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Natália Sóller

solleracademico@gmail.com
Concurso PÚBLICO E
@natalia.soller DELEGAÇÃO

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REINERT CENSI - 07200421944
Art. 236 da Constituição Federal

CF, Art. 236. Os serviços notariais e de registro são exercidos em caráter privado, por
delegação do Poder Público.

§ 1º Lei regulará as atividades, disciplinará a responsabilidade civil e criminal dos notários,


dos oficiais de registro e de seus prepostos, e definirá a fiscalização de seus atos pelo Poder
Judiciário.

§ 2º Lei federal estabelecerá normas gerais para fixação de emolumentos relativos aos atos
praticados pelos serviços notariais e de registro.

§ 3º O ingresso na atividade notarial e de registro depende de concurso público de provas e


títulos, não se permitindo que qualquer serventia fique vaga, sem abertura de concurso de
provimento ou de remoção, por mais de seis meses.
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DELEGAÇÃO

 Desconcentração – transferência do serviço para outro ente interno (permanece


centralizado)
 Descentralização – transferência de execução de atividade estatal a outra pessoa, integrante
ou não da Administração Pública

Divergência doutrinária:

 Descentralização por outorga – Poder Público transfere a própria titularidade


 Descentralização por delegação – Poder público transfere apenas a execução do serviço

 Corrente que apoia a divisão: Hely Lopes Meirelles e Diógenes Gasparini


 Corrente que não apoia a divisão: Carvalho Filho

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DELEGAÇÃO

 Delegação – processo de descentralização

 Delegação legal – criada por lei

 Serviço púbico

 Lei 8.935/94 - Art. 1º Serviços notariais e de registro são os de organização técnica e


administrativa destinados a garantir a publicidade, autenticidade, segurança e eficácia
dos atos jurídicos.

 Particular em delegação – não é funcionário público

 Incidência do art. 37 da CF na atividade


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DELEGAÇÃO

“Os serviços de registros públicos, cartorários e notariais são exercidos em caráter privado por
delegação do Poder Público – serviço público não privativo. Os notários e os registradores exercem
atividade estatal, entretanto não são titulares de cargo público efetivo, tampouco ocupam cargo
público. Não são servidores públicos, não lhes alcançando a compulsoriedade imposta pelo
mencionado art. 40 da CF/1988 – aposentadoria compulsória aos setenta anos de idade.”

ADI 2.602, rel. p/ o ac. min. Eros Grau, j. 24-11-2005, P, DJ de 31-3-2006.

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DELEGAÇÃO

Responsabilidade exclusiva - (primária) (g.n) - e objetiva do Estado (art. 37, §6º), pelos atos dos
tabeliães e registradores que, no exercício de suas funções, causem dano a terceiros, com dever de
regresso contra o responsável, no caso de dolo ou culpa, sob pena de improbidade administrativa.

RE 842.846

Art. 37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão
pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável
nos casos de dolo ou culpa.
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Incompatibilidades

 É a inviabilidade do oficial de conciliar direitos e deveres atribuídos por lei a duas ou


mais funções.
 Ou seja, após a investidura o oficial não poderá praticar alguns atos.

Exercício da advocacia

Incompatibilidades Intermediação de serviços

art. 25 da Lei 8.935/1994 Exercício de qualquer cargo, emprego


ou função públicos, inclusive em
comissão
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Provimento nº 78 do CNJ

 O notário e/ou registrador que desejarem exercer mandato eletivo deverão se afastar do exercício do
serviço público delegado desde a sua diplomação. (art. 1º, do Prov. nº 78/2018)

 O Provimento permite que o notário ou registrador exerça o cargo de vereança (ofício do vereador)
cumulativamente à atividade notarial ou registral, havendo compatibilidade de horários. (art. 1º, §1º, do
Prov. Nº 78/2018);

 Nota-se que tal permissão derivou da medida cautelar parcialmente deferida, nos idos de 1999 que,
por maioria, determinou “sem redução de texto, dar interpretação conforme à Constituição Federal ao
§2º da Art. 25, da Lei nº 8.935, de 18/11/1994, para excluir de sua incidência a hipótese do art. 38, III,
Primeira Parte, da Carta Magna”. (ADI 1531 MC, Relator(a): Min. Sydney Sanches, Tribunal Pleno, julgado
em 24/06/1999, DJ 14-12-2001)

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Provimento nº 78 do CNJ

 Em 2019, foi proposta a ação direta de inconstitucionalidade nº 1.531, pelo Partido Progressista
Brasileiro – PPB, no sentido de declarar inconstitucional o art. 25, §2º, da Lei nº 8.935/1994,
sustentando ofensa ao art. 38, inciso II, da CF que autoriza o servidor público da administração direta,
autárquica e fundacional investido no mandato de Vereador, a continuar recebendo as vantagens de
seu cargo efetivo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, se houver compatibilidade de
horários.

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Provimento nº 78 do CNJ

Art. 25. O exercício da atividade notarial e de registro é incompatível com o da advocacia,


o da intermediação de seus serviços ou o de qualquer cargo, emprego ou função públicos,
ainda que em comissão. § 1º (Vetado).
§ 2º A diplomação, na hipótese de mandato eletivo, e a posse, nos demais casos, implicará
no afastamento da atividade

Art. 38, da CF. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no


exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá


as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo
eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;
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Provimento nº 78 do CNJ

 Com a ADI nº 1.531/2019, foi decidido pela improcedência do pedido e declaração de


constitucionalidade do art. 25, §2º da Lei nº 8.935/1994, pelos seguintes motivos:

I. O artigo 38, inciso II da Constituição Federal não tem aplicação no caso dos notários e registradores,
na medida em que não são servidores públicos, não são titulares de cargo púbico. Sendo assim, os
oficiais de registro e tabeliães exercem atividades em caráter privado por delegação do poder público,
estando sujeitos à legislação específica, isto é, à lei nº 8.935/1994.

II. O mandamento legal criado pela União se compatibiliza com a diretriz do art. 54 da Constituição
Federal, que estabelece a “nítida intenção de vedação, como regra, do exercício de atividade
parlamentar e o desempenho de funções, de natureza pública ou particular, que envolvam a
administração ou o gerenciamento de bens e valores públicos.”

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Provimento nº 78 do CNJ

III. embora o titular de cartório extrajudicial não ocupe cargo público, exerce atividade típica de Estado
por delegação. Sua remuneração é decorrente da percepção de emolumentos, os quais possuem
natureza jurídica tributária de taxa, receita pública, atraindo a incidência das incompatibilidades
previstas no art. 54 da Constituição.

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Provimento nº 78 do CNJ

 Conclusão: O Relator Gilmar Mendes, seguido pelos outros Ministros, entendeu que “o art. 25, § 2º, da
Lei 8.935/94 não apresenta qualquer incompatibilidade com o texto constitucional, seja por se
encontrar dentro da esfera de competência da União para estabelecer condições e incompatibilidades
para o exercício da atividade notarial e de registro, seja por estar em consonância com a norma material
que estabelece, como regra geral, a impossibilidade de exercício de mandato eletivo com qualquer
outra função estatal”. Sendo assim, foi declarada improcedente a ação direta de inconstitucionalidade.

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CONCURSO

Art. 236, § 3º O ingresso na atividade notarial e de registro depende de concurso público


de provas e títulos, não se permitindo que qualquer serventia fique vaga, sem abertura
de concurso de provimento ou de remoção, por mais de seis meses.

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CONCURSO

O art. 14 da Lei 8.935 de 18 de novembro de 1994, traz os requisitos necessários para o


exercício da atividade notarial e de registro, sendo eles:

• habilitação em concurso público de provas e títulos;


• nacionalidade brasileira;
• capacidade civil;
• quitação com as obrigações eleitorais e militares;
• diploma de bacharel em direito;
• verificação de conduta condigna para o exercício da profissão.

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CONCURSO

• Prática jurídica

• Matérias: Registros Públicos e Notarial, Direito Constitucional, Direito Administrativo,


Direito Tributário, Direito Civil, Direito Processual Civil, Direito Penal, Direito Processual
Penal, Direito Comercial, Conhecimentos Gerais e Língua Portuguesa.

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Provas

• Provimento (2/3)

• Remoção (1/3)

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Provas

• 1ª Fase - Prova Objetiva de Seleção: Possui caráter eliminatório

• 2ª Fase - Prova Escrita e Prática: Possui caráter eliminatório e classificatório

• 3ª Fase - Prova Oral: possui caráter classificatório

• Exame de Títulos: A prova de títulos consiste na apresentação de comprovantes de


atividades desenvolvidas pelo candidato, tais como pós-graduações, prática jurídica,
mestrado e doutorado, magistério superior, dentre outras.

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Títulos – art. 8º Resolução 81 do CNJ

7.1. O exame de títulos valerá, no máximo, 10 (dez) pontos, com peso 2 (dois), observado o seguinte:

I – exercício da advocacia ou de delegação, cargo, emprego ou função pública privativa de bacharel em Direito, por um
mínimo de três anos até a data da primeira publicação do edital do concurso (2,0);

II – exercício de serviço notarial ou de registro, por não bacharel em direito, por um mínimo de dez anos até a data da
publicação do primeiro edital do concurso (art. 15, § 2º, da Lei n. 8.935/1994) (2,0); (Alteração dada pela Resolução nº
187, de 24 de fevereiro de 2014)

III – exercício do Magistério Superior na área jurídica pelo período mínimo de 5 (cinco) anos:
a) mediante admissão no corpo docente por concurso ou processo seletivo público de provas e/ou títulos (1,5);
b) mediante admissão no corpo docente sem concurso ou processo seletivo público de provas e/ou títulos (1,0);

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TÍTULOS – ART. 8º RESOLUÇÃO 81 DO CNJ

IV – diplomas em Cursos de Pós-Graduação:


a) Doutorado reconhecido ou revalidado: em Direito ou em Ciências Sociais ou Humanas (2,0); (Alteração dada pela Resolução nº 187,
de 24 de fevereiro de 2014)
b) Mestrado reconhecido ou revalidado: em Direito ou em Ciências Sociais ou Humanas (1,0); (Alteração dada pela Resolução nº 187,
de 24 de fevereiro de 2014)
c) Especialização em Direito, na forma da legislação educacional em vigor, com carga horária mínima de trezentos e sessenta (360)
horas-aula, cuja avaliação haja considerado monografia de final de curso (0,5);

V – exercício, no mínimo durante 1 (um) ano, por ao menos 16 horas mensais, das atribuições de conciliador voluntário em unidades
judiciárias, ou na prestação de assistência jurídica voluntária (0,5); (Alteração dada pela Resolução nº 187, de 24 de fevereiro de 2014)

VI – período igual a 3 (três) eleições, contado uma só vez, de serviço prestado, em qualquer condição, à Justiça Eleitoral (0,5). Nas
eleições com dois turnos, considerar-se-á um único período, ainda que haja prestação de serviços em ambos.

https://vfkeducacao.com/portal/tudo-que-voce-precisa-saber-sobre-titulos-no-concurso-de-cartorio/

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TÍTULOS – QUESTÕES

Qual seria o limite temporal para apresentação dos títulos?


O limite temporal é a data designada para a apresentação dos títulos.
A comprovação documental de conclusão do Curso de Direito se dá no decorrer do certame, normalmente entre a fase
escrita e oral. O candidato é instado a apresentar os documentos indicados no edital como necessários à habilitação no
concurso, assim como eventuais títulos. Portanto, não é necessário que o candidato já seja bacharel no momento de
publicação do edital.

Por que o critério etário é o último do desempate se o Estatuto do Idoso o coloca como prioritário? Por que o exercício na
função de jurado é “melhor” do que o critério etário?
Trata-se de opção normativa apenas. Critério eleito pela Resolução 81 do CNJ, prestigiando o desempenho nas
avaliações componentes do certame. A preferência pelo exercício da função de jurado se enquadra nesse mesmo
comentário.

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TÍTULOS – QUESTÕES

É razoável que o exercício de delegação tenha os mesmos status da advocacia por um mínimo de 3 anos para
valer 2 pontos?
A pontuação do exercício da atividade notarial e registral, embora cercada de controvérsia, parece
extremamente justa. Trata-se de valorar a experiência na realização da função, o que ocorre em vários
outros certames. Isso não significa interpretar pelo reconhecimento da atividade como “carreira jurídica”,
visto que de acordo com o entendimento sedimentado do STF a regra de transição impediria tal
delimitação. No entanto, é possível vislumbrar pontuação considerando a delegação como item apartado,
não condicionado ao atributo de função privativa à bacharel. Foi esse, inclusive, o entendimento
prevalecente no CNJ, quando da apreciação da Reclamação nº 0004751-93.2019.2.00.0000, sob Relatoria
do Ministro Luiz Fux.

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TÍTULOS – QUESTÕES

RECURSO EM PROCEDIMENTO DE CONTROLE ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS E TÍTULOS PARA


OUTORGA DE DELEGAÇÕES DE NOTAS E DE REGISTRO. APLICAÇÃO DA RESOLUÇÃO CNJ 81/2009. CÔMPUTO DE PONTOS
NA FASE DE TÍTULOS. EXERCÍCIO DE DELEGAÇÃO DE NOTAS OU REGISTRO ANTERIOR. CANDIDATO BACHAREL EM DIREITO.
REGRA EXPRESSA DA MINTUTA DE EDITAL INTEGRANTE DA RESOLUÇÃO DE REGÊNCIA. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES DO
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PROPOSTA E APROVAÇÃO DE ENUNCIADOS ADMINISTRATIVOS.

Reclamação nº 0004751-93.2019.2.00.0000

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TÍTULOS – QUESTÕES

1. O tema debatido neste procedimento é relacionado ao cômputo de pontos na fase de títulos do concurso público de
provas e títulos para a outorga de delegação de notas e de registro. Envolve a pontuação a ser conferida para o
candidato que tenha exercido a mesma atividade em razão de investidura em delegação de notas ou registro anterior,
conforme o disposto no regulamento do certame e previsão do item 7.1, I, da minuta de edital anexa à Resolução CNJ
nº 81/2009.

2. Ainda que precedentes tenham variado na interpretação dessa norma administrativa, o entendimento deste
Conselho Nacional de Justiça evoluiu para reconhecer devido o cômputo dos pontos nela previstos aos candidatos que,
ao tempo da primeira publicação do edital do concurso, houvessem exercido delegação de notas ou registro anterior por
três anos e fossem concomitantemente bacharéis em Direito.

3. A possibilidade de participação no certame por candidato não bacharel em Direito, na forma do art. 15, § 2º, da Lei
nº 8.935/1994, escapa ao mérito da questão discutida e não impede a pontuação aos que tenham exercido
anteriormente a atividade delegada de notas ou de registro, tal como expressamente previsto na normativa de 2009,
cumprindo que o exame da norma parta de perspectiva diversa, pena de ofensa ao princípio da isonomia inerente aos
concursos públicos.
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TÍTULOS – QUESTÕES

4. Deve ser assegurado o equilíbrio e a igualdade de tratamento entre os candidatos, o que não se conforma com a
sobrevalorização de algumas carreiras jurídicas, ou profissionais do direito, em detrimento de outros, sem qualquer
justificativa plausível para essa distinção.

5. Para o Supremo Tribunal Federal, a aprovação em concurso para atividade notarial e de registro pode ser valorada
como título e isso não incorre em violação da norma constitucional, “desde que atribuída semelhante pontuação às
demais carreiras jurídicas” (Rcl 6.748, AgR Ministro Ricardo Lewandowiski, Tribunal Pleno – RTJ vol. 220-01 PP-00246).
No mesmo sentido, assentou a Suprema Corte que “o princípio constitucional da isonomia é atendido pela atribuição
proporcional de pontos, revelando-se equivocada a decisão que determina a extirpação total de pontos referentes aos
títulos obtidos pelo exercício daquela atividade” (AI 830.011 AgR., Relator Ministro Luiz Fux, j. 26.06.2012, 1ª Turma
DJe de 14.08.2012).

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TÍTULOS – QUESTÕES

6. No recente julgamento da RGD nº 0004751-93.2019.2.00.0000 inaugurou-se uma nova linha de pensamento no


Plenário deste Conselho, que constituiu novo e verdadeiro leading case para a matéria, assentando-se que a pontuação
tem cabimento se o candidato tiver exercido a atividade notarial ou de registro por três anos, na qualidade de agente
delegado, desde que também seja portador de diploma de bacharel em Direito. Na oportunidade, conferiu-se
interpretação conforme à Resolução CNJ nº 81/2009, aplicando-se a norma administrativa na linha dos reiterados
julgados da Suprema Corte, e assegurando-se a isonomia que norteou a interpretação adotada.

7. Entendimento que doravante fica consolidado, por meio dos enunciados aprovados, que visam uniformizar a
interpretação dessa regra para todos os concursos públicos dessa natureza no país, em andamento ou futuros,
mantidas as situações de fato já consolidadas pela efetiva outorga das respectivas delegações, quer sejam no sentido
ou não deste julgado, o que busca preservar a segurança jurídica.

8. Recurso conhecido e provido com a aprovação de enunciados administrativos vinculantes.

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