RESUMO CONTRATUALISMO
todas as culturas trazia poder
PERGUNTAS:
- O que Clastres consideram como
primitivo e selvagem?
- sociedades primitivas tem
economia de subsistência
- Qual a diferença entre falar sem
Estado e contra o Estado
PIERRE CLASTRES:
- Filósofo e etnólogo
- Refuta evolucionismo social que
coloca a história como algo linear
com fim comum
- Não é possível usar a presença de
Estado como um parâmetro para
analisar toda e qualquer sociedade
- Estado e sem Estado coexistem→
sem linha temporal
- Noção de política e poder como
universal às sociedades: alarga a
abrangência desses termos como
forma de incluir práticas diferentes
do que era praticado pela cultura
ocidental
SOCIEDADE CONTRA O ESTADO:
- Conceito de Estado: sociedades
ocidentais: história própria
- Refuta a ideia de que o
desenvolvimento da sociedade
deve ser medido pela presença ou
ausência do Estado, pelos níveis
de centralização do poder
- antropologia da época:
antropologia política analisava
sociedades arcaicas sobre a ótica
da filosofia política
euro-americana→ Estado como
central para sinonimo de
sociedade organizada
politicamente→ poder político se
evidenciava através da
centralização, coerção e
subordinação→ exclui outras
formas de pensar o poder: sentido
único da história estabelecido para
político como sinônimo de poder
coercitivo e governo como
sinônimo de Estado
- Antropologia tradicional
apresentava as sociedades ditas
primitivas através da ideia de
ausência: sem Estado, sem
escrita, sem história, sem mercado
- Discurso da falta: etnocêntrico
- Pierre Clastres é contra essa
maneira de analisar sociedades:
busca metodicamente investigar
os fundamentos do poder e suas
transformações (abandonando os
parâmetros euro-americanos)
- Busca contemplar na ideia de
poder outras formas de
organização política→ inclusive
aquelas que apresentam a
resistência ao poder coercitivo
(crucial para a NOSSA sociedade)
- sociedades indígenas têm parte
significativa de sua organização
política pautada na resistência à
centralização do poder, coerção,
subordinação; familiar para estado
colonizador ocidental
- Alarga noção de política: incluindo
sociedades que não apresentam
poder centralizado
- As sociedades ditas primitivas
deixam de ser pensadas a partir
do grande divisor, sociedades
com e sem Estado, e passam a
ser reconhecidas como
sociedades contra o Estado,
contrapondo-se àquelas
assentadas na relação de
comando-obediência.
- A sociedade primitiva, segundo
ele, é a sociedade contra o Estado
na mesma medida em que é a
sociedade para a guerra.
Avaliação direta, espontânea de outras
sociedades, com base nos seus valores→
etnocentrismo
Avaliar a sociedade pela falta é tê-la como
ultrapassada e apresenta a história como
um sentido único e fim comum
Existe uma evolução evidente, que não
justifica os mesmos parâmetros serem
usados para avaliar sociedades
diferentes→ história não linear, sem fim
único
Parecia razoável supor que as primeiras
sociedades humanas não tinham
governantes nem governados e que essa
situação era incompatível com o pleno
desenvolvimento humano, na medida em
que as pessoas são animais políticos.
Durante muito tempo essa ausência foi
lida no registro da falta: faltava aos povos
primitivos um governo, e por isso mesmo
eles eram primitivos.
→ Discurso da falta é etnocêntrico pois
coloca em pauta o que deveria haver:
discurso do contra coloca em evidência os
valores da sociedade analisada em
relação a outra, sem estabelecer linha
evolutiva
→ elas não eram meramente igualitárias,
mas institucionalizaram a igualdade e
criaram mecanismos capazes de suprimir
a desigualdade política.
→ técnica= mecanismo dominar o meio
natural de acordo com as necessidade da
sociedade
→ toda sociedade que ocupa um meio
apresenta técnicas: como as
necessidades são variáveis não se pode
avaliar a tecnica do outro com base na
sua: não é possível falar de inferioridade
técnica das sociedades ditas primitivas se
o parâmetro é a sociedade industrializada
→ equipamento tecnológico medido
através da capacidade de satisfação das
necessidades da sociedade
CONTRATUALISTAS:
- Pensar em momento anterior e
posterior ao Estado: matiz
evolucionista
HOBBES:
- Estado de natureza ou pré-civis:
liberdade absoluta, legitima
qualquer ação do homem, pode
levá-lo a uma vida infeliz
- Lei de natureza e contrato
- Estado é fundado no contrato→
deve assegurar os princípios da lei
da natureza: privação do direito a
todas as coisas, mas garante paz
(não é 100% segura, resquício
ainda no estado de natureza)
Leis: preceito racional que fundamenta
atitude do homem diante da vida
-> busca pela paz e manutenção dela
-> quando não for possível o direito
natural da utilização de todos os meios
para defesa

-> na busca pela paz, homens devem
estar dispostos racionalmente e
reciprocamente a abandonarem esse
direito natural a todas as coisas e a se
contatarem com liberdade relativa
-> condição para que a paz seja mantida:
comum acordo: contra estado de guerra
de todos contra todos
-> não há razão para que alguém se
submeta como preza a outrem: abandono
do direito natural e estabelecimento do
contrato deve se dar por todos: garantir a
autopreservação
- Hobbes apela a racionalidade
humana: garantir o preceito da
autopreservação: tudo que infringe
esse ideal é irracional
- Estado de natureza hobbesiano:
sombrio: iminência de conflitos
(guerra de todos contra todos):
lógica de autopreservação, não é
capaz de garantir a paz prezada
por todo e qualquer homem
- Contrato social: resposta a
insuficiência do Estado de
Natureza: fruto do interesse dos
indivíduos em relação a
manutenção da própria vida:
voluntário, racional (saída para a
vulnerabilidade do Estado de
Natureza) paixão (medo de
morrer)
- Contrato social: voluntário e mútuo
(todos os indivíduos que firmam o
pacto transfere mutuamente o
direito a todas as coisas)
- Se apenas um indivíduo tiver
renunciado: a quebra do pacto é
legitimada
- Contrassenso a própria natureza:
submeter a outro homem
- Contrato: Promessa futura entre
indivíduos que não abandonam
natureza autocentrada
- Necessário a instituição de um
poder coercitivo comum que se
coloque acima dos indivíduos
- Poder soberano e absoluto como
necessário para assegurar o
pacto: legitimado pelo contrato
(vontade dos indivíduos): fundado
na força
- contexto da Inglaterra: Estado com
exército unificado e subordinado
ao soberano como necessário a
paz: homens entregam as armas
(força e inteligência para
autopreservação)
- Soberano: terceiro construído a
partir do pacto através da vontade
dos indivíduos visando
apresentá-los no desejo de paz:
quem detém a força (maneira de
legitimar o poder) e capacidade de
legislar
- Não há poder absoluto sem
coerção a qual se faz com base na
lei e na força
- Unidade real de todos os
indivíduos em uma só pessoa feito
de pacto
- Estado: multidão assim unida em
uma pessoa: deus mortal: pessoa
de cujos atos uma multidão
através de mútuos pactos fizeram
de si mesmos o autor a fim de usar
força e recuso de todos eles a fim
de garantir paz e defesa comum a
ele que detém essa pesoa=
soberano
- Soberano: ndividuos eleeito pelos
individuos que fizeram o pacto ou
assembleia= deve se antecipai a
rebelioes que podem ocorrer dada
a defesa pela propria vida:
defende os suditos como unidade,
mesmo que aja discordancia: uma
vez acaieto o pacto, esse nao
pode ser desrepeitado
- Estado é uma unidade pensada
pelos indivíduos que renunciam o
direito a todas as coisas e sao
 reprsentados por um podr comym
personalizado na figura de um
soberano
- Poder soberano: não importa o
numero de individuos: função
legitimada pelo pacto → acima do
poder dos individuos propriamente
= atitude tomada por cada um dos
indivíduo que instituiu o soberano=
representar as atitudes dos
pactuantes
- Formas de concepção de Estado
● Por instituição: Pacto social
entre indivíduos por
vontade propria
● Por aquisição: alguns
Estados são criados pela
tomada de outro território =
involuntário, feito por força
= manutenção da paz é
dificultada
- Níveis de estabilidade variam: Por
instituição é mais estável= por
vontade, pacto, ato voluntário
- Direitos do soberano no Estado
por instituição: julgar, executar e
formular leis, declarar guerra,
encerrar guerra, promoção de
religião, títulos e honrarias,
punições, recompensas,
regulamentar posses e direitos a
propriedades, requisitar
sociedades (caso seja importante
para manutenção da paz ou do
estado)--> muitos poderes/ direitos
com base na assunção da paz,
manter a ordem e a possibilidade
de preservar a vida dos
indivíduos= todo ato do soberano
deve ter como base esses
princípios
- Restrição a liberdade de todas as
coisas= melhor que a instabilidade
e miséria no estado pré civil
- Liberdade no Estado Cil:
● defesa da própria vida: não
forjar provas contra si
mesmo= condenar a vida:
podem recusar situações
que colocam a vida em
risco → pode ser um fator
de desequilíbrio do Estado
Hobbesiano: pode levar à
rebelião contra o soberano
● o que não é legislado pelo
soberano pode ser
realizado pelo individuo: no
âmbito privado (fora de
alcance da lei) indivíduo
pode realizar certas ações=
mais limitado que em
Locke
- O que leva a dissolução do
Estado: vinculadas a proprias
caractericas dos homemsn (desejo
de posse, de julgar, de agir
conforme os seus interesses,
desejo de alianças com os mais
fortes)
● Viver de acordo com
próprio julgamento: julgar e
punir o outro a revelia do
soberano→ enfraquece
soberano
● Aliança do soberano com
determinados setores→
restante da sociedade pode
se rebelar
● Alvo de invasões
estrangeiras pode torná-lo
como território anexo
● Leviatã como deus
(indestrutível) mortal
(fragilidade, fim)
- Relação soberano súdito não é
harmoniosa, pautada na coerção
- Relação entre súditos pautada na
competição, natureza do homem
- Manutenção da paz não é facil=
Estado é frágil (natureza dos
homens e contexto historico,
guerras civis, instabilidades
 políticas, invasões estrangeiras)-->
cenário é pior
- Natureza dos homens, instável
- Hobbes: soberano concentra
poder executivo, judiciario e
legislativo centralizados
LOCKE:
- aTRIBUIÇÕES DO PDER
POLITICO QUE SE CONSTITUI A
PARTIR DO CONTRATO,
ENTENDO QU EEESE FAZ LEIS
APLICANDO A PENA DE MORTE
E QUALQUER PENA DE MENOS
SEVERA→ PRESERVAR A
PROPRIEDADE E EMPREGAR A
FORÇA DA COMUNIDADE PARA
A EXECUÇÃO DE TAIS ELIS E
DEFENDER A PROPRIEDADE
DE INTERVENÇÕES
ESTRANGEIRAS→ BEM
PÚBLICO
- Poder legislativo exercido pelo
parlamento como fundamental:
formulação de leis, regulação da
rpopriedade rpivado, sansaço de
impostos, regulamentação das
punições
- Poder politico alocado no
lesgilativo
- monarca como poder ecutivo:
submetido ao parlamento
- Propriedade Privada: direito
natural
- Se contrapoe a tse do patriarcado
(direito divino dos monarcas
abslutistas como descendentes de
adao) → não explica a difeerença
entre os homens s diferenças
marcadas pelo trabalho
- Todo individuo tem portencial de
ser propritario de algo: começa
pelo proporio corpo
- Riquezas naturais como algo comu
aos homens → trabalho diferencia
relação entre o que recebem de
de deus e o que acuulam por
esfroço proprio
- Igualdade natural x condição de
propritario ( todos partem do
mesmo inciio, mas há uma
diferença mediante o esforço:
mérito)--> protestate e burgues
- Posse do proprio corpo já marca a
distinção entre individuos→
naturalmnte propritarios do
porporio corpo→ tem direito a essa
propriedade e tudo que dela deriva
- Justifica o cercamento das terras:
o que antes era comum passa a
ser da posse de quem primiero
cercou→ justifcavel pelo esfroço
do inviduo de tranformar o objeto
do estado natural→ pelo trablaho o
homeme tranforma o elemento da
natureza, agregando valor de
propridade privada
- Propriedade privada:
inquestionavel e relacionada
aquele que trabalha (relação
trabalho/ valor) → enquanto
houver certa quantidade e
qualidade que não intercra na paz
enre indiviuos: perpestiva de
instabilidade medante quantidade
maior de pessoas para recursos
na posse de um individuo: pode
levar ao temor da invasao →
ajustada pelo contrato social
- Trabalho diferencia propriedade
privada e bem comum
- O ato gerador da propeirdade; tirar
objeto do estado de natureza →
bem comum não tem finalidade
relacionada a ideia de
propsperidade, avanço, progresso
- Tomar para si uma terra a partir do
esfroço da trablaho → não se faz
necessário co consentimento de
todos → tornar produtivo:
sobrevivencia: cumprir finalidade
que agrada a deus
- Inglaterra imperialista
- condição inata de nascer com
corpo de inteligencia: gera o direito
a propriedade como fruto do
 trabalho do corpo → propriedade
privada fundamentada pelo
trablaho
- qualque um tem o potencial de ser
propeidtario a aprtir do direito
natural do corpo. esse primite a
tranformação dos objeto para alem
do estado natural: propridade
privada: trablaho disti gue
individuos
HOBBES:
- Transferencia do direitos como
liberdade (possibilidade de
autogvernação) para uma figura de
poder sobernao escolhida para
repsenar a vontade dos individuos
que pactuaram entre si (unico
individuo ou assembleia de
homens)
- Condição para que o Estado se de
de forma plena: pacificando
sociedade d evitando invasoes:
transferencia sem exitação
- Mutildao se torna um
- plauraidade de vontades passa a
ser centralizada na figura do
soberano que representa a
vontade dos pactuantes→ deus
mortal
- Estado: proteger individuos,
pacifica-los (viver mais tempo e
grantir bens)
- Prorpeidade no Estado Civil→
regulaentada pelo Estado
- Pactos devem ser reciprocos:
soberano passa a ser o autor das
ações coincidentes com a vontade
dos individuos: sobernao
legitimado pelo poder coertivo e
faz uso da força e recuroso para
manter a paz e integridade do
estado
- Não há reversibilidade de papeis
no estado hobesiano entre
soberano e sudito
- Sobernao teeceiro
- A priore: guerra de todos contra
todos
LOCKE:
- Estado de natureza não é hostil:
existe a propriedade, exte
julgamento: carce de lei etsbalicda
e reconhecida pelo consentimento
geral;
- Pq os homens renunciram ao
estado de natureza → direitos
intanveis dada a igudlade natural,
contrato como resisietncia a
insegurança
- Propriedade: prpria vida, liberdade
e bens → ambição e inaveja
podem levar a usurpação desses
vens no estado de natureza
- Estado de guerra de todos contra
todos → como consequencia da
condição da propriedade sem uma
figura que regulmanete a
propeidade
- Fudamento do Estado: preservar a
propeidade
- Contrato social: pacto vlountario
entre individuos: racionalmente
aumentaria chances de acumulo,
liberdade, estabilidade
- Estado: legsilação comum
(legislatuv como poder supremo→
expressão maior do poder dos
individuos) → Homens tem no
Estadi de Natureza a capaocidade
de compreender a lei da natureza
(preservar vida, liberdade e
proeiedade) → seres racionais
- Homens compreendem que exite
uma lei comum: razão não é
equilibrada