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Toda pesquisa que envolve seres humanos deve passar pela aprovação de Comitês de
Ética em Pesquisas com Seres Humanos (CEP). Há uma exceção apenas para pesquisas
de monitoramento, como é o caso de pesquisas de opinião ou de satisfação, por
exemplo, cujo objetivo é a melhoria de um serviço. Desta forma, em se tratando de
pesquisa científica, sempre há necessidade de aprovação do CEP, independente do meio
que se pretende utilizar para realizar a coleta de dados: contato pessoal, internet,
telefone, fax, telegrama, etc.
Por mais ingênuo bem-intencionado que seja o pesquisador, a pesquisa com seres
humanos sempre envolve algum tipo de risco aos sujeitos. Sendo assim, você deve
explicitar em seu projeto uma relação dos possíveis riscos e benefícios aos sujeitos da
pesquisa, para que o CEP possa ponderar estes aspectos njeto
Vale lembrar que a aprovação do CEP também traz um respaldo ao pesquisador, uma
vez que torna corresponsáveis todos que participam da pesquisa.
Atualmente a submissão é feita online, via Plataforma Brasil. Você deve enviar o
projeto para o CEP da instituição à qual você está vinculado. Caso a sua instituição não
possua um CEP, ao submeter seu projeto na Plataforma Brasil, será sugerido a você um
comitê de outra instituição.
O CEP poderá exigir explicações do pesquisador, caso alguma questão não fique clara.
Pode, ainda, reprovar o projeto se considerar que a pesquisa é prejudicial aos sujeitos ou
simplesmente porque não entendeu o corretamente sua proposta. Nestes casos, você
deve proceder conforme o parecer do CEP e fazer as alterações necessárias para tornar
seu projeto.
Animais
utilização de animais em experimentos científicos é descrita desde o século V a.C.
Avanços científicos na área da saúde são atribuídos a modelos animais. O status moral
dos animais sempre foi debatido.
no Brasil, por muitos anos não havia regulamentação para o uso de animais em
experimentação. Eram seguidas normas de organizações nacionais e internacionais.
Recentemente, foi sancionada a lei nº 11.794/08, que estabelece procedimentos para o
uso científico de animais. Na otorrinolaringologia, os estudos com laringe utilizaram
coelho, porco, cachorro, cobaias (Cavia porcellus) e camundongo; estudos para face
coelho, rato e cachorro; rinoplastia com coelho; e orelha interna com ratos e cobaias
(albinas).