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TEXTO 1
Pobreza ou precariedade menstrual é o nome dado à falta de acesso de meninas, mulheres e
homens trans a produtos básicos para manter uma boa higiene no período da menstruação. Não se
restringe só à falta de dinheiro para comprar absorventes. Tem relação também com a ausência ou
precariedade de infraestrutura no ambiente onde vivem, como banheiros, água e saneamento.
(https://www.em.com.br/app/noticia/nacional/2021/10/15/interna_nacional,1314179/entenda-o-que-e-pobreza-menstrual-e-os-impacto
s-na-saude-das-mulheres.shtml
TEXTO 2
A pobreza menstrual traz consequências negativas em diversos setores da vida. Pode impactar a
saúde quando pessoas que menstruam recorrem a materiais anti-higiênicos que aumentam o risco
de infecções urinárias. Também pode provocar constrangimento e estresse, além de prejudicar a vida
escolar quando as meninas deixam de ir à escola por estarem menstruadas. […] Autoridades e
legisladores estão começando a voltar sua atenção para o tema da pobreza menstrual.
TEXTO 3
Não é mimimi, são direitos humanos. O combate à pobreza menstrual, algo que vem crescendo no
mundo e felizmente no Brasil também, precisa ser um grito de todos que se importam com
educação. Meninas deixam de ir à escola e até acabam por abandoná-la porque não têm absorventes
quando estão menstruadas. Sim, é algo básico. Mas um problema real e triste em um país com
milhões de famílias vulneráveis – empobrecidas mais ainda com a pandemia. […]
Uma em dez meninas no mundo perde aulas quando está menstruada, segundo a Organização das
Nações Unidas (ONU). As estimativas são de que elas ficam sem ir à escola 45 dias por ano. Outro
estudo do Unicef e do UNFPA sobre pobreza menstrual, divulgado mês passado, indica que no Brasil
há 4 milhões de meninas que não têm itens básicos de higiene nas escolas para quando estão
menstruadas. E 713 mil que vivem sem acesso a banheiro ou chuveiro. Adolescentes negras têm três
vezes mais chances de estarem nessa situação.
Pode parecer bobagem, mas um pacote de um bom absorvente custa pelo menos R$ 10 e um só às
vezes não é suficiente para o período menstrual. O valor é alto para famílias pobres. Há relatos de
meninas que usam jornal e miolo de pão como absorvente, algo trágico e que pode claramente levar
a infecções. (https://educacao.estadao.com.br/noticias/geral,pobreza-menstrual,70003760796)
Texto 5
Diante do pouco dinheiro para produtos básicos de sobrevivência, são adolescentes o alvo mais
vulnerável à precariedade menstrual. Sofrem com dois fatores: o desconhecimento da importância
da higiene menstrual para sua saúde e a dependência dos pais ou familiares para a compra do
absorvente, que acaba entrando na lista de artigos supérfluos da casa.
Dados da ONU apontam que, no mundo, uma em cada dez meninas falta às aulas durante o período
menstrual. No Brasil, esse número é ainda maior: uma entre quatro estudantes já deixou de ir à
escola por não ter absorventes.
Segundo a PNS 2013, a média de idade da primeira menstruação nas mulheres brasileiras é de 13
anos, sendo que quase 90% delas têm essa primeira experiência entre 11 e 15 anos de idade. Assim,
a maioria absoluta das meninas passará boa parte de sua vida escolar menstruando.
Com isso, perdem, em média, até 45 dias de aula, por ano letivo, como revela o levantamento
“Impacto da Pobreza Menstrual no Brasil”, encomendado por uma marca de absorvente e feito pela
consultoria Toluna. O ato biológico de menstruar acaba por virar mais um fator de desigualdade de
oportunidades entre os gêneros.
(https://www12.senado.leg.br/noticias/infomaterias/2021/07/o-que-e-pobreza-menstrual-e-por-que-ela-afasta-estudantes-das-escolas)
Texto 6