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1.2. INQUISITIVO
Porém o indiciado pode requerer diligências que são avaliadas pela autoridade policial
O indiciado não está obrigado a produzir provas contra si mesmo (EX: não está obrigado a
escrever palavras para o exame grafotécnico)
1.3. SIGILOSO
O sigilo não é absoluto, pois não atinge os membros do MP; a autoridade judiciária; o defensor público e o
advogado do indiciado.
Para alguns atos exige-se o sigilo para o defensor do indiciado
Art. 20. A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse
da sociedade.
SÚMULA VINCULANTE 14 - É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos
elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com
competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.
1.4. ESCRITO
O IP é escrito, mas não é formal;
Art. 9o Todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a escrito ou datilografadas....
1.5. DISPENSÁVEL
Quando já existe indícios de autoria e materialidade o IP é dispensável utiliza-se apenas as peças de
informação.
Ex: APF
Como consequência desta característica, os vícios do IP não implicam em anulação do processo penal. (Ex:
provas ilícitas)
Art 39 § 5o O órgão do Ministério Público dispensará o inquérito, se com a representação forem oferecidos
elementos que o habilitem a promover a ação penal
1.6. DISCRICIONÁRIO
Quanto ao melhor momento para executar determinado ato a Autoridade Policial possui discricionariedade
Não existe porém discricionariedade quanto a apuração dos fatos que é vinculada.
O Delegado na conclusão do IP não deve fazer juízo de valor e sim apenas narrar os fatos.
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Objetivo e Instauração do IP
2.1. OBJETIVO DO IP
O Inquérito Policial visa obter os indícios de autoria e materialidade do crime.
É procedimento administrativo prévio e anterior à instrução criminal.
2.2. INSTAURAÇÃO DO IP
Pode ocorrer de 6 maneiras diferentes: De oficio; Requisição do MP ou do Juiz; Representação do Ofendido;
Requerimento do Ofendido; Requisição do MJ; e Delatio Criminis
2.2.1. INSTAURAÇÃO DE OFICIO
Art. 5° Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:
I - de ofício;
A Autoridade Policial instaura através de portaria, quando tomar conhecimento do crime;
Somente para crimes de AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA
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2.2. INSTAURAÇÃO DO IP
A instauração é obrigatória não pela hierarquia que não existe, mas pela lei, exceto em caso de flagrante
ilegalidade.
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2.2.5. INSTAURAÇÃO MEDIANTE REQUERIMENTO DO OFENDIDO
Aplica-se tanto aos crimes de Ação Penal Privada, como aos crimes de Ação Penal Pública
Nos Crimes de AÇÃO PENAL PRIVADA, sem o requerimento do ofendido, a Autoridade Policial não
pode instaurar o IP.
O indeferimento do requerimento permite recurso ao Chefe de Polícia
Este requerimento feito pela vítima é chamado NOTITIA CRIMINIS
OBS: O STF já manifestou-se contrário a instauração de IP motivado apenas por denúncia anônima
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01. Tradicionalmente, o inquérito policial é conceituado como um procedimento investigatório, cuja
principal finalidade é a obtenção de justa causa para a propositura da ação penal. Sobre o inquérito
policial é correto afirmar que:
a) é procedimento prévio imprescindível;
b) poderá ser arquivado diretamente pela autoridade policial;
c) é sigiloso, razão pela qual o defensor do indiciado não poderá ter acesso a elemento de prova
algum, ainda que documentado no procedimento investigatório;
d) dependerá de representação, caso a investigação trate de crime em que a ação penal seja pública
condicionada;
e) é prescindível, logo é uma faculdade da autoridade policial instaurá-lo ou não, ainda que haja
requisição do Ministério Público.
Fundamentação
a) é procedimento prévio imprescindível;
b) poderá ser arquivado diretamente pela autoridade policial;
c) é sigiloso, razão pela qual o defensor do indiciado não poderá ter acesso a elemento de prova
algum, ainda que documentado no procedimento investigatório;
d) dependerá de representação, caso a investigação trate de crime em que a ação penal seja pública
condicionada;
e) é prescindível, logo é uma faculdade da autoridade policial instaurá-lo ou não, ainda que haja
requisição do Ministério Público.
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