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RD 43 0M M ANU TE NÇÃO D A M ÁQU INA Índice

4 - Manutenção Da Máquina
CONSIDERAÇÕES GERAIS 4-2
Manutenções preventivas 4-2
Descarte de resíduos e fluidos 4-3
MANUTENÇÕES PREVENTIVAS PERIÓDICAS 4-5
Motor Scania 4-5
Sistema de ar condicionado 4-30
Transmissão automática Allison HD 4-38
Sistema de arrefecimento 4-53
Purificador de ar do motor 4-62
Sistema de combustível 4-66
Sistema pneumático 4-70
Sistema hidráulico 4-72
Sistema de freios 4-78

SEÇÃO 4
Pneus e rodas 4-80
Pontos de lubrificação 4-82
Suspensão dianteira 4-84
Eixo traseiro 4-87
Para-brisa 4-90
Sistema elétrico 4-91
Basculante e chassi 4-96
Cabine e capô do motor 4-102
Eixo cardan 4-105
Escapamento do motor 4-106
Plano de manutenção preventiva 4-107
Revisões 4-112
Manutenções para equipamentos e componentes inativos por longos 4-113

TABELAS DE LUBRIFICANTES E FILTROS 4-114

Tabela de equivalência de lubrificantes 4-114

Tabela de filtros 4-116

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Cons iderações Gera is M ANU TE NÇÃO D A M ÁQU INA RD 43 0M

I - CONSIDERAÇÕES GERAIS

1 – MANUTENÇÕES PREVENTIVAS
A manutenção preventiva tem-se mostrado através dos tempos, um excelente investimento
para manter a produtividade e durabilidade da máquina. Há um ganho real também nos
gastos com substituição de peças, oriundo da detecção prematura de defeitos ou falhas que,
se deixados ao acaso, ao quebrarem, danificam conjuntos maiores. Este procedimento
previne também possíveis acidentes com danos pessoais e materiais.

Outra grande vantagem a ser considerada, é a possibilidade de a manutenção poder ser


programada com antecedência, diminuindo em muito o tempo de máquina parada.
Com este objetivo, é recomendado seguir sistematicamente as orientações de manutenção
descritas neste capítulo.

O operador tem grande responsabilidade em fazer respeitar estas orientações e intervalos de


manutenção, alertando o setor de manutenção sobre qualquer anormalidade percebida no
veículo. É de seu interesse pessoal operar uma máquina que esteja sempre funcionando
perfeitamente.
SEÇÃO 4

ATENÇÃO! Somente trabalhar na máquina quando se tiver certeza do que


fazer e como fazer. O desconhecimento causa acidentes.

ATENÇÃO! Verifique diariamente a pressão dos pneus. Veja a pressão


correta no item 12 – Pneus e Rodas.
Pressão incorreta causa desgaste excessivo dos pneus e danos ao
equipamento.

ATENÇÃO! Quando o veículo for equipado com direção de emergência, se for


necessário ligar a chave de ignição sem ligar o motor, retire o temporizador
da direção de emergência localizado no interior do painel de instrumentos.

A moto-bomba da direção de emergência liga automaticamente 15 segundos


após a chave de ignição ser ligada, sem que o motor seja colocado em operação.

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RD 43 0M M ANU TE NÇÃO D A M ÁQU INA Cons iderações Gera is

O Plano de Manutenções Preventivas (pg. 4-107) apresenta de forma resumida, todos os


serviços a serem executados durante a vida útil do equipamento, em sua maioria em
intervalos de tempo medidos pelo horímetro do veículo. Mantenha o horímetro sempre em
funcionamento, para um melhor controle da manutenções.

As manutenções preventivas são detalhadas individualmente neste capítulo, procurando


mostrar a melhor maneira de trabalhar na máquina, com segurança e rapidez. Siga as
orientações de segurança e de cuidados com o meio-ambiente.

IMPORTANTE! A garantia do equipamento está condicionada à execução das revisões


preventivas previstas no período de garantia.

2 - DESCARTE DE RESÍDUOS E FLUIDOS

2.1 - Responsabilidade ambiental


A Randon Veículos define em sua missão desenvolver produtos com respeito à comunidade e
ao meio ambiente.
Para preservar as qualidades de desempenho dos seus produtos e proteger o meio ambiente
durante toda a vida útil do veículo, é importante que o operador/proprietário siga as instruções
de funcionamento, manutenção e escolha de combustível e óleos descritos neste manual.

SEÇÃO 4
Nesse manual são oferecidas instruções que visam proteger o ambiente compartilhado por
todos, garantindo que as pessoas que executam serviços e manutenções sempre se
certifiquem de que os resíduos contaminantes resultantes de serviços e reparos (óleo,
combustível, líquido de arrefecimento, filtros, baterias, etc.), sejam processados e
descartados de acordo com padrões ambientais aplicáveis.

No Capítulo 1 “GERAL”, são detalhados os cuidados e as orientações referentes ao


manuseio, cuidados com o meio ambiente e descarte corretos de resíduos e fluidos. Leia
atentamente e siga essas instruções.

Ajude a preservar o meio ambiente, seguindo as orientações oferecidas.

Verifique e siga também as normas ambientais específicas de sua região e de sua atividade.

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Cons iderações Gera is M ANU TE NÇÃO D A M ÁQU INA RD 43 0M

Este capítulo contém informações importantes sobre segurança para evitar ferimentos e
danos ao produto e/ou ao mecânico e operador, ao efetuar as manutenções preventivas
previstas. Veja também as informações gerais de segurança do capítulo 1.

 Leia atentamente e siga todas as instruções de segurança.


 Utilize somente peças originais que garantem a segurança do equipamento.
 Somente permita que pessoas qualificadas e treinadas executem serviços
de manutenção no veículo.
Cuide de sua segurança e das pessoas ao seu redor.

Por razões de segurança, não é permitido fumar:


• Perto do motor e do ambiente em que o motor se encontra;
• Durante o abastecimento e perto de um posto de combustível;
• Durante a execução de serviços no sistema de combustível;
• Perto de material explosivo ou inflamável (combustível, óleos, baterias, produtos químicos,
etc.).
SEÇÃO 4

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RD 43 0M M ANU TE NÇÃO D A M ÁQU INA Manutenções P re venti va s

II - MANUTENÇÕES PREVENTIVAS PERIÓDICAS

1 - MOTOR SCANIA
O RD 430M é equipado com motor Scania DC13.

1.1 - Responsabilidade ambiental


A Scania desenvolve e produz motores tão ambientalmente corretos quanto possível.
Grandes investimentos têm sido realizados na redução de emissões perigosas de gases de
escape para cumprir com os requisitos ambientais em vigor em quase todos os mercados.
Ao mesmo tempo, a Scania tem conseguido manter o alto nível de desempenho e economia
de operação para os seus motores industriais. Para preservar isso durante toda a vida útil do
motor, é importante seguir as instruções sobre funcionamento, manutenção, combustível e
óleo lubrificante conforme descritas neste Manual.
Assegurar que, após a inspeção e o reparo, o lixo prejudicial para o meio ambiente (por
exemplo, óleo, combustível, líquido de arrefecimento, filtros e baterias) seja descartado de
acordo com os requisitos ambientais aplicáveis é uma das outras iniciativas verdes.

1.2 - Designações de tipo


A designação de tipo do motor indica o tipo de motor, o tamanho e as aplicações em forma
codificada. O número de série do motor está gravado no topo do bloco de cilindros no lado
dianteiro direito.

SEÇÃO 4
A designação de tipo está indicada na placa de dados do motor.

Exemplo: DC13 074A


DC Motor a diesel, turbo comprimido com radiador de ar resfriado a ar.
13 Cilindrada em todo dm3.
074 Código de certificação e desempenho. Junto com o código de aplicação, o código
indica a potência normal bruta do motor.
A Código para aplicação. A significa que é para uso industrial geral.

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Manutenções P re venti va s M ANU TE NÇÃO D A M ÁQU INA RD 43 0M

1.3 - Acessos Para a Manutenção do Motor


No RD 430M, existem três tampas que permitem o
acesso ao motor para a execução das manutenções
preventivas referentes ao mesmo:

 Tampa superior do capô do motor (3). Abre


basculando para cima, encostando na cabine.

 Tampa lateral direita do capô do motor (4). Abre


basculando para baixo.

 Tampa interna (1). Fixada com 8 parafusos,


permite o acesso ao motor pela cabine.

ATENÇÃO! Não esquecer de tornar a engatar os


dois fechos que prendem a tampa do capô, ao
SEÇÃO 4

terminar o trabalho de manutenção

CUIDADO! Desligue a chave elétrica geral e retire a


chave da ignição, antes de trabalhar no motor. Caso
o motor comece a funcionar acidentalmente, há um
sério risco de ferimentos.

Observação:
Se o motor estiver trabalhando constantemente em
regiões onde a temperatura ambiente se situa
normalmente abaixo de -18º C ou acima de 38º C, os
diversos itens de manutenção do motor devem ser
executados a intervalos menores

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RD 43 0M M ANU TE NÇÃO D A M ÁQU INA Manutenções P re venti va s

1.4 - Informações sobre segurança com o motor Scania


As próximas páginas contêm um resumo dos regulamentos de segurança a serem seguidos
na operação e manutenção dos motores Scania. O texto equivalente também está disponível
sob o ponto da inspeção relevante.
Para prevenir danos ao motor e assegurar que funcione adequadamente, siga as instruções
nas advertências e notas.
Se essas instruções não forem seguidas, a garantia poderá perder a validade.

Diferentes tipos de notas


Advertência!
Todas as notas precedidas da palavra Advertência são bem importantes.
Elas alertam sobre falhas graves e operação incorreta que podem levar a ferimentos
pessoais. Exemplo:
ADVERTÊNCIA!
Prenda o dispositivo de partida ao efetuar trabalhos no motor. Se o motor ligar
inesperadamente, existe um grave risco de ocorrer ferimentos.

Importante!
Notas precedidas da palavra Importante alertam sobre falhas e operação incorreta que podem
levar a danos ao equipamento.
Exemplo:

SEÇÃO 4
Importante!
Se a inspeção e manutenção não forem efetuadas conforme descrito acima, a
Scania/Randon não se responsabiliza mais pelo eventual dano.

Nota:
Notas precedidas de Nota: consulte a informação, importante para assegurar a melhor
operação e funcionalidade possíveis.
Exemplo:
Nota:
Use sempre peças originais Scania/Randon durante serviços e reparos para manter o motor
no melhor estado de funcionamento possível.
Ambiente
Esse Manual de instruções contém texto especialmente destacado com instruções para
ajudar a proteger o meio ambiente durante os serviços e manutenções. Exemplo:

Ambiente
Use um recipiente para evitar derramamentos.

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Manutenções P re venti va s M ANU TE NÇÃO D A M ÁQU INA RD 43 0M

Advertências e notas
Fumar
ADVERTÊNCIA!
É proibido fumar:

• Perto de material explosivo ou inflamável (combustível, óleos, baterias, produtos químicos,


etc.)
• No reabastecimento e nas proximidades de um posto de abastecimento
• Durante a execução de serviços no sistema de combustível

Precauções de segurança para o funcionamento do motor


Inspeção diária
Efetue sempre uma inspeção visual do motor e de seu compartimento antes de dar a partida
ao motor e quando o motor foi desligado após a operação.
Esta inspeção possibilita a detecção de vazamentos de combustível, óleo ou líquido de
arrefecimento ou de qualquer outra coisa que precise ser corrigida.

Combustível
SEÇÃO 4

Use somente o combustível recomendado neste Manual.


ADVERTÊNCIA!
A qualidade incorreta de combustível pode provocar panes ou paradas, fazendo o
sistema de injeção funcionar incorretamente.
Isso pode causar danos ao motor e até ferimentos.

Abastecimento de combustível
Jamais encha demais o tanque de combustível pois o combustível precisa de espaço para se
expandir. Também assegure-se de fechar a tampa de abastecimento adequadamente.
ADVERTÊNCIA!
Existe um risco de incêndio e explosão durante o reabastecimento.
O motor deve ser desligado e é proibido fumar.

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Gases perigosos
ADVERTÊNCIA!
• Ligue o motor apenas em locais bem ventilados. As fumaças do escape contêm
substâncias tóxicas, como monóxido de carbono e óxidos de nitrogênio.
• Ao operar o motor em uma área fechada, deve existir um eficiente sistema de
dissipação e exaustão dos gases do escape e do cárter.

Bloqueio de partida
Importante!
Sempre desligue a chave geral da bateria para prevenir a partida não autorizada do
motor.

Gás para partida


ADVERTÊNCIA!
Nunca use gás para partida ou produto semelhante para ajudar a dar partida no
motor. Isso pode causar uma explosão no coletor de admissão e eventuais
ferimentos.

Em funcionamento
ADVERTÊNCIA!
• O motor não deve ser operado em ambientes onde há risco de explosões, pois todos os

SEÇÃO 4
componentes elétricos ou mecânicos podem gerar faíscas.
• Aproximar-se de um motor em funcionamento sempre oferece riscos à
segurança. Partes do corpo, roupas ou ferramentas derrubadas podem ser pegos
pelas peças que giram, como o ventilador, e causar ferimentos. Para colaborar
com a segurança pessoal, todas as peças que giram e superfícies quentes devem ser
instaladas com proteções.

Precauções de segurança no manuseio de materiais


Combustível e óleo

ADVERTÊNCIA!
• Todos os combustíveis e lubrificantes assim como muitos produtos químicos são
inflamáveis. Sempre siga as instruções na respectiva embalagem.
• O trabalho deve ser efetuado em um motor frio. Vazamentos ou derramamento de
combustível em superfícies quentes podem causar incêndio.
• Mantenha panos usados e outros materiais inflamáveis em segurança para evitar combustão
espontânea.

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Manutenções P re venti va s M ANU TE NÇÃO D A M ÁQU INA RD 43 0M

Baterias
ADVERTÊNCIA!
As baterias contêm e emitem gases oxídricos, especialmente durante o
carregamento, e esse gás é inflamável e altamente explosivo.
Não é permitido fumar, usar chamas ou faíscas perto de baterias ou do compartimento da
bateria.
A conexão incorreta de um cabo de bateria ou de partida auxiliar pode causar faíscas que, por
sua vez, pode causar a explosão da bateria.

Produtos químicos
ADVERTÊNCIA!
A maioria dos produtos químicos, como glicol, produtos anticorrosivos, óleos
preservativos e desengraxantes, é perigosa à saúde.
Alguns produtos químicos, como óleos preservativos, também são inflamáveis.
• Siga sempre as precauções de segurança na respectiva embalagem.
• Guarde produtos químicos e outros materiais perigosos à saúde em recipientes aprovados,
marcando-os claramente e armazenando-os em locais aos quais pessoas não autorizadas
não tenham acesso.
SEÇÃO 4

Ambiente
Sempre entregue restos e produtos químicos usados a um distribuidor de resíduos
autorizado.
Precauções de segurança nas inspeções e manutenções
Desligue o motor
• Sempre desligue o motor antes de efetuar inspeções e reparos, exceto se indicado de outra
forma.
• Impossibilite a partida do motor: remova todas as chaves de partida ou corte o envio de
energia usando o interruptor de força principal ou a chave geral da bateria e trave-as.
• Fixe uma plaqueta de advertência em algum lugar apropriado indicando que está sendo
efetuado serviço no motor.
ADVERTÊNCIA!
Trabalhar com um motor em funcionamento sempre oferece riscos à segurança.
Partes do corpo, roupas ou ferramentas derrubadas podem ser pegos pelas peças
que giram e causar ferimentos.

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Fluidos e superfícies quentes


ADVERTÊNCIA!
Sempre há um risco de queimaduras quando um motor está quente.
Peças especialmente quentes são coletores do motor, turbo compressores,
cárteres de óleo, líquido de arrefecimento e óleo quentes em tubos e mangueiras.

Levantamento do motor
Sempre use olhais de levantamento no motor. Sempre verifique se os dispositivos de
levantamento estão em boas condições e foram projetados para levantar o peso.
Equipamento opcional no motor pode mudar o centro de gravidade.
Isso significa que poderá ser necessário usar dispositivos de levantamento adicionais para
equilibrar o motor corretamente e levantá-lo seguramente.

ADVERTÊNCIA!
Nunca trabalhe embaixo de um motor suspenso!

Baterias
ADVERTÊNCIA!
• Baterias contêm ácido sulfúrico altamente corrosivo. Tome o cuidado de proteger
os olhos, a pele e as roupas ao carregar ou manusear baterias. Use óculos e luvas
de proteção.

SEÇÃO 4
• Se o ácido sulfúrico entrar em contato com sua pele, lave bem com bastante água e sabão.
Se espirrar ácido em seus olhos, lave-os imediatamente com grande volume de água e
procure um médico.
• Entregue as baterias usadas a um distribuidor de resíduos autorizado.

Sistema elétrico
Desligue o motor e desconecte a energia usando a chave geral da bateria antes de trabalhar
no sistema elétrico. As fontes de energia externas para o equipamento extra no motor
também devem ser desconectadas.

Importante!
Sempre use peças de reposição Scania/Randon para os sistemas elétrico e de
combustível. As peças de reposição Scania/Randon foram desenvolvidas para
minimizar o risco de incêndio e explosão.

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Soldagem elétrica
Importante!
Ao executar trabalhos de soldagem no motor e perto dele, desconecte a bateria e
os cabos do alternador. Também remova o conector multipinos à unidade de
comando.
Conecte a garra negativa o mais perto possível do local de soldagem no componente. A garra
negativa não pode ser conectada ao motor ou de tal modo que a corrente possa passar por
um mancal.
Ao terminar a soldagem:
1. Conecte primeiro o alternador e os cabos da unidade de comando.
2. Depois conecte as baterias.

Sistema de lubrificação
ADVERTÊNCIA!
• Óleo quente pode causar queimaduras e irritação na pele. Use luvas e óculos de
proteção ao trocar óleo quente.
• Certifique-se de que não há pressão no sistema de lubrificação antes de
começar a trabalhar nele.
• A capa do bocal para óleo deve sempre estar posicionada na partida e no funcionamento do
motor para prevenir que o óleo seja expelido.
Ambiente
SEÇÃO 4

Entregue o óleo usado a um distribuidor de resíduos autorizado.

Sistema de arrefecimento
ADVERTÊNCIA!
Nunca abra a capa de enchimento de líquido de arrefecimento quando o motor
está quente. Líquido de arrefecimento e vapor quentes poderão espirrar e causar
queimaduras.
Se a capa tiver que ser aberta, faça isso lentamente e com cuidado para liberar a pressão
antes de remover a capa. Use luvas, pois o líquido de arrefecimento ainda estará muito
quente.

Ambiente
Entregue o líquido de arrefecimento usado a um distribuidor de resíduos autorizado.

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Sistema de combustível
ADVERTÊNCIA!
• Sempre use óculos de proteção ao testar os injetores. O combustível que escapa
sob alta pressão pode penetrar na pele e causar ferimentos graves.
• Sempre use peças de reposição Scania para os sistemas elétrico e de
combustível. As peças de reposição Scania foram desenvolvidas para minimizar o risco de
incêndio e explosão.
Antes da partida
Assegure-se de posicionar todas as proteções antes de dar partida ao motor. Assegure-se de
que nenhuma ferramenta ou outro objeto tenha ficado no motor.
ADVERTÊNCIA!
O filtro de ar deve ser instalado antes de dar partida ao motor. Do contrário, existe
um risco de objetos serem sugados para o rotor da bomba ou ocorrer ferimentos
se você tocá-lo.

1.5 - Certificação
Um motor com certificado relativo às emissões cumpre com os requisitos de emissão para
uma faixa específica de aplicação.
Em cada tipo de motor com certificado relativo às emissões há uma etiqueta indicando com
quais requisitos o motor cumpre.
Scania garante que cada um desses motores atende aos requisitos de emissão para a faixa
de aplicação para a qual foi certificado.
Os seguintes quesitos são necessários para que o motor certificado atenda aos requisitos de

SEÇÃO 4
emissão após o comissionamento:
• A inspeção e manutenção devem ser efetuadas segundo as instruções neste Manual de
instruções.
• A inspeção, manutenção e o reparo do equipamento de injeção devem ser efetuados por
uma oficina Scania/Randon autorizada.
• O motor não deve ser modificado com equipamentos não aprovados pela Scania.
• As vedações poderão ser quebradas e os dados reajustados somente mediante aprovação
da Scania em Södertälje. As alterações poderão ser feitas somente pelo pessoal autorizado.
• Modificações que afetam o sistema de escape e o de admissão devem ser aprovadas pela
Scania.
Do contrário, as instruções no Manual de instruções para a operação, inspeção e manutenção
do motor serão aplicáveis. As precauções de segurança descritas nas páginas anteriores
devem ser respeitadas.
Importante!
Para a Scania garantir que o motor corresponda ao design certificado, e tomar
responsabilidade por quaisquer danos e ferimentos que possam ocorrer, é preciso
efetuar a inspeção e manutenção conforme acima mencionado.

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1.6 - Componentes do motor

As ilustrações mostram uma versão normal de um motor DC13.


O motor do veículo pode ter equipamentos diferentes.
Nota:
O filtro de sucção separador de água do combustível está entre o tanque de combustível e o motor.
1. Turbo compressor 9. Designação de tipo
2. Radiador de óleo 10. Filtro a pressão (combustível)
SEÇÃO 4

3. Bocal para óleo 11. Bomba manual (combustível)


4. Número de série do motor no bloco do motor 12. Motor de partida
5. Filtro de óleo 13. Vareta de nível de óleo
6. Bomba do sistema de arrefecimento 14. Bujão de óleo
7. Drenagem do líquido de arrefecimento 15. Unidade de comando do EMS
8. Depurador de óleo

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1.7 - Dados técnicos


Dados gerais

Número de cilindros e configuração 6, em linha


Princípio de trabalho Motor de 4 cursos
Diâmetro do cilindro (mm/in) 130/5,12
Diâmetro do cilindro (mm/in) 140/5,56
Cilindrada (dm3/in3) 12,7/775,0
Sequência de ignição 1-5-3-6-2-4
Taxa de compressão 17,3:1
Direção de rotação do motor, visto da parte traseira Anti-horário
Direção de rotação do ventilador, vista da parte dianteira Horário

Resfriamento Líquido de arrefecimento

Folgas das válvulas, motor frio:


válvula de admissão (mm/in) 0,45/0,02
válvula de escape (mm/in) 0,70/0,03
Número de dentes no volante 158
Marcha lenta baixa (rpm) 600-750
Rotação de carga total máxima (rpm) 2 100
Combustível Diesel

SEÇÃO 4
Peso, sem líquido de arrefecimento e óleo (kg/lb) 1050/2315

Sistema de lubrificação

Volume de óleo Veja Inspeção


Limpeza do filtro de óleo
Limpeza do filtro de óleo
centrífugo
Resfriamento do líquido
Radiador de óleo de arrefecimento, fluxo
total
Filtro de óleo Filtro de papel da Scania
Intervalos entre trocas de óleo (h) 500
Pressão do óleo (kp/cm2(bar)/psi)

normal com o motor na temperatura de operação, velocidade de


3–6/43,4–87
operação

mínimo permitido na marcha lenta 0,7/10,2


Pressão do cárter com ventilação do cárter fechada (mm H2O/inH2O) -55–+20/-2,2–+0,8

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Sistema de injeção

Tipo PDE (Unidade de injeção


Sistema de controle EMS
Filtro de combustível Filtro de papel da Scania
Filtro de combustível com separador de água Filtro de papel da Scania

Sistema de arrefecimento
Volume, exclusive radiador (dm3/galões US) 16/4,2
Temperatura do líquido de arrefecimento (°C/°F) 80–90/176–194
Número de termostatos 1
Termostato, temperatura de abertura (°C/°F) 80/176

Sistema de admissão

Queda de pressão permitida no sistema com filtro limpo ou novo (mm


300/12
H2O/inH2O)
Queda de pressão permitida no sistema com filtro obstruído (sujo) (mm
500/20
H2O/inH2O)
SEÇÃO 4

Sistema elétrico

Tipo 1 pino, 24 V, CC
Motor de partida (equipamento padrão) 1 pino, 24 V, 5,5 kW
Alternador (equipamento padrão) 1 pino, 28 V, 100 A

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1.8 - MANUTENÇÕES PREVENTIVAS DIÁRIAS DO


MOTOR
1.8.1 - VERIFICAR O NÍVEL DO ÓLEO DO MOTOR
Periodicidade: Diária.
Ação: Verificar diariamente o nível do óleo do motor
com o motor desligado.

Nota: Antes da verificação do nível do óleo: Deixe o


motor ficar parado pelo menos durante 1 minuto para
decantar o óleo.
Operação:
1. Remova a vareta de nível 1 e verifique o nível de
óleo. O nível correto deve estar entre as marcas
de mínimo e máximo na vareta de nível de óleo.
2. Encha com óleo quando o nível de óleo estiver
igual ou abaixo da marca inferior.

NOTA: Não misturar marcas e tipos diferentes de


óleo. Verificar o tipo correto de óleo no item IV
(Especificações Gerais e Tabela de Equivalência de
Lubrificantes) deste capítulo.

SEÇÃO 4
1.8.2- VERIFICAÇÃO DE VAZAMENTOS NO MOTOR
Periodicidade: Diária.
Ação: Verificar se há vazamentos.
• Ligue o motor.
• Verifique se há vazamentos de óleo, líquido de
arrefecimento, combustível, ar ou de gases de escape.
• Aperte ou substitua as conexões que apresentem
vazamentos.
Verifique os orifícios de alívio que mostram se os anéis Importante!
de vedação-O entre as camisas de cilindro e o cárter
estão vazando.
Se ocorrerem vazamentos graves,
• Verifique se o orifício de drenagem na bomba do
entre em contato com a oficina
sistema de arrefecimento está obstruído. Se houver
Scania mais próxima.
vazamento, substitua a vedação na bomba ou a bomba
completa do sistema de arrefecimento.

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1.8.3 - VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO DO ÓLEO LUBRIFICANTE DO MOTOR


Verificar no painel de instrumentos diariamente a pressão do óleo do motor com a
temperatura normal de funcionamento, a qual deve ser de:
 Pressão máxima do óleo: motor quente a uma rotação acima de 1000 r/min= 6 bar
(6,1182 kgf/cm²)
 Pressão normal do óleo: motor quente rodando em rotação de operação de: 3-6 bar
(3,0591 - 6,1182 kgf/cm²).
 Pressão mínima do óleo: motor quente a 1000 rpm: 0,7 bar (0,71379 kgf/cm²)
 Pressão mínima do óleo: motor quente acima de 1000 rpm: 2,3 bar ( 2.345 kgf/cm²)

OBS: Pressão alta do óleo lubrificante (acima de 6 bar) é normal durante a partida com
motor frio.

O sistema de controle tem os seguintes níveis de alarme:


 Numa rotação abaixo de 1000 rpm e pressão de óleo a 0,7 bar (alarme sonoro).
 Numa rotação acima de 1000 rpm e a pressão de óleo inferior a 2,5 bar por mais de 3
segundos (alarme sonoro).

1.8.4 - INSPEÇÃO DO VENTILADOR DO MOTOR


Verificar diariamente as condições do ventilador do motor se existem trincas e pás
danificadas. Reapertar os parafusos se necessário. Substitua qualquer ventilador que esteja
SEÇÃO 4

danificado.

1.8.5 - VERIFICAR O ESTADO GERAL DAS PARTES MÓVEIS, POLIAS E CORREIA


Verificar diariamente as condições da correia do motor.
Se apresentar sinais de desgaste, rachaduras, etc., substitua a correia.
Fazer a verificação da tensão ao primeiro arranque, e após a cada 1000 horas. (item 1.10.1)

1.8.6 - VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA DE OPERAÇÃO DO MOTOR


Fazer a verificação constante da temperatura do motor (sistema de arrefecimento), quando o
veículo estiver em operação.
A temperatura normal do líquido de arrefecimento quando o motor está em funcionamento
deve ser de 80-90ºC.

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Os níveis de alarme são definidos na unidade de comando do EMS. A definição padrão para
os valores limite mais baixo e mais alto para a alta temperatura são 95°C/203°F e 105°C/221°
F, respectivamente.
O alarme de alta temperatura tem as seguintes funções:
• Apenas alarme
• Alarme e redução de torque no valor limite mais baixo
• Alarme e desligamento do motor no valor limite mais alto
• Alarme, redução de torque no valor limite mais baixo e desligamento do motor no valor limite
mais alto
• Alarme e desligamento do motor no valor limite mais alto com a possibilidade de comando
prioritário
• Alarme, redução de torque no valor limite mais baixo e desligamento do motor no valor limite
mais alto, com a possibilidade de comando prioritário do desligamento do motor
Quando em funcionamento por períodos prolongados com carga extremamente leve, o motor
pode ter dificuldade em manter a temperatura de operação normal. A uma carga elevada, a
temperatura sobe até o valor normal.
Importante!
Uma temperatura do líquido de arrefecimento excessivamente alta pode danificar o
motor.

SEÇÃO 4

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1.9- MANUTENÇÕES PREVENTIVAS A CADA 500


HORAS DE OPERAÇÃO

1.9.1 - Troca do óleo


Nota:
Substitua o filtro de óleo e limpe o filtro de óleo
centrífugo ao trocar o óleo.
ADVERTÊNCIA!
• Óleo quente pode causar queimaduras e
irritação na pele. Use luvas e óculos de
proteção ao trocar óleo quente.
• Certifique-se de que não há pressão no sistema de
lubrificação antes de começar a trabalhar nele.
• A capa do bocal para óleo deve sempre estar
posicionada na partida e no funcionamento do motor
para prevenir que o óleo seja expelido.
IMPORTANTE! O período de troca
Ambiente de óleo e filtro do motor a cada
Use um recipiente para evitar derramamentos. 500 horas, está condicionado ao
Óleo usado deve ser descartado conforme especificado uso dos óleos recomendados na
nas leis nacional e internacional. página 4-114.
Nota:
Troque o óleo com mais frequência se o motor for
SEÇÃO 4

usado em operações bem exigentes, como por exemplo


em um ambiente empoeirado, ou se os depósitos no
filtro de óleo centrífugo forem mais grossos que 28 mm
(2,79 cm).
1. Desaparafuse o bujão de óleo e drene o óleo quando
o motor estiver quente.
Em determinados motores, o óleo é bombeado para
fora por meio de uma bomba de drenagem.
2. Limpe o magneto no bujão de óleo.
3. Reinstale o bujão de óleo.
4. Complete com óleo.
5. Verifique o nível na vareta de nível.
Ângulos máximos de inclinação durante a
operação.
Nota! Ângulo válido somente para o motor. Para o
veículo veja página 2-9.

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1.9.2 - Limpeza do filtro de óleo centrífugo


A cada 500 horas
ADVERTÊNCIA!
O óleo pode estar quente. Remova com
cuidado a tampa do filtro de óleo centrífugo.

1. Limpe a parte externa da tampa.


Desaparafuse a porca e remova a tampa.

2. Remova o rotor.
Limpe a parte externa do rotor.
Desaparafuse a porca da tampa do rotor cerca de uma
volta e meia.

3. Caso a porca estiver emperrada: Vire o rotor de


ponta-cabeça e prenda a porca em uma morsa.
Com a mão, gire o rotor aprox. uma volta e meia no
sentido anti-horário ou use um parafuso M20, conforme

SEÇÃO 4
ilustrado.

Importante!
O rotor não pode ser preso em uma morsa.
Isso pode causar danos, resultando em
desequilíbrio do rotor.
4. Segure o rotor e bata delicadamente na porca do
rotor com um martelo plástico ou contra a bancada de
trabalho, de modo que a tampa do rotor se solte da
chapa do fundo.

Importante!
Nunca bata diretamente no rotor porque isso
pode danificar os mancais.

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5. Remova o filtro da tampa do rotor.


Se o filtro estiver emperrado, insira uma chave de fenda
entre a tampa do rotor e o filtro para separá-los
cuidadosamente.
6. Raspe os depósitos no interior da tampa do rotor
com uma faca.
Se não houver depósitos, o filtro de óleo centrífugo não
está funcionando.
Se os depósitos tiverem uma espessura mais grossa
que 28 mm (2,79 cm), limpe mais frequentemente.
7. Lave as peças em óleo Diesel. Inspecione os dois
bicos no rotor.
Assegure-se de que eles não estejam bloqueados ou
danificados.
Substitua todos os bicos danificados.
8. Verifique se os mancais não estão danificados.
9. Instale um novo anel de vedação-O deslizando o
anel sobre o filtro.

10. Reinstale a tampa do rotor. Certifique-se de que o


SEÇÃO 4

anel de vedação-O está corretamente assentado no


interior.
11. Aperte a porca do rotor com a mão.
12. Assegure-se de que o eixo não está solto. Se
estiver, deverá ser travado com um fluido de
travamento de roscas. Limpe cuidadosamente com um
solvente adequado. Aperte o eixo do rotor com a
ferramenta número 215000733.
13. Reinstale o rotor e aparafuse-o com a mão para
certificar-se de que gira facilmente.

14. Substitua o anel de vedação-O na tampa da


carcaça do filtro de óleo centrífugo.
Aperte a porca autotravante a 15 Nm (11 lbf ft).

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1.9.3 - Substituição do filtro de óleo


A cada 500 horas

Importante!
Use apenas um filtro de óleo Scania.

Importante!
Limpe o filtro de óleo centrífugo ao renovar o
filtro de óleo.
Do contrário, o filtro de óleo será obstruído e a
resistência no filtro aumentará. Se isso acontecer, uma
válvula de alívio no suporte do filtro se abrirá e deixará
o óleo passar sem ser filtrado.

1. Solte a tampa do filtro com uma ferramenta


fechada com adaptador sextavado, p. ex. o
soquete de 36 mm.

Importante!
Não use uma chave de boca ajustável ou

SEÇÃO 4
outra ferramenta aberta, pois há um risco de
danificar a tampa do filtro.

2. Levante a tampa da carcaça do filtro com o elemento


do filtro.
A carcaça do filtro drenará automaticamente uma vez
que o filtro tiver sido removido.
3. Solte o filtro antigo da tampa segurando-a e batendo
com cuidado todo o elemento do filtro contra uma
superfície dura.
Lembre-se de que o óleo espirra.
4. Monte o novo filtro e aperte a tampa do filtro a 25 Nm
(18 lbf ft).

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1.9.4 - Verificação da fixação do motor


A cada 500 horas de operação, verificar o aperto dos parafusos dos coxins do motor.
Verificar também as condições da borracha dos coxins. Se necessário, trocá-los.
São quatro coxins instalados nas extremidades do motor. Ao reapertá-los verifique
visualmente quanto ao aspecto se possuem pré-carga. Em caso de anomalia trocar o coxim.
Instruções para a pré-carga dos coxins: A pré-carga é obtida, dando torque de aperto na
porca (1) de fixação dos coxins (3). Ao dar batente no tubo distanciador (2), os coxins deverão
manter um esmagamento mínimo para obter o tensionamento necessário. Se esse
esmagamento não for possível, é necessário trocar todos os quatro coxins dianteiros.
Verificar o aperto dos demais parafusos que prendem os suportes do motor ao chassi.
SEÇÃO 4

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1.10 - MANUTENÇÕES
PREVENTIVAS A CADA 1000 HORAS
DE OPERAÇÃO

1.10.1 - Verificação da correia de


transmissão
A cada 1000 horas de operação, faça
uma verificação das condições da
correia de transmissão do motor.

Importante!

Reinstale a correia de transmissão no


mesmo sentido de rotação que antes
da remoção.
Verifique bem a correia de transmissão,
especialmente nos rolos intermediários.

SEÇÃO 4
Verifique se há rachaduras na correia
de transmissão.

A correia de transmissão deve ser


substituída se apresentar rachaduras.

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Verifique se há desgaste na correia de


transmissão.

A correia de transmissão está


começando a se desgastar, mas pode
ser reinstalada.
SEÇÃO 4

A correia de transmissão está


totalmente desgastada. A correia de
transmissão deve ser substituída.

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1.11 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 2000


HORAS DE OPERAÇÃO

1.11.1 - Verificação e ajuste da folga das válvulas


Nota: A verificação e o ajuste das folgas das válvulas
também devem ser feitos após as primeiras 500 horas
de operação.
As folgas das válvulas deverão ser ajustadas quando o
motor estiver frio, pelo menos 30 minutos após o
funcionamento.

ADVERTÊNCIA!
Prenda o dispositivo de partida ao efetuar
trabalhos no motor. Se o motor ligar
inesperadamente, existe um grave risco de
ocorrer ferimentos.

As leituras podem ser feitas a partir do volante através


das aberturas na carcaça do volante pela parte de cima
ou pela parte de baixo, dependendo do acesso durante
a instalação.

SEÇÃO 4
"TDC up" ou ”"TDC down" estão no volante. Ambas as
aberturas vêm instaladas com uma tampa na entrega.

Aberturas para leituras na carcaça do volante.

A ferramenta especial 215000620 é utilizada ao virar de


baixo.

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A ferramenta especial 215000732 é utilizada ao


virar de cima.

Especificações

Folga da válvula, válvula de


0,45 mm (0,457 mm)
admissão
Folga da válvula, válvula de
0,70 mm (0.028 in)
escape

Momento de aperto
Porca autotravante para válvulas 35 Nm (26 lbf/ft)

Porca autotravante para unidades


39 Nm (29 lbf/ft)
de injeção
SEÇÃO 4

A ferramenta especial 215000619 é utilizada para


verificar a altura das unidades de injeção.

Troca do curso
De baixo Ajuste de válvula Injetor De cima
das válvulas

TDC down 1 6 4 TDC up

120/480 5 2 1 300/660

240/600 3 4 5 60/420

TDC down 6 1 3 TDC up

120/480 2 5 6 300/600

240/600 4 3 2 60/420

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• Vire o volante no sentido de rotação do motor para


que TDC up ou TDC down fique visível na janela da
carcaça do volante.
• Verifique a troca do curso das válvulas e comece a
ajustar conforme indicado na tabela.
Verificação e ajuste da unidade de injeção
As unidades de injeção são ajustadas com a
ferramenta de ajuste 215000619 ou um compasso
deslizante digital.
Medida A=69,9+/-0,1 (2,75 in)
Medida B=38,8 (1,53 in)

1. Instale a ferramenta de ajuste com a chapa de metal


em torno da unidade de injeção.

ADVERTÊNCIA!
Tenha muita cautela ao verificar a unidade
de injeção se a medida estiver fora da
dimensão de ajuste. A mola foi pré-tensionada e poderá
soltar-se, causando ferimentos.

SEÇÃO 4
2. Ao ajustar, solte a porca autotravante em volta do
parafuso de ajuste e ajuste a unidade de injeção com o
parafuso de ajuste 1.
A unidade de injeção estará corretamente ajustada
quando o pistão pequeno 2 estiver nivelado com a
superfície plana superior da ferramenta. Use um dedo
para verificar. A dimensão de ajuste é 69,9 +/- 0,1 mm
(2,75 in).

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2 - SISTEMA DE AR CONDICIONADO

2.1 - INSTRUÇÕES INICIAIS

Para manter a performance original da unidade é necessário que esta seja bem operada e
mantida. As tabelas de manutenção preventiva contidas neste manual lhe ajudarão a manter
seu A/C sempre em condições de lhe proporcionar sua máxima performance, com aumento
de sua vida útil, minimizando os gastos gerais decorrentes de problemas durante a operação.

2.2 - PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE

Cada unidade de a/c está identificada por uma plaqueta.


Nela consta o modelo, o número de série da unidade, o
número de série do compressor, o tipo de refrigerante, a
voltagem e a data de fabricação. Estes dados servirão
para identificar a unidade.
Esta placa de identificação será fixada na unidade em
local visível.

2.3 - INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA


SEÇÃO 4

ATENÇÃO!
Durante a operação normal da unidade todos os componentes em
movimento estão fechados (isolados) para prevenir lesões involuntárias.
Durante uma inspeção antes da operação da unidade, inspeções diárias ou
serviço de reparação você poderá ficar exposto a estes componentes. Identifique estes
componentes e antes de trabalhar neles certifique-se de que a unidade de ar
condicionado esteja desligada.
Da mesma forma o compressor e o alternador instalados junto ao motor do veículo
merecem toda sua atenção durante inspeção.
O condensador e o evaporador são feitos de finas aletas de alumínio. O atrito da pele
com estas aletas podem provocar cortes.
Durante o funcionamento do sistema de ar condicionado alguns componentes como a
linha de descarga (do compressor ao condensador) e o próprio condensador e
compressor podem ficar extremamente quentes ao contato com a pele. Use luvas se for
fazer alguma inspeção nestes locais.

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Normas de segurança.
Algumas normas de segurança adicionais devem ser observadas, quando for
necessário a manutenção do sistema de ar condicionado.
 Nunca fechar a válvula de serviço de descarga com o compressor em
funcionamento.
 As mangueiras dos manômetros devem estar em boas condições. Nunca
devem estar em contato com polias e correias.
 Usar sempre óculos. O refrigerante líquido pode cegar.
 Nunca colocar as partes de um sistema de refrigeração, ou mesmo um recipiente com
refrigerante, próximo a qualquer tipo de chama.
 Tomar cuidado ao fazer furos no sistema. Se a fiação elétrica for atingida, pode haver
incêndio.
 Sob hipótese alguma fornecer calor ao cilindro que contenha refrigerante, com um
maçarico, lâmpada de soldar, fogão elétrico ou a gás, ou qualquer outro dispositivo de
aquecimento sobre o qual não se exerce nenhum controle de temperatura. Caso seja
necessário fornecer calor ao cilindro de refrigerante, colocá-lo num recipiente raso
contendo água de torneira ou morna, ou aplicar panos que tenham sido aquecidos em
água quente. Como outra medida de precaução, instalar um medidor de pressão no
cilindro, de forma que a pressão interna seja sempre conhecida.
 Recolocar sempre a tampa da válvula do cilindro de refrigerante, após utilizá-lo. Estes
refrigerantes destroem a natureza.
 Antes de abrir qualquer conexão de refrigerante, afrouxá-la levemente, a fim de certificar
-se de que o refrigerante em sua forma líquida não se encontra presente.
Jamais permitir que um cilindro de refrigerante caia ou se choque violentamente com

SEÇÃO 4

outro.

Cuidados com o manuseio do gás R-134a


Na seqüência são listados alguns cuidados que devem ser tomados para o caso da recarga
do gás do sistema, e cuidados com a embalagem (cilindro) do gás de recarga.

ADVERTÊNCIA! Inalação de altas concentrações de vapor é prejudicial e


pode causar arritmia cardíaca, inconsciência ou morte. Mau uso intencional
ou inalação deliberada pode causar morte súbita. O vapor reduz a
disponibilidade de Oxigênio para respiração e é mais pesado que o ar. A
decomposição do produto é perigosa. O contato com o líquido pode causar
ulcerações na pele. O conteúdo (líquido e gás) está sob pressão (2,1 bar).

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Manutenções P re venti va s M ANU TE NÇÃO D A M ÁQU INA RD 43 0M

Cuidados:
Evitar inalar grandes concentrações de vapor.
Manter suficientemente ventilado o local onde o produto está sendo utilizado,
para que a pessoa que está o manuseando fique exposta a uma concentração
abaixo dos limites recomendados, principalmente em espaços fechados e baixos.
Evitar contato do líquido com os olhos e prolongada exposição da pele.
Usar óculos de segurança e luvas de proteção. Se não se tiver absoluta certeza de que o
ambiente está com concentração de vapor abaixo dos limites admissíveis, usar máscara de
carvão ativado.
Não aplicar chama ao cilindro ou colocá-lo em contato com corpos ou ambientes cuja
temperatura for maior de 52º C.
Não permitir que o produto entre em contato com qualquer tipo de chama ou elementos
elétricos aquecidos, porque há a decomposição do produto.
Não recarregar o cilindro.

Primeiros socorros
 Se altas concentrações tiverem sido inaladas: Remover imediatamente a
pessoa para local ventilado e mantê-la calma. Se não respira, fazer respiração
artificial. Se respira com dificuldade, auxiliar a respiração com oxigênio. Chamar
um médico. Não fornecer Epinephrine ou similar.
 Se os olhos tiverem sido atingidos: Em caso do líquido ter entrado em contato com os
olhos, lavar imediatamente com água em abundância durante 15 minutos. Chamar um
SEÇÃO 4

médico.
 Se a pele tiver sido atingida: Lavar com água em abundância durante 15 minutos.
Tratar por ulceração da pele causada pelo frio, aquecendo suavemente a área afetada.

NOTA: Não utilizar água para verificar vazamentos.

Precauções quanto à embalagem


 Não recarregar ou utilizar para qualquer outro objetivo.
 Não transportar se não autorizado.
 Não estocar em ambiente úmido ou corrosivo.
 Jamais usar o cilindro com reservatório de ar.
 Recolher o conteúdo residual do produto em um cilindro aprovado, antes de armazenar
ou pôr à disposição o cilindro vazio. Quando vazio (0 bar ou menos) deve ser
corretamente armazenado (posto à disposição) com a válvula aberta.
Não recarregável.
Não retornável

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2.4 - DESCRIÇÃO DO SISTEMA

O RD 430M é equipado com aparelho condicionador de ar.


Para se efetuar qualquer intervenção mecânica ou no quadro elétrico do aparelho, procure um
serviço autorizado do fabricante do aparelho.
Faz-se a manutenção do compressor abrindo o capô do motor, onde ele está instalado.

2.5 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÕES DIÁRIAS

2.5.1 - INSPEÇÃO VISUAL DE VAZAMENTO DE ÓLEO


Inspecionar diariamente o compressor, as mangueiras e as conexões do sistema do
condicionador de ar, verificando a existência de vazamentos. Onde há vazamento de óleo, há
também vazamento de gás.

2.6 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 50 HORAS DE OPERAÇÃO

SEÇÃO 4
2.6.1 - VERIFICAR O ESTADO GERAL DAS PARTES MÓVEIS, POLIA E TENSÃO DA
CORREIA DO CONDICIONADOR DE AR
A cada 50 horas de operação, fazer uma inspeção em todas as partes móveis e polia do
aparelho condicionador de ar.
Verificar a tensão da correia. Com dois dedos, empurrar a correia, sendo que esta deve
recuar de 10 a 20 mm.
Para regular a tensão da correia, afrouxar os quatro parafusos que prendem o compressor ao
suporte, e puxar para cima o compressor até obter a tensão desejada. Tornar a apertar os
parafusos quando se conseguir a tensão requerida.

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2.6.2 – VERIFICAR AS FUNÇÕES DO SISTEMA DE AR CONDICIONADO


A cada 50 horas de operação, verifique as funções de refrigeração, ventilação e calefação
(caso haja essa função).

2.6.3 – FAZER FUNCIONAR A UNIDADE DE AR CONDICIONADO – SE NÃO UTILIZADO.


Nunca deixe a unidade de ar condicionado sem funcionar por mais de uma semana – O
selo de vedação do eixo do compressor utiliza o óleo que circula no sistema para vedar a
passagem do refrigerante R134a. Se a unidade ficar muito tempo parada, este óleo vai
escorrer e um vazamento de refrigerante irá ocorrer.

2.6.4 – LIMPAR OS FILTROS INTERNO E EXTERNO.


A cada 50 horas de trabalho, ou semanalmente, faça a limpeza dos filtros do ar condicionado,
utilizando um jato de ar seco.
Cuidado! Utilize óculos de segurança e máscara respiratória para proteção.
Antes de remontar os filtros, verifique se não existem rupturas nos mesmos. Substitua se
necessário.
Ao remontar os filtros, observe a seta indicativa de fluxo, que deve ficar voltada para dentro,
SEÇÃO 4

tanto para o elemento interno, como para o elemento externo.

Filtro externo Filtro interno

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2.7 - SERVIÇO DE MANUTENÇÃO A CADA 250 HORAS DE OPERAÇÃO

2.7.1 – VERIFICAR O SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUA

A cada 250 horas de operação, verifique quanto


a sujeira e/ou entupimento do sistema de
drenagem de água.

2.7.2 – VERIFICAR MANGUEIRAS E TUBULAÇÕES


A cada 250 horas de operação, verificar mangueiras e/ou tubulações junto as conexões
quanto a possíveis vazamentos. Vestígios de óleo são indicativos de vazamentos.

2.7.3 - VERIFICAÇÃO DA LIGAÇÃO DOS CABOS E CONECTORES ELÉTRICOS DO


CONDICIONADOR DE AR

SEÇÃO 4
Após cada 250 horas de operação, verificar as ligações dos cabos e conectores elétricos.
Terminais elétricos enferrujados e fios partidos devem ser trocados. Proteja-os contra a
corrosão se for o caso.

2.7.4 - LIMPEZA DAS SERPENTINAS DO CONDENSADOR E EVAPORADOR


(EXTERNAMENTE)
A cada 250 horas de operação, fazer uma limpeza externa no condensador e no evaporador.
Limpe o condensador usando ar comprimido no sentido contrário do fluxo normal de ar, para
retirar a sujeira. Pode-se utilizar uma escova com cerdas macias para auxiliar a limpeza.
Cuidado para não danificar as aletas.

2.7.5 – VERIFICAÇÃO DA FIXAÇÃO DO SUPORTE DO COMPRESSOR


A cada 250 horas de operação, verifique se parafusos de fixação estão bem apertados.
Aperte os que estão frouxos, verifique alinhamento e tensão das correias, lubrifique polias
esticadoras se for o caso. Substitua peças desgastadas, se necessário.

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2.8 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 500


HORAS DE OPERAÇÃO

2.8.1 – SUBSTITUIR O FILTRO EXTERNO DO AR


CONDICIONADO
A cada 500 horas de operação, substitua o filtro externo
do aparelho do ar condicionado (considerando uma boa
manutenção). Verificar sempre a vedação do filtro com
a caixa para que a poeira não entre na cabine e vá se
depositar no evaporador do A/C.

NOTA: O elemento filtrante externo deve ser montado


com a seta indicativa de fluxo voltada para dentro.

Filtro de ar externo fixado na tampa.

2.9 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 1000


HORAS DE OPERAÇÃO
SEÇÃO 4

2.9.1 – SUBSTITUIR O FILTRO INTERNO DO AR


CONDICIONADO
A cada 1000 horas de operação, substitua o filtro
interno do aparelho do ar condicionado (considerando
uma boa manutenção). Verificar sempre a vedação do
filtro com a caixa para que a poeira não entre na cabine
e vá se depositar no evaporador do A/C.

NOTA: O elemento filtrante interno, deve ser montado


com a seta indicativa de fluxo voltada para dentro.

Filtro de ar interno – Abrir a tampa superior para


substituir .

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2.10 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 2000 HORAS DE OPERAÇÃO OU


ANUALMENTE

2.10.1 – VERIFICAÇÃO GERAL DO SISTEMA DE AR CONDICIONADO


A cada 2000 horas – ou anualmente – faça uma verificação geral do sistema de ar
condicionado.
Estes itens de manutenção deverão ser executados somente por pessoal especializado.

Itens a verificar:
 Verifique o sistema de refrigeração quanto a vazamentos.
 Verifique as tubulações e mangueiras de refrigerante quanto a sua montagem e procure
por vazamentos. As conexões devem estar bem apertadas.
 Se tiver ocorrido vazamento fique atento a quantidade de óleo do sistema, pois uma
quantidade inferior ao recomendado levará ao travamento do compressor. Substitua o
óleo do sistema (compressor) se este estiver contaminado.
 Substitua o filtro secador.
 Verifique o funcionamento do pressostato de alta e baixa.
 Verifique o compressor quanto a vazamentos e funcionamento. Verificar selo de
vedação. Verificar também a fixação do mesmo no suporte.

SEÇÃO 4
 Verifique o funcionamento da embreagem magnética. Checar rolamento e ajuste a folga
do acoplamento se necessário.
 Verifique a fixação da unidade e vedações desta para com a cabine.
 Verifique todas as funções da unidade de a/c. Refrigeração, ventilação, etc...
 Checar as condições gerais do sistema elétrico.
 Verificar o suporte do compressor quanto a fixação e funcionamento. Verifique estado
de correias, polias tensoras. Ajuste ou substitua se necessário.
 Limpar a serpentina do evaporador.
 Limpar a serpentina do condensador.

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3- TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA ALLISON HD

3.1 - ACESSOS PARA MANUTENÇÃO DA TRANSMISSÃO

A transmissão que equipa o RD 430M, pode ser acessada pela parte inferior e pela parte
superior do veículo, tendo a caçamba basculada. Se for necessário remover a transmissão do
veículo, siga as instruções do Manual de Serviço.

3.2 - INSPEÇÕES PERIÓDICAS

As transmissões Allison da série HD requerem o mínimo de manutenção.


Os cuidados mais importantes são a atenção ao nível do fluido e às conexões dos circuitos
eletrônicos e hidráulicos.
As seguintes inspeções periódicas devem ser realizadas:
• Mantenha a transmissão limpa para facilitar a inspeção.
• Realize verificações periódicas quanto a parafusos soltos, vazamentos de fluido ao redor de
conexões, linhas, e aberturas da transmissão.
SEÇÃO 4

• Verifique regularmente o estado da fiação elétrica.


• Inspecione ocasionalmente o sistema de arrefecimento do motor para verificar se há sinais
de fluido da transmissão que possam indicar a existência de falhas no resfriador do óleo.
• Relate qualquer condição anormal ao pessoal encarregado da manutenção.

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RD 43 0M M ANU TE NÇÃO D A M ÁQU INA Manutenções P re venti va s

3.3 - EVITE PROBLEMAS SÉRIOS

Ajude o sistema de controle a administrar o funcionamento da transmissão. É possível evitar


que pequenos problemas se tornem graves, notificando-se o distribuidor ou representante
Allison Transmission sobre a ocorrência de uma das seguintes condições:
 A troca de marchas parece estranha;
 Vazamento de fluido da transmissão;
 Há ruídos incomuns relacionados à transmissão.
 O indicador luminoso CHECK TRANS (Verificar transmissão) acende-se com freqüência.
OBSERVAÇÃO: Ao subir longas inclinações com carga pesada, é possível
confundir alterações no som causadas pelo funcionamento normal do ventilador
termostático do motor com sons relacionados à transmissão.

3.4 - IMPORTÂNCIA DO NÍVEL APROPRIADO DO FLUIDO

É importante manter sempre o fluido da transmissão em nível adequado pois ele resfria,
lubrifica e transmite energia hidráulica. Se o nível estiver muito baixo, o conversor e as
embreagens não receberão uma quantidade adequada de fluido. Com o nível muito alto, o
fluido se aerifica causando a troca desordenada das marchas ou superaquecimento da

SEÇÃO 4
transmissão.
As transmissões da série HD apresentam um sensor do nível de óleo opcional
(OLS-SNO) que permite ao operador obter uma indicação do nível do fluido a partir do seletor
de mudança. No entanto, não ocorrerá nenhum diagnóstico do nível do óleo caso o OLS não
seja “detectado automaticamente” pelo sistema de controle 4ª Geração. Caso a transmissão
apresente esse componente, verifique com frequência a presença desses diagnósticos. Se
um OLS não for detectado durante um determinado número de partidas do motor, o sistema
4ª Geração concluirá que o componente não está disponível. Caso haja OLS e este não seja
detectado, será necessário efetuar a resolução de problemas do seu circuito. Uma vez
reparado o circuito do OLS, reinicie a “detecção automática” ou selecione manualmente a
função OLS utilizando a ferramenta Allison DOC. Consulte o TS3989EN 4ª Geração
Troubleshooting Manual (Manual de Resolução de Problemas do TS3989EN 4ª Geração)
para obter informações detalhadas sobre os procedimentos de resolução de problemas.

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3.5- SERVIÇOS DE MANUTENÇÕES DIÁRIAS

3.5.1 - VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DO FLUIDO COM O SELETOR DE MARCHAS DE


BOTÕES
Faça diariamente o controle do nível do óleo
da transmissão.
Para a verificação do nível, o óleo da
transmissão deverá estar a uma temperatura
mínima de 70ºC.
Para aquecer o óleo, antes de parar o
veículo, acione o retarder.
Faça um curto deslocamento para frente e
para trás, acionando drive (D) e ré (R). Isto
permitirá que todas as galerias de óleo da transmissão sejam preenchidas.
Pare o veículo e coloque em neutro (N). Com o motor funcionando, pressione
simultaneamente os botões de seta ↓ (para baixo) e ↑ (para cima).
Observe a mensagem que aparecerá no visor digital e verifique o seu significado abaixo.

OBSERVAÇÃO: Para verificar de forma correta o nível do fluido da transmissão com a


SEÇÃO 4

vareta de medição, o líquido deverá estar à temperatura de funcionamento.


A verificação do nível através do método do sensor do nível do óleo compensa a temperatura
do fluido da transmissão entre 70°C e 104°C. Qualquer temperatura abaixo de 70°C ou acima
de 104°C resultará na condição Invalid for Display (Não-válido para visualização).

OBSERVAÇÃO: Talvez a verificação do nível do fluido não ocorra até que se atendam às
seguintes condições:
• A temperatura do fluido está acima de 70°C e abaixo de 104°C;
• A transmissão está na posição N (Neutral, Ponto morto);
• O motor está em marcha lenta;
• O eixo de saída da transmissão está parado. (O veículo está parado por cerca de dois
minutos para que o fluido se assente).
A indicação de uma verificação de fluido atrasada é “—” no visor, seguida de uma exibição
numérica de contagem descendente. A contagem descendente, iniciando-se por 8, indica o
tempo remanescente em um período definido de dois minutos.

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Nível correto Nível baixo Nivel alto

 Nível de fluido correto — “o,L” é exibido (“o,L” representa “o Modo de verificação do


nível de Fluido (Óleo)”), seguido por “o,K”. A indicação “o,K” exibida denota que o fluido
está dentro da faixa de nível correto. Poderá haver discordância entre o visor do sensor
e a vareta de medição da transmissão justamente porque o sensor do nível do óleo
compensa a temperatura do fluido.

 Nível de fluido baixo — “o,L” é exibido (“o,L” representa “o Modo de verificação do


nível de Fluido (Óleo)”), seguido por “Lo.” (O “Lo” representa “Nível de óleo baixo”) e a

SEÇÃO 4
quantidade de fluido a ser completada. Exemplo: “2” indica que com 2 litros adicionais
de fluido, o nível estará no meio da faixa considerada “oK”.

 Nível de fluido alto — “o,L” é exibido (“o,L” representa “o Modo de verificação do nível
de fluido (Óleo)”), seguido por “HI” (“HI” representa “Nível de óleo alto”) e a quantidade
de fluido em excesso na transmissão. Exemplo: “1” indica 1 aproximadamente 1 litro de
fluido acima do nível máximo da transmissão.

 Invalid for Display (Não-válido para exibição — o visor exibe “o,L” (“o,L” representa
“O modo de verificação do nível do fluido (Oil)”, seguido por “-” e uma exibição numérica.
A exibição numérica é o código de falha e indica que as condições não estão adequadas
para receber as informações do nível do fluído, ou que existe um problema de
funcionamento no sistema. A tabela 2 mostra os possíveis códigos de falha.

OBSERVAÇÃO: Os visores do diagnóstico do nível do fluido exibem um caractere por vez.

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Tabela 2. Códigos de falha do nível de óleo


Visor Causa do código
o,L, —, X* Tempo de acomodação muito curto
o,L, —, EL Rotação do motor (rpm) muito baixa
o,L, —, EH Rotação do motor (rpm) muito alta (>1000rpm)
o,L, —, SN Deve-se colocar a transmissão em ponto morto (N)
o,L, —, TL Temperatura muito baixa do fluido do cárter de óleo da transmissão
o,L, —, TH Temperatura muito alta do fluido do cárter de óleo da transmissão
o,L, —, SH Rotação do eixo de saída
o,L, —, FL Falha de sensor (pode-se referir a sensores de velocidade, de aceleração, de
temperatura ou de óleo. Esta indicação não identifica a origem da falha.)
*O Display está piscando e identificando um número. É feita uma contagem decrescente de 8
a 1 até que o período de espera é completo.

o,L, —, HI Indica a quantidade de litros que o nível de óleo está acima.


o,L, —, Lo Indica a quantidade de litros que o nível de óleo está abaixo.
o,L, —, oK Indica que o nível de óleo da transmissão está correto.

ATENÇÃO: Se aparecer a indicação de nível de óleo alta (Hi), pare o


veículo. Certifique-se de que não esteja sendo inserida água na
SEÇÃO 4

transmissão, através do trocador de calor. Caso esteja ocorrendo, avise


imediatamente a manutenção.

ATENÇÃO!
PROCEDIMENTO DE VERIFICAÇÃO MANUAL DO FLUIDO
Limpe ao redor da extremidade do tubo de enchimento antes de remover a
vareta de medição. Tal procedimento contribuirá para que se evite a entrada de
sujeira ou material estranho no sistema hidráulico, o que causará travamento das válvulas,
desgaste indevido das peças da transmissão ou entupimento das passagens. Verifique o nível
de fluido seguindo os procedimentos detalhados abaixo e relate qualquer nível anormal de
fluido ao pessoal encarregado da manutenção.

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VERIFICAÇÃO DO NIVEL A FRIO (NO ABASTECIMENTO)


A verificação a frio determina se a transmissão apresenta fluido suficiente para funcionar com
segurança até que uma verificação a quente possa ser efetuada.
Uma verificação a frio poderá ser realizada quando o fluido estiver entre 16°– 49°C. Antes de
dar partida ao motor, puxe a vareta de medição da transmissão e confirme se o nível do fluido
está próximo à marcação HOT RUN (Funcionamento quente).

CUIDADO! Caso o usuário saia do veículo com o motor ligado, este poderá
mover-se subitamente e causar ferimentos a alguém. Se for necessário
deixar o motor ligado, antes de sair do veículo, proceda conforme todas as
instruções a seguir:
 Coloque a transmissão em N (Neutral, Ponto morto).
 Certifique-se de que o motor esteja em baixa rotação de marcha lenta (500–800
rpm).
 Acione o freio de estacionamento e os de emergência e certifique-se de que
estejam engatados de forma adequada.
 Calce as rodas e tome outras providências necessárias para manter o veículo
parado.

ADVERTÊNCIA: NÃO dê partida ao motor até que se confirme a presença de fluido suficiente
na transmissão. Remova a vareta de medição e certifique-se de que o nível do fluido estático

SEÇÃO 4
esteja próximo à marca HOT FULL (Alimentação a quente).
Para efetuar uma VERIFICAÇÃO A FRIO, proceda conforme as instruções a seguir:
Estacione o veículo em uma superfície plana, engate a marcha N (Neutral – ponto morto),
acione o freio de estacionamento e calce as rodas do veículo para evitar movimento
repentino.
• Dê partida ao motor e deixe-o funcionando em marcha lenta (500 a 800 rpm) na posição
N (Neutral, Ponto morto) por cerca de um minuto.
• Com o motor em marcha lenta (500–800 rpm), mude a marcha para D (Drive, Avanço) e em
seguida para R (Reverse, marcha a ré) para impelir o ar dos circuitos hidráulicos.
• Engate a marcha N (Neutral, Ponto morto) e deixe o motor funcionar em marcha lenta.
Limpe ao redor do tubo de enchimento para evitar que partículas entrem na transmissão
• Remova a vareta de medição e limpe-a. Insira-a novamente na transmissão.
• Remova-a e verifique o nível do fluido. Se o fluido na vareta estiver na faixa COLD RUN
(Funcionamento a frio), o nível estará satisfatório. Se não estiver dentro dessa faixa, adicione
ou drene o fluido conforme o necessário para que o nível atinja os limites da faixa.

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VERIFICAÇÃO DO NIVEL A QUENTE PELA SELETORA DE MARCHAS

Para efetuar uma verificação a quente, proceda conforme as seguintes instruções:


 A verificação do nível do óleo quente só deve ser efetuada pela seletora de marchas;
 Certifique-se de atingir a temperatura de funcionamento normal (71° a 93°C). Essa
temperatura é conseguida transitando com o veículo a frente, a ré e utilizando o freio
retarder;
 O veículo deverá estar nivelado;
 Deixar o motor funcionando em marcha lenta (entre 500 e 800 rpm);
 A seletora de marchas deverá estar na posição “N” (Neutro);
 Acione as duas setas  (para cima, para baixo) simultaneamente, para verificar o
nível da transmissão;
 O display pisca enquanto ocorre uma contagem regressiva de 8 até 1;
 Veja na tabela 2 (acima), o significado correspondente ao código de falha apresentado.

Verificação a frio pela vareta de nível:

ATENÇÃO: A verificação do nível de óleo da transmissão pela vareta, só


deve ser feita no abastecimento do óleo, para que não falte lubrificação ao
SEÇÃO 4

ligar o motor.

ADVERTÊNCIA: Não utilize a transmissão por muito tempo antes de constatar se o nível do
fluido está adequado através de uma verificação a quente. A transmissão poderá sofrer danos
devidos ao funcionamento prolongado em condições inadequadas do nível do fluido.

IMPORTANTE! É absolutamente necessário que o óleo colocado na transmissão esteja


livre de impurezas. Os recipientes, funis, etc..., devem estar limpos, prevenindo-se
dessa forma que impurezas sejam introduzidas na transmissão.

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3.5.2 – VERIFICAÇÃO DE VAZAMENTOS


 Faça uma verificação diária para detectar vazamentos na transmissão.
 Verifique todas as bordas de contato dos retentores e gaxetas, para vazamentos.
 Verifique todas as áreas com vedação, para vazamentos.
 Certifique-se de que as mangueiras do trocador de calor estão corretamente fixadas e
protegidas.
 Verifique as mangueiras do retarder e conexões, para vazamentos.
 Verifique a montagem dos componentes da transmissão (ex. PTO), para vazamentos.
 Verifique se há excessivo vazamento pelo respiro. Alguma perda ao redor do respiro é
normal.
 O respiro deve estar livre de obstrução.
 A proteção do respiro deve girar livremente com a mão.

3.5.3 – VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA OPERACIONAL DA TRANSMISSÃO


AUTOMATICA

A transmissão faz automaticamente verificações da temperatura de seu fluido e se detectado


falhas, a luz de emergência se acende e é gerado um código de falha notificando o operador.

SEÇÃO 4
Isto abrange tanto veículos que não possuem indicador de temperatura da transmissão
quanto os que possuem.

TEMPERATURA ALTA DO FLUIDO


IMPORTANTE! Considera-se que a transmissão está superaquecida quando se excede
qualquer uma das seguintes temperaturas:
Caso a temperatura do cárter alcance 128°C, a ECU irá inibir o funcionamento nas
marchas mais altas e o motor reduzirá sua potência pra 70%.
Se o superaquecimento da transmissão ocorrer durante o funcionamento normal, verifique o
nível do fluido. Consulte os procedimentos de verificação do fluido descritos no item acima.
Se o indicador de temperatura do motor revelar uma temperatura alta, provavelmente a
transmissão estará superaquecida. Interrompa o funcionamento do veículo e verifique o
sistema de arrefecimento.

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Se o funcionamento parecer normal, deixe o motor funcionar entre 1.200 e 1.500 rpm com a
transmissão em N (Neutral, Ponto morto). Este procedimento irá reduzir as temperaturas do
motor e da transmissão aos níveis de funcionamento normal em 2 ou 3 minutos. Caso não
ocorra a redução, diminua a rotação do motor.
Caso a temperatura do motor esteja alta, isso será indicação de problemas no radiador ou
motor.
Se a temperatura do motor ou da transmissão continuar alta, desligue o veículo e encaminhe
o problema ao pessoal encarregado da manutenção, que irá investigar a causa do
superaquecimento e por consequência, a solução do problema.

3.5.4 – INSPEÇÕES GERAIS

Inspeções Diárias
Montagem dos componentes.
 Verifique a montagem da transmissão, motor e acessórios. Verifique por desgaste,
quebras e outros danos.
 Verifique perda ou afrouxamento de parafusos de montagem da transmissão.
 Verifique se o eixo cardan apresenta quebras ou outros danos.
 Verifique se o eixo cardan apresenta perda de pesos de balanceamento.
 Verifique a flange de acoplamento do eixo cardan e as condições do mancal de
acoplamento.
SEÇÃO 4

Elétricos:
 Verifique os chicotes elétricos e conectores se estão apropriadamente conectados.
Verificações de Partida
 A Lâmpada de atenção da transmissão pode se acender por alguns instantes e depois
desligar.
 O display digital do seletor de marchas pode ser inicializado momentaneamente e então
mostrar o display em Neutro, como deve ser. (N para 4ª Geração).
Teste de rodagem
 Verifique a qualidade da troca.
 Verifique a presença de ruído excessivo.
 Sinta se ocorre vibração anormal.
 Refaça a verificação do nível de óleo da transmissão e ajuste se necessário.
 Refaça a verificação de vazamentos.

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3.6 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 500 HORAS DE OPERAÇÃO

3.6.1 – VERIFICAR A MONTAGEM DA TRANSMISSÃO


A cada 500 horas, verifique o
aperto dos parafusos de fixação
da transmissão.
Verifique as condições de
montagem. Se necessário
substitua peças danificadas ou
gastas. Verifique todos os
demais parafusos que fixam os
suportes da transmissão ao
chassi.
Faça a verificação das molas de
amortecimento da transmissão,
conforme figura.

3.7 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 1000 HORAS DE OPERAÇÃO

SEÇÃO 4
3.7.1 – VERIFICAÇÃO DOS COXINS DA TRANSMISSÃO
A cada 1000 horas de operação, faça uma inspeção dos coxins centrais e traseiros da
transmissão.
Verifique se existem rupturas ou desgaste excessivo na borracha dos coxins, parafusos de
fixação soltos e substitua se necessário. Ao trocar um coxim, recomenda-se trocar todos, para
manter uma atuação uniforme.
Para trocar, veja instruções do item 3.10.2.

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3.9 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 3000 HORAS DE OPERAÇÃO

3.9.1 – TROCA DOS FILTROS DA TRANSMISSÃO


A cada 3000 horas de operação, troque os filtros da transmissão.
O óleo usado na transmissão têm influência
importante na confiabilidade e durabilidade
da mesma.
A transmissão Allison HD sai de fábrica
abastecida com óleo sintético TranSynd,
que é recomendado durante toda a vida
útil do veículo. Use somente óleo sintético
TranSynd na troca do óleo e tenha
absoluto cuidado com a limpeza do
mesmo.
ATENÇÃO! A transmissão utiliza o kit de filtros Allison de alta capacidade,
possibilitando assim a troca de óleo somente a cada 6.000 horas. Para isso, é
necessário que seja utilizado o kit original e o óleo Transynd, livre de
qualquer mistura.

CUIDADO: Não use ferramentas pneumáticas para remover ou instalar o parafuso da


tampa do filtro.
SEÇÃO 4

Remoção do filtro:
 Remova as duas tampas dos filtros. Os
filtros são removidos com as tampas.
 As tampas dos filtros são
intercambiáveis na mesma transmissão.
 Uma pequena quantidade de óleo
presente no compartimento dos filtros,
escoará ao retirar as tampas. Recolha em
uma vasilha, para não contaminar o solo e
descarte.
Quantidade aproximada de óleo em cada
compartimento: (reponha óleo novo para
completar o nível).
MAIN (Principal): 1,9 litros
LUBE (Lubrificação): 7,6 litros

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Limpeza e Preparação das Tampas dos Filtros


 Prepare as tampas dos filtros e módulo de controle, limpando fragmentos e raspando as
sobras da vedação velha, por toda a superfície.

 Há dois tipos de tampa de filtro no campo. Mantenha as vedações originais da tampa


para comparar com a nova vedação que acompanha o kit de filtro.

 As tampas atuais não tem recessos ou área com corte na base para o anel de
vedação ser instalado. Utilize os anéis de vedação mais finos.
 Instale a nova gaxeta, um novo anel O’ na base e um novo Anel O’ ao redor do
topo da tampa.

 Lubrifique levemente o anel-O’ e os anéis de vedação das tampas no interior de


cada novo filtro, com óleo da transmissão limpo. Fixe cada filtro com uma tampa
(as tampas e filtros são idênticos e intercambiáveis).
 Instale os parafusos das tampas dos filtros com a mão, Não use máquinas
pneumáticas.
 Dê o torque especificado para os parafusos da tampa, conforme descrito .
 Limpe o bujão de dreno.
 O bujão de dreno contém um magneto na ponta. Inspecione o magneto por
partículas metálicas grandes. Limpe ao redor do magneto.
 Recoloque o anel O’ do bujão de dreno, com o novo anel que acompanha o kit de

SEÇÃO 4
filtros.
Veja item 3.5.1 para verificar o nível do óleo. Complete com óleo novo.

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3.10 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 6000 HORAS DE OPERAÇÃO

3.10.1 - TROCA DOS FILTROS E ÓLEO DA TRANSMISSÃO


A cada 6000 horas de operação, juntamente com a troca dos filtros, troque também o óleo da
transmissão.
O óleo usado na transmissão têm influência
importante na confiabilidade e durabilidade
da mesma.
A transmissão Allison HD sai de fábrica
abastecida com óleo sintético Castrol
TranSynd, que é recomendado durante toda
a vida útil do veículo. Use somente óleo
sintético Castrol TranSynd na troca do óleo
e tenha absoluto cuidado com a limpeza do mesmo.

Drenagem do óleo

CUIDADO: NÃO USE FERRAMENTAS PNEUMÁTICAS PARA REMOVER OU


INSTALAR O PARAFUSO DA TAMPA DO FILTRO.

Se a rosca do bujão de dreno estiver danificada, troque-a.


SEÇÃO 4

Remoção do filtro:
 Antes de remover o bujão de dreno,
certifique-se que o óleo está na
temperatura normal de operação
(160°F-200°F or 71°C-93°C).
 Inspecione o óleo drenado por
contaminantes – excessivas limalhas
de metal, descoloração, aparência e
cheiro impróprio.

Descoloração leitosa do óleo indica a presença


de água. Esse é um sério problema que deve ser localizado e corrigido.

 Remova as duas tampas dos filtros. Os filtros são removidos com as tampas.

 As tampas dos filtros são intercambiáveis na mesma transmissão.

 Permita que o óleo seja totalmente drenado.

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Limpeza e Preparação das Tampas dos Filtros

 Prepare as tampas dos filtros e módulo de controle, limpando fragmentos e raspando as


sobras da vedação velha, por toda a superfície.
 Há dois tipos e tampa de filtro no campo. Mantenha as vedações originais da tampa
para comparar com a nova vedação que acompanha o kit de filtro.
 As tampas atuais não tem recessos ou área com corte na base para o anel de
vedação ser instalado. Utilize os anéis de vedação mais finos.
 Instale a nova gaxeta, um novo anel O’ na base e um novo Anel O’ ao redor do
topo da tampa.
 Lubrifique levemente o anel-O’ e os anéis de vedação das tampas no interior de
cada novo filtro, com óleo da transmissão limpo. Fixe cada filtro com uma tampa
(as tampas e filtros são idênticos e intercambiáveis).
 Instale os parafusos das tampas dos filtros com a mão, Não use máquinas
pneumáticas.
 De o torque especificado para os parafusos da tampa, conforme descrito .
 Limpe o bujão de dreno.
 O bujão de dreno contém um magneto na ponta. Inspecione o magneto por
partículas metálicas grandes. Limpe ao redor do magneto.
 Recoloque o anel O’ do bujão de dreno, com o novo anel que acompanha o kit de
filtros.

SEÇÃO 4
CUIDADO: Não utilize recipientes de enchimento para o óleo da transmissão, que
tenham sido utilizados por qualquer tipo de solução anti-congelante por conter etileno-
glicol, o qual, se introduzido na transmissão causará falhas nas placas da embreagem.

CUIDADO: Os intervalos de troca de óleo e filtros são determinados pelas condições


mais ou menos severas de utilização da transmissão. Trocas devem ser mais
frequentes quando nas condições que criem altos níveis de contaminantes, ou altas
temperaturas.

MANTENDO A LIMPEZA DO ÓLEO DA TRANSMISSÃO


É absolutamente necessário que o óleo da transmissão seja limpo. O óleo deve ser
manuseado em recipientes limpos, para prevenir que materiais estranhos sejam introduzidos
na transmissão.

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3.10.2 - SUBSTITUIR OS COXINS DA TRANSMISSÃO E DO MOTOR

A cada 6000 horas de operação, faça a substituição de todos os coxins do motor e da


transmissão do caminhão.
Para efetuar a substituição, contate o distribuidor Randon Veículos de sua região.
SEÇÃO 4

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4 - SISTEMA DE ARREFECIMENTO

4.1 - ESPECIFICAÇÕES DE MANUTENÇÃO

ESPECIFICAÇÕES DE MANUTENÇÃO

Capacidade do sistema 70 litros (50 litros de água +


20 litros de aditivo)
Líquido de arrefecimento concentrado (aditivo anticongelante e inibidor 5 litros = SSB 1894323
de corrosão).
20 litros = SSB 1894324

Termostato - Temperatura de abertura 80ºC

INTERVALOS
Verificação do nível do líquido de arrefecimento Diário

Substituição liquido arrefecimento 6.000 horas

O acesso ao radiador do veículo se dá pelo capô do motor.

SEÇÃO 4
CUIDADO! Ao remover a tampa do radiador com o motor aquecido, fazê-lo
lentamente e com cuidado, para aliviar a pressão.
Utilizar óculos de segurança e luvas ao mexer no sistema.
Abasteça sempre com líquido refrigerador preparado.

Se necessário, encha o sistema de arrefecimento com refrigerante até a borda inferior do


bocal de enchimento do radiador.

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4.2 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÕES DIÁRIAS

4.2.1 - VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DO LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO


Verificar diariamente o nível do líquido de arrefecimento, no tanque de expansão do radiador.
Abra a tampa do capô do motor.
Abra o registro de alívio da pressão do
sistema (1).
Abra a tampa do tanque de expansão (2).
Completar nível.
O líquido de arrefecimento somente deve
ser completado com líquido de
arrefecimento pré-misturado. O líquido de
arrefecimento pré-misturado é um
concentrado misturado com água doce
pura.
IMPORTANTE!
Os reservatórios utilizados para misturar o líquido de arrefecimento devem ser do
tipo para tal propósito e não ter nenhuma sujeira ou contaminante. Quando não
estiverem em uso, deverão ser mantidos fechados para evitar acúmulo de sujeira e
poeira.
SEÇÃO 4

Use somente água doce sem partículas, sedimentos e outras impurezas.


Nota! Ao abastecer com quantidades adicionais de líquido refrigerador:
Nunca abasteça com líquido frio em motor quente.
Há risco de surgirem trincas no bloco e no cabeçote do motor.

IMPORTANTE!
Sempre encha com líquido de arrefecimento misturado.

ADVERTÊNCIA!
 • Etilenoglicol é altamente perigoso se for absorvido.
 • Etilenoglicol pode causar irritação na pele e danos aos olhos.
 Aditivos de líquido de arrefecimento devem incluir o seguinte:
 • Um conteúdo de anticongelante de, no mínimo 35 e, no máximo, 60 porcento em
volume se existir risco de congelamento.

Página 4 - 5 4
RD 43 0M M ANU TE NÇÃO D A M ÁQU INA Manutenções P re venti va s

IMPORTANTE!
Apenas jorre líquido de arrefecimento pré-misturado no sistema de
arrefecimento.

Nota:
O líquido de arrefecimento deve ser trocado quando o sistema de arrefecimento é limpo: a
cada 6.000 horas ou pelo menos a cada cinco anos. Consulte Troca do líquido de
arrefecimento.
NOTA: Dentro do intervalo de troca do líquido de arrefecimento, ele só poderá ser
reutilizado se tiver sido filtrado para a eliminação de resíduos, sujeira e partículas. Se o
líquido de arrefecimento estiver contaminado com óleo ou combustível, não deverá ser
reutilizado.
Líquido de arrefecimento, resistência ao frio
O seguinte exemplo mostra as propriedades do líquido de
arrefecimento com 30 porcento em volume de
anticongelante:
• A camada de gelo começa a se formar a -16°C (-16,11°
C).

SEÇÃO 4
• A -30°C (-22°F), existe um risco de ocorrer mau
funcionamento no sistema de arrefecimento.
• Não existe risco de ocorrer danos por congelamento com
um conteúdo mínimo de anticongelante de 35 porcento em volume.
O esquema representa as propriedades do líquido de arrefecimento em porcentagens
diferentes de concentração de anticongelante em volume.
Curva A: A formação de gelo se inicia (camada de gelo)
Curva B: Ocorre danos por congelamento
Área 1: Área segura
Área 2: Podem ocorrer funcionamentos incorretos
(camada de gelo)
Área 3: Perigo de danos por congelamento.
Tabela de concentração do anticongelante
Um volume de 35% de anticongelante Scania fornece proteção suficiente contra corrosão.

Página 4 - 5 5
Manutenções P re venti va s M ANU TE NÇÃO D A M ÁQU INA RD 43 0M

Para cálculo Proteção adequada contra corrosão


Volume de etilenoglicol (%) 20 25 30 35 40 45 50 60 Volume do
sistema de
Formação de camada de -6 -9 -12 -21 -24 -30 -38 -50
arrefecimento
gelo (°C) (litros)
5 6 8 11 12 14 15 18 30
6 8 10 14 16 18 20 24 40
8 10 13 18 20 23 25 30 50
9 12 15 21 24 27 30 36 60
11 14 18 25 28 32 35 42 70
12 16 20 28 32 36 40 48 80
14 18 23 32 36 41 45 54 90
15 20 25 35 40 45 50 60 100
17 22 28 39 44 50 55 66 110
Volume de etilenoglicol (litros)
18 24 30 42 48 54 60 72 120
20 26 33 46 52 59 65 78 130
21 28 35 49 56 63 70 84 140
23 30 38 53 60 68 75 90 150
24 32 40 56 64 72 80 96 160
26 34 43 60 68 77 85 102 170
27 36 45 63 72 81 90 108 180
29 38 48 67 76 86 95 114 190
SEÇÃO 4

30 40 50 70 80 90 100 120 200

4.2.2 - VERIFICAÇÃO DAS MANGUEIRAS E COMPONENTES QUANTO A VAZAMENTOS


Fazer diariamente uma inspeção visual nos componentes do sistema de arrefecimento, para
verificar a existência de vazamento. Qualquer vazamento deve ser imediatamente eliminado,
para não ocorrer a falta d’água no sistema durante a operação.

4.2.3 - VERIFICAÇÃO DO FLUXO DE AR NA COLMÉIA DO RADIADOR


Fazer diariamente uma inspeção visual na colméia do radiador. Retirar quaisquer sujeiras,
folhas de árvores, insetos, etc., que possam impedir o fluxo de ar para o radiador, o que
prejudica o bom funcionamento do sistema.

Página 4 - 5 6
RD 43 0M M ANU TE NÇÃO D A M ÁQU INA Manutenções P re venti va s

4.3 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÕES A CADA 250 HORAS DE OPERAÇÃO

4.3.1 - VERIFICAÇÃO DA VEDAÇÃO DA TAMPA DO RADIADOR


A cada 250 horas de operação, verificar a vedação da tampa do radiador.

4.4 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÕES A CADA 500 HORAS DE OPERAÇÃO

4.4.1 - VERIFICAÇÃO DA MONTAGEM DO VENTILADOR DO MOTOR


A cada 500 horas de operação faça uma verificação da montagem do ventilador do motor.
Verifique a fixação do ventilador e se existem trincas ou pás desgastadas por atrito.
Verifique a distância do ventilador em relação ao defletor do radiador.
Para manter a eficiência do sistema de arrefecimento e não permitir que haja interferência
com o fundo do defletor, o ventilador do motor
deve ficar com 2/3 para fora e 1/3 para dentro
do defletor.
Medida total do ventilador = 100 mm
Medida 2/3 para fora = 67 mm
Para obter essa regulagem, faça deslizar o

SEÇÃO 4
radiador nos rasgos de fixação aumentados.
Após obter essa medida, dê o aperto final nos
parafusos de fixação do radiador.
Verifique se o ventilador está centralizado em
relação ao defletor.

4.4.2 - VERIFICAÇÃO DOS COXINS DO RADIADOR


A cada 500 horas de operação, faça uma inspeção visual nos coxins do radiador. Verifique a
fixação, calços de regulagem e as condições dos coxins.
Substitua ou reaperte, se necessário.

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Manutenções P re venti va s M ANU TE NÇÃO D A M ÁQU INA RD 43 0M

4.5 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÕES A CADA 2000 HORAS DE OPERAÇÃO

4.5.1 - VERIFICAÇÃO DO LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO


A cada 2000 horas de operação ou 1 ano, faça uma verificação do líquido refrigerador.
Nota:
Use somente água doce livre de partículas, borras e outras impurezas.
1. Derrame uma pequena quantidade de líquido de arrefecimento em um recipiente e
verifique se o líquido está puro e limpo.
2. Troque o líquido de arrefecimento se estiver contaminado ou turvo.
3. Meça o conteúdo de anticongelante com um dos seguintes instrumentos:

N° da peça Descrição
SSB 588805 Refratômetro
SSB 588226 Refratômetro

As seguintes regras são aplicáveis para o líquido de arrefecimento à base de etilenoglicol:


• O conteúdo de anticongelante deve ser, no mínimo, 35 porcento em volume para o
anticorrosivo ser o suficiente.
• Encha com anticongelante se seu conteúdo estiver abaixo de 35 porcento em volume.
• Um conteúdo de anticongelante maior que 60 porcento em volume prejudica a capacidade
de proteção contra congelação.
SEÇÃO 4

• Se houver formação de gelo no líquido de arrefecimento, haverá inicialmente interrupções,


porém não haverá risco imediato de danos. O motor não deve estar sujeito a cargas pesadas
quando o gelo começa a se formar.

Anticongelantes aprovados e recomendados


Produto nº Produto Volume por embalagem
SSB 1894323 Anticongelante Scania 5 litros
SSB 1894324 Anticongelante Scania 20 litros
SSB 1894325 Anticongelante Scania 210 litros
SSB 1894326 Anticongelante Scania 1.000 litros
G40 Basf G40

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4.6 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÕES A CADA 6000 HORAS DE OPERAÇÃO

Ambiente

Evite derramamentos e use um recipiente adequado. Líquido de arrefecimento usado deve


ser descartado conforme especificado nas leis nacional e internacional.

4.6.1 - SUBSTITUIÇÃO DO LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO


A cada 6.000 horas de operação, ou conforme a análise do líquido de arrefecimento, faça a
troca do líquido de arrefecimento.

IMPORTANTE!

Misture o líquido de arrefecimento conforme especificado na página 4.54 ( item 4.2.1).

Troca do líquido de arrefecimento


1. Remova a tampa do tanque de expansão.
2. Drene o líquido de arrefecimento nos dois seguintes locais:

SEÇÃO 4
– Ponto mais baixo do bloco de cilindros.
– o ponto mais baixo do sistema de arrefecimento.
3. Feche as torneiras.

IMPORTANTE!

Quando precisar adicionar um grande volume de líquido de arrefecimento, é preciso


bombear por baixo para impedir que o ar entre no sistema e provoque o
superaquecimento da bomba do sistema de arrefecimento e sua pane.

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Abastecimento do líquido de arrefecimento


Nota: Esse abastecimento deverá ser realizado por pessoal treinado e equipado com a
unidade de bombeamento SSB 588 450.

1. Conecte a mangueira da unidade SSB 588 450 na válvula de drenagem do motor


2. Assegure-se de que os tubos de sangria do sistema de arrefecimento não estejam
bloqueados ou danificados. Há tubos de sangria desde o radiador, motor e tanque de
expansão.
3. Abra a tampa do tanque de expansão.
4. Encha com líquido de arrefecimento mediante a unidade 588 450 para bombear até o nível
máximo do tanque de expansão.
5. Desconecte a mangueira
6. Ajuste o controle de aquecimento ao máximo e ligue
o motor.
A marcha lenta não pode exceder 600 rpm. Deixe o
motor em marcha lenta por 15 minutos.
7. Pare o motor e complete com líquido de
arrefecimento até o nível máximo através do tanque de
expansão.
8. É possível que uma pequena quantidade de ar fique em bolsas do sistema de
SEÇÃO 4

arrefecimento, que desaparecerá quando o veículo voltar à estrada. Isso significa que
primeiro necessitará de algum preenchimento.

4.6.2 - LIMPEZA DO SISTEMA DE ARREFECIMENTO


A cada 6.000 horas de operação, ou com maior frequência, se necessário, limpe o sistema de
arrefecimento.

IMPORTANTE!

Não use soda cáustica ou outro agente de limpeza alcalino pois isso pode danificar o
alumínio.

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RD 43 0M M ANU TE NÇÃO D A M ÁQU INA Manutenções P re venti va s

Exterior: Limpeza do radiador e radiador de ar


1. Verifique se o radiador e o radiador de ar não estão obstruídos no lado do ar e se as
alhetas de arrefecimento não estão danificadas.
2. Raspe eventuais depósitos das alhetas de resfriamento do radiador. Use um agente de
limpeza de motor à base de parafina, se necessário.
3. Endireite com cuidado as alhetas de resfriamento dobradas com uma escova de aço ou
semelhante.

ADVERTÊNCIA!

Para assegurar o bom manuseio do detergente do sistema de arrefecimento, leia o texto de


alerta no pacote.

Interior: Remoção do óleo e da graxa


1. Coloque o motor em funcionamento até ele alcançar a temperatura de operação e, em
seguida, drene o sistema de arrefecimento.
2. Remova os termostatos.
3. Encha o sistema com água quente e limpa misturada com detergente líquido de uso
doméstico. Concentração de 1%.

SEÇÃO 4
4. Deixe o motor funcionar até atingir a temperatura de operação, o que dura
aproximadamente 20-30 minutos. Lembre-se de ligar o sistema de aquecimento da cabina, se
estiver instalado.
5. Drene o sistema de arrefecimento.
6. Reencha o sistema com água quente e limpa e deixe o motor funcionando por cerca de 20-
30 minutos.
7. Drene a água do sistema.
8. Reinstale os termostatos.
9. Encha o sistema com líquido de arrefecimento novo seguindo a especificação sobre
Líquidos de arrefecimento, nesta secção.

AMBIENTE

Evite derramamentos e use um recipiente adequado. Líquido de arrefecimento usado deve


ser descartado conforme especificado nas leis nacional e internacional.

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5 - PURIFICADOR DE AR DO MOTOR

ADVERTÊNCIA
Nunca dê partida ao motor sem o filtro de ar, pois isso poderia provocar
ferimentos e danos graves ao motor.

5.1 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÕES DIÁRIAS

5.1.1 – VERIFICAR ADVERTÊNCIA DE RESTRIÇÃO DO FILTRO DE AR


Verifique diariamente o visor de indicação de restrição no filtro de ar do motor instalado no
próprio filtro de ar.
Se o visor indicador vermelho estiver totalmente
visível, troque ou limpe o elemento do filtro de ar. Isso
é especialmente importante se o motor estiver em
funcionamento com cargas elevadas e alta velocidade.
Limpe o filtro primário ou troque, conforme instruções
do item 5.2.1.
O filtro de ar do RD 430M (figura ao lado), é do tipo
com pré-filtro embutido na tampa. As manutenções
SEÇÃO 4

restringem-se na limpeza ou troca dos elementos e na


limpeza da carcaça.
Funcionamento:
Na primeira etapa de pré-filtragem, o ar entra através
das aletas fixas do estator, que provocam o giro da
corrente de ar. À medida que adquire este movimento
rotacional, a força centrífuga separa o pó, sujeira,
Insetos, água da chuva e neve suspensas na corrente
de ar. O giro do ar impulsiona um rotor a alta
velocidade a qual atua como um ventilador eliminando
os contaminantes através de ranhuras especiais
descarga dispostas sobre um dos pré-filtros. Desta
forma somente o ar pré-filtrado passa para os
elementos filtrantes (etapa de filtragem primária e de
segurança). Os elementos retêm 99,9% dos
contaminantes que não foram eliminados na primeira
etapa e seguem assim pelo tubo de saída até o motor.

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RD 43 0M M ANU TE NÇÃO D A M ÁQU INA Manutenções P re venti va s

5.1.2 - VERIFICAÇÃO DAS MANGUEIRAS E ABRAÇADEIRAS DO SISTEMA DE


ADMISSÃO DE AR DO MOTOR
Fazer diariamente uma verificação visual das condições das mangueiras e abraçadeiras do
sistema purificador de ar. Mangueiras rachadas e abraçadeiras danificadas devem ser
trocadas.

5.2 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÕES A CADA 250 HORAS

5.2.1 – LIMPEZA DO ELEMENTO PRIMÁRIO DO FILTRO DE AR


A cada 250 horas de operação (ou antes, se o indicador de restrição vermelho estiver
totalmente visível) , faça a limpeza do elemento primário do filtro de ar.
 Remova o pré-filtro rotativo.
 Retire o elemento primário com cuidado.
 Limpe a poeira da carcaça do filtro.
 Troque o elemento do filtro se estiver ligeiramente danificado. Há perigo de danos ao
motor.

Nota: A limpeza do elemento sempre acarreta um risco de danificá-lo. O elemento pode

SEÇÃO 4
ser limpo quatro vezes no máximo. Após a limpeza, o elemento fica com uma
capacidade de reter poeira menor do que a de um elemento novo.

IMPORTANTE! Há perigo de danos ao motor se o elemento do filtro estiver danificado.

NOTA: O elemento do filtro não deve ser lavado com água.

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Manutenções P re venti va s M ANU TE NÇÃO D A M ÁQU INA RD 43 0M

Limpeza com ar comprimido:


 Não amassar a carcaça externa, bater o elemento pelas tampas
contra a palma da mão, não deixando entrar poeira na parte
interna do elemento.
 Limpar o elemento do filtro com ar comprimido seco, com uma
pressão máxima de 5 bar.
 Utilizar um bico de ar com tubo prolongador curvado em 90º na
extremidade para atingir à profundidade do elemento.

NOTA: Nunca aplicar o ar comprimido de fora para dentro.

 Antes de reinstalar o elemento principal, limpar cuidadosamente a carcaça


do filtro de ar com um pano limpo.
 Instalar o elemento principal, montar o filtro e, no caso do indicador
mecânico, reposicionar o pistão vermelho no indicador de restrição,
pressionando o botão conforme indicado na figura.

Verificação:
 Insira uma lanterna no elemento e verifique do lado de fora se há orifícios ou rachaduras
SEÇÃO 4

no papel do filtro.
 Troque o elemento do filtro sempre que estiver ligeiramente danificado. Há perigo de
danos ao motor.
Montagem:
 Monte o elemento primário.
 Monte o pré-filtro.

5.3 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 1000 HORAS DE OPERAÇÃO

5.3.1 - LIMPEZA INTERNA DA TUBULAÇÃO DE ADMISSÃO DE AR DO MOTOR


Nas 100 primeiras horas de operação e após a cada 1000 horas, limpar internamente a
tubulação de admissão de ar do motor. Retirar a tubulação e limpar a poeira aderida à
superfície interna da mesma com um pano limpo e sem fiapos. Também na revisão das 100
primeiras horas de operação, verificar o aperto do suporte de fixação do filtro de ar.

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RD 43 0M M ANU TE NÇÃO D A M ÁQU INA Manutenções P re venti va s

5.3.2 - TROCAR O ELEMENTO PRINCIPAL DO FILTRO DE AR


Quando necessário (no caso do bulbo indicar obstrução do filtro antes das 1000 h, substitua
imediatamente o elemento) ou a cada 1000 horas substitua o elemento primário do filtro de ar.
 Remova o pré-filtro rotativo.
 Retire o elemento primário .
 Limpe a poeira da carcaça do filtro.
 Troque o elemento do filtro se estiver ligeiramente danificado. Há perigo de danos ao
motor.

Montagem:
 Monte o elemento primário.
 Monte o pré-filtro.

Advertência! Nunca Dê partida no motor sem o filtro de ar. Há um risco de


danos graves ao motor ou de ferimentos.

5.4 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 2500 HORAS DE OPERAÇÃO

SEÇÃO 4
5.4.1 - TROCA DO ELEMENTO DE SEGURANÇA DO FILTRO DE AR
Quando necessário (a cada 3 trocas do filtro principal), quando o indicador de restrição
mecânico estiver com o visor vermelho totalmente visível, ou no máximo a cada 2500 horas,
trocar também o elemento de segurança do filtro de ar.

Nota: Ao trocar o cartucho de segurança, tome cuidado para assegurar que não entrem
sujeiras ou outras impurezas no motor.

 Retire os elementos e limpe o interior da carcaça do filtro.


 Verifique as juntas e superfícies de apoio.
 Monte os novos elementos filtrantes até que não girem com a mão.
 Monte o pré-filtro rotativo.

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6 - SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

6.1 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÕES DIÁRIAS

6.1.1 - VERIFICAÇÃO DO SISTEMA QUANTO A VAZAMENTOS


Fazer uma inspeção visual diária no sistema de combustível, verificando a existência de
vazamentos, tubos rachados, presilhas soltas ou conexões defeituosas. Verificar também a
fixação dos elementos do sistema de combustível.

6.1.2 - VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DE COMBUSTÍVEL


Diariamente
 Verifique o nível de combustível e complete, conforme necessário.
Nota:
Será preciso efetuar sangria no sistema de combustível se o tanque ficar vazio.
Sangria do sistema de combustível
1. Conecte uma mangueira plástica transparente no nípel
de sangria na carcaça do filtro de combustível 1. Coloque a
ponta da mangueira plástica em um recipiente com
capacidade para pelo menos 3 litros.
2. Abra o nípel de sangria e bombeie utilizando a bomba
SEÇÃO 4

manual até que o combustível saia da mangueira. Se o


sistema de combustível estiver vazio, será necessário
bombear aproximadamente 100 vezes para extrair o
combustível. Dependendo da instalação, um número bem
maior de bombeamentos poderá ser necessário antes de o
combustível sair.
3. Bombeie até aparecer combustível sem bolhas de ar,
cerca de 20 vezes.
4. Feche o nípel de sangria e remova a mangueira.
5. Transfira a mangueira plástica para o nípel de sangria
do coletor de combustível 2.
6. Abra a válvula de respiro do coletor de combustível.
7. Bombeie utilizando a bomba manual até que o combustível apareça sem bolhas de ar,
cerca de 50 vezes.
8. Feche o nípel de sangria do coletor de combustível e remova a mangueira plástica.
9. Bombeie cerca de 20 vezes, utilizando a bomba manual, até que a válvula de alívio se
abra. Deverá ser ouvido um som agudo.
10. Ligue o motor. A partida do motor deverá ocorrer facilmente .

Página 4 - 6 6
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6.1.3 - DRENAGEM DO FILTRO SEPARADOR DE ÁGUA DO COMBUSTÍVEL

Inspecionar diariamente o filtro separador de água do


combustível.
 A drenagem deve ser realizada durante o
abastecimento de combustível.
 Abra a torneira de drenagem 1.

1.Torneira de corte
2. Elemento filtrante

6.2 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 1000 HORAS DE OPERAÇÃO

6.2.1 - SUBSTITUIÇÃO DO FILTRO DE COMBUSTÍVEL


Substituição do elemento de combustível lateral conforme indicado abaixo:
Substituir o filtro de combustível do motor a cada 1000 horas de operação.

SEÇÃO 4
AMBIENTE

Evite derramamentos e use um recipiente adequado. Combustível usado deve ser descartado
conforme especificado nas leis nacional e internacional.

1. Desaparafuse a tampa do filtro com uma ferramenta


fechada com adaptador sextavado, por exemplo, o soquete
SSB587 637, para não danificar a tampa do filtro.

2. Erga a tampa e o elemento do filtro para fora. A carcaça do


filtro drenará automaticamente. Isso se aplica somente para
tanques de combustível abaixo do motor. Do contrário, será
preciso primeiro fechar a torneira de corte de combustível.
3. Solte o elemento do filtro removido da tampa dobrando o
elemento cuidadosamente para um lado.
4. Substitua o anel de vedação-O na tampa. Lubrifique o anel de vedação-O com a respectiva
graxa.

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5. Verifique se o combustível foi drenado da carcaça do filtro.


Caso a drenagem não funcionar, o combustível contaminado poderá entrar nos injetores.
6. Pressione um novo elemento do filtro no colchete de pressão na tampa.
7. Instale o elemento do filtro e a tampa na carcaça do filtro.
Aperte a tampa a 25 Nm (18,4 lbf/ft).
8. Sangre o sistema de combustível após substituir o filtro separador de água.

IMPORTANTE!

Instale os elementos do filtro nas tampas antes de posicioná-los nas carcaças do filtro
de combustível. Caso contrário, os elementos poderão ser danificados.
Verifique o tanque de combustível. Se o tanque de combustível contém água, ele deve ser
removido e o sistema deve ser descontaminado. Veja instruções no item 6.3.1.

6.2.2 - SUBSTITUIÇÃO DO ELEMENTO DO FILTRO SEPARADOR DE ÁGUA


A cada 1000 horas de operação substituir o elemento do filtro separador de água.
1. Feche a torneira de corte no tubo de combustível e coloque um recipiente sob o filtro.
2. Abra a torneira de drenagem na tampa do filtro e deixe o fluido escoar para dentro do
recipiente.
3. Desaparafuse a tampa do filtro.
SEÇÃO 4

4. Desaparafuse o filtro do cabeçote do filtro.


5. Descarte o filtro antigo e use um filtro novo.
6. Lubrifique o anel de vedação-O na tampa do filtro com óleo de
motor.
7. Aparafuse manualmente a tampa sobre o novo filtro. Certifique-
se de que a torneira de drenagem está totalmente fechada.
8. Lubrifique o anel de vedação-O no filtro com óleo de motor.
9. Preencha a largura do filtro com combustível limpo.
10. Aparafuse o filtro na posição até o anel de vedação-O apoiar-
se contra o cabeçote do filtro. Dê mais 1/2-3/4 de volta no filtro
com as mãos.
11. Abra a torneira de corte e verifique se há vazamentos no
sistema.
12. Sangre o sistema de combustível.

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6.3 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 8000 HORAS DE OPERAÇÃO OU 2 ANOS

6.3.1 – LIMPEZA INTERNA DO TANQUE DE COMBUSTÍVEL


A cada 8000 horas de operação, ou a cada 2 anos, faça uma limpeza interna no tanque de
combustível. Para isso, drene todo o combustível, retire as tubulações e solte os suportes de
fixação. Coloque o tanque com os pórticos de enchimento voltados para baixo e limpe com
vapor úmido
Descontaminação
Quando houver água em quantidade maior que 0,02%, o pescador pode sugar água doce no
fundo do tanque, fazendo o filtro entrar em colapso, deixando que a água e sujeira passem
para o motor. Ao observar água no fundo do tanque, é necessário proceder a
descontaminação do sistema. (Veja “Água e micro-organismos” na página 2-8).
Todo combustível e água devem ser retirados do sistema de combustível do veículo. O
tanque deve ser drenado e limpo, mecanicamente e por lavagem a vapor/ alta pressão e
secados em seguida. Tubulações e outros componentes do sistema de combustível podem
ser lavados com água e secados com ar comprimido. É importante que nenhum fundo
permaneça no sistema após a limpeza.
Sempre substitua o filtro de combustível. No caso de poluição grave ou de longo prazo, os
injetores e a bomba de combustível também poderão precisar ser substituídos.
Localize a origem da infeção. Estabeleça e corrija a causa da contaminação para que a
infecção não volte a ocorrer. Normalmente a contaminação é causada por combustível

SEÇÃO 4
armazenado por muito tempo, com pouca movimentação e sem drenagem da condensação,
por exemplo, para um contêiner, barril ou tanque auxiliar.
Há diferentes agentes de diagnóstico e aditivos antibacterianos de combustível disponíveis no
mercado. Quando o sistema de combustível estiver completamente limpo, o agente
antibacteriano poderá ser adicionado durante o primeiro reabastecimento para garantir uma
descontaminação bem-sucedida. O uso contínuo pode danificar o sistema de combustível e
não é recomendado.

IMPORTANTE!
Os aditivos de combustível podem conter substâncias perigosas à saúde e ao
ambiente. Tome o cuidado de seguir as instruções do fabricante quanto ao manuseio e
a dosagem.

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7 - SISTEMA PNEUMÁTICO

7.1 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÕES DIÁRIAS

7.1.1 – VERIFICAÇÃO DO FUNCIONAMENTO DO MANÔMETRO DE AR


Verificar diariamente o funcionamento do manômetro de ar, fazendo a leitura do mesmo após
o veículo funcionar por mais de 5 minutos. Este deve indicar uma pressão de 6,2 a 9,0 bar.

7.1.2 - VERIFICAÇÕES DO SISTEMA QUANTO A VAZAMENTOS


Fazer uma inspeção visual e auditiva diária, no sistema pneumático, para verificar a
existência de vazamentos. Na revisão das 100 primeiras horas de operação, verificar
também a fixação de tubos e mangueiras

7.1.3 - DRENAGEM DA ÁGUA E IMPUREZAS DOS RESERVATÓRIOS PNEUMÁTICOS


Diariamente, antes do início da operação, drenar a água
condensada e as impurezas, dos reservatórios
pneumáticos.
SEÇÃO 4

7.2 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÕES A CADA 50 HORAS DE OPERAÇÃO

7.2.1- DRENAR A VÁLVULA FILTRO PURGADORA


A cada 50 horas de operação, drene a válvula filtro purgadora, através do dreno (item 4)
indicado na figura ao lado.

1- Carcaça principal

2 – Elemento filtrante

3 – Carcaça do elemento

4 – Torneira de dreno

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7.3 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 1000 HORAS DE OPERAÇÃO

7.3.1 – LAVAR O ELEMENTO DO FILTRO PURGADOR


A cada 1000 horas de operação, retire o elemento (item 2) para ser lavado. Para desmontar a
válvula, drene os reservatórios de ar e empurre para cima a carcaça (item 3), girando-a no
sentido anti-horário.

7.3.2 - VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO DE CARGA E DESCARGA DO COMPRESSOR E


FUNCIONAMENTO DA VÁLVULA GOVERNADORA
Nas 100 primeiras horas de operação, verificar a pressão de carga e descarga do
compressor. Para fazer isto, não manter acionado nenhum sistema que consuma ar, e ir
pressurizando os reservatórios até notar a parada do ponteiro indicador da pressão, o que
corresponde à pressão de descarga do compressor. Após, ir baixando a pressão dos
reservatórios (ponteiro indicando queda de pressão) até notar-se, pelo ponteiro, que pára de
descer, que o compressor voltou a pressurizar o sistema, o que corresponde à pressão de
carga do compressor.
A cada 1000 horas, verificar o funcionamento da válvula governadora. Verificar se esta é
acionada quando a pressão atinge 9,0 bar.

7.4 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 2000 HORAS DE OPERAÇÃO

SEÇÃO 4
7.4.1 – SUBSTITUIÇÃO DO ELEMENTO DO FILTRO PURGADOR
A cada 2000 horas de operação, desmonte a válvula filtro purgadora e substitua o elemento
(item 2).

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8 - SISTEMA HIDRÁULICO

8.1 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÕES DIÁRIAS

8.1.1 - VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DE ÓLEO DO RESERVATÓRIO HIDRÁULICO


Verificar diariamente, através do visor, o nível do óleo no reservatório hidráulico. O nível do
óleo deve, quando frio, estar na metade do visor. Se necessário, completar o nível pela tampa
do filtro de retorno.
OBS: Completar o nível, usando a mesma marca e tipo de óleo. Não misturar óleos de
diferentes marcas.

8.1.2 - FUNCIONAMENTO DO SISTEMA HIDRÁULICO DE DIREÇÃO


Diariamente, antes do início da operação, deslocar-se com veículo por algum tempo, para
verificar se o sistema de direção está funcionando perfeitamente.
Direção de emergência. Verifique também o funcionamento do sistema da direção de
emergência.
 Desligue o motor.
 Gire a chave de ignição para a posição II de energizar (sinal.) e acione o botão da
direção de emergência.
SEÇÃO 4

 Movimente o volante para verificar o funcionamento da direção.


 Desacione o botão da direção de emergência.
Atenção! Não acione a direção de emergência por mais de 30 segundos para esse
teste, para não desgastar os componentes.

ATENÇÃO! SE A DIREÇÃO DE EMERGÊNCIA NÃO ESTIVER FUNCIONANDO,


INFORME IMEDIATAMENTE AO PESSOAL DE MANUTENÇÃO, PARA
PROVIDENCIAR O REPARO. LEMBRE-SE. A SUA SEGURANÇA ESTÁ EM
JOGO.

8.1.3 - FUNCIONAMENTO DO SISTEMA HIDRÁULICO DE BASCULAMENTO


Diariamente, antes do início da operação, bascular o equipamento, para verificar se o sistema
hidráulico de basculamento está funcionando perfeitamente.

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8.1.4 - VERIFICAÇÃO DE VAZAMENTOS NO SISTEMA HIDRÁULICO


Diariamente, após o teste da direção e da basculante, fazer uma inspeção visual do sistema,
para verificar se há vazamentos. Verificar também, quanto a vazamentos, a parte hidráulica
do acionamento da embreagem.
Em caso positivo, informar imediatamente o pessoal de manutenção.

8.2 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 250 HORAS DE OPERAÇÃO

8.2.1 - VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO DO SISTEMA HIDRÁULICO DE DIREÇÃO E


BASCULAMENTO
A cada 250 horas de operação, fazer a medição das pressões do sistema hidráulico de
direção e basculamento. Seguir instruções do Manual
de Serviço. Esta verificação deve ser feita também na
revisão das 100 primeiras horas de operação,
juntamente com o aperto dos parafusos de fixação do
suporte do reservatório hidráulico.
1 – Filtro hidráulico
2 – Respiro do reservatório
3 – Registro
4 – Torneira de dreno

SEÇÃO 4
8.2.2 - LIMPEZA DO RESPIRO DO RESERVATÓRIO
HIDRÁULICO
A cada 250 horas de operação, limpar o respiro do reservatório hidráulico. Deixá-lo totalmente
livre de quaisquer tipos de impurezas.

8.2.3 – VERIFICAÇÃO DO INDICADOR DE RESTRIÇÃO DO FILTRO


A cada 250 horas de operação, faça a leitura do
indicador de restrição instalado no filtro hidráulico.
Se o indicador de restrição do elemento atingir a faixa
amarela do mostrador antes do período normal de
troca, programe a troca para logo. Se o mostrador
chegar a atingir a faixa vermelha, pare imediatamente
o veículo e faça a troca, sob pena de provocar danos
aos componentes do sistema hidráulico.

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8.3 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 1000 HORAS DE OPERAÇÃO

8.3.1 - TROCA DO FILTRO DO RESERVATÓRIO HIDRÁULICO


A cada 1000 horas de operação, trocar o elemento do
filtro hidráulico e fazer a limpeza do mesmo. Seguir as
instruções abaixo.
 Soltar as porcas da tampa do filtro com uma chave
13 mm.
 Remova a tampa do filtro.
 Remova e descarte o elemento do filtro.
 Verifique as vedações e troque se necessário.
 Lubrifique com óleo hidráulico todas as vedações e
monte o novo elemento.
 Reinstale a tampa do filtro.
SEÇÃO 4

8.3.2 – TROCA DO FILTRO DE DIREÇÃO


A cada 1000 horas de operação, troque o elemento do
filtro da direção.

1 – Elemento filtrante da
direção

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8.4 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 2000 HORAS DE OPERAÇÃO

8.4.1 - TROCA DE ÓLEO DO RESERVATÓRIO HIDRÁULICO


A cada 2000 horas de operação, trocar o óleo do sistema hidráulico. Seguir as instruções
abaixo.

Retirar o óleo usado:


Colocar o veículo em terreno plano e nivelado.
Fechar o registro da saída do tanque, girando-o no sentido
horário e desconectar a mangueira.
Abrir o registro e deixar escorrer todo o óleo.

Tampa de abastecimento

AMBIENTE

Recolher todo o óleo em um recipiente, não deixando que escorra pelo chão, evitando
acidentes e contaminação do meio ambiente.

SEÇÃO 4
Limpeza do reservatório hidráulico:
Antes de abastecer o sistema com óleo novo, fazer uma limpeza interna do reservatório
hidráulico.
 Soltar os parafusos que fixam a tampa do reservatório e limpá-lo internamente com um
pano. Evitar arranhar a pintura interna.
 Recolocar a tampa, tomando cuidado com a vedação.
Reabastecimento:
 Conectar a mangueira na saída do reservatório.
 Abrir o registro, girando-o no sentido anti-horário.
 Abastecer o reservatório com óleo novo, através da tampa do filtro hidráulico de retorno.
 Fazer o veículo funcionar e utilizar todos os sistemas.
 Verificar novamente o nível do óleo e completar se necessário.

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8.5 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 4000 HORAS DE OPERAÇÃO

8.5.1 - SUBSTITUIÇÃO DO REPARO DE VEDAÇÃO DO CILINDRO DE BASCULAMENTO


A cada 4000 horas de operação, desmontar o cilindro de basculamento e substituir o reparo
de vedação do mesmo.
Consulte o seu Distribuidor Randon, para efetuar esse reparo.

8.5.2 - SUBSTITUIÇÃO DO REPARO DE VEDAÇÃO DOS CILINDROS DE DIREÇÃO


A cada 4000 horas de operação, desmontar os cilindros de direção e substituir os reparos de
vedação dos mesmos. Seguir instruções do Manual de Serviço.
Consulte o seu Distribuidor Randon, para efetuar esse reparo.

8.6 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 8000 HORAS DE OPERAÇÃO

8.6.1 - DESMONTAGEM E REVISÃO DAS BOMBAS HIDRÁULICAS DE DIREÇÃO E


BASCULAMENTO
A cada 8000 horas de operação, desmontar totalmente e revisar as bombas hidráulicas de
direção e basculamento.
SEÇÃO 4

Consulte o seu Distribuidor Randon, para efetuar esse reparo.

8.7 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO CONFORME A NECESSIDADE

8.7.1 – REGULAGEM DA VÁLVULA DIVISORA DE FLUXO DA DIREÇÃO


Se a direção se tornar “pesada” para operar, faça uma verificação na regulagem da válvula de
fluxo, conforme segue:
Instruções de regulagem: (Obs.: São necessárias duas pessoas para efetuar esta
regulagem)
1. Instale um manômetro no tomador de pressão (item 8), na saída da válvula divisora de
fluxo.
2. Afrouxe as contra-porcas das válvulas reguladoras, primária e secundária.
3. Abra totalmente a válvula de alívio primária (item 6)
4. Feche totalmente a válvula de alívio secundário (item 7).

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5. Ligue o motor em marcha lenta


6. Vire a direção para um dos lados, até a mesma atingir o final de curso permanecendo na
posição Obs.:(no inicio da regulagem a direção não vai se mover, por falta de pressão).
1- entrada de óleo
2- saída para o servostato
3- retorno excedente de óleo
4- válvula reguladora de vazão
5- retorno excedente pressão
6- válvula reguladora de pressão primária
7-válvula reguladora de pressão secundaria
8-tomador de pressão

7. Regular a válvula de alívio primária (6) para 150 bar, através do parafuso de regulagem.
8. Mantendo a direção forçada no fim-de-curso, regule a pressão da válvula de alívio
secundária (item.7) para a pressão de 100 bar.

Obs.: Trave com as contra porcas após atingir a pressão desejada.


Faça teste de rodagem virando a direção sucessivamente para ambos os lados até aquecer o

SEÇÃO 4
sistema.
Pare o veículo e realize uma inspeção em todas as conexões quanto a vazamentos.

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9 - SISTEMA DE FREIOS

9.1 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÕES DIÁRIAS

9.1.1 - VERIFICAÇÃO DO FUNCIONAMENTO DO FREIO DE SERVIÇO


Diariamente, antes de iniciar a operação, fazer uma verificação da eficiência dos freios de
serviço. Arrancar o veículo, fazer tomar uma velocidade relativa segura e acionar o pedal do
freio, analisando se a atuação do freio está perfeita.

9.1.2 - VERIFICAÇÃO DO FREIO DE ESTACIONAMENTO


Diariamente, antes de iniciar a operação, verificar o freio de estacionamento. Parar o veículo
em um aclive ou declive, e acionar o freio de estacionamento. O veículo não deve se mover.

9.2 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 50 HORAS DE OPERAÇÃO

9.2.1 – VERIFICAÇÃO DO DESGASTE DAS LONAS DO FREIO TRASEIRO E DO FREIO


DIANTEIRO
A cada 50 horas de operação, verificar o desgaste das
lonas do freio traseiro, através dos orifícios localizados
SEÇÃO 4

nos tapa-pó, conforme indicado na figura. No caso do eixo


traseiro, os orifícios são tapados com bujões, que devem
ser retirados para que o desgaste das lonas seja
verificado.
O limite de desgaste do revestimento é de 8mm, ou
seja, deverá restar de 1 a 3 mm de lona acima do rebite,
para não danificar o tambor de freio.

9.3 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 250 HORAS DE OPERAÇÃO

9.3.1 - REGULAGEM DOS FREIOS


Nas 100 primeiras horas de operação, e após a cada 250 horas, regular a folga dos freios
dianteiros e traseiros.

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Regulagem dos Freios Dianteiro e Traseiro


Para regular o freio dianteiro, proceda como
segue:
1. Posicione-se à frente do parafuso de
regulagem do compensador, apertando-o
(sentido horário) até sentir que o mesmo está
firme.
2 . Agora, afrouxe (sentido anti-horário) o
parafuso, até conseguir 20 mm de deslocamento
livre (folga) do compensador.
3. O deslocamento máximo do compensador não
Freio dianteiro deverá exceder a 50 mm (20 mm de folga + 30
mm de curso do acionamento do freio). Acima
desta medida, o freio torna-se ineficiente.
Para regulagem do freio traseiro, proceda como segue:
 Regule o freio traseiro apertando o
parafuso (sentido horário) até que o mesmo
encontre fim de curso e esteja firme. Não se
deve dar torque no parafuso.
 Afrouxe o parafuso em ¼ de volta (90º) no
sentido contrário (anti-horário) para regular o

SEÇÃO 4
curso do compensador, conforme a imagem 8.
 Refaça todos os passos da regulagem
para o outro ajustador;
 Dê partida no motor do veículo e aplique o
freio de serviço algumas vezes para verificar a
regulagem do sistema.

9.4 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 4000 HORAS DE OPERAÇÃO

9.4.1 - SUBSTITUIÇÃO DAS LONAS DE FREIO


A cada 4000 horas de operação (no máximo), ou conforme o desgaste, substituir as lonas do
freio traseiro. Retirar as lonas usadas e rebitar firmemente as lonas novas.
Para a troca das lonas de freio, veja instruções do Manual de Serviço.
OBS: O limite de desgaste do revestimento é de 8 mm, ou seja, deverá restar de 1 a 3
mm de lona acima do rebite, para não danificar o tambor de freio.

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10 - PNEUS E RODAS

10.1 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÕES DIÁRIAS

10.1.1 - VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES E PRESSÃO DOS PNEUS


Verificar diariamente as condições e a pressão dos pneus, ao iniciar e ao encerrar o turno de
trabalho. Verificar se não há pedras encravadas na borracha.

PRESSÃO STANDARD*
1600x25 HRL 32PR E3 GOODYEAR
Pressão de inflação = 95 PSI
A pressão para condições standard de deslocamento, baseia-se em uma pista em bom
estado de conservação e com inclinações leves e trechos não superiores a 8 km.
*PRESSÃO CORRETA
A pressão correta utilizada para inflar os pneus muda de acordo com algumas variáveis. A
utilização da pressão correta, a velocidade máxima de deslocamento e o peso total
transportado são determinantes para uma vida útil maior dos pneus. Para operação em
condições diferentes da considerada standard, colocamos os contatos dos fabricantes, para
que seja determinada pelo fabricante do pneu, a pressão correta de inflação.
SEÇÃO 4

Telefones de contato dos fabricantes de pneus.


MICHELIN – 0800 90 94 00
PIRELLI – 0800 78 76 38
GOODYEAR – 0800 16 16 54
Fatores necessários para o cálculo da pressão de inflação dos pneus.
O cálculo baseia-se no TKPH, e deve-se ter em mãos essas informações, ao contatar o
fabricante do pneu, ou a Randon Veículos.
PBT – Tara do produto (ver na placa de identificação) + carga máxima permitida pela
Randon Veículos.
Distância – distância do trecho a ser percorrido pelo caminhão.
Velocidade – Velocidade máxima de deslocamento com o veículo carregado.
Informar as condições topográficas do local de trabalho.

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Verificar também as válvulas dos pneus.


Quando se for inflar os pneus, drenar antes a linha de ar, para evitar que seja inserido água
ou impurezas dentro do pneu.
Calibrar os pneus à frio.
Verificar a pressão no mínimo uma vez por semana.
Respeitar os limites de velocidade.
Quanto menor a velocidade de deslocamento, maior a vida útil do pneu.
Peso acima do máximo permitido, desgasta prematuramente o pneu.

ATENÇÃO! Quando se for inflar o


pneu montado na máquina, fazê-
lo como indicado na figura.

Após inflar os pneus, com auxílio de um pincel


e água com sabão, verificar se há vazamentos
de ar nos seguintes pontos:
Na válvula: 1 - extensões
2 - braço da válvula

SEÇÃO 4
3 - base da válvula
No pneu: 1 - ao redor do talão no contato com os anéis laterais.
2 - entre o anel cônico e o anel de fechamento.
OBS: O tampamento da válvula é imprescindível para evitar fugas de ar pela mesma.

10.2 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 500 HORAS DE OPERAÇÃO

10.2.1 - REAPERTO DAS PORCAS DE RODA


Nas primeiras 10 horas após as porcas terem sido afrouxadas/
retiradas (figura), na revisão de 100 horas e após, a cada 500
horas de operação, as porcas de roda devem ser reapertadas.
Aplicar um torque de 40 a 42 kgfm em todas as porcas das rodas
traseiras e dianteiras.

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11 - PONTOS DE LUBRIFICAÇÃO

11.1 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 50 HORAS DE OPERAÇÃO

A cada 50 horas de operação deve ser feita a lubrificação geral do veículo. Lubrificar todos os
pontos indicados abaixo.

11.1.1 – LUBRIFICAÇÃO DO EIXO CARDÃ


Lubrificar com graxa todos os pontos (graxeiras) do eixo cardã.
Na lubrificação das juntas deslizantes, aplicar graxa até a mesma purgar pelo respiro. Fechar
o respiro com o dedo e continuar aplicando graxa, até aparecer na vedação da luva
deslizante.
Nas cruzetas, aplicar graxa sem forçar a saída pelos 4 retentores, para não provocar danos
às vedações e comprometer a vida útil da cruzeta.

11.1.2 - LUBRIFICAÇÃO DOS PINOS DE ARTICULAÇÃO DO EIXO DIANTEIRO

Aplicar graxa pelas 4 graxeiras instaladas nos pinos de


SEÇÃO 4

articulação do eixo dianteiro, até purgar pelo espaço entre a


ponteira e o olhal (indicado na figura pela seta 2) (indicado
na figura pela seta 1).

11.1.3 - EIXOS CAME E COMPENSADORES DOS


FREIOS DIANTEIRO E TRASEIRO
Aplicar graxa até purgar pelas laterais das buchas e
estrias dos eixos came. Aplicar graxa nos
compensadores de freio dianteiros. No compensador
de freio traseiro não há necessidade de engraxar, pois
já vem engraxado para sua vida útil.

Página 4 - 82
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11.1.4 - ARTICULAÇÕES DO CILINDRO DE BASCULAMENTO


Aplicar graxa até purgar pelas laterais. São duas
graxeiras, uma em cada extremidade do cilindro.

11.1.5 - MANCAIS DO EIXO DE GIRO DA BASCULANTE


Aplicar graxa até purgar pelas laterais. A bucha de giro
possui canais de lubrificação que facilitam a
distribuição em todo o eixo.

SEÇÃO 4
11.1.6 - GUIAS DA BASCULANTE
Aplicar uma fina camada de graxa nas superfícies de atrito das placas guias.
NOTA: Utilizar graxa universal EP.

11.1.7 - ARTICULAÇÕES DA PORTA DA CABINE E TAMPAS DO


CAPÔ DO MOTOR
Aplicar graxa através das graxeiras existentes.

112.1.8 - MANCAIS DE GIRO DA TAMPA DA CAÇAMBA


Lubrificação dos mancais de giro da tampa.

Vista em corte do mancal da


tampa traseira

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12 – SUSPENSÃO DIANTEIRA

12.1 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 250 HORAS DE OPERAÇÃO

12.1.1 – INSPEÇÃO DA FIXAÇÃO DAS PLACAS DE ATRITO.


A cada 250 horas de operação, verificar a fixação das placas de atrito.
Aperto dos parafusos de fixação das placas de atrito. Substitua se houver parafusos
quebrados ou perdidos.

12.1.2 - INSPEÇÃO DOS FEIXES DE MOLAS


A cada 250 horas de operação, faça uma inspeção nas condições dos feixes de molas.
Os feixes de mola só devem encostar nos batentes em situação de extrema carga ou
impactos.
Se o veículo carregado apresentar os batentes dos feixes de molas encostando nos batentes
de borracha verifique a distribuição e o excesso de carga. Se isto não for a causa do
problema, substitua o feixe de molas, para evitar trincas nos componentes do veículo, pois
nessas condições o chassis é quem absorve os choques.
Periodicamente os feixes de molas devem ser desmontados e limpos. Todas as lâminas
SEÇÃO 4

devem ser lubrificadas com graxa a base de Lítio (usada na lubrificação de cabos de aço).

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12.2 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 1000 HORAS DE OPERAÇÃO

12.2.1 - VERIFICAR O TORQUE DE APERTO DOS PARAFUSOS E PORCAS DO EIXO


DIANTEIRO
A cada 1000 horas de operação, refaça o aperto das porcas do eixo dianteiro.
 Aperto das porcas dos braços de direção (100-110 kgf.m).
 Aperto das porcas das ponteiras das barras de direção (45 kgf.m).
 Aperto das porcas das ponteiras dos cilindros de direção (50 kgf.m).

SEÇÃO 4
12.3 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 2000 HORAS DE OPERAÇÃO

12.3.1 – VERIFIQUE O DESGASTE DAS ARTICULAÇÕES ESFÉRICAS DA BARRA DE


DIREÇÃO E DAS PONTEIRAS DOS CILINDROS DE DIREÇÃO
A cada 2000 horas de operação, verifique as articulações esféricas da barra de ligação do
eixo dianteiro e as articulações esféricas dos cilindros de direção. Remova as articulações e
verifique cuidadosamente as superfícies usinadas para ocorrência de marcas ou desgaste.
Em qualquer dos casos, substitua as mesmas.

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12.2.3 – VERIFICAÇÃO DO DESGASTE DAS PLACAS DE ATRITO


A cada 2.000 horas de operação, faça uma verificação no desgaste das placas de atrito. Se o
desgaste das placas atingir a altura dos parafusos de fixação das placas laterais, inverta a
placa de atrito, girando-as 180 graus.
Quando ambos os lados estiverem desgastados, substitua a placa.

12.2.4 – VERIFICAÇÃO DA PRÉ-CARGA DOS PINOS DE ARTICULAÇÃO DO EIXO


DIANTEIRO
A cada 2000 horas de operação, verificar a pré-carga dos pinos de articulação do eixo
dianteiro.
Veja instruções com o seu Distribuidor Randon.

12.3 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 4000 HORAS DE OPERAÇÃO

12.3.1 - SUBSTITUIÇÃO DAS BORRACHAS DOS BRAÇOS TENSORES


A cada 4000 horas de operação, fazer a substituição das borrachas dos braços tensores.
Para isto, retirar as porcas e
arruelas das extremidades fixadoras
dos braços.
SEÇÃO 4

Para repor as mesmas, montar as


barras de reação apertando a porca
castelada até se dar o
esmagamento dos coxins. Travar a
porca com contrapino. Verificar com
trena o alinhamento do eixo em
relação ao chassi.

12.3.2 – SUBSTITUIÇÃO DA GRAXA DOS CUBOS DO EIXO DIANTEIRO


A cada 4000 horas de operação, desmontar completamente os cubos de roda do eixo
dianteiro, retirando os pinos e as ponteiras da articulação. Retirar toda a graxa velha e colocar
graxa nova.
Veja instruções com o seu Distribuidor Randon.

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13 - EIXO TRASEIRO

13.1 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 250 HORAS DE OPERAÇÃO

13.1.1 - VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DO ÓLEO DO DIFERENCIAL


Na revisão de 250 horas de operação, verificar o diferencial quanto a vazamentos. Se houver
sinal de que isto está ocorrendo, fazer a checagem do nível, conforme descrito neste item.
Com o veículo parado em um lugar plano e nivelado, aguardar alguns minutos e retirar bujão
de nível do óleo. O nível correto corresponde à borda inferior do orifício do bujão.
Se necessário, adicionar óleo pelo bujão de enchimento do diferencial, conforme instruções
do Manual de Serviço.

13.1.2 - VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DO ÓLEO DOS REDUTORES


Na revisão de 250 horas de operação,
juntamente com a verificação do diferencial,
verificar os redutores quanto a vazamentos. Se
houver sinal de que isto está ocorrendo, fazer a
checagem do nível, conforme descrito neste
item.

SEÇÃO 4
Com o veículo parado em um lugar plano e
nivelado, girar o cubo até a palavra “NÍVEL” ficar
na horizontal, aguardar alguns minutos e retirar
bujão de nível. O nível correto corresponde à
borda inferior do orifício do bujão.
Se necessário, adicionar óleo pelo bujão de
1 – Bujão de dreno
enchimento do redutor, conforme instruções do
2 – Bujão de nível e enchimento
Manual do Serviço.
Nivele horizontalmente o bujão (2) para ver
OBS: Não misturar óleos de marchas e tipos nível correto.
diferentes.

13.1.3 - LIMPEZA DO RESPIRO DO DIFERENCIAL


Na revisão de 100 horas de operação, e após a cada 250 horas, limpar o respiro do
diferencial, observando que não reste pó ou qualquer outro tipo de sujeira impedindo o
perfeito funcionamento do mesmo.

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13.2 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 500 HORAS DE OPERAÇÃO

13.2.1 - VERIFICAÇÃO DOS PARAFUSOS DE FIXAÇÃO DO EIXO TRASEIRO


A cada 500 horas de operação, verificar os parafusos de fixação do eixo traseiro ao chassi.
Aplicar um torque de 120 kgf.m nas porcas dos mesmos.

13.3 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 1000 HORAS DE OPERAÇÃO

13.3.1 - LIMPEZA DOS BUJÕES MAGNÉTICOS DO DIFERENCIAL E REDUTORES


Na troca de óleo das 100 horas (conforme tabela da revisão de 100 horas) e após, a cada
1000 horas de operação, limpar os bujões magnéticos do diferencial e redutores. O bujão
magnético é o próprio bujão de dreno, um em cada redutor, e um na parte traseira inferior do
diferencial. Retirá-los e limpar toda e limalha presa aos mesmos, quando da substituição do
óleo.

13.3.2 - TROCA DO ÓLEO DO DIFERENCIAL E REDUTORES


Nas primeiras 100 horas (conforme tabela de revisão
de 100 horas) e após, a cada 1000 horas de
operação, trocar o óleo do diferencial e redutores,
SEÇÃO 4

enquanto o mesmo estiver quente. Limpar o tampão


de enchimento, o tampão de dreno e as áreas
próximas. Remover os tampões de enchimento, os
tampões de dreno, e deixar escoar todo o óleo. Antes
de tornar a instalá-los, livrar os tampões de qualquer
sujeira. Adicionar óleo de acordo com o especificado,
até atingir o nível.

1 – Bujão de dreno
2 – Bujão de nível e enchimento
Nivele horizontalmente o bujão (2) para ver nível correto.

13.4 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 2000 HORAS DE OPERAÇÃO

13.4.1 - AJUSTE DO PARAFUSO DE ENCOSTO DA COROA


A cada 2000 horas de operação, ajustar o parafuso de encosto da coroa. Consulte o seu
Distribuidor Randon.

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13.4.2 – DESMONTAGEM, PRÉ-CARGA E INSPEÇÃO REDUTORES DE RODA


A cada 2000 horas de operação, desmontar o conjunto do cubo de roda e examinar se
existem limalhas, desgaste excessivo dos componentes do redutor e do cubo. Se não houver
indícios de danos no conjunto, não desmontar os componentes do redutor planetário.
Fazer a pré-carga dos rolamentos das engrenagens planetárias e a pré-carga dos cubos de
roda. Ver instruções no Manual de Serviço.
Ao remontar os conjuntos de redutores, as coroas e engrenagens anulares e as engrenagens
solares, inverta os mesmos de lado, para permitir um desgaste mais uniforme nos dentes das
engrenagens.

13.5 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 4000 HORAS DE OPERAÇÃO

13.5.1 - DESMONTAGEM DO DIFERENCIAL PARA LIMPEZA


A cada 4000 horas de operação, desmontar o diferencial para fazer a limpeza da caixa de
satélites, verificação das arruelas planetárias e dos rolamentos do pinhão e da coroa.
Substituir estas peças se necessário. Para isto, seguir as instruções do Manual de Serviço.

13.5.2 - DESMONTAGEM DO DIFERENCIAL E SUBSTITUIÇÃO DOS ROLAMENTOS E


ARRUELAS DE ENCOSTO

SEÇÃO 4
A cada 8000 horas de operação, desmontar o diferencial e substituir, obrigatoriamente, os
rolamentos da caixa satélite e arruelas de encosto. Consulte o seu Distribuidor Randon.

13.6 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 8000 HORAS DE OPERAÇÃO

13.6.1 - SUBSTITUIÇÃO DOS ROLAMENTOS DOS CUBOS DE RODA


A cada 8000 horas de operação, substituir os rolamentos dos cubos de roda. Ver Manual de
Serviço.
OBS: Se o veículo estiver operando em condições severas, a manutenção de 4000
horas de operação, para o diferencial, deve ser feita a cada 3000 horas; e a de 8000
horas de operação deve ser feita a cada 6000 horas.
OBS: Em caso de quebra do redutor planetário do cubo de roda, deve-se desmontar o
eixo traseiro, para a completa limpeza dos compartimentos internos (diferencial,
redutores, etc.), e retirada das limalhas e cavacos resultantes da fratura do material.

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14 - PÁRA-BRISA

14.1 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÕES DIÁRIAS

14.1.1 - VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DA ÁGUA DO


RESERVATÓRIO DO LAVADOR DE PÁRA-
BRISAS
Verificar diariamente o nível da água do reservatório
do lavador de pára-brisas. Se necessário, completar.

14.2 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 500 HORAS DE OPERAÇÃO

14.2.1 - VERIFICAÇÃO DOS ESGUICHOS


A cada 500 horas de operação, verificar se existe
restrição nos esguichos do lavador de pára-brisas.
Mantê-los sempre desobstruídos. Verificar também
as condições das mangueiras e abraçadeiras que
SEÇÃO 4

fazem parte do sistema.

14.2.2 – VERIFICAÇÃO DO LIMPADOR DE PÁRA-BRISA


A cada 500 horas de operação, faça uma
verificação do estado da palheta do limpador de
pára-brisa. Mantenha a borracha sempre em boas
condições.
Substitua se necessário.

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15- SISTEMA ELÉTRICO

15.1 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÕES DIÁRIAS

15.1.1 - VERIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE SEGURANÇA, LUZES,


INSTRUMENTOS E ACESSÓRIOS ELÉTRICOS
Verificar diariamente, antes do início da operação, todas as luzes indicadoras do painel, o
funcionamento de todos os instrumentos e as luzes de trabalho. Verifique também o
funcionamento dos dispositivos de segurança do equipamento.
- Alarme sonoro de ré: Dê marcha-à-ré no veículo e verifique se o alarme sonoro é
acionado. Verifique também se a luz indicadora de ré do painel é acionada.

CUIDADO! ANTES DE ACIONAR A MARCHA A RÉ, VERIFIQUE SE NÃO HÁ


PESSOAS OU OBSTÁCULOS ATRÁS DO VEÍCULO.

- Luzes de trabalho: Verifique o funcionamento dos faróis dianteiros e traseiro, luz de freio,
luzes direcionais, lanternas e sinaleiras.

SEÇÃO 4
- Alarme de caçamba basculada: Acione o basculamento e verifique se o alarme sonoro de
caçamba levantada está funcionando. Siga as instruções e cuidados no basculamento
descritos no capítulo 3.

Se alguma luz indicadora do painel indicar a existência de defeito, comunicar imediatamente o


pessoal de manutenção.
Se a luz indicadora de carga da bateria acender durante a operação:
Verifique e ajuste as correias de transmissão do alternador, conforme descrito no item 1.10.1
pagina 4.25.
Se a luz indicadora permanecer acesa, talvez haja uma falha no alternador ou no sistema
elétrico.

Nunca operar o veículo que apresenta algum problema. Assegurar-se do perfeito


funcionamento do equipamento para operá-lo com segurança.

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15.2 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 250 HORAS DE OPERAÇÃO

15.2.1 - VERIFICAÇÃO DOS FUSÍVEIS


A cada 250 horas, verificar os fusíveis localizados no
compartimento embaixo do assento auxiliar. Trocar os
que estiverem queimados.
ATENÇÃO! Usar sempre os fusíveis especificados.
Se um fusível queima com frequência, investigar a
razão da queima e não usar de maior capacidade.
F1 10A Iluminação do Painel
F2 10A Meia luz esquerda – Sinaleira traseira –
Farol dianteiro
F3 10A Meia luz direita – Sinaleira traseira – Farol
dianteiro
F4 10A Luz baixa farol – (Relé)
F5 15A Luz alta farol – (Relé)
F6 10A Reserva
F7 10A Reserva
F8 10A Reserva
F9 10A Reserva (alimentação ar quente – opcional)
SEÇÃO 4

F10 10A Relé luz de freio


F11 15A Relé partida
F12 15A Parada do motor
F13 10A Buzina e luz interna
F14 10A Relé luz do ré
F15 10A Interruptor ré – Limpador Para-brisa
F16 10A Partida - PTO - Indicador de funções
F17 10A Relé Pisca-pisca
F18 15A Chave seta
F19 10A Velocímetro - Esguicho água
F20 10A Freio motor - Sensor luz freio - Instrumento
combinado
F21 20A Ar condicionado
OBS: Led ligado significa fusível queimado.

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RD 43 0M M ANU TE NÇÃO D A M ÁQU INA Manutenções P re venti va s

15.2.2 - VERIFICAÇÃO DAS BATERIAS


A cada 250 horas de trabalho, faça uma verificação da carga e das condições das baterias.
- Carga da bateria: As baterias não necessitam de água. Na parte superior das mesmas
existe um indicador que informa:
Verde = Bateria carregada
Preto ou Cinza = Bateria descarregada não está com defeito. Neste caso, basta recarregar e
voltar a usá-la.
Amarelo ou Branco = Sobrecarga. Bateria com defeito e deve ser trocada.

CUIDADO! Quando uma bateria está sendo carregada, forma-se uma mistura
de hidrogênio e oxigênio. Um curto-circuito, uma chama aberta ou uma
faísca próxima à bateria, pode causar uma explosão violenta.

CUIDADO! Em caso de se estar carregando a bateria, sempre desligar a


corrente de carga antes de desconectar os grampos do carregador.
Providenciar uma boa ventilação se a bateria estiver sendo carregada em
ambiente fechado.

Não utilizar dispositivo auxiliar de arranque, se a bateria estiver sem carga. O uso desses

SEÇÃO 4
dispositivos pode causar sérios danos aos componentes eletrônicos do veículo. Utilize
baterias previamente carregadas e testadas quanto a sua capacidade de carga.

ATENÇÃO! Devido a picos de corrente, as baterias podem explodir se uma


bateria com plena carga é conectada a uma bateria descarregada. Substitua
sempre as duas baterias.

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Manutenções P re venti va s M ANU TE NÇÃO D A M ÁQU INA RD 43 0M

INSTRUÇÕES PARA TROCAR A BATERIA

Evite fogo, faíscas, chamas e 1. Desligue a ignição e os equipamentos


cigarros. elétricos;
2. Desconecte o cabo negativo (-).

Proteja os olhos. 3. Desconecte o cabo positivo (+).

Corrosivo. Ácido Sulfúrico. Atenção! Inverter esta ordem pode causar


Pode causar queimaduras curto circuito e explosão!
graves e cegueira.
4. Retire o fixador da bateria e remova-o.
5. Limpe os terminais dos cabos e os bornes
Gases explosivos. da bateria. Água fervente remove corrosão.
6. Coloque a bateria em seu suporte e fixe-a
firmemente.
7. Conecte o cabo positivo (+).
8. Conecte o cabo negativo (-).

Atenção! Inverter esta ordem pode causar curto circuito e explosão!


SEÇÃO 4

- Proteção dos terminais dos cabos de bateria: Ao verificar a carga das baterias, faça uma
inspeção nas proteções de borracha dos cabos que
conectam ao borne das baterias. Essas proteções
deverão estar sempre em boas condições, para evitar
contatos involuntários que podem causar curto
circuito e provocar danos aos componentes elétricos
e eletrônicos do equipamento.
Troque o(s) cabo(s) se necessário.

Página 4 - 9 4
RD 43 0M M ANU TE NÇÃO D A M ÁQU INA Manutenções P re venti va s

15.3 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 500 HORAS DE OPERAÇÃO

15.3.1 - VERIFICAÇÃO DOS CHICOTES E CABOS ELÉTRICOS


A cada 500 horas de operação, verificar as condições dos chicotes elétricos e cabos das
baterias. Examinar o encaixe dos terminais e a fixação dos chicotes.

15.4 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 1000 HORAS DE OPERAÇÃO

15.4.1 - LIMPAR AS BATERIAS


A cada 1000 horas de trabalho, faça uma limpeza das baterias.
1. Limpe as baterias, os cabos e os terminais de cabo.
2. Verifique se todos os terminais de cabo estão firmemente apertados.
3. Engraxe os terminais da bateria e os terminais do cabo com vaselina.

15.5 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO CONFORME A NECESSIDADE

SEÇÃO 4
15.5.1 - SUBSTITUIÇÃO DAS BATERIAS
Remoção:
1. Desconecte o cabo negativo (-) da bateria.
2. Desconecte o cabo positivo (+) da bateria.
Instalação:
1. Conecte o cabo de bateria positivo (+).
2. Conecte o cabo de bateria negativo (-).

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Manutenções P re venti va s M ANU TE NÇÃO D A M ÁQU INA RD 43 0M

16 – BASCULANTE E CHASSI

16.1 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÕES DIÁRIAS

16.1.1 - VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES DA BASCULANTE.


Diariamente verificar visualmente a basculante quanto à existência de trincas, desalinhamento
em relação às placas-guia, etc. Se necessário reparação ou alinhamento, proceder como
detalhado no Manual de Serviço.
Na revisão de 100 horas de operação, reapertar os parafusos de fixação das travas dos
eixos de giro da basculante.

16.2 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 500 HORAS DE OPERAÇÃO

16.2.1 - VERIFICAÇÃO DA REGULAGEM DOS COXINS DA BASCULANTE


A cada 500 horas de operação, verificar a distância entre a aba da basculante e o teto da
cabine.
NOTA: Os produtos que possuem distância inferior ao adequado podem apresentar
interferência entre o teto da cabine e a aba da caçamba causando incômodo ao
operador.
SEÇÃO 4

Para regular a altura da caçamba, são necessárias as seguintes etapas:


 Estacionar o veículo em lugar plano;
 Estabelecer a diferença entre as medidas, encontrada e indicada;
 Eliminar a diferença com calços, nos coxins dianteiros da basculante;
 Equalizar a altura dos quatro coxins traseiros em relação aos dianteiros.

Etapa 2: Estabelecer a diferença entre as medidas, encontrada e medida indicada.


1. Meça a distância da cabine em relação à caçamba, conforme figura 1 (Medida I);
2. Diminua a Medida I da medida padrão (Medida II = 110,00mm);
3. Utilize como base, 60% do valor da diferença entre as medidas I e II, para selecionar a
espessura correta dos calços a serem introduzidos sob os coxins dianteiros.
4. Após a montagem dos calços, verifique novamente a Medida I e ajuste, se necessário.

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Etapa 3: Eliminar a diferença inserindo calços, sob os coxins dianteiros da basculante.


 Solte os parafusos que fixam os 4 coxins traseiros da basculante;
 Erga levemente a basculante e retire os quatro coxins e seus calços;
ATENÇÃO! Coloque calços de aço entre as vigas do chassi e a basculante que não
permitam que a basculante baixe, evitando esmagamento em caso de falha no sistema
hidráulico.
 Solte os dois coxins dianteiros e acrescente os calços necessários para obter a Medida
I. Com isso, a regulagem da distância do teto da cabine em relação à caçamba estará
ajustada. É necessário,
então, regular os demais
coxins, afim de obter um
apoio uniforme da carga
sobre o chassi.
Etapa 4: Equalizar a altura dos
quatro coxins traseiros em
relação aos dianteiros.
 a carga colocada sobre a
basculante deve incidir
entre os eixos do veículo,
isto é, somente sobre os
coxins, e não sobre os

SEÇÃO 4
eixos de giro da
basculante. Fig. 1 - Distância correta entre a cabine e a caçamba.
 Os coxins de apoio somente exercerão sua função, se estiverem com a sua altura
corretamente regulada.
 A regulagem da altura dos coxins de apoio da basculante é feita através de placas de
calço com espessura de 1; 2; 5 e 10 mm. Estas placas são colocadas sob o coxim,
conforme a espessura necessária. Para que o veículo, após carregado, permaneça com
a carga apoiada somente nos coxins da basculante, é necessário que a espessura total
do coxim seja 6 mm maior que o espaço encontrado entre o cavalete do coxim e a
estrutura da basculante. Isto é, haverá um esmagamento de 6 mm do coxim.

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Manutenções P re venti va s M ANU TE NÇÃO D A M ÁQU INA RD 43 0M

Determinação da quantidade de calços:


A Determinação da quantidade de calços a ser instalada sob os coxins de batente da
basculante é obtida pelo seguinte procedimento:
1. Retire os calços de segurança que haviam sido colocados entre o chassi e a caçamba;
2. Baixe a caçamba, apoiando-a somente nos dois coxins dianteiros já regulados.
3. Meça em ambos os lados, o espaço existente entre o cavalete de apoio do coxim
traseiro e a estrutura do chassi (fig.2) (Medida 1).
4. Meça a espessura do coxim (Medida 2).
SEÇÃO 4

Fig. 2 - Medição efetuada sem calços e sem coxins traseiros

Efetue este procedimento em ambos os lados da basculante e também para os coxins


centrais da mesma.
Após aferidos e colocados os calços, observe se a basculante está igualmente apoiada sobre
todos os coxins. Se existe um ou mais que não encostam, instale calços na medida
necessária.

Página 4 - 9 8
RD 43 0M M ANU TE NÇÃO D A M ÁQU INA Manutenções P re venti va s

16.3 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 2000 HORAS DE OPERAÇÃO

16.3.1 - VERIFICAÇÃO DO DESGASTE DAS BUCHAS DO EIXO DE GIRO DA


BASCULANTE
A cada 2000 horas de operação, verificar o desgaste das
buchas do eixo de giro da basculante. Consulte o seu
Distribuidor Randon Veículos.

16.3.2 - VERIFICAÇÃO DO DESGASTE DOS MANCAIS ESFÉRICOS DO CILINDRO DE


BASCULAMENTO
A cada 2000 horas de operação, verificar
visualmente o desgaste dos mancais
esféricos do cilindro de basculamento. Se
necessário, substituí-los.

SEÇÃO 4
ATENÇÃO! Nunca faça nenhum
serviço de manutenção ou
verificação com a basculante
levantada, sem que o pino de
travamento da basculante esteja na posição “Caçamba travada”.

16.3.3 - VERIFICAÇÃO DO SISTEMA DE TRAVAMENTO DA BASCULANTE


A cada 2000 horas de operação, faça uma inspeção do
sistema de travamento da basculante. Verifique a existência
de rachaduras no pino e condições do pino de segurança.
Verifique também a chapa de travamento da basculante,
quanto a desgaste excessivo, rachaduras e solda.
Substitua e/ou conserte, se necessário.

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Manutenções P re venti va s M ANU TE NÇÃO D A M ÁQU INA RD 43 0M

16.3.4 - VERIFICAÇÃO DAS REGULAGENS DO SISTEMA DE TAMPA TRASEIRA (SE


EQUIPADO)
Verificação a cada 500 horas de operação: Verificar as regulagens do sistema de tampa
traseira para obter um funcionamento correto e sem interferência dos braços com a
basculante.
1 - Tampa - Altura da tampa em relação ao assoalho da basculante. Deve ficar 10mm abaixo
da linha do assoalho. Ajuste as travas da tampa (27 e 28 - fig. 4), se necessário.
2 - Batentes de borracha - Apoio nos batentes de borracha. Deve apoiar os braços, permitindo
o contato total da tampa com as laterais da basculante.
3 - Braços de levantamento da tampa - Alinhamento dos braços laterais. Verificar que os
braços tenham o mesmo afastamento em relação a lateral da basculante, nas duas
extremidades.
4 - Cabos de aço - Condições dos cabos de aço. Os cabos de aço devem estar esticados sem
contudo ficar tensionados.
5 - Verificar também o aperto dos parafusos do sistema e as condições dos componentes,
quanto a danos na estrutura da tampa e dos braços, buchas e manilhas desgastadas.
6 - Verificar a medida de abertura da tamap, conforme mostrado na figura 7. Verifique as
medidas de abertura total com a caçamba erguida.
SEÇÃO 4

TABELA DE TORQUES DE APERTO


Descrição Parafuso Torque em Chave fixa Chave soquete
kgf.m
Fixação suporte dos coxins, M20x2,5 8.8 51,0 30 mm 30 mm
mancais de giro da tampa,
braços inferiores de fixação
dos cabos ao chassi e travas
da tampa.
Fixação dos coxins batentes M12x1,75 8.8 8,0 19mm 19 mm
dos braços de elevação da
tampa traseira

Página 4 - 100
RD 43 0M M ANU TE NÇÃO D A M ÁQU INA Manutenções P re venti va s

Fig. 4 - Montagem das travas e da tampa.

SEÇÃO 4

Fig. 7 - Abertura da tampa traseira

Página 4 - 101
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17- CABINE E CAPÔ

17.1 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÕES DIÁRIAS

17.1.1 - AJUSTE DA COLUNA DE DIREÇÃO


Diariamente, ao iniciar a operação, ajustar a regulagem
da coluna de direção, adaptando-a conforme necessário,
para maior comodidade.
A coluna de direção pode ser ajustada no seu ângulo de
inclinação, através de um dispositivo de fixação,
localizado logo abaixo da borda inferior do painel. Para
isto, afrouxar o manípulo de fixação (a) e posicionar a
coluna no ângulo desejado (b). Torne a apertar o
manípulo (a).

ATENÇÃO! Qualquer ajuste no posicionamento do volante deve ser efetuado


com o veículo parado e com o freio de estacionamento aplicado.

17.1.2 - REGULAGEM DO ASSENTO DO OPERADOR


Diariamente, ajustar a regulagem do assento do
SEÇÃO 4

operador, de forma a proporcionar o maior conforto


possível , evitando um desgaste físico excessivo
durante o turno de trabalho.
Este ajuste deve levar em consideração que as costas
devem estar totalmente apoiadas contra o encosto,
quando forem pressionados os pedais de freio ou
acelerador.

Proceder os ajustes conforme mostra a figura abaixo.

ATENÇÃO! Ao operar o veículo, use sempre o cinto de segurança.

A – Regulagem do apoio da cabeça – Ajuste para cima ou para baixo, puxando ou


empurrando o encosto no sentido vertical.
B – Cinto de segurança – Sente-se e regule o tamanho do cinto para que não fique
folga excessiva. Para liberar o cinto, aperte o botão no conjunto de trava.

Página 4 - 102
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C- Regulagem apoio lombar – Gire o manípulo para obter o apoio adequado na


região lombar, ao seu tipo físico.

D- Regulagem da inclinação do encosto – Sente-se e puxe o manípulo. Incline-se


para frente ou para trás, até atingir o ponto ideal de inclinação e então solte o
manípulo.

E - Regulagem da inclinação traseira do assento - Sente-se e puxe o manípulo.


Incline-se para frente ou para trás, até atingir o ponto ideal de inclinação e então
solte o manípulo.
F- Regulagem dianteira da inclinação e altura do assento – Sente-se e puxe o
manípulo. Para baixar desloque seu peso para frente. Para elevar alivie seu peso.

G - Regulagem do peso do usuário – Gire o manípulo e ajuste no sentido + caso


bata no coxim inferior ou no sentido – se bater no coxim superior.

H - Regulagem Horizontal – Sente-se, puxe a alavanca e empurre ou puxe o


assento na direção desejada. O assento desliza para frente ou para trás.

SEÇÃO 4
17.1.3 - VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES DO CINTO DE SEGURANÇA
Verifique diariamente as condições do cinto de
segurança. Se for observado desgaste do cinto ou
problemas no fecho de travamento, substitua o
conjunto.
Verifique também a fixação do cinto no assento.

IMPORTANTE! Substitua sempre por cintos de segurança originais que são


homologados, garantindo a segurança do operador.

Página 4 - 103
Manutenções P re venti va s M ANU TE NÇÃO D A M ÁQU INA RD 43 0M

17.2 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 500 HORAS DE OPERAÇÃO

17.2.1 - VERIFICAÇÃO DA FIXAÇÃO DA CABINE


A cada 500 horas de operação, verificar os coxins de
fixação da cabine e as condições de uso dos mesmos.
Substitua coxins e braço desgastados ou danificados.
Verifique também o aperto dos parafusos dos
elementos de fixação da cabine.

Coxim de fixação do capô do motor.


SEÇÃO 4

Sistema de amortecimento da cabine

Página 4 - 104
RD 43 0M M ANU TE NÇÃO D A M ÁQU INA Manutenções P re venti va s

18 - EIXO CARDAN

18.1 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 500 HORAS DE OPERAÇÃO

18.1.1 - DESGASTE E DANOS NO MANCAL DE APOIO E/OU CRUZETA


A cada 500 horas de operação, verifique se o eixo cardan apresenta desgaste no mancal de
apoio e nas cruzetas.

18.2 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 1000 HORAS DE OPERAÇÃO

18.2.1 - REAPERTO DOS EIXOS CARDÃS


Na revisão de 100 horas,
reapertar os parafusos de
fixação do eixo cardan com um
torque de 12 kgfm.
Após, a cada 1000 horas de
operação, fazer uma revisão
destes parafusos, substituir os
que estiverem quebrados e

SEÇÃO 4
reapertar os que estiverem
soltos com o torque indicado
acima.

18.3 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 8000 HORAS DE OPERAÇÃO

18.3.1 - SUBSTITUIÇÃO DAS CRUZETAS DO EIXO CARDAN


A cada 8000 horas de operação, substituir as cruzetas do eixo cardan. Ver instruções com o
seu distribuidor Randon Veículos.

Página 4 - 105
Manutenções P re venti va s M ANU TE NÇÃO D A M ÁQU INA RD 43 0M

19 - ESCAPAMENTO DO MOTOR

19.1 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÕES DIÁRIAS

19.1.1 - INSPEÇÃO VISUAL DO SISTEMA DE ESCAPAMENTO DO MOTOR


Faça diariamente uma inspeção visual no sistema de escapamento do motor, verificando a
existência de trincas, perdas de parafusos e porcas e a fixação dos tubos de descarga.
Troque os parafusos e porcas danificados.

19.2 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 250 HORAS DE OPERAÇÃO

19.2.1 - VERIFICAR APERTO PARAFUSOS DO ESCAPAMENTO DO MOTOR


Nas primeiras 100 horas de operação e após a cada 250 horas de operação, faça uma
revisão no torque de aperto dos parafusos e porcas do sistema de escapamento. Veja torque
correto na tabela abaixo:
SEÇÃO 4

Abraçadeiras 6,0 kgfm


Flanges com junta 4,6 kgfm
Fixação abraçadeira 5,5 kgfm

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RD 43 0M M ANU TE NÇÃO D A M ÁQU INA Manutenções P re venti va s

20 - PLANO DE MANUTENÇÕES PREVENTIVAS


1 5 1 2 5 1 2 2 3 4 5 6 8 *
0 0 0 5 0 . . . . . . . . C
MANUTENÇÕES PERIÓDICAS h h 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 N
Pág. h h h 0 0 0 0 0 0 0 0
PREVENTIVAS RD 430M
0 0 0 0 0 0 0 0
h h h h h h h
h
Motor Scania:
Verificar nível óleo do motor 4.17 S
Verificar vazamentos no motor 4.17 S
Verificar pressão do óleo lubrificante 4.18 S
Inspecionar o ventilador do motor 4.18 S
Verificar o estado geral das partes móveis, polias e 4.18 S
correias
Verificar temperatura de operação do motor 4.18 S
Trocar o óleo lubrificante 4.20 X
Limpar filtro centrífugo do óleo 4.21 X
Trocar o filtro de óleo do motor 4.23 X
Verificar fixação do motor 4.24 X
Verificar correias de transmissão do motor 4.25 X
Verificar/ajustar folga das válvulas 4.27 A X

Sistema de ar condicionado:
Inspeção visual de vazamento de óleo 4.33 S

SEÇÃO 4
Verificar estado partes móveis, polia e a tensão das 4.33
correias do A/C
X
Verificar funções do sistema de ar cond. 4.34 X
Acionar unidade – se não utilizado 4.34 X
Limpar os filtros externo e interno 4.34 X
Verificar sistema de drenagem de água 4.35 X
Verificar mangueiras e tubulações 4.35 X
Verificar ligações elétricas do a/c 4.35 X
Limpar serpentinas do condensador e evaporador 4.35

X
Verificar fixação do suporte do compressor 4.35 X
Substituir filtro externo do ar condicionado 4.36 X
Substituir filtro interno do ar condicionado 4.36 X
Verificação geral sistema ar condicionado 4.37 X

S= Verificação diária

X= Verificação a intervalos de tempo determinado

A= Verificação inicial

CN= Conforme necessidade

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Manutenções P re venti va s M ANU TE NÇÃO D A M ÁQU INA RD 43 0M
1 5 1 2 5 1 2 2 3 4 5 6 8 *
0 0 0 5 0 . . . . . . . . C
MANUTENÇÕES PERIÓDICAS 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 N
Pág. h h h h h 0 0 0 0 0 0 0 0
PREVENTIVAS RD 430M
0 0 0 0 0 0 0 0
h h h h h h h h
Transmissão automática Allison HD:
Verificar nível óleo no seletor de marchas 4.40 S
Verificar vazamentos 4.45 S
Verificar temperatura operacional transmissão 4.45 S
Inspeções gerais 4.46 S
Verificar montagem transmissão 4.47 X
Verificar coxins da transmissão 4.47 X
Trocar filtros da transmissão HD 4.48 X
Trocar filtros e óleo da transmissão 4.50 X
Substituir coxins da transmissão e motor 4.52 X

Sistema de arrefecimento:
Verificar nível do líquido de arrefecimento 4.54 S
Verificar vazamentos no sistema 4.56 S
Verificar fluxo de ar na colméia radiador 4.56 S
Verificar vedação tampa do radiador 4.57 X
Verificar coxins do radiador 4.57 X
Verificar montagem do motor 4.57 X
Verificar líquido de arrefecimento 4.58 X
Substituir líquido de arrefecimento 4.59 X
SEÇÃO 4

Limpeza do sistema de arrefecimento 4.60 X

Purificador de ar do motor:
Verificar advertência de restrição filtro ar 4.62 S
Verificar mangueiras e abraçadeiras 4.63 S
Limpar elemento primário filtro ar 4.63 X
Limpar tubulação admissão filtro ar 4.64 X
Trocar elemento principal filtro ar motor 4.65 X
Trocar elemento segurança filtro ar 4.65 X

Sistema de combustível:
Verificar vazamentos no sistema 4.66 S
Verificar nível de combustível 4.66 S
Drenagem do filtro separador água 4.67 S
Substituir filtro combustível 4.67 X
Substituir elemento filtro separador água 4.68 X
Limpar internamente tanque combustível 4.69 X
S= Verificação diária X= Verificação a intervalos de tempo determinado A= Verificação inicial
CN= Conforme necessidade

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RD 43 0M M ANU TE NÇÃO D A M ÁQU INA Manutenções P re venti va s

1 5 1 2 5 1 2 2 3 4 5 6 8 *
0 0 0 5 0 0 0 5 0 0 0 0 0 C
MANUTENÇÕES PERIÓDICAS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 N
Pág. h h h h h 0 0 0 0 0 0 0 0
PREVENTIVAS RD 430M
h h h h h h h h
Sistema pneumático:
Verificar funcionamento manômetro de ar 4.70 S
Verificar vazamentos no sistema de ar 4.70 S
Drenar impurezas e água dos reservatórios 4.70 S
Drenar válvula purgadora 4.70 X
Lavar elemento filtro purgador 4.71 X
Verificar pressão carga e descarga compressor e válvula 4.71
governadora.
X
Substituição elemento filtro purgador 4.71 X

Sistema hidráulico:
Verificar nível de óleo sistema hidráulico 4.72 S
Verificar funcionamento sistema direção 4.72 S
Verificar funcionamento sistema basculamento 4.72 S
Verificar vazamentos no sistema hidráulico 4.73 S
Verificar pressão sistema hidráulico 4.73 X
Limpar respiro reservatório hidráulico 4.73 X
Verificar indicador restrição filtro hidráulico 4.73 X
Substituir elemento filtro hidráulico 4.74 X
Substituir filtro da direção 4.74 X

SEÇÃO 4
Substituir óleo do sistema hidráulico 4.75 X
Substituir vedação cilindro basculamento 4.76 X
Substituir vedação cilindros de direção 4.76 X
Desmontar e revisa bombas hidráulicas 4.76 X
Regular válvula divisora de fluxo 4.76 X

Sistema de freios:
Verificar funcionamento do freio de serviço 4.78 S
Verificar o freio de estacionamento 4.78 S
Verificar desgaste das lonas de freio 4.78 X
Regulagem dos freios 4.78 X
Substituir lonas de freio 4.79 X

Pneus e rodas:
Verificar pressão e condição dos pneus 4.80 S
Reaperto das porcas de roda 4.81 A X

S= Verificação diária X= Verificação a intervalos de tempo determinado A= Verificação inicial

CN= Conforme necessidade

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Manutenções P re venti va s M ANU TE NÇÃO D A M ÁQU INA RD 43 0M

1 5 1 2 5 1 2 2 3 4 5 6 8 *
0 0 0 5 0 . . . . . . . . C
MANUTENÇÕES PERIÓDICAS 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 N
Pág. h h 0 0 0 0 0 0 0 0
PREVENTIVAS RD 430M
h h h 0 0 0 0 0 0 0 0
h h h h h h h h

Pontos de lubrificação:

Lubrificar eixo cardã 4.82 X

Lubrificar pinos articulação eixo dianteiro 4.82 X

Lubrificar eixos came e compensadores 4.82 X

Lubrificar articulações cilindro basculamento 4.83 X

Lubrificar mancais eixo de giro basculante 4.83 X

Lubrificar guias da basculante 4.83 X

Lubrificar articulações porta cabine e tampa do capô 4.83 X

Lubrificar mancais de giro tampa basculante (se houver) 4.83 X

Suspensão dianteira:

Inspecionar fixação placas de atrito 4.84 X

Inspecionar feixes de molas 4.84 X

Inspecionar torque parafusos e porcas eixo dianteiro 4.85 X

Verificar desgaste articulações barra de direção e 4.85 X


ponteiras cilindros de direção
Verificar desgaste placas de atrito 4.86 X

Verificar pré-carga pinos de articulação do eixo dianteiro 4.86 X


Substituir borrachas braços tensores 4.86 X
SEÇÃO 4

Substituir graxa dos cubos do eixo dianteiro 4.86 X

Eixo traseiro:
Verificar nível óleo diferencial 4.87 X

Verificar nível do óleo dos redutores 4.87 X

Limpar respiro do diferencial 4.87 A X

Verificar parafusos de fixação eixo traseiro 4.88 X

Limpar bujões magnéticos diferencial/redutores planet. 4.88 A X

Trocar óleo diferencial/redutores planetário 4.88 A X

Ajustar parafuso de encosto da coroa 4.88 X

Desmontagem, pré-carga, inspeção e rotação dos 4.89 X


redutores planetários
Desmontar e limpar o diferencial 4.89 X

Desmontar diferencial e substituir rolamentos e arruelas 4.89


de encosto
X
Substituir rolamentos dos cubos de roda 4.89 X

S= Verificação diária X= Verificação a intervalos de tempo determinado A= Verificação inicial

CN= Conforme necessidade

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RD 43 0M M ANU TE NÇÃO D A M ÁQU INA Manutenções P re venti va s

1 5 1 2 5 1 2 2 3 4 5 6 8 *
0 0 0 5 0 . . . . . . . . C
MANUTENÇÕES PERIÓDICAS h h 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 N
Pág. h h h 0 0 0 0 0 0 0 0
PREVENTIVAS RD 430M
0 0 0 0 0 0 0 0
h h h h h h h h

Pára-brisa:
Verificar nível água reservatório lavador pára-brisa 4.90 S
Verificar esguichos lavador pára-brisa 4.90 X
Verificar limpador pára-brisa 4.90 X

Sistema elétrico:
Verificar dispositivos elétricos de segurança 4.91 S
Verificar fusíveis 4.92 X
Verificar baterias 4.93 X
Verificar chicotes e cabos elétricos 4.95 X
Limpar baterias 4.95 X
Substituir baterias 4.95 X

Basculante e chassi:
Verificar condições da basculante 4.96 S A
Verificar desgaste buchas da basculante 4.99 X
Verificar desgaste mancais esféricos cilindro 4.99 X
Verificar sistema travamento basculante 4.99 X
Verificar regulagem coxins da basculante 4.96 X

SEÇÃO 4
Verificar regulagem tampa traseira (se houver) 4.100 X

Cabine e capô:
Ajustar a coluna de direção 4.102 S
Regular assento do operador 4.102 S
Verificar condições cinto segurança 4.102 S
Verificar fixação da cabine 4.104 X

Eixo cardan:
Verificar desgaste e danos nos mancais de apoio e/ou 4.106 X
cruzeta
Reaperto dos parafusos do eixo cardan 4.106 A X
Substituição das cruzetas do eixos cardan 4.106 X

Escapamento do motor:
Inspeção visual sistema de escapamento do motor 4.107 S
Verificar aperto parafusos escapamento 4.107 A X
S= Verificação diária X= Verificação a intervalos de tempo determinado A= Verificação inicial

CN= Conforme necessidade

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Manutenções P re venti va s M ANU TE NÇÃO D A M ÁQU INA RD 43 0M

21 - REVISÕES

Na entrega do veículo ao cliente, o distribuidor Randon Veículos fica responsável por orientar
o cliente nos diversos aspectos para o uso correto do veículo, os alertas de segurança, as
condições da garantia e como proceder para as manutenções preventivas.
Para a manutenção da garantia do produto, deverão ser realizadas as seguintes etapas:

 Entrega Técnica: Pelo Distribuidor Randon Veículos, sem custo ao cliente.

 Revisões diárias: Realizada pelo cliente.

 Revisões preventivas previstas no plano de manutenção para o período: Realizada pelo


Distribuidor Randon Veículos. OBS: Custos de deslocamento e material são por conta do
cliente.
 Revisão de 500 horas de operação: Realizada pelo Distribuidor Randon Veículos,
sendo realizada de forma gratuita para o cliente, exceto material de consumo.
(Óleos, filtros, lâmpadas, etc...).

OBS: Requisitar do distribuidor Randon Veículos estas revisões no prazo previsto, sob
SEÇÃO 4

pena da invalidação da garantia do equipamento.

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RD 43 0M M ANU TE NÇÃO D A M ÁQU INA Manutenções P re venti va s

22 - MANUTENÇÕES PARA EQUIPAMENTOS E COMPONENTES INATIVOS


POR LONGOS PERÍODOS.

Equipamentos que permanecem parados por períodos prolongados, necessitam de cuidados


especiais para evitar que os seus componentes se deteriorem, impedindo a reativação plena
do veículo quando necessário.

Alguns cuidados básicos para equipamentos estocados por período de tempo superior a 1
mês e inferior a 6 meses..
Se o veículo estiver operacional, realize as tarefas abaixo, a cada 15 dias:
 Faça as verificações e manutenções listadas na tabela abaixo e após faça alguns ciclos
de basculamento, troca de marchas e frenagens, deixando o motor funcionar por alguns
minutos a 1.500 rpm, até todos os sistemas atingirem a temperatura de trabalho.

ITEM SERVIÇOS A EFETUAR ANTES DE COLOCAR EM OPERAÇÃO PÁGINA


Efetuar as revisões diárias constantes na tabela das páginas 4-107 a 4-111

SEÇÃO 4
 Para períodos mais longos de inatividade, procedimentos específicos se fazem
necessário para cada um dos componentes principais do equipamento.

 Entre em contato com o seu distribuidor ou solicite à Randon Veículos, instruções de


estocagem de equipamentos e componentes como motores, transmissões, eixos e
equipamentos hidráulicos, por períodos mais longos que 6 meses.

 Procedimentos específicos também devem ser observados na ocasião da reativação


das unidades paradas por longos períodos. Contate o distribuidor de sua região ou a
Randon Veículos, se houver dúvidas quanto a esses procedimentos, especificando o
período que o equipamento ficou inativo e os procedimentos

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Ta belas de Lubrificantes e Filtros M ANU TE NÇÃO D A M ÁQU INA RD 43 0M

III - TABELAS DE LUBRIFICANTES E FILTROS

1 - ESPECIFICAÇÕES GERAIS E TABELA DE EQUIVALÊNCIA DE


LUBRIFICANTES
1.1 - Tabela de equivalência de lubrificantes
MOTOR EIXO TRASEIRO TRANSMISSÃO HIDRÁULICO DE
ALLISON HD
APLICAÇÃO SCANIA DIREÇÃO E GRAXA

BASCULAMENTO
36 LITROS (t) (24 +
2x6)
37 LTS 52 LTS 120 LTS 6,0 KG

VOLUMES

ESPECIFICA- (Ver nota) ÓLEO SERVIÇO TRANSYND GRAXA UNIVERSAL


ÇÃO COM
API GL-5, ** ÓLEO HIDRÁULICO
CARACTERÍSTICAS
MIL-L-2105 B, SAE 70 A 250 SSU EP
85W/140
MÁXIMO 80 C
MARCA **
ATLANTIC ------ ULTRA-GEAR ------ LITHOLINE EP 2

IDEAL AW 68
CASTROL ------ HIPÓIDE B EP CASTROL TRANSYND CASTROL GREASE

___ EP-2
ESSO ------ GEAR OIL GX ------

NUTO 16 BEACON

EP-2
IPIRANGA IPIRGEROL SP ___ ISAFLEX
SEÇÃO 4

85W/140
EP- 2
MOBIL MOBILUB HD SAE
85W/140
DTE 16 MOBIL GREASE 77
LUBRAX LUBRAX GMA-2 EP

PETROBRÁS TRM-5 LUBRAX FH 58 FEP

SAE 85W/140
SHELL SPIRAX HD SAE ALVANIA EP2
85W/140
TELLUS T 68
TEXACO MULTIGEAR EP MOLYTEX 2

SAE 85W/140 RANDO SUPER

HDW 46 LONGATEX
TUTELA TUTELA TRD SAE
85W/140
TUTELA CV KP 2K
Grau de viscosidade conforme temperatura ambiente.

Nota: Para manter o período de troca de filtro e óleo do motor, é obrigatório o uso do
óleo recomendado. O uso de outro tipo de óleo/e ou combustível, diminuirá o período
de troca do filtro e óleo.
Veja na página a seguir , a especificação dos óleos recomendados para uso com o
motor Scania DC13.

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RD 43 0M M ANU TE NÇÃO D A M ÁQU INA Ta belas de Lubrifica ntes e Filtros

Óleo de motor recomendado


Óleo LDF Scania - Grau de viscosidade SAE 15W-40 (Temperatura ambiente de -20ºC - >+45ºC).

 Embalagem 5 litros = SSB 1771761

 Embalagem 20 litros = SSB 1771762

 Embalagem 208 litros = SSB 1771763

Óleo LDF-2 Scania - Grau de viscosidade SAE 15W-40 (Temperatura ambiente de -20ºC - >+45ºC).

 Embalagem 5 litros = SSB 1771766

 Embalagem 20 litros = SSB 1771767

 Embalagem 208 litros = SSB 1771768


Para ambientes onde possa ocorrer variações de temperatura diferentes da apresentada acima, comunique-se
com um distribuidor Randon Veículos ou Scania.

Classificação do óleo
O que é Scania LDF?
Scania LDF se refere ao padrão de teste Scania Long Drain Field.
Os óleos LDF aprovados pela Scania foram cuidadosamente selecionados após testes exaustivos. A
aprovação é concedida apenas aos óleos de motor da mais alta qualidade disponíveis no mercado.

SEÇÃO 4
Se o motor é utilizado em regiões do mundo onde não há disponível o óleo lubrificante com a
classificação ACEA ou API, a classificação do óleo terá que ser medida durante a própria operação.
Em tais casos, entre em contato com o departamento de aplicação Scania.
Para operação em ambiente com a temperatura extremamente baixa, consulte o representante Scania
mais próximo sobre como evitar dificuldades na partida.
NOTA: Utilize somente os óleos recomendados, para evitar problemas no funcionamento do motor e a
perda da garantia.

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2 - RELAÇÃO DE FILTROS POR COMPARTIMENTO - MOTOR


SCANIA DC13 E TRANSMISSÃO ALLISON HD
SEÇÃO 4

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ITEM TIPO PERIODO DE TROCA


1 Filtro de combustível lateral do motor - 215000455 A cada 500 horas
2 Filtro de fluxo do óleo do motor - 100000055193 A cada 500 horas
3 Filtro hidráulico de retorno de basculamento e direção - A cada 1000 horas
218004409
4 Filtro de ar do motor – Elemento principal - 218004202 Ver instruções
5 Filtro de ar do motor – Elemento segurança - 218004203 Ver instruções
6 Filtro separador de água - 215000462 A cada 1000 horas
7 Filtro purgador com acionamento manual - 212011063 Limpar a cada 1000 horas

Substituir a cada 2.000 horas

8 Filtro de sucção interno do ar condicionado - 218004412 Limpar a cada 50 horas

Substituir a cada 1000 horas

9 Filtro de sucção externo - 218004323 Limpar a cada 50 horas

Substituir a cada 500 horas


10 Filtro hidráulico de direção - 218002040 A cada 1.000 horas
11 Filtro da transmissão Allison - 218004444 A cada 3.000 horas

SEÇÃO 4

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