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III.

VOLUME 2
(Sensível em termos de Aplicaçã o da Lei/Uso Exclusivo dos Membros da OMA)

(Sensível em termos de Aplicação da Lei/Uso Exclusivo dos Membros da OMA)


1. IMPLEMENTAÇÃO DA PCA (Auditoria pó s Desalfandegamento)
 
O processo de PCA, conforme descrito no presente documento é composto pelas seguintes
fases:
 
1. Desenvolvimento de programas de auditoria e procedimentos de auditoria normalizados;
2. Identificaçã o de potenciais entidades para auditoria;
3. Processo de selecçã o;
4. Planeamento da auditoria;
5. Realizaçã o da auditoria de campo;
6. Conclusã o da auditoria / Relató rios
7. Avaliaçã o e acompanhamento.

Todas as fases acima referidas estã o intimamente ligadas umas à s outras e devem ser
planeadas e implementadas como um sistema integrado. Assim sendo, conforme mostra o
grá fico resumido do processo de PCA (vede o capítulo 1.3 do Volume I), todo o procedimento
deve ser apoiado por um planeamento estratégico a nível de gestã o, incorporando uma
abordagem baseada no risco.

1.1. Desenvolvimento de programas de auditoria e procedimentos de auditoria


normalizados1
 
O conteú do dos programas de auditoria pode variar em funçã o do âmbito identificado da PCA;
no entanto, ela deve incluir os seguintes elementos essenciais:

Âmbito da PCA
Riscos potenciais no âmbito da PCA
Objectivos
Plano de Trabalho Anual/Mensal
Selecção da abordagem da auditoria
Procedimentos/técnicas da PCA normalizados

 Âmbito da PCA: Entidades empresariais que podem estar sujeitos a PCA – p. ex.
importadores/exportadores, despachantes e manifestos de carga (vede Volume 1,
Capítulo 3.2).
 Os riscos potenciais de cobertura da PCA (vede Volume 1, Capítulo 3.3).
 Objectivos (vede Volume 1, Capítulo 3.1).
 Plano de Trabalho Anual/Mensal: O planeamento de auditoria pode ser feito
anualmente, tendo em conta a disponibilidade de recursos e o trabalho em curso. A
cada á rea de auditoria pode corresponder um prazo de conclusã o e para cada auditor
disponível ou equipa de auditoria pode corresponder um nú mero determinado de
horas de modo a fazer uma estimativa do nú mero de auditorias pode ser realizado num
ano. O planeamento também pode ser feito mensalmente. Recomenda-se que cada fase
da PCA seja dividida em blocos de tempo, para avaliar o desempenho em funçã o do
tempo gasto. Devem ser incluídas questõ es tais como, o nú mero de auditores
necessá rios para realizar uma auditoria.

1
A título de exemplo, uma có pia dos Procedimentos normalizados das Alfâ ndegas da Indonésia (Decisã o da
Direcçã o Geral das Alfâ ndegas e Impostos Especiais de Consumo Nú mero: KEP-12/BC/2000) encontra-se no
Anexo 1 deste volume.

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 Selecção da abordagem da auditoria:
 
O que é uma auditoria baseada em sistemas? Esta metodologia é comummente
referida como abordagem "top-down" ou descendente. A auditoria começa com uma
avaliaçã o da estrutura da empresa ao nível mais alto e os seus objectivos empresariais,
geralmente envolve um diálogo com um representante sénior da empresa. Isto é
seguido por uma avaliaçã o dos sistemas da empresa e registos contabilísticos. Sistemas
e trilhos de auditoria fracos muitas vezes indicam baixos níveis de conformidade. Uma
aná lise das transacçõ es individuais é feita na fase a seguir para testar os sistemas e
determinar o nível de conformidade. A força dos sistemas determina o nível de testes
substantivos e, consequentemente, a abordagem da auditoria.

Auditoria abrangente - esta abordagem visa o ambiente de controlo de toda a


empresa e o impacto que isso pode ter sobre os objectivos das Alfâ ndegas. Os
procedimentos analíticos sã o muito usados e os testes substantivos reduzidos onde
existe um bom ambiente de controlo e sistemas de governaçã o corporativa eficientes.
Este tipo de auditoria é realizada nas instalaçõ es da entidade auditada. A quantidade de
informaçã o a analisar pelos auditores é significativamente grande, embora dependa da
frequência da PCA à entidade auditada. O auditor pode ter uma vista panorâ mica da
actividade comercial através da auditoria de campo, incluindo seus sistemas
comerciais, métodos de negociaçã o e parceiros.
 
Auditoria dirigida - esta abordagem foca apenas uma á rea das Alfâ ndegas, p. ex.
avaliaçã o. Testes de sistemas e controlos relacionados e testes substantivos também
podem ser realizados.

Sã o necessá rios critérios para determinar que tipo de auditoria é apropriado em cada
caso, com base no uso mais eficaz dos recursos e nos objectivos preconizados.

 Procedimentos/técnicas de PCA normalizados: Para garantir que as auditorias


sejam realizadas de forma eficaz e consistente, as Alfâ ndegas devem preparar
procedimentos normalizados que podem incluir um có digo de ética para os
funcioná rios de PCA, o procedimento de auditoria e recomendar a colaboraçã o da
unidade de PCA com as outras unidades aduaneiras. Os procedimentos e técnicas de
PCA detalhados podem variar de uma administraçã o aduaneira para outra,
dependendo do âmbito da PCA. Também é recomendado que os procedimentos sejam
estabelecidos em forma de orientaçõ es escritas e disponibilizados à equipa de
auditoria das Alfâ ndegas.

1.2. Identificação de potenciais entidades para auditoria


 
O importador é o principal alvo de uma auditoria, uma vez que ele tem conhecimento
suficiente e evidências que apoiam as declaraçõ es de importaçã o. Outras pessoas que nã o
sejam o importador também podem ser auditadas em determinadas circunstâ ncias.
 

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As auditorias podem abranger uma série de questõ es relacionadas com as Alfâ ndegas ou
concentrar-se em uma á rea específica, como por exemplo a avaliaçã o, a origem ou classificaçã o
pautal, etc.

1.3. Processo de selecção


 
-Selecção baseada em risco e indicadores de risco
 
A selecçã o de potenciais entidades para auditoria deve ser baseada em perfis de risco. Os
critérios de selecçã o das entidades para auditoria devem ser desenvolvidos tendo em conta a
informaçã o recolhida, as tendências comerciais e as á reas prioritá rias de alto risco. É
altamente recomendá vel que uma base de dados de risco seja mantida para o efeito e que seja
regularmente actualizada e acessível apenas ao pessoal autorizado.
 
Dependendo do perfil de risco da entidade auditada e seus negó cios (p. ex., tipo de negó cio,
mercadorias, receitas envolvidas, etc.), a auditoria pode ser realizada de forma contínua, cíclica
ou ocasional. A frequência da auditoria deve também ter em conta o prazo determinado por lei
para a recuperaçã o ou reembolso das receitas. Dependendo dos resultados da auditoria, a
frequência das auditorias pode ser aumentada ou diminuída. Neste momento, as auditorias a
terceiros também podem ser consideradas como parte do ciclo de auditoria para um
comerciante específico.

Visto que o principal objectivo da PCA é avaliar os níveis de conformidade da entidade


auditada e verificar a conformidade das declaraçõ es através de dados comerciais das
empresas, os seguintes indicadores de risco podem ser utilizados para a avaliaçã o do risco e a
selecçã o de comerciantes para a PCA:

Perfil dos importadores


p. ex.
• Capital
• Estrutura da empresa
• Parceiros comerciais (fornecedores, agentes,
clientes, etc.)
• Tipo de transacçã o
• Método de pagamento, etc.

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Dados Comerciais
p. ex.
• Volume de importaçõ es
• Valor dos direitos pagos
• Classificaçã o pautal das
mercadorias importadas e taxas
aduaneiras
• Declaraçõ es de avaliaçã o
• País de origem das mercadorias
importadas
• Portos de embarque
• Tipo de transporte, etc.

Antecedentes da entidade auditada


p. ex.
• Registos das auditorias
• Erros aduaneiros de entrada
• Registos das infracçõ es
• Informaçã o de conformidade relativamente a impostos, IVA se estiver disponível

Informaçõ es relacionadas
p. ex.
- Irregularidades comuns nos mesmos sectores de
actividade
- Países de origem de alto risco
- Mercadorias de alto risco, etc.

- Colaboração com outras unidades aduaneiras


 
É essencial que a estrutura da PCA facilite um contacto e colaboraçã o estreito com outras
unidades aduaneiras, em particular, as unidades que tratam de matéria de avaliaçã o,
processamento de carga, investigaçã o e recolha de informaçã o a fim de manter um intercâ mbio
de informaçõ es eficaz durante esta fase. Estas unidades podem fornecer informaçõ es que
podem complementar os dados já disponíveis para a identificaçã o e selecçã o de entidades para
auditar.

2. PROCESSO PREPARATÓRIO
 
Uma boa preparaçã o é uma fundamental para o sucesso de uma auditoria. Assim como garantir
uma auditoria eficaz, uma boa preparaçã o também pode minimizar a quantidade de tempo
gasto nas instalaçõ es2 de um comerciante.
 
O objectivo do processo preparató rio é ter uma visã o abrangente da estrutura empresarial da
entidade auditada e, nesta base, identificar e analisar as á reas especificas de risco dos sistemas
das entidades auditadas e elaborar um plano de auditoria específica, que inclui os objectivos da
auditoria, âmbito, metodologias e designaçã o dos membros da equipa de auditoria/auditores.

2
Como boa prá tica, as condiçõ es sanitá rias e de segurança nas instalaçõ es devem ser avaliadas.

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2.1. Estudo prévio à auditoria
 
O estudo prévio à auditoria é uma aná lise preliminar, que serve dois propó sitos principais:
 
 Focar á reas especificas de risco dos sistemas da entidade auditada e as declaraçõ es de
importaçã o por meio de aná lise dos dados disponíveis; e
 Elaborar um plano de auditoria que inclui os objectivos da auditoria, o âmbito, as
metodologias e a designaçã o dos membros da equipa de auditoria/auditores.
 
Como ponto de partida geral, antes de empreender uma visita ao local, o auditor deve:

 Estudar todos os pontos específicos a serem analisados;


 Estudar cuidadosamente as declaraçõ es e os documentos justificativos seleccionados.
Anotar qualquer aspecto que pode exigir mais atençã o;
 Obter as seguintes informaçõ es relativas ao importador;
- Dados estatísticos de importaçã o anteriores,
- Decisõ es aduaneiras anteriores relacionadas com o importador, p. ex., sobre a
classificaçã o ou avaliaçã o,
- Decisõ es semelhantes que possam ser aplicá veis ao caso em análise,
- Relató rios anteriores de visitas relativas ao importador e detalhes das
irregularidades detectadas,
- Informaçõ es de outras fontes, p. ex., tributaçã o interna,
- Processos judiciais em curso
- etc.

2.2. Listas de verificação preparatórias


 
Como parte do processo preparató rio, as listas de verificaçã o podem ser usadas como uma
ferramenta prá tica para auxiliar as Alfâ ndegas na realizaçã o de uma auditoria. Estas listas de
verificaçã o irã o facilitar o registo das principais questõ es a serem consideradas durante a
auditoria. O objectivo é garantir que todas as á reas de risco significativo sejam levadas em
conta. As listas de verificaçã o de preparaçã o podem ser preenchidas, tanto quanto possível,
com base na informaçã o disponível durante a fase de preparaçã o e, em seguida, serem
verificadas e completadas durante a pró pria auditoria.

A. A recolha de informações sobre a entidade a auditar (entidade auditada)


1- Porque é que a pessoa / empresa foi seleccionada?
2- Indique os riscos suspeitos.

B. Lista de verificação das características organizacionais


1 Identificaçã o: nome, nú mero de registo das companhias nacionais, identificaçã o fiscal (p.
ex. nú mero de IVA), endereço da sede, endereços de armazéns ‘ou fá bricas’

2 Qual é a sua estrutura jurídica (p. ex. responsabilidade limitada, parceria, etc.)?

3 Será que houve mudanças na estrutura legal recentemente (p. ex., fusã o, cisã o, etc.)?

4 Informaçõ es sobre os proprietá rios, directores e gestores das empresas do operador.

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5 Volume de negó cios, lucros e perdas

6 Quem tem poder legal para agir em nome do operador?

7 Valor do capital social.

8 Será que o operador, seus administradores ou accionistas têm qualquer relaçã o com
outros?
8.1- Se a resposta for sim, quem sã o esses? (Nome, nú mero fiscal, morada).
8.2- Qual é a natureza da relaçã o?

9 Como é que está organizado o sistema de contabilidade do operador?

10 Será que o operador tem um sistema de formaçã o para os funcioná rios em matéria
aduaneira? Se a resposta for sim, quais sã o os detalhes?

11 Qual é a estrutura da organizaçã o interna do operador? Faça uma relaçã o dos


departamentos ou funçõ es relevantes para auditoria das Alfâ ndegas?

12 Quais sã o, se houver, as autorizaçõ es aduaneiras concedidas, recusadas ou revogadas em


relaçã o ao operador?

13 Será que o operador goza de procedimentos simplificados de importaçã o, exportaçã o ou


os procedimentos aduaneiros normais?

14 Será que o operador é um produtor, comerciante ou ambos?

15 Quais sã o as principais actividades de negó cio do operador?

16 Será que o operador dispõ e de instalaçõ es de armazenamento e, em caso afirmativo, qual


a capacidade das mesmas?

C. - Nível de cumprimento
1 Será que o operador foi auditado previamente?
1.1- Se a resposta for sim, quais foram os resultados?

2 Será que existem suspeitas de fraude ou irregularidades relativas ao operador ou


intervenientes, só cios ou gestores?
2.1- Se a resposta for sim, quem sã o?
2.2- De onde é que veio o alerta?

3 Será que o operador, intervenientes, só cios ou gestores foram condenados por fraude ou
irregularidades
3.1- Se a resposta for sim, quais sã o os detalhes?

4 Será que o operador já foi auditado pelas Alfâ ndegas ou por outras autoridades?
4.1- Será que houve controlos relevantes para a essa auditoria?

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4.2- Em caso afirmativo, quais sã o os resultados?

5 Será que os indicadores financeiros/fiscais existentes sobre o operador indicam um


negó cio saudá vel?

6 Será que houve ou existem processos de recuperaçã o em curso sobre dívidas contraídas
pelo operador?

D - Sistemas de procedimentos/controlo interno da entidade auditada


1 Será que o operador tem uma seçã o interna ou pessoa responsá vel pelos assuntos
aduaneiros?
1.1 Que pessoas sã o responsá veis pelas diferentes á reas, por exemplo classificaçã o
pautal, procedimentos aduaneiros, avaliaçã o e contacto com os fornecedores,
etc?
1.2 Qual é a natureza da comunicaçã o entre a pessoa que trata das declaraçõ es e as
outras seçõ es dentro das instalaçõ es do operador (contabilidade, especialistas
em produtos, mercadorias recebidas, etc.)?
1.3 Como é que o operador acompanha as mudanças na legislaçã o?
1.4 Qual é a rotina quando o funcioná rio competente está de licença, seja temporá ria
ou permanente?
1.5 Qual é o procedimento em caso de discrepâ ncias, por exemplo, as diferenças de
quantidades fornecidas, mercadorias danificadas, mercadorias devolvidas,
diferença de preços, entradas incorrectas no armazém, e quem é responsá vel
por este procedimento?
1.6 Será que o pessoal chave do operador está consciente dos pontos de contacto
com as Alfâ ndegas que podem usar para apoio ao cumprimento das obrigaçõ es
aduaneiras do operador?

2 Será que o operador tem um despachante?


2.1 Se a resposta for sim, quem é o despachante?
2.2 Quais sã o os antecedentes do despachante em relaçã o à s Alfâ ndegas?
2.3 Qual é o tipo de mandato atribuído ao despachante, ou seja, representaçã o
directa ou indirecta?
3 Será que o operador utiliza transitá rios/agentes marítimos para preparar e apresentar as
declaraçõ es de importaçã o em seu nome? Se a resposta for sim, faça uma relaçã o das
partes?

4 Será que houve qualquer mudança das pessoas referidas na pergunta 1 ou 2


recentemente?

5 Qual é o modo de pagamento dos direitos aduaneiros, por exemplo, em numerá rio,
garantias?

6 Será que o operador dispõ e de um sistema de controlo interno (incluindo uma verificaçã o
regular) que garante a correcçã o das declaraçõ es aduaneiras
6.1 Será que existem orientaçõ es internas por escrito relativas a rotinas
aduaneiras / procedimentos do operador?
6.2 Será que existem falhas ou erros neles?
6.3 Será que foram encontrados erros na rotina ou falta de rotina ao realizar testes
(inspecçã o)?

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6.4 Qual é a natureza desses erros ou omissõ es?
6.5 Quais sã o as rotinas manuais em caso de falha do computador?

7 Descreva como sã o feitas as correcçõ es das declaraçõ es e com que frequência?

8 Será que o operador arquiva os documentos que acompanham a declaraçã o?

9 Será que o operador tem auditores internos ou externos, e será que os relató rios estã o
disponíveis?
9.1 Será que o operador tem a certificaçã o de ISO?
9.2 Será que o operador ainda dispõ e do manual de ISO?

10 Quais sã o os procedimentos para receber e registar mercadorias na conta do operador?


10.1 Como é que o operador garante a declaraçã o de todas as mercadorias
recebidas?

11 Onde é que sã o mantidos fisicamente os registos contabilísticos?

12 Será que o operador dispõ e de um contabilista / conservador de registos interno ou


externo?

13 Será que o operador dispõ e de registos das existências?


13.1 Será que os registos contêm informaçõ es que podem ser usadas para a
auditoria?
13.2 Como é que é realizada a gestã o de mercadorias?

14 Será que é possível fazer uma ligaçã o directa entre as contas e as declaraçõ es aduaneiras
e vice-versa?

15 Qual é o sistema de contabilidade usada pelo operador?


15.1 Qual é o ano fiscal?
15.2 Será que o plano de contas foi verificado pelo auditor das Alfâ ndegas?
15.3 Que contas sã o usadas para as operaçõ es de importaçã o/exportaçã o?
15.4 Será que o operador usa livros contabilísticos auxiliares?
15.5 Será que alguma das partes do sistema de contabilidade é integrada? Que
parte?
15.6 Especifique qual o pacote de software utilizado pelo operador.

16 Faça uma relaçã o dos principais pontos de organizaçã o do sistema informá tico do
operador com relevâ ncia para esta auditoria.

17 Quais sã o os procedimentos relativos a backup e recuperaçã o de dados?


17.1 Quanto tempo os registos sã o mantidos online?

E - Transacções do Operador
1 Nú mero de declaraçõ es aduaneiras apresentadas à s Alfâ ndegas durante o período de
controlo.

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2 Como é que as declaraçõ es aduaneiras sã o apresentadas à s Alfâ ndegas (manualmente,
através de transferência de arquivos, etc?

3 Tipo de declaraçõ es apresentadas à s Alfâ ndegas durante o período de controlo


(procedimentos aduaneiros, importaçã o, exportaçã o, colocaçã o em livre circulaçã o, etc.)
Quais sã o os procedimentos mais importantes utilizados em termos de valor e
quantidade?

4 Tipos de mercadorias - classificaçã o pautal.


4.1 Verificar a existência de riscos de classificaçã o pautal.
4.2 Quais sã o os principais có digos pautais/das mercadorias utilizados?
4.3 Será que existem variaçõ es ao longo do tempo?
4.4 Será que foram entregues ao operador informaçõ es pautais vinculativas (IPV)?
4.5 Será que existem arquivos ou listas separados feitos pelos operadores em que
cada nú mero de produto está ligado ao có digo pautal?

5 Será que os có digos de processos declarados correspondem ao tipo de negó cio do


operador?

6 Valor aduaneiro declarado das mercadorias


6.1 Verificar se existem riscos relacionados com a avaliaçã o
6.2 Qual é o valor total declarado pelo operador durante o período de auditoria?
6.3 Será que existem variaçõ es significativas no valor declarado para o mesmo tipo
de mercadorias pelo operador ou outros operadores durante esse período?
6.4 Quais sã o as condiçõ es gerais de pagamento de mercadorias importadas? (p. ex.
pré-pago, pagamento apó s aprovaçã o, carta de crédito, etc?

7 Declaraçã o da origem
7.1 Verificar se existem riscos relacionados com a origem.
7.2 Quais sã o os principais países de origem declarados?
7.3 Será que existem variaçõ es ao longo do tempo?

8 Quem sã o os principais fornecedores?

9 Será que existe alguma mudança detectada no padrã o de comércio (p. ex. mudanças de
lugar da declaraçã o, fornecedores, etc?

10 Relativamente ao exportador, quem sã o os seus clientes?

11 Que meio de transporte é normalmente utilizado pelo operador (p. ex. via marítima,
aérea, rodoviá ria, etc.?

F - Conclusão
1 Será que necessá rio ter uma reuniã o preparató ria com o operador?

2 Será que o operador parece estar preparado para uma auditoria?

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3 Quais sã o as conclusõ es respeitantes à s á reas de risco?

4 Será que os resultados da aná lise de risco eram para a selecçã o da empresa verificada?
Se a resposta for nã o, apresente os motivos?

5 Será que foram detectados riscos adicionais?

6 Extensã o da auditoria, ou seja, período a ser auditado, as transacçõ es a serem verificadas,


etc

7 Faça uma lista de questõ es pendentes a serem esclarecidas durante a fase de execuçã o.

Uma revisã o interna por pares de preparaçã o previa à auditoria é um exemplo de um controlo
ú til de garantia de qualidade. Os pares podem destacar os riscos que podem ter sido
esquecidos, experiências de auditorias semelhantes, procedimentos de auditoria mais eficazes
e apropriados.

1.3 Notificação de auditoria

Aplicando a abordagem baseada em conformidade à PCA, o comerciante deve ser contactado


com antecedência para agendar uma data conveniente para auditoria. A entidade auditada
também deve ser advertida sobre o seguinte:
 
 O procedimento geral para a visita e os seus objectivos
 Os detalhes da documentaçã o a ser disponibilizada (especificando o período a ser
examinado, se for conhecido)
 Nomes do pessoal que irá realizar a auditoria
 Instalaçõ es a serem disponibilizadas para o auditor/es (p. ex. á rea de trabalho
apropriada).

3. REALIZAÇÃO DA AUDITORIA DE CAMPO

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O procedimento geral para a realizaçã o de uma auditoria de campo encontra-se resumido no
quadro seguinte:

Estudo prévio à
auditoria

Plano de auditoria

Notificaçã o da Auditoria

Reuniã o inicial de
Auditoria

Verificaçã o livros e registos,


livros de contabilidade, sistemas
informá ticos

Inspecçã o
Auditoria a terceiros (se
física/controlo (se Registos e revisã o
necessá rio) for necessá rio)

Relató rios

Evoluçã o e seguimento

Se a entidade auditada se recusar ou parece relutante em aceitar a auditoria, os auditores sã o


recomendados a:
 
- Contactar um alto funcioná rio da empresa para explicar que no â mbito jurídico pertinente, as
Alfâ ndegas têm o direito de entrar nas instalaçõ es com a cooperaçã o do comerciante; e
- Pedir a razã o da recusa de cooperar e tentar resolver quaisquer questõ es levantadas.
 
Se persistir a nã o cooperar, os auditores sã o recomendados a considerar se a falta de
cooperaçã o sugere actividades fraudulentas e considerar relatar para a seçã o competente das
Alfâ ndegas.

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3.1. Reunião inicial de auditoria

A primeira fase da auditoria de campo é a reuniã o inicial. Os auditores devem primeiro


encontrar-se com um representante sénior da empresa auditada que tenha autoridade para
satisfazer as exigências dos auditores e garantir uma boa cooperaçã o. De quando em vez, a
entidade auditada pode solicitar a presença de consultores, contabilistas e advogados na
reuniã o o que normalmente é aceitá vel para as Alfâ ndegas.

Ao chegar à s instalaçõ es do comerciante, o auditor deve:


 
 Introduzir e identificar-se ao pessoal relevante;
 Explicar o método de auditoria (ou seja, uma combinaçã o de verificaçã o de transacçõ es
de estatísticas e seleccionadas com o objectivo de identificar o grau geral de
conformidade com os requisitos em matéria de receitas);
 Referir a duraçã o estimada da auditoria. Notar que esta é apenas uma estimativa
sujeita a alteraçõ es, se forem identificados obstá culos, discrepâ ncias ou
irregularidades;
 Pedir que um funcioná rio da empresa esteja sempre disponível para facilitar a
auditoria;
 Mencionar o facto de que o auditor financeiro/contabilista da empresa pode ser
obrigado a responder a certas perguntas; e
 Verifique se o comerciante está na posse de todos os documentos comprovativos
solicitados na notificaçã o.

3.2. Técnicas e ferramentas de auditoria

- Conduta durante a auditoria

Ao realizar a PCA, os auditores devem observar algumas orientaçõ es bá sicas que podem
contribuir para o sucesso da auditoria.

1) Promover uma relaçã o de cooperaçã o, reconhecendo que a coordenaçã o e a


cooperaçã o com a entidade auditada é essencial para o sucesso da auditoria. Desde
o primeiro contacto até a finalizaçã o do relató rio, uma comunicaçã o aberta através
do diá logo permanente com a entidade auditada assegura que todos os resultados e
outras questõ es pertinentes à auditoria sejam compartilhados e discutidos.

2) Os auditores devem analisar e avaliar de modo crítico os registos da entidade


auditada e documentaçã o de apoio. Os auditores devem se lembrar que a
descoberta de informaçõ es contraditó rias e anomalias pode ser indício de uma
irregularidade.

3) Os auditores devem orientar positivamente a entidade auditada sobre erros de


declaraçã o causadas por falta de compreensã o da legislaçã o e dos regulamentos que
ajudam a melhorar o nível de cumprimento. Se a entidade auditada levantar uma
questã o para a qual o auditor nã o tem imediatamente a resposta, o auditor deve
submeter a questã o ao chefe de equipa de auditoria ou supervisor / especialista
para uma resposta.

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4) Os auditores devem abster-se de revelar suas impressõ es provisó rias à entidade
auditada durante o curso da auditoria, especialmente qualquer tentativa de
avaliaçã o dos resultados até que todo o processo esteja concluído. Isso pode causar
problemas, por exemplo, se aos resultados da avaliaçã o forem negativos depois de
ter dado esperança de resultados positivos no início.

5) Manter uma atitude profissional e cortês para com a entidade auditada.

- Técnicas de entrevista

As seguintes boas prá ticas sã o recomendadas para a realizaçã o de uma entrevista bem-
sucedida:
 
 Mantenha o controlo da entrevista
 Seguir um caminho pré-estabelecido de questionamento, mas ser flexível se for
necessá rio;
 Explicar as perguntas claramente e verificar se a questã o foi entendida;
 Evite deixar questõ es inacabadas ou nã o resolvidas;
 Ouça com atençã o e observe as reacçõ es
 Nã o interrompa a menos que o entrevistado pareça estar deliberadamente mudando
de assunto
 Evite perguntas ambíguas e que desencaminham;
 Mostre confiança e coloque a entidade auditada à vontade; e
 Resumir a entrevista e no final, peça esclarecimentos, se for necessá rio.

O auditor pode obter informaçõ es ú teis e relevantes a partir de um interrogató rio casual. Em
conversa geral, a entidade auditada pode revelar factos importantes sobre suas operaçõ es de
negó cios com implicaçõ es, por exemplo, para as questõ es de avaliaçã o aduaneira como por
exemplo, o relacionamento com fornecedores, o fornecimento de componentes a um
fabricante/vendedor estrangeiro, etc.
 
Se a entidade auditada tentar evitar responder perguntas directamente, o auditor deve
persistir de modo a obter as informaçõ es necessá rias.
 
Visitas repetidas sã o comummente necessá rias se a informaçã o relevante nã o foi analisada
durante a primeira visita ou onde existem sistemas mais complexos e extensos.

- Listas de verificação sobre questões específicas


 
Estas listas de verificaçã o sobre questõ es específicas sã o de uso prá tico para o(a) auditor(a) na
realizaçã o das suas tarefas. Dependendo dos riscos detectados e a extensã o da auditoria, listas
de verificaçã o específicas podem ser escolhidas conforme o caso.

A- Valor Aduaneiro
1 Que conhecimento é que o importador tem de metodologia de avaliaçã o aduaneira (em
particular, os elementos a serem incluídos no valor transaccional nos termos do Acordo da
OMA sobre Avaliaçã o?

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2 Será que o operador tem controlos internos e sistemas de contabilidade adequados que
garantem que todos os pagamentos efectuados em relaçã o à s mercadorias importadas sejam
registados e identificados para facilitar a reconciliaçã o com as declaraçõ es do valor
aduaneiro?

3 Será que o valor declarado é apoiado por ordens de compra, contratos de venda, facturas,
etc.? Os extractos bancá rios e comprovativos de pagamento também podem ser verificados?

4 Será que o importador está ligado a qualquer um de seus fornecedores (conforme definido
no artigo 15.4 do Acordo da OMC sobre avaliaçã o? Se a resposta for assim será que a relaçã o
influenciou o preço, para fins aduaneiros (conforme referido no artigo 1 º do Acordo da OMC
sobre Avaliaçã o)?

5 Se o sistema de valor CIF está a ser usado, será que os fretes e seguros foram devidamente
incluídos? Será que os prazos de entrega de facturas e contratos de frete (INCOTERMS)
coincidem com as taxas de frete declaradas? Será que o frete pré-pago pelo operador (risco
de omissã o do valor aduaneiro)?

6 Sempre que um sistema de valores FOB é usado (ou seja, o país decidiu assim nos termos do
artigo 8.2 do Acordo da OMC sobre Avaliaçã o), será que as taxas de frete e seguro foram
devidamente excluídos do valor aduaneiro?

7 Será que as comissõ es foram devidamente declaradas e contabilizadas? (Comissõ es de


compra podem ser omitidas e as comissõ es de venda devem ser incluídas no valor
transaccional?

8 Será que foi aplicada uma taxa?

9 Se foi preenchido um formulá rio de declaraçã o do valor aduaneiro (além da declaraçã o


aduaneira), será que é suportado por registos do importador?

10 Sempre que os preços com desconto foram declarados, sã o eles descontos genuínos
merecidos? Será que os descontos estã o disponíveis livremente a todos os potenciais
compradores?

11 Será que todos os pagamentos efectuados com antecedência para mercadorias importadas
que nã o tenham sido incluídas no valor declarado?

12 Será que o valor aduaneiro declarado é muito baixo em relaçã o ao valor da venda
subsequente da mercadoria a um terceiro? (Isto nã o é conclusivo contudo, uma margem
significativa de lucro e pouco habitual para as mercadorias em causa podem indicar que o
valor de importaçã o estava sob declarado?

13 Será que o pagamento das mercadorias importadas transitou por uma terceira empresa? Se
a resposta for sim, será que os valores foram devidamente incluídos no valor aduaneiro?

14 Será que alguns materiais, componentes etc. foram fornecidos livres de encargos ou a preço
reduzido para o fabricante/vendedor para a incorporaçã o dos mesmos nas mercadorias
importadas? (possíveis "acessó rios" nos termos do artigo 8.1 (b) do Acordo da OMC sobre

(Sensível em termos de Aplicação da Lei/Uso Exclusivo dos Membros da OMA)


Avaliaçã o?

15 Será que o importador é parte integrante de qualquer acordo de royalties ou licença


relevante para os produtos importados? (possível inclusã o de royalties ou taxas de licença
no valor transaccional nos termos do Artigo 8.1 (c) do Acordo da OMC sobre Avaliaçã o.

16 Será que o importador usa um método de avaliaçã o diferente do valor transaccional? Se


assim for, confirmar que o valor transaccional nã o pode ser determinado. Se nenhuma
venda foi realizada, isto será evidente. Os importadores devem ser encorajados a consultar
as Alfâ ndegas antes de usar um método alternativo de avaliaçã o?

17 Será que os pagamentos anuais efectuados pelo comprador a um determinado vendedor sã o


superiores ao valor das vendas anuais efectuados pelo vendedor? (se disponível)

B. País de Origem
1 Será que existem importaçõ es de produtos em que o país de origem declarado mudou no
ú ltimo ano? Será que o operador usa sempre os mesmos fornecedores para as mesmas
origens ou há alguma mudança?

2 Será que o país de origem declarado perto de países para os quais foram introduzidos o
direito anti-dumping ou a taxa de compensaçã o para mercadorias idênticas ou onde é
necessá ria uma licença, para mercadorias importadas?

3 Será que as mercadorias sã o importadas de á reas geograficamente de risco em termos de


medidas comerciais (p. ex. direitos anti-dumping, quotas, etc.)?

4 Será que é o mesmo produto importado de países diferentes?

5 Será que existe um comprovativo da origem? Será que o referido comprovativo foi
devidamente preenchido? Será que é vá lido? Será que os comprovativos sã o documentos
originais (e nã o apenas fotocó pias)? Será que os comprovativos estã o registados na
declaraçã o aduaneira?

6 Será que a natureza e a quantidade das mercadorias importadas correspondem à s


informaçõ es na prova de origem?

7 Será que as provas de origem de mercadorias importadas pelo operador foram


sistematicamente emitidas de forma retroactiva?

8 Será que o selo ou carimbo na prova de origem corresponde a lista disponível?

9 Se o exportador é autorizado será que foi-lhe atribuído um nú mero de autorizaçã o?

10 Será que informaçã o vinculativa em matéria de origem (BOI) foi emitida ao operador? Será
que os produtos e as origens coincidem com a BOI?

11 Verifique o itinerá rio de transporte para determinar se a regra sobre transporte directo foi
cumprida e/ou se a utilizaçã o do itinerá rio é suspeita/ inesperada.

(Sensível em termos de Aplicação da Lei/Uso Exclusivo dos Membros da OMA)


12 Será que é o país de expediçã o/exportaçã o inconsistente ou de alguma forma incompatível
com o país de origem declarado?

13 Será que é prová vel que essas mercadorias especificas sejam produzidas nesse país de
origem nas quantidades importadas?

14 Será que nas contas esse o fornecedor/fabricante é registado como credor?

15 Será que a documentaçã o foi enviada corresponde a declarada no país de origem?

16 Será que os pagamentos foram efectuados a uma das partes num país que é diferente do país
de origem declarado? Será que os pagamentos foram efectuados a uma das partes que nã o
seja o vendedor da mercadoria? (se possível, verificar as existências para determinar a
origem declarada e os có digos de barras constantes nas caixas, embalagens, invó lucros e
mercadorias?

17 Será que o fornecedor é comerciante ou produtor? Será que existe alguma informaçã o que
indica que as mercadorias foram vendidas vá rias vezes antes da importaçã o ou que diversas
empresas foram envolvidas? Será que existe algo que indica que isto foi feito para obter um
tratamento melhor nas Alfâ ndegas do que se devia (tratamento preferencial, nã o sujeitas aos
direitos anti-dumping nem restriçõ es, etc.)?

(Sensível em termos de Aplicação da Lei/Uso Exclusivo dos Membros da OMA)


C. Classificação pautal
1 Será que foi realizado um estudo prévio sobre classificaçã o pautal? Se a resposta for sim,
qual foi o resultado do estudo?

2 Quais sã o os procedimentos habituais usados para classificaçã o das mercadorias


(informaçõ es/decisõ es de classificaçã o prévias à fase de processamento, classificaçã o na
fase de processamento de declaraçõ es, classificaçã o prévia à fase de classificaçã o ou
combinaçã o em diante)?

3 Que categorias de produtos sã o exportadas/importadas pelo operador (p. ex.,


alimentos/produtos químicos/têxtil/maquinaria/etc. ou peças/produtos nã o montados/
inacabados/acabados?

4 Quais os produtos que têm o maior volume? Quais os produtos que têm o maior valor?

5 Será que os có digos de mercadorias usados correspondem aos da actividade comercial do


operador?

6 Será que foi emitida uma decisã o prévia sobre informaçã o/classificaçã o/BTI vinculativa em
matéria pautal ao operador? Será que o operador classifica as mercadorias de acordo com a
informaçã o vinculativa em matéria de origem?

7 Será que o operador tem mudado o padrã o de classificaçã o? Qual é a razã o para tais
mudanças na classificaçã o pautal?

8 Será que é possível classificar as mercadorias declaradas usando có digos alternativos?

9 Será que o operador importa/exporta produtos, que poderã o ser objecto de tratamento
diferente em termos de direitos aduaneiros (p. ex., direitos maiores ou anti-dumping ou de
compensaçã o), proibiçõ es, restriçõ es, testes laboratoriais ou físicos, certificaçã o de normas
técnicas, requisitos de origem, etc.? Se a resposta for sim, quem é o fabricante? Será que foi
emitido o devido certificado?

10 Será que o operador utiliza có digos de mercadorias com taxas baixas ou nulas?

11 Será que o operador utiliza có digos de mercadorias com suspensã o de tarifa? Se assim for,
será que todos os requisitos para a suspensã o foram cumpridos?

12 Será que o operador utiliza có digos de mercadorias com taxa de direitos preferenciais ou
tratamento isento de pagamento de direitos no quadro de acordos comerciais?

13 Será que os produtos do operador sã o declarados/classificados nas subposiçõ es que


abrangem outras mercadorias? Será que isso é correcto?

14 Será que o operador declara peças onde existem diferentes medidas/restriçõ es/etc em
relaçã o aos direitos para produtos montados/concluídos/terminados usando essas peças?

15 Será que o operador declara produtos onde existem diferentes medidas/restriçõ es/etc. em
relaçã o aos direitos para peças a partir das quais o produto declarado é
montado/concluído/terminado?

16 Será que os auditores tiram amostras? Será que sã o exigidas brochuras, descriçõ es técnicas
etc.? Qual foi o resultado da investigaçã o?

(Sensível em termos de Aplicação da Lei/Uso Exclusivo dos Membros da OMA)


17 Será que os produtos foram testados por um laborató rio? Será que o teste feito pelas
Alfâ ndegas ou pelo operador? Qual foi o resultado do teste? Existe alguma correspondência
com os fornecedores que permite a identificaçã o das mercadorias?

(Sensível em termos de Aplicação da Lei/Uso Exclusivo dos Membros da OMA)


E- Destino especial
1 Será que existe uma autorizaçã o para o destino/ uso final de mercadorias? Será que ela é
vá lida? Será que todos os requisitos para a concessã o da autorizaçã o foram cumpridos?

2 Verifique o sistema de controlo interno


2.1 Que registos sã o mantidos pelo operador?
2.2 Será que o registo de mercadorias par afins especiais está em conformidade com a
autorizaçã o e será que está actualizado? (Verifique se as contas de produçã o e de
stock têm sido mantidas. Verifique se existem mercadorias em stocks. Verifique se os
produtos sã o descritos como mercadorias destinados para fins especiais no
documento relevante.)
2.3 Será que a natureza e a quantidade das mercadorias importadas corresponde à s
indicadas na autorizaçã o para mercadorias para fins especiais?
2.4 Será que operador tem exportaçõ es e/ou vendas internas dos mesmos produtos?
2.5 Como é que o operador garante a conformidade das declaraçõ es aduaneiras?
2.6 Aná lise da cadeia de transacçõ es, ou seja, contrato – encomenda de matérias-primas
-ordem de confirmaçã o – facturaçã o - pagamento/recepçã o de mercadorias/registo
das existências/submissã o da declaraçã o aduaneira/produçã o – taxa de produçã o -
resultados, (incluindo resíduos e perdas) - declaraçã o aduaneira de liberaçã o do
processo.
2.7 Será que existe um sistema de controlo de qualidade e será que abrange todas as
mercadorias?

3 Controlos - Recepçã o de mercadorias


3.1 Verifique se houve compras de produtos destinados para fins especiais de outros
titulares de autorizaçõ es dentro do país.
3.2 Como é que o operador assegura que todas as matérias-primas recebidas sã o
declaradas à s Alfâ ndegas e imediatamente registadas na conta de existências?

4 Controlos – Produçã o
4.1 Será que foi cumprido o período estimado para destinar as mercadorias para fins
especiais?
4.2 Será que os produtos resultantes estã o abrangidos pela autorizaçã o? (Verifique se,
além do fabrico dos produtos principais, outros produtos (incluindo os resíduos) sã o
produzidos?

5 Controlos - Destino
5.1 Será que as mercadorias sã o transferidas antes do uso, é o cessioná rio um titular
autorizado? Será que o operador tem provas de que o destinatá rio realmente
recebeu as mercadorias?
5.2 Em caso de exportaçã o ou destruiçã o das mercadorias, será que as autoridades
aduaneiras aprovaram e, se necessá rio, supervisionaram estas operaçõ es?
F. Entreposto aduaneiro
1 Será que existe uma autorizaçã o para o entreposto aduaneiro? Será que ela é vá lida? Será
que todos os requisitos para a concessã o da autorizaçã o foram cumpridos?
2 Será que o montante da cauçã o (se for exigida pela administraçã o nacional) é adequado?
3 Será que as mercadorias sob controlo aduaneiro fisicamente separadas das outras
mercadorias no armazém?
4 Verifique o sistema de controlo interno.
4.1 Como é que o operador a quem sã o destinadas as mercadorias garante que todas as
mercadorias sejam declaradas nas Alfâ ndegas?
4.2 Quando é que as mercadorias recebidas sã o registadas como existências?
4.3 Quantas vezes é efectuado um inventá rio e qual o método usado?

(Sensível em termos de Aplicação da Lei/Uso Exclusivo dos Membros da OMA)


4.4 Será que pode o operador garantir a conformidade da declaraçã o aduaneira?
4.5 Como é que o depositá rio pode garantir que todas as entradas / descargas do
procedimento sejam registadas na contabilidade do armazém?
4.6 No caso de um armazém privado, analisar a cadeia de transacçõ es, ou seja, contratos
– pedidos – confirmaçã o de pedidos - facturas – existências – processamento de
declaraçõ es aduaneiras – pagamentos - declaraçã o de descarga/liberaçã o/saída
aduaneira / saída do armazém / facturaçã o – recepçã o de pagamentos (se aplicá vel).
No caso de um armazém pú blico, analisar a forma como o titular controla a entrada
das mercadorias (por exemplo, quantidade, peso, descriçã o das mercadorias, etc.), a
saída e o pagamento do armazém.
4.7 Será que a compra e recepçã o das mercadorias é feita pelas mesmas pessoas?
4.8 Como é que a entrada e a saída das mercadorias do armazém estã o ligadas ao sistema
de facturaçã o?
4.9 Será que existe uma trilha de auditoria da declaraçã o aduaneira para as contas do
operador?
4.10 Será que estã o as formas de manuseio habituais autorizadas? Se a resposta for sim,
verificar se estã o reunidas as condiçõ es?

5 Controlos -. Registos de entradas no entreposto aduaneiro e das existências


5.1 Será que estas instalaçõ es cumprem com as condiçõ es estabelecidas na autorizaçã o?
5.2 Será que as mercadorias sã o mantidas em instalaçõ es aprovadas, quando aplicá vel?
(Peça a lista das existências no armazém.) (Verifique se as contas do armazém sã o
feitas. Verifique se as contas do armazém sã o mantidas fora das remessas individuais
de mercadorias?
5.3 Será que o registo das existências é feito de acordo com todos os requisitos?
5.4 Quando é que foi feito o registo das existências anteriores e por quem?
5.5 (Faça um inventá rio de mercadorias seleccionados no armazém.) Será que os
resultados correspondem à s declaraçõ es de entrada e saída e o registo das
existências apresentados à s Alfâ ndegas.
5.6 Será que está a ser realizada alguma transformaçã o de mercadorias que nã o seja
permitida?
5.7 Será que os registos das existências correspondem à s contas de compradores e / ou
fornecedores?
5.8 Será que existe uma ligaçã o entre o registo das existências e a conta de existências?
Será que correspondem?
5.9 Será que a autorizaçã o abrange todas as mercadorias que deram entrada no armazém
(alguns entrepostos aduaneiros particulares estã o autorizados a armazenar
determinadas mercadorias?

6 Controlos – Saída do armazém


6.1 Será que foi usado o có digo de procedimento correcto de entrada saída?
6.2 Será que é possível rastrear as mercadorias do momento de saída ao momento de
entrada das mesmas?
6.3 Será que a quantidade e qualidade das mercadorias no armazém correspondem à s
das mercadorias referidas nas declaraçõ es aduaneiras que ainda nã o saíram do
armazém?
6.4 No caso de um armazém privado, será que a quitaçã o da declaraçã o aduaneira (em
termos de quantidade, qualidade, valor e origem das mercadorias) corresponde à s
contas pertinentes relativamente aos fornecedores, clientes e pagamentos? Em caso
de armazéns pú blicos, será que a quitaçã o da declaraçã o aduaneira corresponde à
nota de entrega emitida no momento de entrega das mercadorias ao proprietá rio.
6.5 Será que os procedimentos para a destruiçã o de mercadorias no entreposto
aduaneiro sã o realizados correctamente?
6.6 Será que existem registos sobre a destruiçã o de tais mercadorias?

(Sensível em termos de Aplicação da Lei/Uso Exclusivo dos Membros da OMA)


G. Procedimento de aperfeiçoamento activo
1 Será que existe uma autorizaçã o de aperfeiçoamento activo? Será que ela é vá lida?

2 Será que todos os requisitos para a concessã o da autorizaçã o sã o cumpridos, incluindo as


condiçõ es econó micas? (Nã o é necessá ria uma autorizaçã o quando as mercadorias
importadas estã o sujeitas à taxa aduaneira de zero, tem origem preferencial ou estã o em
suspensã o pautal, visto que as mercadorias podem ser declaradas para 'outro
aperfeiçoamento activo".) (Verifique se os saldos finais trimestrais / mensais sã o
apresentados correctamente)
3 Será que o montante da cauçã o é adequado?

4 Verifique o sistema de controlo interno.


4.1 Que registos sã o mantidos pelo operador?
4.2 Será que está o registo de procedimento interno de acordo com a autorizaçã o e
está actualizado? (Verifique se as existências estã o presentes. Verifique se os
produtos sã o descritos como mercadorias de aperfeiçoamento activo no
documento relevante.
4.3 Aná lise da cadeia de transacçõ es, ou seja, contratos – encomenda de matérias-
primas – ordem de confirmaçã o – facturaçã o – pagamentos - recepçã o de
mercadorias - entrada de mercadorias – processamento da declaraçã o
aduaneira / produçã o – taxa de produçã o - resultados, ou seja, produtos
compensadores, produtos secundá rios, resíduos e perdas - declaraçã o aduaneira
de quitaçã o/liberaçã o do procedimento – facturas de exportaçã o ou de vendas -
recibos de pagamento
4.4 Como é que o operador assegura a declaraçã o de todas as matérias-primas e o
registo imediato das mesmas na conta de mercadorias
4.5 Como é que o operador garante a conformidade das declaraçõ es aduaneiras

4.6 Será que existe um sistema de controlo de qualidade e será que inclui todas as
mercadorias?

4.7 Será que a entrada e saída de mercadorias das instalaçõ es/processo de produçã o
do operador estã o ligadas ao sistema de facturaçã o?

4.8 Como é que o operador controla as mercadorias que saem dos locais de
armazenagem para o processo de produçã o? (Verificar se existe uma pista de
auditoria entre a declaraçã o aduaneira e as contas.)

5 Controlos - Recepçã o de mercadorias (fazer um inventá rio das mercadorias seleccionadas


para o controlo.)

5.1 Será que as mercadorias sujeitas ao procedimento imediatamente registadas no


sistema de contabilidade?

5.2 Será que as mercadorias registadas em separado dos outros produtos nã o estã o a
ser sujeitas ao regime de aperfeiçoamento activo?

5.3 Será que as facturas de importaçã o correspondem à s contas de compras e


fornecedores? Verificar também os movimentos de valores monetá rios para o
pagamento das facturas.

(Sensível em termos de Aplicação da Lei/Uso Exclusivo dos Membros da OMA)


5.4 Será que as contas do fornecedor correspondem aos dados registados na conta de
aperfeiçoamento activo (por exemplo, inventá rio no armazém, entrada no
processo de produçã o, etc)?

5.5 (Seleccionar as mercadorias recebidas pelo operador.) Será que foram declaradas
à s Alfâ ndegas?

6 Controlos - Produçã o

6.1 Será que as especificaçõ es técnicas dos produtos correspondem à s especificaçõ es


declaradas à s Alfâ ndegas? (Verificar se as mercadorias declaradas / có digos dos
produtos declarados em conexã o com a importaçã o e exportaçã o sã o abrangidos
pela autorizaçã o.)

6.2 (Acompanhar o processo de produçã o com base nas especificaçõ es técnicas.) Será
que todas as matérias-primas foram completamente consumidas? (Caso
contrá rio, referir à fase de quitaçã o/liberaçã o do procedimento.)

6.3 Qual é a verdadeira taxa de produçã o? Será que corresponde à taxa de produçã o
declarada à s Alfâ ndegas?

6.4 Será que sã o usadas notas de encomenda e folhas de produçã o?

6.5 (Verificar a composiçã o dos produtos através da inspecçã o física e / ou


laboratorial.)

6.6. Relativamente à s mercadorias submetidas ao procedimento, será que


correspondem aos produtos compensadores produzidos tendo em conta a perda
e os resíduos?

6.7 (Determinar se os sistemas administrativos do operador permitem que as


matérias-primas incorporadas nos produtos compensadores sejam rastreadas.)

6.8 Será que as operaçõ es realizadas durante o processo de produçã o sã o autorizadas


pelas Alfâ ndegas?

6.9 Se o operador importa ou obtém mercadorias similares que podem substituir as


mercadorias declaradas, verificar os fornecedores e proceder à verificaçõ es
cruzadas.

6.10 Se forem utilizadas mercadorias equivalentes, verificar também se:

6.10.1 o uso das mesmas é autorizado pelas Alfâ ndegas;

6.10.2 as mercadorias têm o mesmo có digo de oito dígitos da pauta aduaneira;

6.10.3 as mercadorias têm a mesma qualidade comercial;

6.10.4 as mercadorias têm as mesmas propriedades técnicas que as mercadorias


importadas;

6.10.5 o operador considera os materiais como intercambiá veis, e se sã o


armazenados juntos.

(Sensível em termos de Aplicação da Lei/Uso Exclusivo dos Membros da OMA)


7 Controlos – Liberaçã o do procedimento

7.1 Como é que o operador regista a liberaçã o das mercadorias do procedimento?

7.2 Será que as facturas de exportaçã o correspondem aos registos de vendas e contas
do comprador?

7.3 Será que as facturas de exportaçã o e outras facturas de vendas correspondem à s


declaraçõ es aduaneiras de liberaçã o?

7.4 Será que as contas de compras e do comprador correspondem aos registos de


aperfeiçoamento activo?

7.5 Será que os resultados correspondem aos registos das existências e de liberaçã o
do operador?

7.6 (Fazer um levantamento dos produtos compensadores.) Como é que o operador


regista a entrada desses produtos na á rea comercial antes da sua venda, se for
necessá rio?

7.7 (Verificar, através da verificaçã o da conta de existências do operador, registos de


regularizaçã o ou/perdas para eventuais perdas.) Será que as sucatas e resíduos
sã o registados? Verificar eventuais vendas de sucata e resíduos. Será que foi
atribuído um destino aduaneiro em relaçã o à sucata e resíduos?

7.8 (Verificar o tempo entre a submissã o das mercadorias ao regime e a liberaçã o dos
produtos compensadores do procedimento.) Será que foi usado o sistema de
"primeiro a entrar, primeiro a sair" ? Será que os direitos sobre produtos
compensadores foram pagos? Se as mercadorias foram liberadas para a livre
circulaçã o, será que foram cobrados impostos para compensaçã o/de equalizaçã o?

H: Procedimento de aperfeiçoamento passivo


1. Será que existe uma autorizaçã o para o aperfeiçoamento passivo? Será que é vá lida? Será
que todos os requisitos para a concessã o da autorizaçã o sã o cumpridos? (Nã o é
necessá ria uma autorizaçã o para mercadorias importadas que gozam de uma taxa
aduaneira de zero, tem origem preferencial ou estã o em suspensã o pautal visto que essas
mercadorias podem ser declaradas sob 'outro aperfeiçoamento passivo ").

2 Verificar o sistema de controlo interno.

2.1 Que registos sã o conservados pelo operador?

2.2 Será que o registo de aperfeiçoamento passivo está em conformidade com a


autorizaçã o e será que está actualizado?

2.3 Analisar a cadeia de transacçõ es, ou seja, 􏰂 nota de encomenda 􏰂 recepçã o de


mercadorias 􏰂 existências 􏰂 pagamento de facturas 􏰂 declaraçã o aduaneira 􏰂
processo de produçã o 􏰂 mercadorias transformadas 􏰂 facturas de vendas 􏰂
recepçã o de pagamentos 􏰂 declaraçã o aduaneira 􏰂 liberaçã o para livre circulaçã o.

2.4 Como é que o operador assegura a declaraçã o à s Alfâ ndegas de todas as matérias-
primas exportadas?

(Sensível em termos de Aplicação da Lei/Uso Exclusivo dos Membros da OMA)


2.5 Como é que o operador garante a conformidade das declaraçõ es aduaneiras?

2.6 Será que os produtos declarados – sã o mercadorias exportadas e importadas -


(có digos pautais) em linha com a autorizaçã o? (Verificar se as mercadorias
indicadas sã o abrangidos pela autorizaçã o.)

3 Controlos - Exportaçã o de mercadorias

3.1 Será que uma quantidade suficiente de materiais foi exportada para o
procedimento?

3.2 Será que as mercadorias de exportaçã o correspondem a mercadoria transportada


(quantidades, peso)?

3.3 Será que o material exportado foi previamente importado a taxa zero de direitos?

4 Controlos - Produçã o de mercadorias

4.1 Será que o procedimento foi concluído dentro do prazo?

4.2 Sã o que as mercadorias estã o a ser reparadas gratuitamente? Será que existem
facturas para os custos de reparaçã o? (Verifique os pagamentos e
correspondência.)

4.3 É o produto substituído exportado (sistema de trocas comerciais padrã o)?

5 Controlos – Liberaçã o do procedimento

5.1 Que método deve ser usado (por exemplo, método de valor acrescido ou reduçã o
de direitos diferenciados)?

5.2 Será que há custos adicionais de materiais ou custos laborais que devem ser
acrescidos, como por exemplo, salá rios de produçã o, todos os materiais, frete,
comissõ es, valor dos meios de produçã o, etc? (Se mais operadores estã o
envolvidos, nã o se esqueça de acrescentar materiais e trabalhos entregues por
outros operadores.)

5.3 Será que o valor do produto exportado está correto?

5.4 Será que o valor do produto importado está correto?

5.5 Será que o cá lculo dos direitos está correto (reduçã o de direitos diferenciados)?

5.6 Verificar se existe uma documentaçã o específica de exportaçã o para mercadorias


reimportadas. Será que é possível identificar mercadorias exportadas no meio de
mercadorias reimportadas? Será que é possível conferir os documentos de
exportaçã o com os de importaçã o?

5.7 Quando mercadorias sã o exportadas com uma declaraçã o preferencial (e


reimportadas como mercadorias preferenciais; por exemplo, sã o exportados
panos e camisas sã o reimportadas, verificar o cumprimento das regras relativas à
origem em conformidade com a lista do processo.

(Sensível em termos de Aplicação da Lei/Uso Exclusivo dos Membros da OMA)


I- Processamento sob controlo aduaneiro

1 Será que existe uma autorizaçã o de transformaçã o sob controlo aduaneiro? Será que ela é
vá lida? Será que todos os requisitos para a concessã o da autorizaçã o foram cumpridos?

2 Verificar o sistema de controlo interno do operador (por exemplo, determinar os registos


conservados pelo operador).

2.1 Analisar a cadeia de transacçõ es, ou seja, 􏰂 nota de encomenda 􏰂 recepçã o de


mercadorias 􏰂 existências 􏰂 pagamento de facturas 􏰂 declaraçã o aduaneira 􏰂
processo de produçã o 􏰂 mercadorias transformadas 􏰂 facturas de vendas 􏰂
recepçã o de pagamentos 􏰂 declaraçã o aduaneira 􏰂 liberaçã o para livre circulaçã o.

2.2 Como é que o operador assegura a declaraçã o à s Alfâ ndegas de todas as


mercadorias importadas e o registo das mesmas no procedimento sob controlo
aduaneiro?

2.3 Como é que o operador garante a conformidade das declaraçõ es aduaneiras?

2.4 Será que existe um sistema de controlo de qualidade que inclui todas as
mercadorias?

2.5 Como é que o operador controla as mercadorias submetidas ao processo de


produçã o?

2.6 Como é que a circulaçã o de mercadorias está ligada ao sistema de facturaçã o?

3 Controlos

3.1 Fazer o levantamento das mercadorias.

3.2 Seleccionar as mercadorias recebidas pelo operador. Será que foram declaradas
à s Alfâ ndegas?

3.3 Será que as mercadorias importadas correspondem em quantidade e qualidade à s


declaradas à s Alfâ ndegas (analisar as contas de fornecedor e compras, facturas,
etc.)?

3.4 (Analisar o processo de produçã o. Verificar se a transformaçã o sob controlo


aduaneiro é usada apenas em relaçã o à s mercadorias autorizadas e ao processo
de produçã o.)

3.5 Será que o jogo processo de produçã o corresponde ao processo referido na


autorizaçã o aduaneira?

3.6 Será que possível identificar as mercadorias importadas no meio dos produtos
transformados?

3.7 Será que as mercadorias importadas e as transformadas as mesmas (quantidade e


qualidade) que constam na declaraçã o aduaneira pertinente? (Para confirmar
isso, usar a informaçã o técnica das ordens de produçã o, fornecedores e / ou
compradores ou análises laboratoriais.)

(Sensível em termos de Aplicação da Lei/Uso Exclusivo dos Membros da OMA)


3.8 Será que as mercadorias sujeitas ao procedimento imediatamente registadas no
sistema de contabilidade? Será que sã o registadas em separado das outras
mercadorias transformadas mas que nã o fazem parte do processo?

3.9 Será que as facturas de importaçã o correspondem à s contas de compras e


fornecedores? Verificar também a circulaçã o de valores monetá rios para o
pagamento das facturas de importaçã o.

3.10 Será que as contas de fornecedores correspondem aos registos de transformaçã o


realizada sob controlo aduaneiro?

3.11 Será que as mercadorias importadas submetidas a políticas comerciais especiais


estã o ligadas à origem ou a medidas de proibiçã o?

3.12 (Verificar a conta de vendas, conta de cliente e de pagamentos se o valor


aduaneiro das mercadorias processadas foi correctamente declarada.)

3.13 (Corresponder o fornecimentos, vendas e existências para verificar se todas as


mercadorias transformadas foram liberadas para a livre circulaçã o).

J- Importação temporária

1 Será que existe uma autorizaçã o de importaçã o temporá ria, será que é necessá ria? Será
que é vá lida? Será que todos os requisitos para a concessã o da autorizaçã o sã o
cumpridas? Será que a cauçã o / garantia é suficiente?

2 Será que as mercadorias foram acompanhadas da caderneta ATA, será que valeu isso?

3 Controlos de procedimento

3.1 Será que foram reexportadas as mercadorias importadas? Será que sã o


exportadas com os mesmos có digos pautas que as mercadorias importadas? Será
que as mercadorias foram usadas em conformidade com a autorizaçã o?

3.2 Será que o processo foi concluído dentro do prazo?

3.3 Verificar se existem documentos de transporte que cobrem a importaçã o e


reexportaçã o. Será que a quantidade e peso importada é que está sendo
exportada? Verificar se já foram transportadas.

3.4 Será que é possível verificar a identidade das mercadorias sob o regime de
importaçã o temporá ria?

3.5 Quando as mercadorias sã o transferidas para outro operador, será que este novo
operador reú ne as condiçõ es / exigências da importaçã o temporá ria?

3.6 Confirmar se existem direitos a pagar. Se a resposta for sim, verificar se foram
devidamente calculados.

4 Controlo das contas

4.1 Será que as mercadorias foram registadas nas contas do operador como uma
compra normal de mercadorias? Será que existem outras transacçõ es nas contas

(Sensível em termos de Aplicação da Lei/Uso Exclusivo dos Membros da OMA)


relativas à s mercadorias, como por exemplo, serviços, aluguer de má quinas,
arrendamento etc? Será que existe uma factura pró -forma ou um contrato de
venda que prova que as mercadorias foram importadas temporariamente e serã o
reexportadas?

4.2 Será que existe um formulá rio de candidatura para o consignatá rio das
mercadorias, em que é referida a importaçã o temporá ria das mercadorias e que
indica a finalidade, o período de tempo, o local de armazenagem etc.?

K- Mercadorias de utilização dupla

1 Será que o operador tem uma autorizaçã o (nã o necessariamente das Alfâ ndegas) para
mercadorias de utilizaçã o dupla se for necessá rio?

2 Será que o operador fez um pedido e nã o lhe foi concedida a autorizaçã o?

3 Será que o operador faz exportaçõ es para destinos proibidos ou de risco?

4 Será que as mercadorias do operador contêm produtos provavelmente restritos? Se for


necessá rio, consultar um especialista.

5 Será que esses produtos estã o a ser exportados?

6 Será que esses produtos sã o exportados para destinos proibidos (ou de risco) ou para
consumidores finais?

7 Será que o operador consegue apresentar o certificado de consumidos final?

8 Será que a factura indica diferentes compradores e destinatá rios?

9 Será que os documentos de transporte indicam um destino proibido ou perigoso ou


consumidor final?

10 Será que outros documentos (por exemplo, pedidos, correspondência, etc) indicam um
destino proibido ou perigoso ou consumidor final?

11 Será que algum documento indica mudanças ao longo do tempo da qualidade,


desempenho, etc. do produto? Será que estas mudanças transformam o produto num
artigo restrito?

L- IVA sobre as exportações

1 Verificar o sistema de controlo interno do operador.

1.1 Analisar a cadeia de transacçõ es ou seja, contrato 􏰂 encomenda 􏰂 produçã o (se


for necessá rio) 􏰂 facturas de vendas 􏰂 registo de reduçã o de existências 􏰂
exportaçã o 􏰂 transporte ou remessa 􏰂 pagamentos recebidos.

1.2 Como é que os pedidos de venda sã o implementados? Será que o cliente obtém
uma confirmaçã o do pedido?

1.3 Como é que o operador garante a conformidade das declaraçõ es aduaneiras?

(Sensível em termos de Aplicação da Lei/Uso Exclusivo dos Membros da OMA)


1.4 Como é que o operador garante a declaraçã o à s Alfâ ndegas de todas as
mercadorias exportadas?

1.5 Como é que a saída das instalaçõ es do operador é registada no sistema de


contabilidade / existências?

1.6 (Verificar os procedimentos do operador em relaçã o à s exportaçõ es e transporte.)

2 Controlos

2.1 (Desenhar um fluxograma de procedimentos do operador para exportaçã o.)

2.2 (Comparar as declaraçõ es de exportaçã o com o registos contabilísticos do


operador.)

2.3 (Analisar os registos contabilísticos do operador, seleccionar algumas


exportaçõ es e confrontá -los com as declaraçõ es aduaneiras em causa.)

2.4 Será que o valor declarado das exportaçõ es razoá vel em comparaçã o com os
preços de mercadorias similares?

2.5 Será que as mercadorias exportadas têm a mesma qualidade, quantidade e valor
que as declaradas para exportaçã o (ou seja, verificar os fornecedores e / ou
compradores) pedidos, facturas ou ordens de produçã o, resultados de controlo de
qualidade, etc)?

2.6 Será que sã o pagas as mercadorias exportadas? Será que o valor das
transferências bancá rias da conta comprador corresponde ao valor aduaneiro
declarado? Será que os pagamentos sã o registados no sistema de contabilidade do
operador?

2.7 Será que as mercadorias exportadas caberiam nos contentores ou outros


recipientes declarados à s Alfâ ndegas? Será que o peso das mercadorias
declaradas à s Alfâ ndegas coincide com o peso referido na documentaçã o de
transporte?

2.8 Será que o exportador também é um fabricante, será que havia existências
suficientes disponíveis no momento de exportaçã o?

2.9 Será que a transportaçã o realmente teve lugar? (Verificar as bases de dados,
registos da transportadora, tacó grafo, listas de embarque, contratos de
transporte, conhecimento de embarque, etc. Verificar se o transporte foi pago e se
o pagamento foi contabilizado.)

2.10 (Confrontar se for necessá rio com as empresas de transporte.)

2.11 Em caso de emissã o do certificado/documento de saída, verificar a autenticidade


do mesmo.

2.12 (Pedir assistência mú tua do país de destino.)

3.3 Verificação

(Sensível em termos de Aplicação da Lei/Uso Exclusivo dos Membros da OMA)


A auditoria dos sistemas de comerciantes visa garantir a realizaçã o de uma determinada actividade ou
processo em conformidade com as regras e os regulamentos aduaneiros. A auditoria de sistemas,
conforme indica o nome, envolve a verificaçã o de todo o ciclo comercial e nã o apenas as transacçõ es.
As deficiências encontradas nos sistemas sã o bons indicadores de possível inconformidade e podem
assim levar à verificaçã o de transacçõ es especificas para testar o sistema e determinar o nível real de
cumprimento.

A verificaçã o de documentos é um procedimento chave da PCA para determinar a integridade,


exactidã o, precisã o e autenticidade das declaraçõ es aduaneiras. Esta verificaçã o deve incluir
documentos em papel e dados electró nicos em funçã o do sistema de registo da entidade auditada, bem
como o material de parceiros de negó cios e terceiros envolvidos nas transacçõ es. Além da conservaçã o
de livros contabilísticos, tiras, planilhas e documentos originais, os registos também podem incluir
antecedentes e informaçõ es de auditorias internas.

Se, durante o curso de uma auditoria, o auditor suspeitar que houve infracçã o aduaneira, a equipe de
auditoria deve comunicar à unidade de aplicaçã o da lei pertinente e fornecer informaçõ es relevantes
necessá rias para determinar se é necessá rio iniciar uma investigaçã o formal. É importante nã o alertar
o importador de quaisquer suspeitas.

Todas as informaçõ es comerciais e afins, consideradas confidenciais ou fornecidas a título


confidencial, para efeitos da PCA devem ser tratadas como tal.

- Verificação de livros contabilísticos e registos

Livros contabilísticos e registos a inspeccionar podem ser classificados da seguinte forma:

 livros contabilísticos e registos comerciais - por exemplo, contratos de venda e de compra,


contratos de assistência técnica, contratos de comissã o, notas de encomenda, ordem de
transformaçã o, relató rio de produçã o, correspondência e outros documentos relevantes para
as Alfâ ndegas, incluindo declaraçõ es aduaneiras, facturas comerciais, listas de embalagens, BL,
folhas de especificaçã o de produtos, folhetos de produtos e outras informaçõ es necessá rias
para conferir a veracidade das declaraçõ es aduaneiras.

 livros contabilísticos e registos relacionados com contas - por exemplo, conjunto de livros de
contabilidade e todos os documentos de origem, tais como L/C, extractos bancá rios, aplicaçõ es
de remessas no exterior e notas de débito / crédito.

As formalidades de conservaçã o de registos depende de disposiçõ es legais nacionais sobre


conservaçã o de registos e variam de empresa a empresa. Portanto, é necessá rio desenvolver e
compreender os sistemas específicos conservados pela entidade auditada através de informaçã o
adquirida durante a preparaçã o prévia à auditoria e da pró pria auditoria que pode ser devidamente
verificada e testada.

Quando os livros de contabilidade e registos que normalmente sã o conservados por entidades


empresariais nã o sã o conservados ou disponíveis, a entidade auditada deve dar uma explicaçã o.

Relativamente ao aspecto físico dos livros de contabilidade e registos apresentados, o auditor deve
observar os seguintes pontos:

 Relativamente a livros de contabilidade e registos do tipo de folhas soltas, verificar os nú meros


de pá gina ou outros nú meros sequenciais para identificar as substituiçõ es e extracçã o de
pá ginas.
 Relativamente a documentos relacionados com o comércio, verificar se todos os registos do
período solicitado foram apresentados sem omissã o.

(Sensível em termos de Aplicação da Lei/Uso Exclusivo dos Membros da OMA)


 As seguintes directrizes gerais sã o recomendadas durante a verificaçã o de livros e registos
relacionados com a empresa:
 Prestar atençã o à ordem de arquivamento. Intervalos significativos da sequência das pá ginas e
pá ginas em falta ou nú meros sequenciais indicam que houve extracçã o de documentos;
 Prestar atençã o a questõ es peculiares como por exemplo, a qualidade de papel, estilos,
assinaturas. Os documentos relacionados com a má conduta muitas vezes usam um
determinado papel, forma e assinatura para distingui-los dos documentos normais;
 Prestar atençã o à s pessoas que elaboram os documentos. Notar que os documentos externos
criados por uma pessoa / organizaçã o externa, proporcionam maior credibilidade;
 Prestar atençã o à s notas manuscritas notas na margem e papel inserido; assuntos relacionados
com a fraude e erros sã o muitas vezes escritos desta forma;
 Prestar atençã o a aspectos peculiares numa pá gina, como por exemplo, um espaço
anormalmente em branco, um espaço pouco comum e furos desnecessá rios;
 Examinar o documento original. Có pias e duplicados sã o susceptíveis de serem falsificados; e
 Iniciar a verificaçã o a partir de documentos usados diariamente, se a entidade auditada
recusar apresentar os registos ou nega a existência dos registos.

Verificação do valor aduaneiro

Nota: A avaliação aduaneira é um assunto complicado e recomenda-se que os peritos em matéria de


avaliação aduaneira sejam consultados em caso de dúvida ou em situações mais complexas. As
Alfândegas devem permitir que o importador responda a dúvidas sobre o valor aduaneiro declarado e
fornecer-lhe uma explicação por escrito relativamente à determinação final do valor 3 .

Livros contabilísticos e registos comerciais pertinentes retidos pela entidade auditada sã o de grande
importâ ncia para a verificaçã o do valor aduaneiro. Esses livros contabilísticos e registos devem indicar
todas as transacçõ es comerciais. Através da análise de registos, os auditores podem fazer uma imagem
completa de uma transacçã o, que pode indicar, por exemplo, preço incorrecto da factura, pagamentos
em separado nã o declarados/indirectos e outros custos tributá veis omitidos. Como resultado, os
auditores poderã o verificar o valor aduaneiro.

Negociaçõ es e desconto de preços


Se o comprador e o vendedor nã o estã o coligados, presume-se que o preço de mercadorias importadas
sã o negociados livremente para chegar a condiçõ es mais favorá veis para ambas as partes. O factor
impulsionador principal será a regra da procura e da oferta. Além disso, outras prá ticas de preços
podem ser usadas normalmente como parte da operaçã o de venda. Os descontos por exemplo, podem
ser alargados pelo vendedor ao comprador em determinadas situaçõ es, tais como:
- Compra de uma certa quantidade
- Pagamento imediato
- Pagamento em dinheiro
- Preços com desconto sobre produtos de fim de linha / obsoletos
- Preços promocionais para novos produtos

Esses descontos constituem uma prá tica comercial normal e podem ser permitidas na determinaçã o
do valor aduaneiro. A auditoria permite a verificaçã o da legitimidade do desconto. O importador pode
ser solicitado a produzir informaçõ es, muitas vezes contidas no contrato de venda que estabelece os
termos e as condiçõ es de desconto. Literatura comercial também pode confirmar se um desconto é
vá lido ou disponível para qualquer comprador potencial que cumpre os critérios. O auditor também
pode confirmar se o desconto foi aceite pelo comprador, por exemplo, se se trata de um desconto como
resultado de um pronto pagamento, será que o importador tem um prazo de pagamento que o
qualifica para o desconto?

3
Acordo da OMC sobre Avaliaçã o Aduaneira, Artigo 17 e Decisã o 6.1 do Comité de Avaliaçã o Aduaneira da OMC

(Sensível em termos de Aplicação da Lei/Uso Exclusivo dos Membros da OMA)


Se o comprador e o vendedor estiverem coligados, na acepçã o do artigo 1 do Acordo de Avaliaçã o da
OMC, nã o constitui motivo para verificar se o preço foi influenciado pela relaçã o. Normalmente, é
difícil provar a influência da relaçã o de coligaçã o sobre os preços assim, recomenda-se que os
especialistas em avaliaçã o aduaneira sejam consultados em tais casos.

Listas de preços comerciais e literatura conexa


Durante a auditoria, informaçõ es sobre os preços dos vendedores podem ser obtidas incluindo as
listas de preços, literatura publicitá ria ou detalhes de ofertas especiais. Embora tais informaçõ es nã o
possam servir para refutar um valor declarado, podem dar uma indicaçã o de ocorrência de
subvalorizaçã o e o importador pode ser exigido a dar uma explicaçã o.

Modalidades de pagamento
As condiçõ es de pagamento devem ser verificadas por meio de uma aná lise dos contratos, documentos
de embarque, registos de pagamento. As modalidades condiçõ es de pagamento podem incluir
adiantamentos, pagamento na entrega, pagamento diferido e pagamento a prestaçõ es. A forma de
pagamento pode ser especificada como letras de câmbio, dependendo dos meios de pagamento.
Quanto à s letras de câ mbio, sã o divididas em Carta de Crédito (L/C), documento contra pagamento
(D/P), e documento contra a aceitaçã o (D/A), dependendo da existência de L/C e hora de pagamento.

Termos de venda
As condiçõ es de venda devem ser verificadas para determinar se os custos adicionais estã o
devidamente incluídos ou excluídos no /do valor declarado.

Termos adicionais
Condiçõ es adicionais impostas ao comprador no contrato de venda devem ser tidas em conta na
verificaçã o do valor aduaneiro. Por exemplo, quando um comprador se compromete a compensar uma
dívida do vendedor para com ele baixando o preço das mercadorias importadas. Através de verificaçã o
de contratos e correspondência, as condiçõ es adicionais que afectam o valor aduaneiro podem ser
identificadas e consideradas nos termos do Artigo 1 do Acordo da OMA sobre Avaliaçã o Aduaneira.

Pagamentos em separado
A existência de pagamentos em separado relativos à transacçã o em causa, mas que nã o constam no
preço da factura podem ser identificados nos livros contabilísticos e registos. Esses pagamentos
podem ser incluídos como parte do valor transaccional e devem ser analisados para confirmar:
- A finalidade do pagamento em separado que pode estar detalhada nos livros contabilísticos e
registos, tais como contratos, correspondências e contas de beneficiá rios; e
- O envolvimento de pessoas / que nã o sejam o exportador nas operaçõ es de importaçã o, como
por exemplo, um agente de compra/venda a quem foram efectuados os pagamentos.
- É importante ter em conta nã o só os pagamentos efectuados pelo importador mas também os
efectuados pelos parceiros e accionistas do importador.

Verificação de registos contabilísticos

Ao verificar os livros e documentos relacionados com a contabilidade, os seguintes pontos podem


indicar um baixo nível de cumprimento e / ou possível existência de fraude:
 Discrepâ ncias entre as cifras e descriçõ es nos livros de contabilidade e registos.
 Registos nã o tratados de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites. Por
exemplo, movimentos a crédito na conta de compras que geralmente tem movimentos a débito
indicam a possibilidade do valor transaccional ter sido deduzido ou compensado depois de
estabelecer o preço.
 Os títulos das contas relacionadas devem ser examinados. No quadro do sistema de registo
duplo, a informaçã o da transacçã o é inserida no mínimo em dois títulos de conta. Um
movimento a debito de uma conta aparece como um movimento a crédito numa outra conta.

(Sensível em termos de Aplicação da Lei/Uso Exclusivo dos Membros da OMA)


Assim, é importante seguir a informaçã o de uma conta para outras contas para identificar
fraudes e erros.
 A existência de uma segunda factura ou facturas "duplas" para o mesmo artigo
 Má conservaçã o de registos, erros aritméticos, uma contabilidade desorganizada
 Pá ginas em falta nos livros contabilísticos
 A relutâ ncia do importador em responder a perguntas e respostas com o propó sito de enganar
ou desorientar

Verificação dos sistemas de contabilidade baseados na informática

O pessoal aduaneiro encontra regularmente informaçõ es armazenadas em computadores ou outros


meios electró nicos. Esta mídia pode conter informaçõ es dissimuladas, protegidas para nã o serem
descobertas ou que facilmente podem ser destruídas. Podem ser necessá rios conhecimentos
especializados para analisar os dados contidos em sistemas de computador mantidos pelo operador
comercial.

Inspecção física de mercadorias e instalações

O nível de inspecçõ es físicas de mercadorias no momento de importaçã o baixou significativamente nos


ú ltimos anos em muitos países. As inspecçõ es físicas selectivas ainda sã o ú teis se forem baseados em
informaçã o recolhida sobre risco credível. As inspecçõ es físicas durante uma auditoria normalmente
nã o constituem uma prioridade; em muitos casos, as mercadorias sã o e já nã o estã o na posse da
entidade auditada. No entanto, se as mercadorias importadas estã o estiverem na posse da entidade
auditada no momento da auditoria, pode-se considerar a realizaçã o de uma inspecçã o física para
conferir a conformidade das declaraçõ es de importaçã o em relaçã o à quantidade, classificaçã o e
origem. Se nã o for possível realizar uma inspecçã o física, as declaraçõ es de quantidade também
podem ser verificadas através da documentaçã o das existências do armazém.

Uma inspecçã o das instalaçõ es do operador permite que o auditor compare operaçõ es físicas com a
descriçã o da actividade comercial obtidas de relatos e informaçõ es prévias. O "ciclo de vida" dos
produtos pode ser acompanhado do momento de chegada passando pelo armazenamento,
produçã o/transformaçã o e destino final. O auditor também pode notar outras actividades que podem
ser relevantes e de interesse para as Alfâ ndegas, como por exemplo, a presença de mercadorias nã o
relacionadas com a actividade normal da empresa, ou a expansã o e o desenvolvimento de novas
instalaçõ es podem indicar uma diversificaçã o ou mudança da actividade comercial.

- Expansão da auditoria a terceiros


Uma auditoria a terceiros é a verificaçã o de registos comerciais mantidos por pessoas/empresas que
nã o sejam os declarantes com vista a complementar a auditoria ao importador.

Em princípio, a auditoria deve alcançar os seus objectivos inspeccionando o importador. No entanto, se


o auditor encontrar as indicaçõ es abaixo, deve-se considerar uma auditoria a terceiros:
 O importador nã o dispõ e de registos suficientes para apresentar provas conclusivas;
 O auditor nã o confia nos registos apresentados pelo importador, porque os registos sã o falsos
ou foram manipulados
 O auditor nã o consegue determinar se o importador tem feito declaraçõ es apropriadas, devido
à falta de provas.

Entidades4 susceptíveis de auditoria a terceiros:


- Despachantes oficiais

4
Nota: os sujeitos da auditoria de terceiros tendem a excluir as pessoas / empresas no exterior por causa das limitaçõ es da
jurisdiçã o legal da autoridade aduaneira e segura. Recibos devem ser emitidos tanto em relaçã o a documentaçã o removidos e
amostras colhidas como uma ajuda para a classificaçã o.

(Sensível em termos de Aplicação da Lei/Uso Exclusivo dos Membros da OMA)


- Pessoas/empresas que expedem mercadorias ao importador
- pessoas/empresas que adquirem mercadorias importadas pelo importador
- Intermediá rios, corretores e outros agentes envolvidos na operaçõ es de importaçã o

3.4. Registo, revisão dos resultados e conclusões


É essencial que os resultados de uma auditoria sejam devidamente documentados. Notas, cá lculos e
registos escritos de procedimentos realizados durante a auditoria devem ser apropriados para
permitir a preparaçã o de um relató rio completo. Os auditores devem obter evidências suficientes,
relevantes e confiá veis para constituir uma base só lida para a conclusã o.

Certificar-se de que toda a documentaçã o relevante para a auditoria, e quaisquer notas tomadas, sejam
mantidas em segurança.

Uma vez concluída a verificaçã o dos livros contabilísticos e registos do comerciante, o auditor deve
fazer um resumo dos resultados até à data, tendo em conta todos os aspectos da auditoria, inclusive a
inspecçã o das instalaçõ es, os resultados das inspecçõ es físicas e rever todos os documentos de
trabalho, etc., com vista a preparar o relató rio de auditoria para o comerciante.

Uma reuniã o formal deve ser realizada com a entidade auditada para apresentar e discutir a conclusã o
e os resultados da auditoria. Se for necessá rio, a equipa de auditoria/auditores deve explicar as suas
observaçõ es sobre as causas de problemas nas á reas identificadas e fazer recomendaçõ es específicas
para remediá-las. Deve também dar oportunidade à entidade auditada de se explicar antes de elaborar
o relató rio final.

O comerciante deve estar ciente do facto de que:


 A reuniã o visa comunicar os resultados da auditoria ao comerciante e será acompanhada por
um relató rio por escrito;
 Os resultados só se aplicam ao período auditado;
 Onde foram tomados documentos / amostras para verificaçã o, a auditoria pode ser reaberto;
 Podem ser objecto de mais auditorias a qualquer momento no futuro.

O auditor deve apresentar um resumo dos resultados da auditoria aos funcioná rios da empresa.
Qualquer negligência e erros devem ser levados à sua atençã o e as medidas necessá rias para evitar a
repetiçã o dos mesmos devem ser discutidas.

Erros identificados e documentados em relaçã o aos procedimentos do comerciante devem ser


discutidos na reuniã o final. O auditor deve fazer recomendaçõ es com vista a garantir a tomada de
medidas correctivas. Por outro lado, o auditor deve concordar com o comerciante um calendá rio de
implementaçã o para efectuar as mudanças necessá rias. Deve-se exigir que o comerciante responda
por escrito no prazo determinado pelas Alfâ ndegas, indicando a acçã o tomada pela gestã o ou que
pretende tomar como resultado da auditoria.

Na maioria dos casos, chega-se a um acordo quando a entidade auditada aceita as conclusõ es do
auditor. Se nenhum acordo formal for alcançado, o auditor deve respeitar o direito da entidade
auditada ao recurso ou de pedir uma revisã o nos termos da legislaçã o nacional e deve prestar toda a
assistência razoá vel exigida para facilitar o processo.

3.5. Relatórios
A equipa de auditoria / auditores devem preparar o relató rio final e apresentar uma có pia à entidade
auditada se for de acordo com a legislaçã o e as disposiçõ es nacionais. Deve-se enviar também uma
có pia à respectiva estâ ncia aduaneira e unidades para a resoluçã o de qualquer problema que tenha
surgido.

(Sensível em termos de Aplicação da Lei/Uso Exclusivo dos Membros da OMA)


A forma documental do relató rio de auditoria pode ser diferente de acordo com a forma de
documentaçã o oficial de cada país. O conteú do do relató rio de auditoria também podem variar em
funçã o da PCA de cada país. Em geral, o relató rio deve conter as principais constataçõ es e uma
conclusã o.

Lista de verificação sugerida para o relatório final

1) Datas da(s) visita (s);

2) Nome e funçã o na empresa da pessoa (s) entrevistada(s);

3) Estado da Empresa:
- Forma jurídica (por exemplo, Sociedade Anó nima, parceria, ú nico proprietá rio,
etc),-Capital, detida por quem?
- Lista de pessoas coligadas,
- Lista de compradores que importam mercadorias similares;

4) Confirmaçã o de que a assinatura constante da declaraçã o de valor (se for


necessá rio) foi feita pelo representante da empresa e que o signatá rio tinha
conhecimento pleno dos factos e com direito de assinar os formulá rios;

5) Principais tipos de mercadorias importadas (artigos de marca, matérias-primas,


etc.)

6) Países de onde as mercadorias sã o importadas;

7) Objectivo da importaçã o das mercadorias, por exemplo, uso pró prio, existências,
transformaçã o adicional, revenda conforme importados;

8) A funçã o do importador, por exemplo, fabricante, distribuidor, agente de


compras ou vendas, agente de distribuiçã o ou corretor;

9) Natureza da operaçã o, por exemplo, compra, arrendamento, contrataçã o ou


remessas livres, etc.;

10) Detalhes do procedimento aplicado na realizaçã o de auditoria a registos e


documentos quer estejam no computador quer nã o;

11) Detalhes de liquidaçã o relativamente ao procedimento seguido pelo importador


em relaçã o à s suas mercadorias;

12) Qualquer irregularidade;

13) Detalhes de qualquer pagamento a mais ou a menos identificado durante a


auditoria

14) Qualquer acçã o específica orientada pela administraçã o aduaneira ao


importador;

15) Falta de consenso sobre as conclusõ es e os resultados da auditoria

16) Direito da entidade auditada ao recurso.

(Sensível em termos de Aplicação da Lei/Uso Exclusivo dos Membros da OMA)


Durante a auditoria no terreno e a elaboraçã o do relató rio, a equipe de auditoria / auditores emitirã o
pareceres sobre se a entidade auditada está a cumprir a legislaçã o e os regulamentos aduaneiros caso
contrá rio, que medidas devem ser tomadas para corrigir as irregularidades. Se for necessá rio, a equipe
de auditoria/auditores consultarã o os peritos aduaneiros indicados em matéria de avaliaçã o,
classificaçã o etc..

O relató rio também pode ser revisto por um auditor sénior ou gestor da PCA, conforme o caso. Este
processo pode resultar no esclarecimento de questõ es levantadas ou inexactidõ es provocadas pelo
auditor que podem ser corrigidas.

O relató rio de PCA é uma fonte de informaçã o importante para a gestã o de PCA. Por esta razã o, é
necessá rio conservar có pias de todos os relató rios para futuros planeamentos de PCA e a actualizaçã o
da informaçã o de risco.

3.6. Avaliação e acompanhamento

É da responsabilidade das Alfâ ndegas tomar medidas apropriadas com base nos resultados de
auditoria.

As administraçõ es aduaneiras devem desenvolver um mecanismo de avaliaçã o da eficiência do


programa de PCA. Isto pode incluir:
 Melhor os níveis de cumprimento;
 Arrecadaçã o de mais receita;
 Nú mero de remissõ es para investigaçã o;
 Aná lise do custo/benefício.

Se o relató rio de auditoria recomendar que a entidade auditada ou as Alfâ ndegas tomem acçõ es
específicas proceder-se-á ao controlo do acompanhamento para determinar se as medidas correctivas
foram tomadas e se os resultados desejados foram obtidos. Conforme o caso, a unidade de PCA pode
efectuar controlos de acompanhamento através de uma auditoria documental ou uma nova visita à s
instalaçõ es da entidade auditada.

4. IRREGULARIDADES

"Irregularidade", significa a violaçã o da legislaçã o e dos regulamentos, independentemente das causas


como por exemplo, intençã o deliberada (fraude), negligência ou simples erro (erro).

O conhecimento dos vá rios tipos de irregularidades é crucial para implementar uma PCA eficiente e
eficaz pelas seguintes razõ es:
 contribui para a identificaçã o de potenciais á reas de risco. A existência de possível fraude,
negligência e erros já indica potenciais á reas de risco.
 contribui para o esclarecimento do tipo de informaçã o necessá rio para constituir o perfil da
entidade auditada, necessá rio para a avaliaçã o apropriada do risco da entidade auditada.
 contribui para o esclarecimento do tipo de registo que deve ser examinado durante uma
auditoria no terreno.

4.1. Fraude, negligência e erros

Fraude significa a intençã o deliberada do contribuinte de fugir ao fisco. Especificamente, em termos


de fraude relativa à legislaçã o e aos regulamentos aduaneiros, a "fraude comercial" pode ser definida
da seguinte forma:

(Sensível em termos de Aplicação da Lei/Uso Exclusivo dos Membros da OMA)


"Qualquer violaçã o das disposiçõ es legais ou regulamentares de que as Alfâ ndegas têm a
responsabilidade de fazer cumprir, se comprometeram que visa:
(a) esquivar, ou tenta esquivar o pagamento dos direitos/taxas/impostos sobre a circulaçã o de
produtos comerciais; e/ou
(b) esquivar, ou tenta esquivar, qualquer proibiçã o ou restriçã o aplicá vel a produtos comerciais;
e / ou

(c) Receber ou tenta receber, qualquer reembolso, subsídio ou outros custos para as quais nã o há
direito pró prio; e / ou

(d) Obter ou tentar obter vantagem comercial ilícita, prejudicial para o princípio e a prá tica da
concorrência comercial lícita. "

Negligência significa falta de diligência ou incapacidade de fazer o que uma pessoa razoá vel e
prudente normalmente faria sob as circunstâ ncias dadas. O termo abrange:
(a) omissã o de algo que uma pessoa razoá vel, guiada pelas consideraçõ es que normalmente
regulam a conduta dos seres humanos, faria, e

(b) fazer algo que, uma pessoa razoá vel prudente nã o faria.

A diferença entre "fraude" e negligência é que no caso da fraude há intençã o de evasã o fiscal/fuga ao
fisco. Pode haver aplicaçã o de multa por negligência de acordo com a respectiva legislaçã o nacional.

Nas presentes Directrizes, erro significa um falha na declaraçã o aduaneira.

4.2. Indicação de infracção grave

No decorrer de uma auditoria, o auditor vai de vez em quando encontrar indicadores fortes que
sugerem infracçã o grave. Existem dois tipos principais de evidências em caso de infracçõ es fiscais: - ou
seja, (1) documentos comprovativos; e (2) declaraçõ es do contribuinte. Visto que os auditores se
envolvem na investigaçã o de casos que resultam num processo criminal, devem ter uma outra
abordagem ao lidar com essas evidências.

Sem prejuízo das medidas internas, provas documentais de uma infracçã o devem ser imediatamente
encaminhadas pelo Chefe da Unidade de PCA para a autoridade de investigaçã o competente para
determinar se é necessá rio iniciar ou nã o uma investigaçã o com vista à prossecuçã o. Se for
determinado que se deve iniciar uma investigaçã o, será concluída a auditoria.

(Sensível em termos de Aplicação da Lei/Uso Exclusivo dos Membros da OMA)


5. ANEXOS

(Anexo 1 do Volume 2)

ESTUDO DE CASOS

Caso 1. Má Classificação (Roménia)

Apó s uma auditoria pó s desalfandegamento realizada na empresa X, observou-se que a empresa tinha
importada mercadorias denominadas “lathe centres” de um fabricante canadense. As duas primeiras
entregas foram devidamente classificadas na suposiçã o pautal 8458.19.40.00 (direitos aduaneiros =
2.7%), ao passo que as entregas subsequentes foram falsamente classificadas nas posiçõ es pautais
8466.93.00.00 (direitos aduaneiros= 1.5%) e 8482.99.00.00 (direitos aduaneiros = 8%). Além disso,
de acordo com as auditorias a registos financeiros / contabilísticos, foram identificadas encomendas
externas no valor de USD 6.277.308 mas apenas USD 5.191.700 haviam sido declarados à s Alfâ ndegas,
portanto, havia uma discrepâ ncia de USD 1.085.608. Esta discrepâ ncia decorre do facto de que a
empresa X só tinha declarado as facturas parciais e nã o teve em conta as facturas finais.

Caso 2. Fraude na loja duty-free (Roménia)

Durante uma auditoria realizada na loja duty-free no ponto de travessia da fronteira em Bechet, as
seguintes infracçõ es aduaneiras foram identificadas: - mercadorias em excesso (eau de toilette,
bebidas, rum, tequila, vodka cigarros) para os quais nã o havia documentos de origem; essas
mercadorias foram apreendidas, com vista a serem confiscadas; - Mercadorias em falta (cerveja, café,
conhaque, gin, licores, perfumes, bebidas, rum, tequila, cigarros, uísque, vodca, vermute), removidas
enquanto estiveram sob controlo aduaneiro; visto que nã o foi possível localizar essas mercadorias, a
empresa em causa foi obrigada a pagar o valor dessas mercadorias (ou seja, o valor aduaneiro mais
os direitos de importaçã o); - por violaçã o da legislaçã o aduaneira nos casos acima referidos e por
incumprimento dos procedimentos de armazenamento, foi aplicado ao operador econó mico 3 multas.

Caso 3. Atribuição a mercadorias importadas uma finalidade para a qual não estavam
destinadas (Roménia)

A empresa romena beneficiou indevidamente de isençã o de IVA na importaçã o de matérias-primas.


Uma auditoria realizada à empresa com base numa aná lise de risco revelou uma dívida aduaneira no
valor de 739.206 RON para os cofres do Estado, porque a empresa havia declarado no curso das
formalidades de importaçã o que as matérias-primas importadas seriam utilizadas na indú stria
automó vel, na realidade, foram usadas na indú stria de fabricaçã o de mobília. A empresa nã o cumpriu
as disposiçõ es do Decreto do Ministério das Finanças Decreto emitido emitidas para a aplicaçã o da
legislaçã o sobre o procedimento para a concessã o de certificados de isençã o de IVA na importaçã o.

Caso 4. Má descrição de mercadorias importadas (Itália)

(Sensível em termos de Aplicação da Lei/Uso Exclusivo dos Membros da OMA)


As Alfandegas realizaram uma auditoria a uma sociedade anó nima para verificar as declaraçõ es
aduaneiras apresentadas e confrontar as mesmas com os registos contabilísticos encontrados, quer
obrigató rios quer facultativos. Descobriu-se que os representantes oficiais da empresa auditada
tinham esquivado o pagamento dos direitos anti-dumping e do IVA sobre (lâ mpadas CFL-i de origem
chinesa) cometendo assim infracçõ es previstas e sancionadas pelo có digo penal.

Uma aná lise da correspondência comercial e da documentaçã o fiscal obtidas da empresa revelou
discrepâ ncias entre os dados relativos à classificaçã o e à origem das mercadorias comercializadas. As
declaraçõ es aduaneiras fraudulentas foram identificadas graças à auditoria aos dois métodos
diferentes de evasã o fiscal:
a) Esquivando o pagamento dos direitos anti-dumping e o IVA sobre lâmpadas CFL-i de origem
chinesa, mediante apresentaçã o de uma declaraçã o com produtos diferentes para inspecçã o
(lâmpadas de halogéneo e/ou outros aparelhos de iluminaçã o) do que os que foram realmente
importados (lâ mpadas CFL-i). b) Apresentaçã o de declaraçõ es aduaneiras que mostram uma origem
diferente da verdadeira origem das mercadorias.

Caso 5. (Roménia)

Como resultado das suspeitas suscitadas durante a verificaçã o documental ou auditoria a operadores
econó micos, foram exigidas verificaçõ es pó s desalfandegamento de certificados de origem de vá rios
produtos. Segundo as correspondências com as administraçõ es aduaneiras da Alemanha e da Itá lia
sobre os controlos pó s desalfandegamento relativamente a evidências de origem apresentadas pelos
importadores de pneus usados, foi estabelecido que as mercadorias importadas nã o eram originá rias
nos termos do Acordo entre a Roménia e a UE, nã o podendo assim beneficiar do regime tarifá rio
preferencial. Consequentemente, foram preparados relató rios de infracçõ es cometidas pelas
empresas envolvidas, estabelecendo o montante da dívida aduaneira a pagar ao Estado.

Caso 6. (Irlanda)

Uma empresa com sede nos EUA estava a fornecer garrafas de plá stico em base de Entrega apó s
Pagamento dos Direitos a um cliente irlandês. Um despachante oficial irlandês estava a agir em nome
do fornecedor relativamente ao pagamento dos direitos aduaneiros e em nome do comprador
relativamente ao pagamento de IVA sobre a importaçã o. A documentaçã o comercial foi fornecida pela
Empresa dos EUA ao despachante oficial irlandês. Durante uma auditoria realizada pelas Alfâ ndega
aos registos do importador, os auditores descobriram que os valores das facturas correspondentes
eram mais elevados (até 100% maior) do que os das facturas em anexo à declaraçõ es aduaneira. O
Importador nã o estava ciente das facturas em anexo à declaraçã o aduaneira porque recebeu as suas
facturas directamente do seu fornecedor. O registo de pagamento dele apresentava os valores mais
elevados. Uma verificaçã o dos dados de transmissã o/recepçã o de fax no escritó rio do despachante
oficial confirmaram que as facturas com valores baixo foram fornecidas directamente pelo
fornecedor nos EUA ao despachante.

Caso 7. (Irlanda)

(Sensível em termos de Aplicação da Lei/Uso Exclusivo dos Membros da OMA)


Um importador irlandês compra suplementos vitamínicos de um fornecedor nos EUA foi
seleccionado para uma auditoria aduaneira. Os auditores suspeitavam de que os valores indicados
nas facturas do fornecedor pareciam muito baixo em comparaçã o com o valor de venda do mesmo
produto. Apó s uma aná lise detalhada dos registos de pagamento do importador verificou-se que
havia pagamentos bastante elevados em relaçã o aos valores das facturas apresentadas à s Alfâ ndegas.
Uma aná lise detalhada das facturas em posse do importador mostrou que haviam linhas nas facturas
apresentadas à s Alfâ ndegas foram alteradas da seguinte maneira:
Factura Original 1000 pacotes cada USD 11.50 = USD 11.500,00
Factura alterada1000 pacotes cada USD 1.50 = USD 1.500,00
A documentaçã o comercial foi encaminhado pela a empresa americana directamente para
importador. O importador por sua vez encaminhou a documentaçã o (incluindo as facturas alteradas)
para o despachante via fax. Estas facturas foram utilizadas para o desalfandegamento das
mercadorias. Esta prá tica vinha a acontecer há dois anos.

Caso 8. (Suécia)

Valor aduaneiros incorrectos foram descobertas depois de uma auditoria à uma empresa de
importaçã o. Em 2006 alguns fornecedores da empresa de importaçã o começaram a emitir duas
facturas para cada remessa, na maioria dos casos, uma factura- A e uma factura – B. A primeira
factura tinha os custos reais das mercadorias e a segunda factura, uma comissã o de compra
relacionada com a factura das mercadorias. As mercadorias representavam 80% e a comissã o 20%
do valor total. A empresa declarava apenas o valor das mercadorias.

Caso 9. (Suécia)

Durante uma auditoria à uma empresa de importaçã o de mercadorias provenientes da China,


descobriu-se que o valor aduaneiro declarado era muito baixo. A empresa havia calculado o valor
aduaneiro com base nas lista de embalagens com valores aproximados. Nã o havia qualquer factura
emitida. O importador pagou o dinheiro com antecedência ao fornecedor e recebeu relató rios
mensais do fornecedor explicando os custos de produçã o das mercadorias durante o mês. Os
relató rios abrangeram despesas tais como: material, taxa de produçã o, taxa de comissã o e custos de
frete na China. O valor aduaneiro foi estabelecido com base nos pagamentos antecipados e nos
relató rios mensais. O valor aduaneiro foi aumentado aproximadamente 100%, como resultado da
auditoria.

Caso 10. (Finlândia)

Uma auditoria aduaneira foi realizada a um armazém afiançado na Finlâ ndia Oriental. Apó s a
auditoria, ficou claro que uma quantidade significativa de mercadorias nã o declarada foi transferida
do armazém afiançado sem qualquer declaraçã o à s Alfâ ndegas. enormes tinha transferido de
entreposto aduaneiro, sem fazer qualquer declaraçã o à Alfâ ndega. No total 260.000 unidades de
telefones mó veis e 80.000 pneus foram transferidos em violaçã o aos regulamentos. Esquivando o
pagamento dos direitos e IVA no total de 8 milhõ es de euros. Nã o havia razã o para duvidar de fraude
fiscal agravada, porque as mercadorias nã o declarados foram transferidas de um armazém afiançado
sem dar à s referidas mercadorias um outro tratamento aduaneiro aprovado. A unidade de auditoria
responsabilizou o representante oficial do armazém afiançado pelo pagamento das taxas. O
representante oficial do armazém afiançado (A) e chefe do armazém afiançado (B) eram suspeitos na
investigaçã o preliminar. Foi mostrado que (A) removia sistematicamente mercadorias nã o
declarados do armazém afiançado. O representante oficial forjava as facturas e as listas das
mercadorias e a contabilidade das existências para dissimular as perdas. O suspeito (A) disse durante

(Sensível em termos de Aplicação da Lei/Uso Exclusivo dos Membros da OMA)


a investigaçã o que todos os telefones celulares e pneus foram contrabandeados para um país terceiro.
O suspeito (A) também disse que os telefones celulares estavam na língua do país terceiro.
Era difícil determinar durante a investigaçã o se essas mercadorias foram contrabandeadas para um
país terceiro ou se se encontravam no territó rio da UE. O tribunal distrital decidiu que, porque nã o se
podia determinar se as mercadorias se encontravam no territó rio da UE, nã o havia razã o para
acreditar que elas foram contrabandeados para um país terceiro. O suspeito (A) foi considerado
culpado apenas por violaçã o dos regulamentos aduaneiros.

Caso 11. (Suécia)

Os funcioná rios aduaneiros na fronteira Suécia / Noruega descobriram durante um controlo de


mercadorias que uma empresa havia declarada 12% de IVA para produtos médicos em vez de 25%.
No sistema informá tico aduaneiro, foi estabelecido que a empresa tinha apresentado mais quatro
declaraçõ es com a taxa de IVA errada. O balcã o de análise de risco foi informado e confirmou as
informaçõ es do controlo de fronteiras. Eles estimaram que o IVA nã o declarado era no valor de cerca
de 1 milhã o de coroas suecas. O caso foi encaminhado para a secçã o de Controlo pó s
Desalfandegamento para que seja realizada uma auditoria. A auditoria revelou uma classificaçã o
errada, sub declaraçã o de valor, e sub declaraçã o do IVA (12% em vez de 25%).
A empresa nã o tinha um registo regular das suas operaçõ es aduaneiras. Nã o tinha nenhum
funcioná rio com conhecimento especial em processos aduaneiros. Todas as operaçõ es de importaçã o
eram realizadas por uma agência.
A auditoria resultou na cobrança de um pouco mais de 1 milhã o de coroas suecas.

Caso 12. (Suécia)

Uma aná lise de risco revelou que duas remessas de uma grande empresa de importaçã o / exportaçã o
apresentavam preços por quilo muito baixos em relaçã o a outras remessas declaradas com o mesmo
có digo aduaneiro. Uma auditoria realizada revelou que muitas declaraçõ es aduaneiras nã o tinham as
respectivas facturas. Os representantes da empresa explicaram que as facturas comercias nã o
estavam disponíveis no momento da declaraçã o ou nã o podiam ser localizadas. Fez-se uma
observaçã o nas declaraçõ es de que far-se-íam as correcçõ es das declaraçõ es uma vez apresentadas as
facturas. As correcçõ es nã o foram apresentadas à s Alfâ ndegas. Também foi estabelecido que o valor
estimado era muito baixo em relaçã o aos das facturas comerciais. Em alguns casos, a diferença entre
o valor estimado e o valor real era de USD 1.000 a USD 120.228 e de SEK 100.000 a SEK 1.416.791.
Em alguns casos, os custos de frete nã o foram incluídos no valor aduaneiro. Relativamente a
pagamentos a prestaçã o, estabeleceu-se que apenas algumas prestaçõ es foram declaradas. Além
disso, algumas declaraçõ es estavam em moeda sueca com uma taxa de câ mbio errada. A empresa nã o
tinha actualizado as taxas de câ mbio das suas listas assim aplicava taxas de câmbio antigas. A
auditoria revelou cerca de SEK 8.6 milhõ es de débito e cerca de SEK 500.000 a pagar devido à
alteraçã o da classificaçã o.
Em outros casos, as auditorias revelaram falhas nos sistemas informá ticos das empresas a existência
de declaraçõ es incompletas ou aplicaçã o de taxas de câmbio erradas ou desactualizadas ou mesmo a
aplicaçã o de moedas erradas.

Caso 13. (Tailândia).

Uma empresa na Tailâ ndia importava café instantâ neo de um fornecedor em Singapura. Apó s uma
auditoria pó s desalfandegamento à s instalaçõ es, os auditores descobriram que alguns documentos
mostravam claramente que o importador pediu que o fornecedor fizesse uma R&D (Pesquisa e
Desenvolvimento) em relaçã o a novos produtos de café instantâ neo. O importador pagou os custos de
R&D ao fornecedor sem declarar o valor aduaneiro. Por outro lado, os mesmos documentos

(Sensível em termos de Aplicação da Lei/Uso Exclusivo dos Membros da OMA)


indicavam que o importador pediu ao fornecedor para que re-empacotasse o novo produto usando
novas embalagens a custo do importador também sem a declarar o valor aduaneiro. No entanto, o
custo de embalagem em relaçã o a R&D deve constar no valor aduaneiro.

Caso 14 (Peru)

Uma empresa no Peru importava tecidos de um fornecedor na China. Apó s uma auditoria pó s-
desalfandegamento, a administraçã o aduaneira verificou que o importador fez pagamentos nã o
declarados ao vendedor através das contas dos só cios e accionistas.
As Alfâ ndegas de Peru determinaram que esses pagamentos estavam relacionados com as
mercadorias importadas e foram incluídos no valor aduaneiro. Assim, foram tomadas medidas
preventivas em relaçã o à s mercadorias do devedor e foi atribuída responsabilidade solidá ria ao
representante legal.

Caso 15 (Turquia)

FERRO ALLOYS: Ligas do Capítulo 72- nã o podem ser forjadas e contêm mais de 4% de outros
elementos, além do ferro.

Ferro-silício-magnésio Ferro-silício
(contem mais de 10% de magnésio) (contem menos de 10% de magnésio)
7202.99.30 7202.29.10

O Risco: As mercadorias da posiçã o pautal 7202.29.10 sujeitas à taxa de 5.7% do imposto sobre
importaçã o podem ser declaradas como sendo da sub-posiçã o 7202.99.30 que estã o sujeitas à taxa de
2.7% de imposto sobre importaçã o.

Estas mercadorias nã o apresentam qualquer diferença em termos de aparência e classificaçã o.


Podem ser distinguidas avaliando a proporçã o dos "ingredientes.

- Apó s a aná lise de risco, algumas declaraçõ es da posiçã o 7202.99.30 foram escolhidas
aleatoriamente para serem analisadas. Uma das declaraçõ es de uma empresa que goza de
procedimentos simplificados foi auditada e descobriu-se que as mercadorias deviam constar na
sub-posiçã o 7202.29.10
- Apó s esta descoberta foram verificadas 26 outras declaraçõ es do importador no valor de USD
2.900.000.
- 24 das 26 declaraçõ es continham mercadorias com 5% e 6% do magnésio.

Caso 16 (Turquia)

Um controlo pó s desalfandegamento foi realizado a uma empresa. O auditor identificou uma questã o
de risco relativamente à s classificaçõ es 2106.90.92 e 2106.90.98. A classificaçã o deve ser feita em
funçã o da proporçã o de glucose, açú car, amido, sacarina.
As importaçõ es da empresa, classificadas na posiçã o 2106.90.92 continham marcas tais como
"mosqueta especial, mistura de mosqueta, chá de frutas com vitaminas" e foram consideradas como
sendo de risco.

2106.90.92
Na lista II (nã o sujeita à taxa agrícola)
2106.90.98
Na lista III (sujeita à taxa agrícola)

(Sensível em termos de Aplicação da Lei/Uso Exclusivo dos Membros da OMA)


A auditoria resultou na recuperaçã o de receitas no valor de USD 400.000.

Caso 17 (Turquia)

Durante uma auditoria à uma empresa importadora de carvã o, encontrou-se um acordo celebrado
entre o importador e o exportador relativamente ao nível de qualidade e aos preços finais a
determinar.
Uma empresa acreditada procedeu à verificaçã o da descarga das mercadorias no porto de chegada.
Verificaçõ es adicionais realizadas aos registos da empresa mostraram que foram efectuados vá rios
pagamentos de prémios ao exportador devido ao facto do valor caló rico do carvã o expedido ser mais
elevado do que o valor antecipado. Esses pagamentos nã o foram declarados à s Alfâ ndegas, os
auditores avaliaram o valor nã o declarado em USD 2.500.000.

Caso 18 (Turquia)

Durante uma auditoria à uma empresa da indú stria automó vel, descobriu-se que ela havia declarado
resistências eléctricas destinadas para o aquecimento na posiçã o 85.33 (que abrange resistores
limitadores do fluxo de corrente eléctrica, além de aquecimento) em vez de na posiçã o 8516.80. A
auditoria resultou na recuperaçã o de mais de USD 2.150.000.

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(Sensível em termos de Aplicação da Lei/Uso Exclusivo dos Membros da OMA)

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