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DRENOS
Teoria
Prof. Jamille Torres
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DRENOS
O uso de drenos em feridas é frequente em situações de pós-
operatórios ou em casos nos quais a drenagem se faz necessária devido à
presença de processos infecciosos ou pelo acúmulo de líquidos
intracavitários, (GEOVANINI, 2014).
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DRENOS
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Classificação dos drenos
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Drenos passivos
Esses drenos agem pelo mecanismo da capilaridade, gravidade
ou pela flutuação da pressão intracavitária. Sendo assim, são usados
quando o fluido da drenagem é tão viscoso que não consegue ser
drenado através de drenos tubulares (KNOWLTON, 2015).
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O dreno de Penrose é o representante mais conhecido dessa classe.
Destaca-se por ser atóxico, adaptar-se bem às vísceras e ser de fácil manipulação e
remoção.
• Por ser um sistema de drenagem aberto, é mais frequentemente utilizado em
feridas supurativas.
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Dreno de Penrose
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Drenos ativos
São drenos que possuem sistema tubular de silicone de drenagem
fechado e conectados a um reservatório/coletor que se assemelha a uma
granada ou bulbo (ex.: dreno de Jackson Pratt) ou a um dispositivo
baseado em mola (ex.: Hemovac* e Portovac*) (KNOWLON, 2015).
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Dreno de Sucção
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Dreno Torácico
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Dreno torácico
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Dreno de tórax
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Manejo do dreno de tórax
Verificaremos agora o manejo do dreno de tórax (HINKLE; CHEEVER,
2016):
- verificar se todos os tubos de conexão estão desobstruídos e funcionantes;
- avaliar o selo d’água e verificar qual sistema de sucção utilizado;
- monitorar as características do conteúdo drenado, incluindo cor, volume e
consistência;
- avaliar se há aumentos ou diminuições significativas na produção de
drenagem;
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Manejo do dreno de tórax
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Complicações dos drenos
Vejamos abaixo as principais complicações relacionadas aos drenos
(MAKAMA; AMEH, 2008; DURAI; PHILIP, 2010):
- reação tecidual; infecção e/ou contaminação da ferida operatória;
- dor; retardo no retorno da funcionalidade;
- retenção de corpo estranho; necrose tecidual
- herniação intestinal; hemorragia;
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Cuidados gerais
Vejamos alguns cuidados gerais relacionados aos drenos (POTTER; PERRY,
2013):
- registre o tipo de dreno;
- observe a segurança do dreno e sua localização a respeito da ferida;
- observe a quantidade, a cor, o odor e a consistência da drenagem;
- como um sistema de drenagem necessita estar patente, observe o fluxo
da drenagem através da tubulação e também ao redor da tubulação;
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Cuidados gerais
Vejamos alguns cuidados gerais relacionados aos drenos (POTTER; PERRY,
2013):
- uma diminuição súbita na drenagem através da tubulação pode indicar um
dreno obliterado e você precisa notificar ao provedor de cuidado da saúde;
- quando um dreno é conectado a uma aspiração, avalie o sistema para se
certificar de que a pressão prescrita está sendo exercida;
- quando o aparelho evacuador for incapaz de manter um vácuo próprio,
notifique o cirurgião, que em seguida ordenará um segundo sistema de vácuo
(tal como sucção de parede);
- caso o fluido se acumule dentro dos tecidos, a cicatrização da ferida não terá
progresso em uma frequência ideal, e isto aumentará o risco de infecção.
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DRENOS
Questões
Prof. Jamille Torres
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1. (Residência Multiprofissional/UFSC/FEPESE/2017) No paciente
submetido à cirurgia torácica, uma intervenção crucial para melhorar a troca
gasosa e a respiração no período pós-operatório é o tratamento adequado
da drenagem torácica e do sistema de drenagem torácica.
Neste caso, é correto afirmar:
a) Se o paciente está deitado em maca e deve ser transportado para outra
área, colocar o sistema de drenagem acima do nível do tórax.
b) Deve-se sempre clampear o dreno torácico durante o transporte para
evitar acidentes tais como o pneumotórax.
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1. (Residência Multiprofissional/UFSC/FEPESE/2017)
c) O mecanismo respiratório normal opera sobre o princípio da pressão
positiva, isto é, a pressão na cavidade torácica normalmente é superior à
pressão atmosférica, fazendo com que o ar se mova para dentro dos
pulmões durante a inspiração.
d) Enquanto o paciente estiver com o sistema de drenagem torácica não
poderá respirar profundamente e/ou tossir em intervalos frequentes, sob o
risco de desencadear uma hemorragia.
e) A drenagem com selo d’água permite que o ar e o líquido drenem para
dentro de um compartimento de drenagem. Neste caso a água age como
uma vedação e impede que o ar retorne para dentro do espaço pleural.
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2. (TRF - 4ª REGIÃO/FCC/2010) Um cliente que apresenta dreno pleural, no
pós-operatório, necessita de cuidados específicos, sendo que um deles
consiste em:
a) manter o cliente com o dreno pleural clampeado a cada 6 horas por 30
minutos.
b) solicitar ao cliente que evite tossir para impedir que eleve a pressão
intrapleural e cesse a drenagem.
c) manter dreno pleural clampeado quando o cliente estiver em posição de
Fowler.
d) manter o frasco de drenagem em um nível inferior ao tórax do cliente.
e) solicitar ao cliente que realize expiração forçada e prolongada durante a
retirada do dreno pleural.
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3. (TRT-6ªRegião-PE/FCC/2012)
d) manter o sistema de drenagem aberto, o frasco abaixo da inserção do
dreno e observar os sinais e sintomas de insuficiência respiratória e a
oscilação do dreno.
e) trocar a água do frasco de drenagem e transportá-lo acima do tórax do
paciente, evitando queda e possível tracionamento.
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GABARITO
1–E
2–D
3–D
4–B
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