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Campus Piranhas
Foi realizada, no dia 05/08/22, às 7:15 h, a visita técnica à feira livre, do município de Piranhas,
Alagoas, com base na Legislação Brasileira: RIISPOA 2017, Instrução Normativa do MAPA
RELACIONADAS A PESCADO, ANVISA (LISTA DE VERIFICAÇÃO: RESOLUÇÃO DE
DIRETORIA COLEGIADA – RDC N° 275, DE 21 DE OUTUBRO DE 2002) e (PORTARIA
SVS/MS No 326, DE 30 DE JULHO DE 1997).
DESENVOLVIMENTO
Notou-se que, no mercado de comercialização de peixes e animais de origem fluvial, da feira livre,
havia alguns fatores que implicam no resultado final da qualidade microbiológica do peixe, por haver
alto risco de contaminação sendo observados os problemas a seguir:
-Descamador de madeira:
Algo totalmente errado para utilização quando se fala dos alimentos, a madeira por ser húmida gera o
ambiente perfeito para a proliferação.
-Falta de EPI:
Na visita técnica, foi observado a falta de EPI ( Equipamento de proteção individual) como: Luvas
de proteção, botas, vestimentas de proteção térmica, protetor auricular, respiradores, avental e
mangotes.
-Evisceração:
Evisceração com equipamentos irregulares como facas com uso repentino em vários peixes e facas
com ferrugem, sem haver refrigeração após, igualmente citado acima.
Para obtenção de um produto de boa qualidade e para que se faça o uso das Boas Práticas de
Fabricação, são necessárias que erros tão visíveis sejam corrigidos, então algumas sugestões para
correção de erros são:
- Uso de geladeira, ou até mesmo isopores, para controlar a temperatura em que o produto (peixe) vai
descongelar, para evitar que ele se descongele em temperatura ambiente e tenha perdas sensoriais.
- Evitar o uso de estopas, panos sujos, ou qualquer outro tipo de tecido para limpar/secar o peixe,
pois irá contaminar de vários modos o produto.
- Utilizar-se de EPI's como, por exemplo: luva e camisas de manga longa, para não haver a
contaminação do produto e para própria segurança do trabalhador.
- Cuidar para que haja uma exposição do produto mais segura, aonde os clientes possam ver, mas
não possam tocar o produto, podendo gerar assim uma contaminação do mesmo.
- Promover limpezas nas instalações do local (ventilação, iluminação, teto e etc.), a fim de evitar que
animais façam seu lar naquele local de trabalho.
- Fazer a limpeza do peixe em água corrente e não na mesma água parada usada repetidas vezes, ou
usar a água que está no balde para limpar o peixe fora do balde, a fim de economizar água.
CONCLUSÃO
A visita à feira livre do município foi bastante proveitosa. Conseguimos avaliar, como técnicos em
formação, a qualidade dos processos pelo qual o peixe passa até chegar a nossas mesas. Infelizmente,
já esperávamos encontrar tudo o que já foi citado, anteriormente, na comercialização desse produto.
Porém, só o fato de irmos à feira e direcionar um olhar diferente a um produto que muitas pessoas
consomem contribuiu bastante para a nossa experiência acadêmica. Fazendo isso, conseguimos
perceber a importância de seguir as normas de boas práticas ensinadas nas matérias do nosso curso, e
que a garantia de qualidade de um produto deve partir principalmente do produtor. Portanto, cabe a
nós, futuros técnicos em agroindústria, sugerir melhoras e promover discussões sobre essa pauta.
ANEXOS
PARTICIPANTES DO GRUPO;