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10/07/2022

 A palavra tomografia significa imagem em tomos,


ou em planos, sendo essa a definição para as
imagens de qualquer aparelho diagnóstico que
propicie a geração de imagem de um plano de
corte.
Corte axial
 Essas imagens podem pertencer a planos de corte
diversos – axial, frontal, lateral ou inclinado – e não
Profa. Dra. Cecília Dominical Poy apresentam superposição das estruturas
representadas.

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 A tomografia computadorizada (TC) é um método


 O contraste que permite gerar as imagens é resultante da
diagnóstico por imagem cada dia mais utilizado na prática
diferença na absorção do feixe de raios X em razão das
clínica.
características dos tecidos.
 É uma técnica que permite observar as estruturas internas do
 Quanto maior a absorção do feixe pelo tecido, mais claro
corpo humano por meio de imagens de cortes anatômicos.
este aparecerá na imagem, uma vez que haverá grande
absorção, e pouca radiação ultrapassará o objeto;
 A aquisição de uma série sucessiva de imagens de corte
desse órgão permite observar todo o seu volume e encontrar
 Quanto menor a absorção do feixe pelo tecido, mais escuro
a alteração, se ela existir e puder ser diagnosticada por
este se apresentará na imagem.
imagens de TC.
Mourão, Arnaldo Prata. Tomografia computadorizada (p. 15). Difusão Editora. Edição do Kindle.

Mourão, Arnaldo Prata. Tomografia computadorizada (p. 15). Difusão Editora. Edição do Kindle.

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 Em 1971, Godfrey Hounsfield inventa o aparelho de TC por


 Muitas evoluções ate os dias de hoje que contribuiu para:
raios X e apresenta a TC como método diagnóstico no ano
seguinte, no encontro da Radiological Society of North  Redução do tamanho dos aparelhos e do tempo de aquisição
das imagens,
America (RSNA).
 Melhoria da qualidade da imagem, o surgimento de novas
aplicações e maior flexibilidade no trato dos dados.
 A primeira utilização diagnóstica ocorreu no ano de 1971
para visualizar um tumor cerebral em uma mulher de 41
anos.

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 Baseia-se no processamento e reconstrução


por computador de dados obtidos após
 É uma técnica radiológica utilizada na obtenção de
imagens tomográficas finas de tecidos e conteúdo exposição aos raios X.
corporal;
 As imagens representam uma secções ou
 Reconstruções matemáticas por computador.
fatias do corpo.

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 A imagem é construída em computador, de modo digital, e


sua impressão em suporte físico é feita posteriormente a sua
aquisição e possíveis ajustes, tais como contraste, brilho,
intensidade, reconstruções etc.

 Mourão, Arnaldo Prata. Tomografia computadorizada (p. 17). Difusão Editora. Edição do Kindle. a) Radiologia frontal;

b) Corte axial – TC: possível visualizar estruturas ósseas e diferenciar os tecidos


moles contidos no corte (tecido cerebral, globos oculares, cartilagem auricular
etc., além do ar contido nos seios da face e cavidade nasal).

c) Vista frontal – TC: (c) apresenta uma vista frontal do crânio obtida por meio
de uma reconstrução volumétrica, com a subtração de tecidos moles.

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 A imagem de Tc é obtida em 3 fases:  Unidade de varredura;

 Console de controle do
 1. Emissao de raios X (no ingles, scanning) operador;
 2. Reconstruçao
 Monitores;
 3. Processamento
 Armazenamento das
imagens

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 Tomografia

 Fonte de raios X

 Braço rígido que gira


ao redor de um
determinado ponto
(paciente)

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 O tubo de raio x e os
detectores de dados se
movem em relação ao
paciente durante a
obtenção de imagens.

 O tubo gira 360 em torno


do corpo;

 O detector acompanha o
giro do tubo.

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 São utilizados aneis de deslizamento para substituir


os cabos de raios X de alta tensão, isso permite a
rotação contínua do tubo.

 Transfere corrente para o tubo através do contato


com o anel, em vez dos cabos;

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 Tomografia linear (planigrafia) - engloba os


processos tomográficos que não utilizam
computador para gerar imagens de corte
anatômico.

 Tomografia convencional: baseia-se no movimento


sincronizado da ampola de raios X e do filme.

 Mourão, Arnaldo Prata. Tomografia computadorizada (pp. 22-23). Difusão Editora. Edição do Kindle.

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 é uma técnica realizada por um aparelho de raios X


cujo tubo emite o feixe de raios X enquanto se
desloca em determinado eixo.

 o filme de registro de imagem move-se em sentido


contrário e de forma sincronizada, em um mesmo
eixo, e entre o filme e a ampola geradora do feixe de
raios X encontra-se estático o objeto em estudo.

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 O movimento circular, possibilitaria a geração da


imagem de uma seção sem deformações nas
extremidades da imagem, como ocorria na
tomografia linear;

 Apresenta um tempo de exame muito maior como


também maior exposição do paciente.

 Mourão, Arnaldo Prata. Tomografia computadorizada (pp. 29-30). Difusão Editora. Edição do Kindle.

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 Hipocicloidal – melhor resultado em relação a


 São utilizados aneis de deslizamento para substituir
imagem;
os cabos de raios X de alta tensão, isso permite a
rotação contínua do tubo.
 Foi substituído pela helicoidal;
 Transfere corrente para o tubo através do contato
 No entanto, muito utilizado no diagnóstico
com o anel, em vez dos cabos;
odontológico.

 Equipamentos ficaram menores mais baratos.

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 O aparelho de TC viabiliza a aquisição da


imagem de um corte anatômico axial com o
auxílio de um computador.
 Mourão, Arnaldo Prata. Tomografia computadorizada (p. 33). Difusão Editora. Edição do Kindle.

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 O método utiliza um tubo gerador de raios X


que emite radiação enquanto se move em
círculo, ou semicírculo, em torno do objeto
do qual se deseja gerar a imagem.

 A radiação que atravessa o objeto é captada


por detectores posicionados em oposição à
fonte de radiação, após o objeto.

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 Os detectores captam a parcela do feixe que  Os aparelhos de TC multicorte têm no arco mais de uma
fileira de detectores e um feixe em leque menos delgado.
atravessou o objeto, gerando um sinal
elétrico que é convertido em sinal digital e  Assim, para cada volta completa do tubo de raios X em torno
enviado para o computador. do paciente, é feita a aquisição de dados de mais de um
corte simultaneamente.
 Mourão, Arnaldo Prata. Tomografia computadorizada (p. 34). Difusão Editora. Edição do Kindle.
 O número de cortes possíveis depende da quantidade de
fileiras de detectores disponíveis no aparelho e de sua
associação.
 Mourão, Arnaldo Prata. Tomografia computadorizada (p. 46). Difusão Editora. Edição do Kindle.

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 Os princípios básicos :

- A tomografia computadorizada incluem o fato de


que a estrutura interna de qualquer sujeito
tridimensional pode ser reconstruída a partir de
muitas projeções ou incidências diferentes desse
 A figura mostra a diferença entre a obtenção de imagens nos sujeito.
primeiros aparelhos, de apenas um detector e os atuais, com
múltiplos detectores, podendo chegar até a 320 fileiras de - Esse fato exige a coleta de numerosos dados
detectores específicos para reconstruir um quadro preciso da
 A técnica com multidetectores acelera a aquisição e pode estrutura original.
contribuir para a redução da dose de radiação ao paciente

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 Colimação
muito rigorosa  O feixe de
para limitar o raios X é
feixe de colimado
radiação à área antes e depois
de interesse. de atravessar
o corpo do
paciente.

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 A espessura  Pouca radiação


do corte varia secundária e
de 0,5 a vários dispersa escapa
milímetros. para os tecidos
adjacentes.

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 Colimação muito rigorosa para limitar o feixe de radiação à área


de interesse.

 O feixe de raios X é colimado antes e depois de atravessar o


corpo do paciente.

 A espessura real do corte tomográfico é controlada pelo


colimador da fonte e varia de 0,5 a vários milímetros.

 Como cada corte é muito fino e rigorosamente colimado, pouca


radiação secundária e dispersa escapa para os tecidos
adjacentes.

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 Os detectores captam a parcela do feixe que atravessou o  A anatomia reconstruída


objeto, gerando um sinal elétrico que é convertido em sinal na forma de uma imagem
digital e enviado para o computador. digital parece ser
composta por um grande
 Após a aquisição de um grande número de medições, o número de blocos
computador fará o tratamento dessas informações para diminutos e alongados;
determinar a parcela do feixe absorvida por todos os voxels
que compõem a fatia irradiada.  Cada um dos blocos
diminutos representa um
volume de tecido Voxel
Mourão, Arnaldo Prata. Tomografia computadorizada (p. 34). Difusão Editora. conforme definido pela (elemento de volume)
Edição do Kindle. abertura no colimador da Altura, volume e profundidade.
fonte;

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 Cada voxel recebe um número proprorcional ao grau de


atenuação de raios X de todo aquele pedaço de tecido ou
voxel;

 Determinado o grau de atenuação de cada vorxel, o corte do


tecido tridimensional é projetado na tela do computador
como um imagem bidimensional (altura e largura) – MATRIZ
DE EXPOSIÇÃO;

 MATRIZ DE EXPOSIÇÃO: composta de elementos de


imagem diminutos chamados de pixel;

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 Depois que o computador da TC (através de milhares de


equações matemáticas separadas) determina um coeficiente
de atenuação relativamente linear para cada voxel na matriz
de exposição, os valores são então convertidos a outra escala
numérica que envolve os números de TC.
 Os matizes de cinzas são relacionados aos números de TC,
resultando em uma imagem tomográfica em escala de cinza.
 A referência para os números de TC é a água, à qual é
Pixel atribuído o valor zero.

Cada voxel de tecido é representado na


tela da televisão como um pixel.

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 Na tomografia computadorizada, a medida do coeficiente de


atenuação dos tecidos, também chamada de densidade é a
unidade Hounsfield e é proporcional ao grau de atenuação
de raios X.

 Produção de imagens formadas por múltiplos pontos (pixels)


em diferentes tons de cinzas (escala de Hounsfield).

 1000 = branco  tecido ósseo (radiopaco)


 0 = agua
 -1000 = negro  ar (radiotranparente)

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 Estruturas preenchidas por contraste também


aparecem em branco.
 Como pode ser visto na TC de tórax os ossos,
tecidos moles, músculos e gordura aparecem todos
com aspecto diferente entre si em uma imagem de  O ar, que não é denso em comparação com os
TC, devido à sua atenuação e ao número de TC tecidos, aparece em preto.
atribuído a cada um.
 Tecidos densos, tais como osso, aparecem em  Gordura, músculos e órgãos, cujas densidades se
branco. situam entre as do osso e do ar, aparecem como
matizes variados de cinza.

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 1990 – Dois cortes simultâneos por volta complete em torno


do paciente;

 1998 – Scanners multicortes: capazes de obter imagens de


quatro cortes simultaneamente;

 Scanners de 3 geração, com capacidades helicoidais e


capazes de obter quatro cortes de TC em uma rotação do
tubo de raios X.

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 Aparelhos : Vantagem

 1a geração 1 detector 1. Velocidade de obtenção de imagens;


 Oito vezes mais rápido que um unicorte;
cortes de vários minutos  Torna possível exames cardiovasculares e pediátricos e outros casos
 2a geração 5 a 50 detectores que necessitam tempo de exposição rápidos;
cortes de 6 a 20 segundos
 3a geração 200 a 600 detectores 2. Capacidade de aquirir um grande número de cortes finos
cortes de 3 a 8 segundos rapidamente.
 Angiografia com doses menores de contraste exigido;
 4a geração 300 a 1000 detectores  Exame de abdome com cortes finos (2 a 3mm), em tempo curto;
cortes de 1 a 4 segundos

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 Mulheres grávidas;
Desvantagem
 Pessoas muito obesas (superior a 180 kg);
 Custo significativamente maiores;

 Limitação quanto a tecnologia de ligação de dados, incapaz


 Pessoas alérgicas ao contraste (só se submete a fase
de processar o grande volume de dados que pode ser obtido sem contraste);
por esses sistemas.
 Pessoas que se submeteram a exames contrastados
recentemente com a utilização de sulfato de bário;

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 Distúrbios neurológicos (Parkinson ou outras


1. A primeira é que as informações tridimensionais
afecções que causam movimentos involuntários);
são apresentadas na forma de uma série de cortes
 Distúrbios psiquiátricos; finos da estrutura interna da parte em questão.

 Crianças ou adultos senil (dificuldade de 2. A informação resultante não é superposta e nem


compreensão quanto a necessidade de imobilização degradada por radiação secundária e difusa de
prolongada). tecidos fora do corte que está sendo estudado.

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3. O sistema é mais sensível na diferenciação de tipos


de tecido; Essa detecção auxilia no diagnóstico diferencial de
alterações, tais como uma massa sólida de um cisto
A radiografia convencional pode mostrar tecidos que ou, em alguns casos, um tumor benigno de um
tenham uma diferença de pelo menos 10% em tumor maligno.
densidade, enquanto a TC pode detectar diferença
de densidade entre tecidos de 1% ou menos.

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4. Habilidade para manipular e ajustar a imagem após


ter sido completada a varredura, como ocorre de
fato com toda a tecnologia digital.

 Essa função inclui características tais como ajustes


de brilho, realce de bordos e zoom (aumento das
áreas específicas).
120,00 120,00 500,00 1.200,00

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RADIOGRAFIA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

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Volumetria

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 DUVIDAS???

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