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Se destinam a nos ajudar a fazer previsão sobre as quantidades adequadas que precisamos
manter em estoque de medicamentos para atender a demanda
Consumo Histórico:
A base são os registros que fazemos ao longo do tempo da quantidade de medicamentos que
chegam e saem do estoque. Sendo assim, exige dados completos e corretos de tudo que se
adquire e sai do estoque
Um exemplo de indicador é o CMM (consumo médio mensal). Calculamos da seguinte forma:
Ainda sobre consumo histórico, ele deve ser capaz de prever alterações na demanda, como a
sazonal, por ex: meses mais quentes, mais mosquito = dengue, zika e etc. É importante notar o
mês que estamos vendo o consumo para o mês que queremos pegar esse consumo médio e tirar
como base. O consumo de um medicamento X em setembro pode não ser o mesmo para janeiro.
Com isso, devemos pegar os registros dos anos anteriores e fazer uma comparação analisando a
tendência do consumo deste medicamento para assim prever o gasto/necessidade que vamos
ter.
A alteração na demanda também pode ocorrer em função da alteração na oferta de serviços, por
ex: inaugurar um CTI novo. A demanda de medicamentos que são utilizados em CTI irá aumentar.
Outro fator é que o registro de consumo histórico pode não corresponder às necessidades
sanitárias do momento. ex: agora estamos vivendo numa pandemia. isso gerou uma mudança
rápida no perfil de atendimento de quase todos os hospitais. Houve o cancelamento de cirurgias
eletivas e muitos pacientes deixaram de ir aos hospitais com medo da doença: muitos
medicamentos que eram comumente consumidos não foram, houve um decréscimo e começou a
ter demanda muito maior de outros medicamentos (para tratamento da covid).
Além desse fator, também há o de ter a possibilidade de se perpetuar o uso irracional de
medicamentos, por ex: um medicamento de primeira escolha pode faltar e então o hospital
comprar um de segunda escolha. uma pessoa terceira, no futuro, se não se atentar e fazer uma
crítica do pq se comprou o de segunda escolha, pode seguir o histórico e comprar mais o de
segunda escolha, resultado: o de primeira escolha vai faltar.
Conclusão: embora ter dados históricos e completos seja útil, ele sozinho não basta. Precisamos
ficar de olho em todo o contexto.
Modelo Máximo e mínimo: nesse modelo nós iremos focar no indicador ponto de reposição (P
rep) para então comprarmos mais medicamentos. A ideia é que o estoque não chegue ao zero
para só então compramos. Isso poderia dar um prejuízo enorme à saúde. Ou seja, o P rep é uma
quantidade que irá indicar ao profissional que está na hora de disparar um pedido de aquisição.
Temos o T0.
Não se pode esquecer também do tempo de espera até o produto chegar a partir do momento
que ele foi pedido. Aqui temos o T1. Por isso a quantidade de estoque no T1 não pode ser 0.
Precisamos ter um estoque que servirá de abastecimento caso ocorra algum imprevisto,
chamamos de estoque mínimo, que é para caso o fornecedor não cumpra o prazo ou algo atrase.
O estoque mínimo será desde o T1 (que é o que se esperava receber a entrega) até o T2, que
iremos arbitrar.
Onde T rep= T0 ao T1
Mas como calculamos a quantidade de reposição? (a quantidade que vai me tirar do estoque
mínimo e me levar de volta ao estoque máximo). Veja a fórmula em verde:
Assim, no ponto de reposição iremos pedir uma quantidade que esperamos nos abastecer desde
o dia do recebimento do medicamento - que provavelmente vai ser no estoque mínimo - até o
estoque máximo.
Exemplo: