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são: PEPS ou FIFO (primeiro a entrar, primeiro a sair); UEPS (último a entrar, primeiro a
sair); Custo médio ponderado (ou média ponderada móvel – MPM); Custo específico
e; Método do varejo.
Dentre estes cinco métodos, Schier (2011) sustenta que os únicos que são aceitos
pelo Fisco (Receita Federal e seus fiscais) são o PEPS, UEPS e o MPM, pelo fato
destes serem os únicos que proporcionam uma base de cálculo para IR sendo que o
presente artigo tem como foco estes três métodos.
Para Schier (2011, p. 163), “os métodos de avaliação de estoque visam,
exclusivamente, separar o custo dos materiais, mercadorias e produtos entre o que foi
consumido ou vendido e o que permaneceu em estoque”. O autor segue
categorizando que este procedimento é necessário “para registro e controle da
movimentação dos estoques”, sendo que cada método tem sua peculiaridade e o seu
efeito.
Para ficar claro, vejamos um exemplo de como o método funciona. Imagine uma
loja que comercializa bolsas. No seu depósito há 100 modelos, cujo preço pago
foi de R$10,00 em cada uma. O custo do estoque é de mil reais. Antes de o
fornecedor receber o próximo pedido, foram vendidas 80 bolsas. Você solicita
então mais 100 modelos. Mas digamos que o valor do produto subiu, e agora
cada uma custa R$11,00 . Segundo a metodologia adotada através do PEPS, das
próximas 100 peças que você vender, 20 delas terão o custo de R$10,00, e 80 de
R$11,00.
A partir disso, será facilmente calculado o valor que você receberá sobre cada
remessa. Se a diferença do segundo lote (u1 real) não for cobrada do consumidor,
isto é, se for vendido tudo pelo mesmo preço, o lucro será 1 real menor sobre
cada produto da remessa. O método, em suma, ajudará a você saber o lucro
exato sobre cada operação. Além disso, facilitará o processo de tributação pelos
órgãos reguladores.
Uma vez que os últimos itens adicionados são os primeiros a serem vendidos,
tem-se uma média do consumo daquele período, permitindo prever o consumo
futuro na medida em que novos produtos vão entrando no estoque.
O UEPS, porém, tende a reduzir a margem de lucro operacional das empresas,
uma vez que, no momento da medição, os fatores externos momentâneos
(inflação, variação cambial etc.) são repassados ao preço de custo da mercadoria.
Por esse motivo, ele não é aceito pela Receita Federal e deve-se usar o PEPS na
precificação do estoque.
Isso significa que é preciso monitorar diferentes lotes, que, muitas vezes, são
usados apenas parcialmente. Para uma empresa que compra produtos com muita
frequência, esse método pode não ser muito viável.
Em resumo, sobre o valor dos custos de cada mercadoria é calculada uma média
ao somar os diferentes preços de aquisição do produto estocado dividido pela
quantidade adquirida. O resultado é o custo médio da mercadoria estocada.