FILOSOFIA POLÍTICA

 Sentido comum da “política” - politicagem: corrupções; administração dos bens

públicos (gestão); organização social
 Sentido técnico: política é uma profissão
 Sentido etimológico: Política = Politika (Pólis => simbólico; ika = estudo); em Roma,
civitas eram as cidades/pólis
 “O homem é um animal político” – Aristóteles – político = público; política = Res
pública = coisa pública; coisa do povo

 SOFISTAS (sofos = sábios) = estrangeiros que iam para Atenas (cosmopolitismo)

para ensinar a falar bem (cobravam)
Sábios da oratória → “os sábios da persuasão”.
CARACTERÍSTICA:
Relativizar a verdade → Não existe ‘A’ verdade.
Retórica → Arte de argumentar.
Postura cética e pragmática (rígida)
“O bom orador convence qualquer um de qualquer coisa” - Górgias
“O homem é a medida de todas as coisas”. – Protágoras (medida da ética, da
política, da epistemologia)
 Clássicos: criticavam os sofistas (clássicos: a verdade é orientada por meio de
uma investigação racional, mas nunca poderá ser conhecida por completo;
sofistas: a verdade é relativa e orientada por meio de um debate)
o Platão: Crítica ao regime democrático.
FUNÇÃO DO GOVERNO = EDUCAR OS CIDADÃOS NA VIRTUDE.
“As cidades somente alcançaram a felicidade quando os reis se
tornarem filósofos, ou os filósofos se tornarem reis”
Modelo político antidemocrático (“A República”) – Cidade ideal
(“Calítopis): estratificação/estamental (filósofos, militares e
trabalhadores); sofocracia (ligada a razão, os filósofos no poder) para
que haja justiça e felicidade
Cada sociedade deve ser ensinada (Paideia) de acordo com sua função
 o Aristóteles: crítico do idealismo platônico
Defende o realismo político – entender como é o homem e
desenvolver política posteriormente
Bom governante: aquele que gere o bem-comum.
FORMAS DE GOVERNO:
Governos BOM RUIM
UM Monarquia Tirania
POUCOS Aristocracia Oligarquia
MUITOS Politéia Democracia
(Timocracia)

Democracia – excludente (11% da população era cidadã)

Modelo ideal: Politéia (um governa – ajudado por outros – em favor de
todos; ou seja, parlamentarismo) – para a Eudaimonia (Felicidade)
 Modernos
o Rousseau (democracia) – iluminista e contratualista
Estado de natureza (positivo): o homem não é mal, mas sim, vive em
harmonia, em compaixão (consideração pelo seu semelhante) - O
homem é um bom selvagem no estado de natureza
Ser humano: ser amoral – não praticava o mal, visto que não possui
moralidade - Ignorância do vício
“O homem nasce bom, é a sociedade que o corrompe”
A propriedade privada – Alguns possuem bens, outros não; O contrato
social surge para combater tal desigualdade, já que a segurança estava
ameaçada
Fim da liberdade social e início da liberdade civil – Cidadãos (os
contratantes renunciam as suas vontades particulares (interesses
individuais), mas participam de uma vontade orientada
Estado baseado na vontade geral (Vontade de todos: • Vinculada aos
interesses particulares; • Mera soma das vontades particulares. • A
vontade da maioria não é infalível, pode errar na busca do bem
comum./ Vontade geral: • Maior que a vontade de todos; • Está
voltada ao interesse comum; • Expressa diretamente a vontade de
toda a sociedade.)
Os contratantes não se tornam somente súditos, estes assumem um
papel de cidadania. [os contratantes exercem a soberania]. Os
cidadãos participam ativamente, eles detêm o poder.
Sugestão: plebiscitos • consultas feitas previamente à população a
respeito de questões de grande interesse político ou social. 1. Bem-
informado sobre o assunto; 2. Não deve se comunicar com outros
votantes; 3. Cada cidadão deve votar de acordo com suas convicções.
Soberania do corpo político: SEMPRE democrático.
o MONTESQUIEU: LIBERDADE LEIS • Não são opostas; • A lei dá a
medida da liberdade; • Liberdade não é fazer o que se quer, mas o que
as leis permitem.
Indivíduos naturalmente propensos a abusar do poder a partir do
momento que detêm. Necessário impor limites ao exercício do poder.
• Os governantes devem seguir as leis, assim como a sociedade as
devem obedecer. • Deve estabelecer um sistema de pesos e
contrapesos que equilibre os poderes e possibilite um controle no
interior do próprio Estado.
SEPARAÇÃO DOS PODERES: Elaboras leis Executar leis Julgar de acordo
com as leis. Quando estas três funções estão concentradas e exercidas
por uma mesma pessoa a liberdade é ameaçada.