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Conformidade das vendas com a precificação dos produtos, ditada pelas áreas técnicas e atuarial, diagnosticando a existência ou não de
processos que fiscalizem a conformidade com a política de vendas.
Nível de envolvimento da diretoria executiva com a definição dos principais processos ligados ao mercado e à formação dos produtos.
Análise dos contratados, com possíveis inconformidades quanto aos seguintes aspectos:
- Adequação comercial
- Legal e regulatória
- Conformidade com as regras do Sistema Unimed (norma derivada 13)
- Participação da diretoria executiva nas decisões que envolvem contratos coletivos por adesão
- Existe uma política definida para o relacionamento com as administradoras de benefícios? Ela é considerada adequada à capacidade da
Unimed? Ou é aberta, sem controle de ingresso de beneficiários?
- Existência ou não de controle na adesão de beneficiários para venda na área de ação alvo, com foco em impedir o descumprimento da
norma derivada 13
- Existência ou não de controles competentes para mitigar a seleção de riscos no coletivo por adesão
- Existência de procedimentos junto às administradoras que evitem a recepção de carteiras flutuantes pertencentes a administradoras
refugadas de outras operadoras, ou ainda beneficiários de risco
- Comprovação de cumprimento por parte da entidade contratante em relação aos requisitos da RN 195 e comprovação do vínculo dos
associados à entidade
✓ Análise do poder decisório no fechamento e acompanhamento de desempenho dos contratos coletivos com verificação de possíveis
inconformidades na precificação técnica dos produtos, bem com processos de reajustes.
✓ Avaliação da existência ou não de possíveis conflitos de interesse na venda dos planos de saúde coletivos e individuais.
Gestão Comercial
✓ Verificação da existência de processos estruturados e de políticas de reajuste anual dos contratos coletivos, bem como análise da adequação
das negociações.
✓ Análise da existência de parametrização adequada no sistema da operadora alinhada às políticas definidas e acordadas pela direção.
✓Análise da existência ou não de processos realizados por uma equipe multidisciplinar, com envolvimento diretivo nos estudos de avaliação
das carteiras de beneficiários para conduzir as negociações de reajustes, repactuação dos contratos e desenvolvimento de soluções aos clientes.
✓Análise se o processo de comissionamento na venda dos planos está adequado.
- Controle de fraudes nos contratos coletivos vendidos com preços médios, sem controle posterior de idade dos novos ingressantes no plano
2 - ANÁLISE DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
Da relação com os prestadores credenciados quanto à conformidade nos processos, com atenção aos seguintes quesitos:
- Formalidades da Contratualização
- Adequação das tabelas negociadas
- Forma de liquidação dos pagamentos/mês e sua relação com as provisões técnicas que exigem ativos garantidores, pois são vasos comunicantes*.
*Nesse caso mais específico, também vale análise quantos aos processos de registro e a liquidação da remuneração dos cooperados pela relação
que determinados atrasos de registro e liquidação dos pagamentos têm com o aumento das provisões técnicas PEONA e PESL.
• Da adequação dos procedimentos das equipes de atendimento, de recepção física e dos outros canais de comunicação dos clientes (24 horas), nos
processos que envolvem tanto os problemas de natureza assistenciais (já citados no item da regulação assistencial) como nos de natureza operacional
e administrativa
• Da adequação regulatória
• Da parametrização do sistema quanto à cobertura e abrangência dos contratos:
- Avaliar se os parâmetros do que está automatizado estão adequados ou são liberais em excesso, com atenção especial para os exames e
procedimentos autogerados.
• Da adequação quanto à autonomia nos processos de autorização dos procedimentos assistenciais de maior relevância em termos de
custo e frequência
• Analisar a adequação dos parâmetros de faturamento no sistema com base na negociação contratada.
• Análise da competência técnica nos processos de revisão de contas da auditoria médica, enfermagem e administrativa referentes às
cobranças dos prestadores médicos, hospitais e clínicas.
• Análise de revisão das contas e dos processos de efetivação das glosas da rede direta (credenciados e cooperados).
• Análise da capacidade do volume de faturamento com processamento para adequação do registro das receitas na mesma competência
dos custos correspondentes.
• Análise da adequação dos processos nas solicitações de reembolsos pelos clientes, bem como da adequação dos registros para
sinistralidade e contábil.
• Análise na adequação da autonomia nas negociações e dos processos de negociação com os prestadores da rede direta e a
realização de possíveis acordos locais com a rede (incluindo os cooperados).
• Análise da existência e adequação de indicadores dos processos operacionais, e de seu monitoramento.
• Análise nos processos que visam dar segurança à aplicação dos reajustes e mudança de faixa etária nas mensalidades dos contratos.
• Análise da existência e adequação dos processos que visam fiscalizar a conformidade nas cobranças de faturas e mensalidades dos contratantes.
• Análise dos prazos de cobrança, verificando a adequação no tempo decorrido entre faturamento e ingresso das receitas.
• Para as operadoras que têm cobranças de contas de beneficiários remidos nas Federações ou na Confederação, analisar:
• Adequação do tempo de processamento das contas para ressarcimento
• Adequação nos registros contábeis
• Adequação nas cobranças de coparticipação
• Para as operadoras que têm algum tipo de Fundo Mútuo com as suas Federações ou outros possíveis modelos de compartilhamento de riscos:
• Adequação do tempo de processamento das contas para ressarcimento
• Adequação nos registros contábeis
• Analisar a existência e a qualidade das ações de controle da inadimplência dos contratos coletivos e individual/familiar.
• Análise das negociações com a rede de prestadores e acordos locais com os cooperados (mais e menos valia).
• Verificar se possui um custo médio adequado. Por exemplo: o intercâmbio possui o mesmo valor da rede e, na média nacional, é outro valor,
gerando uma variação muito grande e, talvez, um custo elevado.
4 ANÁLISE DAS INFORMAÇÕES CADASTRAIS
Principais tópicos a serem analisados:
▪ PEONA
▪ Remissão, quando existente na Unimed
▪ NTA de Inadimplência, para efeito de redução da necessidade de margem de solvência em relação ao compartilhamento de
riscos e aos contratos de preço pós-estabelecido
▪ NTA de PPSC
▪ PIC
▪ Peona SUS
• Avaliar a adequação dos cálculos das provisões com as respectivas NTAs e testes de consistência,
bem como a adequação de seus registros contábeis
• Avaliar se os processos de registros contábeis estão de acordo com as melhores práticas, refletindo-
se na constituição adequada das provisões técnicas da PEONA e PESL
• Avaliar a consistência do Termos de Responsabilidade Atuarial - TRA
• PEONA:
Análise e avaliação do preenchimento do quadro de eventos registrado no DIOPS Financeiro validado pela ANS para apuração da
Peona real e sua conformidade com os resultados de provisionamento calculados pela NTA da PEONA.
• PEONA-SUS:
Caso haja, avaliar se há vantagem na elaboração de NTA para a Peona-SUS comparada ao modelo de cálculo da ANS.
• PIC:
Deverá checar se estão adequados os registros nas contas contábeis relativas à provisão para o respectivo cálculo dessa provisão.
• Para as OPS que não possuem NTA da PEONA, avaliar as possíveis vantagens de aprovação da referida nota técnica atuarial.
Verificar os parâmetros de extração e validação da base de dados utilizada nos cálculos das provisões técnicas:
▪ Relatório de crítica de registros
▪ Comparação do total das informações de receita e/ou despesas com respectivas contas contábeis; total de beneficiários do relatório utilizado,
como SIB/SIP/A1300/ANS, etc.
• Analisar a base de dados, validada (*) com dados contábeis, para elaboração de indicadores que
permitam a avaliação da carteira:
• Perfil analítico da carteira (Indicadores)
• Disponibilização de informações da carteira referente aos usuários e às utilizações, visões e
dimensões, com evolução histórica.
• Visões de: exposição, utilização, sinistralidade, receita e despesa assistencial.
• Análise por dimensão: global, plano, contrato, usuário, grupos de procedimento, sexo, faixa
etária, especialidades, prestadores e outros.
• Com informações sobre: frequência, custo médio, custo total, ranking (curva ABC), análises
cruzadas e comparativos com outras experiências, segregando em planos por tipo de contratação, coparticipação.
• Avaliar os resultados, identificando contratos, planos e/ou segmentos que apresentam desvios
técnicos para proposição de ajustes, técnicos e/ou operacionais.
• Analisar planos oferecidos aos cooperados e colaboradores:
▪ Quanto à adequação regulatória
▪ Quanto ao equilíbrio econômico e financeiro do plano
• Registro de produtos: avaliar se os parâmetros apontados, na IN 08 dos produtos registrados e na NTA física,
foram suficientes e respeitados na elaboração do preço final de venda.
• Avaliar se o preço final de comercialização respeita os limites de variação em relação à coluna “t” (preço de
venda) e faixas etárias.
• Avaliar se os parâmetros técnicos de registro de produto foram efetivados na operação, seja no cadastro ou
na utilização do plano ou, ainda, na aplicação de mecanismos de regulação (coparticipação, franquia ou porta de entrada).
• Avaliar se há despesas assistenciais contabilizadas sem contrapartida na base de dados, como OPME, rateios
etc.
• Governança: avaliar as alçadas (se existirem), além da área técnica e/ou atuarial, para aplicação
de descontos após a precificação, bem como isenção de carências.
• Avaliar a existência de suficiência de rede para atendimento dos usuários próprios, assumidos em
corresponsabilidade e de intercâmbio eventual.
• Preço competitivo é sinal de gestão de custos. Para preços baixos, entre outras atitudes, a gestão dos
custos terá que ser a meta fundamental nas conclusões dos planos de ação necessários à recuperação de qualquer operadora.
• Análise sumária da suficiência de rede regional e, nos casos de dependência de outras Unimeds, a
avaliação da existência de mecanismos de controle e direcionamento para as redes assistenciais de melhor custo-benefício.
• Analisar o ciclo de registros dos contratos de preço pós-estabelecido, os de cessão de rede e contratos com
órgãos públicos. Análise de equilíbrio na competência das receitas e respectivas despesas.
• Análise do ciclo dos registros das despesas assistenciais dos beneficiários de intercâmbio, com a previsão das
receitas por competência.
• PIC: análise da adequação dos registros dos custos administrativos X custos operacionais para adequar os
cálculos de PIC.
• Verificar se a equipe atuarial responsável está preenchendo corretamente o TRA, que é o PPA do Atuário, e
sinalizar se houver diferenças em relação ao contabilizado.
• Avaliar a NTI anualmente. Importante para reduzir a necessidade da Margem de Solvência.
• A NTA pode estar diferente, porém, o teste de consistência deve estar "ok". A referência da ANS é o teste de
consistência. Se ele estiver "ok", a agência não vai olhar a base, a metodologia.
• Na hora do cadastro do produto, verificar se o preço foi efetivado, se está respeitando os processos.
• Analisar se possuem recurso próprio, pois são necessários ajustes relativos às despesas contabilizadas
por critérios de rateio.
• Analisar possíveis problemas operacionais das cobranças de coparticipação, pois, em muitos casos, se
verifica a não aplicação ou não alteração de seus valores, ou ainda, a não alteração de percentuais na cobrança, quando negociados aumentos
de percentuais.
• Analisar possíveis erros operacionais de não envio à base de dados das OPMES pagas fora da conta hospitalar
para efeitos contábeis e/ou da computação na sinistralidade dos planos.