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Tam construindo um império onde o cliente é rei

/I A TAM agradece pot ter sido a sua opção de voar!"


Esse é o speech de bordo da TAM ao final de seus vôos. Nada mais
ajustado à era do "cliente em primeiro lugar" ou do cliente como
agente ativo e com poder de decisão no processo de compra.
Esses e outros detalhes fizeram com que uma empresa pequena e
simples despontasse no mercado brasileiro como referência
obrigatória de atenção ao cliente e verdadeira "pedra no sapato" de
gigantes da aviação comercial.
Entrevista com Rolím Adolfo Amam
-por Ana Maria Brescan,ciuí "

G randes companhias aéreas brasileiras çcÔ;!llo VARI9J


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estão fazendo cortes para t;~-
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PERSONA

o DIREITO DE CRESCER ... rarem em aeroportos como Congonhas, A CONQUISTA DO MERCADO ...
Pampulha e Santos Dumont, transforma-
RAE Light: A história toda começa com dos então em aeroportos regionais. Es- RAE Light: Essa atitude do DAC sinali-
a Táxi Aéreo Marília, que este ano com- ses aeroportos ficaram para aquele trá- za o acirramento da disputa pelo passa-
pleta 34 anos. A TAM Linhas Aéreas, fego cuja destinação não ultrapassa uma geiro do aeroporto central. Até aqui a
que aparece mais para o público, tem hora, uma hora e pouco de São Paulo, TAM esteve sozinha nessa conquista?
apenas sete anos. Como uma empresa de porque senão se gasta mais tempo em
táxi aéreo migra para a aviação domésti- carro do, que em avião. Para ir a Belo Rolim: Sempre existiram as outras com-
ca? Horizonte são 45 minutos de vôo; você panhias, mas nós conseguimos coman-
gasta uma hora e meia no trânsito. Paz dar esse processo. Não é sem razão que
Rolim: Essa passagem já tem 20 anos; deu- sentido isto? Não. Então Congonhas e os muitos de nossos clientes nos sugerem a
se em 1976. Todo mundo hoje vê aTAM aeroportos regionais são os aeroportos mudança do nome de Congonhas para
luzindo, vencendo, mas poucas pessoas usados por aqueles homens que gerem a Tamgonhas, o que evidentemente jamais
vêem o que tivemos que fazer no passado. economia do país. faríamos, porque Congonhas é um sím-
Em 1983, quando fizeram aquelas duas ma- bolo da cidade de São Paulo e nos senti-
xidesvalorizações do dólar, tivemos que mos muito orgulhosos em ter contribuí-
RAE Light: Foi a do para seu ressurgimento, O fato é que
grande motivação para quando pusemos o primeiro avião para
a entrada na aviação Brasília com uma freqüência por dia, nós
doméstica? competíamos com 29 freqüências diá-
rias Cumbica-Brasília. Como é que eu
Rolim: Não, não foi, vou fazer um cliente sair da Avenida Pau-
mas foi um atrativo in- lista e vir aqui, não lhe dando a garantia
teressante porque de do seu transporte se eventualmente ele
nada adianta uma fer- se atrasar ou se houver um problema em
ramenta, que é esse nosso avião? E se o aeroporto fechar?
avião fantástico que Eu teria que pegá-lo e cruzar toda a ci-
você está vendo na dade de São Paulo para embarcá-lo num
demitir 50% do nosso ativo de pessoal; em pista (neste momento, pela janela da sala avião em Guarulhos? Não. Na época, eu
1987, quando veio o Cruzado I1,já que as da presidência, avistamos um Fokker 100 tinha aqui dois ou três jatinhos da nossa
tarifas estavam congeladas muito abaixo do taxiando na pista de Congonhas), se não frota de Táxi Aéreo, disponíveis para
nosso ponto de equilíbrio, também demiti- tivermos destinações e passageiros, por- levá-lo se ele se atrasasse. E, assim, nós
mos 50% do nosso pessoal. Esses ajustes que esse é um investimento de longa ma- recuperamos a credibilidade de Congo-
que vemos as empresas nacionais de maior turação. Como é que vamos fazer um nhas. Com muito investimento. Mas, de
porte tentarem fazer agora, dez anos depois, investimento de US$ 500 milhões em nada adiantaria isso se 'eu não tivesse des-
já fizemos no passado. Encolhemos. Nossa aviões, se não temos uma garantia de tinos, que o regulamento me deu; equipa-
empresa de vôos não-regulares, charter, fi- que seremos preservados 110 mercado? mentos, que o regulamento me possibili-
cou sem aviões: foram todos vendidos para tou trazer, e a garantia do mercado.
pagar a conta da empresa de vôo regular,
cuja tarifa era regulada pelo governo de ma- RAE Light: Mas o DAC vem desenvol-
neira incompetente. Em 1989, quando o vendo estudos para redefinir os concei- RAE Light: Por essas e outras estraté-
setor tinha chegado ao fundo do poço, en- tos de empresa área nacional, regional e gias, que falaremos a seguir, a TAM hoje
tendi. que mais para baixo não iria. Estava não-regular. Segundo notícias que circu- incomoda. A VASP desenvolveu estudos
na hora de aplicarmos o plano Evolução, laram na imprensa, foi justamente o avan- que indicam aumento da participação das
que era a alternativa do projeto Revolução, ço de empresas regionais como a TAM que regionais na demanda total do transpor-
de privatização da VASP, que não vingou. motivou as grandes companhias a pleitea- te doméstico de 3,9% em 1989 para es-
Tínhamos o projeto Evolução, que era o de- rem essa revisão junto ao DAC. Como o timados 13,7% em 1994. A gradual trans-
senvolvimento da TAM. Eu senti que esta- senhor analisa esses acontecimentos? ferência de passageiros para as regionais
va na hora de fazermos alguma coisa. é a principal justificativa para os cinco
Rolim: Esse é um setor de maturação de anos de prejuízo que vêm penalizando
longo prazo. Portanto, as regras não podem empresas como VASP, TRANSBRASll.,
RAE Light: Quais os sinais de que era ser mutáveis em função de alguma autorida- e VARIG. Essa última talvez sinta menos
chegado o momento? de de plantão. É preciso, pois, que, estabele- tais efeitos porque mantém controle de
cidas as regras, elas tenham um tempo míni- 97% da Rio Sul, uma concorrente direta
Rolim: Em 1989, o DAC (Departamen- mo de maturação para que as empresas, ao da TAM nos vôos aos aeroportos cen-
to de Aviação Civil) fez um novo regu- fazer investimentos em função dessas regras, trais. A TAM espera reações?
lamento que permitiu às regionais ope- tenham esse tempo mínimo como garantia. Rolim: A TAM não incomoda as gran-

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des por causa do seu volume de tráfego.
A TAM incomoda pela qualidade dos
seus serviços. Estabeleceu-se um marco
referencial: antes e depois da TAM. A
TAM incomoda os outros porque tem
Lucro enquanto todos estão tendo preju-
ízo. A TAM incomoda os outros porque
tem feito market share, mas não através
da deterioração de seus preços, que nega
aquilo que se vê na viagem promocio-
nal, com acúmulo de déficit. A TAM faz
uma competição através da qualidade de
seu serviço e por isso cobra. Mas nem
por isso podemos ser acusados de per-
dulários e de concorrência desleal. Con-
corrência desleal é a daqueles que dão
desconto; desconto dado porque não pa-
gam suas obrigações fiscais. Eles usam
esses descontos para dilapidar a econo-
mia das empresas que estão produzindo.

RAE Light: Em que essas companhias


falharam?

Rolim: Ninguém consegue saber tudo.


Bendito o dia em que o DAC possibi-
litou que uma empresa como aTAM
pudesse crescer. Uma empresa ambi-
valente que possa fazer tudo não vai
sobreviver numa economia competiti-
va. Nós só vamos sobreviver com ali-
anças, de um lado, e a eficiência, de
outro. Quando você pega um gigante
que tem um 747 que vai a Tóquio e um
Bandeirante que vai a Erexim, qual é a
prioridade quando os dois chegam no
hangar para fazer a manutenção? Um
leva 400 passageiros, outro Leva 10. Eu
acho importante um mínimo de espe-
cialização e qualidade de serviço para
o desenvolvimento desse setor.

RAE Light: A VARIG está se aliando à


Delta Airlines americana para melhorar
sua rentabilidade internacional. As ali-
anças seriam urna tendência para o mer-
cado interno, a fim de fazer frente à
queda de demanda e à desregulamenta-
ção que acirraram a concorrência nas
rotas domésticas?

Rolim: Empresas brasileiras sempre têm


muito mais facilidade para fazer acordos
para fora do que acordos para dentro.
Uma empresa nacional poderia inteligen-
temente usar a força da TAM para ala-

Suplemento da RAE
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vancar a sua força. Poderíamos criar um rerem nos cofres públicos, em prejuízo quada, a postura mais ética. Sabe que isso
sistema de alimentação e vice-versa: não daqueles que operam de maneira regular, ret1ete no seu bem-estar, na sua seguran-
vou a Paris, nem a Nova York, Londres terão nosso claro e marcado repúdio. ça. Uma vez perguntaram a uma revista
ou Miami. Imagine uma frota de tráfego americana chamada Consumer Report,
que tire o passageiro de Ribeirão Preto e qual o critério para a escolha de uma
o leve até Miami; ou faça Nova York a RAE Light: Mercosul é um caminho para empresa aérea. Eles fizeram uma pesqui-
Ponta Porão Este é o serviço público na aTAM? sa brutal nos EUA e no fim chegaram a
mais exata acepção do termo, mas pode uma conclusão: o cliente deve escolher
ser que as empresas só atentem para isso Rolim: Não só para a TAM, mas para sempre a empresa aérea que for lucrati-
quando estiverem na iminência de serem todo o Brasil. A TAM já deu o primeiro va, porque é onde ele terá maior seguran-
tragadas pela crise. Enquanto o princi- passo e constituiu a primeira empresa ça. Essa empresa não sacrifica nada, bus-
pal credor for o Estado, através de seus para operar em Assunción, no Paraguai, ca eficiência e bem-estar do usuário. Eu
bancos e suas empresas, não vai aconte- seio do Mercosul. Trata-se da Arpa (Ae- busco lucro, busco eficiência, tenho ae-
cer nada. O Estado é um credor inadim- rolíneas Paraguayas), que deve transpor- ronaves modernas, só tenho pilotos. ve-
plente, quer dizer, é um credor que não tar neste ano, o primeiro de sua opera- lhos, aposentados de outras companhias.
cobra. O dia em que a racionalidade to- ção, por volta de 100 mil passageiros.
mar conta das coisas ou do governo no
Brasil, esse quadro terá que mudar. Eu RAE Light: Por que pilotos velhos?
acho que todos vão aprender alguma coi- A ESTRATÉGIA DE DIFERENCIA-
sa quando o volume dos reclamos for çÃO ... Rolim: Alguém precisa ensinar alguma
maior do que o ego de cada um. E vou coisa a um homem de cabelos brancos?
dizer mais. Eu, particularmente, como RAE Light: A TAM atua a partir do mar- Eles já sabem tudo sobre aviões. E já
administrador da TAM, se quisesse fa- keting de nichos: rotas domésticas, pre- estão esquecendo um pouquinho as co-
zer alguma coisa pela empresa, a única ço premium e serviço diferenciado. missárias de bordo. Dá para administrar
coisa que eu poderia fazer seria mantê- Como se deu essa opção estratégica? muito bem uma companhia assim, de
la de forma individual, para fixar a sua forma muito mais adequada. Eu não es-
marca, para fixar o seu propósito, senão Rolim: Não há outra forma. Sabe como tou nem um pouco preocupado com os
as pessoas não iam saber o que é aTAM; começou isso? Eu indo aos aeroportos limites da diferenciação. Eles dizem que
hoje já sabem. E nós estamos conseguin- todos os dias, das cinco da manhã às dez a TAM é a companhia mais cara; mui-
do fixar um padrão mínimo de qualidade, da noite, conversando com 1.000, 2.000, tos colocam o preço da TAM de um lado
um nível de expectativa que se renova. 3.000 passageiros que embarcam em nos- e o deles do outro, mas o que acontece
sos aviões, e que começaram a reportar com a TAM? Ela continua crescendo
suas inquietudes. O mercado tratava mal todo dia. Desde o primeiro dia de sua
RAE Light: O Grupo Canhedo está cri- seus clientes. existência, não teve um dia sequer em
ando a AIR BRASÍLIA, e a TRANS-
BRASIL, a INTERBRASIL STAR. Pelo
menos no primeiro caso, da VASP, a RAE Light: A dife-
idéia é usar aviões Brasília como ali- renciação através do
mentadores de suas rotas principais, serviço não tem um
exatamente um papel que poderia ser limite, isto é, até que
desempenhado pela TAM e por outras ponto o consumidor
regionais, seguindo o seu raciocínio. Es- está.disposto a pagar
ses movimentos das grandes compa- mais por um serviço
nhias configuram um contra-ataque ao diferenciado?
segmento das empresas regionais?
Rolim: Este não é
Rolim: Os movimentos que vão ao encon- um serviço cuja sa-
tro do mercado sempre serão reconheci- tisfação é medida pelo nível do produto que a TAM não transportasse um pas-
dos por ele e valorizados pelo usuário. O que se compra. Este é um negócio em sageiro a mais do que no dia anterior.
Brasil desenvolveu uma cultura própria, de que o cliente entra com o "traseiro". Ele
se fazer empreendimentos sem risco, ou entra no avião e está entrando consigo
transferindo-os sempre para o erário pú- mesmo. Não está comprando um produ- RAl!.'Light: O que é crítico nessa rota de
blico. Sempre que a iniciativa encontra to para estocar. Se ele mesmo entra no crescimento?
empresários dispostos a correr riscos e fa- avião, tem muito mais cuidado ao com-
zer deles um desafio, no sentido de en- prar um bilhete. O cliente sabe distirrguir Rolim: Tenho muito pouca garra de ad-
contrar mercado, essas iniciativas serão a empresa que tem o melhor serviço, o ministrar o papel, o problema, o dia-a-
bem-vindas. Toda vez que eles se socor- melhor avião, a manutenção mais ade- dia, apesar de fazê-lo há tantos anos. Eu

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CONSTRUINDO UM IMPÉRIO ...

gosto de administrar o cliente; de estar RAE Llght: Já pensou em sucessão? depois, estamos felizes por tê-lo trans-
com o cliente. Empresas no mundo in- formado num ponto referencial da avi-
teiro esqueceram que o cliente tem emo- Rolim: Por volta do meio Século de vida, ação comercial brasileira e num avião
ção, tem sentimento, tem raiva. Quando confesso, não pensei em sucessão, mas respeitado pelo mundo.
estou nos aviões e passo aquela bandeja seguramente será aquele que mais se iden-
de balinhas, dou a bala ao cliente e digo: tificar com os clientes e suas necessida-
"pega duas, leva uma para o seu filho! " des, porque só no marketing está o futuro RAE Light: E a associação ao São Pau-
O cliente ama. É preciso conversar com desenvolvimento da empresa. lo Futebol Clube também foi uma de-
o cliente. Quando você voa numa com- cisão pessoal do torcedor Rolim?
panhia internacional, a comissária che-
ga e diz: "Café, senhora?" Esse "senho- RAE Light: Quais as decisões de que não Rolim: A associação com a TAM foi
ra" é para pôr você no seu lugar. Esse abre mão? uma idéia do meu amigo Edson Aran-
avião aqui é meu, não é seu, apesar de tes do Nascimento, o Pelé, com uma
você ter pago uma passagem tão cara. Rolim: Contratação e demissão de pes- certa pressão do também meu amigo
soal relacionamento com clientes e es- Luciano do Valle, que faz do esporte
colha de aviões. o começo e o fim de sua vida. Foi uma
RAE Light: Mas essa formalidade não é associação não apenas por razões sen-
característica do perfil profissional do timentais, mas também porque quere-
aeronauta, uma vez que faz parte de seu RAE Light: Por que a TAM optou pelo mos que São Paulo, cidade e estado,
treinamento administrar situações de Fokker 100 para operar num mercado primeiro e segundo emissores de pas-
pânico e risco, o que exige mais aten- dominado por aeronaves Boeing? sagens aéreas no Brasil, respectiva-
ção do que descontração? mente, emprestasse seu nome à nossa
Rolim: Porque é o único avião no mun- iniciativa. Estamos muito felizes com
Rolim: Ganhei a vida nisso e não tenho do que transporta mais de 100 passagei- essa parceria e penso que não há mais
nada de rigidez. Assim formo os meus fun- ros, pesando menos de 100 mil libras. forma, já que não há mais guerra, para
cionários. É facílimo fazer isso. Eu, como que o mundo possa seguir competin-
presidente, principal executivo da com- do, a não ser no esporte. Essa é a úni-
panhia, carrego humildemente a bagagem RAE Light: Mas não houve obstáculos para ca maneira de estimular a competição
do meu passageiro. Você acha que meus fixar essa imagem junto ao mercado? entre os homens.
funcionários não vão fazer o mesmo?
Rolim: A estratégia da TAM para fixar
a imagem do F-IOO no mercado foi de RAE Light: Para finalizar, como sur-
RAE Light: Como seus amigos empre- que era um avião com uma tecnologia giu a idéia do tapete vermelho?
sários encaram sua atitude de se postar nova e o único que teria condições de
às seis horas da manhã no aeroporto operar nos aeroportos centrais das cida- Rolim: A idéia do tapete vermelho sur-
para recepcionar seus clientes? des brasileiras. Além disso, o único cons- giu em função da necessidade de mani-
truído para o ano 2000, com liability su- festar a reverência que temos que ter
Rolim: Muitos deles encaram essa ati- ficiente para atender nossos compromis- permanentemente pelo cliente, da cons-
tude como um certo exagero. Não es- sos de respeito ao cliente e modernida- tatação de que ele precisa ser diferencia-
tou muito preocupado com a opinião de administrativa. do em todos os momentos que tem de
deles. Estou muito mais preocupado contato com a companhia e, se não fos-
com a opinião dos clientes. Observo que se por isso, também serve para eco-
os clientes valorizam muito minha pre- RAE Light: Já que a compra é uma atri- nomizar o tapete dos aviões, que
sença à porta, a bordo e nos momentos buição do presidente, quais as principais é suíço, à prova de fogo, e
que antecedem seu embarque. A gran- dificuldades no processo de aquisição de caro para limpar. +
de queixa que tenho é não poder fazer aeronaves?
isso de forma mais definitiva.
Rolim: Uma empresa aérea, sobretudo
uma regional, sempre tem dificuldades
A GESTÃO DO NEGÓCIO ... para sair do avião de 10 milhas e passar
para 35 milhas. A dificuldade não se pren-
RAE Light: E a continuidade da TAM de apenas à aquisição do avião; existe a
sem o Comandante Rolim? necessidade de adquirir o enxoval de pe-
ças para reposição, treinamento e capaci-
Rolim: Seguramente será uma falha se tação para operá-lo. Nós tomamos todas
a TAM não tiver continuidade sem o as precauções necessárias para que a ope-
Comandante Rolim. ração fosse um sucesso. Hoje, cinco anos

Suplemento da RAE RAE Light 11

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