Você está na página 1de 63

ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.

CADERNO DE DISCRIMINAÇÕES TÉCNICAS

OBRAS DE REFORMA

SALAS DE PROCURADORIA E NOVA SEDE DO GAECO

PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO GROSSO

ENDEREÇO: RUA 4, S/Nº - CPA – CUIABÁ - MT

Cuiabá, Junho / 2014

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.

CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

A CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A.1 Objetivo

O presente documento tem por finalidade orientar e regulamentar o desenvolvimento das obras e
serviços de fornecimento e instalação de material e mão de obra para a reforma e ampliação do prédio
das SALAS DE PROCURADORIA E NOVA SEDE DO GAECO, do imóvel identificado abaixo, e fixar
direitos e obrigações da Firma Instaladora, adiante designada CONTRATADA, à qual for confiada a
execução das obras e serviços e da PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO
GROSSO, doravante designada PGJ:

PRÉDIO: PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA


ENDEREÇO: Rua Quatro, s/nº – CPA – Cuiabá / MT.

A.2 Relação de pranchas

Observação: Os projetos abaixo discriminados foram elaborados a partir de projeto de arquitetura


elaborado pelo Departamento de Engenharia da PGJ-MT, tendo como Responsável Técnico o Arq. e
Urb. DANIEL AFONSO CORREA, funcionário da CONTRATANTE.

A.2.1 PROJETO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO


Prancha: 01 de 13 Assunto: Locação Pilares/Sapatas

Prancha: 02 de 13 Assunto: Armação Pilares/Sapatas

Prancha: 03 de 13 Assunto: Formas Baldrames

Prancha: 04 de 13 Assunto: Armação Vigas Baldrames

Prancha: 05 de 13 Assunto: Armação Vigas Baldrames

Prancha: 06 de 13 Assunto: Formas Pavimento Superior

Prancha: 07 de 13 Assunto: Armação Vigas Pavimento Superior

Prancha: 08 de 13 Assunto: Armação Vigas Pavimento Superior

Prancha: 09 de 13 Assunto: Formas Cobertura

Prancha: 10 de 13 Assunto: Armação Vigas Cobertura

Prancha: 11 de 13 Assunto: Formas Cintas

Prancha: 12 de 13 Assunto: Armação Vigas Cintas

Prancha: 13 de 13 Assunto: Armação Vigas Cintas

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.

A.2.2 PROJETO DE ESTRUTURAS METÁLICAS

Prancha: 01 de 04 Assunto: Passarela

Prancha: 02 de 04 Assunto: Passarela - Detalhamento

Prancha: 03 de 04 Assunto: Escada Metálica Externa

Plataforma das Condensadoras e Passarela de


Prancha: 04 de 04 Assunto:
Manutenção

A.2.3 PROJETO HIDRÁULICO

Prancha: 01 de 03 Assunto: Planta Baixa – Pavimento Térreo

Prancha: 02 de 03 Assunto: Planta Baixa – Pavimento Superior

Prancha: 03 de 03 Assunto: Planta Baixa – Cobertura

A.2.4 PROJETO SANITÁRIO

Prancha: 01 de 09 Assunto: Planta Baixa – Pavimento Térreo

Prancha: 02 de 09 Assunto: Planta Baixa – Pavimento Superior

Prancha: 03 de 09 Assunto: Planta Baixa – Cobertura

Prancha: 04 de 09 Assunto: Implantação

Prancha: 05 de 09 Assunto: Detalhes Sanitários

Prancha: 06 de 09 Assunto: Detalhes Sanitários

Prancha: 07 de 09 Assunto: Detalhes Hidráulicos

Prancha: 08 de 09 Assunto: Detalhes Hidráulicos

Prancha: 09 de 09 Assunto: Detalhes Hidráulicos

A.2.5 PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – ILUMINAÇÃO, TOMADAS, CABEAMENTO


ESTRUTURADO, CFTV, SPDA, ALIMENTADORES, UNIFILARES, POSTO DE
TRANSFORMAÇÃO

Prancha: 01 de 23 Assunto: Iluminação – Planta Baixa – Pavimento Térreo

Prancha: 02 de 23 Assunto: Iluminação – Planta Baixa – Pavimento Superior

Prancha: 03 de 23 Assunto: Iluminação Externa

Prancha: 04 de 23 Assunto: Tomadas – Planta Baixa – Pavimento Térreo

Prancha: 05 de 23 Assunto: Tomadas – Planta Baixa – Pavimento Superior

Prancha: 06 de 23 Assunto: Tomadas – Detalhes

Cabeamento Estruturado – Planta Baixa – Pavimento


Prancha: 07 de 23 Assunto:
Térreo

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.
Cabeamento Estruturado – Planta Baixa – Pavimento
Prancha: 08 de 23 Assunto:
Superior

Prancha: 09 de 23 Assunto: Cabeamento Estruturado – Interligações e Detalhes

Alimentadores – Ar Condicionado – Planta Baixa –


Prancha: 10 de 23 Assunto:
Pavimento Térreo

Alimentadores – Ar Condicionado – Planta Baixa –


Prancha: 11 de 23 Assunto:
Pavimento Superior

Alimentadores – Ar Condicionado – Planta Baixa –


Prancha: 12 de 23 Assunto:
Cobertura

Prancha: 13 de 23 Assunto: CFTV – Planta Baixa – Pavimento Térreo

Prancha: 14 de 23 Assunto: CFTV – Planta Baixa – Pavimento Superior

Prancha: 15 de 23 Assunto: SPDA – Cobertura

Prancha: 16 de 23 Assunto: SPDA – Malha de Aterramento

Prancha: 17 de 23 Assunto: Alimentadores dos Quadros – Pavimento Térreo

Prancha: 18 de 23 Assunto: Alimentadores dos Quadros – Pavimento Térreo

Prancha: 19 de 23 Assunto: Alimentadores dos Quadros – Pavimento Superior

Prancha: 20 de 23 Assunto: Alimentadores dos Quadros – Entrada de Energia

Prancha: 21 de 23 Assunto: Diagrama Unifilar

Prancha: 22 de 23 Assunto: Quadro de Cargas

Prancha: 23 de 23 Assunto: Posto de Transformação – Diagrama Unifilar e Detalhes

A.2.6 PROJETO DE INSTALAÇÕES DE PPCIP (PREVENÇÃO E COM BATE À INCÊNDIO E


PÂNICO
Prancha: 01 de 04 Assunto: PPCIP – Implantação

Prancha: 02 de 04 Assunto: PPCIP – Detalhes

Prancha: 03 de 04 Assunto: PPCIP – Térreo

Prancha: 04 de 04 Assunto: PPCIP – Superior

A.2.7 PROJETO DE INSTALAÇÕES DE AR CONDICIONADO

Prancha: 01 de 06 Assunto: Planta Baixa – Pavimento Térreo

Prancha: 02 de 06 Assunto: Planta Baixa – Pavimento Superior

Prancha: 03 de 06 Assunto: Planta Baixa – Cobertura

Prancha: 04 de 06 Assunto: Fluxograma Hidráulico

Prancha: 05 de 06 Assunto: Cortes

Prancha: 06 de 06 Assunto: Detalhamento

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.

A.2.8 PROJETO DE ELEVADOR

Prancha: 01 de 01 Assunto: Elevador -Planta Baixa – Cortes – Detalhes

A.2.9 ORÇAMENTAÇÃO

Arquivo: 01 de 02 Assunto: Orçamentação

Arquivo 02 de 02 Assunto: Cronograma

A.3 Responsáveis técnicos

EMPRESA PROJETISTA: ANEMUS Engenharia e Consultoria Ltda.-EPP


ENDEREÇO: Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá - MT

A.3.1 PROJETO DE ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO

Autor: Eng. Civil Edlene Maria da Silva Pereira CONFEA 120115586-0

ART: 1255790

A.3.2 PROJETO DE ESTRUTURAS METÁLICAS

Autor: Eng. Civil Henri André Ferreira de Siqueira e Souza CONFEA 120260512-5

ART: 1257122

A.3.3 PROJETO HIDRÁULICO

Autor: Eng. Civil Alessandra Lopes Rodrigues Moreira de CREA 8.227/D – MT


Castilho

ART: 1255672

A.3.4 PROJETO SANITÁRIO

Autor: Eng. Civil Alessandra Lopes Rodrigues Moreira de CREA 8.227/D – MT


Castilho

ART: 1255672

A.3.5 PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, CABEAMENTO ESTRUTURADO, SPDA

Autor: Eng. Elet. Francisco Carlos da Câmara Brazão CONFEA 200442901-1

ART: 1257101

Autor: Eng. Elet. Floravante Rosa Neto CONFEA 120745963-1

ART: 1257109

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.

A.3.6 PROJETO DE PPCIP (PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIO E PÂNICO)

Autor: Eng. Civil e de Seg. Alessandra Lopes Rodrigues CREA 8.227/D – MT


Moreira de Castilho

ART: 1255672

A.3.7 PROJETO DE INSTALAÇÕES DE AR CONDICIONADO

Autor: Eng. Mec. Carlos Fernando Teixeira e Silva CONFEA 200262893-9

ART: 1255460

A.3.8 PROJETO DE ELEVADOR

Autor: Eng. Mec. Carlos Fernando Teixeira e Silva CREA 200262893-9

ART: 1260565

A.3.9 ORÇAMENTAÇÃO

Autor: Eng. Civil Alice Ens CREA 7.937/VD – MT

ART:

A.4 Planejamento das obras


As obras serão executadas de acordo com o cronograma de execução, devendo a CONTRATADA
definir um plano de obras coerente com os critérios de segurança.

A.5 Manual de Manutenção e Conservação e Instruções de Operação e Uso


Ao final da obra, antes da sua entrega provisória, a CONTRATADA deverá apresentar o Manual de
Manutenção e Conservação e as Instruções de Operação e Uso, sendo que a sua apresentação deverá
obedecer ao roteiro a seguir:
O Manual de Manutenção e Conservação deverá reunir as especificações dos fabricantes de
todos os equipamentos, as normas técnicas pertinentes, os termos de garantia e a rede nacional
de assistência técnica, bem como as recomendações de manutenção e conservação de tais
equipamentos;
As Instruções de Operação e Uso deverão reunir todas as recomendações fornecidas pelos
fabricantes dos equipamentos acerca de seu funcionamento e operação, a fim de permitir sua
adequada utilização.

A.6 Controles tecnológicos


A CONTRATADA se obrigará a efetuar um rigoroso controle tecnológico dos elementos utilizados na
obra.

A.7 Assistência técnica

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.
Após o recebimento provisório da obra ou serviço, e até o seu recebimento definitivo, a CONTRATADA
deverá fornecer toda a assistência técnica necessária à solução das imperfeições detectadas na vistoria
final, bem como as surgidas neste período, independente de sua responsabilidade civil.

A.8 Aprovação de projetos


Em caso de necessidade de revalidação da aprovação dos projetos, esta será de responsabilidade da
CONTRATADA.

A.9 Alvará de construção


Todas as licenças, taxas e exigências da Prefeitura Municipal, ou Administração Regional serão a cargo
da CONTRATADA.

A.10 Anotação de Responsabilidade Técnica do CREA

A CONTRATADA deverá apresentar ART do CREA/MT referente à execução da obra ou serviço, com a
respectiva taxa recolhida, no início da obra.

A.11 Ligações definitivas


Após o término da obra ou serviço, a CONTRATADA deverá providenciar as ligações definitivas de água,
energia elétrica, telefone, esgoto e quaisquer outras que se fizerem necessárias.

A.12 Impostos
Correrão por conta da CONTRATADA as despesas referentes a impostos em geral.

A.13 Seguros
A CONTRATADA deverá providenciar Seguro de Risco de Engenharia para o período de duração da
obra.
Compete à CONTRATADA providenciar, também, seguro contra acidentes, contra terceiros e outros,
mantendo em dia os respectivos prêmios.

A.14 Consumo de água, energia, telefone etc.


As despesas referentes ao consumo de água, energia elétrica, telefone etc. correrão por conta da
CONTRATADA.

A.15 Materiais de escritório


As despesas referentes a materiais de escritório serão por conta da CONTRATADA.

A.16 Transporte de pessoal


As despesas decorrentes do transporte de pessoal administrativo e técnico, bem como de operários,
serão de responsabilidade da CONTRATADA.

A.17 Despachantes
Toda e qualquer despesa referente a despachantes será por conta da CONTRATADA.

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.
A.18 Transporte de materiais e equipamentos
O transporte de materiais e equipamentos referentes à execução da obra ou serviço será de
responsabilidade da CONTRATADA.

A.19 Cópias e Plotagens


As despesas referentes a cópias heliográficas, plotagens e outras correrão por conta da CONTRATADA.
A CONTRATADA deverá manter obrigatoriamente na obra, no mínimo dois conjuntos completos do
projeto, constando de Desenhos, Caderno de Discriminações Técnicas e Planilha de Quantidades.

A.20 Arremates finais


0.23.1 Após a conclusão dos serviços de limpeza, a CONTRATADA se obrigará a executar todos os
retoques e arremates necessários, apontados pela Fiscalização da CAIXA.

A.21 Estadia e alimentação de pessoal


0.24.1 As despesas decorrentes de estadia e alimentação de pessoal no local de realização das obras
ou serviços serão de responsabilidade da CONTRATADA.

A.22 Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC


Em todos os itens da obra, deverão ser fornecidos e instalados os Equipamentos de Proteção Coletiva
que se fizerem necessários no decorrer das diversas etapas da obra, de acordo com o previsto na NR-18
da Portaria nº 3214 do Ministério do Trabalho, bem como demais dispositivos de segurança necessários.

A.23 Equipamentos de proteção individual - EPI


Deverão ser fornecidos todos os Equipamentos de Proteção Individual necessários e adequados ao
desenvolvimento de cada tarefa nas diversas etapas da obra, conforme previsto na NR-06 e NR-18 da
Portaria nº 3214 do Ministério do Trabalho, bem como demais dispositivos de segurança necessários.

A.24 Programa de condições e meio-ambiente de trabalho na indústria da construção - PCMAT


Serão de responsabilidade da CONTRATADA a elaboração e implementação do PCMAT nas obras com
20 (vinte) trabalhadores ou mais, contemplando os aspectos da NR-18 e os demais dispositivos
complementares de segurança.
O PCMAT deverá ser elaborado por Engenheiro de Segurança e executado por profissional legalmente
habilitado na área de Segurança do Trabalho.
O PCMAT deve ser mantido na obra, à disposição da Fiscalização e do órgão regional do Ministério do
Trabalho.

A.25 Vigilância
É de responsabilidade da CONTRATADA, exercer severa vigilância na obra, tanto no período diurno
como noturno.
NOTA: TODOS OS CUSTOS REFERENTES AOS SERVIÇOS ACIMA FAZEM PARTE DO BDI.

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.

B OUTRAS DISPOSIÇÕES
B.1 Os serviços e obras serão realizados em rigorosa observância aos desenhos dos projetos e
respectivos detalhes, bem como em estrita obediência às exigências contidas neste Caderno de
Especificações e das Normas da ABNT.
B.2 Para a perfeita execução e completo acabamento das obras e serviços referidos no presente
caderno, a CONTRATADA se obriga, sob as responsabilidades legais vigentes, a prestar toda a
assistência técnica e administrativa necessária para imprimir andamento conveniente aos
trabalhos.
B.3 Nenhuma alteração nas plantas e detalhes fornecidos, bem como nas Especificações,
poderá ser feita sem a autorização, por escrito, da PGJ.
B.4 Toda a comunicação entre a CONTRATADA e a PGJ, ou vice-versa, correspondentes às
obras e serviços serão transmitidas por escrito no Diário das Obras, em 03 (três) vias,
pelo Titular da Firma ou Engenheiro residente da parte da CONTRATADA, e pelo
Engenheiro Fiscal da parte da PGJ.
B.5 Todos os detalhes de execução de serviços constantes dos desenhos e não mencionados
nestas Especificações, assim como todos os detalhes de serviços mencionados nas
Especificações e que não constarem dos desenhos, serão interpretados como partes integrantes
dos Projetos.
B.6 Salvo o que for expressamente excluído adiante, o orçamento da CONTRATADA
compreenderá o fornecimento de materiais, equipamentos e mão-de-obra para a execução
de serviços, obras e instalações necessárias à completa e perfeita edificação do conjunto
referido neste Caderno e pranchas do projeto.
B.7 Em anexo, apresentamos o orçamento estimativo da obra objeto da Licitação, com o
custo total previsto (valores da região centro-oeste), fundamentado em quantitativos e
preços unitários, para atendimento do inciso II, parágrafo 2º do Art. 7º da Lei 8666/93.
Este orçamento tem caráter informativo, não cabendo qualquer responsabilidade caso
seja detectado alguma falha. Os orçamentos a serem apresentados pelo Licitante deverão
ser elaborados com base nos Projetos e Especificações fornecidos, não devendo guardar
qualquer relação com os números apresentados no orçamento da PGJ, tanto em relação
aos quantitativos quanto aos preços unitários. Assim sendo, os números constantes nas
planilhas fornecidas não poderão, em nenhuma hipótese, ser citados para justificar
possíveis falhas nos orçamentos apresentados à Comissão Especial de Licitação.
B.8 A CONTRATADA assumirá a obra no estado em que se encontra, entendendo-se que,
antes da elaboração de sua Proposta, visitou o local onde se desenvolverão os trabalhos,
não podendo, portanto, alegar desconhecimento da situação física e nem das eventuais
dificuldades para a implantação dos serviços necessários e de sua utilização para a
execução das obras.
B.9 Dessa forma, torna-se obrigatória a vistoria do local, por parte de técnicos especializados da
empresa, antes do fornecimento do orçamento, devendo ser dirimidas eventuais dúvidas, junto a
PGJ.
B.10 A vistoria constante do item precedente terá por objetivo a conferência de todas as
especificações técnicas relativas ao objeto da presente contratação (Memorial Descritivo,
Projetos etc.), ficando sob a responsabilidade da licitante quaisquer ônus futuros
decorrentes de dificultadores e/ou dados que porventura não tenham sido previstos
durante a vistoria.

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.

C DISCREPÂNCIAS E PRIORIDADES
C.1 Para efeito de interpretação entre os documentos contratuais abaixo discriminados, fica
estabelecido que:
a) O projeto de Arquitetura prevalecerá sempre, em qualquer estágio de obra, sobre os Projetos
Complementares (estrutura, instalações, etc.);
b) Em caso de divergências entre cotas dos desenhos e suas dimensões tomadas em escala,
prevalecerão sempre as primeiras;
c) Em casos de divergências entre os desenhos de escalas diferentes, prevalecerão sempre os
de maior escala;
d) Em caso de divergência entre os de datas diferentes, prevalecerão sempre os mais recentes;
C.2 Todas as dúvidas quanto aos elementos técnicos deverão ser sanados junto à PGJ, por escrito,
cabendo à CONTRATADA aguardar deliberação do citado Departamento para prosseguir nas
atividades daí decorrentes.
C.3 Os pedidos de alteração nos projetos, especificações ou detalhes de execução, acompanhados
dos respectivos orçamentos comparativos, serão submetidos à Fiscalização, por escrito, em 03
(três) vias, não sendo permitido à CONTRATADA proceder a modificação antes da anuência do
referido Departamento.
C.4 A CONTRATADA deverá, ao fim da obra, providenciar a atualização dos projetos segundo
o que for realmente executado (as built) e fornecer, para arquivo da PGJ, 02 (dois) jogos
de cópias de todos os projetos atualizados, bem como seus originais, inclusive e quando
for o caso, os oriundos de detalhamentos e de modificações eventualmente ocorridas no
decorrer da obra por exigência de outros órgãos para tal competentes, com autenticação
de aprovação.

D ASSISTÊNCIA TÉCNICA E ADMINISTRATIVA


D.1 A CONTRATADA obriga-se a utilizar a mais moderna aparelhagem e os materiais de melhor
qualidade na execução dos serviços.
D.2 A CONTRATADA deverá operar como uma organização completa, fornecendo todo o material,
mão de obra, ferramentas, equipamentos e transportes necessários à execução das obras, dos
serviços e das instalações.
D.3 Os materiais a empregar serão sempre de primeira qualidade, entendendo-se como tal, a
gradação de qualidade superior, quando existirem diferentes gradações de qualidades de
um mesmo produto.
D.4 A PGJ reserva-se o direito de, em qualquer época, testar e submeter a ensaios qualquer peça,
elemento ou parte da construção, podendo rejeitá-las observadas as normas e especificações da
ABNT.
D.5 A CONTRATADA designará Engenheiro, Mestre Geral e Encarregado(s) de Serviços para
atuarem profissionalmente na obra contratada, respeitadas as seguintes premissas básicas:
D.6 Todos deverão ter experiências anteriores na execução de obras de complexidade técnica e
administrativa igual ou superior ao objeto da contratação, onde tenham desempenhado a função
para a qual estejam sendo designados.

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.
E RESPONSABILIDADES DA CONTRATADA
E.1 A CONTRATADA assumirá integral responsabilidade pela execução de todas as obras, serviços
e instalações, respondendo pela sua perfeição, segurança e solidez, nos termos do CÓDIGO
CIVIL BRASILEIRO.
E.2 A CONTRATADA MANTERÁ NO CANTEIRO, Diário de Obras, com o registro das alterações
de projetos e/ou especificações que acaso venham a ocorrer. É de competência da
CONTRATADA registrar, no diário de obras, todas as ocorrências diárias, bem como
especificar detalhadamente os serviços em execução, devendo a Fiscalização, neste
mesmo diário, confirmar ou retificar o registro. Caso o Diário de Obras não seja
preenchido no prazo de 48 (quarenta e oito) horas após o evento de interesse da
CONTRATADA registrar, a Fiscalização poderá fazer o registro que achar conveniente e
achar conveniente e destacar imediatamente as folhas, ficando a CONTRATADA, no caso
de dias passíveis de prorrogação ou qualquer caso, sem direito a nenhuma reivindicação.
E.3 A CONTRATADA providenciará a contratação de todo o seu pessoal necessário, bem como o
cumprimento às leis trabalhistas e previdenciárias e à legislação vigente sobre saúde, higiene e
segurança do trabalho. Correrá por conta exclusiva da CONTRATADA a responsabilidade por
quaisquer acidentes de trabalho na execução das obras e serviços contratados, uso indevido de
patentes registradas, resultantes de caso fortuito ou por qualquer coisa, a destruição ou
danificação da obra em construção, até a definitiva aceitação dos serviços e obras contratados.
E.4 A CONTRATADA manterá no canteiro de obras o Diário de Obras, uma via do Contrato e de
suas partes integrantes, bem como o cronograma de execução permanentemente atualizado, os
desenhos e detalhes de execução, inclusive projetos aprovados pelas concessionárias de
serviços públicos (água, esgoto, luz e telefone), bem como Anotação de Responsabilidade
Técnica expedida pelo CREA/MT.
E.5 Caberá também à CONTRATADA:
a) Qualquer serviço imprescindível à obtenção de autorização para início dos serviços, inclusive
as providências necessárias de aprovação de projetos, arcando com as despesas daí
decorrentes.
b) O registro da obra e/ou projetos no CREA/MT e na Prefeitura Municipal, bem como execução
de placas de obra.
c) Informar à Fiscalização, por escrito, no último dia útil da semana, o plano de trabalho para a
semana seguinte, do qual devem constar os serviços que serão executados e os recursos
humanos e materiais que serão alocados ao canteiro;
E.6 A CONTRATADA responderá ainda:
a) Por danos causados à PGJ, a prédios circunvizinhos, à via pública e a terceiros, e pela
execução de medidas preventivas contra os citados danos, obedecendo rigorosamente às
exigências dos órgãos competentes;
b) Pela observância de leis, posturas e regulamentos dos órgãos públicos e/ou concessionárias;
c) Por acidentes e multas, e pela execução de medidas preventivas contra os referidos
acidentes.
E.7 Ficará a CONTRATADA obrigada a demolir e refazer os trabalhos impugnados pela
FISCALIZAÇÃO, logo após o recebimento da Ordem de Serviço correspondente, ficando por sua
conta exclusiva as despesas decorrentes desta providência.
E.8 Nenhuma ocorrência de responsabilidade da CONTRATADA constituirá ônus à PGJ e nem
motivará a ampliação dos prazos contratuais.
E.9 Na execução de todos os serviços deverão ser tomadas as medidas preventivas no sentido de
preservar a estabilidade e segurança das edificações vizinhas existentes. Quaisquer danos
causados às mesmas serão reparados pela CONTRATADA sem nenhum ônus para a PGJ.
E.10 Todos os empregados deverão estar cadastrados e trabalhando com os devidos crachás.

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.

F EXECUÇÃO DAS OBRAS, DOS SERVIÇOS E DAS INSTALAÇÕES


F.1 A CONTRATADA se obriga a executar, sob o regime de empreitada global, as obras, serviços e
instalações constantes das Especificações, dos desenhos, e dos detalhes apresentados pela
PGJ.
F.2 Os serviços a executar serão os previstos nos elementos técnicos acima indicados, mesmo os
que não tenham sido computados no orçamento da CONTRATADA.
F.3 Além das Especificações da obra propriamente dita, serão rigorosamente observadas pela
CONTRATADA as Especificações e normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas –
ABNT.
F.4 Todo e qualquer serviço, ainda que conste tão somente das Especificações, dos desenhos ou
dos detalhes fornecidos à CONTRATADA, será considerado objeto do Contrato.
F.5 Quaisquer dúvidas da CONTRATADA poderão ser esclarecidas pela PGJ através do
Departamento de Engenharia, descabendo dessa forma, qualquer alegação quanto ao
entendimento parcial da execução das obras, serviços, instalações e materiais.
G DESPESAS A CARGO DA CONTRATADA
G.1 Correrão por conta da CONTRATADA todas as despesas peculiares às empreitadas globais,
notadamente serviços gerais, transportes, materiais, mão de obra, inclusive encargos sociais e
trabalhistas, impostos e seguros, despesas eventuais e quaisquer outros que se fizerem
necessários à execução dos serviços contratados.
H PRAZO E PROGRAMAÇÃO
H.1 A CONTRATADA obriga-se a concluir as obras, serviços e instalações dentro do prazo de
330 (Trezentos e trinta) dias corridos. A programação da obra será feita mediante acordo com
a FISCALIZAÇÃO DA PGJ, que poderá determinar as etapas e locais prioritários para a
execução das obras, serviços e instalações.
H.2 Qualquer atraso na obra deverá ser justificado à FISCALIZAÇÃO através de correspondência
encaminhada o Departamento de Engenharia da PGJ, para análise e parecer, tendo em vista a
cobrança de multa por atraso no contrato com a PGJ.
H.3 A obra deverá ocorrer com os arredores do prédio em funcionamento. Assim, será necessário
programar os serviços e suas etapas de forma a não prejudicar o trabalho em horário comercial.
Deverão ser negociados com o Departamento de Engenharia os trabalhos fora do horário normal,
com controle da entrada de operários pela segurança da PGJ.

I FISCALIZAÇÃO DA PGJ
I.1 A FISCALIZAÇÃO será exercida por pessoas expressamente designadas pela PGJ, as quais
serão investidas de plenos poderes para:
I.2 Solicitar da CONTRATADA substituição, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, de
qualquer profissional ou operário que embarace o seu trabalho de fiscalizar;
I.3 Rejeitar serviços defeituosos ou materiais que não satisfaçam às exigências para as obras
contratadas, obrigando-se a CONTRATADA a refazer os serviços ou substituir os materiais, sem
ônus para a PGJ e sem alteração do cronograma;

J CONTRATAÇÃO COM OUTROS EMPREITEIROS E FORNECEDORES


J.1 A PGJ se reserva o direito de contratar, com outras empresas, serviços diversos dos abrangidos
pelo Contrato, para a execução no mesmo local.
J.2 A CONTRATADA não poderá opor quaisquer empecilhos à introdução de materiais na obra ou à
execução de serviços por outras empresas.

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.

K PAGAMENTO
K.1 O pagamento dos serviços será feito com base no orçamento e na conclusão dos serviços
previstos para cada etapa definidas em cronograma ou na sua totalidade, quando for o caso.
K.2 Nenhum pagamento isentará a CONTRATADA de suas responsabilidades e obrigações, nem
implicará na aprovação definitiva dos serviços executados.

L SUBEMPREITEIRAS
L.1 A CONTRATADA não poderá subempreitar as obras e serviços contratados no seu todo,
podendo, contudo, propor a subempreitada parcial de serviços que, por suas características, se
constituem especialidades, circunstância em que será exigida da subempreiteira provas de
bastante experiência no ramo mantendo-se, irrevogavelmente, a responsabilidade direta da
CONTRATADA ante a PGJ do conjunto das obras e serviços contratados.
L.2 Em qualquer caso, a CONTRATADA encaminhará comunicação escrita à PGJ esclarecendo os
motivos e o objeto da subempreitada e, em obediência ao acima exposto, fará a apresentação da
subempreiteira para a apreciação da FISCALIZAÇÃO.

M CORREÇÕES E FALHAS
M.1 No período entre os recebimentos provisório e definitivo a CONTRATADA deverá corrigir, com a
presteza possível, todas e quaisquer falhas construtivas apresentadas pela FISCALIZAÇÃO.
M.2 Parte do pagamento dos serviços será pela PGJ, aguardando a solução das pendências
apontadas pela FISCALIZAÇÃO.

N GARANTIAS
N.1 A CONTRATADA, por ocasião da assinatura do Termo de Recebimento Provisório, deverá
providenciar e apresentar os sistemas e equipamentos instalados, fornecidos pelos fabricantes,
com validade mínima de 01 (um) ano, a contar da data de assinatura do Termo de Recebimento.
N.2 A CONTRATADA, nos termos do Art. 1245 do Código Civil Brasileiro responderá durante 05
(cinco) anos, a partir da aceitação definitiva da obra, por sua solidez e segurança.

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.

1 SERVIÇOS INICIAIS

1.1 Serviços técnicos e despesas gerais


1.1.1 PROJETO COMO CONSTRUÍDO (“AS BUILT”)
1.1.1.1 Ao final da obra, antes da sua entrega provisória, a CONTRATADA deverá apresentar o
respectivo “as built”, sendo que a sua elaboração deverá obedecer ao seguinte roteiro:
1º) representação sobre as plantas dos diversos projetos, denotando como os serviços
resultaram após a sua execução; (As retificações dos projetos deverão ser feitas sobre
cópias dos originais, devendo constar, acima do selo de cada prancha, a alteração e
respectiva data)
2º) caderno contendo as retificações e complementações das Discriminações Técnicas do
presente Caderno, compatibilizando-as às alterações introduzidas nas plantas.
1.1.1.2 Não será admitida nenhuma modificação nos desenhos originais dos projetos, bem como
nas suas Discriminações Técnicas.
1.1.1.3 Desta forma, o “as built” consistirá em expressar todas as modificações, acréscimos ou
reduções havidas durante a construção, devidamente autorizadas pela PGJ, e cujos
procedimentos tenham sido de acordo com o previsto pelas Disposições Gerais deste
Caderno.
1.1.2 PLACAS DE OBRA
1.1.2.1 Será de responsabilidade da CONTRATADA providenciar a confecção e afixação das
placas de obra da empresa projetista, da PGJ (de acordo com o Padrão definido pelo
Departamento de Engenharia, e da CONTRATADA, com os responsáveis técnicos pelo
projeto e execução, em local visível, de acordo com as exigências do CREA, e da
Prefeitura Municipal, e da PGJ, a ser instalada em local de fácil visibilidade e não obstrução
das fachadas.
1.1.3 MANUAL DE CONSERVAÇÃO
1.1.3.1 Ao final da obra a CONTRATADA deverá entregar à CAIXA um manual de manutenção e
conservação dos serviços executados, conforme descrito no item A.5 deste caderno.
1.2 PROGRAMAÇÃO PARA EXECUÇÃO DA OBRA
A CONTRATADA deverá apresentar no início da obra cronograma de serviços onde
determinará necessidades especiais. Quaisquer serviços de seu contrato que venham
a interferir nos serviços de outras empreiteiras instaladas na obra deverá ser
comunicado com antecedência para que as providências possam sr tomadas pela
fiscalização. Assim, será necessário programar os serviços e suas etapas de forma a
não prejudicar o trabalho em todas as Unidades.

2 INSTALAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS


2.1 DEMOLIÇÕES E RETIRADAS
2.1.1 Considerações Gerais
2.1.1.1 Todas as extremidades de tubulações (hidráulicas, elétricas, de cabeamento, etc.) e dutos
de ar condicionado deverão ser devidamente tamponadas, imediatamente após a retirada
das peças, antes do início das demolições. Os plugs a serem utilizados deverão impedir a
passagem entrada de entulhos, assim como pó, água e outros detritos.
2.1.1.2 A CONTRATADA deverá prever proteções em volta das áreas a serem trabalhadas. Estas
proteções serão removíveis e executadas de forma a resguardar contra qualquer tipo de
acidente.

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.
2.1.1.3 A área de trabalho deverá ser limpa pelo menos uma vez por dia, devendo ser instalados
containeres específicos para o uso de entulhos, em local acordado com a Fiscalização.
2.1.1.4 Os containeres com entulhos deverão ser periodicamente removidos do canteiro e
encaminhadas às áreas de deposição liberadas pelo órgão regional competente.
2.1.1.5 A PGJ definirá a destinação dos materiais de demolição reaproveitáveis.
2.1.1.7 As demolições deverão ser efetuadas dentro da mais perfeita técnica e serão tomados todos os
cuidados de forma a serem evitados danos às pessoas, edificações vizinhas e ao próprio
prédio.
2.1.1.8 Será de inteira responsabilidade da CONTRATADA todos e quaisquer danos que porventura
venham a ocorrer a vizinhos, ao próprio prédio ou a móveis e equipamentos que ocupam ou
ocuparem o prédio, até a sua entrega provisória.

3 ESCAVAÇÕES
3.1 As escavações necessárias à construção serão efetuadas de modo que não ocasionem danos a
terceiros. As cavas de fundação serão executadas de acordo com os projetos apresentados,
natureza do terreno e volume a ser deslocado.
3.2 Todas as escavações deverão ser protegidas quando for o caso, contra a ação da água
superficial e profunda, mediante drenagem, esgotamento ou rebaixamento de lençol
freático.
3.3 O reaterro será executado na medida do possível com material proveniente das escavações. A
execução das escavações implicará em total responsabilidade do Construtor, pela sua
resistência e estabilidade.
3.4 As escavações serão do tipo manual. O reaterro será compactado com soque manual, em
camadas de 20cm.
3.5 O material excedente, proveniente das escavações deverá ser prontamente retirado do canteiro
de obras.
3.6 Para execução das fundações, instalações de esgoto e eletricidade e outros que se fizerem
necessários.
3.7 A Contratada executará, por sua conta, todo o movimento de terra necessário e indispensável
para o nivelamento do terreno nas cotas fixadas pelo projeto arquitetônico.
3.8 As áreas externas, quando não perfeitamente caracterizadas em planta, serão regularizadas de
forma a permitir, sempre, fácil acesso e perfeito escoamento das águas superficiais.
3.9 Ficam a cargo da Contratada as despesas com os transportes decorrentes da execução dos
serviços de preparo do terreno, escavações, contenções e aterro, seja qual for a distância
média e o volume considerado, bem como o tipo de veículo utilizado. Sempre para locais
apropriados e autorizados pelo Poder Público.
3.10 O transporte do concreto será efetuado de maneira que não haja segregação ou
desagregação de seus componentes nem perda sensível de qualquer deles por vazamento
ou evaporação.

1 SERVIÇOS GERAIS INTERNOS

4.1 Carga e transporte manual


4.1.1 A carga e o transporte de material deverão ser feitos de forma a não danificar as
instalações existentes, e em horário a ser determinado pela Fiscalização.
4.2 Carga e transporte mecanizado
4.2.1 É de responsabilidade da CONTRATADA, toda a carga e transporte mecanizado, que
deverá ser feito obedecendo-se às normas de segurança do trabalho.
4.3 Transporte com elevador

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.
4.3.1 Transporte com elevador deverá ser feito de acordo com a NR-8.
4.3.2 Todo e qualquer transporte de material a ser feito pelos elevadores deverá obedecer o
período estipulado para a reforma, não sendo admitido esse serviço no horário de trabalho
das Unidades.
4.4 Instalação de proteções
4.4.1 É de responsabilidade da Construtora, a execução das proteções necessárias, assim como
a sua segurança, atendendo as prescrições da NR 8.
4.5 Andaimes
4.5.1 É de responsabilidade da Construtora, a execução dos andaimes necessários, assim como
a sua segurança, atendendo as prescrições da NR 8.
4.6 Outros
4.6.1 Todos as despesas, diretas e indiretas, com equipamentos, EPI, EPC e pessoal é de inteira
responsabilidade da firma CONTRATADA.
Nota: Todos os custos referentes ao item 4, fazem parte do BDI.

5.0 INFRAESTRUTURA

5.1 Relação básica de Normas Técnicas empregadas – considerar versões atualizadas:

NBR 5627 - Exigências particulares das obras de concreto armado e protendido,


em relação a resistência ao fogo
NBR 5732 - Cimento Portland comum
NBR 5739 - Concreto - Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos
NBR 5740 - Análise química de cimento Portland - Disposições gerais
NBR 6118 - Projeto e execução de obras de concreto armado
NBR 6120 - Cargas para o cálculo de estruturas de edificações
NBR 6122 - Projeto e execução de fundações
NBR 6465 - Determinação da abrasão “Los Angeles”
NBR 7190 - Cálculo e execução de estruturas de madeira
NBR 7211 - Agregado para concreto
NBR 7214 - Areia - Normas para ensaio de cimento
NBR 7215 - Cimento Portland - Determinação da resistência à compressão
NBR 7216 - Amostragem de Agregados
NBR 7217 - Agregados - Determinação da composição granulométrica
NBR 7218 - Agregados - Determinação do teor de argila em torrões e materiais
friáveis
NBR 7219 - Agregados - Determinação do teor de materiais pulverulentos
NBR 7220 - Agregados - Determinação de impurezas orgânicas húmicas em
agregado miúdo
NBR 7221 - Agregados - Ensaio de qualidade de agregado miúdo
NBR 7224 - Cimento Portland e outros materiais em pó - Determinação da área
específica
NBR 7225 - Materiais de pedra e agregados naturais
NBR 7480 - Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado
NBR 8548 - Barras de aço destinadas a armadura para concreto armado com
emenda mecânica ou por solda - Determinação da resistência à tração
NBR 8800 - Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios (Método dos
estados limites)
NBR 9061 - Segurança de escavação à céu aberto
NBR 9062 - Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.
NBR 9775 - Agregados - Determinação da umidade superficial em agregados
miúdos por meio do frasco de Chapman
NBR 12261 - Dosagem de brita graduada tratado com cimento
NBR 12262 - Sub-base ou base de brita graduada tratado com cimento (BGTC)
NBR 12264 - Sub-base ou base de brita graduada
NBR 8681:2003 - Ações e segurança nas estruturas – Procedimento;
NBR 5738:2003 - Concreto - Procedimento para moldagem e cura de corpos-de-prova.

5.2 Procedimentos de projeto e considerações de cálculo

A elaboração da presente análise da estrutura, tem como princípios fundamentais, as


recomendações da NBR 6118. Entretanto, além destas recomendações, torna-se
necessário adotar diversas hipóteses de cálculo, que nos conduzam à um detalhamento
final.

Para a concepção da estrutura, foram analisadas as condições previstas no projeto


Arquitetônico integrado aos projetos complementares para verificação prévia de
interferências. Após esta etapa, são iniciados os levantamentos das cargas atuantes,
diretas (acidentais e permanentes, listadas no item 2.3 seguinte) e indiretas (oriundas dos
efeitos de temperatura, retração, recalques de apoios, etc., que redundam em deformações
impostas à estrutura).

Estes levantamentos iniciam-se pela cobertura e pelas lajes, cujas reações serão
transferidas para as vigas, destas para os pilares, e destes para as fundações. Os esforços
solicitantes são obtidos mediante análise estática e/ou dinâmica da estrutura como um todo,
possibilitando simular o comportamento real, quando sujeita às mais variadas solicitações,
resultantes das diversas formas de carregamento.

O dimensionamento é feito, levando-se em consideração os esforços obtidos na fase


anterior, e objetivando a absorção desses pela estrutura. Normalmente, para o
dimensionamento serão testadas diversas alternativas, até que se atinja aquela julgada
mais adequada, tanto construtiva quanto econômica. Cada tipo de elemento estrutural
pressupõe um procedimento específico para seu dimensionamento e detalhamento, sempre
atendendo as normas brasileiras em vigor.

Os desenhos foram desenvolvidos por intermédio de computação gráfica, com utilização de


softwares específicos.

As presentes especificações fixam as condições, normas e ensaios a empregar na


seleção dos materiais, e os procedimentos à adotar na execução das diversas etapas de
construção. É muito importante que, em caso de dúvida, os responsáveis pela execução
do projeto consultem o projetista.

Após a aquisição dos equipamentos, as sobrecargas e aberturas nos diversos elementos


estruturais deverão ser confirmadas com os projetistas.

5.3 Cargas sobre as estruturas

As estruturas foram dimensionadas para os esforços internos solicitantes provenientes


dos seguintes agentes externos :

a) Cargas permanentes :
• peso próprio da estrutura, alvenarias, revestimentos, impermeabilizações, pisos,
cobertura metálica.

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.

b) Cargas acidentais : (sobrecargas de utilização nas lajes)


• cargas operacionais na cobertura : caracterizadas por cargas de
ocupação/armazenamento de 150 Kg/m2.
• cargas de vento : determinadas separadamente para elementos de vedação e suas
fixações (utilizando coeficientes de pressão), partes da estrutura - tesouras de cobertura
e paredes (utilizando os coeficientes de forma) e para a estrutura como um todo
(combinações de cargas para cálculo da estrutura suporte). Foi considerada pressão
dinâmica correspondente a velocidade básica do vento Vo = 475 m/s.
5.4 Soluções Estruturais

A escolha da estrutura é o processo mais importante, e que requer um estudo muito


minucioso do projeto. É analisado tanto a questão econômica, como a segurança, aspecto
estético, e opta-se pela que melhor se comporta nas questões anteriores, até que atinja a
satisfação do cliente. Optou-se pela estrutura abaixo:

Seções das Estruturas


Foram definidas com base no projeto de Arquitetura e verificadas para os esforços
solicitados.

5.5 Dimensionamentos

O projeto foi dimensionado na sua totalidade no estado limite último de ruína que
corresponde a ruína por ruptura, por deformação plástica excessiva ou por instabilidade.

• Coeficiente de Para os esforços 1.4/1.8


Majoração (item 5.4.2.1 NBR 6118)

• Coeficientes de Para o aço 1.15


Minoração
Para o concreto 1.4

Quanto a fissuração o projeto está dentro do estado de fissuração aceitável com seu
limite máximo de abertura em 0,3 mm incluindo a retração.

Quando a deformação está dentro de padrões aceitáveis não chegando em nenhum


ponto a deformações excessivas.

5.6 Fundações

A definição do tipo de fundação a ser utilizada, leva em conta basicamente os seguintes


fatores:
1. Natureza e características do subsolo, cujos resultados da campanha de investigação,
fazem parte do relatório de sondagens emitido pela funsolos em 22/08/2008.
2. Grandeza das cargas à serem transmitidas para as fundações - em geral, os pontos de
cargas para fundações apresentam baixos valores de carga axial vertical contra valores
altos de momentos, devidos a ação de cargas horizontais aplicadas à estrutura.
3. Limitação dos tipos de fundação existentes no mercado - disponibilidade de
equipamentos na região da obra.
4. Proximidade dos edifícios vizinhos, análise do tipo de fundação e estado da mesma.
5. Estudo comparativo de custos dos diversos tipos relacionados, visando a escolha do
mais econômico.
6. Menor prazo de execução, viabilizando o cronograma geral da obra.

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.
As fundações serão executadas de acordo com o respectivo memorial de especificações,
projetos e detalhes que está integrado ao projeto Estrutural de Concreto Armado.
As fundações serão tipo estaca, perfurada “ in loco”; as tensões admissíveis para cálculo,
segundo a verificação nas sondagens, serão de 0,50 Kg/cm2.
Serão moldadas in loco, adotando-se concreto Fck ≥ 20,0 MPa.

6.0 SUPERESTRUTURA

6.1 Escavações

As escavações necessárias à execução de fundações, devem ser feitas de modo à


garantir a estabilidade do elemento, sem que ocorra nenhum dano à vida, à propriedade,
ou a ambas, conforme norma NBR 9061 da ABNT.

Elas devem ser protegidas contra ação de água superficial ou profunda, mediante
drenagem, esgotamento ou rebaixamento do lençol.
São consideradas escavações à prumo, as executadas até a profundidade de 1m, tomando-se
50cm para cada lado da base do elemento de fundação.

As escavações além de 1,5m de profundidade, devem ser convenientemente taludadas


ou protegidas com dispositivos adequados de contenção, que impeçam deslocamentos
danosos do terreno adjacente.

Para executar a escavação dos blocos/sapatas, é feita inicialmente uma escavação até a
cota de fundo do elemento, acrescida em 5cm. Essa escavação geralmente é em talude
natural, com geometria assimilada a um tronco de pirâmide, com uma folga de 50cm para
cada lado na base do elemento.

O talude anteriormente mencionado, é tanto mais vertical quanto mais resistente for o
solo. As inclinações normalmente variam de 1:1 à 1:3 (H:V).

Pode ser admitido inicialmente:

• taludes em solos sem coesão - o ângulo de talude natural;


• taludes de cortes em solos coesivos - de 45 a 60o ;
• taludes de cortes em rocha sã - de 90o.

Os taludes das escavações devem ser convenientemente protegidas, em todas as suas


fases executivas, contra os efeitos de erosão interna e superficial.

Para tanto, pode ser necessária a criação de patamares (bermas ou plataformas)


objetivando não somente melhorar as condições de estabilidade como também reduzir a

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.
velocidade de escoamento superficial. Esse uso é obrigatório no caso de taludes de
altura superior a 10 metros.

A escavação dita “em galeria”, requer o emprego de escoramentos com tábuas


horizontais e madeiramento vertical.

No caso de escavação de vigas baldrames, a altura é a da base do elemento até o nível


do terreno, sendo que soma-se 15cm para cada lado para consideração da base e
acrescidos 5cm na altura.

O reaterro deve ser executado com os cuidados necessários para impedir deslocamentos
danosos que afetem a estrutura.

6.2 Formas e Escoramentos

As formas e escoramentos deverão ser dimensionados e construídos obedecendo as


prescrições das normas brasileiras NBR 7190 e NBR 8800, respectivamente para
Estruturas de Madeira e para Estruturas Metálicas.

A rigidez e a colocação exata das formas e escoramentos é que irão garantir uma
execução perfeita da estrutura. A colocação alterada de formas e escoramentos poderá
produzir variações nas posições dos elementos estruturais, vindo a comprometer a
estrutura. A montagem das formas e escoramentos deve ser feita de maneira que fique
facilitada a ação da retirada dos mesmos.

Os escoramentos devem impedir que na ação do peso das formas, das cargas acidentais
e do concreto a ser aplicado, ocorram deformações prejudiciais à forma da estrutura, ou
esforços no concreto na fase de endurecimento.

A posição das formas, prumo e nível, será objeto de verificação permanente,


especialmente durante o processo de lançamento do concreto. Quando necessária, a
correção será efetuada imediatamente, com o emprego de cunhas, escoras, etc.

A determinação do tempo para remoção das formas e/ou escoramentos baseia-se na


resistência e deformabilidade do concreto utilizado. A remoção deve ser efetuada de
maneira que não ocasione distorções ou deformações mensuráveis à estrutura.

O suporte e escoramentos só devem ser removidos após análise dos resultados dos
corpos de prova ensaiados ter mostrado uma concordância com as limitações impostas.
Para que se tenha um bom aproveitamento das formas é necessário que observamos alguns
aspectos, como :

• capacidade do equipamento de produção, transporte e içamento


• detalhes construtivos das formas e facilidades de execução
• tipo de acabamento
• intempéries
• sistema prático para colocação e retirada de formas
• seleção adequada dos materiais constituintes das formas

São empregadas formas comuns em elementos de fundação. No caso de elementos de


estrutura moldada in loco as formas utilizadas devem prover o tipo de acabamento de
superfície no concreto necessário à atender as especificações da arquitetura. Significa
que é de inteira responsabilidade da contratada a escolha do tipo de forma utilizada para

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.
acabamento da superfície do concreto aparente, seja ela do tipo madeira resinada ou
plastificada.

6.3 Considerações

a) Os projetos de formas, escoramentos e contraventamentos deverão ser de acordo com


as prescrições estabelecidas pela norma NBR 7190 da ABNT e submetidos a aprovação
da fiscalização.

b) Elas deverão ter a resistência necessária, para suportar os esforços resultantes da


pressão do concreto fresco, das operações de lançamento e adensamento do concreto,
por vibradores.

c) Os escoramentos deverão ser capazes de resistir aos esforços atuantes e deverão


manter as formas rigorosamente em suas posições.

d) O nivelamento e o prumo deverão ser verificados antes e logo depois do lançamento e


da vibração do concreto.

e) Observar os apoios dos pontaletes sobre o terreno para evitar o recalque, quanto
menor a resistência do terreno maior a área de apoio do pontalete (tábua).

f) As formas deverão ser tratadas com produtos desmoldantes que facilitem a


desmoldagem e o seu aproveitamento posterior, sem prejudicar a resistência superficial
do concreto.

g) Antes da concretagem as formas deverão ser limpas internamente com jato de ar, para
remoção de resíduos de qualquer natureza, além de molhadas até a saturação.

h) As juntas entre tábuas ou chapas devem ser bem fechadas, e protegidas internamente,
para impedir o vazamento da nata do cimento, que pode acarretar em vazios na
estrutura. Estes vazios podem deixar passagem para água, que pode atacar a armadura
no caso de concreto aparente.

i) Para grandes vãos executar uma contra-flecha para compensar uma provável e
pequena deformação.

j) As formas devem ser molhadas até a saturação, evitando-se assim a absorção da água
do concreto pela madeira.

K)As formas devem ser mantidas no local, até que o concreto adquira resistência e
rigidez suficientes para suportar as cargas previstas.

6.4 Desmoldagem das formas

A desmoldagem das formas deverá ser executada com as precauções necessárias de


modo a evitar danos no concreto. Para a desmoldagem deverão ser obedecidos os
prazos previstos na NBR 6118. A desforma de estruturas mais esbeltas deve ser feita
com muito cuidado, evitando-se desformas ou retiradas de escoras bruscas ou choques
fortes.

No caso de aplicação de produtos anti-aderentes, que facilitam a desmoldagem, esse


tratamento deverá ser feito antes da colocação da armadura. Os produtos empregados
não deverão deixar, na superfície do concreto, resíduos que sejam prejudiciais ou
possam dificultar a retomada da concretagem ou aplicação do revestimento.

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.

6.5 Armaduras de aço comum

Não será permitido o emprego de aços de qualidade diferentes dos especificados no


projeto, salvo apenas com a aprovação da fiscalização. Quando for previsto esta
alteração deverão ser tomadas medidas que evitem a troca involuntária.

No recebimento das barras deverão ser feito ensaios (tração e outros) para se ter um
controle da qualidade das barras empregadas na obra.

6.6 Aço comum

Todas as barras deverão ser novas, livres de ferrugens, defeitos, tintas, óleos ou
materiais graxos que possam reduzir ou impedir sua aderência ao concreto. A barra que
esteja apreciavelmente reduzida em qualquer seção, não deverá ser usada. É necessário
que as barras tenham qualidade garantida nos ensaios, pois a qualidade exigida pelas
normas é que foram adotadas no cálculo. As barras de aço deverão ser dos tipos CA-
50A, CA-60 e CA-25, nas bitolas indicadas nos desenhos do projeto. Elas deverão
satisfazer em tudo as condições estabelecidas na NBR 7480 da ABNT.

A estocagem das barras deverá ser realizado de maneira a protegê-las contra a ação das
intempéries, sendo vedada a estocagem do material em contato com o terreno.

6.7 Arame

O arame para montagem da armadura de aço deverá ser o N o 18, recozido, enrolado em
duas pernas.

6.8 Execução

Para uma correta execução deve-se observar cuidadosamente os itens descritos abaixo.

6.9 Preparo das barras

As barras deverão ser cortadas e dobradas de acordo com o projeto, usando-se o corte e
dobramento a frio, observando-se rigorosamente a categoria e a bitola das barras, assim
como as prescrições determinadas pelas NBR 6118, NBR 8548 e NBR 7480 da ABNT.

6.10 Limpeza das barras

Antes da sua colocação, as barras deverão ser limpas de crostas de ferrugem e de tudo aquilo
que possa vir a influenciar a qualidade de aderência ao concreto.

6.11 Montagem da armadura

A colocação das barras para montagem das armaduras deverá ser de acordo com o projeto,
observando-se rigorosamente a categoria do aço, bitola, posição, número e espaçamento
das barras e dos estribos. Deverão ser utilizadas barras de montagem, com a finalidade
de garantir a necessária rigidez para o seu manuseio e a correta posição da armadura
dentro da forma, durante o lançamento e adensamento do concreto.

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.
As emendas das barras deverão ser realizadas de acordo com as indicações do projeto e com
as recomendações contidas nas normas da ABNT, citadas anteriormente neste item.

As emendas não previstas no projeto só deverão ser executadas com prévia autorização
da fiscalização. O dobramento das barras, inclusive para os ganchos, deverá ser feito
com os raios de curvatura previstos no projeto, respeitados os mínimos dos itens 6.3.4.1
e 6.3.4.2. da norma NBR 6118. Serão vedadas as emendas por solda em barras de
Categoria B. As máquinas soldadoras deverão ter características elétricas e mecânicas
apropriadas à qualidade do aço e à bitola da barra a ser de regulagem automática.

As barras de espera deverão ser devidamente protegidas contra a oxidação. Deverão ser
rigorosamente limpas quando na retomada da concretagem.

6.13 Cobrimento da armadura

O cobrimento da armadura deverá ser o indicado no projeto e sua garantia deve ser total, pois
é o cobrimento que irá garantir a proteção da armadura contra a ação de agentes
externos. Deverão ser utilizados espaçadores pré-fabricados de concreto com a mesma
resistência que o empregado na estrutura. Poderá ser utilizado outro tipo, desde que
aprovado pela fiscalização.

De acordo com a norma NBR 6118 , deve-se adotar os seguintes valores:

• Agressividade fraca-Categoria 1 :
Meio Rural – Fator água cimento ≤ 0,65 – Fck ≥ 20 MPa – cbrimento lajes = 20 mm –
cobrimento vigas e pilares = 25 mm
• exigências da NBR 5627, além das especificadas neste item.

6.14 Ancoragem das barras

O comprimento de ancoragem deverá ficar à cargo do projetista ou responsável que deverá


seguir as normas. Isto ocorre pois a dobragem das barras começa antes da conclusão
das forma impossibilitando tirar medidas exatas no local. E isto pode acarretar que a
comprimento das barras cortadas e dobradas não tenha o comprimento necessário para
ancoragem reta. Neste caso é imprescindível armadura suplementar de concretagem.

6.15 Liberação da armadura

Toda a armadura deverá ser verificada e liberada pela fiscalização antes da


concretagem.

6.16 Concreto

O Concreto a empregar na obra deverá ser da mais alta qualidade, devendo para isto, ser
mantido o controle permanente. A execução dos concretos deverá em tudo obedecer as
normas NBR 6118. Todas as etapas necessárias a fabricação do concreto devem ser
rigorosamente acompanhadas pois não há condição nenhuma de se compensar
deficiências numa etapa.

A qualidade do concreto dependerá primeiramente da qualidade dos materiais


componentes; depois disso é necessário que se faça uma mistura em quantidades
apropriadas de todos os componentes indispensáveis à sua obtenção. Após esta etapa,

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.
ele deve ser cuidadosamente transportado até o local de sua aplicação, onde deverá ser
bem adensado.

Antes de iniciar o lançamento do concreto, deve-se observar que todas as etapas foram
concluídas a fim de se evitar o retardamento do lançamento, o que resultaria num
comprometimento das propriedades do mesmo.

6.17 Cimento

Na obra deverá ser usado cimento Portland comum, tipo 320, que deverá obedecer as
recomendações da NBR 5732.

Serão realizados ensaios de recepção do cimento, obedecendo aos métodos NBR 7225 e
NBR 5740 da ABNT. Os principais ensaios que regulamentam a utilização do cimento
são:

• finura da peneira 0,075 mm (NBR 7215)


• área específica (NBR 7224)
• tempo de início e fim de pega (NBR 7215)
• resistência à compressão (NBR 7215)

O cimento deverá ser guardado no canteiro da obra em depósito coberto, ambiente seco
e arejado, adequadamente construído para permitir uma maior preservação do cimento
estocado. O cimento deverá ser estocado de maneira à que seu emprego seja na ordem
cronológica de fabricação e/ou recebimento.

O tempo de estocagem não deverá ultrapassar a 1 (um) mês, podendo ser de dois meses
quando usado em locais de clima seco; a altura das pilhas não deve ultrapassar 10
sacos. O cimento com sua embalagem original danificada é aquele que apresentar sinais
de hidratação, só poderá ser utilizado no preparo de concreto magro ou de concreto sem
responsabilidade estrutural.

O armazenamento do cimento deverá em tudo obedecer as normas NBR 6118.

6.18 Areia

O agregado miúdo será a areia natural e deverá ter condições de granulometria, ausência
de substâncias nocivas ( torrões de argila, materiais carbonosos, materiais pulverulentos,
sais, etc. ) e de impurezas orgânicas impostas pela NBR 7211 da ABNT. Deve-se manter
a areia fora de contato com chuva forte que consiga carregar suas parcelas finas.

Havendo suspeita de que a areia contém quantidades nocivas de impurezas orgânicas,


serão preparados corpos de prova que deverão apresentar uma resistência média, no
mínimo a 95% da resistência média apresentada por corpos preparada por corpos de
prova preparados com areia considerada normal.

Os principais ensaios à que são submetidos os agregados miúdos são:

• composição granulométrica (NBR 7217)


• teor de argila em torrões (NBR 7218)
• teor de material pulverulento (NBR 7219)
• avaliação de impurezas orgânicas (NBR 7220)
• ensaio de qualidade (NBR 7221)
• umidade superficial (NBR 9775)

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.
A areia deverá ser estocada e mantida de tal maneira que evite a inclusão de qualquer
material impróprio no concreto. Não deve ser misturada com outros agregados.

6.19 Britas

O agregado graúdo será a pedra britada com diâmetro variando entre 4,8 mm e 38 mm,
podendo ser para peças de grandes dimensões, usados diâmetros maiores, a critério da
fiscalização.

Ele será constituído de grânulos resistentes e isentos de elementos lamelares. A sua


granulometria deve estar dentro dos limites estabelecidos pelas NBR 12261, NBR 12262
e NBR 12264 da ABNT. As proporções das britas N o 1, 2 e 3 na mistura do agregado
serão estabelecidas nos estudos dos traços da dosagem racional do concreto. O material
deve ser o mais homogêneo possível, reproduzindo a mesma granulometria do
laboratório.

Os agregados não devem reagir com o cimento dando lugar a produtos expansivos que
possam criar tensões internas na massa do concreto, que alterem ou diminuam as
resistências ou durabilidade dos mesmos. As substâncias nocivas, material pulverulento e
materiais orgânicos não deverão ultrapassar os limites impostos pela NBR 7211. Serão
realizados ensaios de recepção das britas conforme os métodos NBR 7216, NBR 7219 e
NBR 6465 da ABNT.

O manuseio e a estocagem dos agregados serão feitos de modo a impedir segregação,


ou mistura com materiais nocivos. Os diferentes diâmetros dos agregados serão
estocados separadamente e dispostos de tal maneira a não permitir mistura entre eles.

6.20 Água

A água a ser utilizada deverá ser limpa, livre de teores prejudiciais, de substâncias
estranhas e outras impurezas que possam alterar a qualidade do concreto. Presumem-se
satisfatórias as águas potáveis e que tenham pH entre 5,8 e 8,0. As quantidades de
cloretos e sulfatos deverão ser inferiores aos máximos permitidos na NBR 6118 da ABNT.

A quantidade de água à ser adotada deve ser precisa. Se for colocada a mais ou a
menos, provocará redução nas suas resistências mecânicas, em um aumento da retração
hidráulica, diminuição de sua durabilidade entre outros.

6.21 Aditivos

Com a finalidade de melhorar certas propriedades de mistura, será obrigatório o emprego de


aditivo plastificante, aprovado pela fiscalização. Com o uso correto de aditivos é
conseguido:

• aumentar a compacidade
• aumentar durabilidade
• aumentar resistência mecânica
• melhorar trabalhabilidade
• melhorar a impermeabilidade
• retardar ou acelerar o tempo de pega
• diminuir higroscopicidade
• diminuir calor de hidratação
• diminuir retração

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.
Será rigorosamente proibido o emprego de aditivos que contenham cloreto de cálcio ou outros
halogênios. A quantidade dos aditivos encontrados no mercado é enorme e a garantia às
vezes pode ser nula. Infelizmente na fabricação de alguns aditivos existentes, eles não
tiveram um controle rigoroso, deixando-os com um padrão de qualidade baixo.

Portanto é importante o emprego de aditivos de qualidade comprovada e sempre


aprovado pela fiscalização.

Os aditivos usados para alterar o tempo de pega e que tiverem cloretos em sua
formulação, não devem ser usados pois provocarão corrosão nas armaduras.

Os aditivos devem ficar guardados em locais adequados, ser aplicados dentro do prazo
de validade e devem ser aplicados rigorosamente nas quantidades indicadas. Os aditivos
serão adicionados a mistura de acordo com as recomendações do fabricante.

6.22 Traços

A fixação do traço de concreto, será tal que se assegura, uma massa plástica trabalhável,
de acordo com as dimensões das peças, da distribuição das armaduras no seu interior e
com os processos de lançamento e adensamento.

Os traços de concreto deverão ser determinados pelo contratante, aprovados pela


fiscalização e dosados racionalmente de acordo com as curvas granulométricas dos
materiais inertes, de maneira que seja obtido um concreto denso, impermeável, e com
resistência final e coeficiente de variação pretendidos com a menor quantidade de
cimento possível.

Os materiais componentes devem ser medidos em peso. A umidade dos agregados


deverá ser determinada freqüentemente por métodos precisos e tomada de consideração
na determinação do traço do concreto (fator água/cimento).

Concretos a empregar:

A determinação dos traços será feita com antecedência, com traços experimentais,
devendo ser preparados e rompidos corpos de prova a fim de que, face os valores
obtidos, a fiscalização possa aprová-los. Qualquer alteração dos traços aprovados só
poderá ser feita com prévia autorização da fiscalização.

Em caso de utilização do concreto bombeado deverá ser pesquisado o traço apropriado à


movimentação para esse equipamento, devendo ser controlada a plasticidade do
concreto através de "slump-tests".

6.23 Preparo e transporte

Caso seja empregado cimento em sacos, os traços serão obrigatoriamente determinados


de tal maneira que não se use fração de saco de cimento. A quantidade de água
adicionada ao concreto deverá ser estabelecida tendo sempre em vista a umidade dos
agregados. Os agregados e o cimento serão medidos em peso.

O amassamento do concreto só será permitido por processos mecânicos e o tempo de


mistura deverá ser o suficiente para garantir uma consistência uniforme do concreto. A
mistura deve ser homogênea, a falta de homogeneidade da mistura determina
decréscimo sensível da resistência mecânica e da durabilidade do concreto.

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.
O concreto deverá ser transportado do misturador ao local de lançamento o mais rápido
possível, por método que impeça a segregação ou perda de componentes e de maneira a
assegurar que a qualidade exigida do concreto seja obtida.

O tempo de transporte do concreto, decorrido entre o início da mistura até a entrega,


deve ser de forma que o fim do adensamento não ocorra após o início de pega do
concreto lançado e das camadas ou partes contínuas a essa remessa (evitando a
formação de junta fria).

No transporte deve-se cuidar com a evaporação da água de amassamento, início de


pega do cimento, absorção de água pelos agregados, trituração dos agregados.

6.24 Lançamento

Nenhum concreto deverá ser lançado sem que a armadura, as formas e os acessórios,
tenham atendido as respectivas posições definitivas especificadas nos desenhos de
projeto e as demais impostas pela NBR 6118.

Não será permitida queda vertical superior a 2,0 m, exceto quando equipamentos
próprios sejam utilizados, a fim de se evitar a segregação. Para peças estreitas e altas a
queda vertical não poderá ser superior a 1,5 m. O consumo mínimo de cimento é de 350
Kg/m3. O concreto deverá ser lançado continuamente, ou em camadas não mais
espessas do que 40 cm, num ritmo de concretagem que permita a colocação da segunda
camada antes do início da pega da camada inferior.

Não se admitirá o uso do concreto redosado, nem do concreto que foi contaminado por
elementos estranhos.

Todo concreto deverá ser bem adensado, usando vibradores de tipo e tamanho
aprovados pela fiscalização. A vibração será executada cuidadosamente, para evitar que
se desloquem as armaduras, e o aparecimento de vazios ou que seja provocada a
segregação. Na massa do concreto, não serão permitidos a vibração excessiva e o uso
de vibradores, horizontalmente, para empurrar o concreto dentro das formas. É preferível
vibrar por períodos curtos em locais próximos, a vibrar muito tempo em locais mais
afastados. O adensamento consiste essencialmente em vibrar o concreto conseguindo-se
uma redução do ângulo de atrito interno, que possibilita a acomodação da massa,
expulsando o ar.

A fim de evitar que a concretagem seja interrompida devido a avaria de equipamento,


interrupção no fornecimento de energia, etc., a contratante deverá dispor de pelo menos
um jogo de equipamento extra que em qualquer circunstância, assegure a execução da
mistura, transporte, lançamento e adensamento do concreto.

Em tudo deverá ser obedecido a NBR 6118.

6.25 Juntas de concretagem

As juntas de dilatação devem localizar-se onde for verificado o menor esforço de


cisalhamento com um ângulo de 45o.

A localização e execução das juntas de concretagem devem ser estabelecidas de comum


acordo com a fiscalização. As juntas, antes de receber o novo concreto, devem ser
limpas, sendo a nata do cimento removida por meios mecânicos ou manuais e retirados
os materiais soltos ou pulverulentos.

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.

Recomenda-se a aplicação de uma pequena camada de argamassa, igual à do concreto,


sobre a superfície já preparada.

A idade dos concretos não deverá ser superior à 15 dias. No caso de a idade do concreto
velho ultrapassar este limite, deverá ser procedido um exame das condições estruturais
da junta de concretagem, para julgar da necessidade de uma colagem com cola epoxi.

6.26 Cura, proteção e reparo do concreto

Imediatamente após o lançamento do concreto, as superfícies serão protegidas


efetivamente por meio de sacos, lonas, areia, etc., molhados periodicamente, de modo
que a superfície do concreto se conserve constantemente úmida, durante pelo menos 7
dias. Esse procedimento tem como objetivo evitar que evapore da mistura do concreto a
água necessária a hidratação do cimento.

A água utilizada na cura deverá ser limpa e isenta de substâncias prejudiciais estranhas.

O Empreiteiro deverá tomar as precauções para que o concreto recém lançado não seja
danificado.

Os defeitos porventura existentes no concreto, como quebras, fissuras, furos, etc.,


deverão ser imediatamente comunicados à fiscalização, a qual a seu critério poderá
autorizar a sua reparação, dentro de 24 horas após a remoção das formas. Depois de
constatada a falha ela não deve ser fechada, para esconder uma eventual falha de
concretagem. Essa falha deve ser tratada com providências de um conserto técnico que
não prejudique a estabilidade ou uniformidade da estrutura. Os serviços de reparo devem
ser previamente esquematizados e executados com o acompanhamento da fiscalização.

Onde o defeito se apresentar, o concreto deverá ser cortado e as superfícies lavadas com
água limpa. Em seguida, deverá ser aplicada uma camada fina de adesivo epoxi de pega
lenta e a cavidade preenchida com concreto ou argamassa quase seca. A superfície
assim reparada deverá ser mantida úmida durante, pelo menos 7 (sete) dias.

Se as falhas ultrapassarem a 2 cm de profundidade, deverá ser aplicado um chapisco e


encher com argamassa preparada com água dosada e adesivo aprovado pela
fiscalização.

6.27 Controle

Quando se projeta e se executa uma estrutura de concreto, tem-se como principal


objetivo conseguir uma estrutura de custo mínimo e que apresente um nível de
segurança compatível com sua responsabilidade. Para atingir esses objetivos, vários
parâmetros de qualidade são estabelecidos nos projetos e devem ser controlados durante
a execução dos mesmos. O controle de execução dos serviços de concreto será rigoroso,
conforme item 9.2 da NBR 6118 da ABNT.

Um controle adequado é obtido através do uso de materiais satisfatórios, corretamente


dosados e misturados, bom procedimento de transporte, cura e ensaios.

Para cada 100 m3 de concreto serão retirados no mínimo nove corpos de prova para
serem ensaiados: três deles após 3 dias, três após 7 dias e outros 3 após 28 dias. A
moldagem e o ensaio dos corpos de prova serão realizados de acordo com as normas da
ABNT. A critério da fiscalização poderão ser moldados mais 3 corpos de prova de
ruptura a 90 dias.

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.

O controle da resistência do concreto deve ser feito previamente, ou seja o controle dos
materiais, equipamentos e procedimentos, procurando minimizar os riscos de controle
final, pela resistência, se obterem resultados indesejáveis.

O controle de trabalhabilidade será feito através de "slump-tests" e os de qualidade


através dos métodos encontrados nas normas da ABNT.

6.28 Prova de carga

Os corpos de prova na realidade representam mais uma resistência potencial do que uma
resistência real da estrutura. Para serem significativas as conclusões sobre a resistência
do concerto deve-se utilizar uma amostragem de ensaios que permita estimar com
razoável precisão as características do concreto empregado na obra.

Se houver qualquer falha de concretagem, o concreto apresentar baixa tensão de ruptura,


ou houver ainda qualquer violação das especificações, serão requeridas provas de carga
pela fiscalização, como recomenda a NBR 6118, para avaliar o perfeito desempenho da
estrutura, após análise das possíveis deficiências estruturais da mesma.

6.29 Elementos pré-moldados

6.29.1 Montagem dos elementos pré-moldados - lajes

A montagem das lajes pré-moldados, em suas posições definitivas na obra, são realizadas
pela própria empreiteira contratada, juntamente com sua respectiva ART.

7 INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS E DE ÁGUAS PLUVIAIS

Tipo de Obra: Institucional


Proprietário: Procuradoria Geral da Justiça - Ampliação das salas de Procuradoria e nova
sede do GAECO.
Local: Rua quatro, s/n. Bairro Centro Político Administrativo – Cuiabá/MT.

Data: 01 de novembro de 2011

7.1 GENERALIDADES
O presente memorial refere-se aos projetos de Instalações Hidráulicas e Sanitárias,
destinados a atender a uma obra institucional da Procuradoria Geral da Justiça.

7.2 CRITÉRIOS
Os projetos foram elaborados observando-se as seguintes Normas Técnicas:

- NBR 5626/98, da ABNT – Instalações Prediais de Água Fria;


- NBR 8160/99, da ABNT – Instalações Prediais de Esgoto Sanitário;
- NBR 7229/93, da ABNT – Projeto, construção e operação de sistemas de tanques
sépticos;
- NBR 13969, da ABNT – Tanques sépticos – Unidades de tratamento
complementar e disposição final dos efluentes líquidos – Projeto, construção e operação.

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.
7.3 POPULAÇÃO ESTIMADA
O total geral da população estimada é de 378 pessoas por dia.

7.4 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

7.4.1 CONSUMO

Por se tratar de um edifício público, a ocupação dos prédios é temporária e a contribuição


diária é de 50 litros por pessoa. Logo, o consumo diário é de:

378 x 50 = 18.900 litros / dia

Para garantir o fornecimento de água de forma contínua será previsto uma reserva de água
para 02 dias, totalizando 52.688 litros, sendo 32.688 litros no reservatório inferior existente e
20.000 litros nos dois reservatórios de fibra de vidro.

7.4.2 RESERVATÓRIOS E DISTRIBUIÇÃO

Para o abastecimento de água da Procuradoria será utilizada um reservatório já existente


com volume total de 45.000 litros, sendo 12.312 litros para a reserva técnica de incêndio e
32.688 litros para o consumo e dois reservatórios em fibra de vidro de 10.000 litros cada um
totalizando 20.000 litros. A estanqueidade destes reservatórios deverá ser testada durante a
execução da obra.

As tubulações enterradas devem resistir às ações de esforços solicitantes resultantes de


cargas de tráfego e se necessário ser protegidas com o envelopamento de concreto.

7.4.3 SUB-RAMAIS
Todas as instalações hidráulicas serão em tubos de PVC rígido soldável, com registros de
gaveta em cada sub-ramal, conforme projeto.

Todas as instalações hidráulicas deverão seguir exatamente os esquemas isométricos


constantes no projeto.

Todos os pontos das extremidades, destinados à instalação das peças sanitárias, serão
executados com conexões de PVC rígido azul com bucha de latão, a fim de se evitar as
rachaduras durante a instalação e / ou manutenção dos aparelhos.

Os pontos de utilização deverão obedecer às alturas cotadas nos esquemas isométricos e


definidas na tabela constante no projeto, prevalecendo as cotas sobre as tabelas, onde
houver alguma divergência entre as mesmas.

O projeto hidráulico foi dimensionado utilizando o programa Hydros da empresa AutoQi com
o método de Hanzen-Willians e os pesos dos aparelhos.

7.5 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS


As instalações sanitárias de todos os compartimentos deverão ser executadas de acordo
com os detalhes sanitários constantes no projeto.

As tubulações sanitárias de até 75 mm deverão ter a inclinação mínima de 2%, as maiores


que 75 mm e as tubulações de ventilação deverão ter a inclinação mínima de 1%.

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.

Todas as instalações sanitárias serão ventiladas através de colunas de ventilação, com


diâmetro mínimo de 50 mm, a sua extremidade aberta deverá ficar acima da cobertura em
altura mínima de 0,30m, e deverá possuir terminal tipo chaminé, para impedir a entrada de
águas pluviais diretamente ao tubo.

Os efluentes oriundos de pias de cozinha seguirão para caixas de gordura de 40x40cm e só


então serão lançados nas caixas de inspeção de esgoto, através de tubos de PVC com
diâmetro mínimo de 50 mm, conforme projeto. As caixas sifonadas que coletam despejos de
mictórios terão tampas cegas.

Os demais efluentes seguirão para a rede de caixas de inspeção de esgoto em alvenaria de


60x60cm ou 80x80cm, que serão interligadas por tubos de PVC, obedecendo-se os
diâmetros constantes no projeto e seguirão para o tanque séptico, filtro anaeróbio e
posteriormente será despejado na caixa de areia.

As instalações sanitárias serão ventiladas através de colunas de ventilação com diâmetro


mínimo de 50 mm. As ligações das colunas de ventilação deverão ser feitas nos tubos de
saídas dos vasos sanitários e/ou desconectores (caixas sifonadas) com as seguintes
distâncias máximas:

Diâmetro nominal do ramal de


Distância máxima
descarga
(m)
DN
40 1,00
50 1,20
75 1,80
100 2,40

Os vasos sanitários serão instalados com anéis de vedação de 100 mm.

As tubulações de águas pluviais da cobertura do prédio serão interligadas por tubos em


PVC em caixas de areia com grelha ou tampas de concreto, elas seguem interligas em
bocas de lobos por tubos em PVC ou concreto, com diâmetros calculados para atender as
áreas de contribuição estimadas. As águas pluviais serão direcionadas as caixas de águas
pluviais existentes.

7.5.1 SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTO

O presente memorial visa o emprego de um sistema que possa ser utilizado em localidades
com deficiência ou inexistência de rede de esgoto sanitário, de modo a possibilitar que o
líquido proveniente do despejo seja direcionado em águas de superfície sem prejuízo para a
saúde e o bem estar da população.

O sistema de tratamento proposto para o esgoto consiste em estação de tratamento,


formada por: tanque séptico e filtro biológico anaeróbio. O sistema é composto por um
tanque séptico e dois filtros anaeróbios que são interligados por uma caixa de passagem e
direcionados para caixa de areia, conforme projeto em anexo.

A coleta do esgoto se dará através de caixas de inspeção, encaminhando-o para o Tanque


séptico, a ser construído, aí permanecendo por um tempo de 0,50 dias, sendo encaminhado
a seguir para o filtro anaeróbio, também por um tempo de 0,50 dias. Daí serão conduzidos
para caixa de areia.

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.
As fossas sépticas a ser construídas serão do tipo câmara única, isto é, constituída de um
compartimento, no qual se processam, conjuntamente, os fenômenos de decantação e
digestão.

As fossas sépticas e os filtros anaeróbios atenderão as normas e padrões de segurança, de


maneira que o elemento permaneça estável. Deverão ser adotadas medidas que evitem o
comprometimento da estrutura seja por trabalhabilidade, seja por infiltrações, de modo a
impossibilitar a contaminação do lençol freático por ventura existente no local. A distância
mínima da fossa e filtro até divisa do terreno será de 1,50m, conforme norma e projeto.

Os filtros anaeróbios terão a forma circular, com as dimensões internas calculadas a seguir.

O elemento filtrante utilizado será brita de n.º 4, sobre fundo falso perfurado conforme planta
constante no projeto. As tubulações de entrada e saída serão em PVC com diâmetro de 100
mm, conforme projeto.

7.5.1.1 OPERAÇÃO DE MANUTENÇÃO E LIMPEZA.

É de responsabilidade da administração do fórum fazer a limpeza periódica do sistema de


tratamento no intervalo máximo de 01 ano.

FOSSA SÉPTICA:
A remoção do lodo digerido deverá ser feita de forma rápida, sem contato com o operador,
por meio de bombas, ou pressão hidrostática.

Filtro Anaeróbio:
A limpeza deste filtro será efetuada através de um sistema de retro-lavagem, especialmente
projetado e em horário de menor pique. O material resultante deste procedimento deverá
ser transportado por um caminhão tanque e despejado em aterro sanitário da prefeitura
local, sem o mínimo de contato com as pessoas que efetuam a limpeza.

7.5.1.2 INFORMAÇÕES CADASTRAIS E MEMORIAL DE CÁLCULO

OBRA: Procuradoria Geral da Justiça - Ampliação das salas de Procuradoria e nova sede
do GAECO.
Rua quatro, s/n . Bairro Centro Político Administrativo – Cuiabá/MT

7.5.1.2.1 Números de pessoas

A população estimada para o sistema de tratamento é de 378 pessoas/dia

7.5.1.2.2 Volume útil do tanque séptico

V = 1000 + N (C.T + K.Lf), onde:


V =Volume em litros ;
N = Número de contribuintes ;
C =Contribuição de despejos (litros/pessoa x dia), conforme tabela 01
T =Período de detenção em dias;
K =Taxa de acumulação de lodo digerido em dias;
Lf =Lodo fresco.

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.

Tabela 1 - NBR 7229/1993

Prédio Unidade Contribuição de Lodo Fresco( Lf )


Esgotos ( C )
1-Ocupantes Permanentes
-Residência
Padrão alto Pessoa 160 1
Padrão médio Pessoa 130 1
Padrão baixo Pessoa 100 1
-Hotel (exceto lavanderia e cozinha) Pessoa 100 1
-Alojamento provisório Pessoa 80 1
Ocupantes Temporários
-Fábrica em geral Pessoa 70 0,30
-Escritório Pessoa 50 0,20
-Edifícios públicos ou comerciais Pessoa 50 0,20
-Escolas (externatos) Pessoa 50 0,20
-Bares Pessoa 6 0,10
-Restaurantes e similares Refeição 25 0,10
-Cinemas, teatros e locais curtas Lugar 2 0,02
-Sanitários públicos Vaso 480 4,00

Tabela 2 - Período de detenção dos despejos, por faixa de contribuição diária.

Contribuição Diária (L) Tempo de Detenção

Dias Horas

De 0 a 1500 1,00 24

De 1501 a 3000 0,92 22

De 3001 a 4500 0,83 20

De 4501 a 6000 0,75 18

De 6001 a 7500 0,67 16

De 7501 a 9000 0,58 14

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.
Tabela 3 - Taxa de acumulação total de lodo ( K ), em dias, por intervalo entre
limpezas e temperatura do mês mais frio.

Intervalo entre Valores de k por faixa de


Limpezas (anos) Temperatura ambiente ( t ), em ºC

t ≤ 10 10 ≤ t ≤ 20 T ≥ 20

1 94 65 57

2 134 105 97

3 174 145 137

4 214 185 177

5 254 225 217

Habitação:

Número de Contribuição diária de Contribuição


Tipo de habitação contribuintes despejos total
(N) (Litros/pessoa.dia) (Litros/dia)
Edifício público ou
378 50 18900
comércial
Total 18900

Contribuição diária de lodo Contribuição total de lodo


Tipo de habitação fresco fresco
(Litros/pessoa.dia) (Litros/dia)
Edifício público ou comércial 0.2 75.6
Total 75.6

Dados Adicionais:

Temperatura
Tempo de detenção de Intervalo entre Taxa de acumulação de
média
despejos Limpezas lodo
do mês mais frio
(dias) (anos) (dias)
(°C)
0.5 1 24 57

Dimensões:

Volume útil Volume útil Formato Diâmetro Profundidade Número de


calculado (m³) efetivo (m³) do filtro (m) útil (m) câmaras
14.7592 15.1975 Circular 3 2.15 Camara única

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.
Conclusão: As fossas sépticas terão a forma cilíndrica, onde o diâmetro interno será
de 3,00 m e a sua profundidade útil será de 2,15 m, portanto seu volume útil efetivo
será de 15.197,50 litros, conforme projeto. A entrada dos efluentes será em tubulação
de PVC com diâmetro de 100 mm.
5.1.2.3- Volume Filtro Anaeróbio:
V = 1,6 N.C.T, onde:

V= Volume útil do filtro


N= número de contribuintes
C= contribuição de despejos (litros/pessoa x dia)
T= período de detenção em dias

Habitação:

Número de Contribuição diária de Contribuição


Tipo de habitação contribuintes despejos total
(N) (Litros/pessoa.dia) (Litros/dia)
Edifício público ou
189 50 9450
comércial
Total 9450

Dados Adicionais:

Temperatura do mês mais frio: 24°C


Tempo de detenção hidráulica: 0.5 dias

Dimensões:

Volume Volume Altura Altura


Altura do Altura do
útil útil Formato Diâmetro total da
fundo vão
calculado efetivo do filtro (m) do leito calha
falso (m) (m)
(m³) (m³) (m) (m)
7.56 7.77544 Circular 3 1.1 0.6 0.3 0.05

Conclusão: Teremos dois filtros anaeróbios do tipo circular com entrada única de
esgoto, com diâmetro de 3,00 m e 1,20 m de profundidade útil, portanto, o volume útil
efetivo do filtro será de 7.775,44 litros. O elemento filtrante utilizado será brita de n.º
4, sobre fundo falso perfurado, conforme detalhes em projeto. As tubulações de
entrada e saída serão em PVC com diâmetro de 150 mm.

7.5.1.3 LANÇAMENTO DOS EFLUENTES


Após a passagem do filtro os efluentes finais serão encaminhados para a rede pluvial
existente.

8 Estruturas metálicas

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.
8.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS

O presente memorial trata de projeto de três conjuntos de estruturas metálicas:

8.1.1 Passarela Metálica

Estrutura de passarela de ligação entre prédios de propriedade do Ministério Público do


Estado do Mato Grosso. A estrutura será composta em sua maioria por estruturas em perfis
de aço laminado, do tipo I, encontrados nas tabelas dos principais fabricantes nacionais. A
passarela terá sua cobertura em telha termoacústica, trapezoidal, com altura de 40 mm, do
tipo telha-eps-chapa, com eps de espessura 30mm, apoiados em perfis do tipo duplo C, em
aço dobrado. A cobertura contará com duas calhas para coleta das água pluviais, sendo a
primeira instalada antes do pórtico central e a outra no final da cobertura, junto a edificação
existente. Os pilares da passarela serão em perfil do tipo I, onde estarão ligados através de
parafusos as vigas, também do tipo I. Transversalmente as vigas principais, serão fixados
vigas para apoio do contrapiso, que será em painel wall de espessura de 40mm. Para
instalação do painel wall, deverão ser seguidas todas as instruções técnicas contidas no
manual do fabricantes. Os painéis deverão ser regularizados para assentamento de piso
cerâmico. Abaixo é mostrado a planta baixa da cobertura da passarela.

Na metade da passarela haverá um pórtico formado por perfis laminados que apoiará a
passarela neste ponto, e os outros dois apoios serão realizados através de pilares de aço
no inicio e no final da passarela, apoiados sobre pilares de concreto, conforme mostrado
nos desenhos.

Para fixação na estrutura de concreto da edificação principal, serão colocadas placas


através de chumbadores pós-fixados do tipo parabolt, conforme desenho.

8.1.2 Escada de emergência

Estrutura em aço para escada externa, a ser instalada em edifício existente. A escada terá
vigas longarinas em perfis laminados do tipo C. Será composta por dois lances, com
patamar intermediário e terá seus apoios em pilares metálicos do tipo I. Os degraus, bem
como os patamares, serão em chapa de aço do tipo xadrez, com espessura de 6,35mm,
conforme indicado nos desenhos de planta baixa da estrutura da passarela.

O guarda-corpo, bem como o corrimão da passarela, serão em tubo de 50.8mm de


diâmetro, com 2mm de espessura, em aço inox. As ligações em geral serão parafusadas. O
aço utilizado será o ASTM A-36 ou outro de qualidade superior. Os pilares estarão fixados
na fundação através de chumbadores.

8.1.3 PLATAFORMA DE CONDENSADORAS E PASSARELA DE MANUTENÇÃO

Estrutura em aço para plataforma de apoio de condensadores de ar condicionado, a ser


instalada sobre a cobertura do prédio da Gaeco. A plataforma terá piso em chapa xadrez de
espessura 6,35mm, e será apoiada em 4 pilares metálicos do tipo duplo C, que serão
apoiados sobre pilares existentes de concreto localizados sob a cobertura metálica. Nesta
plataforma, serão instalados 4 condensadores de peso líquido de 750 kg cada, localizados
conforme desenho abaixo:

8.2 ESFORÇOS CONSIDERADOS

Para o cálculo da estrutura da passarela, foi considerado o peso próprio da estrutura de


aço, peso próprio da telha, peso do forro de gesso, peso dos aparelhos de ar condicionado,

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.
peso do painel wall, revestimento (regularização do painel wall e piso cerâmico), além da
pele de vidro e sobrecargas de utilização conforme NBR 6120.

Hipótese(s) 1: PP 1 (Peso próprio da estrutura)


Hipótese(s) 2: PP 2 (Peso telha -> 9,00 Kg/m²)
Hipótese(s) 3: PP 3 (Forro de gesso -> 20,00
Hipótese(s) 4: SCU coberturas (NBR 8800 ->
Hipótese(s) 5: SCU Passarelas -> 300 kg/m²
Hipótese(s) 6: PP Painel Wall (-> 34 Kg/m²)
Hipótese(s) 7: PP Revestimento cerâmico ( 120
Hipótese(s) 8: Vidro plano -> 2600 kg/m³

A flecha máxima verificada nos perfis utilizados está acima do recomendado na tabela C.1 –
Deslocamentos máximos, da NBR 8800. A tensão nominal máxima admitida nos perfis é de
250 Mpa (fy=2,5 ton/cm²). O aço utilizado será do tipo estrutural ASTM-A36 (fy=250 MPa).

Para apoio da passarela, será instalado mãos-francesas, através do chumbador descrito


abaixo. A platibanda do prédio existente deverá ter estrutura de concreto para que seja
possível executar esta mão-francesa, e esta verificação é de responsabilidade do
fornecedor da estrutura.:

Para o cálculo da estrutura da escada de emergência, foi considerado o peso próprio da


estrutura de aço, peso próprio da chapa xadrez do piso e sobrecargas de utilização
conforme NBR 6120.

Hipótese(s) 1: PP 1 (Peso próprio da estrutura)


Hipótese(s) 2: PP 2 (Chapa xadrez 6,35mm ->
Hipótese(s) 3: SCU escadas -> 300 kg/m³

A flecha máxima verificada nos perfis utilizados está acima do recomendado na tabela C.1 –
Deslocamentos máximos, da NBR 8800. A tensão nominal máxima admitida nos perfis é de
250 Mpa (fy=2,5 ton/cm²). O aço utilizado será do tipo estrutural ASTM-A36 (fy=250 MPa).

Para o cálculo da estrutura da plataforma das condensadoras, foi considerado o peso


próprio da estrutura de aço, peso próprio da chapa xadrez do piso e sobrecargas de
utilização conforme NBR 6120.

Hipótese(s) 1: PP 1 (Peso próprio da estrutura)


Hipótese(s) 2: PP 2 (Chapa xadrez 6,35mm ->
Hipótese(s) 3: PP3 (Chapa expandida 4.76mm
Hipótese(s) 4: SCU da plataforma -> 200 kg/m/²
Hipótese(s) 5: SCU Passarela -> 200 kg/m/²
Hipótese(s) 6: PP4 (Condensadores -> 750

A flecha máxima verificada nos perfis utilizados está acima do recomendado na tabela C.1 –
Deslocamentos máximos, da NBR 8800. A tensão nominal máxima admitida nos perfis é de
250 Mpa (fy=2,5 ton/cm²). O aço utilizado será do tipo estrutural ASTM-A36 (fy=250 MPa).

8.3 OBSERVAÇÕES GERAIS

- As medidas indicadas no projeto são em milímetros (mm), exceto onde indicado diferente;

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.
- Todas as medidas deverão ser conferidas no local, antes da fabricação, sndo
responsabilidade do fabricante a confirmação das dimensões indicadas no projeto;
- Para determinar o peso das posições formadas por seção composta (Dois ou mais perfis),
foi adotado o somatório das seções, constituindo um perfil único com seu respectivo peso
por metro linear;
- A lista de material é apenas indicativa, sendo responsabilidade do fornecedor a verificação
da mesma para elaboração de proposta;
- Especificação dos materiais:
AÇO ASTM A36 PARA PERFIS DOBRADOS E LAMINADOS.
AÇO ASTM A325 PARA PARAFUSOS EM LIGAÇÕES PRINCIPAIS.
AÇO ASTM A307 PARA PARAFUSOS EM LIGAÇÕES SECUNDÁRIAS.
SOLDAS COM ELETRODO E-6013 E E-7018-G.
- Notas gerais:
- Devem ser consideradas as prescrições da NBR 8800/08 (PROJETO E
EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS DE AÇO E ESTRUTURAS MISTAS DE AÇO E
CONCRETO DE EDIFÍCIOS) e da NBR 14762/2001 (DIMENSIONAMENTO DE
ESTRUTURAS DE AÇO CONSTITUÍDAS POR PERFIS FORMADOS À FRIO).
- Deverão estar inclusos no fornecimento todos os materiais e serviços
necessários para perfeita conclusão e acabamento da estrutura metálica
- Caso seja necessário deverá ser executado travamento e/ou contraventamento
da estrutura durante a fase de montagem;
- Para uma utilização segura da estrutura, executar vistoria e limpeza periódica
em elementos sujeitos a acúmulo de águas pluviais;
- Realizar vistorias periódicas para verificação de ocorrência de pontos de
oxidação da estrutura, providenciando reparo adequado e imediato;
- Todos os elementos de chapa de aço deverão ser jateados e receberem pintura
de fundo PRIMER EPOXI e posteriormente pintura de acabamento;
- Não utilizar parafusos galvanizados sem pintura, evitando assim a ocorrência
de corrosão galvânica.

8.4 OBSERVAÇÕES FINAIS

Todo aço utilizado nas estruturas será do tipo ASTM A-36. Para o dimensionamento das
estruturas, foram consideradas as normas NBR 8800, NBR 14762, NBR 6120, NBR 6123 e
AWS. Este memorial é parte complementar dos projetos da estrutura.

1 Instalações Elétricas

9.1 Instalações
A presente Discriminação Técnica objetiva fixar as condições para a execução das
instalações elétricas de Iluminação interna e externa, Instalações elétrica para tomadas de
energia para computadores, uso geral, e de ar condicionado, Cabeamento estruturado e
CFTV do prédio para Reforma Salas de Procuradoria e nova sede do Gaeco.

Todos os materiais a serem empregados deverão ser novos, sem uso, de 1º qualidade, em
completa obediência a estas Especificações, Normas da ABNT e exigências das
concessionárias locais.

A execução de todos os serviços obedecerá rigorosamente às indicações constantes no


projeto conforme descrições.

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.
Em caso de divergência entre desenhos de escalas diferentes, prevalecerão sempre as
cotas.

Nenhuma alteração nos desenhos fornecidos, bem como, dessas especificações, deverá
ser feita sem consulta prévia e autorização, pôr escrito, da fiscalização e departamento
técnico da empresa.

Em todos os casos de caracterização de materiais ou equipamentos, através de


determinada marca, tipo, denominação ou fabricação, fica submetida à alternativa ou
rigorosamente similar, a critério da fiscalização.

Todas as instalações elétricas deverão ser executadas com esmero e bons acabamento,
conforme recomenda a boa técnica.

Somente deverão ser utilizados materiais de primeira qualidade, fornecidos por fabricantes
idôneos e de reconhecido conceito no mercado, devidamente qualificados .

Os condutores deverão ser instalados de tal forma que os isentes de esforços mecânicos
incompatíveis com sua resistência ou com a do isolamento ou revestimento.

As emendas e derivações deverão ser executadas de modo a assegurar resistência


mecânica adequada e contato elétrico perfeito, utilizando-se para tal conectores e
acessórios de alta resistência mecânica e resistência de corrosão.

O condutor do sistema de aterramento deverá ser facilmente identificado em toda a sua


extensão, devendo ser devidamente protegido por eletrodutos rígidos nos trechos onde
possa sofrer danificações mecânicas.

O condutor de terra deverá ser preso aos equipamentos por meios mecânicos tais como:
braçadeiras, orelhas, conectores e semelhantes, não devendo ser usados dispositivos que
dependam do uso de solda de estanho.

Os eletrodutos, conexões, curvas, terminais e equipamentos deverão ser livres de quaisquer


imperfeições do revestimento, rebarbas ou outros defeitos que possam comprometer a
isolação ou resistência dos condutores.

Nas instalações subterrâneas, os trechos de eletrodutos entre caixas serão retilíneos e com
caimento para as mesmas. Os dutos serão assentados de modo a resistirem aos esforços
externos e aos provenientes da instalação dos cabos. As caixas empregadas serão de
alvenaria, impermeabilizadas e com previsão para drenagem, dispondo ainda de tampas
com alças. Nas passagens de veículos os dutos deverão ser protegidos mecanicamente por
uma camada de concreto.

Qualquer alteração em relação ao projeto ou emprego de material inexistente por motivo de


força maior, só será permitida após consulta e autorização, por escrito, da FISCALIZAÇÃO.

Os eletricistas, técnicos em comunicações e seus auxiliares, deverão ser


tecnicamente capacitados para execução das instalações.

Todos os serviços deverão ser executados segundo prescrição das Normas Técnicas da
REDE/Cemat, complementadas pelas normas da ABNT onde as couber.

19.1 Quadros de Distribuição

Os quadros deverão ser instalados nos locais indicados em projeto.

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.
Placas de montagem ajustáveis em chapa 1,9 mm (14 usg), pintura em epóxi com
tratamento antiferrugem, em processo eletrostático, cor cinza RAL 7032 com barramentos
de cobre eletrolítico, de alto grau de pureza instalado sobre isoladores de epóxi rigidamente
estruturados para fases, neutro, terra e barra para interligação dos disjuntores.Plaquetas de
identificação dos quadros, do tipo acrílico, pantografadas, transparentes, com letras pretas.

Sobre tampa, com recorte para acionamento dos disjuntores protegendo o operador de
contato com as partes energizadas. Porta em aço com espessura mínima de 1,5 mm(16
USG), com trinco ou fenda.

Deverão ter as conexões adequadas para sua montagem tais como, trilhos para disjuntores,
réguas de bornes, anilhas de identificação dos cabos, terminais tipo olhal, pino ou tubular,
canaletas, etc. Todos os circuitos derivados dos quadros deverão ser protegidos por
disjuntores nas capacidades indicadas em projeto. Os barramentos de todos os quadros
deverão ser pintados nas seguintes cores:

• Fase A – Azul
• Fase B – Branco;
• Fase C – Lilas;
• Neutro – Azul Claro;
• Terra – Verde

Serão afixadas nas faces internas dos quadros, legendas dos circuitos e elementos
instalados, em papel digitado via computador e plastificado.

9.3 Condutores Elétricos

Todos condutores elétricos serão de cobre eletrolítico, têmpera mole, pureza de 99%. Os
condutores elétricos em geral, instalados em eletrodutos em áreas cobertas, serão do tipo
flexível, composto de fios de cobre eletrolítico nu de têmpera mole, encordoamento classe
5, com isolamento em composto termoplástico de cloreto de polivinila (PVC), tipo BWF, para
tensão até 750V e temperatura de até 70 graus Centígrados.

Todas as emendas ou derivações em condutores de bitola igual ou inferior a 2,5 mm 2 serão


protegidas adequadamente com fita de alta fusão e fita isolante de 1ª qualidade
(3M,Pirelli,Ficap). Para condutores com bitola superior àquela, deverão ser empregados
conectores de compressão, fita de alta fusão e fita isolante de 1ª qualidade.

Qualquer emenda ou derivação em condutores elétricos só poderá ocorrer no interior das


caixas de passagem, caixas de piso, caixas dos interruptores, das tomadas ou das
luminárias, mas nunca no interior de dutos e eletrodutos.

Para facilitar a passagem de condutores elétricos em eletrodutos, deverá ser


colocado no interior dos mesmos, arame galvanizado de bitola nº 14 BWG, com
pontas de no mínimo 1 m para cada lado.

Os condutores elétricos só serão instalados nos eletrodutos, estando esses completamente


isentos de umidade e corpos estranhos.

Deverão ser observadas as seguintes cores para os condutores; exceto para os condutores
de alimentação do quadro de distribuição:

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.

• Condutor Fase Energia Normal :Preto;


• Condutor Fase Energia Essencial: Branco;
• Condutor Fase Energia Estabilizada : Vermelho;
• Condutor Neutro Energia Normal: Azul Escuro;
• Condutor Neutro Energia Estabilizada: Azul Claro;
• Condutor Terra: Verde e Amarelo;
• Condutor Retorno: Amarelo.

A derivação de um mesmo circuito só poderá ser feita em caixa de passagem. Não poderá
haver emenda de condutores de seção circular e cores diferentes. Todos os condutores de
um mesmo circuito deverão ser instalados em um mesmo eletroduto.

Os condutores de terra deverão ser protegidos com eletrodutos e tão curtos e retilíneos
quanto possível, sem emendas e não conter chaves ou demais dispositivos que causem sua
interrupção.

Todos os circuitos elétricos deverão ser identificados no interior de todos os quadros e


caixas de passagem por meio de anilhas.

Para derivação dos circuitos de energia deverá ser utilizada solda protegida por fita de alta
fusão e fita isolante por cima.

9.4 ELETRODUTOS

Serão utilizados eletrocalhas centrais para energia e para cabeamento estruturado/CFTV,


passando pelo corredor, a partir dessa eletrocalhas derivaram os eletrodutos utilizando se
as peças adequadas, conforme projeto.

Os eletrodutos a serem empregado em instalações internas sobre o forro para os sistemas


de energia para iluminação, tomadas, cabeamento estruturado, CFTV e Ar Condicionados
serão executados através de eletrodutos zincado, em barras com rosca nas duas pontas.

Os eletrodutos a serem empregado em instalações internas embutidas em alvenaria para os


sistemas de energia para iluminação, tomadas, cabeamento estruturado, CFTV e Ar
Condicionados serão executados através de eletrodutos de PVC rígido, em barras com
rosca nas duas pontas.

Os eletrodutos a serem empregado em instalações internas embutidas em parede de gesso


acartonado para os sistemas de energia para iluminação, tomadas, cabeamento
estruturado, CFTV e Ar Condicionados serão executados através de eletrodutos de PVC
tipo flexível.

A rede do sistema de energia para iluminação instalada de forma aparente, nos locais onde
não existir forro, serão executadas através de eletrodutos de aço zincado com luvas nas
duas extremidades. As luvas e curvas serão do mesmo material do eletroduto e terão as
mesmas características e especificações dos eletrodutos.

Os eletrodutos rígidos só deverão ser cortados perpendicularmente ao seu eixo, abrindo-se


nova rosca na extremidade a ser aproveitada e retirando-se cuidadosamente todas as
rebarbas e arestas deixadas nas operações de corte.

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.
Todas as emendas em eletrodutos deverão ser feitas por meio de luvas apropriadas e nas
mudanças de direção utilizar caixas de passagem.

Durante a fase de revestimento e/ou concretagem, as extremidades dos eletrodutos


deverão ser vedadas com buchas de papel.

Nas junções de eletrodutos com caixas metálicas (caixas de passagem, de luminárias,


tomadas e interruptores), deverão ser empregadas buchas e arruelas metálicas e nas
extremidades de eletrodutos em caixas de passagem subterrâneas, deverão ser usadas
apenas buchas metálicas.

Os eletrodutos deverão estar completamente limpos e sem qualquer umidade, quando da


passagem de condutores elétricos. Para sua secagem ou limpeza, deverão ser apenas
usados materiais tais como, buchas de estopa ou tecido puxados com arame galvanizado.

Em áreas pavimentadas, os eletrodutos no piso deverão ser instalados no contra-piso.

Os eletrodutos aparentes, em áreas com ou sem forro, serão fixados à laje através de
braçadeiras tipo econômica ou tipo D, distanciadas de 1,50m entre si. As tubulações serão
instaladas de forma à não formar cotovelos. Qualquer emenda deve garantir resistência
mecânica equivalente à da tubulação, vedação suficiente, continuidade e regularidade da
superfície interna. As dimensões indicadas em projetos se referem aos diâmetros internos
dos eletrodutos. Nos cruzamentos das tubulações manterem sempre o sistema de
cabeamento estruturado por cima dos demais sistemas. Tubulações elétricas instaladas
embutidas nos pisos externos, de canteiros e de estacionamentos serão flexíveis de
polietileno de alta densidade (PEAD).

9.5 Caixas de Passagem metálicas

As caixas com dimensões de 4”x2”x2” (10x5x5cm) e de 4"x4"x2" (10x10x5cm), serão


metálicas, estampadas, acabamento esmaltado à quente, com "orelhas", dotadas de tampa
cega plástica. Salvo menção contrária, serão sempre instaladas embutidas em alvenaria
com as bordas no mesmo plano do reboco acabado.
A caixa de passagem com dimensão de 20x20x15cm, ou maior, será de chapa metálica lisa
de nº 18 BWG, pintada com líquido antiferruginoso e esmalte sintético na cor da parede
local. Terá porta e fecho do tipo fenda.
Todas as caixas instaladas embutidas na parede serão de padrão comercial, metálicas,
estampadas e acabamento esmaltado a quente, instaladas nas alturas indicadas no projeto.

Para tomadas de uso especifico embutidas nas paredes, deverão ser utilizadas caixas de
formato retangular dimensões 4"x2"x2",com a maior dimensão (4"), posicionada na vertical;
e deverão facear a alvenaria.

Todas as caixas de tomadas deverão ser embutidas de tal forma que suas bordas fiquem
rigorosamente no mesmo plano do reboco pronto.

Deverão ser vedadas com buchas de papel, durante a fase de concretagem e revestimento.

Para caixas de uso aparente fora do forro ou para os projetos onde forem especificadas
serão do tipo conduletes de alumínio fundido com entradas múltiplas ref. Dailete de FAB.
Daisa, equivalente ou superior.

Para instalações aparentes de tomadas serão utilizados dutos retangulares de alumínio


(Rodapés) Linha Standard tipo D 73x25mm da Dutotec, com tampa de encaixe rachurada
na cor Branca, as tomadas para energia e cabeamento estruturado serão montados em

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.
caixa de tomadas aparentes, as descidas serão também utilizadas dutos de alumínio ate
Caixa de derivação Tipo X, todos de fabricação DUTOTEC, equivalente ou superior.

As caixas de passagem embutidas em piso externo serão de alvenaria de tijolos maciços de


1/2 vez revestida com argamassa de cimento e areia 1:3 com adição de impermeabilizante,
inclusive tampa de concreto armado, fck 25 mpa, h=7.0 cm.

9.13.3 ILUMINAÇÃO

Todos os aparelhos (luminárias, lâmpadas e reatores), deverão possuir facilmente visíveis,


as seguintes informações:

a - Nome do fabricante
b - Referência
c - Tensão de funcionamento
d - Capacidade de carga elétrica

1- Luminárias fluorescente de embutir de 2x28W com corpo em chapa de aço


fosfatizada e pintada, refletor facetado em alumínio anodizado e aletas parabólicas de
alumínio anodizado Ref. FAA04-E228 de fabricação Lumicenter, ou Ref. C87-2x28/54
de fabricação Abalux, ou Ref. TBS930228C5RL de Fabricação Philips, ou Ref. 267-2xFL
28 de Fabricação Itaim; equivalente ou superior, para uso interno embutido no forro;
2- Luminárias fluorescente de embutir de 4x14W com corpo em chapa de aço
fosfatizada e pintada, refletor facetado em alumínio anodizado e aletas parabólicas de
alumínio anodizado Ref. FAA04-E414 de fabricação Lumicenter, ou Ref. C04-4x14/24
de fabricação Abalux, ou Ref. TBS262414C6RL de Fabricação Philips, ou Ref. 269-4xFL
14 de Fabricação Itaim;equivalente ou superior, para uso interno embutido no forro;
3- Luminária de embutir com corpo em chapa de aço pintada de branco, difusor em
vidro jateado com 1 soquete E-27, Ref. EF10-E1E27/VJ de Fabricação Lumicenter,
equivalente ou superior no forro dos sanitários;
4- Luminaria completa com LED e driver, LED de alto desempenho, Corpo em aluminio,
Pintura microtexturizada, Facho luminoso fixo recuado, Ref. EF27-E1LED4K de
Fabricação Lumicenter, equivalente ou superior no forro dos sanitários;
5- Luminária de embutir de 150W com corpo em chapa de aço pintada de branco,
refletores em alumínio repuxado anodizado difusor em vidro jateado com 1 soquete
para Lâmpada a vapor metálico HQI-TS , Ref. EF17-E1R7S/VJ de Fabricação
Lumicenter, equivalente ou superior, para uso de embutir no forro do corredor externo
6- Refletor para ambiente aberto, corpo em chapa de aço fosfatizada e pintada
eletrostaticamente, refletor facetado em alumínio anodizado stucco de alta pureza e
refletância , borracha para vedação difusor e em vidro transparente ref EPJ01-J1E27 de
fabricação Lumicenter, equivalente ou superior, para iluminação externa das copas das
arvores .
7- Luminária para solo para lâmpada vapor metálico de 150W ref. 2150 de fabricação
Lumavi, equivalente ou superior, para iluminação externa.
8- Luminária tipo arandela de 45º para ambiente externo(TGVP) para lâmpada
fluorescente compacta de 20W com corpo e grade de proteção em alumínio fundido,
difusor em vidro borosilicato e refletor em alumínio polido e instalação e fixação por
meio de rosca interna de 3/4'' com ref. IL106-RC137A de fabricação Tecnowatt,
equivalente ou superior para iluminação externa da passarela sobre o telhado
reta com lâmpadas de Par 20 de fabricação Lumavi, equivalente ou superior.
Características das luminárias, lâmpadas fluorescentes e reatores a serem instalados:
a) As luminárias a serem instaladas deverão possuir corpo em chapa de aço tratado e
pintura eletrostática branca, refletor em chapa de aço tratada e pintura eletrostática branca,
aletas brancas, elevado rendimento luminoso e controle de ofuscamento.
b) O equipamento auxiliar deverá ficar na parte superior da luminária.

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.
c) O porta-lâmpada deverá possuir contatos de engate rápido e soquetes apropriados com
cobre soquetes.
d) A luminária deverá possuir fiação em cabo de seção transversal de mínimo 0,5
milímetros quadrados.
e) A luminária deverá atingir um fator de utilização de 0,70 para K=5,00 e padrão 751 para
teto, parede e piso.
f) Para as luminárias fluorescentes tubulares especificadas anteriormente serão
empregadas Lâmpada fluorescente tubular Master TL5 Super 80 28W mod TL5-28W-
HE/840 de fabricação Philips, Osram equivalente ou superior, com fluxo luminoso de no
mínimo 2.900 lumens.

Os reatores a serem empregados para as lâmpadas fluorescentes serão duplos de alto fator
de potência (0.98), eletrônico de partida instantânea, garantia de no mínimo três anos.

O respectivo certificado de garantia deverá ser entregue ao MPE como parte integrante da
obra.

Os soquetes terão o corpo plástico, contatos elétricos de aço escovado vulcanizado


(proteção contra a oxidação) e com dispositivos antivibratórios.

Os aparelhos de iluminação não poderão servir como condutos de passagem ou caixas


para proteger emendas de condutores estranhos à própria instalação.

Todo aparelho de iluminação será provido de arremate junto ao forro ou à parede, exceto
quando forem claramente inadequadas ao modelo empregado.

Será responsabilidade da Executora da obra, dimensionar e executar a estrutura para


fixação das luminárias, de forma a garantir a estabilidade e rigidez das mesmas. Não será
permitido o apoio da luminária na estrutura do forro.

Todas as luminárias deverão ser aterradas.

Toda a instalação deverá ser entregue devidamente testada e em condições de uso


imediato.

9.7 Interruptores e Tomadas

Os interruptores serão instalados em caixas de chapa de ferro de formato retangular


(4"x2"x2") ou quadrada(4”x4”x2”) embutidas em paredes.

Os interruptores e tomadas serão fabricados com placas em termoplásticos cor branca,


contatos de prata e com demais componentes de função elétrica em liga de cobre e com
parafusos de fixação apropriados.

As tomadas de energia serão do tipo 2P+T padrão BR, 20A; cor branca para serem
utilizadas nas caixas de 4”x2”x2” embutida com placa plástica da linha Pial Plus da
Pial/Legrand equivalente ou superior.

As tomadas de energia serão do tipo 2P+T padrão BR, 10A; cor vermelha para serem
utilizadas nas caixas de 4”x2”x2” sobre o forro para ligação das câmeras de CFTV com
placa plástica da linha Pial Plus da Pial/Legrand equivalente ou superior.

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.
As tomadas de energia serão do tipo 2P+T padrão BR, 20A; cor preta para serem utilizadas
nas caixas de tomadas aparentes fixadas nos dutos de alumínio da Dutotec, equivalente ou
superior.

As tomadas, interruptores e tampas cegas deverão ser da linha Pial Plus, da Pial/Legrand,
equivalentes ou superior.

As tomadas para computadores serão instaladas em caixas de tomadas de encaixe nos


rodapés metálicos e serão da cor preta.

As tomadas para ar condicionado deverá ser deixado na caixa folga nos cabos adequada
para a interligação entre o ponto de tomada e o condensador, que deverá ser protegido por
conduto flexível do tipo “seal-tube”(conduite metálico revestido de borracha).

9.4 Disjuntores

Os disjuntores monopolares, bipolares e tripolares dos Quadros de Distribuição QGBT,


Quadro de Proteção, QDAR-01 e QDAR-02 serão do tipo caixa moldada para BT e
instalação fixa, capacidade de interrupção para curto circuito de 65 KA, em 220/240 V de
fabricação, Siemens , ABB, Square D, Cutler-Hammer, Eletromar, GE, superior ou
equivalenteAs correntes nominais e o número de pólos (monopolar e tripolar) se encontram
indicados no diagrama unifilar do projeto.

Os disjuntores monopolares, bipolares e tripolares dos Quadros de Distribuição do tipo


embutir serão do tipo padrão Europeu tipo "N" Norma DIN, de curva de disparo C,
capacidade de interrupção para curto circuito de 25 KA, em 220/240 V de fabricação
Siemens, Schneider, ABB, Fae, Eletromar, GE, superior ou equivalente correntes nominais
e o número de pólos (monopolar e tripolar) se encontram indicados no diagrama unifilar do
projeto.

A montagem dos quadros deverá ser tal que os parafusos e condutores garantam perfeita
fixação dos barramentos, disjuntores e ligações.

Todos os circuitos serão protegidos por disjuntores da mesma marca e nas capacidades
indicadas em projeto.

As tampas e sobretampas dos quadros deverão se encaixar com facilidade na parte


frontal/operacional dos disjuntores.

9.9 Aterramento

O aterramento será executado conforme indicado em projeto e seguirá as seguintes


prescrições:

O aterramento será feito com cordoalha de cobre nu de 50mm² .

Todas as ligações do cabo com as hastes de aterramento serão feitas através de solda
exotérmica.

O ponto de ligação do condutor de aterramento ao eletrodo deverá ser acessível por


inspeção e protegido mecanicamente por uma caixa de concreto ou alvenaria.

A Executora da obra deverá efetuar a medição do Aterramento, utilizando-se terrômetro em


presença da fiscalização.

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.
O aterramento deverá ser vistoriado e medido para verificação da resistividade, a qual não
deverá ultrapassar a 10 ohms em qualquer época do ano. No entanto, caso o mesmo não
se concretize, caberá à Contratada acrescer a referida malha o número de hastes a ser
cravada. Sendo de sua inteira responsabilidade chegar ao resultado satisfatório.

As hastes para aterramento serão de cobre da Copperweld de 3/4“x 3000mm com um


mínimo de 254 micra de revestimento de cobre e afastamento de 5m entre elas”.

9.10 Posto de transformação Rebaixador de Energia

O presente projeto é determinado, instalação de novo posto de transformação de 300kVA


com tensões de 13,8 KV na AT e 220/127V na BT, com freqüência de 60 Hz.

Características técnicas

A alimentação é do tipo aéreo, derivada da Rede de Distribuição de Alta Tensão de 13,8 KV


da concessionária local;

Proteções contra sobretensão

A proteção dos equipamentos elétricos contra sobre tensões devido às descargas


atmosféricas e sobre tensões de chaveamento será feita mediante a instalação de 03 (três)
pára-raios de distribuição, classe 12 a 15 KV isomérico, corrente mínima de descarga de 5
KA, possuindo desligador automático e com neutro aterrado, sendo utilizado um para cada
fase e instalados sobre cruzetas, aterrados através de condutores de cobre nu de 50mm² e
malha de terra.

Proteção contra curtos-circuitos e sobrecorrentes

Alta tensão: A proteção geral em AT será feita mediante a instalação de 03 (três) chaves
fusíveis para operação com Load-Buster de 100A – 15KV, que servirão também para
seccionar, o elo fusível será 15K, capacidade de interrupção de 10KA, com ferragens
galvanizadas instaladas no em um novo poste na Rede de Distribuição da REDE/Cemat,
para derivação do ramal ao transformador do consumidor.

Baixa tensão: A proteção será feita através da instalação de Disjuntor tripolar de 800
Amp/690V, montado em quadro apropriado para proteção, com galvanização a fogo.

Transformador

Será instalado um novo transformador de 300 KVA, a óleo mineral tensão Primária 13,8
KV/13,2/12.6 KV, com ligação em delta e 220/127V na BT, com ligação em estrela e neutro
solidamente aterrado.

Alimentação Secundária

Será constituída por condutores de cobre isolados XLPE- 0,6/1KV de secção 3x3#185mm²,
+ 3#185mm² para fase e neutro e 3x#70mm² para o Terra e três eletrodutos de PVC flexível
PEAD de 4’’ de boa qualidade ;

Aterramento

O aterramento será utilizado o aterramento existente acrescido de 08 (oito) hastes de terra


tipo copperweld de Ø 3/4’’ x 2400mm de comprimento mínimo, distanciados de 2,4 m entre
si e interligadas por meio de cabo de cobre nu de 50mm²;

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.
Medição

A Medição será feita em Baixa Tensão e será executada pela concessionária.

Cruzetas

As cruzetas serão de concreto , conforme Normas técnicas da Cemat.

Ferragens

Os acessórios(parafusos, pinos, armações secundárias, mãos francesas, arruelas e porcas)


deverão ser normatizados conforme Normas técnicas da Cemat.

Normalização

O presente Projeto do posto deverá ser elaborado de acordo com as Normas Técnica da
NTDE 014, da REDE/Cemat.

9.11 Sistema de proteção contra descargas atmosféricas – SPDA

Todas as instalações e equipamentos expostos à descargas atmosféricas deverão ser


protegidos contra seus efeitos, através da utilização do conjunto Captor Tipo Franklin e
de terminais aéreos sobre a platibanda e telhas metálicas do prédio (Gaiola de Faraday).

O sistema deverá ser executado conforme a norma NBR 5419.

O número de descidas será definido segundo a norma NBR 5419, sendo no mínimo 12
(doze).

Próximo ao nível do piso, os cabos de descida deverão ser protegidos por tubos de PVC
rígido, diâmetro 25mm de comprimento mínimo de 50cm acima do piso.

Serão utilizados barras e terminais aéreos de alumínio para o sistema Gaiola de


Faraday. As barras de alumínio de descida deverão ficar afastados dos locais de
estacionamento ou circulação freqüente de pessoas.

As barras de alumínio de descida deverão ter o menor comprimento possível evitando-se


ângulos e posições que facilitem arcos laterais.

As conexões das barras de alumínio e cabos de aterramento deverão ser executadas da


seguinte forma: As ligações dos cabos de aterramento às demais hastes deverão ser
executadas através de solda exotérmica;

As hastes de medição de aterramento de equipamentos deverão ser protegidas caixa de


alvenaria ou por manilhas de pvc munidas de tampas de ferro.

As hastes de aterramento serão de cooper-weld com 3/4" de diâmetro e 3000mm de


comprimento.

A bitola do cabo da malha de aterramento embutido no solo deverá ser de 50mm²


enterrado a uma profundidade de no mínimo 50 cm .

9.12 Gerador de energia

Será construída uma sala para abrigar o grupo gerador da STEMAC, linha diesel, com
potência de 75 / 68 / 67 kVA - 60 / 54 / 54 kW (Emergência / Principal / Contínua), trifásico,
com fator de potência 0,8, na tensão de 220 / 127 Vca em 60 Hz, para funcionamento

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.
singelo e automático. A sala devera ter dimensões de 3,00x4,1m de alvenaria e laje. Para
tratamento acústico será utilizado conjunto de atenuadores de ruído para instalação em sala
de alvenaria, projetados para redução do nível de ruído para 85dB(A) constituído por 02
(duas) venezianas com tratamento acústico, dotadas de células simétricas, estruturadas em
aço galvanizado e material fonoabsorvente, sendo uma para aspiração e outra para
exaustão de ar e Porta acústica complementar ao sistema de tratamento acústico, em aço
carbono, com dimensão de 1000 x 2100 mm (L x A), montada em painel acústico, com
dimensão total de 1500 x 2200 mm (L x A), para acesso à sala demáquinas, garantindo a
redução do nível de ruído declarado para o conjunto de atenuadores.O gurpo gerador será
composto por:

Motor - Estacionário, de combustão interna por ciclo diesel, da marca MWM


INTERNATIONAL, modelo MS3.9T, com potência mecânica bruta máxima de 94 CV em
rotação nominal de 1800 rpm, 4 cilindros em linha, com cilindrada de 3,9 litros, injeção direta
de combustível, turbo alimentado, com regulador mecânico de velocidade, refrigerado a
água por radiador incorporado, ventilador e bomba centrífuga. Dotado de sistema de
proteção contra alta temperatura da água, baixa pressão do óleo e sistema de pré-
aquecimento da água de refrigeração. Outras características:

- Filtros com elementos substituíveis para ar tipo seco, para óleo lubrificante e
para combustível;
- Sistema elétrico de 12 Vcc, dotado de alternador para carga da(s) bateria(s);
- Consumo de combustível a 100% da potência Prime Power de 17,8 l/h.

GERADOR - Com excitatriz rotativa sem escovas “brushless”, marca WEG, síncrono,
trifásico, de mancal único, com refrigeração por ventilador centrífugo montado no próprio
eixo, dotado de regulador eletrônico de tensão alimentado por bobina auxiliar. Possui
enrolamento do estator com passo encurtado, permitindo redução da distorção harmônica
de tensão em aplicações com cargas não lineares. Ligação estrela com neutro acessível,
classe de isolação H (180ºC) e grau de proteção IP21.

- Específico para trabalho na tensão de 220 / 127 V;


- Quatro pólos;
- Rotação nominal de 1800 rpm;
- Dotado de ímãs permanentes.

BASE DE MONTAGEM - O Grupo Gerador possui motor e gerador diretamente acoplados


por discos flexíveis e montados sobre base única, de estrutura robusta e integralmente
soldada. A base é fabricada a partir de longarinas e travessas de aço carbono, dotada de
reforços nos locais de apoio dos equipamentos e dos amortecedores de vibração
intermediários, o que garante o alinhamento adequado e a estabilidade estrutural do
conjunto.

QUADRO DE COMANDO AUTOMÁTICO - STEMAC, modelo GEMINI, integrado ao


conjunto, fixado sobre a base, na lateral esquerda do Grupo Gerador (vista gerador/motor),
com interligações elétricas executadas em fábrica e botoeira de acionamento manual para
parada de emergência. Dotado de controlador microprocessado, dedicado ao controle e
proteção do conjunto, permitindo funcionamento nos modos Automático, Manual ou Teste.

O módulo STEMAC possui indicações através de display de cristal líquido, com acesso via
teclado, permitindo navegação rápida e fácil entre as medições. Formado por uma fonte
principal (Rede) e uma fonte de emergência (Grupo Gerador) que alimentam cargas
consideradas essenciais e que não devam sofrer interrupções prolongadas. Executa
supervisão de sistema de corrente alternada (CA) comandando partida e parada do
equipamento, com tensão de comando em corrente contínua (CC) de 12 ou 24 Vcc.

Medições:

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.
- Tensões de fase e de linha – Gerador (V);
- Tensões de fase – Rede (V);
- Frequência (Hz);
- Corrente das fases (A);
- Potência ativa (kW);
- Potência aparente (kVA);
- Potência reativa – Gerador (kVAr);
- Energia ativa (kWh);
- Número de partidas;
- Fator de potência (cos );
- Temperatura da água de arrefecimento (°C);
- Tempo de funcionamento (h);
- Tempo para manutenção (h).

Teclas de Controle:
- Seleção de operações: Automático, Manual ou Teste;
- Comando de partida / parada / “reset”;
- Comando para ligar / desligar carga na Rede;
- Comando para ligar / desligar carga no Grupo;
- Navegação entre telas e parâmetros controlados.

Sinalizações por Leds:


- Funcionamento Automático ou Manual;
- Indicação de Alarme;
- Grupo Gerador em funcionamento;
- Chave de Grupo fechada;
- Chave de Rede fechada.

Sinalizações por mensagens:


- Funcionamento em modo teste;
- Falha de partida / parada;
- Baixa pressão do óleo lubrificante;
- Alta temperatura da água de arrefecimento;
- Sobre/Subtensão;
- Sobre/Subfrequência;
- Sobrecorrente;
- Sobrecarga;
- Curto-circuito;
- Sobre/Subtensão de bateria(s);
- Falha de chave (Rede e Grupo).

Proteções ANSI Incorporadas


Gerador
- Subtensão (ANSI 27);
- Sobretensão (ANSI 59);
- Subfrequência (ANSI 81);
- Sobrefrequência (ANSI 81);
- Sobrecarga (ANSI 32);
- Subcarga (ANSI 37);
- Limite de Potência Reativa (ANSI 40);
- Sobrecorrente Instantânea (ANSI 50);
- Sobrecorrente Temporizada (ANSI 51);
- Sobrecorrente Sequência Negativa (ANSI 46);
- Baixa Pressão de Óleo (ANSI 63);
- Alta Temperatura (ANSI 26);
- Nível da água do radiador (ANSI 71);
- Sobrevelocidade (ANSI 12).

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.

Rede
- Subtensão (ANSI 27);
- Sobretensão (ANSI 59);
- Subfrequência (ANSI 81);
- Sobrefrequência (ANSI 81).

Indicação dos Alarmes:


- Relação dos Últimos 20 Alarmes Ativos / Reconhecidos;
- Histórico dos últimos 100 alarmes e 50 eventos com indicação de data e hora de
ocorrência.

RETIFICADOR DE BATERIA - Automático, microprocessado, utilizado para manter as


baterias de partida e o módulo de comando do Grupo Gerador em um nível de flutuação
adequado ao funcionamento do equipamento, com as seguintes características:

- Tensão de alimentação de 127 à 277 Vca, a ser disponibilizada pelo Cliente;


- Tensão nominal de saída de 12 Vcc;
- Corrente máxima de saída de 3 A.

SISTEMA DE FORÇA - Proteção contra curto-circuito para Grupo Gerador, formado por 03
fusíveis tipo NH, instalados no quadro de comando e chave de transferência automática de
carga formada por 02 contatores eletromagnéticos, tripolares, com bobina alimentada por
corrente retificada, em regime AC1, sendo um de Rede e um de Grupo, cada um na
capacidade nominal de 200 A, intertravados mecanicamente por haste metálica e
eletricamente por contato auxiliar, de modo a impedir o paralelismo das duas fontes (Rede e
Grupo) mesmo em operação manual, montada no quadro de comando.

ACESSÓRIOS - Compõem o conjunto de acessórios do Grupo Gerador os seguintes itens:

- 01 bateria chumbo-ácido de 105 Ah dotada de conjunto de materiais para


interligação ao quadro de comando com cabos e terminais;
- 01 segmento elástico para absorção das vibrações do motor e dilatação térmica do
sistema de escape, fabricado em aço inoxidável, próprio para operação em altas
temperaturas;
- 01 silenciador de alto desempenho para absorção de ruído, fabricado em aço
carbono e revestido com pintura térmica à base de alumínio, para operação em altas
temperaturas;
- Recipiente diário de consumo para combustível (em concordância com o item
20.2.13 da Norma Regulamentadora NR-20), em polietileno de 125 litros tipo
autoportante ou em polietileno de 125 litros montado na base do Grupo Gerador;
- 01 conjunto de Manuais Técnicos composto de Manual de Operação e Manutenção
de Grupo Gerador, Manual de Operação do Quadro de Comando, Catálogo do Motor
e Catálogo do Gerador.

2 INSTALAÇÕES DE AR CONDICIONADO

Paralelamente a esta especificação, a CONTRATADA deverá consultar e acompanhar


a instalação do sistema de climatização objeto de licitação específica. Todos os

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.
serviços a sem executados por esta CONTRATADA e a empresa CONTRATADA para
instalação do sistema de climatização deverão ser executados de comum acordo não
sendo aceitas interferências causadas por não atendimento a esta observação.

11 INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE À


INCÊNDIO E PÂNICO (PPCIP)

11.1 APRESENTAÇÃO
O presente memorial tem por finalidade descrever as medidas de segurança contra incêndio
e pânico previstas no Processo de Segurança Contra Incêndio e Pânico de uma instituição
de propriedade da Procuradoria Geral de Justiça do Estado de Mato Grosso, localizado na
cidade de Cuiabá/MT.
O projeto que será aprovado neste processo é do prédio existente da antiga promotoria de
justiça da capital que será reformado e abrigará as salas de procuradoria e a nova sede do
GAECO, sendo que este prédio não faz parte dos prédios aprovados nos processos
anteriores. .
11.2 REQUISITOS DA LEGISLAÇÃO

Este PSCIP tem como base legal a Lei 8.399/2005 e, alterações sofridas, com as seguintes
classificações:
Tabela 1: H-4 – repartição pública.
Tabela 2: Tipo II – Edificação baixa – H ≤ 6,0m (NBR 9077)
Tabela 3: Médio – entre 300 e 1.200 MJ/m².
TABELA 4
EXIGÊNCIAS MÍNIMAS PARA EDIFICAÇÕES EXISTENTES

PERÍODO DE EXISTÊNCIA DA ÁREA CONSTRUÍDA < 750


m2 ÁREA CONSTRUÍDA > 750 m2
EDIFICAÇÃO E
e/ou ALTURA > 10 m
ÁREAS DE RISCO E ALTURA < 10 m

Saída de Emergência; Saída de Emergência; Alarme de


lluminação de Incêndio; lluminação
ANTERIOR A 29/08/1984 Emergência; de Emergência;
Extintores e Extintores; Sinalização
Sinalização e Hidrantes

DE 29/08/1984 ATÉ A DATA DE


De acordo com as exigências vigentes neste período, conforme
ENTRADA EM VIGOR
legislação do CBM-MT
DESTA LEI

11.3 DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

As medidas de segurança abaixo descritas seguem o Decreto Estadual conforme a Tabela


4, da Lei nº 8.399/05.
O projeto aprovado anteriormente está classificado de acordo com o Decreto Estadual em
escritórios, portanto terá as seguintes medidas preventivas:

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.
• 5.1.5 – Compartimentação de áreas;
• 5.1.6 – Isolamento vertical;
• 5.2.1 – Escada de segurança;
• 5.2.2 – Iluminação de emergência;
• 5.3.1 – Extintores manuais;
• 5.3.3.6 – Hidrantes;
• 5.4.1 – Detecção de fumaça;
• 5.4.2 – Alarme contra incêndios;
• 5.4.3 – Sinalização e indicações específicas que facilitem as operações de combate à
incêndio e fuga.

11.3.1 SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

Este capítulo é destinado a descrever as considerações utilizadas na elaboração deste


projeto com relação à NBR 9077/93.

De acordo com a norma saída de emergência é o caminho contínuo, devidamente


protegido, proporcionado por portas, corredores, halls, passagens externas, balcões,
vestíbulos, escadas, rampas ou outros dispositivos de saída ou combinações destes, a ser
percorrido pelo usuário, em caso de um incêndio, de qualquer ponto da edificação até atingir
a via pública ou espaço aberto, protegido do incêndio, em comunicação com o logradouro. E
descarga é parte da saída de emergência de uma edificação que fica entre a escada e o
logradouro ou área externa com acesso a este.

• Classificação da Edificação:
3.4.1 - Quanto à sua ocupação: Instituição Pública – Grupo D-1
3.4.2 - Quanto à sua altura: Edificação baixa - L;
3.4.3 - Quanto às dimensões em planta:
• Área ocupada do maior pavimento: de grande pavimento – Q
(Sp > 750,00 m²).
• Área total: Edificação grande – V
(1500,00m² < St < 5000,00m²).

• Cálculo da população:
Para Grupo D-1:
População de 01 pessoa por 7 m² de área.
Capacidade da unidade de passagem:
Acessos = 100
Escadas e rampas = 60
Portas = 100
Área Total: 2640,96 m²
2640,96/7 = 377,28 = 378 pessoas
Total utilizado: 378 pessoas.

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.
Área Pavimento Superior: 1057,08 m²
1057,08/7 = 151,01 = 152 pessoas
Total utilizado: 152 pessoas.

• Dimensionamento das saídas de emergência:


A largura das saídas deve ser dimensionada em função do número de pessoas que por elas
deva transitar, observados os seguintes critérios:
a) os acessos são dimensionados em função dos pavimentos que servirem à população;
b) as escadas, rampas e descargas são dimensionadas em função do pavimento de maior
população o qual determina as larguras mínimas para os lanços correspondentes aos
demais pavimentos, considerando-se o sentido da saída.
A largura das saídas, isto é, dos acessos, escadas, descargas e outros, são dadas pela
seguinte fórmula:
N = P/C
N – Número de Unidades de Passagem
P – População
C – Capacidade da unidade de passagem
Área Pavimento superior
•Acessos e Descargas e portas = 152/100 = 1,52 = 2
Lmin =0,55 => 2 x 0,55 = 1,10 m
• Escadas e Rampas = 152/60 = 2,53 = 3
Lmim = 0,55 => 3 x 0,55 = 1,65 m

Área total
Acessos, Descargas e portas = 378/100 = 3,78 =4
Lmin =0,55 => 4 x 0,55 = 2,20 m

A NBR 9077 exige para a classificação da edificação no mínimo duas escadas comuns,
conforme com a tabela 7. E de acordo com a tabela 6 a distância máxima a ser percorrida
para os acessos ao exterior é de 40m.

A edificação possui duas escadas que dão acesso ao térreo com 1,40m e 1,00m de largura.
Os corredores possuem largura mínima de 1,20 m e as portas de saída de emergência
totalizando 3,20 m de saída, atendendo, portanto, ao exigido pela norma tanto pela largura
quanto pelo número e a exigência com relação à distância máxima a ser percorrida para os
acessos ao exterior que é de 40 m.

• Demais Considerações

Os corrimãos das escadas devem estar situados entre 80 cm e 92 cm acima do nível do


piso e afastados 40 mm, no mínimo, das paredes onde estão fixados; devem ser projetados
de forma que possam ser agarrados com facilidade e confortavelmente permitindo um
contínuo deslocamento da mão ao longo de toda sua extensão, sem encontrar quaisquer
obstruções. Não são aceitáveis nas escadas desta edificação, corrimãos construídos por
elementos com arestas vivas, tábuas largas, e outros. Os degraus das escadas atendem à
relação 63 cm < (2h+b) < 64 cm, onde 16 cm < h < 18 cm representa suas alturas e, “b”

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.
as suas larguras. Seus patamares possuem comprimento no mínimo igual à largura da
escada e o piso será antiderrapante. As caixas das escadas, as guardas, os acessos e as
descargas deverão ser dotados de paredes com acabamento liso.

11.3.2 ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

1. Introdução

Este capítulo é destinado a descrever as considerações utilizadas na elaboração deste


projeto com relação à NBR-10.898.

2. Descrição do Sistema

Quanto à condição de permanência de iluminação dos pontos do sistema será utilizado o


classificado como “não permanente”, onde os aparelhos (luminárias) só acendem quando a
energia normal que alimenta o prédio é desligada (concessionária ou desligamento da
chave geral). Quando isto ocorre suas lâmpadas acendem automaticamente (tempo de
comutação praticamente zero) pela fonte de alimentação própria (bateria). Quando volta o
fornecimento da energia normal, as lâmpadas se apagam. Quanto ao tipo de fonte de
energia serão utilizados blocos autônomos.

Foi projetado o sistema composto por blocos autônomos com luminárias de 30 lâmpadas
LED de 1,5 W, todas acopladas à caixa de comutação instantânea com autonomia para 02
(duas) horas de funcionamento. As luminárias possuem baterias seladas (12 Ah).

Todas as unidades de Iluminação de Emergência serão ligadas à rede de energia elétrica


normal em 100 Vca para manter o sistema de flutuação (manutenção de carga)
supervisionado para o circuito integrado de alta precisão. A localização das unidades de
Iluminação de Emergência está indicada em projeto (plantas e detalhes) com altura de
2,80m em relação ao piso acabado. O nível mínimo de iluminamento no piso é de 3 Luxes
para os locais planos e de 5 Luxes para desníveis.

3. Manutenção

Verificar mensalmente o acionamento do sistema através de dispositivo de proteção e


seccionamento (desligamento de chave geral).

11.3.3 SISTEMA DE ALARME E DETECÇÃO DE INCÊNDIO

1 - Introdução

Este capítulo é destinado a descrever as considerações utilizadas na elaboração deste


projeto com relação à Norma NBR 17.240.

2 - Características de ocupação:

Utilização da edificação: instituição pública

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.

3 - Central:

Trata-se de um equipamento instalado em parede a uma altura de 1,50 m do piso acabado,


destinado a processar e supervisionar os sinais dos avisadores e ativar o alarme sonoro.
Será tipo convencional, analógica, modular, equipada com fonte de alimentação composta
de carregador automático e baterias seladas de 12 V, com autonomia para 24 horas, com
tensão de entrada 110 V e autonomia de 15min. para o regime de fogo do sistema. A central
ficará instalada na recepção, onde há presença humana permanente para vigilância.

4 - Acionador manual:

Será do tipo “Quebre o Vidro”, com martelo, com proteção acrílica para evitar acionamentos
involuntários e estarão instalados na altura de 1,50m em relação ao piso acabado. A fiação
a ser utilizada terá bitola 1,5 mm² auto-extinguível (PVC 70ºC) conforme normas da ABNT,
com as interligações sem emendas (se necessário, utilizar barras do tipo “SINDAL”).

5 - Alarme sonoro (Sirene):

O sistema prevê colocação de sirenes acústicas, piso-elétricas, com raio de alcance de


100metros, audíveis em todos os compartimentos da edificação, locados conforme projeto,
ligados à central por fiação rígida com bitola de 2,5 mm2 com isolação de 750V, de forma a
alertar a todos os ocupantes da edificação de qualquer ocorrência de fogo.

6 - Detector Óptico de fumaça:

O detector óptico de incêndio é um sensor de fumaça convencional, para operação em


sistemas normatizados, onde a interligação elétrica é feita através de uma base de
montagem. Serão fixados abaixo do forro e sua fiação será de bitola 1,5 mm2. O raio de
atuação de cada detector será de no máximo 6,30m.

Observações:

a) Deverá ser realizada manutenção periódica preventiva do sistema em geral para garantir
seu funcionamento normal, de forma que nenhum componente fique inoperante no caso de
um eventual acionamento;
b) Os eletrodutos utilizados no sistema serão de aço galvanizado, pintados na cor
vermelha, quando aparentes e de PVC rígido roscável quando embutidos em piso, paredes
ou forros;
c) Todas as instalações deverão ser executadas respeitando-se os detalhes construtivos.

11.3.4 SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA

A sinalização de emergência tem como finalidade reduzir o risco de ocorrência de incêndio,


alertando para os riscos existentes e garantir que sejam adotadas ações adequadas à
situação de risco, que orientem as ações de combate e facilitem a localização dos
equipamentos e das rotas de saída para abandono seguro da edificação em caso de
incêndio.

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.
• Características da sinalização de emergência

Características básicas

A sinalização de emergência faz uso de símbolos, mensagens e cores, definidos nesta


Instrução Técnica, que devem ser alocados convenientemente no interior da edificação e
áreas de risco.

• Sinalização básica

A sinalização básica é o conjunto mínimo de sinalização que uma edificação deve


apresentar, constituído por quatro categorias, de acordo com sua função:

Proibição

Visa proibir e coibir ações capazes de conduzir ao início do incêndio ou ao seu


agravamento.

Alerta

Visa alertar para áreas e materiais com potencial de risco de incêndio, explosão, choques
elétricos e contaminação por produtos perigosos.

• Orientação e Salvamento

Visa indicar as rotas de saída e as ações necessárias para o seu acesso e uso.

• Equipamentos

Visa indicar a localização e os tipos de equipamentos de combate a incêndios e alarme


disponíveis no local.

• Implantação da sinalização básica

Os diversos tipos de sinalização de emergência devem ser implantados em função de


características específicas de uso e dos riscos, bem como em função de necessidades
básicas para a garantia da segurança contra incêndio na edificação.

• Sinalização de proibição

A sinalização de proibição apropriada deve ser instalada em local visível e a uma altura de
1,50 m medida do piso acabado à base da sinalização, distribuída em mais de um ponto
dentro da área de risco, de modo que pelo menos uma delas possa ser claramente visível
de qualquer posição dentro da área, distanciadas em no máximo 13 m entre si.

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.
• Sinalização de alerta

A sinalização de alerta apropriada deve ser instalada em local visível e a uma altura de 1,50
m medida do piso acabado à base da sinalização, próxima ao risco isolado ou distribuída ao
longo da área de risco generalizado, distanciadas entre si em, no máximo, 13m.

• Sinalização adotada

As indicações das rotas de saída serão fixadas na parede em local visível e a uma altura de
2,50 m medida do piso acabado, localizadas de acordo com projeto em anexo. As placas de
saída de emergência deverão ter forma retangular, cor do fundo verde e cor das letras
fotoluminoscente e com as seguintes dimensões mínimas:

Distância de visibilidade=7m:
• H=10cm
• L=20cm
• Altura das letras = 5cm

11.3.5 EXTINTORES

Este capítulo é destinado a descrever as considerações utilizadas na elaboração deste


projeto com relação ao Decreto Estadual n.º 857 de 29 de agosto de 1984.

• Descrição de sistema

Por se tratar de uma edificação com classe de incêndio “B”, quanto ao perigo de incêndio,
serão utilizados extintores manuais de água pressurizada (H2O), Pó Químico (PQS) e Gás
carbônico (CO2), para os riscos existentes, fixados em parede, donde:

H2O – para uso em fogo envolvendo materiais combustíveis sólidos, tais como madeiras,
tecidos, papéis, borrachas, plásticos e outras fibras orgânicas, que queimam em superfície e
profundidade, deixando resíduos.

CO2 e PQS – para uso em fogo envolvendo equipamentos elétricos energizados como
aparelhos de ar condicionado, computadores e similares; líquidos e/ou gases inflamáveis ou
combustíveis.

Para a localização dos extintores manuais foram feitas as considerações abaixo:


 Cada unidade extintora deverá proteger uma área máxima de 300 m2;
 A distância máxima para o alcance do operador será de 20 m;
 Mínima possibilidade de fogo bloquear o seu acesso;
 Boa visibilidade quanto à sua localização;
 Não locá-los nas circulações de maneira a não obstruir a circulação de pessoas;
 A posição da alça de manuseio não deve exceder 1,60m do piso acabado;
 Não deve ficar em contato direto c/ o piso e, sua parte inferior deve guardar distância de
no mínimo 0,20 m do piso acabado.

O uso de sinalização para indicação da localização dos aparelhos extintores é de prática

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.
obrigatória devendo observar o que prevêem os detalhes anexos do projeto.

• Instalação

Serão instalados 09 extintores, sendo as 07 unidades de PQS de 4kg e 03 unidades de


água pressurizada de 10 litros.

A carga e recarga dos aparelhos deverão atender à periodicidade prevista na Norma


específica.

11.3.6 SISTEMA DE PROTEÇÃO POR HIDRANTES

Este capítulo é destinado a descrever as considerações utilizadas na elaboração deste


projeto com relação ao do Decreto Estadual 857/84, de forma que qualquer ponto da área a
ser protegida possa ser alcançado, atendendo às exigências, com relação à localização,
pressão mínima, diâmetro do esguicho e requinte, diâmetro e comprimento da canalização e
acondicionamento.

• Descrição do sistema

Reserva Técnica:

O abastecimento da rede preventiva será feito através do reservatório inferior existente,


independente da reserva técnica do prédio aprovado anteriormente. A reserva técnica deste
prédio destinada para Incêndio será de 12.312 litros. Será instalada válvula de retenção,
junto à saída adutora. Será instalada uma bomba elétrica para suprir deficiência de pressão
nos hidrantes mais desfavoráveis: Hidrante 1 e 2 localizados no pavimento no pavimento
superior. Esta bomba será acionada manualmente através de botoeiras “Liga / Desliga”
localizadas ao lado dos hidrantes, onde a bomba de incêndio deverá ser ligada à energia da
concessionária antes da chave geral do prédio por uma entrada independente das demais
instalações e com relógio próprio. No esguicho da mangueira, a altura manométrica é de
15,00 m.c.a., levando-se em consideração todas as perdas de carga (hf), conforme Planilha
de Cálculo.

Características da bomba:

Vazão = 24,624 m³/h


Altura manométrica = 28,99 m.c.a.

Tubulações:

Na área externa afastada um metro da edificação as tubulações serão de PVC rígido


soldável com diâmetro de 75 mm (2 ½”). Um metro da edificação e dentro dela serão de aço
galvanizado com diâmetro de 65 mm (2 ½”), conforme indicação no projeto. Estas
canalizações ficarão enterradas e deverão ser independentes da canalização de consumo
normal de água. Todas as conexões deverão ser com engate rápido. Será instalado um
registro de gaveta antes da bomba elétrica e uma válvula de retenção após a bomba, com

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.
ramificação para todas as caixas de hidrantes de parede de cada sistema.

Hidrantes de parede:

Suas caixas terão dimensões de 60 x 90 x 17 cm, com portas munidas de trincos e


venezianas, e vidros com a inscrição “INCÊNDIO”.

Mangueiras:

Com comprimentos estabelecidos em 02 (dois) lances de 15 metros (30 metros), com


diâmetros de 63 mm e esguichos de 16 mm, serão flexíveis, de fibra resistente à umidade,
com revestimento interno de borracha, dotadas com engate rápido STORZ, acondicionados
com os hidrantes no mesmo abrigo (Caixas).

Memorial de cálculo:

Hidrantes analisados:

H1 Hidrante analisado
Incêndio Incêndio
Hidrante - mangueira 2.1/2 - Hidrante - mangueira 2.1/2 -
Peça
2x15m 2x15m
requinte 2.1/2 - 16 mm requinte 2.1/2 - 16 mm
Pavimento SUPERIOR SUPERIOR
Nível geométrico (m) 5.70 5.70
Vazão (l/s) 3.38 3.46
Pressão (m.c.a.) 15.00 15.72

Processo de cálculo: Hazen-Williams

Tomada d'água:
1" x 1" - 0.38CV R90 (Bomba Hidráulica - Incêndio)
Nível geométrico: 0.00 m
Pressão na saída: 28.99 m.c.a.

Pressões
(m
Vazão Veloc. Comprimento (m) Perda Altura Desnível
Trecho .c.
(l/s) (mm) (m/s) (m/m) (m.c.a) (m) (m)
a.)
Tubo Equiv. Total Disp. Jusante
1-2 60.00
6.84 2.42 0.46 0.00 0.46 0.1059 0.05 0.00 0.00 28.99 28.94
2-3 60.00
0.00 0.00 0.25 0.92 1.17 0.0000 0.00 0.00 0.00 28.94 28.94
3-4 60.00
0.00 0.00 0.25 12.50 12.75 0.0000 0.00 0.00 0.00 28.94 28.94
4-5 60.00
6.84 2.42 0.25 0.92 1.17 0.1059 0.12 0.00 0.00 28.94 28.82
5-6 60.00
6.84 2.42 1.79 12.50 14.29 0.1059 1.51 0.00 0.00 28.82 27.31
6-7 60.00
6.84 2.42 10.55 0.00 10.55 0.1059 1.12 0.00 0.00 27.31 26.19

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.
Pressões
(m
Vazão Veloc. Comprimento (m) Perda Altura Desnível
Trecho .c.
(l/s) (mm) (m/s) (m/m) (m.c.a) (m) (m)
a.)
Tubo Equiv. Total Disp. Jusante
7-8 60.00
6.84 2.42 8.00 0.00 8.00 0.1059 0.85 0.00 0.00 26.19 25.34
8-9 60.00
3.46 1.22 0.30 0.00 0.30 0.0300 0.01 0.00 0.00 25.34 25.33
9-10 60.00
3.46 1.22 16.92 0.12 17.04 0.0346 0.59 0.00 0.00 25.33 24.75
10-11 60.00
3.46 1.22 1.50 0.00 1.50 0.0346 0.05 0.00 -1.50 23.25 23.19
11-12 60.00
3.46 1.22 2.70 0.00 2.70 0.0346 0.09 1.50 -2.70 20.49 20.40
12-13 60.00
3.46 1.22 1.50 0.00 1.50 0.0346 0.05 4.20 -1.50 18.90 18.85
13-14 60.00
3.46 1.22 0.11 0.00 0.11 0.0346 0.00 5.70 0.00 18.85 18.84
14-15 60.00
3.46 1.22 0.00 20.00 20.00 0.0346 2.88 5.70 0.00 18.84 15.97
Aviso: Existem 7 conexões com peças indefinidas

Pressões (m.c.a.)
Estática Perda de carga Dinâmica Mínima
inicial Trajeto Mangueira Esguicho disponível necessária
-5.70 5.14 0.67 1.51 15.97 15.00
Situação: Pressão suficiente

L equivalente (m)
Material Grupo Item Quant. Unitária Total
BH 1" x 1" 0.38CV R90 1 0.00 0.00
Registro bruto gaveta Industrial c/PVC
PVC 2.1/2" 2 0.92 1.84
soldável
Válvula de retenção horizontal c/ PVC
PVC 2.1/2" 2 12.50 25.00
soldável
PVC Adapt sold.curto c/bolsa-rosca p registro 75 mm - 2.1/2" 1 0.12 0.12

11.4 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Serão utilizados eletrodutos de Polietileno (PVC) de embutir e a fiação será do tipo


Antichama, dimensionadas segundo padrões da ABNT .

11.5 SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

Segue projeto do sistema em anexo.

11.6 CENTRAL DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO

Não existe central de GLP.

11.7 OUTROS SISTEMAS NECESSÁRIOS

A edificação não possui outros sistemas que necessitem ser mencionados.

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.
12 ELEVADOR DE PASSAGEIROS

12.1 NORMAS

Todo o fornecimento deverá obrigatoriamente estar em acordo com as seguintes normas:

NBR 7192 - Elevadores elétricos, Elevadores de passageiros, Elevadores de Carga –


Requisitos de Segurança para Projeto, fabricação e Instalação.
NBR 5666 - Elevadores Elétricos-Terminologia
NBR 5665 - Cálculo de Trafego de elevadores

Demais leis federais, estaduais e municipais, em especial o código de obras, que fazem
exigências adicionais, de maneira a complementar as normas existentes e sempre
obedecendo ao menos aos seus requisitos mínimos, devendo necessariamente ser
observadas pelos projetistas.

12.2 CATÁLOGOS E MATERIAL ILUSTRATIVO:

Na proposta deverão ser incluídos catálogos, fotografias, prospectos técnicos e maquete


eletrônica com softwares gráficos em tantos ângulos e vistas quantos possíveis para a
compreensão visual da proposta.

12.3 CRITÉRIOS DE PROJETO:

O elevador deverá ser conectados ao grupo gerador, apenas para efetuar a descida para o
andar térreo (caso de falta de energia elétrica) e, posteriormente serão desconectados por
medida de segurança.

12.4 CARACTERÍSTICAS DO EQUIPAMENTO:

Quantidade: 1 unidade
Capacidade: 8 (oito) passageiros ou 600 kg
Velocidade: 60 m/min (sessenta metros por minuto)
Alimentação: Trifásica, 220V, 60 Hertz
Tensão de luz: 110V
Percurso: 4,2 m
Dimensões da caixa: 1,70 x 1,80 m
Dimensões internas: 1,00 x 1,40m (mínimo livre)
Última altura: 3,95 m
Profundidade do Poço: 1,30 m
Acionamento: Corrente alternada com variador de voltagem e variação de
freqüência (VVVF);
Tracionamento: Engrenagem e polia de tração com motor de corrente alternada,
acionado por inversor para tensão e freqüência variáveis.
Operador de porta: Corrente alternada com variador de voltagem e variação de
freqüência (VVVF)
Paradas: Duas paradas - Térreo, Superior
Entradas: Todas as entradas são do mesmo lado
Comando: Controlador Lógico programável
Quadro de comando: Microprocessado em gabinete de aço pintura eletrostática
Atendimento: Automático
Segurança: Régua de segurança eletrônica

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.
Contrapeso: Localizado na lateral da caixa de descida
Painéis: Aço inoxidável escovado
Piso: Rebaixado em 30mm para acabamento por conta da arquitetura
Porta da cabine: Abertura lateral direita
Porta do pavimento: 0,90 x 2,00 m
Acabamento da porta: Chapa de aço inoxidável escovado com marco estreito nos
Pavimentos
Apoio da soleira: Apoio metálico da soleira
Detecção de excesso de carga: Dispositivo de detecção de excesso de carga e despacho
para carro lotado.
Dispositivo de alarme: Sistema sinalizador de alarme de elevadores localizado na
portaria ou na recepção
Indicador de posição: Alfanumérico com setas de direção e acabamento em inox nos
pavimentos em tela LCD localizado sobre as portas
Indicador de cabine: Em LCD
Botoeira da cabine: Tipo antivandálica
Botoeiras dos pavimentos: Antivandálicas localizadas na parede do Hall
Espelho: Na metade superior do painel do fundo
Guarda corpo: Fundo cromado
Ventilador: Sistema de ventilação inteligente com vazão auto ajustável de
acordo com a temperatura ambiente
Central telefônica: Sistema de comunicação interligando cabine, casa de maquinas
e portaria – viva voz.

12.5 GERENCIAMENTO

O gerenciamento do sistema será feito através de quadro de comando localizado na casa


de máquinas, tendo como objetivo propiciar:
• Alta velocidade no processamento de informações e codificações de sinais;
• Grande flexibilidade em se adequar às variações que ocorram no trafego, alterando a
estratégia visando o atendimento de eventos especiais;
• Baixo índice de defeitos, ocorrendo pouquíssimas falhas de seleção, despacho, paradas,
nivelamento, abertura/fechamento de portas e aceleração/desaceleração;
• Menor consumo de energia (40%) por operar com componentes eletrônicos e eliminar
viagens e operações desnecessárias, otimizando o tempo de trafego;
• Emissão de relatórios e gráficos, visando possibilitar consultas sobre tempo de espera de
atendimento de chamadas por pavimento, horários em que ocorrem picos de subida e
descida, quantidade de chamadas der pavimento e cabina por andar;
• Detecção e armazenamento de falhas;
• Ganho no tempo de viagem;
• Maior conforto nas viagens através de otimização das curvas de aceleração,
retardamento e nivelamento;
• Memorização de distância entre pavimentos possibilitando precisão nas paradas;
• Maior segurança ao usuário, através de sensor infravermelho, no controle de fechamento
das portas;
• Priorizar chamada de andar que esteja com maior tempo de espera;
• Funcionamento mais silencioso;
• Viagem mais suave e segura, sem vibrações ou paradas bruscas;
• Nivelamento preciso independente de carga;

12.6 MÃO DE OBRA E SUPERVISÃO TÉCNICA:

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803
ANEMUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.
A empresa instaladora deverá fornecer toda a mão de obra para a execução dos serviços,
feito por pessoal comprovadamente qualificado.

A supervisão técnica ficará a cargo de no mínimo um Engenheiro mecânico, que deverá


acompanhar a obra desde o início até o seu término, a partida inicial, as regulagens que se
fizerem necessárias, bem como todos os detalhes complementares e demais serviços
pertinentes às instalações dos sistemas em questão.

12.7 MANUTENÇÃO CORRETIVA E PREVENTIVA

A empresa instaladora e fabricante do equipamento deverá fornecer manutenção preventiva


e corretiva do equipamento fornecido, incluindo peças de reposição pelo prazo de 1 (um)
ano,a contar do recebimento definitivo da obra.

Cuiabá, Junho / 2014

Rua Voluntários da Pátria, 350 – sala 40 – Centro – Cuiabá – MT CEP: 78.005-180


central@anemus.com.br Tel.: (65)3052-7803

Você também pode gostar