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Aula 1 – CL

Fase móvel = gás, líquido ou fluido supercrítico


Fase normal: FE mais polar
Fase reversa: FM mais polar
Separações preparativas = a gente coleta o separado para levar para outra análise. A
separação prepara a amostra pra outra análise.

Pela dificuldade de obtenção de fluidos superc iguais para todas as corridas, a CS é


usada apenas como extração
CG – uma desvantagem é o fato de que precisamos volatilizar o analito
> número de pratos teóricos > eficiência na separação
CLUE = sistemas capazes de trabalhar em altas pressões, atrelado a partículas
pequenas. Na clue, em quase todos os casos, temos 1 pico por 1 analito

Mecanismos de separação
- Absorção
- Adsorção: ocorre na superfície, é reversível

Aula 2 – CL
Se as bolhas entrarem em contato com a fase estacionária, pode haver a criação de
caminhos preferenciais
Reservatório de fase móvel
- filtro de aço inox/frit: fica no interior ligado à tubulação pra evitar que
impurezas no solvente passem pra coluna. Quando o frit entope, começa a haver
formação de bolhas. Pra limpar ele, retiramos e levamos ao ultrassom com metanol,
esfregando depois com uma escovinha
Sistema de filtração
Bombas
- Bomba recíproca ou de fluxo pulsante: como pistões e check valves são de
safira, sempre que trabalhamos com tampão tem que limpar, porque se tiver algum sal
depositado sobre eles, quando ligar a bomba vai acabar rachando a safira pela
presença da partícula de sal
Injetor
- Devemos usar uma seringa de ponta reta, porque aquela que a ponta parece
um cone arranha o rotor seal e faz vazar solvente na válvula, e aí precisamos
desmontar pra trocar
Forno
- mantém a temperatura da coluna estável. Geralmente a T usada é sempre a
mesma e acima da ambiente, pra evitar oscilações e diminuir a viscosidade da fase
móvel (geralmente 40 C)

Aula 3 – CL
Parâmetros cromatográficos: conjunto de equações necessárias para entender melhor
os parâmetros cromatográficos
- Tr: tempo de retenção, Tm: tempo morto=volume morto, Tr’=Tr-Tm: este é o
tempo real que qualquer substância leva até eluir
- Fator de capacidade: medida de uma tendência de distribuição, mesmo que o
equilíbrio final jamais seja atingido.
O que aumenta a retenção: Se o analito tiver maior afinidade pela fase
estacionária, a concentração dele na FE vai ser maior. Se o analito for pouco
solúvel na FM ou pouco volátil, a concentração dele na FM vai ser menor

Introduction to Modern Liquid Chromatography, 26


- Fator de retenção (k): quanto maior o fr maior a afinidade do analito pela FE.
É o fator que, junto com a vazão, influencia na posição de um pico

- Resolução: o quanto dois picos estão separados. É uma relação entre os


tempos de retenção e a largura da base

- Assimetria: os dois lados de um pico devem ser iguais, mas se isso não
acontecer é porque ocorreu algum fenômeno. A assimetria deve estar em 0,8
e 1,2 pra ser considerada aceitável. Como os picos são formados de acordo
com a difusão do analito, pode ocorrer um processo de distribuição não
equivalente entre as fases, o que gera a assimetria.

- Seletividade: é proporcional à separação. É a razão entre fatores de retenção


de dois analitos

Pratos teóricos: unidades imaginárias de separação. É um segmento da coluna onde se


atinge um equilíbrio termodinâmico entre FM, FE e analito. Expressa a eficiência da
coluna. O termo vem da destilação fracionada. As colunas com maior N são as que dão
um melhor cromatograma, mais bem resolvido. Quanto menor o tamanho das
partículas da FE, maior o N.

Alargamento da banda
- Difusão de Eddy: populações de mesmo analito podem percorrer diferentes
caminhos dentro da coluna, fazendo com que os tr sejam diferentes pra um mesmo
analito. Essa difusão depende de um empacotamento homogêneo da coluna e
tamanhos de partícula. Para minimizar esse efeito devemos usar colunas
uniformemente empacotadas com partículas de tamanhos homogêneos.
- Alargamento longitudinal (difusão, alargamento): a largura é definida pela
difusão durante a corrida, e por isso é maior na fase gasosa do que na fase líquida. A
difusão é diretamente proporcional ao tempo e inversamente ao fluxo
- Resistência à transferência de massa: diferentes velocidades de transferência
da FM pra FE.
N = eficiência, K = fator de capacidade, a = seletividade
Quando aumentamos o solvente mais forte, diminuímos o k

Wb = largura da base, wh = largura da base na metade da altura

O volume de injeção não deve ser muito alto (não pode ser maior que 1% do volume
da coluna vazia), senão vai haver saturação dos sítios da coluna
Aula 1 – CG
https://drive.google.com/file/d/1bNJZr51eXXRjufQP17hkxo-vSvwT60NJ/view
A cromatografia é uma técnica de separação dispersiva, de modo que separa também
os analitos iguais. O que prova que é uma técnica dispersiva é o fato de os picos serem
uma gaussiana, e não uma linha. Por ser dispersiva, não é interessante realizar corridas
longas.

Aula 2 – CG
https://drive.google.com/file/d/1kXkL0Res4zgXpryF-zjBTlGTPNQURys5/view
CG Convencional – colunas recheadas
CG AR – colunas tubulares abertas
Traps: sistema pra evitar a entrada de oxigênio
Para gases, o aumento da T aumenta a viscosidade. Por que usamos temp¿
Porque a gente pode trabalhar com fluxo cte então a velocidade linear cte é mantida
Geralmente não se usa H como gás de arraste porque usamos temperatura, e H
explode

Aula 3 – CG
https://drive.google.com/file/d/1NTablUIiWG12NApuI9hEogJ6qLyxBig5/view

O tempo de retenção não é um bom critério na cromatografia. Um analito pode sair


em dois crometogramas no mesmo tr, mas com resoluções completamente diferentes
Quanto menor o diâmetro da fase estacionaria, menos retidos ficam os componentes.
Quanto mais delgado o filme, maior a eficiência de separação
Olhando pra um cromatograma eu posso avaliar eficiência de separação (1 pico) mas
não a resolução (entre 2 picos), pois esta precisa ser calculada
O que interfere na seletividade:
- pressão de vapor: o ideal pra cg são substâncias com maior pv, porque a
ordem de eluição tem relação também com a PV. PV muito altas COMO¿
- polaridade: os apolares são ideais pra CG POR QUE . N maioria das aplicações
as amostras são líquidas, então as apolares tem interações mais fracas
As moléculas polarizáveis também podem ser utilizadas e, ate certo ponto, as polares
também.
- temperatura: fornecer energia cinética pras moléculas que faz com que elas
consigam vencer a interação com a fase estacionária. Isotérmica é ruim pq o tempo de
corrida pode ser muito longo e manter a coluna em T altas por muito tempo reduz sua
vida util

Aula 4 – CG
https://drive.google.com/file/d/1waCN2IsVryf5fkbVXx4cmFgQjcli2qlE/view

Na CG não trabalhamos com fase normal e reversa, mas podemos por exemplo mexer
na seletividade da FE através da polaridade pra melhorar a resolução
O sangramento de colunas é mais comum em FE mais polares pq
A cada injeção adicionamos um agente estranho na coluna, que ataca a fase
estacionária. Ataque químico da amostra + temperatura = causam sangramento. Ou pq
passamos muito
Quanto maior o diâmetro da FE, maior sera o sangramento
- Assimetria por atividade: quando a polaridade da fe se altera em algum
momento. Isso pode se dar pelo ataque do analito a uma pequena parte da FE,
deixando um pedaço da sílica fundida exposto (é polar). É aí que acontece a cauda no
pico, pela existência de sítios ativos na coluna. Quando perceber que os picos estão
saindo com cauda, posso cortar uma partezinha do inicio da coluna com uma
plaquinha que cerâmica que vem junto
- Assimetria por barriga: quando a concentração do analito ta muito alta e
satura uma parte da FE, fazendo com que uma proporção do analito nem interaja

Aula 5 – CG
https://drive.google.com/file/d/1MQE5lqMXi1NrYE6thqPvfYSvlgZblD0G/view

Nossa maior chance de conseguir picos estreitos é garantir que eles já estejam todos
juntos ao injetar
Purga do septo: alivia a pressão após a injeção
Liner (encamisamento de vidro): protege a amostra de tocar nas partes metálicas do
cromatógrafo. Lã de vidro aumenta a superfície de vaporização e ajuda a
homogeneizar a amostra. Um diâmetro do liner menor aumenta a velocidade de
passagem e ajuda na transferência de massa da amostra pra coluna
Vaporizadores com e sem divisão de fluxo (split e splitless)
Injeção:
- com divisão de fluxo: a purga do divisor/válvula de controle de fluxo está
aberta, e ela tem dimensões maiores que a coluna. Nessa divisão, parte da amostra é
jogada fora depois de volatiliazar. Isso é bom porque como a maior parte sai
rapidamente pela válvula, resta pouca quantidade no injetor, que é rapidamente
pressionada pelo fluxo, fazendo com que entre junta na coluna
- sem divisão de fluxo: tem tanta amostra entrando na coluna que entra
espalhada, já que não consegue entrar de uma vez porque não tem escape. Nesse caso
o solvente pode gerar um pico tão grnade que pode esconder outros componentes da
amostra. Entratanto, pra métodos pouco sensíveis, é algo interessante pra não
despediçar amostra

Aula 6 – CG
https://drive.google.com/file/d/1FdUbXT8oyfE4WfjyYWQFfgQIIfsqk1nU/view

Como geralmente a T no injetor é maior que na coluna, a amostra pode condensar


quando chegar na coluna e, estando líquida, vai encharcar a FE saturando ela e
provocar espalhamento no primeiro trecho da coluna. Esse espalhamento é chamado
de espalhamento no espaço (e existem além do espalhamento no tempo)
Lacuna de retenção: funciona como uma pré coluna, mas não tem fase estacionária. A
conexão entre ela e a coluna deve ser observada com cuidado pra não haver
vazamento e nem retenção de volume morto. Quando temos a lacuna de retenção a
condensação ocorre nela e não na FE, evitando o espalhamento.
- efeito do solvente: solvente mais volátil que analito. T coluna menor que PE
do solvente
- captura a frio: PE do solvente é MUITO menor que PE ao analito (analito tem
pv muito baixa). T mais alta no inicio

Aula 7 – CG
https://drive.google.com/file/d/14Q4Ag6UQUWIHhk08_Pbs6OJxPjrGXTzU/view

Derivatização: modificação estrutural de uma substância. Existem handbooks de


derivatização. Essa estratégia só faz sentido se a molécula tiver alguma polaridade.
O fator de resposta (tamanho da área do pico, intensidade) pra uma mesma substância
pode ser diferente pra detectores diferentes, e por isso

- Tempo de retenção: refere-se à quantidade de tempo que determinado analito passa na


coluna. É um parâmetro importante para avaliar se o analito teve mais ou menos
interação com cada fase
- Resolução: relação de distância entre dois picos. A resolução mostra a eficiência de
separação de componentes.
- Assimetria: é importante que os picos cromatográficos sejam simétricos, como uma
gaussiana. A assimetria em um pico dá indícios de que algo na análise não vai bem, seja
por alta concentração de amostra ou por um problema na fase estacionária
- Fator de capacidade (fator de retenção): representa a razão de distribuição do analito
entre FM e FE. Junto com a vazão, este fator influencia na posição de um pico
- Seletividade: é a razão entre fatores de retenção de dois analitos, e é proporcional à
eficiência da separação

Aula 8 – CG
https://drive.google.com/file/d/1SjCLwwtR8-hR0mgNg-cyYMR86GYxA0DA/view

https://drive.google.com/file/d/1zc36_6AoOwE7ow7ejs0KP-dhwaJrD3T8/view

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