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construção de vias e rodovias para que haja uma melhor locomoção da população.
Para que os trajetos sejam mais rápidos e eficientes, é preciso que passem por
todos os tipos de terrenos – aclives e declives. Nestes taludes, muitas vezes, é
indispensável que haja cortes, aterros e se faça estruturas de contenção para evitar
deslizamentos e erosões (DUARTE, 2019). Nos anos mais recentes têm-se
desenvolvido estudos relacionados com os conceitos de risco, acidente grave e
catástrofe. Verificou-se, igualmente, um aumento no número de previsões de
acontecimentos naturais e antrópicos que podem provocar perdas e danos.
Um talude pode ser definido como uma superfície de solo inclinada que pode ser de
um maciço terroso ou rochoso. Ele é dividido em duas categorias – o talude natural,
que é formado pela natureza, através da ação das intempéries (chuva, sol e vento),
e o talude artificial, que é o tipo construído pelo homem e pode implicar em alguns
fatores ambientais, sendo eles, a vegetação, a alteração de topografias, levando
inclusive à interferência do clima da região (MGSUL ENGENHARIA, 2022;
GERSCOVICH, 2012).
Os movimentos nos taludes ocorrem com morfologias distintas, são originados pela
atuação de diversos fatores, nomeadamente a ação da água, a meteorização e a
erosão e correspondem à expressão de fenómenos cuja identificação é muitas
vezes difícil. Brabb & Harrod (1989) consideram os movimentos de massa como
fenómenos complexos que não obstante serem responsáveis pela evolução da
superfície terrestre, podem ter sérias consequências tanto económicas como sociais
para muitos países, e estão muitas vezes relacionados com a sismicidade, degelo
rápido, ou precipitação intensa. Os movimentos de massa estão associados ao
enfraquecimento das caraterísticas mecânicas dos materiais das vertentes/taludes
através de processos naturais como a meteorização, os movimentos tectónicos e as
atividades antrópicas (Soeteres & Van Western, 1996).
Em 2004, a Estrada Nacional nº 280 (EN 280) que estabelece a ligação entre a
cidade do Lubango e o Namibe foi sujeita a trabalhos de reabilitação. Sete anos
após, nos primeiros quatro meses de 2011, registaram-se situações de instabilidade
na Serra da Leba que levaram à interrupção da circulação automóvel, na EN 280,
durante alguns dias. De 2011 a 2013, na Serra da Leba, procedeu-se à reabilitação
de pontes, de alguns troços da EN 280, assim como se repararam valas que se
danificaram no decorrer no período de maior pluviosidade.
Problema
Objetivo específico
Ideia a defender
Diagnóstico: