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OBRAS DE REFORMA
A CONSIDERAÇÕES INICIAIS
A.1 Objetivo
O presente documento tem por finalidade orientar e regulamentar o desenvolvimento das obras e
serviços de fornecimento e instalação de material e mão de obra para a reforma e ampliação do prédio
das SALAS DE PROCURADORIA E NOVA SEDE DO GAECO, do imóvel identificado abaixo, e fixar
direitos e obrigações da Firma Instaladora, adiante designada CONTRATADA, à qual for confiada a
execução das obras e serviços e da PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO
GROSSO, doravante designada PGJ:
A.2.9 ORÇAMENTAÇÃO
ART: 1255790
Autor: Eng. Civil Henri André Ferreira de Siqueira e Souza CONFEA 120260512-5
ART: 1257122
ART: 1255672
ART: 1255672
ART: 1257101
ART: 1257109
ART: 1255672
ART: 1255460
ART: 1260565
A.3.9 ORÇAMENTAÇÃO
ART:
A CONTRATADA deverá apresentar ART do CREA/MT referente à execução da obra ou serviço, com a
respectiva taxa recolhida, no início da obra.
A.12 Impostos
Correrão por conta da CONTRATADA as despesas referentes a impostos em geral.
A.13 Seguros
A CONTRATADA deverá providenciar Seguro de Risco de Engenharia para o período de duração da
obra.
Compete à CONTRATADA providenciar, também, seguro contra acidentes, contra terceiros e outros,
mantendo em dia os respectivos prêmios.
A.17 Despachantes
Toda e qualquer despesa referente a despachantes será por conta da CONTRATADA.
A.25 Vigilância
É de responsabilidade da CONTRATADA, exercer severa vigilância na obra, tanto no período diurno
como noturno.
NOTA: TODOS OS CUSTOS REFERENTES AOS SERVIÇOS ACIMA FAZEM PARTE DO BDI.
B OUTRAS DISPOSIÇÕES
B.1 Os serviços e obras serão realizados em rigorosa observância aos desenhos dos projetos e
respectivos detalhes, bem como em estrita obediência às exigências contidas neste Caderno de
Especificações e das Normas da ABNT.
B.2 Para a perfeita execução e completo acabamento das obras e serviços referidos no presente
caderno, a CONTRATADA se obriga, sob as responsabilidades legais vigentes, a prestar toda a
assistência técnica e administrativa necessária para imprimir andamento conveniente aos
trabalhos.
B.3 Nenhuma alteração nas plantas e detalhes fornecidos, bem como nas Especificações,
poderá ser feita sem a autorização, por escrito, da PGJ.
B.4 Toda a comunicação entre a CONTRATADA e a PGJ, ou vice-versa, correspondentes às
obras e serviços serão transmitidas por escrito no Diário das Obras, em 03 (três) vias,
pelo Titular da Firma ou Engenheiro residente da parte da CONTRATADA, e pelo
Engenheiro Fiscal da parte da PGJ.
B.5 Todos os detalhes de execução de serviços constantes dos desenhos e não mencionados
nestas Especificações, assim como todos os detalhes de serviços mencionados nas
Especificações e que não constarem dos desenhos, serão interpretados como partes integrantes
dos Projetos.
B.6 Salvo o que for expressamente excluído adiante, o orçamento da CONTRATADA
compreenderá o fornecimento de materiais, equipamentos e mão-de-obra para a execução
de serviços, obras e instalações necessárias à completa e perfeita edificação do conjunto
referido neste Caderno e pranchas do projeto.
B.7 Em anexo, apresentamos o orçamento estimativo da obra objeto da Licitação, com o
custo total previsto (valores da região centro-oeste), fundamentado em quantitativos e
preços unitários, para atendimento do inciso II, parágrafo 2º do Art. 7º da Lei 8666/93.
Este orçamento tem caráter informativo, não cabendo qualquer responsabilidade caso
seja detectado alguma falha. Os orçamentos a serem apresentados pelo Licitante deverão
ser elaborados com base nos Projetos e Especificações fornecidos, não devendo guardar
qualquer relação com os números apresentados no orçamento da PGJ, tanto em relação
aos quantitativos quanto aos preços unitários. Assim sendo, os números constantes nas
planilhas fornecidas não poderão, em nenhuma hipótese, ser citados para justificar
possíveis falhas nos orçamentos apresentados à Comissão Especial de Licitação.
B.8 A CONTRATADA assumirá a obra no estado em que se encontra, entendendo-se que,
antes da elaboração de sua Proposta, visitou o local onde se desenvolverão os trabalhos,
não podendo, portanto, alegar desconhecimento da situação física e nem das eventuais
dificuldades para a implantação dos serviços necessários e de sua utilização para a
execução das obras.
B.9 Dessa forma, torna-se obrigatória a vistoria do local, por parte de técnicos especializados da
empresa, antes do fornecimento do orçamento, devendo ser dirimidas eventuais dúvidas, junto a
PGJ.
B.10 A vistoria constante do item precedente terá por objetivo a conferência de todas as
especificações técnicas relativas ao objeto da presente contratação (Memorial Descritivo,
Projetos etc.), ficando sob a responsabilidade da licitante quaisquer ônus futuros
decorrentes de dificultadores e/ou dados que porventura não tenham sido previstos
durante a vistoria.
C DISCREPÂNCIAS E PRIORIDADES
C.1 Para efeito de interpretação entre os documentos contratuais abaixo discriminados, fica
estabelecido que:
a) O projeto de Arquitetura prevalecerá sempre, em qualquer estágio de obra, sobre os Projetos
Complementares (estrutura, instalações, etc.);
b) Em caso de divergências entre cotas dos desenhos e suas dimensões tomadas em escala,
prevalecerão sempre as primeiras;
c) Em casos de divergências entre os desenhos de escalas diferentes, prevalecerão sempre os
de maior escala;
d) Em caso de divergência entre os de datas diferentes, prevalecerão sempre os mais recentes;
C.2 Todas as dúvidas quanto aos elementos técnicos deverão ser sanados junto à PGJ, por escrito,
cabendo à CONTRATADA aguardar deliberação do citado Departamento para prosseguir nas
atividades daí decorrentes.
C.3 Os pedidos de alteração nos projetos, especificações ou detalhes de execução, acompanhados
dos respectivos orçamentos comparativos, serão submetidos à Fiscalização, por escrito, em 03
(três) vias, não sendo permitido à CONTRATADA proceder a modificação antes da anuência do
referido Departamento.
C.4 A CONTRATADA deverá, ao fim da obra, providenciar a atualização dos projetos segundo
o que for realmente executado (as built) e fornecer, para arquivo da PGJ, 02 (dois) jogos
de cópias de todos os projetos atualizados, bem como seus originais, inclusive e quando
for o caso, os oriundos de detalhamentos e de modificações eventualmente ocorridas no
decorrer da obra por exigência de outros órgãos para tal competentes, com autenticação
de aprovação.
I FISCALIZAÇÃO DA PGJ
I.1 A FISCALIZAÇÃO será exercida por pessoas expressamente designadas pela PGJ, as quais
serão investidas de plenos poderes para:
I.2 Solicitar da CONTRATADA substituição, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, de
qualquer profissional ou operário que embarace o seu trabalho de fiscalizar;
I.3 Rejeitar serviços defeituosos ou materiais que não satisfaçam às exigências para as obras
contratadas, obrigando-se a CONTRATADA a refazer os serviços ou substituir os materiais, sem
ônus para a PGJ e sem alteração do cronograma;
K PAGAMENTO
K.1 O pagamento dos serviços será feito com base no orçamento e na conclusão dos serviços
previstos para cada etapa definidas em cronograma ou na sua totalidade, quando for o caso.
K.2 Nenhum pagamento isentará a CONTRATADA de suas responsabilidades e obrigações, nem
implicará na aprovação definitiva dos serviços executados.
L SUBEMPREITEIRAS
L.1 A CONTRATADA não poderá subempreitar as obras e serviços contratados no seu todo,
podendo, contudo, propor a subempreitada parcial de serviços que, por suas características, se
constituem especialidades, circunstância em que será exigida da subempreiteira provas de
bastante experiência no ramo mantendo-se, irrevogavelmente, a responsabilidade direta da
CONTRATADA ante a PGJ do conjunto das obras e serviços contratados.
L.2 Em qualquer caso, a CONTRATADA encaminhará comunicação escrita à PGJ esclarecendo os
motivos e o objeto da subempreitada e, em obediência ao acima exposto, fará a apresentação da
subempreiteira para a apreciação da FISCALIZAÇÃO.
M CORREÇÕES E FALHAS
M.1 No período entre os recebimentos provisório e definitivo a CONTRATADA deverá corrigir, com a
presteza possível, todas e quaisquer falhas construtivas apresentadas pela FISCALIZAÇÃO.
M.2 Parte do pagamento dos serviços será pela PGJ, aguardando a solução das pendências
apontadas pela FISCALIZAÇÃO.
N GARANTIAS
N.1 A CONTRATADA, por ocasião da assinatura do Termo de Recebimento Provisório, deverá
providenciar e apresentar os sistemas e equipamentos instalados, fornecidos pelos fabricantes,
com validade mínima de 01 (um) ano, a contar da data de assinatura do Termo de Recebimento.
N.2 A CONTRATADA, nos termos do Art. 1245 do Código Civil Brasileiro responderá durante 05
(cinco) anos, a partir da aceitação definitiva da obra, por sua solidez e segurança.
1 SERVIÇOS INICIAIS
3 ESCAVAÇÕES
3.1 As escavações necessárias à construção serão efetuadas de modo que não ocasionem danos a
terceiros. As cavas de fundação serão executadas de acordo com os projetos apresentados,
natureza do terreno e volume a ser deslocado.
3.2 Todas as escavações deverão ser protegidas quando for o caso, contra a ação da água
superficial e profunda, mediante drenagem, esgotamento ou rebaixamento de lençol
freático.
3.3 O reaterro será executado na medida do possível com material proveniente das escavações. A
execução das escavações implicará em total responsabilidade do Construtor, pela sua
resistência e estabilidade.
3.4 As escavações serão do tipo manual. O reaterro será compactado com soque manual, em
camadas de 20cm.
3.5 O material excedente, proveniente das escavações deverá ser prontamente retirado do canteiro
de obras.
3.6 Para execução das fundações, instalações de esgoto e eletricidade e outros que se fizerem
necessários.
3.7 A Contratada executará, por sua conta, todo o movimento de terra necessário e indispensável
para o nivelamento do terreno nas cotas fixadas pelo projeto arquitetônico.
3.8 As áreas externas, quando não perfeitamente caracterizadas em planta, serão regularizadas de
forma a permitir, sempre, fácil acesso e perfeito escoamento das águas superficiais.
3.9 Ficam a cargo da Contratada as despesas com os transportes decorrentes da execução dos
serviços de preparo do terreno, escavações, contenções e aterro, seja qual for a distância
média e o volume considerado, bem como o tipo de veículo utilizado. Sempre para locais
apropriados e autorizados pelo Poder Público.
3.10 O transporte do concreto será efetuado de maneira que não haja segregação ou
desagregação de seus componentes nem perda sensível de qualquer deles por vazamento
ou evaporação.
5.0 INFRAESTRUTURA
Estes levantamentos iniciam-se pela cobertura e pelas lajes, cujas reações serão
transferidas para as vigas, destas para os pilares, e destes para as fundações. Os esforços
solicitantes são obtidos mediante análise estática e/ou dinâmica da estrutura como um todo,
possibilitando simular o comportamento real, quando sujeita às mais variadas solicitações,
resultantes das diversas formas de carregamento.
a) Cargas permanentes :
• peso próprio da estrutura, alvenarias, revestimentos, impermeabilizações, pisos,
cobertura metálica.
5.5 Dimensionamentos
O projeto foi dimensionado na sua totalidade no estado limite último de ruína que
corresponde a ruína por ruptura, por deformação plástica excessiva ou por instabilidade.
Quanto a fissuração o projeto está dentro do estado de fissuração aceitável com seu
limite máximo de abertura em 0,3 mm incluindo a retração.
5.6 Fundações
6.0 SUPERESTRUTURA
6.1 Escavações
Elas devem ser protegidas contra ação de água superficial ou profunda, mediante
drenagem, esgotamento ou rebaixamento do lençol.
São consideradas escavações à prumo, as executadas até a profundidade de 1m, tomando-se
50cm para cada lado da base do elemento de fundação.
Para executar a escavação dos blocos/sapatas, é feita inicialmente uma escavação até a
cota de fundo do elemento, acrescida em 5cm. Essa escavação geralmente é em talude
natural, com geometria assimilada a um tronco de pirâmide, com uma folga de 50cm para
cada lado na base do elemento.
O talude anteriormente mencionado, é tanto mais vertical quanto mais resistente for o
solo. As inclinações normalmente variam de 1:1 à 1:3 (H:V).
O reaterro deve ser executado com os cuidados necessários para impedir deslocamentos
danosos que afetem a estrutura.
A rigidez e a colocação exata das formas e escoramentos é que irão garantir uma
execução perfeita da estrutura. A colocação alterada de formas e escoramentos poderá
produzir variações nas posições dos elementos estruturais, vindo a comprometer a
estrutura. A montagem das formas e escoramentos deve ser feita de maneira que fique
facilitada a ação da retirada dos mesmos.
Os escoramentos devem impedir que na ação do peso das formas, das cargas acidentais
e do concreto a ser aplicado, ocorram deformações prejudiciais à forma da estrutura, ou
esforços no concreto na fase de endurecimento.
O suporte e escoramentos só devem ser removidos após análise dos resultados dos
corpos de prova ensaiados ter mostrado uma concordância com as limitações impostas.
Para que se tenha um bom aproveitamento das formas é necessário que observamos alguns
aspectos, como :
6.3 Considerações
e) Observar os apoios dos pontaletes sobre o terreno para evitar o recalque, quanto
menor a resistência do terreno maior a área de apoio do pontalete (tábua).
g) Antes da concretagem as formas deverão ser limpas internamente com jato de ar, para
remoção de resíduos de qualquer natureza, além de molhadas até a saturação.
h) As juntas entre tábuas ou chapas devem ser bem fechadas, e protegidas internamente,
para impedir o vazamento da nata do cimento, que pode acarretar em vazios na
estrutura. Estes vazios podem deixar passagem para água, que pode atacar a armadura
no caso de concreto aparente.
i) Para grandes vãos executar uma contra-flecha para compensar uma provável e
pequena deformação.
j) As formas devem ser molhadas até a saturação, evitando-se assim a absorção da água
do concreto pela madeira.
K)As formas devem ser mantidas no local, até que o concreto adquira resistência e
rigidez suficientes para suportar as cargas previstas.
No recebimento das barras deverão ser feito ensaios (tração e outros) para se ter um
controle da qualidade das barras empregadas na obra.
Todas as barras deverão ser novas, livres de ferrugens, defeitos, tintas, óleos ou
materiais graxos que possam reduzir ou impedir sua aderência ao concreto. A barra que
esteja apreciavelmente reduzida em qualquer seção, não deverá ser usada. É necessário
que as barras tenham qualidade garantida nos ensaios, pois a qualidade exigida pelas
normas é que foram adotadas no cálculo. As barras de aço deverão ser dos tipos CA-
50A, CA-60 e CA-25, nas bitolas indicadas nos desenhos do projeto. Elas deverão
satisfazer em tudo as condições estabelecidas na NBR 7480 da ABNT.
A estocagem das barras deverá ser realizado de maneira a protegê-las contra a ação das
intempéries, sendo vedada a estocagem do material em contato com o terreno.
6.7 Arame
O arame para montagem da armadura de aço deverá ser o N o 18, recozido, enrolado em
duas pernas.
6.8 Execução
Para uma correta execução deve-se observar cuidadosamente os itens descritos abaixo.
As barras deverão ser cortadas e dobradas de acordo com o projeto, usando-se o corte e
dobramento a frio, observando-se rigorosamente a categoria e a bitola das barras, assim
como as prescrições determinadas pelas NBR 6118, NBR 8548 e NBR 7480 da ABNT.
Antes da sua colocação, as barras deverão ser limpas de crostas de ferrugem e de tudo aquilo
que possa vir a influenciar a qualidade de aderência ao concreto.
A colocação das barras para montagem das armaduras deverá ser de acordo com o projeto,
observando-se rigorosamente a categoria do aço, bitola, posição, número e espaçamento
das barras e dos estribos. Deverão ser utilizadas barras de montagem, com a finalidade
de garantir a necessária rigidez para o seu manuseio e a correta posição da armadura
dentro da forma, durante o lançamento e adensamento do concreto.
As emendas não previstas no projeto só deverão ser executadas com prévia autorização
da fiscalização. O dobramento das barras, inclusive para os ganchos, deverá ser feito
com os raios de curvatura previstos no projeto, respeitados os mínimos dos itens 6.3.4.1
e 6.3.4.2. da norma NBR 6118. Serão vedadas as emendas por solda em barras de
Categoria B. As máquinas soldadoras deverão ter características elétricas e mecânicas
apropriadas à qualidade do aço e à bitola da barra a ser de regulagem automática.
As barras de espera deverão ser devidamente protegidas contra a oxidação. Deverão ser
rigorosamente limpas quando na retomada da concretagem.
O cobrimento da armadura deverá ser o indicado no projeto e sua garantia deve ser total, pois
é o cobrimento que irá garantir a proteção da armadura contra a ação de agentes
externos. Deverão ser utilizados espaçadores pré-fabricados de concreto com a mesma
resistência que o empregado na estrutura. Poderá ser utilizado outro tipo, desde que
aprovado pela fiscalização.
• Agressividade fraca-Categoria 1 :
Meio Rural – Fator água cimento ≤ 0,65 – Fck ≥ 20 MPa – cbrimento lajes = 20 mm –
cobrimento vigas e pilares = 25 mm
• exigências da NBR 5627, além das especificadas neste item.
6.16 Concreto
O Concreto a empregar na obra deverá ser da mais alta qualidade, devendo para isto, ser
mantido o controle permanente. A execução dos concretos deverá em tudo obedecer as
normas NBR 6118. Todas as etapas necessárias a fabricação do concreto devem ser
rigorosamente acompanhadas pois não há condição nenhuma de se compensar
deficiências numa etapa.
Antes de iniciar o lançamento do concreto, deve-se observar que todas as etapas foram
concluídas a fim de se evitar o retardamento do lançamento, o que resultaria num
comprometimento das propriedades do mesmo.
6.17 Cimento
Na obra deverá ser usado cimento Portland comum, tipo 320, que deverá obedecer as
recomendações da NBR 5732.
Serão realizados ensaios de recepção do cimento, obedecendo aos métodos NBR 7225 e
NBR 5740 da ABNT. Os principais ensaios que regulamentam a utilização do cimento
são:
O cimento deverá ser guardado no canteiro da obra em depósito coberto, ambiente seco
e arejado, adequadamente construído para permitir uma maior preservação do cimento
estocado. O cimento deverá ser estocado de maneira à que seu emprego seja na ordem
cronológica de fabricação e/ou recebimento.
O tempo de estocagem não deverá ultrapassar a 1 (um) mês, podendo ser de dois meses
quando usado em locais de clima seco; a altura das pilhas não deve ultrapassar 10
sacos. O cimento com sua embalagem original danificada é aquele que apresentar sinais
de hidratação, só poderá ser utilizado no preparo de concreto magro ou de concreto sem
responsabilidade estrutural.
6.18 Areia
O agregado miúdo será a areia natural e deverá ter condições de granulometria, ausência
de substâncias nocivas ( torrões de argila, materiais carbonosos, materiais pulverulentos,
sais, etc. ) e de impurezas orgânicas impostas pela NBR 7211 da ABNT. Deve-se manter
a areia fora de contato com chuva forte que consiga carregar suas parcelas finas.
6.19 Britas
O agregado graúdo será a pedra britada com diâmetro variando entre 4,8 mm e 38 mm,
podendo ser para peças de grandes dimensões, usados diâmetros maiores, a critério da
fiscalização.
Os agregados não devem reagir com o cimento dando lugar a produtos expansivos que
possam criar tensões internas na massa do concreto, que alterem ou diminuam as
resistências ou durabilidade dos mesmos. As substâncias nocivas, material pulverulento e
materiais orgânicos não deverão ultrapassar os limites impostos pela NBR 7211. Serão
realizados ensaios de recepção das britas conforme os métodos NBR 7216, NBR 7219 e
NBR 6465 da ABNT.
6.20 Água
A água a ser utilizada deverá ser limpa, livre de teores prejudiciais, de substâncias
estranhas e outras impurezas que possam alterar a qualidade do concreto. Presumem-se
satisfatórias as águas potáveis e que tenham pH entre 5,8 e 8,0. As quantidades de
cloretos e sulfatos deverão ser inferiores aos máximos permitidos na NBR 6118 da ABNT.
A quantidade de água à ser adotada deve ser precisa. Se for colocada a mais ou a
menos, provocará redução nas suas resistências mecânicas, em um aumento da retração
hidráulica, diminuição de sua durabilidade entre outros.
6.21 Aditivos
• aumentar a compacidade
• aumentar durabilidade
• aumentar resistência mecânica
• melhorar trabalhabilidade
• melhorar a impermeabilidade
• retardar ou acelerar o tempo de pega
• diminuir higroscopicidade
• diminuir calor de hidratação
• diminuir retração
Os aditivos usados para alterar o tempo de pega e que tiverem cloretos em sua
formulação, não devem ser usados pois provocarão corrosão nas armaduras.
Os aditivos devem ficar guardados em locais adequados, ser aplicados dentro do prazo
de validade e devem ser aplicados rigorosamente nas quantidades indicadas. Os aditivos
serão adicionados a mistura de acordo com as recomendações do fabricante.
6.22 Traços
A fixação do traço de concreto, será tal que se assegura, uma massa plástica trabalhável,
de acordo com as dimensões das peças, da distribuição das armaduras no seu interior e
com os processos de lançamento e adensamento.
Concretos a empregar:
A determinação dos traços será feita com antecedência, com traços experimentais,
devendo ser preparados e rompidos corpos de prova a fim de que, face os valores
obtidos, a fiscalização possa aprová-los. Qualquer alteração dos traços aprovados só
poderá ser feita com prévia autorização da fiscalização.
6.24 Lançamento
Nenhum concreto deverá ser lançado sem que a armadura, as formas e os acessórios,
tenham atendido as respectivas posições definitivas especificadas nos desenhos de
projeto e as demais impostas pela NBR 6118.
Não será permitida queda vertical superior a 2,0 m, exceto quando equipamentos
próprios sejam utilizados, a fim de se evitar a segregação. Para peças estreitas e altas a
queda vertical não poderá ser superior a 1,5 m. O consumo mínimo de cimento é de 350
Kg/m3. O concreto deverá ser lançado continuamente, ou em camadas não mais
espessas do que 40 cm, num ritmo de concretagem que permita a colocação da segunda
camada antes do início da pega da camada inferior.
Não se admitirá o uso do concreto redosado, nem do concreto que foi contaminado por
elementos estranhos.
Todo concreto deverá ser bem adensado, usando vibradores de tipo e tamanho
aprovados pela fiscalização. A vibração será executada cuidadosamente, para evitar que
se desloquem as armaduras, e o aparecimento de vazios ou que seja provocada a
segregação. Na massa do concreto, não serão permitidos a vibração excessiva e o uso
de vibradores, horizontalmente, para empurrar o concreto dentro das formas. É preferível
vibrar por períodos curtos em locais próximos, a vibrar muito tempo em locais mais
afastados. O adensamento consiste essencialmente em vibrar o concreto conseguindo-se
uma redução do ângulo de atrito interno, que possibilita a acomodação da massa,
expulsando o ar.
A idade dos concretos não deverá ser superior à 15 dias. No caso de a idade do concreto
velho ultrapassar este limite, deverá ser procedido um exame das condições estruturais
da junta de concretagem, para julgar da necessidade de uma colagem com cola epoxi.
A água utilizada na cura deverá ser limpa e isenta de substâncias prejudiciais estranhas.
O Empreiteiro deverá tomar as precauções para que o concreto recém lançado não seja
danificado.
Onde o defeito se apresentar, o concreto deverá ser cortado e as superfícies lavadas com
água limpa. Em seguida, deverá ser aplicada uma camada fina de adesivo epoxi de pega
lenta e a cavidade preenchida com concreto ou argamassa quase seca. A superfície
assim reparada deverá ser mantida úmida durante, pelo menos 7 (sete) dias.
6.27 Controle
Para cada 100 m3 de concreto serão retirados no mínimo nove corpos de prova para
serem ensaiados: três deles após 3 dias, três após 7 dias e outros 3 após 28 dias. A
moldagem e o ensaio dos corpos de prova serão realizados de acordo com as normas da
ABNT. A critério da fiscalização poderão ser moldados mais 3 corpos de prova de
ruptura a 90 dias.
O controle da resistência do concreto deve ser feito previamente, ou seja o controle dos
materiais, equipamentos e procedimentos, procurando minimizar os riscos de controle
final, pela resistência, se obterem resultados indesejáveis.
Os corpos de prova na realidade representam mais uma resistência potencial do que uma
resistência real da estrutura. Para serem significativas as conclusões sobre a resistência
do concerto deve-se utilizar uma amostragem de ensaios que permita estimar com
razoável precisão as características do concreto empregado na obra.
A montagem das lajes pré-moldados, em suas posições definitivas na obra, são realizadas
pela própria empreiteira contratada, juntamente com sua respectiva ART.
7.1 GENERALIDADES
O presente memorial refere-se aos projetos de Instalações Hidráulicas e Sanitárias,
destinados a atender a uma obra institucional da Procuradoria Geral da Justiça.
7.2 CRITÉRIOS
Os projetos foram elaborados observando-se as seguintes Normas Técnicas:
7.4.1 CONSUMO
Para garantir o fornecimento de água de forma contínua será previsto uma reserva de água
para 02 dias, totalizando 52.688 litros, sendo 32.688 litros no reservatório inferior existente e
20.000 litros nos dois reservatórios de fibra de vidro.
7.4.3 SUB-RAMAIS
Todas as instalações hidráulicas serão em tubos de PVC rígido soldável, com registros de
gaveta em cada sub-ramal, conforme projeto.
Todos os pontos das extremidades, destinados à instalação das peças sanitárias, serão
executados com conexões de PVC rígido azul com bucha de latão, a fim de se evitar as
rachaduras durante a instalação e / ou manutenção dos aparelhos.
O projeto hidráulico foi dimensionado utilizando o programa Hydros da empresa AutoQi com
o método de Hanzen-Willians e os pesos dos aparelhos.
O presente memorial visa o emprego de um sistema que possa ser utilizado em localidades
com deficiência ou inexistência de rede de esgoto sanitário, de modo a possibilitar que o
líquido proveniente do despejo seja direcionado em águas de superfície sem prejuízo para a
saúde e o bem estar da população.
Os filtros anaeróbios terão a forma circular, com as dimensões internas calculadas a seguir.
O elemento filtrante utilizado será brita de n.º 4, sobre fundo falso perfurado conforme planta
constante no projeto. As tubulações de entrada e saída serão em PVC com diâmetro de 100
mm, conforme projeto.
FOSSA SÉPTICA:
A remoção do lodo digerido deverá ser feita de forma rápida, sem contato com o operador,
por meio de bombas, ou pressão hidrostática.
Filtro Anaeróbio:
A limpeza deste filtro será efetuada através de um sistema de retro-lavagem, especialmente
projetado e em horário de menor pique. O material resultante deste procedimento deverá
ser transportado por um caminhão tanque e despejado em aterro sanitário da prefeitura
local, sem o mínimo de contato com as pessoas que efetuam a limpeza.
OBRA: Procuradoria Geral da Justiça - Ampliação das salas de Procuradoria e nova sede
do GAECO.
Rua quatro, s/n . Bairro Centro Político Administrativo – Cuiabá/MT
Dias Horas
De 0 a 1500 1,00 24
t ≤ 10 10 ≤ t ≤ 20 T ≥ 20
1 94 65 57
2 134 105 97
Habitação:
Dados Adicionais:
Temperatura
Tempo de detenção de Intervalo entre Taxa de acumulação de
média
despejos Limpezas lodo
do mês mais frio
(dias) (anos) (dias)
(°C)
0.5 1 24 57
Dimensões:
Habitação:
Dados Adicionais:
Dimensões:
Conclusão: Teremos dois filtros anaeróbios do tipo circular com entrada única de
esgoto, com diâmetro de 3,00 m e 1,20 m de profundidade útil, portanto, o volume útil
efetivo do filtro será de 7.775,44 litros. O elemento filtrante utilizado será brita de n.º
4, sobre fundo falso perfurado, conforme detalhes em projeto. As tubulações de
entrada e saída serão em PVC com diâmetro de 150 mm.
8 Estruturas metálicas
Na metade da passarela haverá um pórtico formado por perfis laminados que apoiará a
passarela neste ponto, e os outros dois apoios serão realizados através de pilares de aço
no inicio e no final da passarela, apoiados sobre pilares de concreto, conforme mostrado
nos desenhos.
Estrutura em aço para escada externa, a ser instalada em edifício existente. A escada terá
vigas longarinas em perfis laminados do tipo C. Será composta por dois lances, com
patamar intermediário e terá seus apoios em pilares metálicos do tipo I. Os degraus, bem
como os patamares, serão em chapa de aço do tipo xadrez, com espessura de 6,35mm,
conforme indicado nos desenhos de planta baixa da estrutura da passarela.
A flecha máxima verificada nos perfis utilizados está acima do recomendado na tabela C.1 –
Deslocamentos máximos, da NBR 8800. A tensão nominal máxima admitida nos perfis é de
250 Mpa (fy=2,5 ton/cm²). O aço utilizado será do tipo estrutural ASTM-A36 (fy=250 MPa).
A flecha máxima verificada nos perfis utilizados está acima do recomendado na tabela C.1 –
Deslocamentos máximos, da NBR 8800. A tensão nominal máxima admitida nos perfis é de
250 Mpa (fy=2,5 ton/cm²). O aço utilizado será do tipo estrutural ASTM-A36 (fy=250 MPa).
A flecha máxima verificada nos perfis utilizados está acima do recomendado na tabela C.1 –
Deslocamentos máximos, da NBR 8800. A tensão nominal máxima admitida nos perfis é de
250 Mpa (fy=2,5 ton/cm²). O aço utilizado será do tipo estrutural ASTM-A36 (fy=250 MPa).
- As medidas indicadas no projeto são em milímetros (mm), exceto onde indicado diferente;
Todo aço utilizado nas estruturas será do tipo ASTM A-36. Para o dimensionamento das
estruturas, foram consideradas as normas NBR 8800, NBR 14762, NBR 6120, NBR 6123 e
AWS. Este memorial é parte complementar dos projetos da estrutura.
1 Instalações Elétricas
9.1 Instalações
A presente Discriminação Técnica objetiva fixar as condições para a execução das
instalações elétricas de Iluminação interna e externa, Instalações elétrica para tomadas de
energia para computadores, uso geral, e de ar condicionado, Cabeamento estruturado e
CFTV do prédio para Reforma Salas de Procuradoria e nova sede do Gaeco.
Todos os materiais a serem empregados deverão ser novos, sem uso, de 1º qualidade, em
completa obediência a estas Especificações, Normas da ABNT e exigências das
concessionárias locais.
Nenhuma alteração nos desenhos fornecidos, bem como, dessas especificações, deverá
ser feita sem consulta prévia e autorização, pôr escrito, da fiscalização e departamento
técnico da empresa.
Todas as instalações elétricas deverão ser executadas com esmero e bons acabamento,
conforme recomenda a boa técnica.
Somente deverão ser utilizados materiais de primeira qualidade, fornecidos por fabricantes
idôneos e de reconhecido conceito no mercado, devidamente qualificados .
Os condutores deverão ser instalados de tal forma que os isentes de esforços mecânicos
incompatíveis com sua resistência ou com a do isolamento ou revestimento.
O condutor de terra deverá ser preso aos equipamentos por meios mecânicos tais como:
braçadeiras, orelhas, conectores e semelhantes, não devendo ser usados dispositivos que
dependam do uso de solda de estanho.
Nas instalações subterrâneas, os trechos de eletrodutos entre caixas serão retilíneos e com
caimento para as mesmas. Os dutos serão assentados de modo a resistirem aos esforços
externos e aos provenientes da instalação dos cabos. As caixas empregadas serão de
alvenaria, impermeabilizadas e com previsão para drenagem, dispondo ainda de tampas
com alças. Nas passagens de veículos os dutos deverão ser protegidos mecanicamente por
uma camada de concreto.
Todos os serviços deverão ser executados segundo prescrição das Normas Técnicas da
REDE/Cemat, complementadas pelas normas da ABNT onde as couber.
Sobre tampa, com recorte para acionamento dos disjuntores protegendo o operador de
contato com as partes energizadas. Porta em aço com espessura mínima de 1,5 mm(16
USG), com trinco ou fenda.
Deverão ter as conexões adequadas para sua montagem tais como, trilhos para disjuntores,
réguas de bornes, anilhas de identificação dos cabos, terminais tipo olhal, pino ou tubular,
canaletas, etc. Todos os circuitos derivados dos quadros deverão ser protegidos por
disjuntores nas capacidades indicadas em projeto. Os barramentos de todos os quadros
deverão ser pintados nas seguintes cores:
• Fase A – Azul
• Fase B – Branco;
• Fase C – Lilas;
• Neutro – Azul Claro;
• Terra – Verde
Serão afixadas nas faces internas dos quadros, legendas dos circuitos e elementos
instalados, em papel digitado via computador e plastificado.
Todos condutores elétricos serão de cobre eletrolítico, têmpera mole, pureza de 99%. Os
condutores elétricos em geral, instalados em eletrodutos em áreas cobertas, serão do tipo
flexível, composto de fios de cobre eletrolítico nu de têmpera mole, encordoamento classe
5, com isolamento em composto termoplástico de cloreto de polivinila (PVC), tipo BWF, para
tensão até 750V e temperatura de até 70 graus Centígrados.
Deverão ser observadas as seguintes cores para os condutores; exceto para os condutores
de alimentação do quadro de distribuição:
A derivação de um mesmo circuito só poderá ser feita em caixa de passagem. Não poderá
haver emenda de condutores de seção circular e cores diferentes. Todos os condutores de
um mesmo circuito deverão ser instalados em um mesmo eletroduto.
Os condutores de terra deverão ser protegidos com eletrodutos e tão curtos e retilíneos
quanto possível, sem emendas e não conter chaves ou demais dispositivos que causem sua
interrupção.
Para derivação dos circuitos de energia deverá ser utilizada solda protegida por fita de alta
fusão e fita isolante por cima.
9.4 ELETRODUTOS
A rede do sistema de energia para iluminação instalada de forma aparente, nos locais onde
não existir forro, serão executadas através de eletrodutos de aço zincado com luvas nas
duas extremidades. As luvas e curvas serão do mesmo material do eletroduto e terão as
mesmas características e especificações dos eletrodutos.
Os eletrodutos aparentes, em áreas com ou sem forro, serão fixados à laje através de
braçadeiras tipo econômica ou tipo D, distanciadas de 1,50m entre si. As tubulações serão
instaladas de forma à não formar cotovelos. Qualquer emenda deve garantir resistência
mecânica equivalente à da tubulação, vedação suficiente, continuidade e regularidade da
superfície interna. As dimensões indicadas em projetos se referem aos diâmetros internos
dos eletrodutos. Nos cruzamentos das tubulações manterem sempre o sistema de
cabeamento estruturado por cima dos demais sistemas. Tubulações elétricas instaladas
embutidas nos pisos externos, de canteiros e de estacionamentos serão flexíveis de
polietileno de alta densidade (PEAD).
Para tomadas de uso especifico embutidas nas paredes, deverão ser utilizadas caixas de
formato retangular dimensões 4"x2"x2",com a maior dimensão (4"), posicionada na vertical;
e deverão facear a alvenaria.
Todas as caixas de tomadas deverão ser embutidas de tal forma que suas bordas fiquem
rigorosamente no mesmo plano do reboco pronto.
Deverão ser vedadas com buchas de papel, durante a fase de concretagem e revestimento.
Para caixas de uso aparente fora do forro ou para os projetos onde forem especificadas
serão do tipo conduletes de alumínio fundido com entradas múltiplas ref. Dailete de FAB.
Daisa, equivalente ou superior.
9.13.3 ILUMINAÇÃO
a - Nome do fabricante
b - Referência
c - Tensão de funcionamento
d - Capacidade de carga elétrica
Os reatores a serem empregados para as lâmpadas fluorescentes serão duplos de alto fator
de potência (0.98), eletrônico de partida instantânea, garantia de no mínimo três anos.
O respectivo certificado de garantia deverá ser entregue ao MPE como parte integrante da
obra.
Todo aparelho de iluminação será provido de arremate junto ao forro ou à parede, exceto
quando forem claramente inadequadas ao modelo empregado.
As tomadas de energia serão do tipo 2P+T padrão BR, 20A; cor branca para serem
utilizadas nas caixas de 4”x2”x2” embutida com placa plástica da linha Pial Plus da
Pial/Legrand equivalente ou superior.
As tomadas de energia serão do tipo 2P+T padrão BR, 10A; cor vermelha para serem
utilizadas nas caixas de 4”x2”x2” sobre o forro para ligação das câmeras de CFTV com
placa plástica da linha Pial Plus da Pial/Legrand equivalente ou superior.
As tomadas, interruptores e tampas cegas deverão ser da linha Pial Plus, da Pial/Legrand,
equivalentes ou superior.
As tomadas para ar condicionado deverá ser deixado na caixa folga nos cabos adequada
para a interligação entre o ponto de tomada e o condensador, que deverá ser protegido por
conduto flexível do tipo “seal-tube”(conduite metálico revestido de borracha).
9.4 Disjuntores
A montagem dos quadros deverá ser tal que os parafusos e condutores garantam perfeita
fixação dos barramentos, disjuntores e ligações.
Todos os circuitos serão protegidos por disjuntores da mesma marca e nas capacidades
indicadas em projeto.
9.9 Aterramento
Todas as ligações do cabo com as hastes de aterramento serão feitas através de solda
exotérmica.
Características técnicas
Alta tensão: A proteção geral em AT será feita mediante a instalação de 03 (três) chaves
fusíveis para operação com Load-Buster de 100A – 15KV, que servirão também para
seccionar, o elo fusível será 15K, capacidade de interrupção de 10KA, com ferragens
galvanizadas instaladas no em um novo poste na Rede de Distribuição da REDE/Cemat,
para derivação do ramal ao transformador do consumidor.
Baixa tensão: A proteção será feita através da instalação de Disjuntor tripolar de 800
Amp/690V, montado em quadro apropriado para proteção, com galvanização a fogo.
Transformador
Será instalado um novo transformador de 300 KVA, a óleo mineral tensão Primária 13,8
KV/13,2/12.6 KV, com ligação em delta e 220/127V na BT, com ligação em estrela e neutro
solidamente aterrado.
Alimentação Secundária
Será constituída por condutores de cobre isolados XLPE- 0,6/1KV de secção 3x3#185mm²,
+ 3#185mm² para fase e neutro e 3x#70mm² para o Terra e três eletrodutos de PVC flexível
PEAD de 4’’ de boa qualidade ;
Aterramento
Cruzetas
Ferragens
Normalização
O presente Projeto do posto deverá ser elaborado de acordo com as Normas Técnica da
NTDE 014, da REDE/Cemat.
O número de descidas será definido segundo a norma NBR 5419, sendo no mínimo 12
(doze).
Próximo ao nível do piso, os cabos de descida deverão ser protegidos por tubos de PVC
rígido, diâmetro 25mm de comprimento mínimo de 50cm acima do piso.
Será construída uma sala para abrigar o grupo gerador da STEMAC, linha diesel, com
potência de 75 / 68 / 67 kVA - 60 / 54 / 54 kW (Emergência / Principal / Contínua), trifásico,
com fator de potência 0,8, na tensão de 220 / 127 Vca em 60 Hz, para funcionamento
- Filtros com elementos substituíveis para ar tipo seco, para óleo lubrificante e
para combustível;
- Sistema elétrico de 12 Vcc, dotado de alternador para carga da(s) bateria(s);
- Consumo de combustível a 100% da potência Prime Power de 17,8 l/h.
GERADOR - Com excitatriz rotativa sem escovas “brushless”, marca WEG, síncrono,
trifásico, de mancal único, com refrigeração por ventilador centrífugo montado no próprio
eixo, dotado de regulador eletrônico de tensão alimentado por bobina auxiliar. Possui
enrolamento do estator com passo encurtado, permitindo redução da distorção harmônica
de tensão em aplicações com cargas não lineares. Ligação estrela com neutro acessível,
classe de isolação H (180ºC) e grau de proteção IP21.
O módulo STEMAC possui indicações através de display de cristal líquido, com acesso via
teclado, permitindo navegação rápida e fácil entre as medições. Formado por uma fonte
principal (Rede) e uma fonte de emergência (Grupo Gerador) que alimentam cargas
consideradas essenciais e que não devam sofrer interrupções prolongadas. Executa
supervisão de sistema de corrente alternada (CA) comandando partida e parada do
equipamento, com tensão de comando em corrente contínua (CC) de 12 ou 24 Vcc.
Medições:
Teclas de Controle:
- Seleção de operações: Automático, Manual ou Teste;
- Comando de partida / parada / “reset”;
- Comando para ligar / desligar carga na Rede;
- Comando para ligar / desligar carga no Grupo;
- Navegação entre telas e parâmetros controlados.
Rede
- Subtensão (ANSI 27);
- Sobretensão (ANSI 59);
- Subfrequência (ANSI 81);
- Sobrefrequência (ANSI 81).
SISTEMA DE FORÇA - Proteção contra curto-circuito para Grupo Gerador, formado por 03
fusíveis tipo NH, instalados no quadro de comando e chave de transferência automática de
carga formada por 02 contatores eletromagnéticos, tripolares, com bobina alimentada por
corrente retificada, em regime AC1, sendo um de Rede e um de Grupo, cada um na
capacidade nominal de 200 A, intertravados mecanicamente por haste metálica e
eletricamente por contato auxiliar, de modo a impedir o paralelismo das duas fontes (Rede e
Grupo) mesmo em operação manual, montada no quadro de comando.
2 INSTALAÇÕES DE AR CONDICIONADO
11.1 APRESENTAÇÃO
O presente memorial tem por finalidade descrever as medidas de segurança contra incêndio
e pânico previstas no Processo de Segurança Contra Incêndio e Pânico de uma instituição
de propriedade da Procuradoria Geral de Justiça do Estado de Mato Grosso, localizado na
cidade de Cuiabá/MT.
O projeto que será aprovado neste processo é do prédio existente da antiga promotoria de
justiça da capital que será reformado e abrigará as salas de procuradoria e a nova sede do
GAECO, sendo que este prédio não faz parte dos prédios aprovados nos processos
anteriores. .
11.2 REQUISITOS DA LEGISLAÇÃO
Este PSCIP tem como base legal a Lei 8.399/2005 e, alterações sofridas, com as seguintes
classificações:
Tabela 1: H-4 – repartição pública.
Tabela 2: Tipo II – Edificação baixa – H ≤ 6,0m (NBR 9077)
Tabela 3: Médio – entre 300 e 1.200 MJ/m².
TABELA 4
EXIGÊNCIAS MÍNIMAS PARA EDIFICAÇÕES EXISTENTES
• Classificação da Edificação:
3.4.1 - Quanto à sua ocupação: Instituição Pública – Grupo D-1
3.4.2 - Quanto à sua altura: Edificação baixa - L;
3.4.3 - Quanto às dimensões em planta:
• Área ocupada do maior pavimento: de grande pavimento – Q
(Sp > 750,00 m²).
• Área total: Edificação grande – V
(1500,00m² < St < 5000,00m²).
• Cálculo da população:
Para Grupo D-1:
População de 01 pessoa por 7 m² de área.
Capacidade da unidade de passagem:
Acessos = 100
Escadas e rampas = 60
Portas = 100
Área Total: 2640,96 m²
2640,96/7 = 377,28 = 378 pessoas
Total utilizado: 378 pessoas.
Área total
Acessos, Descargas e portas = 378/100 = 3,78 =4
Lmin =0,55 => 4 x 0,55 = 2,20 m
A NBR 9077 exige para a classificação da edificação no mínimo duas escadas comuns,
conforme com a tabela 7. E de acordo com a tabela 6 a distância máxima a ser percorrida
para os acessos ao exterior é de 40m.
A edificação possui duas escadas que dão acesso ao térreo com 1,40m e 1,00m de largura.
Os corredores possuem largura mínima de 1,20 m e as portas de saída de emergência
totalizando 3,20 m de saída, atendendo, portanto, ao exigido pela norma tanto pela largura
quanto pelo número e a exigência com relação à distância máxima a ser percorrida para os
acessos ao exterior que é de 40 m.
• Demais Considerações
1. Introdução
2. Descrição do Sistema
Foi projetado o sistema composto por blocos autônomos com luminárias de 30 lâmpadas
LED de 1,5 W, todas acopladas à caixa de comutação instantânea com autonomia para 02
(duas) horas de funcionamento. As luminárias possuem baterias seladas (12 Ah).
3. Manutenção
1 - Introdução
2 - Características de ocupação:
3 - Central:
4 - Acionador manual:
Será do tipo “Quebre o Vidro”, com martelo, com proteção acrílica para evitar acionamentos
involuntários e estarão instalados na altura de 1,50m em relação ao piso acabado. A fiação
a ser utilizada terá bitola 1,5 mm² auto-extinguível (PVC 70ºC) conforme normas da ABNT,
com as interligações sem emendas (se necessário, utilizar barras do tipo “SINDAL”).
Observações:
a) Deverá ser realizada manutenção periódica preventiva do sistema em geral para garantir
seu funcionamento normal, de forma que nenhum componente fique inoperante no caso de
um eventual acionamento;
b) Os eletrodutos utilizados no sistema serão de aço galvanizado, pintados na cor
vermelha, quando aparentes e de PVC rígido roscável quando embutidos em piso, paredes
ou forros;
c) Todas as instalações deverão ser executadas respeitando-se os detalhes construtivos.
Características básicas
• Sinalização básica
Proibição
Alerta
Visa alertar para áreas e materiais com potencial de risco de incêndio, explosão, choques
elétricos e contaminação por produtos perigosos.
• Orientação e Salvamento
Visa indicar as rotas de saída e as ações necessárias para o seu acesso e uso.
• Equipamentos
• Sinalização de proibição
A sinalização de proibição apropriada deve ser instalada em local visível e a uma altura de
1,50 m medida do piso acabado à base da sinalização, distribuída em mais de um ponto
dentro da área de risco, de modo que pelo menos uma delas possa ser claramente visível
de qualquer posição dentro da área, distanciadas em no máximo 13 m entre si.
A sinalização de alerta apropriada deve ser instalada em local visível e a uma altura de 1,50
m medida do piso acabado à base da sinalização, próxima ao risco isolado ou distribuída ao
longo da área de risco generalizado, distanciadas entre si em, no máximo, 13m.
• Sinalização adotada
As indicações das rotas de saída serão fixadas na parede em local visível e a uma altura de
2,50 m medida do piso acabado, localizadas de acordo com projeto em anexo. As placas de
saída de emergência deverão ter forma retangular, cor do fundo verde e cor das letras
fotoluminoscente e com as seguintes dimensões mínimas:
Distância de visibilidade=7m:
• H=10cm
• L=20cm
• Altura das letras = 5cm
11.3.5 EXTINTORES
• Descrição de sistema
Por se tratar de uma edificação com classe de incêndio “B”, quanto ao perigo de incêndio,
serão utilizados extintores manuais de água pressurizada (H2O), Pó Químico (PQS) e Gás
carbônico (CO2), para os riscos existentes, fixados em parede, donde:
H2O – para uso em fogo envolvendo materiais combustíveis sólidos, tais como madeiras,
tecidos, papéis, borrachas, plásticos e outras fibras orgânicas, que queimam em superfície e
profundidade, deixando resíduos.
CO2 e PQS – para uso em fogo envolvendo equipamentos elétricos energizados como
aparelhos de ar condicionado, computadores e similares; líquidos e/ou gases inflamáveis ou
combustíveis.
• Instalação
• Descrição do sistema
Reserva Técnica:
Características da bomba:
Tubulações:
Hidrantes de parede:
Mangueiras:
Memorial de cálculo:
Hidrantes analisados:
H1 Hidrante analisado
Incêndio Incêndio
Hidrante - mangueira 2.1/2 - Hidrante - mangueira 2.1/2 -
Peça
2x15m 2x15m
requinte 2.1/2 - 16 mm requinte 2.1/2 - 16 mm
Pavimento SUPERIOR SUPERIOR
Nível geométrico (m) 5.70 5.70
Vazão (l/s) 3.38 3.46
Pressão (m.c.a.) 15.00 15.72
Tomada d'água:
1" x 1" - 0.38CV R90 (Bomba Hidráulica - Incêndio)
Nível geométrico: 0.00 m
Pressão na saída: 28.99 m.c.a.
Pressões
(m
Vazão Veloc. Comprimento (m) Perda Altura Desnível
Trecho .c.
(l/s) (mm) (m/s) (m/m) (m.c.a) (m) (m)
a.)
Tubo Equiv. Total Disp. Jusante
1-2 60.00
6.84 2.42 0.46 0.00 0.46 0.1059 0.05 0.00 0.00 28.99 28.94
2-3 60.00
0.00 0.00 0.25 0.92 1.17 0.0000 0.00 0.00 0.00 28.94 28.94
3-4 60.00
0.00 0.00 0.25 12.50 12.75 0.0000 0.00 0.00 0.00 28.94 28.94
4-5 60.00
6.84 2.42 0.25 0.92 1.17 0.1059 0.12 0.00 0.00 28.94 28.82
5-6 60.00
6.84 2.42 1.79 12.50 14.29 0.1059 1.51 0.00 0.00 28.82 27.31
6-7 60.00
6.84 2.42 10.55 0.00 10.55 0.1059 1.12 0.00 0.00 27.31 26.19
Pressões (m.c.a.)
Estática Perda de carga Dinâmica Mínima
inicial Trajeto Mangueira Esguicho disponível necessária
-5.70 5.14 0.67 1.51 15.97 15.00
Situação: Pressão suficiente
L equivalente (m)
Material Grupo Item Quant. Unitária Total
BH 1" x 1" 0.38CV R90 1 0.00 0.00
Registro bruto gaveta Industrial c/PVC
PVC 2.1/2" 2 0.92 1.84
soldável
Válvula de retenção horizontal c/ PVC
PVC 2.1/2" 2 12.50 25.00
soldável
PVC Adapt sold.curto c/bolsa-rosca p registro 75 mm - 2.1/2" 1 0.12 0.12
12.1 NORMAS
Demais leis federais, estaduais e municipais, em especial o código de obras, que fazem
exigências adicionais, de maneira a complementar as normas existentes e sempre
obedecendo ao menos aos seus requisitos mínimos, devendo necessariamente ser
observadas pelos projetistas.
O elevador deverá ser conectados ao grupo gerador, apenas para efetuar a descida para o
andar térreo (caso de falta de energia elétrica) e, posteriormente serão desconectados por
medida de segurança.
Quantidade: 1 unidade
Capacidade: 8 (oito) passageiros ou 600 kg
Velocidade: 60 m/min (sessenta metros por minuto)
Alimentação: Trifásica, 220V, 60 Hertz
Tensão de luz: 110V
Percurso: 4,2 m
Dimensões da caixa: 1,70 x 1,80 m
Dimensões internas: 1,00 x 1,40m (mínimo livre)
Última altura: 3,95 m
Profundidade do Poço: 1,30 m
Acionamento: Corrente alternada com variador de voltagem e variação de
freqüência (VVVF);
Tracionamento: Engrenagem e polia de tração com motor de corrente alternada,
acionado por inversor para tensão e freqüência variáveis.
Operador de porta: Corrente alternada com variador de voltagem e variação de
freqüência (VVVF)
Paradas: Duas paradas - Térreo, Superior
Entradas: Todas as entradas são do mesmo lado
Comando: Controlador Lógico programável
Quadro de comando: Microprocessado em gabinete de aço pintura eletrostática
Atendimento: Automático
Segurança: Régua de segurança eletrônica
12.5 GERENCIAMENTO