O documento conta a história de Freed Merki, um anão cuja vila foi atacada quando era criança. Seu pai morreu protegendo a todos e Freed foi vendido como escravo. Após 12 anos de sofrimento, Freed liderou uma revolta que libertou alguns escravos, mas a maioria morreu. Ele então passou a viajar sozinho.
O documento conta a história de Freed Merki, um anão cuja vila foi atacada quando era criança. Seu pai morreu protegendo a todos e Freed foi vendido como escravo. Após 12 anos de sofrimento, Freed liderou uma revolta que libertou alguns escravos, mas a maioria morreu. Ele então passou a viajar sozinho.
O documento conta a história de Freed Merki, um anão cuja vila foi atacada quando era criança. Seu pai morreu protegendo a todos e Freed foi vendido como escravo. Após 12 anos de sofrimento, Freed liderou uma revolta que libertou alguns escravos, mas a maioria morreu. Ele então passou a viajar sozinho.
Freed Merki nasceu em uma simples vila de anões ao norte
de Tamriel, nas montanhas gélidas, a vila era tão pequena que nem era considerada no mapa, mas os que viviam lá estavam sempre em paz e harmonia. Tudo sempre correu bem, o pai de Freed era o responsável pela segurança da cidade e sua mãe era a única maga que havia, sendo a responsável por diversas coisas diferentes. O pai de Freed era um homem muito gentil e sábio, sempre lhe ensinou diversas coisas, e por mais banais que parecessem ser, poderiam se mostrar valorosas e cruciais. Um dia durante uma caminhada, ele e seu pai avistaram alguns lobos, de um lado havia um grande e robusto lobo, e do outro havia um lobo velho e caduco que parecia proteger alguns filhotes e fêmeas, o final foi o esperado o lobo velho acabou sendo morto em combate, mas deu a oportunidade dos outros fugirem a tempo. O garoto perguntou ao seu pai porque um lobo tão fraco tentou enfrentar outro tão forte, mas a resposta que veio lhe surpreendeu e mudou seu ponto de vista: - Filho, o homem forte luta por si mesmo, mas o homem mais forte luta pelos outros. O garoto sentiu um orgulho tão grande vindo de seu pai e daquele lobo, afinal, não era necessário ser forte nem inteligente, desde que você tivesse a coragem para ser forte pelos outros, você seria digno.
Tudo sempre correu bem na pacata vila, até aquele dia, o
maldito dia, o aniversário de Freed. Naquele dia, todos comemoravam no meio da vila, quando um som estrondoso e repentino se fez, e logo seguido de uma chuva de flechas, só o que era visível no momento era o robusto e largo corpo de Hedrad, pai de Freed, na frente de todos, e suas costas tomadas por diversas flechas enquanto ao fundo um exército vinha. O garoto não sabia o que fazer, estava perdido, estava submerso em seu próprio desespero, não sabia o que sentia, era fúria? Ou talvez tristeza? Sua mente estava em vazio, até que ouviu uma voz grave e acolhedora: - Freed, me prometa que vai proteger a todos, por favor. - Mas pai, eu sou fraco, eu não sou igual a você, eu nunca serei. - Eu nunca quis que você fosse igual a mim, seja você mesmo. Mas lembre-se, o meu sangue corre em você, então me prometa, que não importa o que a vida faça com você, não irá desistir de proteger a todos, por favor me prometa que irá manter sua honra e a segurança de todos. - Eu prometo, pai. E com um sorriso de dentes amarelos e barba malfeita, Hedrad tombou ao chão, Freed envolto de sangue e lágrimas, sentiu seu coração arder e pontadas em todo seu corpo, mas ele havia feito uma promessa. Ele ouviu ao longe, o comandante da tropa gritar: - Entreguem-nos Maorga Merki e cessaremos fogo! Freed reconheceu aquele nome, era o nome de sua mãe, o que eles queriam com ela? Era só isso em que pensava, mas seu corpo precisava agir, então ele se levantou e caminhou até a frente das tropas, onde viu sua mãe amordaçada pelas tropas. Ele havia demorado muito, mas ele ainda podia resgatá-la, ou era o que achava. - Quem é o garoto? - Freed Merki, me entreguem minha mãe e saiam daqui! A tropa irrompeu em gargalhadas e o comandante caminhou até o garoto. - Se você aguentar 3 ataques fracos meus, eu devolvo Maorga e deixo a vila em paz. E em um instante ele sacou sua espada envolta de mana, e atingiu um feroz ataque no peito do garoto, aquilo seria o suficiente para matar um homem adulto, mas Freed não podia morrer, ele tinha que permanecer em pé, e assim fez, com sangue jorrando de seu peito, mas mesmo assim ele permaneceu em pé e encarando o comandante. - Aguentarei quantos ataques precisar. O comandante em fúria envolveu sua espada em uma energia verde e majestosa, e acertou no mesmo ponto de antes. Freed cambaleou mas permaneceu em pé, a dor era tanta que ele preferiria morrer naquele instante, mas ele não podia, a sua promessa era o que mantinha seus pés no chão e seu coração em chamas. - Vamos. Me acerte mais uma vez e mantenha sua promessa. O comandante estagnado, decidiu usar alguma espécie de aura diferente em sua espada, aquilo não era algo fraco, e soltou um brutal ataque no mesmo ponto novamente. - Aguente isso então seu anão de merda! Por um momento Freed permaneceu acordado, mas ele não podia ser forte igual seu pai, ele queria proteger todos, mas não era capaz de resistir, forçava seu corpo ao máximo ao ponto em que algumas veias de seu corpo explodiram, mas no fim não foi capaz. - Eu não irei cair para vo- E assim o garoto sucumbiu ao terceiro ataque do comandante, mas sua força de vontade era tanta que ele não caiu mesmo no final, com uma de suas pernas em pé ainda, ele não havia se permitido cair no chão.
Algum tempo depois Freed acordou em uma espécie de
concentração, haviam muitas outras pessoas desconhecidas, de diferentes raças e idades. Em seu antebraço estava gravado: Nº 1530, e em seu peito havia um corte lateral que estava tão cicatrizado que causava nojo em todos que o viam. O garoto não sabia o que acontecera para estar ali, mas logo foi acolhido pelos outros que ali estavam. Havia se tornado um escravo, vendido por aquelas tropas para a família real de Sententia, estavam trabalhando em um campo de concentração de Sententia, onde faziam diversas coisas que eram enviadas para Sententia. Ele estava submerso na tristeza, havia perdido seu pai, sua mãe, seu vilarejo, sua honra, sua felicidade, e por fim sua liberdade. Cada escravo tinha uma família, origem e sonho, mas todos se acabaram por conta da ganância de pessoas que não se importavam com suas vidas. Ele havia conhecido muitos que perderam tudo por nada. Kristofer, o tiefling que sonhava em se tornar o maior músico para alegrar os outros, mas foi sequestrado em uma viela e vendido forçadamente para aquele lugar. Havia também Julien, um humano que ajudou tantos pobres a se manterem durante uma crise, mas que foi considerado criminoso pela realeza por conta disso e transformado em escravo. E seu melhor amigo, Lawrence, um jovem humano de sua idade, que havia sido capturado de sua família e levado para lá, ele e Freed compartilhavam o mesmo sonho, que era conhecer todos os lugares do mundo e poder libertar todos os escravos. Assim ele passou 12 anos como escravo, compartilhando e aprendendo coisas com os outros escravizados, eles realizavam sessões de treinamento, cultos religiosos, pequenas festas… haviam se tornado uma família. Mas no fundo todos estavam tristes e presos, sem sua liberdade e com punições diárias dos guardas, ninguém aguentava mais tudo aquilo, mas o estopim chegaria, e acabou por chegar da pior forma. No primeiro dia do décimo segundo ano deles todos lá. Freed foi o primeiro a ver aquela cena grotesca e triste. Lawrence havia sido espancado até a morte no pátio, mas por espadas e chicotes, os únicos que tinham aquilo eram os guardas. Seu corpo estava desfigurado, não dava para reconhecer seu rosto, faltava membros neles, e ele estava nu e abusado. Freed paralisou e não conseguia esboçar nenhuma reação, enquanto todos outros o consolavam, ele passava seus dias sem se comunicar e sem conseguir se mexer. POR QUE? POR QUE FIZERAM AQUILO?! JÁ NÃO BASTAVA O SOFRIMENTO DIÁRIO?! AGORA IRIAM TORTURAR TODOS ATÉ A MORTE? NÃO BASTAVA MAIS PARA FREED, ELE NÃO QUERIA SE CONSUMIR PELA VINGANÇA, MAS ALGO ERA NECESSÁRIO! SENÃO TODOS SERIAM MORTOS DA PIOR FORMA, ENTÃO ERA NECESSÁRIO, A REVOLUÇÃO TINHA QUE ACONTECER! Depois de um mês, Freed se recuperou e avisou todos de seus planos, e todos concordaram de imediato, sabiam que alguns morreriam, mas todos estavam dispostos a morrer para que seus irmãos tivessem a liberdade. Naquela noite todos firmaram um pacto de sangue, juntamente com uma tatuagem de fênix, que representava a tão sonhada liberdade, para se lembrarem que não importando o que houvesse, seriam irmãos para o resto da vida, independentemente do caminho que trilhassem. No dia seguinte, com as mãos nuas enfrentaram toda a guarda de Sententia que havia ali, Freed tomou a linha de frente, tomando grande parte do dano para seus irmãos avançarem, não importa o quanto se machucasse, ele nunca iria cair, porque com ele havia a honra de seu pai e de Lawrence. - VAMOS IRMÃOS!! AVANCEM, VAMOS CONQUISTAR A LIBERDADE!! E assim eles derrotaram toda a guarda que havia, mas dos 300 escravos que haviam, restaram apenas 30. Os que restaram fizeram uma última despedida para seus irmãos. - IRMÃOS! SEMPRE ESTAREMOS COM VOCÊS, NÃO IMPORTA O QUE ACONTEÇA IREMOS HONRAR O LEGADO DE VOCÊS E CARREGAREMOS O LEGADO DA NOSSA FAMÍLIA!! Todos envoltos em lágrimas, de tristeza e gratidão, se despediram, cada um decidiu tomar um caminho diferente para dificultar a perseguição de Sententia a eles.
Freed seguiu em frente então e depois de um tempo deicidiu
se juntar a um grupo de aventureiros, que partiram para uma dungeon. Eles enfrentaram muitos bichos e situações de morte, mas sempre se apoiavam, um protegendo o outro não importa o que houvesse. Até que encontraram o salão do boss da dungeon, era um grande cavaleiro de ferro, era muito forte, ao ponto de que não lhe causavam dano. - Acalmem-se! Esse tipo de ferro é mágico, será cansativo e difícil de o machucar, mas não é impossível! E nervoso e desconfiado, o líder da equipe o perguntou: - Onde aprendeu isso Freed? - Durante minha época de escravo. E foi nesse momento que a equipe se surpreendeu, ninguém imaginou que o tank tão honrado deles era um escravo fugitivo, então todos pensaram a mesma coisa, havia apenas uma opção restante. O líder gritou em instantes: - Tome a frente Freed que nós lhe damos cobertura! – Beleza, confio em vocês! E depois de resistir por alguns minutos, Freed se virou para ver a demora de seus companheiros, e apenas viu o rastro da fuga de sua equipe inteira. Ele estava incrédulo, ele confiava tanto neles, mas o traíram. Freed teve que resistir aos ataques do cavaleiro por 1 dia inteiro, até que por coincidência um outro grupo de aventureiros bem forte chegou e derrotou o boss em instantes. Freed apenas reconheceu o brasão na armadura deles, eram aventureiros de Sententia, se vissem o dígito em seu braço o levariam de volta, então ele correu com todas suas forças para o mais longe dali, mais uma vez estava ferido, se perguntava porque tudo acontecia com ele. - Pai, não consigo aguentar mais, eu protejo eles, mas toda vez acabo derrotado. Minha honra não é como a sua, não sou capaz de resistir, não consigo ser tenaz como ti… acho que vou desistir. E enquanto apontava uma pequena espada para sua garganta, preparado para tirar sua vida. Ele avistara uma cena tão nostálgica, algo que o lembrou de sua infância e de seu pai. Ele viu uma horda de hienas cercando uma mamãe coelha enquanto protegia seus filhotes, Freed tomou a frente da coelha e derrotou as hienas, a coelha e seus filhotes olharam com olhos de gratidão para Freed e partiram. Após ver aqueles olhos de gratidão, ele se lembrou o motivo de sua promessa, era porque havia pessoas que precisavam dele, e por mais que não fosse forte, ele tinha honra, enquanto pudesse proteger os outros, nada mais importaria.
Freed colocou sua ambição e honra em seu coração
ardente novamente. E partiu com suas promessas intactas, ele iria proteger a todos que precisassem, iria dar a liberdade a todos no mundo de Tamriel, e buscaria e resgataria sua mãe.