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RESUMO
Olá pessoal! Tudo beleza?
Bem, esta aula é um RESUMO do curso. A ideia desse resumo surgiu a
partir de conversas com os alunos. Cada pessoa, cada indivíduo possui uma
maneira de fazer os seus resumos, as suas anotações. Então, partindo deste
resumo como base, cada um de vocês poderá lançar suas próprias
anotações nele. Basicamente, este resumo traz as esquematizações, tabelas
e algumas anotações que vimos no decorrer das aulas. Assim, quando você se
deparar com alguma questão, algum ponto específico de nossa matéria, vale a
pena correr neste resumo e fazer a sua anotação nele. Aos poucos, vocês terão
um material bem completo e resumido para revisão nas semanas que
antecederem à prova. Será possível fazer diversas revisões de toda a
matéria em pouco tempo. Vocês verão que essa técnica de revisar a matéria
é fundamental para a aprovação. Além disso, o método visual de aprendizagem
por meio de esquematizações é comprovadamente mais eficiente. Logo, está
tudo aqui, ao nosso alcance, ok?
Recomendo que não se assustem com a quantidade de páginas deste
resumo. Notem que todo o curso é baseado nessa metodologia visual, com
muitos esquemas. Então, de fato, ocupa espaço, mas traz uma quandidade
imensa de informações em poucas palavras. Tipo: em vez de assimilar um
determinado assunto que normalmente teria 100 palavras, você terá um
esquema contendo 20 palavras, objetivamente dispostas em esquemas, ok? Ou
um quadro resumo com muitos artigos espalhados pelo nosso ordenamento
jurídico! Então, é isso! Acredito que esta seja uma excelente técnica de estudos.
Por fim, desejo a todos muito sucesso em suas vidas! Todo o esforço
empregado, valerá muito a pena. Não desistam! Conheço pessoas que passaram
em concursos “tops” com menos de um ano de estudos focados, disciplinados;
outros, apesar de algumas derrotas, mantiveram-se firmes no propósito e
passaram com 5, 6, 7 anos de estudos! Hoje estão super bem! Todos eles.
No mais, podem me contatar em nosso fórum tira-dúvidas, ou por e-
mail (wangney.ilco@exponencialconcursos.com.br) ou Facebook (wangney).
Fiquem com Deus! Abraços e bons estudos!
Wangney Ilco
Sumário
Aula: LINDB ....................................................................................... 13
1 - INTRODUÇÃO ............................................................................... 13
1.1- Leis naturais x leis jurídicas ......................................................... 13
1.2- Direito Objetivo x Direito Subjetivo .............................................. 13
1.3- Fontes do Direito ....................................................................... 14
1.4- Norma jurídica: Lei em sentido amplo x Lei sentido estrito .............. 14
1.5- Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro .......................... 15
2 - Vigência da lei no tempo .............................................................. 17
2.1- Promulgação e publicação ........................................................... 17
2.2- Vigência da lei ........................................................................... 17
2.3- Vigência x Validade x Eficácia da lei ............................................. 18
2.4- Vacatio Legis ............................................................................. 18
2.5- Correções de lei ......................................................................... 19
2.6- Lei permanente x lei temporária .................................................. 19
2.7- Revogação ................................................................................ 20
2.8- Repristinação ............................................................................ 21
2.9- Erro de direito – princípio da obrigatoriedade ................................ 22
2.10- Lacuna legal - Integração das normas jurídicas .............................. 22
2.10.1 Analogia .............................................................................. 23
2.10.2 Costume .............................................................................. 23
2.10.3 Princípios gerais do direito ..................................................... 23
2.10.4 Equidade ............................................................................. 23
2.11- Interpretação da norma jurídica - hermenêutica ............................ 24
2.12- Conflito de normas no tempo....................................................... 24
2.13- Antinomia jurídica ...................................................................... 25
3 - Vigência da lei no espaço ............................................................. 26
3.1- Território .................................................................................. 26
3.2- Territorialidade temperada .......................................................... 26
3.3- Princípio domiciliar – lex domicilii ................................................. 27
3.4- Casamento e regime de bens ...................................................... 27
3.5- Os bens e suas relações .............................................................. 27
3.6- Obrigações ................................................................................ 28
3.7- Sucessão .................................................................................. 28
3.8- Disposições diversas – conflito da lei no espaço ............................. 29
3.6- Responsabilidade por fato de terceiros (arts 932 a 934 do CC) .......142
3.7- Responsabilidade por fato de animal (art. 936 do CC)....................142
3.8- Responsabilidade pelo fato de coisa inanimada (arts. 937 e 938 do CC)
143
3.9- Responsabilidade Civil por Dívidas ...............................................143
3.10- Responsabilidade Civil na Sucessão .............................................143
3.11- Dano estético ...........................................................................143
3.12- Dano Coletivo e Dano Social .......................................................144
3.13- Da indenização .........................................................................144
Aula: Posse e propriedade ............................................................... 146
1 - Direito das coisas: conceito ........................................................ 146
1.1- Direitos pessoais x direitos reais .................................................147
2 - Posse.......................................................................................... 149
2.1- Classificações da posse ..............................................................149
2.2- Aquisição, transmissão e perda da posse .....................................151
2.3- Efeitos da posse........................................................................152
2.4- Composse ou compossessão.......................................................154
3 - Propriedade ................................................................................ 154
3.1- Limitações ao Direito de propriedade ...........................................155
3.2- Aquisição de propriedade imóvel .................................................156
3.2.1- Usucapião ...........................................................................156
3.2.2- Registro do título .................................................................156
3.2.3- Acessão ..............................................................................156
3.3- Aquisição de propriedade móvel ..................................................157
3.4- Perda da propriedade ................................................................158
3.5- Condomínio ..............................................................................158
3.6- Direitos de Vizinhança ...............................................................158
3.7- Propriedade Resolúvel ...............................................................159
3.8- Parcelamento do solo urbano ......................................................160
3.9- Propriedade em planos horizontais ..............................................160
Direitos reais sobre coisas alheias ................................................... 161
1 - Introdução ................................................................................. 161
1.1- Da superfície ............................................................................162
1.2- Das servidões ...........................................................................162
1.3- Do usufruto ..............................................................................163
1.3.1- Dos direitos do usufrutuário ..................................................164
1.3.2- Dos deveres do usufrutuário .................................................164
Aula: LINDB
1 - INTRODUÇÃO
Leis naturais
Princípio da causalidade ≠ Leis jurídicas
Princípio da imputabilidade
FONTES do Direito
Lei
Analogia
Doutrina
Costume
Jurisprudência
Princípios Gerais de
Direito
Público Privado
D.
D. D. Direito Direito
Tributário,
Constitucional Administrativo Comercial Civil
etc.
Lex Legum
Normas de
Vigência e Conflito das Critérios de Formas de
Direito
Eficácia das LEIS no Hermenêutica Integração
Internacional
normas Tempo e no Jurídica da norma
público e
jurídicas Espaço (interpretação) jurídica
privado
Discussão e
Iniciativa Sanção ou Veto
aprovação
Publicação Promulgação
Publicação
Promulgação
divulga a existência da lei
declara a existência da lei
exigência para entrada em
"nascimento" da lei vigor
Vigência
artigo 1º da LINDB:
45 dias
Salvo
a lei começa em todo o depois de
disposição
a vigorar país oficialmente
contrária
publicada
No entanto, a própria lei pode determinar outro prazo para sua entrada
em vigor. O prazo de 45 dias para vacatio legis é apenas para os casos em que
não houver disposição expressa em lei.
Vacatio legis
45 dias, no país
tácita
3 meses, no estrangeiro
O dia da publicação de uma lei está inserido na contagem do prazo de vacatio legis.
artigo 2º da LINDB:
Não se
até que outra a
destinando à
a lei terá vigor modifique ou
vigência
revogue
temporária
2.7- Revogação
§ 1° do artigo 2º da LINDB:
expressamente o Revogação
declare expressa
A lei posterior
seja com ela
revoga a
incompatível
anterior quando
Revogação
tácita
regule inteiramente a
matéria de que tratava a
lei anterior
§ 2° do artigo 2º da LINDB:
que estabeleça
disposições não revoga nem
A lei nova gerais ou modifica a lei
especiais a par anterior
das já existentes
2.8- Repristinação
Ninguém se escusa de
alegando que não a conhece
cumprir a lei
analogia
ORDEM
Quando a lei o juiz decidirá o
costumes
for omissa caso de acordo com
principios gerais de
direito
analogia
costumes
princípios
gerais de
direito
2.10.1 Analogia
ANALOGIA
Requisitos
2.10.2 Costume
Esgotada as possibilidades de ser empregada a analogia ao caso concreto,
deve-se utilizar o costume, que é o segundo método de integração da lei. O
costume nada mais é que a prática reiterada de certo comportamento aliada à
convicção de sua obrigatoriedade.
1) Secundum Legem: a aplicação do costume está expressamente previsto
na lei.
2) Praeter Legem: aplica-se para sanar a omissão da Lei. Ou seja, o
costume é aplicado como forma de suprir ou complementar a lei.
3) Contra Legem: seria o costume aplicado contra a lei.
Quando uma nova lei revoga uma lei anterior, o que acontece com as
relações jurídicas que foram constituídas sob a vigência da lei revogada?
A lei em vigor
terá
respeitados
efeito
ato
direito coisa
imediato geral jurídico
adquirido julgada
perfeito
Antinomia
real aparente
3.1- Território
Território
real ficto
bem como
quaisquer soberania
declarações de nacional
vontade não terão
As leis, atos e
eficácia no
sentenças de ordem pública
Brasil quando
outro país
ofenderem
bons costumes
O artigo 7° da LINDB
o começo e o
os direitos de
fim da o nome a capacidade
família
personalidade
Impedimentos
dirimentes
(Ex.: art. 1.521, CC)
Casamento Aplicação da lei
realizado no Brasil brasileira
Formalidades da
celebração
Para qualificar os
bens Aplicar-se-á a
lei do pais
E em que
estiverem
regular as situados
relações a eles
concernentes
3.6- Obrigações
3.7- Sucessão
do cônjuge
ou dos filhos
brasileiros
será regulada
A sucessão de
situados no pela lei
bens de
País brasileira em sempre que
estrangeiros
benefício não lhes seja
mais favorável
a lei pessoal
do de cujus
Art. 13. A prova dos fatos ocorridos em país estrangeiro rege-se pela
lei que nele vigorar, quanto ao ônus e aos meios de produzir-se, não
admitindo os tribunais brasileiros provas que a lei brasileira
desconheça.
Art. 14. Não conhecendo a lei estrangeira, poderá o juiz exigir de quem
a invoca prova do texto e da vigência.
Art. 16. Quando, nos termos dos artigos precedentes, se houver de aplicar
a lei estrangeira, ter-se-á em vista a disposição desta, sem considerar-se
qualquer remissão por ela feita a outra lei.
Art. 17. As leis, atos e sentenças de outro país, bem como quaisquer
declarações de vontade, não terão eficácia no Brasil, quando ofenderem a
soberania nacional, a ordem pública e os bons costumes.
Art. 21. A decisão que, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, decretar a
invalidação de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa deverá indicar
de modo expresso suas consequências jurídicas e administrativas.
Parágrafo único. A decisão a que se refere o caput deste artigo deverá, quando for o
caso, indicar as condições para que a regularização ocorra de modo proporcional e
equânime e sem prejuízo aos interesses gerais, não se podendo impor aos sujeitos
atingidos ônus ou perdas que, em função das peculiaridades do caso, sejam anormais
ou excessivos.
Art. 22. Na interpretação de normas sobre gestão pública, serão considerados os
obstáculos e as dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas públicas a seu
cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados.
IV - deverá prever com clareza as obrigações das partes, o prazo para seu cumprimento
e as sanções aplicáveis em caso de descumprimento.
§ 2º (VETADO).
§ 2º (VETADO).
§ 3º (VETADO).
Art. 29. Em qualquer órgão ou Poder, a edição de atos normativos por autoridade
administrativa, salvo os de mera organização interna, poderá ser precedida de consulta
pública para manifestação de interessados, preferencialmente por meio eletrônico, a
qual será considerada na decisão.
§ 2º (VETADO).”
Art. 30. As autoridades públicas devem atuar para aumentar a segurança jurídica na
aplicação das normas, inclusive por meio de regulamentos, súmulas administrativas e
respostas a consultas.
Parágrafo único. Os instrumentos previstos no caput deste artigo terão caráter
vinculante em relação ao órgão ou entidade a que se destinam, até ulterior revisão.
1 - Considerações Iniciais
Das pessoas
Do direito de empresa
Do direito de família
2 - Das Pessoas
Pessoas
Naturais Jurídicas
Relação Jurídica
3 - Pessoas Naturais
Art. 1º do CC:
é capaz de
Toda pessoa direitos e na ordem civil
deveres
3.1-Personalidade
A partir da concepção:
personalidade jurídica FORMAL.
Concepcionista
A partir do nascimento com vida:
personalidade jurídica MATERIAL.
3.2-Capacidade
C. de
FATO
Capacidade
PLENA
C. de
DIREITO
Capacidade de Fato ou
de Exercício
Cap. ILIMITADA
3.3-Incapacidade
absoluta Representação
Incapacidade
relativa Assistência
Macete: RIA!
3.3.1-Incapacidade Absoluta
de exercer
pessoalmente os atos
da vida civil
3.3.2-Incapacidade Relativa
Segue quadro-resumo:
Absolutamente Incapaz Relativamente Incapaz
Idade Menor de 16 anos 16 a 18 anos
Pessoas Ébrios habituais, viciados em
tóxicos, pródigos, aquele que não
puder exprimir sua vontade (por
causa transitória ou permanente).
3.4-Curatela X Tutela
3.5-Cessação da Incapacidade
Emancipação
-Pelo casamento;
- Concessão de -Pelo exercício de
ambos os pais; ou emprego público
- De um deles na -Na ausência dos efetivo;
falta do outro; pais; -Pela colação de
- Por instrumento - Por decisão grau em ensino
público; judicial; superior;
- Não depende de -Ouve-se o tutor; - Pelo
homologação estabelecimento
-Menor com 16 anos
judicial; civil ou comercial,
completos.
ou relação de
-Menor com 16 anos emprego, 16 anos
completos. completos e
economia própria
3.6-Legitimação e capacidade
Do Código Civil
Art. 1.749. Ainda com a autorização judicial, não pode o tutor, sob pena de
nulidade:
I - adquirir por si, ou por interposta pessoa, mediante contrato particular, bens
móveis ou imóveis pertencentes ao menor.
Art. 1.647. Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode,
sem autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta:
IV - fazer doação, não sendo remuneratória, de bens comuns, ou dos que possam
integrar futura meação.
3.7-Extinção da personalidade
SUCESSÃO DEFINITIVA
PROVANDO-SE que o
APÓS 10 anos do trânsito ausente possui 80 anos de
em julgado da sentença que idade e que há 5 anos
abrir a sucessão provisória datam as últimas notícias
dele
3.7.3-Comoriência
Quando duas (ou mais) pessoas morrem em uma mesma ocasião e não
se consegue determinar quem faleceu em qual ordem, o que seria necessário
para aplicação das regras do direito sucessório, presume-se a morte
simultânea.
não se podendo
averiguar se algum
dos comorientes
precedeu aos outros
Se dois ou mais presumir-se-ão
indivíduos falecerem simultaneamente
na mesma ocasião mortos
3.8-Registro e averbação
Registro Averbação
3.9-Direitos de personalidade
intransmissíveis e
Com exceção dos os direitos da
casos previstos em personalidade
lei são
irrenunciáveis
Em se tratando de
morto, terá
legitimação
qualquer parente em
cônjuge
linha reta, ou colateral
sobrevivente
até o quarto grau
proibido
quando importar
diminuição
permanente da
Salvo por é defeso o ato de
integridade física
exigência disposição do
médica próprio corpo
ou contrariar os
bons costumes
É valida a disposição
gratuita do próprio
corpo
científico OU altruístico
tratamento médico
intervenção cirúrgica
prenome sobrenome
MIGUEL •Nome
CARDOSO •Sobrenome
FILHO •Agnome
transmissão da
palavra
poderão ser
Salvo se publicação proibidas, a
autorizadas ou se seu honra
necessárias à requerimento
administração da exposição
justiça boa fama
ou à utilização da
manutenção da imagem se lhe
atingirem respeitabilidade
ordem pública
se destinarem a
sem prejuízo da fins comerciais
indenização que
couber
cônjuge
descendentes
3.9.4-Proteção à intimidade
E o artigo 21 do Código Civil dispõe que a “vida privada da pessoa natural
é inviolável, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências
necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a esta norma”.
3.9.5-Estado
A individualização da pessoa natural envolve não apenas o nome, mas
também o estado e o domicílio. Veremos a seguir o que é estado, e o domicílio
será estudado mais a frente, ok?
Estado
individual ou
familiar político
físico
1 - Pessoas Jurídicas
1.1-Classificação
Pessoas
Jurídicas
Direito Direito
Público Privado
Interno Externo
Pessoas Jurídicas de
Direito Público
Interno
associações
sociedades
fundações
Pessoas Jurídicas de
Direito Privado
organizações religiosas
partidos políticos
empresas individuais de
responsabilidade limitada
averbando-se no
registro todas as
alterações por que
passar o ato
constitutivo
Liquidação Cancelamento da
pessoa jurídica
Averba-se no
Dissolução-ato Partilha
(sentido estrito) registro de
inscrição
Art. 51, §1º, CC. Far-se-á, no registro onde a pessoa jurídica estiver
inscrita, a averbação de sua dissolução.
1.4-Das associações
que se
Constituem-se as pela união de organizem
associações pessoas para fins não
econômicos
Sob pena de
nulidade, o as fontes de recursos para sua manutenção
estatuto das
associações conterá:
o modo de constituição e de funcionamento
dos órgãos deliberativos
salvo disposição
diversa do estatuto
Sendo exigido
Compete privativamente
deliberação da
à assembléia geral:
assembleia
especialmente
convocada para esse
fim, cujo quorum
será o estabelecido
no estatuto, bem
destituir os alterar o como os critérios de
administradores estatuto eleição dos
administradores.
o, bem como os
critérios de eleição
dos
Prof. Wangney Ilco administradores.
52 de 214
www.exponencialconcursos.com.br as deliberações
Curso de Direito Civil
Teoria e Questões comentadas
Prof. Wangney Ilco
➢ Dissolução da associação:
Dissolvida a
será destinado à
associação, o
entidade de fins não
remanescente
econômicos
do seu
designada no
patrimônio
estatuto
líquido
ou, omisso este, por
depois de deduzidas, se for o deliberação dos
caso, as quotas ou frações associados, à instituição
ideais referidas no parágrafo municipal, estadual ou
único do art. 56 federal, de fins idênticos
ou semelhantes
1.5-Sociedades
SOCIEDADE
Partilha dos
Fins Pluralidade Affectio
resultados
econômicos de sócios Societatis
(lucros)
1.6-Das fundações
assistência social
educação
saúde
atividades religiosas
e, se não o fizer,
serão registrados, em
nome dela, por
mandado judicial
Se estenderem a
atividade por mais • caberá o encargo, em cada um deles,
de um Estado ao respectivo Ministério Público.
1.7-Partidos políticos
1.8-Organizações religiosas
Firma ou Denominação +
Nome empresarial
"EIRELI"
desvio de finalidade
caracterizado
por
confusão patrimonial
Desvio de Finalidade
Abuso da
personalidade
Desconsideração Confusão Patrimonial
da personalidade
jurídica - CÓDIGO
CIVIL Requerimento de parte ou do MP
Decisão
Judicial Obrigações estendidas aos
sócios ou administradores
2 - Domicílio civil
o lugar onde
esta é
exercida
Se forem em
quanto às lugares
É também
relações diversos
domicílio da
concernentes
pessoa natural
à profissão
cada um
deles
constituirá
não tiver
o lugar onde domiícilio
residencia for (para as relações
habitual encontrada que lhe
corresponderem)
Voluntário
DOMICÍLIO
Especial - contratantes
estabelecem um local (foro) para
cumprimento de obrigações ou
para dirimir controvérsias.
é o do seu representante ou
incapaz
assistente
1 - Introdução
Dos Bens
Dos Bens Reciprocamente
Dos Bens
Considerados Considerados
Públicos
em Si Mesmos (Principais e acessórios)
móveis OU imóveis
fungíveis OU infungíveis
Dos Bens
Considerados em consumíveis OU inconsumíveis
Si Mesmos
divisíveis OU indivisíveis
singulares OU coletivos
2.1.1-Bens imóveis
Bens
imóveis
Por
Por
Por acessão determinação
natureza legal (art. 80)
os artigos 79 a 81 do CC,
2.1.2-Bens móveis
Bens móveis
materiais
as energias os direitos os direitos
destinados a alguma
que tenham reais sobre pessoais de
construção,
valor objetos caráter
enquanto não forem
econômico móveis patrimonial
empregados
espécie
substituíveis por
fungíveis qualidade
outros da mesma
quantidade
Bens
móveis
infungíveis insubstituíveis
Bens consumíveis
o uso importa
OU destinados à
destruição
alienação
imediata
determinação da lei
Bens naturalmente divisíveis podem
OU
tornar-se indivisíveis por
vontade das partes
Bens singulares
embora reunidos
Bens Reciprocamente
Considerados
Principal Acessório
abstrata OU concretamente
3.1-Frutos
percebidos
já separados do bem principal
ou colhidos
Frutos
(quanto ao separados do principal e armazenados
estantes
estado) para venda
3.2-Produtos
Produtos
provocam
não são
E alteração na
renováveis
substância do
periodicamente
bem principal
3.3-Benfeitorias
conservar o
bem
necessárias tem por fim
OU
evitar que se
deteriore
3.4-Pertenças
As pertenças são bens acrescidos a outros bens para melhorar seu uso,
serviço ou aformoseamento (embelezamento).
uso
duradouro, ao serviço
OU
não constituindo OU
salvo se o
contrário resultar
da
manifestação de circunstâncias
lei vontade do caso
de uso
comum do rios, mares, estradas, ruas e
povo praças
4.1-Terras devolutas
Diferenciam-se destes por não estarem sendo aplicadas a algum uso público
federal, estadual ou municipal, que não hajam sido legitimamente incorporadas
ao domínio privado enquanto que as terras públicas pertencentes ao patrimônio
fundiário público são aquelas inscritas e reservadas para um determinado fim.
Passíveis de serem
Bens no comércio vendidos, trocados, doados,
emprestados, etc.
1.1-Introdução
Sujeitos de Direito
Objetos de Direito
São as pessoas
capazes de adquirir Relação Jurídica
direitos: Pessoa São os bens
Natural e Pessoa suscetíveis de
apropriação e que É o vínculo capaz de
Jurídica.
podem ser objetos unir dois ou mais
de interesse pelos sujeitos com um ou
sujeitos de direito. mais objetos. Para
que surja a relação
jurídica, é
necessária a
ocorrência de um
fato jurídico.
Fato jurídico
sentido estrito
("stricto sensu") sentido amplo
fato natural ato humano
ato jurídico
ordinário extraordinário lícito ato ilícito
(em sentido (involuntário)
amplo)
ato jurídico
negócio
em sentido
jurídico
estrito
Obs.: Teoria dos atos próprios e princípio da boa-fé objetiva: são temas
que se relacionam mais intimamente à Teoria Geral dos Contratos, que veremos
em aula própria, ok? Por ora, basta sabermos que a boa-fé objetiva corresponde
à lealdade e à confiança nas relações jurídicas, coibindo o abuso de direito (ato
ilícito) e impondo deveres aos contraentes. Já a teoria dos atos próprios
representa uma das funções do princípio da boa-fé objetiva, significando uma
limitação ao abuso de direito ao proteger a parte de uma relação jurídica contra
o comportamento contraditório da outra parte em comparação aos seus atos
anteriores.
Art. 187 do CC. Também comete ato ilícito o titular de um direito
que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu
fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
(Limitação ao abuso de direito – função corretiva do princípio da
boa-fé objetiva)
Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão
do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-
fé. (Função integrativa do princípio da boa-fé objetiva.)
2 - Negócio jurídico
2.1-Classificações
receptício
unilaterais
não receptício
Quanto ao número
de partes simples
bilaterais
sinalagmático
plurilaterais
Quanto ao tempo em
que produzem efeitos
gratuito
Quanto às
vantagens que comutativos
produzem
oneroso
aleatórios
2.1.4-Quanto à forma
Quanto à forma, os negócios jurídicos podem ser: solenes (formais) e
não solenes (não formais). Os solenes requerem uma forma especial,
prescrita em lei. Nos negócios jurídicos não solenes (não formais) a forma é
livre, não há formalidades especiais, podendo ser celebrados até de forma
verbal.
Quanto à forma
2.2-Elementos essenciais
2.2.1-Agente capaz
2.2.2-Objeto
Para ato ser válido, é necessário que o objeto seja lícito, possível,
determinado ou determinável.
Ato
Válido
Determinado
Lícito Possível ou
determinável
2.2.3-Forma
a validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial,
senão quando a lei expressamente a exigir (art. 107 do CC).
constituição
A escritura de direitos reais
pública é transfererência sobre imóveis de
essencial à valor superior a
validade dos trinta vezes o
negócios modificação maior salário
jurídicos que mínimo vigente no
visem renúncia país.
Não dispondo a
lei em contrário
quando as
circunstâncias ou não for necessária a
os usos o E declaração de vontade
autorizarem expressa
Forma LIVRE
Forma ÚNICA
Espécies de
forma Forma ESPECIAL Forma PLURAL
Forma GENÉRICA
Forma
CONTRATUAL
2.2.4-Elementos acidentais
Ao contrário dos elementos essenciais, que são requisitos de validade do
negócio jurídico, os elementos acidentais podem (ou não) estar presentes,
portanto, são facultativos. São elementos acidentais: a condição, o termo e o
encargo (modo).
Elementos acidentais
2.2.4.1- Condição
derivando exclusivamente
da vontade das partes
Condição é a
cláusula que
futuro
subordina o efeito do
negócio jurídico a evento
incerto
física ou incompreensíveis ou
juridicamente ilícitas contraditórias
impossíveis
quando ou de fazer
suspensivas coisa ilícita
2.2.4.2- Termo
suspensivo
fixa a data de início
(inicial)
Termo
resolutivo
fixa a data de término
(final)
Os prazos de meses e
ou no imediato, se faltar exata
anos expiram no dia de
correspondência
igual número do de início
É nulo o
negócio for preterida alguma solenidade que a lei considere
jurídico essencial para a sua validade
quando
tiver por objetivo fraudar lei imperativa
qualquer interessado
Simulação
Aparentemente há um negócio, mas na
essência, internamente, um outro
negócio foi celebrado (dissimulado)
Relativa
O ato simulado é nulo e o dissimulado
poderá ser validado se for válido na
substância e na forma.
É anulável o
negócio jurídico:
por vício resultante de erro, dolo, coação,
estado de perigo, lesão ou fraude
contra credores.
3.1-Erro
O erro ocorre quando há uma noção falsa sobre alguma coisa, sem que
alguém tenha tido a intenção de enganá-lo, ou seja, você incorreu no engano
por conta própria. São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações
de vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por
pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio (art. 138
do CC).
à natureza do negócio
interessa
ao objeto principal da
declaração
OU
alguma das qualidades
a ele essenciais
concerne à
identidade ou à
O erro é qualidade desde que tenha
substancial essencial da influído nesta de modo
quando: pessoa a quem se relevante
refira a declaração
de vontade
sendo de direito e
não implicando for o motivo único
recusa à aplicação ou principal do
da lei negócio jurídico
3.2-Dolo
Dolo
não é a causa do negócio
jurídico
acidental
satisfação por perdas e
danos
3.3-Coação
a idade
a condição
No apreciar a
coação, ter-se-ão
em conta a saúde
o temperamento do paciente
a ameaça do
exercício o simples temor
normal de um NEM reverencial
direito
3.4-Estado de perigo
premido de
necessidade de
salvar-se, ou a
alguem assume pessoa de sua família
Estado de obrigação
perigo excessivamente
onerosa, quando
de grave dano
conhecido pela outra
parte
3.5-Lesão
Objetivo desproporção
(material) das prestações
Lesão,
requisitos: Premente
necessidade
(urgência)
Subjetivo
Inexperiência
(falta
conhecimento)
4 - Prescrição e Decadência
4.1-Prescrição
expressa
Renúncia da
prescrição se presume de fatos do
tácita interessado, incompatíveis com
a prescrição
início do prazo. Caso o prazo não tenha sido iniciado, a prescrição será
impedida; caso contrário (tendo iniciado a contagem) estará suspensa.
4.2-Decadência
Decadência
quando estabelecida
convencional
pelas partes
4.3-Da Prova
documento
O fato
jurídico
pode ser testemunha
provado
mediante
As presunções, que não as legais,
presunção não se admitem nos casos em que a
lei exclui a prova testemunhal
NÃO podem
ser
testemunhas MENORES de dezesseis anos (absol. incapaz)
Aula: Obrigações
Direitos
pessoais reais
relação jurídica
recaem sobre
estabelecida entre
uma coisa.
duas (ou mais)
pessoas. Exemplo:
propriedade.
Exemplo: obrigação.
atos unilaterais
2.1-Atos unilaterais
Atos unilaterais
Dívida Inexistente
Objetivo OU
Dívida já paga
Pagamento
indevido
Dívida paga por quem
não é devedor
Subjetivo OU
arts. 882 e 883 do CC, cuidam de hipóteses onde não cabe a repetição
de indébito:
Repetição de Indébito
AFASTAMENTO
Cumprimento de Pagamento
Pagamento de obrigação efetuado para
dívida já prescrita judicialmente obter fim ilícito,
inexigível proibido por lei ou
imoral
Inexistência de causa
jurídica prevista em lei
ou pelas partes
3.1-Obrigações de dar
➢ Se a coisa se perder:
antes da tradição,
fica resolvida a
sem culpa do ou pendente a
obrigação para
devedor condição
ambas as partes
suspensiva
➢ Se a coisa se deteriorar:
ou aceitar a coisa,
poderá o credor
sem culpa do abatido de seu
resolver a
devedor obrigação
preço o valor que
perdeu
poderá o credor
com direito a
exigir o
reclamar, em um
com culpa do equivalente, ou
ou em outro caso,
devedor aceitar a coisa no
indenização das
estado em que se
perdas e danos
acha
sofrerá o credor a
ressalvados os
sem culpa do perda, e a
seus direitos até o
devedor obrigação se
dia da perda
resolverá
recebê-la-á o
sem culpa do sem direito a
credor, tal qual se
devedor ache
indenização
3.2-Obrigações de fazer
a todos conjuntamente
Se a pluralidade for dos
credores, poderá cada um destes
exigir a dívida inteira; mas o
devedor ou devedores se dando este caução de
desobrigarão, pagando: a um ratificação dos outros
credores
3.7-Obrigações solidárias
3.7.1-Solidariedade ativa
Na solidariedade ativa cada um dos credores solidários tem direito a
exigir do devedor o cumprimento da prestação por inteiro.
FAVORÁVEL A FAVORECE OS
UM DOS DEMAIS
CREDORES CREDORES
3.7.2-Solidariedade passiva
O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores,
parcial ou totalmente, a dívida comum; se o pagamento tiver sido parcial,
todos os demais devedores continuam obrigados solidariamente pelo resto.
Atenção: Não importará renúncia da solidariedade a propositura de
ação pelo credor contra um ou alguns dos devedores.
Se um dos devedores solidários falecer deixando
herdeiros
mas o culpado
ainda que a ação
Todos os devedores responde aos
tenha sido
respondem pelos outros pela
proposta somente
juros da mora obrigação
contra um
acrescida
Transmissão
das
Obrigações Cessão de crédito
Inter vivos- (pólo ativo)
Direito das
obrigações
Assunção de dívida
(pólo passivo)
a natureza da obrigação
a cláusula
proibitiva da
cessão não se não constar do instrumento
poderá ser oposta da obrigação
ao cessionário de
boa-fé
na cessão de um
Salvo disposição todos os seus
crédito
em contrário acessórios.
abrangem-se
o o cedente não
Salvo estipulação responde pela
em contrário solvência do
devedor
ficando exonerado o
devedor primitivo
É facultado a
terceiro com o
assumir a consentimento
obrigação do expresso do credor
devedor salvo se aquele, ao
tempo da assunção,
era insolvente e o
credor o ignorava
5.1-Do pagamento
O devedor só se libera
Requisitos pagando exatamente o que
deve
Essenciais Cumprimento exato
da prestação
O credor não pode ser
compelido a receber coisa
diversa da pactuada mesmo
que mais valiosa
Podem efetuar o
O terceiro interessado (art. 304, caput do CC)
pagamento
se o devedor tinha
meios para ilidir a
O pagamento feito ação
por terceiro, com não obriga a
desconhecimento reembolsar aquele
ou oposição do que pagou
devedor
For feito ao
Se reverter em
For ratificado credor putativo,
proveito do
pelo credor OU OU desde que haja
credor
boa-fé
Ainda que a obrigação tenha por objeto prestação divisível, o credor não
pode ser obrigado a receber, nem o devedor a pagar, por partes, se assim não
se ajustou.
Quando o pagamento for em quotas periódicas, a quitação da última
estabelece, até prova em contrário, a presunção de estarem solvidas as
anteriores.
as partes convencionarem
diversamente se o contrário resultar
da natureza da das
da lei
obrigação circunstâncias
Ao credor assistirá o
se os bens, hipotecados ou empenhados, forem
direito de cobrar a dívida
penhorados em execução por outro credor
antes de vencido o prazo
estipulado no contrato ou
marcado neste Código:
se cessarem, ou se se tornarem insuficientes,
as garantias do débito, fidejussórias, ou reais, e o
devedor, intimado, se negar a reforçá-las.
Exemplo: desapropriação do bem dado em
garantia
receber o pagamento,
se o credor não puder, ou,
ou dar quitação na
sem justa causa, recusar
devida forma
se o credor não for, nem a coisa no lugar, tempo
mandar receber e condição devidos
incapaz de receber
A
consignação desconhecido
tem lugar:
se o credor for declarado ausente
se ocorrer dúvida sobre
quem deva legitimamente residir em lugar
receber o objeto do incerto ou de acesso
pagamento perigoso ou difícil
A sub-rogação é
convencional:
Imputação
do Pelo credor: art. 353 do CC
pagamento
ou se o credor passar
e depois no capital a quitação por conta
do capital
5.6-Da novação
5.7-Da compensação
de coisas
líquidas vencidas E fungíveis
se uma se
se provier de se uma for de
originar de
esbulho, coisa não
comodato,
furto ou suscetível de
depósito ou
roubo penhora
alimentos
5.8-Da confusão
o contratante responde
e por dolo aquele
Nos contratos por simples culpa, a
a quem não
benéficos quem o contrato
favoreça
aproveite
6.1-Da mora
Compensatória
Em caso de inadimplemento
(Obrig. princ. completo ou para garantir execução de
OU cláusula especial.
Multa)
Cláusula
Penal
Moratória
(Obrig. princ. Em caso de atraso no cumprimento da
+ obrigação - MORA.
Multa)
BILATERAL
UNILATERAL -Ou sinalagmático
- duas partes com PLURILATERAL
-existência de apenas responsabilidades -mais de duas partes no
uma parte recíprocas: devedor e contrato.
credor. -Ex: Consórcio
-Ex: doação pura,
depósito e comodato -Ex: compra e venda
ONEROSO GRATUITO
-As partes auferem vantagens -Somente uma parte obtem
- Deve ser pelo menos bilateral vantagem.
-Ex: Contrato de locação - Em regra, é unilateral.
- Ex: Doação pura
Comutativo Aleatório
-As partes são equivalentes entre si, -As partes não se equivalem
possuindo prestação e -Prestações inexistentes ou
contraprestação. desproporcionais.
- Ex.: Contrato de compra e venda -Ex.: Contrato de Seguro
Consensual Real
-Formado a partir da proposta e -Formado a partir da entrga efetiva
aceitação. do produto.
--Ex: Compra e venda - Ex: contrato de depósito e de
mútuo.
exceto quanto à
forma
deve conter todos
os requisitos
O contrato
essenciais ao
preliminar
contrato a ser
celebrado.
feita sem
tiver decorrido tempo suficiente para
prazo a
Deixa de chegar a resposta ao conhecimento do
pessoa
ser proponente
ausente
obrigatória
a proposta,
se: feita a pessoa não tiver sido expedida a resposta
ausente dentro do prazo dado
Obs.: Art. 434, caput: Os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde
que a aceitação é expedida (...)
Reputar-se-á celebrado o contrato no lugar em que foi proposto
(art. 435 do CC). Portanto, quando o contrato é entre presentes, considera-se
celebrado onde o contrato foi proposto. Se for entre ausentes, será onde a
proposta foi expedida.
6 - Vícios redibitórios
Se o alienante
tão-somente restituirá o
restituirá o que recebeu valor recebido, mais
com perdas e danos as despesas do
contrato
7 - Evicção
por cláusula
expressa
reforçar, diminuir
ou excluir a
As partes podem
responsabilidade
pela evicção
e pelos prejuízos
que diretamente e aos honorários do
resultarem da advogado por ele
evicção constituído
8 - Contratos aleatórios
e a outra pessoa o
ou se o nomeado se desconhecia no
recusar a aceitá-la momento da
indicação
Extinção do contrato
1 - Contratos em espécie
1.1-Compra e venda
Se houver contradição
ou diferença com a
Se a venda se entender-se-á que maneira pela qual se
realizar à vista o vendedor descreveu a coisa no
de amostras, assegura ter a coisa contrato
protótipos ou as qualidades que a
modelos elas correspondem prevalece a amostra, o
protótipo ou o
modelo
Salvo de escritura e
a cargo do comprador
cláusula em registro
contrário,
ficarão as
despesas
da tradição a cargo do vendedor
A venda de ascendente a
descendente
é anulável
pelos tutores,
curadores, os bens confiados à sua guarda ou
testamenteiros e administração
administradores
1.2-Troca ou permuta
1.3-Contrato Estimatório
1.4-Doação
1.5-Locação de Coisas
1.6-Empréstimo
comodato mútuo
se o mútuo for de
até a próxima produtos agrícolas,
colheita assim para o consumo,
como para semeadura
Não se tendo
convencionado de trinta dias, pelo
expressamente se for de dinheiro
menos
o prazo do mútuo
será:
do espaço de tempo
se for de qualquer outra
que declarar o
coisa fungível
mutuante
1.7-Prestação de serviço
Dar-se-á o aviso:
1.8-Empreitada
durante o prazo
Nos contratos de irredutível de cinco
empreitada de anos
pela solidez e
edifícios ou outras
segurança do
construções
trabalho, assim em
consideráveis, o
razão dos materiais,
empreiteiro de
como do solo.
materiais e execução
responderá
Decairá desse direito o dono da obra que não propuser a ação contra o
empreiteiro, nos cento e oitenta dias seguintes ao aparecimento do vício ou
defeito.
1.9-Depósito
É depósito
necessário: o que se efetua por ocasião de alguma calamidade,
como o incêndio, a inundação, o naufrágio ou o
saque
1.10-Mandato
1.11-Comissão
1.12-Agência e Distribuição
Contratos de Agência
e de distribuição
1.13-Corretagem
1.14-Transporte
1.14.1-Transporte de pessoas
.... o transportador responde pelos danos causados às pessoas
transportadas e suas bagagens, salvo motivo de força maior, sendo nula
qualquer cláusula excludente da responsabilidade. Ainda, é lícito ao
transportador exigir a declaração do valor da bagagem a fim de fixar o limite da
indenização.
1.14.2-Transporte de coisas
A coisa, entregue ao transportador, deve estar caracterizada pela sua
natureza, valor, peso e quantidade, e o mais que for necessário para que não
se confunda com outras, devendo o destinatário ser indicado ao menos pelo
nome e endereço.
1.15-Seguro
1.16-Constituição de renda
1.17-Jogo e aposta
1.18-Fiança
A fiança
não admite
dar-se-á por E interpretação
escrito
extensiva
todos os acessórios
da dívida principal
se ele o renunciou
expressamente
Não
O fiador demandado aproveita
pelo pagamento da este benefício se se obrigou como
dívida tem direito a ao fiador: principal pagador, ou
exigir, até a devedor solidário
contestação da lide,
que sejam primeiro se o devedor for
executados os bens insolvente, ou falido
do devedor
se, sem
o credor conceder
consentimento
moratória ao devedor
seu
1.19-Transação
A transação far-se-
á por
1.20-Compromisso
Fato jurídico
sentido estrito
("stricto sensu") sentido amplo
fato natural ato humano
ato jurídico
ordinário extraordinário lícito ato ilícito
(em sentido (involuntário)
amplo)
ato jurídico
negócio
em sentido
jurídico
estrito
Responsabilidade Civil
Subjetiva Objetiva
2 - Atos ilícitos
ainda que
exclusivamente
Aquele que, por ação moral
ou omissão violar direito e
voluntária, causar dano a
negligência ou outrem
imprudência comete ato
ilícito
abuso de direito.
a deterioração ou destruição
os praticados em da coisa alheia, ou a lesão a
legítima defesa pessoa, a fim de remover
perigo iminente
Embora não constitua ato ilícito, se a pessoa lesada, ou o dono da coisa não
forem culpados do perigo, assistir-lhes-á direito à indenização do prejuízo
que sofreram.
conduta do
dano
agente, seja
patrimonial
por ação ou
ou moral
omissão
nexo de
causalidade
ressalvado direito
regressivo contra
são civilmente os causadores do
As pessoas responsáveis por dano
jurídicas de atos dos seus
direito público agentes que nessa
interno qualidade causem
danos a terceiros se houver, por
parte destes,
culpa ou dolo.
3.1-Causalidade Alternativa
3. Estrito
Normalmente aos agentes públicos.
cumprimento do
dever legal
Ex.: Polícia.
EXCLUDENTES
4. Estado de
Necessidade "Sacrifício" de um bem jurídico em
detrimento de outro de maior valor.
Art. 188, II
5. Caso fortuito e
força maior Fato necessário, cujos efeitos não
era possível evitar ou impedir
Art. 393
6. Culpa exclusiva
da vítima Suicida se atira na frente de
automóvel
Art. 945
a deterioração ou destruição
os praticados em da coisa alheia, ou a lesão a
legítima defesa pessoa, a fim de remover
perigo iminente
Embora não constitua ato ilícito, se a pessoa lesada, ou o dono da coisa não
forem culpados do perigo, assistir-lhes-á direito à indenização do prejuízo
que sofreram.
Art. 188 do CC - Não constituem atos ilícitos:
I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito
reconhecido;
II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a
fim de remover perigo iminente.
Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando
as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo
os limites do indispensável para a remoção do perigo.
nos casos
especificados em lei
OU
Haverá quando a atividade
obrigação independentemente normalmente
de reparar o de culpa desenvolvida pelo
dano autor do dano
implicar, por sua
natureza, risco
para os direitos de
outrem.
responde pelo
Aquele que
dano proveniente ou forem lançadas
habitar prédio, ou
das coisas que dele em lugar indevido
parte dele
caírem
e a obrigação de
prestá-la
3.11-Dano estético
3.13-Da indenização
Responsabilidade
Ato ilícito Civil
INDENIZAÇÃO
incluirá pensão
correspondente à
importância do
Se da ofensa resultar trabalho para que se
defeito pelo qual o a indenização, inabilitou, ou da
ofendido não possa além das despesas depreciação que ele
exercer o seu ofício do tratamento e sofreu
ou profissão, ou se lucros cessantes
lhe diminua a até ao fim da
capacidade de convalescença O prejudicado, se
trabalho preferir, poderá
exigir que a
indenização seja
arbitrada e paga de
uma só vez
a prisão por
queixa ou
o cárcere a prisão
denúncia
privado ilegal
falsa e de
má-fé
Direitos REAIS
Coisas Alheias
DE GOZO DE De De
(ou fruição) GARANTIA aquisição interesse
social
- Enfiteuse
-Penhor - Concessão
- Superfície Compromisso de uso
- Servidão - Hipoteca especial
ou promessa
Predial - Anticrese irretratável de para fins de
- Usufruto - Alienação compra e moradia
Fiduciária venda - Concessão
- Uso
de direito
- Habitação real de uso
Direitos
pessoais reais
relação jurídica
recaem sobre
estabelecida entre
uma coisa.
duas (ou mais)
Exemplo:
pessoas. Exemplo:
propriedade.
obrigação.
a propriedade
a superfície
as servidões
o usufruto
o uso
a habitação
a hipoteca
a anticrese
a laje
Só com o registro
no Cartório de
IMÓVEIS
Registro de
Imóveis
AQUISIÇÃO de
Dir. Real
SÓ COM A
MÓVEIS
TRADIÇÃO
constituídos ou
transmitidos por
atos entre vivos
2 - Posse
2.1-Classificações da posse
não anula a
indireta, de quem
de pessoa que tem a coisa aquela foi havida
em seu poder,
Posse
temporariamente, em
direta
virtude de direito podendo o
pessoal, ou real possuidor direto
defender a sua
posse contra o
indireto.
A posse pode ainda ser classificada em justa, injusta, violenta,
clandestina ou precária.
precária
força física ou
violenta
Posse moral
clandestina oculta
Posse de boa-fé
Em resumo:
• Possuidor Pleno: Quem exerce com plenitude a posse do bem;
• Possuidor Direto: Contato direito com a coisa. Ex.: Locatário;
• Possuidor Indireto: Dono que cede o bem a outrem. Ex.: locador
(proprietário);
• Detentor: É o subordinado. Ex.: Caseiro
2.3-Efeitos da posse
conservar o
bem
necessárias tem por fim
OU
evitar que se
deteriore
Frutos
percebidos
já separados do bem principal
ou colhidos
Frutos
(quanto ao separados do principal e armazenados
estantes
estado) para venda
2.4-Composse ou compossessão
Pluralidade de sujeitos
COMPOSSE
Coisa Indivisa
Art. 1.199. Se duas ou mais pessoas possuírem coisa indivisa, poderá cada uma
exercer sobre ela atos possessórios, contanto que não excluam os dos outros
compossuidores.
3 - Propriedade
usar
a faculdade de
O proprietário
tem gozar
direito de reavê-la do
poder de quem quer que
injustamente a possua ou
dispor da coisa
detenha
por necessidade
em caso de perigo
requisição
público iminente
-Ilhas
-Aluvião
-Avulsão
Acessão -Álveo
Originárias -Abandonado
-Plantações
Aquisição Usucapião -Construções
da
propriedade
imóvel Registro do
Título
Derivadas
Transmissão
Hereditária
3.2.1-Usucapião
Usucapião é quando o indivíduo adquire um imóvel, rural ou urbano, de
que não era proprietário, por ter habitado esse imóvel, sem oposição do dono,
por determinado tempo.
Obs.: Princípio da accessio possessionis: representa a soma dos tempos na
posse do possuidor com o seu antecessor, no intuído de atingir o lapso temporal
para fins de usucapião.
3.2.2-Registro do título
A Lei nº 6.015/73 dispõe sobre os Registros Públicos no país, conferindo
autenticidade, segurança e eficácia dos atos jurídicos. .... o ato de registro
público possui presunção juris tantum, ou seja, representa uma presunção
relativa de validade, até que se prove o contrário.
a Lei de registro público também denota essa presunção juris tantum.
Vejamos:
Art. 252 - O registro, enquanto não cancelado, produz todos os
efeitos legais ainda que, por outra maneira, se prove que o título está
desfeito, anulado, extinto ou rescindido.
3.2.3-Acessão
Outra forma de aquisição da propriedade é por acessão; que pode dar-se
por:
plantações
formação abandono
aluvião avulsão ou
de ilhas de álveo
construções
3.4-Perda da propriedade
perecimento
alienação renúncia abandono desapropriação
da coisa
3.5-Condomínio
Voluntário (ou
Acordo de vontades (art. 1.314)
convencional)
3.6-Direitos de Vizinhança
3.7-Propriedade Resolúvel
suspensivo
fixa a data de início
(inicial)
Termo
resolutivo
fixa a data de término
(final)
PARCELAMENTO
do solo urbano
LOTEAMENTO DESMEMBRAMENTO
Obras no
condomínio Realizadas independente de
autorização, pelo síndico ou
condômino
SE urgentes e despesas
NECESSÁRIAS excessivas - dar ciência
imediatamente à assembleia.
1 - Introdução
Direitos REAIS
Coisas Alheias
DE GOZO DE De De
(ou fruição) GARANTIA aquisição interesse
social
- Enfiteuse
-Penhor - Concessão
- Superfície Compromisso de uso
- Servidão - Hipoteca especial
ou promessa
Predial - Anticrese irretratável de para fins de
- Usufruto - Alienação compra e moradia
Fiduciária venda - Concessão
- Uso
de direito
- Habitação real de uso
1.1-Da superfície
o direito não
autoriza obra no salvo se for inerente ao
subsolo objeto da concessão
gratuita estipularão as
a concessão partes se o
será pagamento será
onerosa
feito de uma só
Direito de vez, ou
superfície parceladamente
1.2-Das servidões
A servidão
1.3-Do usufruto
Direitos do usufrutuário
a perceber os frutos e a
posse, uso,
cobrar as respectivas
administração e dívidas, quando o usufruto
percepção dos frutos recai em títulos de crédito
1.4-Do uso
1.5-Da habitação
o valor do
o bem dado em
crédito, sua o prazo fixado a taxa dos
garantia com as
estimação, para juros, se
suas
ou valor pagamento houver
especificações
máximo
A dívida
considera-se se as prestações não forem pontualmente pagas, toda vez que
vencida: deste modo se achar estipulado o pagamento. Neste caso, o
recebimento posterior da prestação atrasada importa renúncia
do credor ao seu direito de execução imediata
1.6.1-Do penhor
O credor
pignoratício tem a promover a execução judicial, ou a venda
direito: amigável, se lhe permitir expressamente o
contrato, ou lhe autorizar o devedor mediante
procuração
Extingue-se o penhor:
dando-se a
extinguindo-se confundindo adjudicação
perecendo renunciando
a obrigação -se na judicial, a
a coisa o credor
mesma remissão ou a
pessoa as venda da coisa
qualidades de empenhada, feita
credor e de pelo credor ou
dono da coisa por ele
autorizada
1.6.2-Da hipoteca
o domínio direto
o domínio útil
as estradas de ferro
as aeronaves
a propriedade superficiária
A lei confere
ao ofendido, ou aos seus herdeiros, sobre os
hipoteca:
imóveis do delinqüente, para satisfação do
dano causado pelo delito e pagamento das
despesas judiciais
pela remição
1.6.3-Da anticrese
Direito
PESSOAL
Direito de
FAMÍLIA
Alimentos
Bem de família
Direito
PATRIMONIAL
União Estável
2 - Do Casamento
Natureza Jurídica do
Casamento
pela comunicação do
celebrante ao ofício competente
em 90 dias da OU
sua realização
Registro por iniciativa de qualquer
CIVIL interessado
Casamento
Religioso
Desde que haja sido
homologada previamente
a habilitação.
CASAMENTO
Impedimentos Matrimoniais
Capacidade (art. 1.517) (art. 1.521)
•Efeitos específicos
• Efeitos gerais •Relaciona-se à legitimação para a
•O incapaz não pode casar com prática de certos atos
quem quer que seja •Se dá mediante processo
•Idade mínima (núbil): 16 anos administrativo no Cartório de
completos, mas com autorização Registro de Pessoas Naturais
de ambos os pais ou •O impedimento poderá ser
representantes. reconhecido de ofício pelo juiz ou
•Com 18 anos, cessa a oficial de registro
menoridade e pode praticar todos •São casos de nulidade absoluta
os atos da vida civil. do casamento - é nulo de pleno
direito.
• O casamento é valido,
• Consequência: porém sob a égide do
O casamento é regime de separação de
nulo. bens.
• Autor: Qualquer • Autor: parentes em linha
pessoa pode reta de um dos nubentes,
arguir, mesmo sejam consanguíneos ou
terceiro sem afins, e pelos colaterais em
segundo grau, sejam
relação de também consanguíneos ou
parentesco. afins.
A celebração do
casamento será SE algum dos declarar que esta não é livre e
imediatamente contraentes espontânea
suspensa
manifestar-se arrependido
O nubente que der causa, não será
admitido a retrar-se no mesmo dia
Perante as autoridades ou
cônsules brasileiros
em cartório do respectivo
domicílio ou no 1º Ofício da
Capital do Estado onde residir
Ao consentir, o
nubente comete
erro essencial
quanto à pessoa do
outro
Vício OU
Coação:
consentimento
Casamento fundado em temor
Anulável Manifestação pela vida, saúde ou
(art. 1.550) de vontade honra
Erro Identidade, sua honra e boa fama, sendo esse erro tal que o
Essencial seu conhecimento ulterior torne insuportável a vida em comum
sobre o ao cônjuge enganado
outro
cônjuge A ignorância de crime, anterior ao casamento, que, por sua
natureza, torne insuportável a vida conjugal
Pode convalidar
Se casar sem
Casando sem
autorização - ato
anulável por
autorização, só
requerimento do pode ser anulado
próprio menor ou de se a ação for
seus representantes proposta em 180
ou dos ascendentes dias
Vida em comum, no
domicílio conjugal Dever de coabitação
Respeito e
consideração Boa-fé objetiva e
mútuos dignidade dos cônjuges.
Celebração do
casamento
Nulidade ou
Morte de um Separação
anulação do Divórcio
dos cônjuges Judicial
casamento
importe grave
violação dos deveres
Qualquer dos cônjuges imputando ao do casamento
poderá propor a ação de outro qualquer
separação judicial ato que
E
torne insuportável
a vida em comum
Adultério
Condenação por
crime infamante
art. 266, §6º da CF, que mencionava: “O casamento civil pode ser
dissolvido pelo divórcio, após prévia separação judicial por mais de um ano nos
casos expressos em lei, ou comprovada separação de fato por mais de dois
anos”.
Efeitos
jurídicos da Demais casos: conservação do
Separação nome de casado é uma opção.
Judicial
2 - manifesta
1 - evidente prejuízo distinção entre o seu 3 - dano grave
para a sua nome de família e o reconhecido na
identificação; dos filhos havidos da decisão judicial.
união dissolvida;
3.4- Divórcio
DIVÓRCIO
Direto Indireto
4 - Da União Estável
A CF/88 prevê em seu art. 226, §3º que “Para efeito da proteção do
Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como
entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento”.
União estável
Ascendentes
5.1.1- Da Filiação
Salvo prova em contrário, se, antes de decorrido o prazo de 300 dias, a mulher
contrair novas núpcias e lhe nascer algum filho, este se presume do primeiro
marido, se nascido dentro dos 300 dias a contar da data do falecimento deste e,
do segundo, se o nascimento ocorrer após esse período e já decorrido 180 dias
do novo casamento.
• No Registro do Nascimento;
• Por Escritura Pública ou particular, a ser arquivado em cartório;
• Por testamento, ainda que incidentalmente manifestado;
• Por manifestação direta e expressa perante o juiz, ainda que o
reconhecimento não haja sido o objeto único e principal do ato
que o contém.
compete o poder
familiar aos pais
Durante o na falta ou impedimento de
casamento e a um deles, o outro o exercerá
união estável Divergência com exclusividade
dos pais
É assegurado a qualquer
deles recorrer ao juiz para
solução do desacordo
casarem
Conceder-lhes ou
negar-lhes viajarem ao exterior
consentimento para
mudarem sua residência permanente
para outro Município
como
como procurador como depositário
usufrutuário
Em resumo:
• Aquesto é um patrimônio adquirido pelo casal de forma onerosa e
corresponde ao bem adquirido onerosamente;
• A doutrina costuma classificar este regime como híbrido, pois representa
uma separação patrimonial durante o casamento ou união estável, onde
cada cônjuge possui patrimônio próprio, porém, aplica-se a comunhão
na partilha dos aquestos;
• O direito à meação não é renunciável, cessível ou penhorável na vigência
do regime matrimonial, conforme dispõe o art. 1.682, CC;
• Se o cônjuge A contribuiu com 60% e o B com 40% na compra de um
imóvel na constância do casamento, por ocasião da dissolução da
sociedade conjugal, o imóvel deverá ser partilhado em 50% para cada
cônjuge.
O poder familiar dos pais sobre os filhos que se encontram sob sua
autoridade tem dois aspectos: um pessoal e o outro patrimonial. Acerca do
aspecto patrimonial do poder familiar, o legislador destinou o seguinte
subtítulo no CC/2002: O usufruto e a administração dos bens de filhos menores.
Em regra, o usufrutuário é também o administrador dos bens.
3 - Dos Alimentos
Alimentos de que
necessitem para
viver de modo
Parentes, compatível com a Parentes,
sua condição
conjuges ou cônjuges ou
social, inclusive
companheiros para atender às
companheiros
necessidades de
sua educação.
art. 1.708:
O casamento
Cessa a
DO
obrigação de
prestar alimentos A união estável CREDOR
com
O concubinato
5 - Tutela e Curatela
Direito
Assistencial
Tutela
Guarda Ausência
Imposto pelo Curatela
Estato
Substitui o poder Coloca o menor Morte
Imposto pelo em família presumida
familiar Estado substituta, Declaração de
Proteção ao Proteção do independente de
menor não ausência
maior incapaz sua situação
emancipado e administração Nomeação de
Casos de
Menor de 16 é de seus bens abandono ou curador
representado Incapacidade de abuso
Entre 16 e 18, é civil relativa
assistido. (maiores de 18)
5.1- Tutela
Falecidos
Tutela
Pais Julgados ausentes
Filhos menores
...a tutela objetiva a substituição do poder familiar e pode ser classificada em:
5.2- Curatela
Os que não
puderem exprimir
Defesa dos sua vontade
interesses de
maiores
incapazes
Os vinciados
CURATELA em tóxicos
Os ébrios
habituais
Os pródigos
CURATELA TUTELA
Aula: Sucessões
2 - Da Sucessão em Geral
A sucessão
disposição
do último domicílio do
lei OU de última
falecido
vontade
ao testamenteiro;
2.1-Vocação hereditária
Na sucessão
testamentária podem as pessoas jurídicas
ainda ser chamados a
suceder:
as pessoas jurídicas, cuja organização for
determinada pelo testador sob a forma de
fundação
Não podem
ser as testemunhas do testamento
nomeados
herdeiros
nem
legatários: o concubino do testador casado, salvo se este, sem culpa
sua, estiver separado de fato do cônjuge há mais de cinco
anos
os atos os de
oficiosos, como os meramente administração e
o funeral do conservatórios guarda
finado provisória
2.3-Excluídos da sucessão
2.4-Herança jacente
2.5-Petição de herança
3 - Da Sucessão Legítima
ao cônjuge sobrevivente
aos colaterais
3.1-Herdeiros necessários
ascendentes
descendentes cônjuge
Dá-se o nome de legítima à metade da herança que pertence por direito aos
herdeiros necessários.
Outra
Metade da
metade = Total da
herança =
parte herança
"legítima"
disponível
inalienabilidade
Salvo se
houver justa o testador não pode impenhorabilidade
causa, estabelecer cláusula
declarada no de
testamento E
OU
incomunicabilidade
sobre os bens da
legítima
3.2-Direito de representação
O direito de representação
dá-se na linha
reta na linha transversal
descendente
somente se dá em favor
nunca na dos filhos de irmãos do
ascendente falecido, quando com
irmãos deste concorrerem
4 - Da Sucessão Testamentária
Toda pessoa capaz pode dispor, por testamento, da totalidade dos seus
bens, ou de parte deles, para depois de sua morte (art. 1.857 do CC). Portanto,
para o testamento ser válido, é preciso que a pessoa seja capaz.
Além dos incapazes, não podem testar os que, no ato de fazê-lo, não
tiverem pleno discernimento. O testamento é ato personalíssimo, .... o
testamento é revogável, uma vez que pode ser mudado a qualquer momento.
O direito de impugnar a validade do testamento extingue-se em cinco anos,
contado o prazo da data do seu registro.
4.1-Testamentos ordinários
4.1.1-Testamento público
4.1.2-Testamento cerrado
4.1.3-Testamento particular
4.2-Codicilos
4.3-Testamentos especiais
4.3.2-Testamento militar
4.4-Disposições testamentárias
4.5-Legados
4.6-Direito de acrescer
4.7-Substituições
4.7.2-Substituição Fideicomissária
4.8-Deserdação
desamparo do
relações ilícitas
ascendente em
ofensa injúria com a madrasta
alienação mental
física grave ou com o
ou grave
padrasto
enfermidade
relações ilícitas
com a mulher ou desamparo do
injúria companheira do filho ou neto com
ofensa
grave filho ou a do neto, deficiência
física
ou com o marido mental ou grave
ou companheiro da enfermidade
filha ou o da neta
4.9.1-Revogação do testamento
O testamento pode ser revogado pelo mesmo modo e forma como pode
ser feito (art. 1.969 do CC). A revogação do testamento pode ser total ou
parcial.
4.9.2-Rompimento do testamento
4.10-Testamenteiro
5 - Inventário e Partilha
5.1-Inventário
Assinatura do Homologação
compromisso da partilha
Administração da herança
exercída pelo inventariante
5.1.1-Sonegados
5.2-Colação
5.3-Partilha