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Oi, tudo bem?


Obrigada por confiar no meu trabalho.

Esse resumo é de algumas anotações que fiz do livro Biomecânica Básica – Susan Hall
Caso você queira maiores informações sobre essa área indico a leitura do livro (o pdf do
livro encontra-se no drive do meu perfil na pasta de biomecânica).

Bons estudos!
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Biomecânica Básica – Susan Hall

Capítulo 1: O que é biomecânica?

Bio: Vida Dinâmica: Estudo dos sistemas nos quais a


aceleração está presente.
Mecânica: estudo das forças
Cinemática: O que visualiza no corpo em
A mecânica se divide em:
movimento. Envolve o estudo do
Estática: estudo de sistema em estado tamanho, sequenciamento e cronologia
constante de movimento, ou seja, em
do movimento.
repouso ou se movendo em estado
Cinética: As forças aplicadas ao
constante.
movimento

Capítulo 2: Conceitos cinemáticos para a análise do movimento

Formas de movimento: Planos anatômicos de referência:

A maioria dos movimentos são uma Plano sagital: divide-se em direita e


combinação de movimentos lineares e esquerda
angulares
Plano coronal: divide-se em anterior e
Movimento linear: o movimento em si; posterior

Movimento retilíneo: ao longo de uma Plano transverso: superior e inferior


reta (ex: motoqueiro andando em uma
Eixos anatômicos de referência:
moto)
Quando há um movimento existe uma
Movimento curvilíneo: quando uma
rotação sobre esse eixo
ginasta salta em pé gerando uma reta
Plano sagital: eixo latero-lateral (ou
sob uma linha curva
frontal)
Movimento angular: rotação em volta de
Plano coronal: eixo antero-posterior (ou
uma linha ou ponto centra (o seu eixo de
sagital)
rotação)

Plano transverso: eixo crânio-caudal (ou


* Quando há um arremesso, o movimento
longitudinal)
é geral, mas o movimento do braço é
angular e a bola é linear.
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Movimentos Plano transverso: rotações

Plano sagital: flexão e extensão; Outros movimentos: circundação

Plano frontal: abdução e adução

RESUMO

Capítulo 3: Conceitos cinéticos para a análise do movimento

Inércia: Resistência a uma ação ou Corpo livre: qualquer objeto, corpo ou


mudança (a inércia de um corpo é segmento corporal que esteja em análise.
diretamente proporcional a sua massa)
- Quando mais de uma força atua sobre
Massa: quantidade de matéria que um sistema ou um corpo livre é uma
compõe um corpo (kg) função da força resultante

Força: Ação de puxar ou empurrar a Forças equilibradas: zero força e o corpo


massa sobre um corpo permanece em seu estado original de
movimento
Força resultante: Força derivada da
composição de duas ou mais forças. Centro de gravidade: ponto ao redor do
qual o peso corporal está igualmente
- A ação de uma força causa aceleração
equilibrado.
sobre a massa do corpo.
Peso: força gravitacional que a terra
Diagrama do corpo livre: desenho que
exerce sobre um corpo.
demonstra um sistema definido isolado
com todos os vetores de força que atuam Pressão: força determinada sobre uma
sobre o sistema área.
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Volume: quantidade de espaço que ele Tensão: oposto de compressão. É uma


ocupa (tridimensional). força de tração que cria tensão no objeto
que foi aplicado
Densidade: massa de corpo com seu
volume. Ex: Músculos produzem forças de tensão
que atua sobre os ossos
Peso específico: peso por unidade de
volume.

Torque: Efeito rotacional de uma força

Ex: a maçaneta fica longe da dobradiça,


sendo necessário a menor quantidade de
força para abri-la, quanto mais perto
estiver da dobradiça, maior será a força
exercida para abri-la.

Impulso: força aplicada sobre um corpo, Cisalhamento: Enquanto há forças no eixo


movimento resultante deste depende longitudinal o cisalhamento atua em
não somente da força, mas também a paralelo ou tangente à superfície.
duração da aplicação da força.
Ex: força no joelho em direção ao platô
Ex: quanto maior o impulso gerado contra tibial é uma força de cisalhamento
o chão, maior a velocidade de
decolagem e maior será o salto
resultante.

Cargas mecânicas sobre o corpo

Compressão: força de esmagamento

Ex: cada vértebra precisa suportar o peso Estresse mecânico

da porção ao corpo acima dela Distribuição de força dentro de um corpo,


calculada como força dividida pela área
sobre a qual atua.

O estresse pode ser: compressivo, tensor e


de cisalhamento são termos que indicam
a direção do estresse.
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Ex: vértebras lombares suportam maior Ponto limite (limite elástico): ponto na
peso, logo, são mais suscetíveis as hérnias curva de deformação a partir do qual a
discais. deformação é permanente

Torção, arqueamento e cargas Falha: perda de continuidade mecânica


combinadas
*Deformação temporária na elástica e
Torção: ocorre quando uma estrutura gira permanente na plástica
ao redor do seu eixo longitudinal
Macrotrauma: lesões agudas. Força
Arqueamento: carregamento assimétrico produzida por uma queda/ impacto
que produz tensão em um lado de um
Microtrauma: quando a lesões repetitivas/
eixo longitudinal do corpo e compressão
crônicas
no outro lado
Vetor: grandeza física que tem
Axial: direcionado ao longo do eixo
magnitude, sentido e direção
longitudinal

Carregamento combinado: ação Força, peso, pressão, peso específico


e torque = grandezas vetoriais
simultânea de mais de uma das formas
cinéticas
puras de carregamento
Deslocamento, velocidade e
Sobrecarga de carregamento: aceleração = grandezas vetoriais
cinemáticas
Deformidade
Massa, volume, comprimento e
velocidade = grandezas escalares
Com cargas que ocorre pequena
deformação a resposta é elástica (quando
a força é removida, a estrutura retorna ao
seu tamanho e formato original).

Se a força aplicada que causa a


deformação excede o ponto limite ou
limite elástico a resposta é plástica, ou seja,
uma deformação parcial será permanente
= apresenta falha mecânica
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Capítulo 4: Biomecânica do crescimento e desenvolvimento ósseo

Alavanca: objeto relativamente rígido O osso é mais forte na resistência à


que pode girar ao redor de um eixo pela compressão e mais fraco para resistir ao
aplicação de força cisalhamento.

Composição óssea: carbonato de cálcio, Tipos de ossos


fosfato de cálcio, colágeno e água
Ossos curtos: permitem movimentos
- carbonato de cálcio e fosfato de cálcio: limitados de deslizamento e funcionam
60-70% da composição como absorventes de impacto

- colágeno: gera flexibilidade e contribui Ex: ossos do carpo e tarso


para resistência à tração
Ossos planos: protegem os órgãos e os
- água: força óssea, além disso, a água tecidos moles subjacentes e também
transporta íons minerais para dentro e fornecem grandes áreas para fixação de
para fora do osso. músculos e ligamentos.

Ex: escápula, esterno, costelas, patela e


alguns ossos do crânio

Ossos irregulares: formatos diferentes afim


de desempenhar funções especiais no
corpo humano

Ex: vértebras: formam um túnel ósseo


protetor para a medula espinal

Ossos longos: contém côndilos,


tubérculos ou tuberosidades, cartilagem
articular para proteger as extremidades,
também contém uma área oca central
conhecida como canal ou cavidade
medular.

Ex: Tíbia e fêmur: são grandes e maciços


para sustentar o corpo;

Úmero, rádio e ulna: são leves para gerar


o movimento
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Crescimento longitudinal: ocorre nas Lei de Wolf: indica que a força óssea
epífises (são discos cartilaginosos onde aumenta ou diminui conforme forças
produz novas células ósseas) funcionais sobre o osso aumentam ou
diminuem
Crescimento em diâmetro: a camada
interna do periósteo produz camadas *Forças de impacto aumentam a
concêntricas de tecido ósseo novo por resistência óssea/ massa óssea
cima das existentes ao mesmo tempo o
*Diminuição de estresse mecânico: perda
osso absorve a camada antiga (os
óssea
osteoblastos e osteoclastos formam e
reabsorvem tecido ósseo)

*Caminhada de 30-60 minutos são o


suficiente para provocar a ativação
óssea e a formação de um novo osso
(sobrecarga)
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Capítulo 5: Biomecânica das articulações

Articulações imóveis cobertas por uma cartilagem articular,


uma cápsula articular envolve a
c Sinartroses: articulações que articulação e uma membrana sinovial é
absorvem o impacto, mas permitem aderida ao interior da cápsula articular
pouco ou nenhum movimento dos ossos que secreta o líquido sinovial.

• Sutura: são conectadas por fibras • Deslizante: superfícies dos ossos são
contínuas do periósteo (que chatas e o único movimento é o
posteriormente se tornam ossos) ex: deslizamento não axial. Ex:
suturas do crânio intermetatarsais, intercarpais e
• Sindesmose: Tecido fibroso denso intertarsais.
mantém os ossos juntos permitindo • Dobradiça (gínglimo): uma
o movimento extremamente superfície é côncava e a outra
limitado. Ex: articulações: convexa; os ligamentos são fortes e
coracoacromial, radioulnar e tornam como dobradiças. Ex:
tibiofibular umeroulnar e interfalângica.
• Condiloide: um lado tem formato
Articulações discretamente móveis
convexo oval e outra tem formato
c Anfitriose: atenuam as forças côncavo. Ex: segunda a quinta

aplicadas e permitem mais movimento articulação metacarpofalangiana

nos ossos adjacentes do que as sinartroses e articulação radiocarpal


• Esferoidea (globosa): as superfícies
• Sincondrose: os ossos são unidos por
são convexas e côncavas. É
uma camada de cartilagem
permitida três planos de
hialina. Ex: articulação
movimento. Ex: quadril e ombro
esternocostais e as lâminas epifisiais
(antes da ossificação) As articulações sinoviais são classificadas

• Sínfise: disco de cartilagem separa de acordo com o numero de eixos de

os ossos. Ex: articulações vertebrais rotação existente: uniaxial, biaxial ou

e a sínfise púbica. triaxial. Também são conhecidas como


graus de liberdade.
Articulações móveis
Monoaxial: 1 grau de liberdade
c Diartrose ou sinovial: nessas
Biaxial: 2 graus de liberdade
articulações as superfícies dos ossos são
Triaxial: 3 graus de liberdade
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Estruturas sinoviais associadas as do osso afim de diminuir o atrito durante o


articulações diartrósicas são as bolas e as movimento.
bainhas tendíneas.
Bainhas tendíneas: revestem os tendões
Bolsas: são preenchidas por líquido (os tendões das articulações do punho e
sinovial que amortecem as estruturas que dos dedos são protegidos por bainhas
elas separam. A maioria separa o tendão tendíneas)

Cartilagem Camada protetora de tecido conectivo denso e branco que cobre


as superfícies articulares do osso nas articulações diartrósicas
Cápsula articular Membrana dupla que envolve cada articulação sinovial
Líquido sinovial Líquido claro, discretamente amarelado, que lubrifica o interior da
cápsula articular nas articulações sinoviais

Cartilagem articular movimento dos ossos nas articulações


com atrito e desgaste mínimo.
Fornece a lubrificação protetora
*Contém células – condrócitos imersas em
Objetivo: resiste a compressão e distribui a
matriz de fibras de colágeno,
carga aplicada sobre a articulação
proteoglicanos e proteínas não
reduzindo o estresse em qualquer ponto
colagenosas
de contato entre os ossos. Permite o
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Os condrócitos mantém e restauram a OTG. O OTG responde por conexões


cartilagem do desgaste, embora esta neurais inibindo o desenvolvimento de
capacidade diminua com o tensão do musculo ativado (promovendo
envelhecimento, doenças e lesões. o relaxamento muscular).

O líquido sinovial contém as moléculas Os fusos musculares são receptores


lubrificantes proteoglicanos-4 e ácido sensoriais e estão entremeados ao longo
hialurônico importante para a função das fibras musculares e respondem tanto
articular normal (uma vez danificada, a pelo grau de alongamento (resposta
cartilagem tem pouca ou nenhuma estática), quanto a taxa de alongamento
capacidade de curar ou regenerar) muscular (resposta dinâmica)

Fibrocartilagem articular *Provoca contração reflexa em um


músculo alongado e inibe o
• Absorção de impacto;
desenvolvimento de tensão nos
• Retenção de lubrificação das
antagonistas.
articulações;
• Distribuição das cargas pelas Reflexo de estiramento: Reflexo
superfícies articulares; monossimpático iniciado pelo
• Melhora do encaixe; estiramento de fusos musculares e que
• Limitação do deslocamento ou resulta na produção imediata de
deslizamento de um osso em contração muscular.
relação a outro
*A ativação do fuso muscular produz
Resposta neuromuscular ao alongamento tensão no musculo estirado e o OTG
promove relaxamento.
Receptores sensoriais conhecidos como
OTG estão localizados nas junções O objetivo do alongamento é minimizar o
musculotendíneas e nos tendões. Tanto efeito do fuso e maximizar o efeito do
alongamento quanto contração OTG.
muscular (ambas as tensões) estimulam o

CARACTERÍSTICA OTG FUSO MUSCULAR


Localização Dentro dos tendões, próximo à Entremeados nas fibras
junção musculotendinosa em musculares paralelamente a elas
série com fibras musculares
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Estímulo Aumenta a tensão muscular Aumenta o comprimento


muscular
Resposta - Inibem o desenvolvimento de - Iniciam a contração rápida do
tensão do músculo estirado músculo estirado
- Iniciam o desenvolvimento de - Inibem o desenvolvimento de
tensão nos músculos tensão dos músculos antagonistas
antagonistas
Efeito Promovem relaxamento no Inibem estiramento no músculo
músculo contraído que está sendo estirado

Tipos de alongamento Balístico: rápidos e bruscos;

Ativo: produzido pela contração ativa dos Estático: lento, controlado e contínuo
antagonistas; com duração de 30 segundos;

Passivo: produzido por uma força de Dinâmico: que envolve movimentos


alongamento diferente da contração dos controlados
agonistas;

Capítulo 6: Biomecânica do músculo esquelético

Propriedades musculares: músculo derivada das membranas


celulares;
- Extensibilidade;
• Componente elástico em série:
- Elasticidade;
propriedade elástica passiva do

- Irritabilidade; músculo originada dos tendões


(tendões são como molas que
- Capacidade de produzir tensão.
armazena a energia elástica
Extensibilidade e elasticidade: quando o músculo tensionado é
Capacidade de ser alongado ou de alongado);
aumentar de tamanho. E elasticidade é • Componente contrátil: propriedade
sua capacidade de retomar ao tamanho muscular que permite a produção
padrão. de tensão pelas fibras musculares

• Componente elástico em paralelo: estimuladas;

propriedade elástica passiva de um


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• Viscoelástico: que tem a conectivo fino chamado


capacidade de se alongar ou endomísio;
retrair ao longo do tempo (permite • As fibras são agrupadas em
que o músculo aumente seu fascículos por bainhas de tecido
tamanho de forma progressiva). conectivo que são chamadas de
perimísio;
Irritabilidade e capacidade de produzir
• Os grupos de fascículo que formam
tensão: Os estímulos podem ser
um músculo são envoltos pelo
eletroquímicos ou mecânicos e o músculo
epimísio.
responderá como contração.

Contração: capacidade de diminuir o


comprimento Unidade motora

Um único neurônio motor e todas as fibras


que nele inerva (o neurônio motor se
Fibra muscular
ramifica para cada fibra muscular)
• Uma célula muscular isolada é uma
A maioria das unidades motoras são
fibra muscular;
contráteis, existem as do tipo tônico que
• A membrana que envolve a fibra
são encontradas no aparelho oculomotor
muscular chama-se sarcolema;
e precisa de mais estímulos antes do
• Citoplasma especializado é
desenvolvimento inicial de tensão.
chamado de sarcoplasma (cada
um contém o número de núcleos,
mitocôndrias e miofibrilas);
Tipos de fibras
• As miofibrilas tem dois tipos de
• Contração rápida: diâmetro maior
filamentos que determina se é um
músculo estriado ou esquelético; – tipo II a e II b;
• Contração lenta: resistência a
• O sarcômero é a unidade estrutural
fadiga - tipo I
das fibras musculares e nele
contém filamentos de actina e Organização das fibras
miosina;
• Paralelas: estão organizadas no
• O retículo sarcoplasmático está
eixo longitudinal e facilita o
associado externamente em cada
encurtamento muscular;
fibra;
• Cada membrana da fibra ou do
sarcolema contém um tecido
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• Peniforme: as fibras curtas se fixam Recrutamento das unidades motoras


um ou mais tendões e promove a
As fibras de contração lenta são mais
produção de força muscular;
rápidas de ativar pois tem limiares mais
Função do músculo baixos

• Tracionar o osso e gerar um torque *Sempre produzem tensão por primeiro.


Conforme a tensão for maior, as
*Torque: é produzido por um músculo no
contrações rápidas do tipo II são
centro da rotação da articulação e é o
ativadas.
produto da força muscular e do braço de
momento do músculo

Mudança no comprimento muscular

Concêntrica Quando a tensão muscular produz um torque maior do que a resistência,


o músculo encurta (a origem se aproxima da inserção)
Excêntrica Quando o torque de resistência se sobressai e o torque muscular fica
ativado, há uma tensão de alongamento (a origem se afasta da
inserção)
Isométrica Quando a tensão muscular é igual ao torque produzido (haverá a
contração, mas não muda o comprimento muscular)

1. Agonistas: refere-se quando o 5. Neutralizador: refere-se quando o


músculo principal realiza um músculo realiza uma contração
movimento específico para eliminar ação articular
2. Antagonistas: refere-se quando o indesejável de outro músculo
músculo realiza a ação contrária
Medida
durante a contração do agonista
Força muscular: a medida mais direta é o
3. Sinergistas: refere-se ao músculo
torque máximo gerado por um grupo
que realiza conjuntamente a
muscular inteiro sobre uma articulação e
mesma ação
não de forma isolada;
4. Estabilizador: refere-se ao músculo
ou ao grupo de músculos que dá Potência: produto entre força e
sustentação em uma parte, velocidade (atividades que requerem
permitindo que o agonista trabalhe força e velocidade, ex: arremesso, corrida
de forma mais eficiente de velocidade, salto...)
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Resistência: capacidade de o músculo velocidade de encurtamento, bem como


exercer tensão ao longo do tempo. relaxamento prolongado das unidades
Quanto maior a extensão maior é a motoras entre os recrutamentos. A fibra
resistência (treinamento = muita muscular fadiga uma vez que ela seja
repetição com baixa carga, pois incapaz produz tensão quando
aumenta o diâmetro da fibra muscular) estimulada por seu axônio motor: a fadiga
também ocorre no próprio neurônio
Fadiga: oposto da resistência.
motor tornando-o incapaz de produzir
Características envolvem a diminuição
potencial de ação.
da produção da força muscular e da

Capítulo 7: Biomecânica do membro superior

OMBRO clavícula e são unidos pelo ligamento


coracoclavicular
Articulações
Glenoumeral: articulação com mais
No ombro temos as articulações movimentos. A cavidade glenoide é
glenoumeral, acromioclavicular, cercada pelo lábio glenoidal (adiciona
esternoclavicular, coracoclavicular e estabilidade a articulação glenoumeral),
escapulotorácica. Considerada a o tendão da cabeça longa do bíceps e
articulação mais complexa do corpo. os ligamentos glenoumerais. Os tendões

Esternoclavicular: extremidade proximal de quatro músculos se juntam a cápsula

da clavícula se articula com a incisura articular, formando a manguito rotador

clavicular do manúbrio e com a (subescapular: rotação medial;

cartilagem da primeira costela; infraespinal, redondo menor e


supraespinhal: rotação lateral)
Acromioclavicular: o acrômio da
escápula tem a extremidade distal da *Bolsas/ bursas: contém líquido sinovial e

clavícula. Ocorre rotação durante a tem como objetivo absorver o impacto.

elevação do braço, trava a articulação Músculos


quando o ombro está abduzido a 90º.
Músculo da escápula: Levantador da
Estabilizam a região do ombro
escápula, serrátil anterior, romboide,
Coracoclavicular: sindesmose formada peitoral menor, subclávio e trapézio.
pela união do processo coracoide da
- Levantador da escápula, trapézio e
escápula e da superfície inferior da
romboide estabilizam o ombro quando há
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peso adicional. Também movem e - Rotação interna do ombro: 90º


posicionam a escápula para facilitar o
- Rotação externa do ombro: 80º
movimento da articulação glenoumeral.
- Abdução do ombro: divide-se em três
Flexão da articulação glenoumeral:
estágios: 60º - 120º - 180º
Deltoide anterior e parte clavicular do
- Adução do ombro: 30 – 45º
peitoral maior. O coracobraquial ajuda
na flexão, como a cabeça curta do COTOVELO
bíceps braquial.
Articulações
Extensão da articulação glenoumeral:
Força gravitacional é o motor primário. Composto pelas articulações umeroulnar,
Quando tem resistência quem faz a umerorradial e radioulnar proximal
extensão é o latíssimo do dorso e redondo
Umeroulnar: a troclea se articula com a
maior. Parte posterior do deltoide ajuda
fossa troclear da ulna
na extensão, especialmente quando o
úmero está rodado lateralmente. Umerorradial: o capítulo se articula com a
extremidade proximal do rádio
Abdução da articulação glenoumeral:
Quem realiza o movimento são o deltoide Radiounar: cabeça do rádio se articula

e supraespinal. O deltoide, infraespinal, ao recesso radial da ulna.

subescapular e redondo menor Movimentos


neutralizam o deslocamento.
Flexão: braquial (está fixo no processo
Adução da articulação glenoumeral: coracoide da ulna e é mais eficiente
Força gravitacional = sem resistência. durante o movimento), bíceps braquial

Latíssimo do dorso, redondo maior e parte (quando está supinado) e braquiorradial

do peitoral maior = com resistência (posição neutra).

Rotação medial e lateral da articulação Extensão: Tríceps

glenoumeral Pronação: pronador quadrado e

Medial: subescapular e redondo maior pronador redondo

Lateral: infraespinal e redondo menor Supinação: supinador

Goniometria Goniometria

- Extensão do ombro: 45º - 50º Flexão do cotovelo: 145º

- Flexão do ombro: 180º Extensão do cotovelo: 0º


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Pronação do cotovelo: 90º

Supinação do cotovelo: 90º MÃO

PUNHO
Articulações

Articulações Carpometacarpal: entre o trapézio e o


primeiro metacarpo, é uma articulação
Radiocarpal: o rádio se articula com os
em sela clássica. Todas as articulações
ossos escafoide, semilunar e piramidal
carpometacarpais estão envoltas por
Intercarpais: são articulações de cápsulas articulares, que são reforçadas
deslizamento que contribuem pouco pelos ligamentos CM dorsal, palmar e
para o movimento
interósseo.

do punho. As abaixo são consideradas como

Movimentos articulações de deslizamento.

Flexão: flexor radial do carpo, flexor ulnar Intermetacarpais: as articulações

do carpo e o palmar longo (contribui para intermetacarpais compartilham essas

a flexão); cápsulas articulares.

Extensão: extensor radial longo do carpo, Metacarpofalângicas: são articulações

extensor radial curto do carpo e extensor elipsóideas entre as cabeças redondas

ulnar do carpo. distais dos metacarpos e as extremidades


proximais côncavas das falanges. Essas
Desvio radial: flexor radial do carpo,
articulações formam os “nós” dos dedos
extensor longo do carpo e extensor radial
das mãos.
curto do carpo
Interfalângicas: As articulações
Desvio ulnar: flexor ulnar do carpo e
interfalângicas proximal e distal dos dedos
extensor ulnar do carpo
e a articulação interfalângica do polegar
Goniometria são todas articulações em gínglimo. Uma

Flexão do punho: 90º cápsula articular acompanhada pelos


ligamentos palmar e colateral envolve
Extensão do punho: 70º
cada articulação IF. Essas articulações
Desvio radial: 20º são mais estáveis na posição de

Desvio ulnar: 45º travamento em extensão total.


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Capítulo 8: Biomecânica do membro inferior

QUADRIL Movimentos

Função: locomoção e sustentar o peso Flexão: ilíaco, psoas maior, pectíneo, reto
femoral, sartório e tensor da fáscia lata
*A pressão hidrostática é maior dentro do
lábio que reveste a cabeça do fêmur, o Extensão: glúteo máximo e os isquiotibiais
que contribui para a lubrificação da
*Glúteo máximo é o mais ativo quando
articulação.
flexiona o joelho como subir escadas
A articulação do quadril é mais estável ou
**Isquiotibiais são extensores do quadril e
menos propensa a luxação quando
flexores do joelho
compara com o ombro.
Abdução: glúteo médio é o principal e
glúteo mínimo auxilia. Eles estabilizam a
pelve na caminhada

Adução: grácil, adutor longo, adutor


curto e adutor magno

Rotação lateral: piriforme, gêmeo


superior, gêmeo inferior, obturador
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interno, obturador externo e quadrado também responsáveis pela absorção do


femoral. impacto.

Rotação medial: glúteo mínimo, tensor da Ligamentos


fáscia lata, semitendíneo,
Colaterais (medial e lateral): evitam os
semimebránaceo e glúteo médio
movimentos laterais do joelho
Goniometria
Cruzados: têm esse nome por se cruzarem
Flexão: 125º na articulação. São responsáveis para
não deixar o joelho fazer a translação
Extensão: 10º
para frente ou para trás. Limitam o
Abdução: 45º deslizamento anterior e posterior do fêmur

Adução: 15º sobre o platô tibial durante a flexão e a


extensão do joelho e limitam a
JOELHO
hiperextensão do joelho.
Permite a sustentação de grandes cargas
Cruzado anterior: inserção anterior da
e a mobilidade necessária para as
tíbia
atividades locomotoras. O joelho é uma
grande articulação sinovial, que inclui três Cruzado posterior: inserção posterior da

articulações na cápsula articular. tíbia

Articulação tibiofemoral: Os côndilos Ligamento transverso: faz o ligamento

mediais e laterais da tíbia e do fêmur se entre os meniscos.

articulam. Os côndilos da tíbia,


Articulação patelofemoral: consiste na
conhecidos como platô tibial são articulação entre a patela com formato
separados por uma eminência triangular, incrustada no tendão patelar
intercondilar.
com o sulco troclear entre os côndilos
A tíbia gira no fêmur durante os últimos femorais. A patela protege a face anterior

graus de extensão para fazer o bloqueio do joelho e o tendão do quadríceps.

articular.
Movimento

Meniscos: são fixados no platô tibial pelo O poplíteo é o músculo responsável por
ligamento coronário e pela cápsula fazer o joelho “destravar”, o joelho só é
articular e estão ligados um a outro pelo
flexionado quando é “destravado”.
ligamento transverso. São inervados e
fornecem informações proprioceptivas a
respeito da posição do joelho. São
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Flexão: os primários são: isquiotibiais e os cápsula articular lateralmente. Os quatro


secundários são: grácil, sartório, poplíteo feixes do ligamento deltoide contribuem
e gastrocnêmios. para a estabilidade articular na porção
medial.
Extensão: quadríceps
Movimentos
Rotação lateral da tíbia: bíceps femoral
Dorsiflexão: executada pelos músculos
Rotação medial da tíbia:
tibial anterior, extensor longo dos dedos,
semimembranáceo, semitendíneo e
fibular terceiro
poplíteo.
Plantiflexão: gastrocnêmios, sóleo, tibial
Goniometria
posterior, fibular longo, fibular curto,
Flexão: 140º plantar, flexor longo do hálux e flexor

Extensão: 0º longo dos dedos

Goniometria

TORNOZELO Dorsiflexão: 20º

É composto pelas articulações tibiofibular, Plantiflexão: 45º

tibiotalar e talofibular.

A articulação tibiofibular é uma



sindesmose em que o tecido fibroso
É uma estrutura multióssea; contém 26
denso une os ossos. A articulação é
ossos com numerosas articulações, entre
sustentada pelos ligamentos tibiofibulares
as quais as subtalares e intertársicas, além
anterior e posterior, bem como pelo
das tarsometatarsais, intermetatarsais,
ligamento tibiofibular interósseo. A maior
metatarsofalângicas e interfalângicas.
parte do movimento no tornozelo ocorre
Juntos, os ossos e as articulações do pé
na articulação em gínglimo tibiotalar, na
formam a base de sustentação do corpo
qual a superfície superior convexa do
ereto e ajudam-no a se adaptar a
tálus se articula com a superfície distal
terrenos desnivelados e a absorver
côncava da tíbia. As três articulações são
impacto.
envoltas por uma cápsula articular
espessa na porção medial e Articulação subtalar: Como o nome
extremamente fina na porção posterior. sugere, a articulação subtalar se
Três ligamentos – talofibular anterior e encontra abaixo do tálus, onde as faces
posterior e calcaneofibular – reforçam a anterior e posterior do tálus se articulam
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com o sustentáculo do tálus na parte arcos plantares. O ligamento plantar é o


superior do calcâneo. principal meio de sustentação do arco
longitudinal medial, indo do sustentáculo
Articulações tarsometatarsais e
do tálus, no calcâneo, até a face inferior
intermetatarsais: são anaxiais, os formatos
do navicular. O ligamento plantar longo
dos seus ossos e os ligamentos permitem
fornece o principal suporte para o arco
apenas movimentos de deslizamento.
longitudinal lateral, com a ajuda do
Essas articulações permitem que o pé
ligamento plantar curto. Feixes
funcione como uma unidade semirrígida
interconectados grossos e fibrosos de
ou que se adapte flexivelmente a
tecido conectivo, conhecidos como
superfícies irregulares durante a
fáscia plantar, se estendem pela
sustentação de carga.
superfície plantar, ajudando na
Articulações metatarsofalângicas e sustentação do arco longitudinal.
interfalângicas: são semelhantes às suas
Quando há tensão, os músculos do pé,
correspondentes na mão, sendo as particularmente o tibial posterior, também
primeiras articulações elipsóideas e as fornecem apoio aos arcos e às
últimas, articulações em gínglimo.
articulações conforme eles os cruzam.
Numerosos ligamentos reforçam essas
Movimentos
articulações. Os dedos do pé suavizam a
transferência do peso para o pé oposto Flexão dos dedos do pé: realizado pelos
durante a marcha e ajudam a manter a flexor longo dos dedos, flexor curto dos
estabilidade durante a sustentação de dedos, lumbricais e interósseos. O flexor
peso ao serem pressionados contra o longo e curto do hálux produz a flexão do
chão, quando necessário. hálux

Arcos plantares: Os ossos do tarso e os Extensão dos dedos do pé: extensor longo
metatarsos do pé formam três arcos. Os do hálux, extensor longo dos dedos e
arcos longitudinais medial e lateral vão do extensor curto dos dedos
calcâneo até os metatarsos e os ossos do
Inversão: tibial posterior e tibial anterior
tarso. O arco transverso é formado pela
Eversão: fibular longo e fibular curto
base dos ossos metatarsos. Vários
ligamentos e a fáscia plantar sustentam os

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