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Relatório Semanal

. 07 . Período:
3 de fevereiro a 7 de fevereiro
Divulgação:
9 de fevereiro de 2020
www.desmistificandofii.com.br

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Rodrigo Costa Medeiros
Analista de Valores Mobiliários – CNPI 1597
desmistificandofii@gmail.com
www.desmistificandofii.com

CARTA AOS LEITORES

Carteira recomendada
Iniciamos a fase de exercício de direito de preferência de nossa carteira recomendada.
O primeiro será o exercício dos direitos de HFOF11. Nosso investidor simulado tem o direito de 16 cotas, ao valor
de R$ 112,96 cada uma, totalizando R$ 1.807,36. Como o nosso investidor simulado tem capacidade de investir
R$ 2 mil por mês, todo o dia 10 de cada mês, e a liquidação ocorrerá dia 18.2, então o exercício será feito com
esse valor. Além do direito de preferência, iremos solicitar o exercício das sobras, ou seja, o que sobrar de cotas
teremos a preferência de subscrever.
Rodrigo, mas eu não tenho esse caixa de reinvestimento? Uma possibilidade é verificar se terá o caixa dos
rendimentos do mês, com base nas suas aplicações e/ou vender uma pequena parte da posição no mercado
de HFOF11 para possibilitar o exercício do direito de preferência.
Entendo que o formato de fazer novos investimentos mensais e constantes é o que melhor potencializa o retorno
de uma carteira, pois possibilita movimentos como este.
VILG11 – O fundo divulgou o início de sua emissão, mas analisaremos oportunamente a emissão no próximo
relatório, para ficar mais próximo do início de subscrição. Neste momento, apesar de achar o valor da cotação
atrativo para um rendimento previsto de R$ 0,66, conforme prospecto, entendo que seja o caso de alterar o
fundo para manutenção em nossa carteira recomendada, para aguardar os valores que os direitos de
preferência serão negociados. Essa recomendação surge especialmente pois quem exercer o direito de
preferência terá o direito de sobras, podendo ter um valor da cota melhor que o atual nesta negociação. Apesar
de não se possível assegurar que as cotas não irão se valorizar mais e o direito de preferência também, entendo
que aguardar este movimento seja indicado, por isso a alteração do fundo para manutenção, não por problemas
com o fundo, mas com base em estratégia nesta fase de emissão.
Por fim, a carteira recomendada tem uma recomendação de aumento da posição em FIGS11, por entender este
Analista que a queda da semana gerou um desconto no valor da cotação e comparativamente ao setor do ativo,
principalmente quando consideramos todo o seu potencial de crescimento de receita para o futuro. Como nosso
investidor simulado não tem dinheiro infinito, precisamos tirar um ativo da carteira e o escolhido é um ativo do
mesmo setor, ABCP11.
Aqui, quero ressaltar que a venda de ABCP11 não é feita por identificar algum problema no fundo, mas por
entender que FIGS11 passou a ser uma oportunidade melhor que ABCP11. O fundo da Hedge tem um desconto
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em relação ao seu valor patrimonial, tem melhorias ocorrendo nos shoppings que irão melhorar o seu
rendimento, há uma vacância expressiva para o setor que, quando melhorada, aumenta o rendimento e ainda
não pode observar todas as melhoras que vislumbro com a sua nova Administradora/Gestora. Já o fundo da
Rio Bravo, apesar de ter impressionado como um dos mais resilientes do setor durante o período de crise, não
podemos ignorar que o seu potencial de crescimento do rendimento é reduzido, em razão da ocupação quase
de 100% e de não fazer nenhuma expansão já paga.
Assim, a sugestão de troca e um maior detalhamento da operação é feito no tópico a seguir.

O investidor não controla o preço das cotas


Exatamente, um investidor não consegue controlar o preço da cota do fundo imobiliário, consegue apenas
controla a sua análise fundamentalista sobre o ativo e os riscos e retornos envolvidos nela, julgando um ativo
atrativo a um determinado valor.
No entanto, por vezes um ativo pode cair por motivos outros que não tenham ligação aparentemente direta com
fatos do ativo. Digo aparentemente pelo motivo de que os fatos que o investidor tem conhecimento ou consegue
interpretar, não há motivos para queda, mas, passado o tempo, os fatos são divulgados ou melhor interpretados
e a queda fica mais clara.
Assim, é importante que em determinados momentos de alta ou de queda de um ativo o investidor revise suas
teses que embasaram o investimento e avalie se há uma aparente distorção do mercado, gerando uma
oportunidade, ou se a sua tese falhou em algum ponto não observado.
O objetivo do texto é traçar uma linha de raciocínio para momentos de quedas e oportunidades de se aumentar
a exposição de ativos que entendemos como potenciais para o futuro.
Em fundo imobiliário, as vezes um ativo tem uma desvalorização por algum movimento de mercado envolvendo
um grande vendedor, em razão da baixa liquidez. Exatamente como observamos ano passado em FVPQ11. O
fundo havia caído para R$ 190,00, passei a entender que era uma oportunidade no universo de comparação com
os shoppings, no entanto, a situação de venda de um grande vendedor fez a cotação cair mais ainda, até R$
173,00, sendo uma oportunidade de compra.
Não havia nenhum fato ligado aos fundamentos do fundo e que não fossem conhecidos (detalhes naquele
histórico); no entanto, neste valor os investidores não se sentiam confortável de comprar.
Ocorre que, como mantidos os fundamentos do fundo, a sua cotação voltou a um valor mais dentro do
parâmetro de normalidade anterior alguns meses depois, muitos investidores se sentiram confortável de
comprar e a cotação segue se valorizando.
Em princípio, este movimento de desvalorização sem ligação aos fundamentos do fundo diretamente é o que
tem afetado a cotação de FIGS11 na última semana. Neste momento não podemos afirmar com 100% de
certeza de que realmente não há um problema para aparecer em um de seus shoppings, o que só poderá ser
feito quando a cotação voltar à normalidade e conseguirmos olhar pelo retrovisor do tempo.
Também não podemos afirmar que o movimento de desvalorização já chegou ao seu final, podendo repetir o
movimento observado em FVPQ11, mas novamente, só poderemos dizer quando olharmos pelo retrovisor, igual
quando recomendei a compra de ABCP11 no ano passado por R$ 82,00, em razão de uma situação de mercado
e foi justamente o preço mais baixo que o fundo alcançou. Naquele momento não havia uma bola de cristal,

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apenas o valor de R$ 82,00 mostrava que a queda já era grande e o risco x retorno era muito atrativo, mesmo
que a cotação continuasse caindo.
Dito isso, entendo que a queda na cotação de FIGS11 abre uma oportunidade para ampliar a exposição da
carteira no fundo. Neste momento o que conhecemos é que o fundo passa por uma profunda mudança, com o
crescimento de sua ABL, revitalização do shopping, alteração da Gestora, que sequer conseguiu mostrar
trabalho ainda e o que conseguiu já demonstrou que teremos mudanças, potencial de estabilização do
rendimento e potencial de crescimento na medida que consiga reduzir a sua elevada vacância. Poderíamos
ainda citar o potencial de melhora da receita do shopping Maia (Guarulhos) ao longo dos próximos 5 (cinco)
anos, na medida que os prédios construídos no seu entorno passem a ficar mais ocupados em razão da melhora
da economia.
Assim, apesar de não ser possível afirmar com 100% de certeza, as quedas não aparentam ter ligação direta
com algum fato do fundo ou o seu rendimento, mas com algum fato externo, muito possivelmente ligado a falta
de liquidez natural dos FIIs, motivo pelo qual recomendo a aquisição do ativo, sendo que para a carteira
recomendada a recomendação é de venda integral de ABCP11 para compra de FIGS11.
Mas Rodrigo, FIGS11 pode cair ainda mais?
Sim, é possível. Caso caia mais 10%, é possível que volte a fazer nova recomendação de compra e aproximar o
fundo de uma posição extrema de 15%.
Mas Rodrigo, a sua carteira gira demais e FII é para longo prazo.
Sim, FII é para longo prazo, no entanto, entendo que oportunidades de mercado precisam ser aproveitas,
momentos que se consegue uma rentabilidade melhor da carteira. Mas é factível que alguns investidores não
gostem deste tipo de giro e não o devem fazer, pois não é um giro porque vislumbro problema iminente no
ABCP11, como o que observo em BBFI11, CXCE11 ou HCRI11.
Também é por esse motivo que o relatório do DesmistificandoFII é muito mais que só uma carteira
recomendada, pois ele auxiliar o investidor a manter suas posições, mesmo quando tiradas da carteira para
aproveitar oportunidades e ainda ter suas atualizações semanais.
No entanto, caso o investidor tenha cotas de fundos como BBFI11, CXCE11, HCRI11 ou RBRD11 (este último
objeto de recomendação de venda neste relatório), então entendo que sim, a venda para a ampliação de FIGS11,
mesmo você não gostando de giro de carteira, é algo necessário para não amargar prejuízos futuros.
Quer saber o motivo da venda de BBFI11, CXCE11 e HCRI11, sugiro buscar na área do assinante pela tag desses
fundos nos relatórios de 2019.

Dados Econômicos
Esta semana, o relatório de mercado do boletim Focus trouxe uma nova alteração no otimismo dos economistas
ouvidos. A expectativa para uma taxa selic no final de 2020 para 4,25% foi mantida, mas a expectativa de 6,25%
para o final de 2021 teve nova redução, passando para 6%.
A expectativa para 2020 foi, pelo menos, iniciada com a decisão do Copom desta semana, que, como previsto
no relatório anterior do DesmistificandoFII, cortou em 0,25% a taxa selic, passando para 4,25%, e informou ver
como adequado interromper o processo de flexibilização monetária, ou seja, deve interromper os cortes neste
momento.
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Com a decisão de corte e de interromper novos cortes, pelo menos até que novas medidas para reduzir os juros
estruturais do país sejam tomadas, o Copom atua conforme o script esperado e isso é muito bom para o
mercado, pois traz estabilidade e previsibilidade.
Por fim, ainda nas notícias econômicas, esta semana foi divulgado o IPCA de janeiro, o qual fechou em 0,21%,
consideravelmente abaixo do 1,15% do mês anterior e também abaixo do 0,32% do mesmo período do ano
passado. Os destaques de redução foram a habitação e a alimentação.
O índice mais baixo confirma a tendência de mantermos uma taxa de juros consistentemente mais baixa por
algum tempo.
Assim, a notícia para a semana foi boa para os fundos imobiliários.

Reforma tributária
Aparentemente uma notícia agitou um pouco a cotação dos fundos imobiliários esta semana.
Tenho explicado que um dos maiores riscos que envolve os fundos imobiliários é justamente a possibilidade de
retornar a tributação sobre os seus rendimentos, tendo um projeto de lei em tramitação e já analisamos
oportunamente em 2019 no DesmistificandoFII e disponível na área do assinante.
E a notícia que pode ter agitado um pouco o mercado, digo isso pelos comentários que acompanhei em grupos
de discussão, mas também pelas inúmeros perguntas que recebi. Isso tem a ver com a notícia de que o Governo
apresentou no Congresso um pacote de medias para reduzir ou extinguir benefícios e incentivos de natureza
tributária. O pacote estaria em uma mensagem, a de número 718, que foi enviada com “acesso restrito”, ou seja,
não se conhece o seu conteúdo.
Isso levou que alguns investidores observassem melhor este risco nos fundos imobiliários e, quem sabe, possa
ter influenciado um pouco a redução pelo “apetite comprador”, mas não parece ter feito uma pressão vendedora.
Neste momento, na visão deste Analista, nada mudou. O risco continua existindo e o investidor apenas precisa
aceitar e, sendo o caso, fazer a proteção adequada. Não conhecemos o conteúdo da mensagem e, mesmo que
conhecêssemos, não mudaria nada, pois o PL está lá e o Congresso ainda terá que analisar.

Emissões – Agilidade para exercer direito de preferência


Para quem tem direito de preferência e vai exercer, sempre recomendo fazer isso nos primeiros dias.
Qual o motivo?
Dependendo de onde os direitos estão depositados, como um banco, o exercício pode ter que ser feito de forma
manual, por telefone ou e-mail. Além disso, você pode se deparar com um operador que não saiba direito como
fazer.
Assim, ter tempo para resolver eventual contratempo permite que você não fique sem o direito de preferência.
Esta semana aprendi mais um motivo para fazer com antecedência o exercício, que é a possibilidade de o direito
de subscrição não estar depositado em sua conta e você ter que solicitar que resolvam a situação. Isso mesmo,
ocorreu comigo, minha corretora não creditou meus direitos de subscrição de HFOF, o HFOF12 e,
consequentemente, não podia exercer o direito. Como sigo meus próprios conselhos, tentei exercer no primeiro

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dia e já solicitei a resolução, o que foi feito em 24h. Se estivesse fazendo no último dia, poderia ter algum
problema.
Assim, tente sempre se antecipar.

Emissões – Riscos ao adquirir direito de preferência


Vai adquirir um direito de preferência? Vai pagar caro por ele? Pois saiba de um risco quase ignorado por quase
todos os investidores.
A oferta pública pode ser cancelada. Sim, uma oferta pública pode ser cancelada por não ter alcançado o mínimo
da emissão e, neste caso, você perderia o direito de preferência, logo, a sua aplicação.
É certo que neste momento de mercado uma oferta pública ser cancelada por não alcançar o mínimo é quase
impossível, mas pode ocorrer. Assim, tenha cuidado ao “pesar a mão” nas compras de direito de preferência.
Imagine você comprando 1.000 direitos de preferência por R$ 20,00, no primeiro dia de negociação desses,
porque vai poder subscrever com R$ 30,00 abaixo do valor de mercado, e no segundo dia de negociação ocorre
um problema neste FII e a sua cotação cai abaixo do valor de emissão e esta não é um sucesso e precisa ser
cancelada. Você perdeu R$ 20 mil.
Assim, não deixe de participar das emissões, nem de comprar direitos de preferência, mas tenha cuidado com
o seu patrimônio ao tentar ganhar demais em uma operação de risco com parte relevante de seu patrimônio.
Saiba medir o risco x retorno da operação e, nesses casos, opere pequeno quando o risco é elevado.

Boletim mensal
Esta semana também foi divulgado o boletim mensal de dezembro da B3 sobre os FIIs.
O ano de 2019 encerrou com um número expressivo de investidores, um total de 632.643, tendo um crescimento
de 10,29% em dezembro. O volume mensal de negociação em dezembro foi de quase R$ 6 bilhões, o mais alto
do ano, sendo que até abril de 2019 a média no ano era de R$ 1 bilhão e em novembro, que já tinha um volume
expressivo, foi um pouco acima de R$ 4 bilhões.
O resultado não poderia ser diferente, o valor de mercado dos fundos imobiliários alcançou R$ 101 bilhões,
enquanto que o seu valor patrimonial foi de R$ 88,3 bilhões. Esse dado é interessante, pois quando comentei
sobre a diferença do valor de mercado e patrimonial do boletim de novembro, expliquei que possivelmente no
boletim de dezembro teríamos a aproximação do valor patrimonial do valor de mercado, sendo justamente o
que ocorreu. O valor de mercado em novembro era de R$ 89,1 bilhões e o valor patrimonial de dezembro se
aproximou dele, apenas não se contava que o mês de dezembro teria uma forte valorização.
Foi justamente esta forte valorização que fez este Analista comentar sobre a volatilidade que observaríamos ao
longo de 2020, a qual já estamos observando, fazendo com que as cotações se ajustem.

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Esse relatório ainda tem comentários sobre os seguintes fundos:

Relatórios e Fatos Relevantes:


FLRP11, BCFF11, BTCR11, KFOF11, KNCR11, FIIP11, RBRD11, RBED11, HTMX11, BRCR11, RBVA11, SAAG11,
RBFF11, JRDM11, KNIP11, KNHY11, HCTR11, HFOF11, IRDM11, VILG11, VISC11, HGRU11, SPTW11

Rendimentos em destaque:
GGRC11, BRCR11, MAXR11

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RELATÓRIOS/FATOS RELEVANTES

FLRP11
Último fechamento R$ 1.581,99
O fundo do Floripa Shopping divulgou o seu relatório gerencial de dezembro, com os dados operacionais de
novembro, e segue apresentando uma melhora considerável quando comparado com o mesmo período do ano
anterior, conforme é possível verificar no quadro abaixo.
Os dados operacionais estão apresentando uma melhora considerável, sendo que a academia Smartfit
inaugurou apenas em 27.11. Pelo movimento na academia e no shopping, os próximos relatórios gerenciais
devem apresentar pelo menos uma melhora ainda mais robusta, pelo menos no estacionamento.
Novembro de 2019 Novembro de 2018 Diferença
Receita de vendas 32.155.882,17 29.791.676,00 +7,96%
Receita de aluguel 1.713.628,00 1.509.326,00 +13,53%
Receita de 458.299,00 345.877,00 +32,50%
estacionamento
Fluxo de veículos 99.656 92.395 +7,85%

O fundo é um dos grandes casos de turn around do mercado de FIIs, a melhora do shopping nos últimos 5 anos
foi impressionante e demonstra como uma administração eficiente e com dinheiro pode dar uma repaginada
em um shopping. Por isso que o FIGS11 sobre a gestão da Hedge empolga tanto este Analista, por acredito que
em alguns anos podemos ter situação semelhante.

BCFF11
Último fechamento R$ 101,17
O fundo divulgou o seu relatório gerencial de dezembro, no qual é possível verificar que o lucro líquido por cota
foi de apenas R$ 0,39, tendo este sido complementado com reserva de contingência para alcançar o rendimento
de R$ 0,57.
O ganho de capital no mês alcançou 34,35% das receitas totais e, para alcançar o nível do rendimento distribuído,
precisaria ter representado aproximadamente 65%.
O FoF do BTG, o qual tinha passado consideravelmente o seu valor patrimonial, sendo objeto de alerta deste
Analista, acabou ajustando e está cotado hoje muito próximo do seu valor patrimonial.
A preferência deste Analista em FoF ainda são os recomendados na carteira, ou aqueles abaixo do VP, como é
o caso de IBFF11 ou OUFF11.

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BTCR11
Último fechamento R$ 101,10
O FII de recebíveis do BTG divulgou o seu relatório gerencial de janeiro, no qual é possível verificar que o fundo
fez mais uma aquisição de CRI atrelado ao CDI. Um CRI que vai remunerar a DI + 1,675%.
Quanto ao rendimento, este refletiu exatamente o lucro líquido do fundo.

KFOF11
Último fechamento R$ 127,00
O FoF do Kinea divulgou o seu relatório gerencial de janeiro, no qual é possível verificar que o seu lucro líquido
foi igual ao rendimento distribuído no mês de janeiro, no valor de R$ 0,54, mas com um detalhe importante,
apenas 6% da receita total foi oriunda de ganho de capital.
O que isso significa? Significa que só com os rendimentos recebidos de sua posição o fundo consegue manter
o atual nível de rentabilidade do fundo, ou seja, realizando o giro de carteira, os ganhos e os rendimentos tendem
a aumentar.

KNCR11
Último fechamento R$ 103,01
O fundo de recebíveis do Kinea também divulgou o seu relatório gerencial de janeiro, no qual é possível
verificarmos que o rendimento distribuído foi em linha com o lucro líquido.
O fundo segue focado em ter uma maior exposição ao DI, tendo adquirido um novo CRI que vai remunerar em
DI+1,95%.

Fiip11
Último fechamento R$ 204,00
O fundo informou ter recebido o aluguel inadimplido de dezembro e que o próximo rendimento será impactado
positivamente em R$ 0,36, caso este inquilino não volte a inadimplir o aluguel.

RBRD11
Último fechamento R$ 94,50
O fundo informou ter tomadas as medidas necessárias para a cobrança dos valores referente ao aluguel
inadimplido; no entanto, este ainda não foi pago.
Pelos valores atrasados e pela informação de que é um inadimplemento de dois contratos, não há dúvida de
que o atraso é das Lojas Leader. Neste caso, temos um contrato atípico, considerado pelos investidores como
algo que nos apresenta um maior nível de segurança, mas, como podemos observar, há também os riscos.
O fundo informa que poderá acionar a Carta Fiança, a qual era do Bradesco.

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O risco desse inquilino já foi problema para o fundo no passado, em razão de uma quase falência do grupo.
Neste momento, retorna o problema da inadimplência do aluguel, o qual, em razão da atipicidade tende a, como
alguns fundos de agências, ter os aluguéis acima da média de mercado.
Assim, apesar de restar um longo tempo até o vencimento dos contratos, pode não fazer mais sentido para o
investidor manter este fundo em carteira, caso ainda tenha.
O fundo, como os de agências, terá uma possível redução dos valores dos aluguéis ao vencimento e, neste
momento, aumenta o risco de uma eventual inadimplência.

RBED11
Último fechamento R$ 180,11
O fundo divulgou o seu relatório gerencial de dezembro, no qual é possível verificar que o rendimento menor, de
R$ 0,60, foi em razão do período de alocação da última emissão, o que já foi alocado e normalizado o rendimento
em R$ 1,00.

HTMX11
Último fechamento R$ 163,00
O fundo de hotéis Maxinvest divulgou o seu relatório gerencial de janeiro, no qual é possível verificar que o
resultado operacional dos hotéis do fundo em novembro fori semelhante ao mesmo período de 2019, com uma
ocupação 5% superior e um RevPAR 8% acima. Mesmo assim, o rendimento foi de R$ 0,47 pois não houve
nenhuma venda de unidade hoteleira pelo fundo no mês.
Por esse motivo e pela dependência do ganho de capital da venda de unidades para a manutenção do
rendimento elevado que este Analista segue recomendando a venda do fundo quando sua cotação ultrapassa
o valor de R$ 190,00, como já observarmos algumas vezes, uma vez que esses valores podem representar uma
expectativa de rendimento elevado, o que nem sempre ocorre.

BRCR11
Último fechamento R$ 115,01
No relatório gerencial de dezembro o fundo apresentou uma pequena redução de sua vacância, a qual passou
de 8,6%, em termos financeiros, e de 14,4%, em termos físicos, para 8% e 14,1%, respectivamente, em razão da
locação de uma área no BFC.
Interessante destacar o aumento do aluguel contratado, que passou de R$ 13 milhões para R$ 13,3 milhões. Já
a receita de locação no mês foi de R$ 11,6 milhões, ou seja, ainda há uma parte da receita contratada e que está
em carência. Essa carência equivale a aproximadamente R$ 0,07 de lucro líquido, no entanto, importante
destacar que o fundo por dois meses seguidos já distribuiu um rendimento acima do seu FFO ajustado. No
último mês (desconsiderando a distribuição desta sexta dia 7.2) o fundo distribuiu R$ 0,56, mas o seu FFO
ajustado, aquele que é a base de distribuição, foi de R$ 0,41.
Com o fim da carência, o yield proporcionado pelo fundo seria igual ao do KNRI11, sendo que os dois possuem
quase a mesma vacância. Considerando o portfólio dos dois fundos, entendo que a opção por KNRI11 e a troca
de BRCR11 por este fundo do Kinea seja uma estratégia mais interessante para o investidor.

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RBVA11 SAAG11
A questão envolvendo o contrato de locação do Santander com o fundo SAAG11 foi esclarecida esta semana
pela Rio Bravo, conforme expliquei no último relatório do DesmistificandoFII.
Como o ponto é de extrema importância para a decisão dos cotistas de RBVA11, que devem votar por receber
ou não esses imóveis, voltamos ao assunto.
O tema foi esclarecido na apresentação feita no último dia 5.2, conforme relatos feitos por cotistas, mas também
no relatório gerencial de SAAG11.
Não há forma melhor de começa a explica o tema, do que transcrevendo parte do relatório:
Importante esclarecer sobre o item “Vedação de uso do Imóvel após o término ou rescisão do Contrato de
Locação”, que consta no prospecto do Fundo e conforme previsto no item 3.1 do Regulamento, o Fundo tem
por objeto aquisições de ativos imobiliários de propriedade do Grupo Banco Santander para posterior
locação ao próprio banco (modalidade Sale-Lease-Back). Naturalmente, o regulamento dispõe que é vedada
a locação de ativos imobiliários de propriedade do Fundo a terceiros, sendo certo que o racional da vedação
é evitar a locação desses ativos para terceiros e manter o risco de crédito limitado ao locatário – Banco
Santander. Dessa forma, a proposta (conforme item 1 ou 3 concomitante com o item 2) de excluir a vedação
sobre a locação de ativos imobiliários a terceiros será fundamental para alterar a política de investimento do
Fundo com o objetivo de futuramente diversificar os locatários, observando os prazos de locação, direito de
preferência e a opção de compra previstos nos Contratos de Locação.
Não obstante o disposto acima, a cláusula 4.3 do Contrato de Locação dispõe que na hipótese de não
renovação do contrato de locação pelo locatário, o locador não poderá locar o imóvel a terceiros. Neste caso,
o locador poderia apenas prosseguir com a alienação do imóvel a terceiros, respeitada a opção de compra
também prevista no Contrato de Locação. Posto isso, é importante destacar que o conceito da cláusula 4.3
está intrinsicamente relacionado ao objeto e à política de investimento do fundo, conforme destaco no
parágrafo acima. Portanto, com a devida alteração do regulamento do Fundo, a cláusula do contrato de
locação que veda a locação dos ativos a terceiros na hipótese de não renovação do contrato de locação pelo
locatário se torna uma cláusula inexequível e ineficaz. Isso decorre do fato do Fundo, por meio da
propriedade fiduciária da instituição administradora, ter o seu patrimônio constituído pelos imóveis e,
consequentemente, tem sobre a sua propriedade o direito de uso, gozo e disposição, nos termos do artigo
5º, inciso XXII da Constituição Federal.
Por fim, destacamos que o locatário por meio do Contrato de Locação gozará, desde que esteja adimplente
com as suas obrigações, da prerrogativa de renovação automática do contrato de locação, observado o
prazo mínimo de 03 anos. Dessa forma, a não renovação do contrato de locação será decorrente de decisão
exclusiva do locatário.

Fonte: https://fnet.bmfbovespa.com.br/fnet/publico/exibirDocumento?id=79431

Conforme previsto por este Analista, realmente consta no contrato de locação firmado entre o fundo e o
Santander a existência de uma cláusula que impede o fundo alugar o imóvel para terceiros que não o Santander.
A gestora explica que “com a devida alteração do regulamento do Fundo, a cláusula do contrato de locação que
veda a locação dos ativos a terceiros na hipótese de não renovação do contrato de locação pelo locatário se
torna uma cláusula inexequível e ineficaz”.

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Este analista discorda desta interpretação. Uma coisa é o regulamento do fundo, um documento que vincula os
cotistas e o funcionamento do fundo, outra coisa é o contrato de locação, firmado entre o fundo e o inquilino.
Apesar de no universo jurídico a interpretação precise ser feita de forma ampla, com base em toda a
documentação e legislação, não parece factível interpretarmos que a alteração do regulamento levaria a
alteração do contrato, pois documentos relacionados a pessoas diversas.
Assim, discordo desta interpretação, mas isso não significa que entendo ser a cláusula contratual entre o fundo
e o banco absolutamente válida.
A gestora é muito acertada quando invoca o direito de propriedade previsto na Constituição para defender que
a cláusula colocada no contrato de locação seria inexequível, pois limitaria esse direito do fundo. A discussão
lembra um pouco vários casos que foram parar no judiciário para discutir se condomínios edilícios poderiam
proibir proprietários de alugarem seus imóveis por temporada, por meio de aplicativos. A jurisprudência
consolidou-se de que o condomínio não pode impor esta limitação ao direito de propriedade e as locações são
permitidas.
No entanto, a cláusula precisa ser interpretada dentro de todo o contexto histórico do fundo. O fundo foi
constituído para adquirir os imóveis do Santander e alugar novamente para ele. Imóveis que o banco construiu
uma imagem de instituição bancária para ele. Assim, parece factível que o banco quisesse exigir, nesta
negociação, uma proibição para que o adquirente do imóvel não pudesse alugar este para o seu concorrente, ou
seja, para outro banco, como o Bradesco. Esta cláusula, dentro deste contexto, seria uma limitação ao direito de
propriedade? É uma pergunta que, caso o imóvel fosse alugado para outro banco, seria decidido pela Justiça.
Sem dúvida a cláusula não foi bem escrita e bem detalhada, o que surpreende, dado o aparato jurídico que se
esperada das duas partes, mas é o que ocorreu.
Assim, para não estender de mais no assunto, explico minhas ponderações sobre o caso em alguns tópicos:
- entendo que a alteração do regulamento não gera uma inexequibilidade do contrato de locação neste ponto;
- entendo que a cláusula é muito exótica e, apesar de estarmos diante de um contrato atípico, permitiria o
judiciário intervir para impedir a ofensa ao direito constitucional de propriedade do fundo;
- entendo que, caso o contrato de locação viesse a ser rescindido pelo Santander, o fundo passaria a buscar
novos inquilinos para o imóvel, não dando atenção para aquela cláusula e deixando para o Santander a
obrigação de buscar a Justiça para impedir a locação;
- entendo que se o fundo alugasse o imóvel para um inquilino do setor de varejo, como a Centauro,
possivelmente nada aconteceria. Não parece factível que o Santander faça uma demanda com grandes chances
de perder, porque realmente não parece haver lógica em uma cláusula dessas, que apenas obrigaria o fundo a
vender o imóvel e um outro proprietário fazer uma locação; e
- entendo que se o fundo alugasse o imóvel para um outro banco, possivelmente o Santander exigiria, na Justiça,
a aplicação daquela cláusula, dado o contexto histórico que gerou a venda do imóvel e a sua locação. Ainda que
se pudesse defender que o novo proprietário fosse alugar para outro banco, este processo dificultaria um pouco
mais a negociação. Para esta eventual ação, não é possível dizer se o Judiciário daria ganho de causa ao
Santander ou ao Fundo, mas já podemos dizer que o risco de demanda judicial é mais eminente do que qualquer
outra situação que envolve o fundo ou outros fundos. Isso porque qualquer fundo está sujeito a demandas
judiciais, mas nesta situação específica o risco parece ampliado.

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Evidentemente esta é uma interpretação deste Analista e outros investidores e profissionais podem ter outras
interpretações.
Partindo desta visão, o que muda para os dois fundos e para a proposta feita.

Em primeiro lugar, para os cotistas do SAAG11.


Para esses, acredito que mude consideravelmente. Ainda que se possa interpretar que a Justiça iria anular esta
cláusula do contrato em qualquer caso, o risco de se defender na Justiça e ter locações impedidas por liminares
existe. Sim, é impossível interpretarmos que a mudança do regulamento altera automaticamente o contrato e
eventualmente a situação possa parar na Justiça.
Sendo este o risco, ele existe no fundo individual, no caso do SAAG11, ou pode existir em parte dele, no caso da
incorporação ao RBVA11, ou seja, a incorporação do SAAG11 no RBVA11 é uma redução de risco futuro que não
deve ser desconsiderado pelo cotista do SAAG11. É certo que os seus rendimentos de curto prazo terão uma
pequena redução, no entanto, a diversificação leva a uma redução de um risco real e ao fato de que no
vencimento o potencial de redução do rendimento não será mais tão elevado.

Para os cotistas do RBVA11.


A vinda dos imóveis do SAAG11 traz um risco para o fundo, que são as discussões judiciais citadas. Em
contrapartida, traz bons imóveis, muito bem localizados, especialmente para o setor de varejo.
Acredito na tese de que se o fundo alugar para qualquer empresa que não seja do setor bancário, o Santander
não levaria o caso para a Justiça, apesar de que só o futuro nos dirá. O fundo tende a ser cada vez mais voltado
para o setor de varejo, assim, a opção por alugar os imóveis para este setor estaria dentro do próprio escopo do
novo fundo e seria bastante razoável, ao invés de buscar bancos para a locação.
Assim, os investidores precisam decidir entre a) os benefícios de aumentar o rendimento no curtíssimo prazo,
trazendo imóveis muito bem localizados, sendo três deles na av. Paulista, mas trazer este risco, que não parecer
tão elevado; ou b) manter o atual nível de rendimento e seguir no crescimento do fundo por meio de emissões,
mas que dificilmente levaria a aquisição de imóveis dessa qualidade e no valor patrimonial, sem existência de
prêmio, visto que a incorporação ocorre no valor patrimonial.
Por fim, o risco vindo na opção do item “a” seria muito mitigado se o fundo fizesse mais umas três emissões e
triplicasse o tamanho do fundo, transformando-o em um grande fundo de varejo, o que parece estar no plano
do fundo.
Assim, apesar de normalmente não opinar sobre a forma de o investidor votar, entendo que os pontos positivos
para a incorporação sejam maiores do que o eventual ponto negativo para a não incorporação, especialmente
quando vemos pela ótica do cotista de SAAG11.

13
RBVA11
Último fechamento R$ 148,95
O fundo divulgou que recebeu um aceite na proposta de aquisição de um imóvel no bairro Perdizes, em São
Paulo, no valor de R$ 54 milhões, com cap rate de 8% a.a., referente a um imóvel alugado por um mesmo inquilino
desde 2001, com contrato típico vigente até 2027.
Ainda não ocorreu a aquisição do imóvel, sendo neste momento o due diligence para o processo de aquisição.
Interessante que o fundo não tem caixa para fazer a aquisição do imóvel na integralidade, nem mesmo se
incorporar SAAG11 ao fundo. Assim, caso a compra seja concluída, já começa a abrir a possibilidade de uma
nova emissão no fundo, em linha com o que foi dito anteriormente. Além disso, possivelmente tenhamos a venda
de SDIL11 para pagar esta aquisição também, o que geraria ganho de capital para o fundo.
Além disso, o fundo segue na estratégia de consolidação de portfólio voltado para o setor de varejo de rua, bem
mais adiantando que o SAAG11.
O cap rate da operação é excelente, especialmente pela localização do imóvel, mas ainda precisamos saber
mais detalhes da operação.
Importante destacar que o cap rate atual do fundo, com base no valor patrimonial de suas propriedades, está
em aproximadamente 7,00%-7,50%, ou seja, qualquer aquisição acima disso tem a capacidade de melhorar o
rendimento do fundo.

RBFF11
Último fechamento R$ 86,06
O FoF da Rio Bravo observou quedas consideráveis no valor de sua cotação esta última semana, o que tem
chamado a atenção de alguns investidores.
Antes, não posso deixar de destacar que o fundo já foi recomendação de venda no relatório 64/2019, de
dezembro, quando cotado a R$ 114,50, pois entendia estar o fundo muito acima do seu VP e pelo fato de que a
cotação já era negociada ex-direito de preferência.
Nesse ponto, antes de seguir, não posso deixar de destacar que o relatório do DesmistificandoFII tem
recomendações de compra e venda e outras análises no seu corpo, não ficando restrito apenas à carteira
recomendada.
Seguimos.
Rodrigo, esta queda abriu uma oportunidade, o valor de mercado está com um desconto de mais de 20% sobre
o valor patrimonial.
Não. Você não pode desconsiderar a alteração que a nova emissão fará no novo valor patrimonial. O novo valor
patrimonial do fundo é estimado para R$ 81,39, ou seja, o atual valor de mercado ainda pode ser considerado
superior ao valor patrimonial que o fundo irá alcançar.
O fundo pode não ter sucesso na emissão total de cotas e isso aumentaria um pouco o valor patrimonial.
Pensa em adquirir o fundo?

14
Adquira então os direitos de subscrição. RBFF12 está sendo negociado na linha de R$ 1,00 e você poderá
subscrever os direitos por R$ 79,09, nesse caso, você pagará um valor abaixo do patrimonial na cota e fazendo
a compra ser interessante.
Agora lembre-se, já temos FoFs negociados abaixo do VP e com posições consolidadas, como KFOF11, IBFF11
e OUFF11, sendo que, com exceção do fundo da Kinea, nenhum deles terá o porte e as condições de
diversificação de RBFF11. Além disso, não podemos descartar o fato de que o fundo RBFF11, antigo FIXX11,
melhorou muito a competência de giro de carteira depois de assumido pela Rio Bravo.
Assim, entendo que a aquisição dos direitos de preferência abaixo de R$ 1,00 seja uma compra interessante
para quem tenha recursos.
ATENÇÃO. Não esqueça de, ao comprar, exercer o direito.

JRDM11
Último fechamento R$ 104,75
O fundo do shopping Jardim divulgou o seu relatório gerencial de novembro, no qual é possível verificar a
melhora nos dados operacionais do shopping, mesmo com a abertura do concorrente. Conforme podemos
verificar no quadro abaixo, a receita de vendas do shopping e a receita de estacionamento apresentou melhora
quando comparado com o mesmo período do ano anterior.
Além disso, a vacância do fundo segue baixa, em apenas 1,90%.

Outubro de 2019 Outubro de 2018 Diferença


Receita de vendas no 44.652.591,00 41.197.034,00 +8,38%
mês
Receita de 1.110.300,00 993.908,00 +11,71%
estacionamento

KNIP11
Último fechamento R$ 115,31
O fundo da Kinea que busca ter uma rentabilidade de juros + IPCA divulgou o seu relatório gerencial, pelo qual é
quase possível confirmar que a Kinea, entre as administradoras de fundos de recebíveis, consegue praticamente
não ter delay entre a inflação e o resultado do fundo.
O lucro líquido de janeiro do fundo foi muito acima do rendimento distribuído, possivelmente pelo impacto do
IPCA maior no mês de dezembro. Enquanto o lucro líquido foi de R$ 42.092.789,20, ou o equivalente a R$ 1,28,
o rendimento distribuído foi de R$ 27.881.499,40, ou o equivalente a R$ 0,85, gerando uma reserva da diferença.
Importante destacar que o fundo é exclusivo para investidor qualificado, mas que em abril será votado sobre a
mudança desta exigência no regulamento, o que pode melhorar a liquidez do fundo e a sua cotação.
Será importante acompanharmos o próximo rendimento e o próximo relatório gerencial, pois, caso este
resultado não seja referente à inflação de dezembro, mas sim a de novembro, então o próximo resultado será
consideravelmente maior, o que não parece possível. Por esse motivo, entendo que o fundo realmente consegue
a não ter quase nenhum delay entre inflação e resultado, mas acompanharemos.
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O fundo também aprovou e fará dentre logo a 6ª emissão, mas sem assegurar o direito de preferência para os
atuais cotistas, podendo participar apenas os clientes do Itaú.

KNHY11
Último fechamento R$ 115,00
O fundo da Kinea de recebíveis para high yield também divulgou o seu relatório gerencial de janeiro, no qual é
possível verificar efeito semelhante ao do KNIP11, citado anteriormente. Também será necessário
acompanharmos o próximo relatório para confirmar a possibilidade de os fundos da Kinea terem o menor delay
entre inflação e resultado dos fundos de recebíveis.
Enquanto o rendimento distribuído totalizou R$ 7.844.245,00, o lucro líquido totalizou R$ 10.899.372,94, ou seja,
se o fundo tivesse distribuído integralmente o lucro líquido, o rendimento seria de R$ 1,39 e não de R$ 1,00.
O fundo também é voltado para o investidor qualificado e votará, em maio, a alteração dessa cláusula, o que
também pode melhorar a liquidez do fundo.
O fundo também aprovou recentemente uma emissão, também sem direito de preferência e somente clientes
Itaú conseguem participar.
Essa forma de emissões da Kinea é sem dúvida minha maior crítica aos seus fundos, pois há um prejuízo ao
atual cotista quando ocorre essas emissões sem o direito de preferência.

HCTR11
Último fechamento R$ 129,92
O fundo voltou a publica a expectativa do calendário de sua oferta, tendo previsão para o anúncio do início da
oferta o dia 13.2.2020, data que a cota ficará com. Por enquanto é só uma previsão e somente a divulgação do
início fará o corte.
A proporção do direito de preferência será de 1 para 1. Os direitos de preferência serão possíveis de negociar
livremente na bolsa.
Para quem for participar da emissão na fase pública, a aplicação mínima será de 10 cotas.

HFOF11
Último fechamento R$ 118,50
O fundo divulgou o início de sua emissão de cotas no dia 4.2.2020, sendo este o dia com. Os cotistas do fundo
neste dia terão direito de exercer a preferência sobre a emissão.
O início do período de exercício do direito de preferência ocorreu no dia 5.2.2020 e encerra no dia 17.2.2020
(desconsiderando o dia no escriturador).
Os direitos de preferência só podem ser cedidos entre cotistas e no escriturador.
A data da liquidação será no dia 18.2.2020, data que o investidor precisará ter o dinheiro em caixa.
16
Já no dia 20.2.2020 inicia o período para exercício das sobras, mas atenção, o cotista só terá direito as sobras
se solicitar elas no exercício do seu direito de preferência.
O calendário completo está abaixo.
A proporção do direito de preferência é de 32,10852950472%. O valor de subscrição é de R$ 112,96 e a
recomendação é para o investidor exercer o direito de preferência, mesmo que para isso precise vender parte
de suas cotas, como já explicado em relatório anteriores.

Fonte: https://fnet.bmfbovespa.com.br/fnet/publico/exibirDocumento?id=79392

IRDM11
Último fechamento R$ 118,11
A assembleia do fundo aprovou a 6ª emissão de cotas, a qual será realizada na modalidade 476. O objetivo é
emitir 3 milhões de novas cotas, ao preço de emissão de R$ 101,35, ou seja, o último valor patrimonial do fundo.
Os investidores que tiverem as cotas do fundo na data de divulgação do início da emissão terão assegurados o
seu direito de preferência, o que ainda não ocorreu.

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VILG11
Último fechamento R$ 126,60
O fundo de logística da Vinci divulgou o início de sua emissão, tendo as cotas ficado “com” direito de preferência
em 4.2.2020.
O valor de subscrição é de R$ 122,00. E o início de subscrição é 20.2.2020.
A recomendação é para exercício, conforme já incluído na carteira recomendada; no entanto, como o início do
período de subscrição será dia 20.2, faremos a análise da emissão, com os detalhes e estratégias para
subscrição apenas no próximo relatório.
Neste momento, como o rendimento previsto para o fundo no estudo de viabilidade é de R$ 0,66, após a emissão,
entendo que não seja o caso de, neste momento, vender a atual posição para tentar subscrever as novas cotas,
a não ser que seja a necessidade do investidor.
Quanto a novas aquisições, para quem não está posicionado, sugiro aguardar a possibilidade de adquirir os
direitos de preferência do fundo, pois podem ser mais vantajosos do que comprar as cotas diretamente neste
momento.
Ainda sobre o fundo de logística da Vinci, este divulgou o seu relatório gerencial de janeiro.
O lucro líquido no mês foi levemente superior ao rendimento distribuído. Enquanto o primeiro foi de R$ 0,71, o
segundo foi de R$ 0,68, o que é um excelente resultado, tendo em vista que, conforme informado pelo fundo, no
mês ocorreu uma inadimplência. Essa inadimplência já foi quitada, segundo o Gestor.
O melhor resultado é fruto de uma maior receita imobiliária, em razão das aquisições recentes, trocando-se a
receita financeira pela imobiliária. Curiosamente o valor de R$ 0,71 é justamente aquele estimado por este
Analista no relatório 02/2020.
Neste relatório gerencial é possível verificar que a receita financeira ainda segue alta, possivelmente pelo mês
de recebimento dos juros e do recebimento do aluguel cheio do mês. Assim, essa receita financeira deve reduzir
para o próximo mês, o que seria compensado com este aluguel que foi pago em atraso, devendo o fundo manter
o patamar de R$ 0,71 de rendimento.
Assim, na nova emissão o fundo, pelo próprio estudo de viabilidade, terá uma redução do rendimento, mesmo
emitindo-se acima do valor patrimonial. Este ponto é muito importante, porque caso o fundo emitisse abaixo do
valor patrimonial a redução do rendimento seria ainda maior.
Apesar da expectativa na queda do rendimento com a nova emissão, entendo importante o fundo crescer de
tamanho, pois o ideal é que fundos de logística sejam grandes o suficiente para terem diversos inquilinos.

VISC11
Último fechamento R$ 131,90
O fundo divulgou a aquisição de mais uma participação em um shopping, no último dia 5.2.2020. O detalhe deste
fato relevante é que ele é divulgado apenas 3 dias depois do encerramento da última emissão.
Apesar de alocar apenas um pouco mais de 10% da emissão, não se pode deixar de elogiar a rapidez na alocação
do capital, esperando que esta velocidade continue nas novas alocações.

18
A aquisição foi de 7,32% do Shopping ABC, ao valor de R$ 52 milhões e com um cap rate estimado de 8,3%.
Segundo o próprio fato relevante, é esperado um incremento de R$ 0,15 no rendimento do ano, ou seja, um
pouco mais de R$ 0,01 no mês, em razão da troca da receita financeira pela imobiliária.
O shopping está localizado em Santo André/SP, mesma cidade do ABCP11. Foi inaugurado em 1996 e tem
47.375m2 de ABL, gerando um valor pago por m2 de R$ 14.994,88. O shopping fica há apenas 2,3 km do ABCP11,
mas tem um público, em princípio, mais voltado para o A e o B, diferente do ABCP11, que tem um público mais
B e C.
A compra pode ser classificada como muito boa. O valor por m2 é inferior que o por m2 do ABCP11, quando
usamos o seu VP, que é de R$ 15.020,71 (pelo VM é de R$ 18.931,40).
Aguardemos as próximas aquisições.
Neste mês, o fundo ainda divulgou o seu relatório gerencial, no qual é possível verificar que o lucro líquido do
fundo foi consideravelmente superior ao rendimento distribuído. O valor distribuído foi de R$ 0,63 e o lucro
líquido foi de R$ 0,86, mesmo com o início da cobrança da taxa de gestão nos valores normais. Esse lucro líquido,
no entanto, não pode ser considerado como recorrente, visto que este período do ano os shoppings possuem
receitas superiores, tanto que o próprio gestor esclarece a expectativa de um rendimento entre R$ 0,59 e R$
0,63 para o longo do ano, sem os impactos da 6ª emissão.
Sigo mantendo a expectativa de um rendimento de R$ 0,61, feita no relatório 47/2019, de outubro, quando o
fundo voltou a ser recomendado para compra. Entendo que entre os fundos de multi-shopping, VISC11 é uma
boa opção para compor o portfólio dos investidores neste valor, desde que haja espaço na sua carteira.
Apesar do bom resultado no mês, os indicadores operacionais do fundo não tiveram uma boa melhora quando
comparado com o mesmo período do ano anterior. As vendas por m2 tiveram redução de 4,30%, segundo o
Gestor puxada pela aquisição do Prudenshopping, quando comparado com o mesmo período do ano anterior.
A taxa de ocupação apresentou uma leve queda de 0,40% para 94,80%, as vendas mesmas lojas reduziram
0,50%, quando comparado com o mesmo período do ano anterior.
Já a inadimplência líquida no mês foi muito baixa, de apenas 1,20%, os aluguéis mesmas lojas tiveram um
crescimento de 4,30% e o fluxo de veículos teve um crescimento de 4,30%, quando comparado com o mesmo
período do ano anterior.
Quando comparado com outros FIIs de shoppings, o resultado é abaixo da expectativa, o que é ruim, mas
também gera espaço de melhora e aumento do rendimento.
Rodrigo, se a recomendação é de compra, então porque não colocar na carteira recomendada?
A carteira recomendada visa ser uma simulação de um investidor que possui R$ 100 mil, o que gera a
necessidade de limitar a participação de alguns fundos; no entanto, em carteiras maior, é possível inserir outros
fundos e aumentar a diversificação.

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Hgru11
Último fechamento R$ 134,70
O fundo divulgou a assinatura de contrato de compra e venda de uma SPE, única proprietária do edifício
localizado na Rua Quatá, 67, Vila Olímpia, São Paulo, SP, ou seja, apenas alguns metros do imóvel de FCFL11.
O edifício Santo Alberto, que o fundo irá adquirir por meio de uma SÈ, também é alugado para um centro de
ensino e está alugado na modalidade BTS com contrato de locação vigente até 2.2.2026, operando a
Universidade Anhembi Morumbi no local. O imóvel tem 6.805m2 de área total locável, sendo 6.000m2 locados
para a universidade e o restante alugado para um estacionamento e praça de alimentação.
O valor a ser pago no imóvel é de R$ 97.399.000,00, ou o equivalente a R$ 14.312,85, inferior ao do FCFL11.
O imóvel hoje gera uma receita de locação de R$ 653.057,69 ao mês, sendo que a partir de abril é estimado em
R$ 708.021,88. Com base neste último aluguel, o cap rate previsto é de 8,72%, o que é excelente, dada a
localização do imóvel.
Esta aquisição não estava prevista no prospecto e é feita com o excedente da emissão. Assim, neste momento,
se considerarmos que o fundo ainda irá adquirir o imóvel de Salvador previsto no prospecto, o caixa para uma
nova aquisição é de R$ 76 milhões.
Essa aquisição tem capacidade de gerar um incremento no rendimento do fundo, em razão da troca da receita
financeira pela imobiliária, de aproximadamente R$ 0,02. Apesar desse possível incremento, é necessário, antes
de avaliar o potencial de melhora dos rendimentos, que o fundo conclua as suas aquisições e o uso do caixa,
para observarmos a consolidação desse patrimônio.

SPTW11
Último fechamento R$ 81,19
O fundo divulgou fato relevante sobre a renegociação da forma de pagamento da venda do imóvel Belenzinho.
A renegociação não traz prejuízo ao cotista, ao contrário, benefício. A compradora do imóvel, a qual pagaria sete
parcelas do imóvel quando da emissão na posse, fará este pagamento quando da posse. Assim, o valor a ser
pago na posse passa de R$ 10 milhões para R$ 18,4 milhões.
Não há nenhuma alteração do valor pago pelo imóvel, só o adiantamento desta parcela.
Desta forma a amortização prevista para quando deste pagamento, em outubro de 2021, passa a ser R$ 8,32.
Importante destacar que o fundo divulgou um quadro que prevê pagamentos de rendimentos de R$ 0,74 (R$
0,62 de aluguel + R$ 0,12 lucro da venda) de fevereiro de 2020 até setembro de 2021, acrescido, em todos os
meses, de R$ 0,56 de amortização. Por fim, um pagamento de R$ 2,53 de rendimentos (R$ 0,62 de aluguel + R$
1,91 lucro da venda), acrescido de uma amortização de R$ 8,32.
O investidor que manteve as cotas de SPTW11 deve acompanhar atentamente a diferenciação entre o seu valor
de mercado e o valor patrimonial, encontrando um valor de venda antes da amortização final.

20
RENDIMENTOS EM DESTAQUE

Ggrc11
Último fechamento R$ 139,99
O fundo da Supernova divulgou o seu rendimento com o pagamento do aluguel da Suzano este mês, um
rendimento de R$ 1,04.
Este rendimento não é o recorrente para os próximos meses, o que deve voltar ao patamar anterior, um pouco
superior, tendo em vista o recém pagamento de mais uma tranche do investimento, explicado no relatório
anterior.

BRCR11
Último fechamento R$ 115,01
Continua chamando a atenção o rendimento elevado de BRCR11, tendo pago este mês o valor de R$ 0,59, sendo
que o seu FFO ajustado não está alinhado para este pagamento.

MAXR11
Último fechamento R$ 2.307,01
O fundo segue pagando um rendimento como se o curso exatas continuasse inadimplente. Neste ponto,
entendo que o cotista já pode considerar que o fundo terá esta inadimplência.

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CARTEIRA RECOMENDADA

A carteira recomendada nesta fase de simulação de um investidor teve início no dia 19.1.2020, quando o IFIX
estava em 3.151,07.

Percentual
Percentual Valor Atual Último
Data da Valor Valor no Valor Total (peso na rendimento
Entrada FII Recomendação Cotas Médio Investido investimento Atual Atual carteira) mensal
19/01/2020 RBVA11 Compra 35 $147,80 $5.173,00 5,18% $148,95 $5.213,25 5,39% 0,60%
19/01/2020 BARI11 Compra 40 $110,00 $4.400,00 4,40% $107,70 $4.308,00 4,45% 0,66%
19/01/2020 BTCR11 Compra 45 $101,15 $4.551,75 4,56% $101,10 $4.549,50 4,70% 0,60%
19/01/2020 CVBI11 Compra 45 $107,91 $4.855,95 4,86% $104,55 $4.704,75 4,86% 0,86%
19/01/2020 FIGS11 Compra 109 $84,83 $9.246,47 9,26% $79,10 $8.621,90 8,91% 0,49%
19/01/2020 FIIB11 Compra 9 $588,79 $5.299,11 5,30% $570,00 $5.130,00 5,30% 0,47%
19/01/2020 HABT11 Compra 40 $113,75 $4.550,00 4,56% $114,00 $4.560,00 4,71% 1,13%
19/01/2020 HCTR11 Compra 45 $130,93 $5.891,85 5,90% $129,92 $5.846,40 6,04% 1,20%
19/01/2020 HFOF11 Compra 50 $125,50 $6.275,00 6,28% $118,50 $5.925,00 6,12% 0,57%
19/01/2020 HGRU11 Compra 40 $136,64 $5.465,60 5,47% $134,70 $5.388,00 5,57% 0,50%
19/01/2020 KFOF11 Compra 48 $136,00 $6.528,00 6,54% $127,00 $6.096,00 6,30% 0,43%
19/01/2020 KNRI11 Compra 30 $181,52 $5.445,60 5,45% $180,55 $5.416,50 5,60% 0,41%
19/01/2020 NSLU11 Compra 18 $255,38 $4.596,84 4,60% $259,00 $4.662,00 4,82% 0,63%
19/01/2020 PQDP11 Compra 2 $3.721,00 $7.442,00 7,45% $3.470,00 $6.940,00 7,17% 0,23%
19/01/2020 RBRY11 Compra 50 $111,54 $5.577,00 5,58% $112,99 $5.649,50 5,84% 0,71%
19/01/2020 TGAR11 Compra 40 $140,25 $5.610,00 5,62% $135,60 $5.424,00 5,61% 0,42%
19/01/2020 VILG11 Manutenção 30 $140,70 $4.221,00 4,23% $126,60 $3.798,00 3,92% 0,54%
19/01/2020 XPLG11 Compra 35 $136,01 $4.760,35 4,77% $129,50 $4.532,50 4,68% 0,49%

- Exercido o direito de preferência de HFOF11 - 16 cotas, ao valor de R$ 112,96 cada uma, totalizando R$
1.807,36. Liquidação dia 18.2 e será solicitado o exercício do direito de sobras.

Saldo histórico (corrigido até


Caixa
9.2.2020)
LCI 85% CDI R$ 29,80

22
NÚMEROS DA CARTEIRA

Rendimentos recebidos

Cálculo da TIR

Mês Investimentos totais


Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro

Como analisar os fundos que estão na carteira?


Em cada fundo tem a data de entrada dele. No relatório da data de entrada é onde consta a análise do fundo de
forma mais detalhada e porque ele entrou na carteira.
Assim, basta ir na área do assinante e buscar o relatório daquela respectiva data.
Ao longo do mês de outubro serão apresentadas algumas melhorias nessa área sobre a carteira recomendada.

23
EXPLICAÇÕES SOBRE A CARTEIRA RECOMENDADA
A carteira recomendada, nesta nova fase (iniciada em 19.1.2020), simulará um investidor real que tem
disponibilidades imediatas de R$ 100 mil, disponibilidades mensais novas de R$ 2 mil, todo o dia 10 do mês, e
irá reinvestir todos os rendimentos.
O objetivo é auxiliar os investidores de forma mais palpável, uma vez que a carteira recomendada era
rebalanceada uma vez por mês, apontando as boas sugestões daquele mês, mas que por vezes não auxiliava
adequadamente todos os perfis de investidores.
O novo formato também irá auxiliar a apontar melhor um eventual fundo que deve sair da carteira,
diferentemente do formato antigo. No formato antigo, como a carteira era refeita todos os meses, era comum
alguns fundos não se repetirem, no entanto, isso não significava uma recomendação de venda, mas apenas que
não havia recomendação de compra. No atual formato quando um fundo sair da carteira, ou reduzir a exposição,
é porque este Analista está efetivamente recomendando a venda.
Por fim, o formato de investidor simulado auxiliará a demonstrar a ideia de diversificação de uma carteira de
FIIs.
Para compreender um pouco mais, vamos a algumas perguntas e respostas. Atente-se, especialmente, para as
últimas perguntas, sobre como serão feitos os investimentos simulados.
A carteira vale só para quem ainda não investe?
Não, a carteira vale tanto para aqueles novos investidores, quantos para quem já possui suas carteiras
formadas. A diferença será na forma que cada um deve acompanhar a carteira.
Quem iniciará os investimentos agora tem a possibilidade de adaptar o valor a ser investido ao do nosso
investidor simulado e utilizar a carteira recomendada como parâmetro.
Quem já é investidor e tem a sua carteira, poderá usar as compras feitas pelo nosso investidor simulado como
a recomendação de compra daquele momento.
É importante eu seguir totalmente a carteira?
Não. O ideal é que use a carteira recomendada como estudo auxiliar, mas o investidor não deve esquecer de
todas as informações trazidas semanalmente nos relatórios, bem como os parâmetros de investimentos
próprios do investidor.
Lembre-se, o investidor só tem sucesso financeiro quando assume as rédeas da sua vida financeira, sem
delegar nada para terceiros.
Lembre-se, também, que o grande objetivo do DesmistificandoFII é dar subsídios para o investidor fazer seus
próprios investimentos. Todo investidor que quiser ter sucesso em renda variável deve acompanhar os fatos
relevantes, relatórios, informes e todas as demais comunicações dos fundos. Esse é um trabalho demorado e
que não parece ser compatível com a simplicidade do investimento em imóveis.
Assim, foi desenvolvido o DesmitificandoFII para facilitar essa atividade de acompanhamento e que ganhará o
auxílio da carteira recomendada simulada.

24
Qual o objetivo da carteira?
A carteira tem como objetivo refletir aquilo que este Analista entende como o maior atrativo dos fundos
imobiliários, gerar um fluxo de caixa constante e sustentável frente à inflação. Ou seja, a carteira será formada
com o objetivo de o seu rendimento crescer constantemente.
O objetivo de curto prazo é que a carteira encerre no ano de 2020 com um retorno superior ao IFIX.
Não haverá carteira valor?
Como já explicado em outros relatórios, entendo que em FIIs não é adequado falar em carteira valor e carteira
renda, uma vez que o grande diferencial da carteira de FIIs é a geração de renda. Assim, haverá a inclusão de
alguns fundos com o objetivo de ganho patrimonial, assim como poderão ser inseridos alguns fundos de forma
desbalanceada em busca de, em parte, proporcionar ganho patrimonial.
Esses fundos incluídos serão denominados de táticos. Uma parte tática para buscar um ganho patrimonial e,
depois, realizar um balanceamento adequado para evitar concentrações.
Não há na carteira recomendada um “preço teto”?
Na visão deste Analista, não é possível estipular um simples preço teto. O valor indicado na carteira
recomendada é sempre um comparativo do valor de mercado naquele momento entre todos os fundos
imobiliários e não uma simples análise daquele fundo imobiliário de forma comparativa com taxas livres de
risco.
Vamos a uma explicação por exemplo, exemplo relativamente “tosco”, para auxiliar na explicação.
Pensemos que este Analista recomende o fundo XYZD11, que atualmente está no valor de R$ 110,00 e rende
0,70%, e deixou de recomendar o fundo JFTG11, que é bom e explora o mesmo setor, mas está cotado em R$
300,00 e rende 0,60%.
Calculando que o justo seria o fundo XYZD11 pagar rendimento igual ao fundo JFTG11, ou seja, 0,60%. Então,
seria possível recomendar que o preço teto seria de R$ 128,33. Passados um mês o fundo XYZD11 esteja
custando R$ 130,00, ou seja, acima do preço teto. Assim, este Analista teria recomendado que o fundo não vale
mais a pena.
Mas e, passados esse mês, o fundo JFTG11 estivesse custando R$ 370,00, sem que tivesse uma grande
mudança no fundo? Possivelmente o fundo XYZD11, mesmo a R$ 130,00, ainda estaria sendo mais
recomendado que o outro e o preço teto de nada teria servido.
Então, a ideia de preço teto não pode ser visto pelos investidores como um ponto simplificado de análise dos
fundos e deve sempre ter o cuidado ao analisar esse dado.
Como os relatórios do DesmistificandoFII buscam sempre a auxiliar o assinante na sua reflexão sobre os
investimentos e que ele possa tomar a melhor decisão com base em sua carteira, pois cada investidor possui
um patrimônio específico e uma carteira específica, não podendo se colocar todos na mesma caixa, não faço
um “preço teto”, pois entendo que não seja possível fixar assim de forma simplificada. Pelo mesmo motivo a
carteira recomendada é integralmente revisada uma vez por mês, para avaliar se naquele momento vale ou não
o investimento no fundo.
Importante destacar, apenas, que quando um fundo tem muito baixa liquidez, faço essa ressalva e esclareço
sobre o cuidado que se deve ter para um determinado valor, uma vez que o relatório do DesmistificandoFII tem
25
um grande alcance e pode influenciar o mercado, um pouco, mas ainda pode influenciar. Exatamente como feito
recentemente com o fundo RBGS11, como também feito na recomendação de venda em HCRI11.
Assim, a carteira recomendada não tem um “preço teto”, pois entendo não ser possível criar uma variável fixa
como essas, quando o objetivo é investir em fundos imobiliários, escolhendo entre aqueles disponíveis no
mercado.
Qual o valor de entrada?
O valor de entrada é o valor de mercado do fundo, o valor que aponto como de compra quando da
recomendação, prevendo uma variação de 2% para baixo ou 2% para cima, mas sempre podendo ser comparado
com fundos do mesmo setor.
Novamente, a renda variável é cheia de variáveis e com vários comparativos, assim, não podemos usar um
modelo estático.
Para auxiliar o investidor que recentemente assinou o serviço, a carteira recomendada consta em cada fundo
uma recomendação de “compra” ou “neutra”. Ao constar “compra” a recomendação do analista ainda é de
compra, no entanto, é importante destacar que cada investidor precisa analisar toda a diversificação de sua
carteira e observar se aquele fundo, na proporção que pretende, é um bom investimento. O investidor não deve
buscar uma “receita de bolo” no DesmistificandoFII, aqui busco demonstrar como entender o universo e o
investido escolher as melhores opções de investimento. Seria como ir para a aula de matemática e não aprender
as fórmulas, mas as entender, para poder fazer as contas sem precisar delas.
Quando constar “neutro”, significa que é interessante manter, mas não parece mais um valor atrativo para novas
compras, podendo ter fundos mais interessantes. Mas também não é interessante vender, tendo a visão de
longo prazo.
O rendimento irá importar para a carteira?
Sim, o rendimento mensal irá importar para a carteira e muito.
Como explicado, fundo imobiliário é uma excelente fonte de geração de fluxo de caixa, logo, o yield pago importa
na variação desse fluxo de caixa e na acumulação de patrimônio.
Para o investidor ter uma ideia, se simularmos um investimento de R$ 100 mil imediato, sem novos aportes,
exclusivamente com reinvestimentos de rendimentos, em um mercado estável que pague 0,60% a.m, ao final
de 10 anos teríamos acumulado um patrimônio de R$ 203.419,00. Caso façamos uma pequena alteração para
0,65%, o valor acumulado passa para R$ 215.778,00.
Assim, o yield importa muito. Mas ele não pode ser o único parâmetro. Parâmetro mais importante ainda é a
sustentabilidade desse yield ao longo dos anos e frente à inflação, motivo pelo qual o investidor não irá observar
fundos como BBFI11 ou FAMB11 na carteira.
A carteira considera o perfil individual de cada investidor?
Não. Não é possível em uma carteira recomendada analisar o perfil individual de cada investidor, especialmente
seus demais investimentos, por isso cada investidor deve cuidar da administração de sua carteira.
No entanto, o atual formato visa atender o grande número de investidores e adaptações necessárias.

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Os demais valores serão investidos de forma mensal?
Não obrigatoriamente. A ideia é que todo o valor seja investido até o final do ano, mas não obrigatoriamente em
uma data específica do mês. Observando a oportunidade em um FII, este será adquirido.
Dessa forma, a carteira recomendada poderá auxiliar investidores com quantidades menores de investimentos
iniciais, mas também poderá auxiliar nas sugestões de compra, pois todos os meses haverá mais dinheiro para
novas compras que não só os R$ 2 mil novos e rendimentos dos atuais FIIs.
Quando serão investidos os R$ 2 mil mensais e os rendimentos?
Nessa simulação, o nosso investidor virtual recebe seu salário no 10º dia útil do mês. Assim, nesta data haverá
a disponibilidade dos R$ 2 mil. A ideia é realizar a aquisição já neste momento, podendo-se aguardar um pouco
para somar com os rendimentos.
Todos os FIIs que estão na carteira são recomendados para compra a qualquer momento?
Não. Os FIIs recomendados para compra no respectivo mês são aqueles comprados no mês. Se um FII está em
carteira, por ter sido comprado em data anterior, não significa uma recomendação de compra dele neste
momento, mas sim uma recomendação de manutenção. O fundo até poderá estar propício para aquisição ainda,
mas isso dependerá da análise qualitativa e comparativa com os demais fundos do setor.
Após tanta valorização, o atual momento é propício para montar uma carteira de FIIs?
Este relatório visa exclusivamente analisar os fundos imobiliários, pois o Analista entende que sempre é propício
para adquirir mais FIIs para a carteira. De qualquer forma, o momento é de se fazer aportes em ritmo mais lento,
podendo aproveitar algum momento de stress ou alguns movimentos pontuais em alguns fundos.
Também importante o investidor buscar formas de diversificar o seu portfólio de forma eficiente.
Por fim, como será a medição do retorno da carteira?
Como será uma carteira com investimentos mensais, entendo que não há outra forma de medir a eficiência dela
que não pela sua TIR, ignorando a parte que ficou em renda fixa.
Quando temos investimentos mensais, como a maioria dos investidores, não é possível simplesmente comparar
o final com o início, pois haverá um erro da informação, visto que há investimentos mensais. Para situações
como esta, fazer um cálculo de TIR é o mais adequado.
TIR é taxa interna de retorno, em inglês IRR. É a forma de se calcular o retorno sobre um fluxo de caixa, diferente
do cap rate que calcula o retorno sobre o investimento total. Como neste caso haverá um fluxo mensal de
investimentos, a TIR auxilia no cálculo do retorno mensal da carteira, no quesito valorização.
Como fazer essa conta?
Todo investimento novo é considerado como uma saída de capital, ou seja, um valor negativo. E o resultado final
da carteira, o valor total, é considerado como uma entrada de capital, ou seja, um valor positivo.
Não é recomendável que o cálculo seja feito na mão, sendo mais fácil realizar usando planilhas de excell, libre
office e até mesmo o google spreadsheets.

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Você deverá lançar em cada linha o valor investido com um sinal negativo e ao final, a penúltima linha deverá
ser o valor da carteira, e a última linha a fórmula adequada, que é: para excell - =TIR(valores [linhas superiores];
1); para libre office ou google spreadsheets - =IRR(valores [linhas superiores]; 1). Exemplo:

Exemplo 1 Exemplo 2

Mês1 - R$1000,00 Mês1 - R$6000,00


Mês2 - R$1000,00 Mês2 - R$1000,00
Mês3 - R$1000,00 Mês3 0
Mês4 - R$1000,00 Mês4 – resultado 10000,00
=tir((a2:a4); 1) – está
fórmula irá gerar o
Mês5 0 resultado de 13,26%,
que é o retorno mensal
deste investimento.
Mês6 – resultado R$ 5000,00
=tir((a2:a7); 1) – está
fórmula irá gerar o
resultado de 6,508%,
que é o retorno mensal
deste investimento.

Para a nossa simulação cada linha deverá corresponder a um mês. Assim, caso sejam feitos mais de um
investimento no mês, esses devem ser somados e lançados na mesma linha.
Sempre que o investidor quiser avaliar o resultado parcial de sua carteira, por este método, deve utilizar na última
linha, depois do último investimento, o valor total da carteira e então fazer o cálculo da TIR. Isso porque cada
linha em branco será considerada como “0” e influenciará no resultado, pois foi um mês que o resultado foi “0”,
sem investimento e sem retorno.
Observe o investidor que a TIR nos traz um percentual de resultado por mês, que é a melhor forma de se apurar
o resultado para fluxos de caixa. No primeiro exemplo foram investidos R$ 4 mil e o retorno foi de R$ 5 mil, ou
seja, um ganho, em princípio, de 25%. Já no segundo exemplo foram investidos R$ 7 mil e o retorno foi de R$ 10
mil, ou seja, um ganho, em princípio, de 42,85%; no entanto, a TIR do primeiro é superior, pois os investimentos
foram feitos ao longo dos meses, enquanto o primeiro teve uma grande concentração do investimento já no
início.
Rodrigo, tudo isso é muito difícil, como vou fazer esta carteira recomendada?
O assinante não precisa saber fazer essas contas ou esta planilha. Este é apenas um conceito que trago para
auxiliar nas análises de investimentos, especialmente na aquisição de imóveis, e que será a forma de calcular o
retorno de nossa carteira; no entanto, não há a necessidade de o investidor utilizar ou conhecer o assunto, a
menos que assim deseje.

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YIELD POR SETOR

Abaixo são apresentados alguns dados obtidos por meio de um estudo feito com 83 fundos imobiliários. O
objetivo é disponibilizar o maior número de dados para os investidores no momento de escolher a opção que
melhor se enquadre em sua carteira, disponibilizando um yield médio de todos os fundos estudos, o yield médio
desses fundos separados por setor, bem como o percentual que cada setor representa no total dos fundos.
Para se chegar ao valor do yield médio total ou por setor, considerou-se o peso que cada fundo tem no total
com base no seu valor de mercado, multiplicando-se o número total de cotas de cada fundo por seu respectivo
rendimento, o qual foi dividido pelo valor total de mercado daquela carteira, que também é a multiplicação do
número total de cotas pelos seus valores de mercado.
Para o investidor melhor compreender este estudo, é disponibilizada a tabela com todos os fundos considerados
e a qual setor corresponde. Também são importantes as seguintes observações:
 Fundos que não fazem distribuição mensal, como PORD, ou fundos que estão em fase final, como RBDS,
foram excluídos.
 Fundos que pertencem a mais de um setor foram incluídos no setor predominante, segundo a visão do
analista.
 Para classificação dos fundos usa-se uma característica diferente, chamada Corporativo. Classificam-
se como corporativos os fundos que possuem os imóveis alugados para uma única grande empresa,
aqueles fundos que possuem uma dependência muito grande de uma única empresa, como MBRF ou
XPCM.
 Não são classificados como corporativos os fundos de agências bancárias, pois esses possuem uma
expectativa diferente e precisam ser agrupados diferentemente do corporativo, apesar de os imóveis
estarem alugados para uma única empresa. Importante destacar que BBPO é classificado como
corporativo pois uma série de imóveis são alugados para escritórios do banco e não só para agências
bancárias.
 Optou-se por deixar FIIB junto com o setor de logística, apesar de ser melhor classificado como
industrial, senão o fundo ficaria sozinho, o que prejudicaria o comparativo.

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Setor Valor de Mercado Total Último Yield Médio Yield Médio - 12 meses
Agências R$ 1.923.892.709,86 0,6465% 7,9651%
Corporativo R$ 3.763.138.355,70 0,7666% 9,1206%
Desenvolvimento R$ 425.978.761,13 0,9400% 8,6986%
Educacional R$ 948.851.261,71 0,3981% 6,0997%
Escritório R$ 15.202.360.187,64 0,3975% 6,2071%
Fundos de fundo R$ 2.871.746.173,71 0,6070% 6,8066%
Hotel R$ 467.912.221,00 0,3461% 5,3761%
Logística R$ 7.598.417.808,09 0,5288% 5,6928%
Recebíveis R$ 9.745.993.663,54 0,5159% 6,9231%
Saúde R$ 380.103.200,00 0,6273% 7,5586%
Varejo R$ 11.660.338.474,86 0,4934% 5,7515%
Total R$ 55.315.538.017,84 0,5071% 6,5004%

Fundos considerados no cálculo do yield médio


Código Setor Código Setor
ABCP11 Varejo HGCR11 Recebíveis
RBED11 Educacional HGPO11 Escritório
RBVA11 Agências/Varejo HGLG11 Logístico
ALMI11 Escritório HGRE11 Escritório
BBFI11B Corporativo HTMX11 Hotel
BBPO11 Corporativo IRDM11 Recebíveis
BBRC11 Agências JRDM11 Varejo
BBVJ11 Escritório JSRE11 Recebíveis - Escritório
BCFF11 Fundo de Fundo KNCR11 Recebíveis
BCRI11 Recebíveis KNRI11 Logístico / Escritório
BMLC11B Escritório LVBI11 Logística
BNFS11 Agências MALL11 Varejo
BPFF11 Fundo de Fundo MAXR11 Varejo
BRCR11 Escritório MBRF11 Corporativo
CBOP11 Escritório MFII11 Desenvolvimento
CEOC11 Escritório MGFF11 Fundo de fundo
CNES11 Escritório NSLU11 Saúde
CPTS11b Recebíveis ONEF11 Escritório
CTXT11 Escritório OUJP11 Recebíveis
CXCE11B Corporativo PLRI11 Recebíveis
CXRI11 Fundo de Fundo PQDP11 Varejo
CXTL11 Logístico PRSV11 Escritório
DOMC11 Escritório RBBV11 Desenvolvimento
DRIT11B Escritório RBGS11 Varejo
EDFO11b Escritório RBRD11 Varejo / Logístico
EDGA11 Escritório RBRF11 Fundo de fundo
EURO11 Logístico RBRR11 Recebíveis
FAED11 Educacional RBVO11 Recebíveis
FAMB11B Corporativo RDES11 Escritório
FCFL11 Educacional RNDP11 Recebíveis
FEXC11 Recebíveis RNGO11 Escritório
RCRB11 Escritório SAAG11 Agências
FIGS11 Varejo SDIL11 Logístico
FIIB11 Industrial SHPH11 Varejo
FIIP11B Logístico / Varejo SPTW11 Corporativo
RBFF11 Fundo de Fundo TBOF11 Escritório
FLMA11 Hotel THRA11 Escritório
FLRP11 Varejo TRNT11 Escritório

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FMOF11 Escritório BTLG11 Logístico
FPAB11 Escritório VISC11 Varejo
FVBI11 Escritório VLOL11 Escritório
FVPQ11 Varejo VRTA11 Recebíveis
GGRC11 Logístico WPLZ11 Varejo
GRLV11 Logístico XPCM11 Corporativo
HCRI11 Saúde XPML11 Varejo
HGBS11 Varejo XPLG11 Logística
XTED11 Escritório

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PERCENTUAL DE MERCADO POR SETOR

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TABELA DE RENDIMENTOS
Valor
Patrimonial Últimos
por Cota - Último dia Data Último Último DY 12 12
Código Nome do Fundo Cotação 12/2019 Cotação/VP "com" Pagamento Rendimento yield meses meses
FDO INV IMOB GRAND R$
ABCP11 PLAZA SHOPPING 107,53 R$ 85,320 1,26 30/12/2019 08/01/2020 R$ 0,490 0,46% 5,394% R$ 5,80
Rio Bravo Renda R$ R$
RBED11 Educacional 180,11 R$ 151,390 1,19 31/01/2020 14/02/2020 R$ 1,000 0,56% 7,096% 12,78
RIO BRAVO RENDA R$ R$
RBVA11 VAREJO 148,95 R$ 126,290 1,18 31/01/2020 14/02/2020 R$ 0,900 0,60% 7,788% 11,60
FDO INV IMOB - FII R$
ALMI11 TORRE ALMIRANTE 2.025,00 R$ 1.984,570 1,02 30/12/2019 15/01/2020 R$ 0,000 0,00% 0,000% R$ 0,00
ALIANZA TRUST R$
ALZR11 RENDA IMOBILIÁRIA 127,00 R$ 94,650 1,34 17/01/2020 24/01/2020 R$ 0,560 0,44% 5,353% R$ 6,80
R$
BARI11 BARIGUI RECEBÍVEIS 107,70 R$ 100,930 1,07 31/01/2020 21/02/2020 R$ 0,710 0,66% 0,000%
BB FDO INV IMOB R$ R$
BBFI11B PROGRESSIVO 2.369,01 R$ 3.118,980 0,76 31/01/2020 14/02/2020 R$ 25,690 1,08% 12,711% 301,13
BB PROGRESSIVO II R$ R$
BBPO11 FDO INV IMOB - FII 160,16 R$ 102,240 1,57 31/01/2020 14/02/2020 R$ 1,060 0,66% 7,767% 12,44
BB RENDA
CORPORATIVA FDO R$ R$
BBRC11 INV IMOB - FII 148,47 R$ 110,370 1,35 31/01/2020 14/02/2020 R$ 0,920 0,62% 7,523% 11,17
FDO INV IMOB BB
VOTORANTIM JHSF C R$
BBVJ11 JARD CONT TOWER 62,45 R$ 57,920 1,08 31/01/2020 14/02/2020 R$ 0,000 0,00% 0,000% R$ 0,00
FDO INV IMOB - FII
BTG PACTUAL FUNDO R$
BCFF11 DE FUNDOS 101,17 R$ 98,490 1,03 07/02/2020 14/02/2020 R$ 0,570 0,56% 6,385% R$ 6,46
BANESTES
RECEBÍVEIS
IMOBILIÁRIOS FDO INV R$
BCRI11 IMOB FII 121,90 R$ 106,880 1,14 31/01/2020 14/02/2020 R$ 1,150 0,94% 8,130% R$ 9,91
FDO INV IMOB BM
BRASCAN LAJES R$
BMLC11B CORPORATIVAS - FII 105,79 R$ 94,000 1,13 07/02/2020 14/02/2020 R$ 0,530 0,50% 4,577% R$ 4,84
BANRISUL NOVAS
FRONTEIRAS FDO INV R$ R$
BNFS11 IMOB - FII 127,56 R$ 96,510 1,32 31/01/2020 14/02/2020 R$ 0,840 0,66% 8,278% 10,56
FDO INV IMOB BRASIL
PLURAL ABSOLUTO R$
BPFF11 FDO DE FUNDOS 119,65 R$ 111,910 1,07 31/01/2020 07/02/2020 R$ 0,840 0,70% 7,480% R$ 8,95
FDO INV IMOB - FII
BTG PACTUAL CORP. R$ R$
BRCR11 OFFICE FUND 115,01 R$ 110,490 1,04 07/02/2020 14/02/2020 R$ 0,590 0,51% 14,474% 16,65
R$
BTCR11 BTG RECEBÍVEIS 101,10 R$ 97,250 1,04 07/02/2020 14/02/2020 R$ 0,610 0,60% 0,553% R$ 0,56
CASTELLO BRANCO
OFFICE PARK FDO INV R$
CBOP11 IMOB - FII 94,05 R$ 85,380 1,10 30/12/2019 15/01/2020 R$ 0,520 0,55% 6,369% R$ 5,99
FDO INV IMOB - FII
CEO CYRELA
COMMERC. R$
CEOC11 PROPERTIES 97,58 R$ 98,360 0,99 07/02/2020 14/02/2020 R$ 0,560 0,57% 6,845% R$ 6,68
FDO INV IMOB - FII R$
CNES11 CENESP 88,80 R$ 95,470 0,93 23/01/2020 30/01/2020 R$ 0,192 0,22% 2,438% R$ 2,16
CAPITANIA
SECURITIES II FDO R$
CPTS11b INV IMOB - FII 105,52 R$ 98,940 1,07 31/01/2020 14/02/2020 R$ 0,650 0,62% 7,866% R$ 8,30
FDO INV IMOB
CENTRO TEXTIL R$
CTXT11 INTERNACIONAL 58,35 R$ 53,220 1,10 31/01/2020 10/02/2020 R$ 0,380 0,65% 7,704% R$ 4,50
R$
CVBI11 VBI CRI 104,55 R$ 100,000 1,05 07/02/2020 14/02/2020 R$ 0,900 0,86% 0,717% R$ 0,75
FDO INV IMOB CAIXA R$ R$
CXCE11B CEDAE 2.500,00 R$ 2.152,290 1,16 31/01/2020 14/02/2020 R$ 20,290 0,81% 9,464% 236,61
CAIXA RIO BRAVO
FUNDO DE FDO INV R$ R$
CXRI11 IMOB - FII 1.385,00 R$ 1.250,180 1,11 03/02/2020 12/02/2020 R$ 8,500 0,61% 9,639% 133,50
FDO INV IMOB CAIXA
TRX LOGÍSTICA R$ R$
CXTL11 RENDA 384,56 R$ 767,700 0,50 31/01/2020 14/02/2020 R$ 0,600 0,16% 3,067% 11,79
DOMO FDO INV IMOB - R$
DOMC11 FII 645,95 R$ 1.005,740 0,64 31/01/2020 14/02/2020 R$ 0,000 0,00% 0,000% R$ 0,00

33
Valor
Patrimonial Últimos
por Cota - Último dia Data Último Último DY 12 12
Código Nome do Fundo Cotação 12/2019 Cotação/VP "com" Pagamento Rendimento yield meses meses
MULTIGESTÃO RENDA
COMERCIAL FDO INV R$
DRIT11B IMOB - FII 156,51 R$ 132,720 1,18 07/02/2020 14/02/2020 R$ 0,810 0,52% 4,588% R$ 7,18
FDO INV IMOB R$
EDFO11b EDIFÍCIO OURINVEST 263,00 R$ 202,930 1,30 31/01/2020 10/02/2020 R$ 1,390 0,53% 1,045% R$ 2,75
FDO INV IMOB - FII R$
EDGA11 EDIFÍCIO GALERIA 52,49 R$ 78,690 0,67 24/01/2020 31/01/2020 R$ 0,190 0,36% 4,749% R$ 2,49
FDO INV IMOB R$ R$
EURO11 EUROPAR 201,00 R$ 306,100 0,66 31/01/2020 18/02/2020 R$ 0,700 0,35% 6,721% 13,51
FDO INV IMOB - FII
ANHANGUERA R$ R$
FAED11 EDUCACIONAL 273,10 R$ 204,970 1,33 07/02/2020 14/02/2020 R$ 1,590 0,58% 6,732% 18,38
FDO INV IMOB - FII
EDIFÍCIO ALMIRANTE R$ R$
FAMB11B BARROSO 2.926,00 R$ 3.436,070 0,85 31/01/2020 13/02/2020 R$ 29,040 0,99% 11,903% 348,27
FDO INV IMOB - FII R$
FCFL11 CAMPUS FARIA LIMA 135,20 R$ 106,020 1,28 17/01/2020 24/01/2020 R$ 0,290 0,21% 5,144% R$ 6,96
FDO INV IMOB - FII
BTG PACTUAL FUNDO R$
FEXC11 DE CRI 110,50 R$ 100,360 1,10 07/02/2020 14/02/2020 R$ 0,700 0,63% 7,502% R$ 8,29
FDO INV IMOB RIO
BRAVO RENDA R$
RCRB11 CORPORATIVA 205,50 R$ 198,340 1,04 06/02/2020 14/02/2020 R$ 0,720 0,35% 3,557% R$ 7,31
FDO INV IMOB
GENERAL SHOPPING R$
FIGS11 ATIVO E RENDA - FII 79,10 R$ 101,790 0,78 31/01/2020 14/02/2020 R$ 0,390 0,49% 7,472% R$ 5,91
FDO INV IMOB
INDUSTRIAL DO R$ R$
FIIB11 BRASIL 570,00 R$ 421,330 1,35 31/01/2020 10/02/2020 R$ 2,700 0,47% 5,565% 31,72
RB CAPITAL RENDA I R$ R$
FIIP11B FDO INV IMOB - FII 204,00 R$ 195,720 1,04 31/01/2020 14/02/2020 R$ 3,380 1,66% 7,474% 15,25
FATOR IFIX FDO INV R$
RBFF11 IMOB - FII 86,06 R$ 90,980 0,95 31/01/2020 14/02/2020 R$ 0,780 0,91% 9,377% R$ 8,07
FDO INV IMOB
CONTINENTAL
FLMA11 SQUARE FARIA LIMA R$ 3,81 R$ 2,900 1,31 07/02/2020 14/02/2020 R$ 0,013 0,34% 4,627% R$ 0,18
FDO INV IMOB - FII R$ R$
FLRP11 FLORIPA SHOPPING 1.581,99 R$ 1.599,580 0,99 20/01/2020 27/01/2020 R$ 8,170 0,52% 5,474% 86,60
FDO INV IMOB R$
FMOF11 MEMORIAL OFFICE 102,82 R$ 130,700 0,79 31/01/2020 14/02/2020 R$ 0,000 0,00% 1,187% R$ 1,22
FDO INV IMOB
PROJETO ÁGUA R$ R$
FPAB11 BRANCA 400,00 R$ 412,900 0,97 31/01/2020 14/02/2020 R$ 1,700 0,43% 5,800% 23,20
FDO INV IMOB VBI FL R$
FVBI11 4440 - FII 155,70 R$ 146,480 1,06 31/01/2020 07/02/2020 R$ 0,550 0,35% 3,515% R$ 5,47
R$ R$
FVPQ11 Via Parque 216,50 R$ 215,030 1,01 31/01/2020 10/02/2020 R$ 1,740 0,80% 6,538% 14,16
GGR COVEPI RENDA R$
GGRC11 FDO INV IMOB 139,99 R$ 118,880 1,18 03/02/2020 10/02/2020 R$ 1,040 0,74% 6,129% R$ 8,58
CSHG GR LOUVEIRA R$
GRLV11 FDO DE INV IMOB - FII 128,21 R$ 131,450 0,98 31/01/2020 14/02/2020 R$ 0,640 0,50% 6,107% R$ 7,83
R$
HABT11 Habitat II 114,00 R$ 99,360 1,15 31/01/2020 12/02/2020 R$ 1,290 1,13% 0,816% R$ 0,93
FDO INV IMOB - FII
HOSPITAL DA R$ R$
HCRI11 CRIANÇA 418,00 R$ 291,820 1,43 13/01/2020 20/01/2020 R$ 2,650 0,63% 7,338% 30,67
R$
HCTR11 HECTARE 129,92 R$ 113,500 1,14 07/02/2020 14/02/2020 R$ 1,560 1,20% 5,881% R$ 7,64
R$
HFOF11 HEDGE TOP FOFII 3 118,50 R$ 112,900 1,05 31/01/2020 14/02/2020 R$ 0,670 0,57% 1,181% R$ 1,40
HEDGE BRASIL
SHOPPING FUNDO DE
INVESTIMENTO R$ R$
HGBS11 IMOBILIÁRIO, 284,96 R$ 241,940 1,18 31/01/2020 14/02/2020 R$ 1,400 0,49% 6,106% 17,40
CSHG RECEBÍVEIS
IMOBILIÁRIOS FDO INV R$
HGCR11 IMOB - FII 114,90 R$ 105,710 1,09 31/01/2020 14/02/2020 R$ 0,600 0,52% 7,485% R$ 8,60
CSHG JHSF PRIME R$
HGPO11 OFFICES 215,90 R$ 203,300 1,06 31/01/2020 14/02/2020 R$ 0,890 0,41% 4,609% R$ 9,95
CSHG LOGÍSTICA FDO R$
HGLG11 INV IMOB - FII 181,35 R$ 135,380 1,34 31/01/2020 14/02/2020 R$ 0,780 0,43% 5,029% R$ 9,12
R$
HGRU11 CSHG RENDA URBANA 134,70 R$ 108,520 1,24 31/01/2020 14/02/2020 R$ 0,680 0,50% 6,102% R$ 8,22
CSHG REAL ESTATE R$
HGRE11 FDO INV IMOB - FII 190,00 R$ 163,830 1,16 31/01/2020 14/02/2020 R$ 0,740 0,39% 4,853% R$ 9,22

34
Valor
Patrimonial Últimos
por Cota - Último dia Data Último Último DY 12 12
Código Nome do Fundo Cotação 12/2019 Cotação/VP "com" Pagamento Rendimento yield meses meses
R$
HSML11 HSI MALLS 120,09 R$ 95,790 1,25 31/01/2020 07/02/2020 R$ 0,600 0,50% 0,550% R$ 0,66
FDO INV IMOB - FII R$ R$
HTMX11 HOTEL MAXINVEST 163,00 R$ 148,350 1,10 31/01/2020 07/02/2020 R$ 0,580 0,36% 6,337% 10,33
IRIDIUM RECEBÍVEIS R$ R$
IRDM11 IMOBILIÁRIOS 118,11 R$ 101,350 1,17 10/01/2020 17/01/2020 R$ 0,800 0,68% 8,859% 10,46
FDO INV IMOB - FII
SHOPPING JARDIM R$
JRDM11 SUL 104,75 R$ 90,310 1,16 07/02/2020 14/02/2020 R$ 0,810 0,77% 6,101% R$ 6,39
JS REAL ESTATE R$
JSRE11 MULTIGESTÃO - FII 116,75 R$ 115,510 1,01 31/01/2020 21/02/2020 R$ 0,470 0,40% 5,944% R$ 6,94
JS REAL ESTATE R$
KFOF11 MULTIGESTÃO - FII 127,00 R$ 132,200 0,96 31/01/2020 14/02/2020 R$ 0,540 0,43% 0,425% R$ 0,54
KINEA RENDIMENTOS
IMOBILIÁRIOS FDO INV R$
KNCR11 IMOB - FII 103,01 R$ 104,870 0,98 31/01/2020 13/02/2020 R$ 0,500 0,49% 6,427% R$ 6,62
KINEA ÍNDICES DE
PREÇOS FDO INV R$
KNIP11 IMOB - FII 115,31 R$ 113,680 1,01 31/01/2020 13/02/2020 R$ 0,850 0,74% 7,068% R$ 8,15
KINEA RENDA
IMOBILIÁRIA FDO INV R$
KNRI11 IMOB - FII 180,55 R$ 150,870 1,20 31/01/2020 14/02/2020 R$ 0,740 0,41% 4,918% R$ 8,88
R$
LVBI11 VBI Logística 130,23 R$ 102,850 1,27 31/01/2020 07/02/2020 R$ 0,690 0,53% 5,759% R$ 7,50
MALLS BRASIL R$
MALL11 PLURAL FDO INV IMOB 121,00 R$ 105,500 1,15 31/01/2020 14/02/2020 R$ 0,810 0,67% 5,488% R$ 6,64
FDO INV IMOB - FII R$ R$
MAXR11 MAX RETAIL 2.307,01 R$ 2.342,020 0,99 07/02/2020 14/02/2020 R$ 12,480 0,54% 9,028% 208,27
FDO INV IMOB
MERCANTIL DO R$ R$
MBRF11 BRASIL - FII 1.309,00 R$ 1.282,270 1,02 06/02/2020 14/02/2020 R$ 8,500 0,65% 7,678% 100,50
MÉRITO
DESENVOLVIMENTO R$ R$
MFII11 IMOBILIÁRIO I - FII 127,75 R$ 121,050 1,06 31/01/2020 14/02/2020 R$ 1,000 0,78% 10,294% 13,15
R$
MGFF11 Mogno FoF 114,94 R$ 107,360 1,07 07/02/2020 14/02/2020 R$ 0,700 0,61% 7,874% R$ 9,05
MAXI RENDA FDO INV R$
MXRF11 IMOB - FII 11,38 R$ 10,150 1,12 31/01/2020 14/02/2020 R$ 0,080 0,70% 8,260% R$ 0,94
FDO INV IMOB - FII
HOSPITAL NOSSA SRA R$ R$
NSLU11 DE LOURDES 259,00 R$ 190,730 1,36 31/01/2020 07/02/2020 R$ 1,620 0,63% 7,621% 19,74
FDO INV IMOB THE R$
ONEF11 ONE 162,68 R$ 154,210 1,05 06/02/2020 14/02/2020 R$ 0,620 0,38% 5,004% R$ 8,14
R$ R$
OUJP11 Ourinvest JPP 112,99 R$ 102,650 1,10 31/01/2020 14/02/2020 R$ 0,700 0,62% 9,559% 10,80
POLO FDO INV IMOB -
FII RECEBÍVEIS R$
PLRI11 IMOBILIÁRIOS I 53,67 R$ 69,970 0,77 31/01/2020 07/02/2020 R$ 0,220 0,41% 9,048% R$ 4,86
FDO INV IMOB - FII
PARQUE D. PEDRO R$ R$
PQDP11 SHOPPING CENTER 3.470,00 R$ 3.389,070 1,02 31/01/2020 20/02/2020 R$ 8,130 0,23% 5,127% 177,91
FDO INV IMOB - FII R$ R$
PRSV11 PRESIDENTE VARGAS 445,00 R$ 394,950 1,13 13/01/2020 20/01/2020 R$ 2,150 0,48% 5,375% 23,92
JHSF RIO BRAVO
FAZENDA BOA VISTA R$
RBBV11 CAP. PROT. - FII 90,17 R$ 100,500 0,90 03/02/2020 12/02/2020 R$ 1,240 1,38% 4,286% R$ 3,86
RIO BRAVO CRÉDITO
IMOBILIÁRIO I FDO INV R$ R$
RBCB11 IMOB 23,30 R$ 1,380 16,88 31/10/2019 08/11/2019 R$ 0,000 0,00% 55,579% 12,95
RB CAPITAL DESENV.
RESID. II FDO INV R$ R$
RBDS11 IMOB - FII 45,01 R$ 91,310 0,49 29/11/2019 10/12/2019 R$ 1,840 4,09% 63,950% 28,78
RB CAPITAL GENERAL
SHOP SULACAP FDO R$
RBGS11 INV IMOB - FII 63,58 R$ 86,030 0,74 31/01/2020 14/02/2020 R$ 0,370 0,58% 4,242% R$ 2,70
RB CAPITAL RENDA II R$
RBRD11 FDO INV IMOB - FII 94,50 R$ 80,150 1,18 31/01/2020 14/02/2020 R$ 0,050 0,05% 9,828% R$ 9,29
RBR ALPHA FUNDO R$
RBRF11 DE FUNDOS 121,54 R$ 111,180 1,09 10/01/2020 17/01/2020 R$ 0,864 0,71% 7,375% R$ 8,96
RBR RENDIMENTOS R$
RBRR11 HIGH GRADE 106,60 R$ 98,350 1,08 10/01/2020 17/01/2020 R$ 0,600 0,56% 6,657% R$ 7,10
RBR CRÉDITO
IMOBILIÁRIO HIGH R$
RBRY11 YIELD 112,99 R$ 106,540 1,06 07/02/2020 14/02/2020 R$ 0,800 0,71% 0,735% R$ 0,83

35
Valor
Patrimonial Últimos
por Cota - Último dia Data Último Último DY 12 12
Código Nome do Fundo Cotação 12/2019 Cotação/VP "com" Pagamento Rendimento yield meses meses
RIO BRAVO CRÉDITO
IMOBILIÁRIO II FDO R$
RBVO11 INV IMOB -FII 30,67 R$ 45,330 0,68 10/12/2019 20/12/2019 R$ 0,000 0,00% 8,640% R$ 2,65
RENDA DE
ESCRITÓRIOS FDO R$ R$
RDES11 INV IMOB - FII 73,00 R$ 88,760 0,82 31/01/2020 14/02/2020 R$ 0,040 0,05% 17,321% 12,64
R$
RECT11 UBS OFFICE 103,60 R$ 100,210 1,03 08/01/2020 15/01/2020 R$ 0,811 0,78% 0,783% R$ 0,81
BB RENDA DE PAPÉIS
IMOBILIÁRIOS FDO INV R$ R$
RNDP11 IMOB - FII 985,02 R$ 1.083,020 0,91 31/01/2020 14/02/2020 R$ 3,590 0,36% 6,029% 59,39
FDO INV IMOB RIO R$
RNGO11 NEGRO - FII 100,90 R$ 102,600 0,98 31/01/2020 14/02/2020 R$ 0,470 0,47% 5,877% R$ 5,93
SANTANDER
AGÊNCIAS FDO INV R$ R$
SAAG11 IMOB - FII 132,53 R$ 111,350 1,19 31/01/2020 14/02/2020 R$ 0,930 0,70% 8,270% 10,96
SDI RIO BRAVO R$
SDIL11 RENDA LOGÍSTICA 118,00 R$ 95,460 1,24 31/01/2020 14/02/2020 R$ 0,520 0,44% 6,331% R$ 7,47
FDO INV IMOB
SHOPPING PÁTIO R$ R$
SHPH11 HIGIENÓPOLIS 976,00 R$ 787,330 1,24 31/01/2020 14/02/2020 R$ 5,500 0,56% 4,606% 44,95
SP DOWNTOWN FDO R$ R$
SPTW11 INV IMOB - FII 81,19 R$ 78,800 1,03 31/01/2020 10/02/2020 R$ 0,740 0,91% 12,920% 10,49
FDO INV IMOB - FII TB R$
TBOF11 OFFICE 102,00 R$ 106,770 0,96 20/01/2020 31/01/2020 R$ 0,298 0,29% 3,495% R$ 3,57
R$ R$
TGAR11 TG ATIVO REAL 135,60 R$ 133,460 1,02 31/01/2020 10/02/2020 R$ 0,570 0,42% 8,289% 11,24
FDO INV IMOB - FII
CYRELA THERA R$
THRA11 CORPORATE 150,03 R$ 119,450 1,26 07/02/2020 14/02/2020 R$ 0,660 0,44% 4,826% R$ 7,24
FDO INV IMOB - FII R$
TRNT11 TORRE NORTE 230,00 R$ 221,710 1,04 13/01/2020 20/01/2020 R$ 0,779 0,34% 3,847% R$ 8,85
TRX REALTY
LOGÍSTICA RENDA I R$
BTLG11 FDO INV IMOB - FII 108,22 R$ 100,210 1,08 13/12/2019 23/12/2019 R$ 0,400 0,37% 4,376% R$ 4,74
R$
VILG11 VINCI LOGÍSTICA 126,60 R$ 109,770 1,15 31/01/2020 14/02/2020 R$ 0,680 0,54% 0,498% R$ 0,63
VINCI SHOPPING
CENTERS FDO INVEST R$
VISC11 IMOB - FII 131,90 R$ 122,870 1,07 31/01/2020 14/02/2020 R$ 0,630 0,48% 5,970% R$ 7,87
FDO INV IMOB - FII
VILA OLÍMPIA R$
VLOL11 CORPORATE 115,65 R$ 90,600 1,28 31/01/2020 14/02/2020 R$ 0,450 0,39% 4,491% R$ 5,19
FATOR VERITA FDO R$ R$
VRTA11 INV IMOB - FII 131,50 R$ 107,040 1,23 31/01/2020 14/02/2020 R$ 0,780 0,59% 8,213% 10,80
FDO INV IMOB - FII
SHOPPING WEST R$
WPLZ11 PLAZA 101,50 R$ 94,920 1,07 31/01/2020 14/02/2020 R$ 0,450 0,44% 5,837% R$ 5,92
XP CORPORATE
MACAÉ FDO INV IMOB R$ R$
XPCM11 - FII 61,49 R$ 60,830 1,01 31/01/2020 14/02/2020 R$ 0,830 1,35% 16,328% 10,04
R$
XPLG11 XP LOG 129,50 R$ 97,450 1,33 31/01/2020 14/02/2020 R$ 0,640 0,49% 5,952% R$ 7,71
R$
XPIN11 XP INDUSTRIAL 130,26 R$ 113,690 1,15 07/02/2020 14/02/2020 R$ 0,710 0,55% 6,610% R$ 8,61
XP MALLS FDO INV R$
XPML11 IMOB FII 135,99 R$ 103,780 1,31 17/01/2020 24/01/2020 R$ 0,610 0,45% 5,231% R$ 7,11
TRX EDIFÍCIOS
CORPORATIVOS FDO R$
XTED11 INV IMOB - FII 11,86 R$ 14,970 0,79 31/01/2020 14/02/2020 R$ 0,000 0,00% 0,000% R$ 0,00

36
TABELA DE VALOR PATRIMONIAL
Valor
Patrimonial Variação
por Cota - do último
Código Nome do Fundo Cotação 12/2019 Cotação/VP VP VP - 12/2018 VP - 12/2017 VP - 12/2016 VP - 12/2015
FDO INV IMOB GRAND R$
ABCP11 PLAZA SHOPPING 107,53 R$ 85,320 1,26 14,75% R$74,35 R$64,15 R$55,65 R$52,00
Rio Bravo Renda R$
RBED11 Educacional 180,11 R$ 151,390 1,19 0,00% R$151,39 R$145,57 R$131,70 R$148,55
FDO INV IMOB R$
RBVA11 AGÊNCIAS CAIXA - FII 148,95 R$ 126,290 1,18 18,29% R$106,77 R$1.066,09 R$1.081,77 R$1.067,64
FDO INV IMOB - FII R$
ALMI11 TORRE ALMIRANTE 2.025,00 R$ 1.984,570 1,02 15,58% R$1.717,07 R$2.031,08 R$1.941,53 R$2.963,48
ALIANZA TRUST RENDA R$
ALZR11 IMOBILIÁRIA 127,00 R$ 94,650 1,34 0,00% R$94,65 R$0,00 R$0,00 R$0,00
R$
BARI11 BARIGUI RECEBÍVEIS 107,70 R$ 100,930 1,07 #DIV/0! R$0,00 R$0,00 R$0,00 R$0,00
BB FDO INV IMOB R$
BBFI11B PROGRESSIVO 2.369,01 R$ 3.118,980 0,76 15,53% R$2.699,76 R$2.687,93 R$3.807,11 R$4.091,85
BB PROGRESSIVO II R$
BBPO11 FDO INV IMOB - FII 160,16 R$ 102,240 1,57 -0,87% R$103,14 R$96,19 R$93,56 R$93,86
BB RENDA
CORPORATIVA FDO INV R$
BBRC11 IMOB - FII 148,47 R$ 110,370 1,35 8,48% R$101,74 R$96,39 R$90,80 R$89,97
FDO INV IMOB BB
VOTORANTIM JHSF C
BBVJ11 JARD CONT TOWER R$ 62,45 R$ 57,920 1,08 -1,78% R$58,97 R$60,11 R$76,40 R$80,12
FDO INV IMOB - FII BTG
PACTUAL FUNDO DE R$
BCFF11 FUNDOS 101,17 R$ 98,490 1,03 16,08% R$84,85 R$87,25 R$87,61 R$77,66
FDO INV IMOB - FII BTG
PACTUAL FUNDO DE R$
BCRI11 FUNDOS 121,90 R$ 106,880 1,14 6,01% R$100,82 R$96,86 R$95,95 R$96,21
FDO INV IMOB BM
BRASCAN LAJES R$
BMLC11B CORPORATIVAS - FII 105,79 R$ 94,000 1,13 0,83% R$93,23 R$84,43 R$102,96 R$109,90
BANRISUL NOVAS
FRONTEIRAS FDO INV R$
BNFS11 IMOB - FII 127,56 R$ 96,510 1,32 3,43% R$93,31 R$89,36 R$94,70 R$95,91
FDO INV IMOB BRASIL
PLURAL ABSOLUTO R$
BPFF11 FDO DE FUNDOS 119,65 R$ 111,910 1,07 19,50% R$93,65 R$96,48 R$85,03 R$75,00
FDO INV IMOB - FII BTG
PACTUAL CORP. R$
BRCR11 OFFICE FUND 115,01 R$ 110,490 1,04 15,76% R$95,45 R$124,44 R$107,54 R$151,37
R$
BTCR11 BTG RECEBÍVEIS 101,10 R$ 97,250 1,04 #DIV/0! R$0,00 R$0,00 R$0,00 R$0,00
CASTELLO BRANCO
OFFICE PARK FDO INV
CBOP11 IMOB - FII R$ 94,05 R$ 85,380 1,10 8,56% R$78,65 R$71,56 R$734,65 R$753,99
FDO INV IMOB - FII CEO
CYRELA COMMERC.
CEOC11 PROPERTIES R$ 97,58 R$ 98,360 0,99 11,14% R$88,50 R$80,94 R$75,95 R$58,54
FDO INV IMOB - FII
CNES11 CENESP R$ 88,80 R$ 95,470 0,93 1,49% R$94,07 R$103,96 R$99,50 R$118,99
CAPITANIA SECURITIES R$
CPTS11b II FDO INV IMOB - FII 105,52 R$ 98,940 1,07 2,66% R$96,38 R$98,39 R$100,07 R$102,45
FDO INV IMOB CENTRO
CTXT11 TEXTIL INTERNACIONAL R$ 58,35 R$ 53,220 1,10 11,48% R$47,74 R$47,74 R$47,04 R$46,62
R$
CVBI11 VBI CRI 104,55 R$ 100,000 1,05 #DIV/0! R$0,00 R$0,00 R$0,00 R$0,00
FDO INV IMOB CAIXA R$
CXCE11B CEDAE 2.500,00 R$ 2.152,290 1,16 2,29% R$2.104,07 R$2.299,00 R$2.253,67 R$2.316,14
CAIXA RIO BRAVO
FUNDO DE FDO INV R$
CXRI11 IMOB - FII 1.385,00 R$ 1.250,180 1,11 18,14% R$1.058,20 R$1.089,84 R$1.066,38 R$913,55
FDO INV IMOB CAIXA R$
CXTL11 TRX LOGÍSTICA RENDA 384,56 R$ 767,700 0,50 -18,90% R$946,65 R$967,32 R$996,61 R$868,46
DOMO FDO INV IMOB - R$
DOMC11 FII 645,95 R$ 1.005,740 0,64 0,63% R$999,47 R$1.026,61 R$926,42 R$975,45
MULTIGESTÃO RENDA
COMERCIAL FDO INV R$
DRIT11B IMOB - FII 156,51 R$ 132,720 1,18 6,24% R$124,93 R$124,84 R$126,99 R$129,49
FDO INV IMOB EDIFÍCIO R$
EDFO11b OURINVEST 263,00 R$ 202,930 1,30 13,71% R$178,47 R$178,15 R$155,70 R$157,30

37
Valor
Patrimonial Variação
por Cota - do último
Código Nome do Fundo Cotação 12/2019 Cotação/VP VP VP - 12/2018 VP - 12/2017 VP - 12/2016 VP - 12/2015
FDO INV IMOB - FII
EDGA11 EDIFÍCIO GALERIA R$ 52,49 R$ 78,690 0,67 -4,10% R$82,05 R$82,05 R$82,72 R$89,57
FDO INV IMOB R$
EURO11 EUROPAR 201,00 R$ 306,100 0,66 -4,17% R$319,43 R$309,37 R$351,60 R$347,33
FDO INV IMOB - FII
ANHANGUERA R$
FAED11 EDUCACIONAL 273,10 R$ 204,970 1,33 31,21% R$156,21 R$160,82 R$170,62 R$162,05
FDO INV IMOB - FII
EDIFÍCIO ALMIRANTE R$
FAMB11B BARROSO 2.926,00 R$ 3.436,070 0,85 9,33% R$3.142,87 R$4.612,23 R$5.480,09 R$3.664,37
FDO INV IMOB - FII R$
FCFL11 CAMPUS FARIA LIMA 135,20 R$ 106,020 1,28 18,01% R$89,84 R$77,50 R$72,71 R$73,63
FDO INV IMOB - FII BTG
PACTUAL FUNDO DE R$
FEXC11 CRI 110,50 R$ 100,360 1,10 -0,37% R$100,73 R$101,41 R$103,17 R$101,56
FDO INV IMOB RIO
BRAVO RENDA R$
RCRB11 CORPORATIVA 205,50 R$ 198,340 1,04 15,32% R$171,99 R$176,77 R$178,00 R$181,00
FDO INV IMOB
GENERAL SHOPPING
FIGS11 ATIVO E RENDA - FII R$ 79,10 R$ 101,790 0,78 6,59% R$95,50 R$88,11 R$89,32 R$95,29
FDO INV IMOB R$
FIIB11 INDUSTRIAL DO BRASIL 570,00 R$ 421,330 1,35 8,53% R$388,22 R$389,47 R$361,16 R$362,15
RB CAPITAL RENDA I R$
FIIP11B FDO INV IMOB - FII 204,00 R$ 195,720 1,04 2,54% R$190,87 R$179,03 R$170,62 R$181,51
FATOR IFIX FDO INV
RBFF11 IMOB - FII R$ 86,06 R$ 90,980 0,95 0,00% R$90,98 R$90,50 R$82,79 R$74,38
FDO INV IMOB
CONTINENTAL SQUARE
FLMA11 FARIA LIMA R$ 3,81 R$ 2,900 1,31 3,94% R$2,79 R$2,65 R$2,65 R$3,08
FDO INV IMOB - FII R$
FLRP11 FLORIPA SHOPPING 1.581,99 R$ 1.599,580 0,99 9,22% R$1.464,58 R$1.404,95 R$1.248,84 R$1.168,30
FDO INV IMOB R$
FMOF11 MEMORIAL OFFICE 102,82 R$ 130,700 0,79 -2,04% R$133,42 R$131,60 R$181,87 R$182,20
FDO INV IMOB
PROJETO ÁGUA R$
FPAB11 BRANCA 400,00 R$ 412,900 0,97 10,87% R$372,43 R$345,38 R$405,24 R$404,62
FDO INV IMOB VBI FL R$
FVBI11 4440 - FII 155,70 R$ 146,480 1,06 56,13% R$93,82 R$79,73 R$96,24 R$83,05
R$
FVPQ11 Via Parque 216,50 R$ 215,030 1,01 14,28% R$188,16 R$182,44 R$0,00 R$0,00
GGR COVEPI RENDA R$
GGRC11 FDO INV IMOB 139,99 R$ 118,880 1,18 0,52% R$118,26 R$105,39 R$97,15 R$83,05
CSHG GR LOUVEIRA R$
GRLV11 FDO DE INV IMOB - FII 128,21 R$ 131,450 0,98 19,61% R$109,90 R$117,92 R$110,45 R$109,03
R$
HABT11 HABITAT II 114,00 R$ 99,360 1,15 #DIV/0! R$0,00 R$0,00 R$0,00 R$0,00
FDO INV IMOB - FII R$
HCRI11 HOSPITAL DA CRIANÇA 418,00 R$ 291,820 1,43 -9,46% R$322,30 R$311,06 R$298,07 R$256,58
R$
HCTR11 HECTARE 129,92 R$ 113,500 1,14 #DIV/0! R$0,00 R$0,00 R$0,00 R$0,00
R$
HFOF11 HEDGE TOP FOFII 3 118,50 R$ 112,900 1,05 #DIV/0! R$0,00 R$0,00 R$0,00 R$0,00
CSHG BRASIL
SHOPPING - FDO INV R$
HGBS11 IMOB - FII 284,96 R$ 241,940 1,18 9,19% R$221,58 R$228,97 R$211,61 R$210,92
CSHG RECEBÍVEIS
IMOBILIÁRIOS FDO INV R$
HGCR11 IMOB - FII 114,90 R$ 105,710 1,09 1,06% R$104,60 R$100,89 R$100,84 R$1.017,16
CSHG JHSF PRIME R$
HGPO11 OFFICES 215,90 R$ 203,300 1,06 35,79% R$149,72 R$117,02 R$103,62 R$120,27
CSHG LOGÍSTICA FDO R$
HGLG11 INV IMOB - FII 181,35 R$ 135,380 1,34 12,04% R$120,83 R$112,73 R$108,33 R$105,68
R$
HGRU11 CSHG RENDA URBANA 134,70 R$ 108,520 1,24 4,56% R$103,79
CSHG REAL ESTATE R$
HGRE11 FDO INV IMOB - FII 190,00 R$ 163,830 1,16 7,89% R$151,85 R$149,34 R$147,56 R$150,62
CSHG REAL ESTATE R$
HSML11 FDO INV IMOB - FII 120,09 R$ 95,790 1,25 #DIV/0! R$0,00 R$0,00 R$0,00 R$0,00
FDO INV IMOB - FII R$
HTMX11 HOTEL MAXINVEST 163,00 R$ 148,350 1,10 5,96% R$140,00 R$134,79 R$137,53 R$151,47
IRIDIUM RECEBÍVEIS R$
IRDM11 IMOBILIÁRIOS 118,11 R$ 101,350 1,17 6,04% R$95,58 R$95,66
FDO INV IMOB - FII R$
JRDM11 SHOPPING JARDIM SUL 104,75 R$ 90,310 1,16 6,02% R$85,18 R$84,52 R$83,50 R$85,09

38
Valor
Patrimonial Variação
por Cota - do último
Código Nome do Fundo Cotação 12/2019 Cotação/VP VP VP - 12/2018 VP - 12/2017 VP - 12/2016 VP - 12/2015
JS REAL ESTATE R$
JSRE11 MULTIGESTÃO - FII 116,75 R$ 115,510 1,01 4,64% R$110,39 R$108,65 R$107,18 R$104,12
R$
KFOF11 KINEA FOF 127,00 R$ 132,200 0,96 #DIV/0! R$0,00 R$0,00 R$0,00 R$0,00
KINEA RENDIMENTOS
IMOBILIÁRIOS FDO INV R$
KNCR11 IMOB - FII 103,01 R$ 104,870 0,98 0,39% R$104,46 R$104,33 R$103,55 R$99,53
KINEA ÍNDICES DE
PREÇOS FDO INV IMOB R$
KNIP11 - FII 115,31 R$ 113,680 1,01 8,24% R$105,03 R$101,84 R$100,51
KINEA RENDA
IMOBILIÁRIA FDO INV R$
KNRI11 IMOB - FII 180,55 R$ 150,870 1,20 4,76% R$144,02 R$143,02 R$144,88 R$145,61
R$
LVBI11 VBI Logística 130,23 R$ 102,850 1,27 0,14% R$102,71 R$0,00 R$0,00 R$0,00
MALLS BRASIL PLURAL R$
MALL11 FDO INV IMOB 121,00 R$ 105,500 1,15 -8,78% R$115,66 R$95,10 R$95,10
FDO INV IMOB - FII MAX R$
MAXR11 RETAIL 2.307,01 R$ 2.342,020 0,99 43,04% R$1.637,31 R$1.833,08 R$1.636,72 R$2.008,49
FDO INV IMOB
MERCANTIL DO BRASIL R$
MBRF11 - FII 1.309,00 R$ 1.282,270 1,02 8,81% R$1.178,40 R$1.280,01 R$1.284,39 R$1.291,89
MÉRITO
DESENVOLVIMENTO R$
MFII11 IMOBILIÁRIO I - FII 127,75 R$ 121,050 1,06 18,93% R$101,78 R$107,12 R$102,10 R$103,13
R$
MGFF11 Mogno FoF 114,94 R$ 107,360 1,07 11,17% R$96,57
MAXI RENDA FDO INV
MXRF11 IMOB - FII R$ 11,38 R$ 10,150 1,12 5,18% R$9,65 R$9,94 R$10,37 R$99,60
FDO INV IMOB - FII
HOSPITAL NOSSA SRA R$
NSLU11 DE LOURDES 259,00 R$ 190,730 1,36 5,38% R$181,00 R$201,11 R$191,85 R$183,00
R$
ONEF11 FDO INV IMOB THE ONE 162,68 R$ 154,210 1,05 38,32% R$111,49 R$108,82 R$1.051,57 R$946,36
OURINVEST JPP FDO R$
OUJP11 INV IMOB - FII 112,99 R$ 102,650 1,10 -2,11% R$104,86 R$101,19 R$101,19
PLRI11 FDO INV IMOB THE ONE R$ 53,67 R$ 69,970 0,77 -12,92% R$80,35 R$96,68 R$115,11 R$109,32
FDO INV IMOB - FII
PARQUE D. PEDRO R$
PQDP11 SHOPPING CENTER 3.470,00 R$ 3.389,070 1,02 15,26% R$2.940,40 R$2.662,62 R$2.532,89 R$2.259,28
FDO INV IMOB - FII R$
PRSV11 PRESIDENTE VARGAS 445,00 R$ 394,950 1,13 -2,89% R$406,70 R$404,99 R$646,90 R$792,39
JHSF RIO BRAVO
FAZENDA BOA VISTA
RBBV11 CAP. PROT. - FII R$ 90,17 R$ 100,500 0,90 0,58% R$99,92 R$100,28 R$100,18 R$101,00
RIO BRAVO CRÉDITO
IMOBILIÁRIO I FDO INV
RBCB11 IMOB R$ 23,30 R$ 1,380 16,88 -98,12% R$73,31 R$241,96 R$476,59 R$582,30
RB CAPITAL DESENV.
RESID. II FDO INV IMOB
RBDS11 - FII R$ 45,01 R$ 91,310 0,49 -60,87% R$233,37 R$546,29 R$573,17 R$709,54
RB CAPITAL GENERAL
SHOP SULACAP FDO
RBGS11 INV IMOB - FII R$ 63,58 R$ 86,030 0,74 -7,24% R$92,74 R$99,20 R$98,83 R$99,86
RB CAPITAL RENDA II
RBRD11 FDO INV IMOB - FII R$ 94,50 R$ 80,150 1,18 3,94% R$77,11 R$73,94 R$73,12 R$67,74
RBR ALPHA FUNDO DE R$
RBRF11 FUNDOS 121,54 R$ 111,180 1,09 13,54% R$97,92
RBR RENDIMENTOS R$
RBRR11 HIGH GRADE 106,60 R$ 98,350 1,08 2,20% R$96,23
RBR CRÉDITO
IMOBILIÁRIO HIGH R$
RBRY11 YIELD 112,99 R$ 106,540 1,06 #DIV/0! R$0,00 R$0,00 R$0,00 R$0,00
RIO BRAVO CRÉDITO
IMOBILIÁRIO II FDO INV
RBVO11 IMOB -FII R$ 30,67 R$ 45,330 0,68 -6,25% R$48,35 R$58,97 R$99,53 R$95,28
RENDA DE
ESCRITÓRIOS FDO INV
RDES11 IMOB - FII R$ 73,00 R$ 88,760 0,82 7,16% R$82,83 R$90,26 R$86,63 R$95,24
R$
RECT11 UBS BR OFFICE 103,60 R$ 100,210 1,03 #DIV/0! R$0,00 R$0,00 R$0,00 R$0,00
BB RENDA DE PAPÉIS
IMOBILIÁRIOS FDO INV R$
RNDP11 IMOB - FII 985,02 R$ 1.083,020 0,91 1,18% R$1.070,35 R$1.041,61 R$1.030,14 R$1.014,40

39
Valor
Patrimonial Variação
por Cota - do último
Código Nome do Fundo Cotação 12/2019 Cotação/VP VP VP - 12/2018 VP - 12/2017 VP - 12/2016 VP - 12/2015
FDO INV IMOB RIO R$
RNGO11 NEGRO - FII 100,90 R$ 102,600 0,98 9,63% R$93,59 R$92,83 R$93,91 R$89,53
SANTANDER AGÊNCIAS R$
SAAG11 FDO INV IMOB - FII 132,53 R$ 111,350 1,19 23,53% R$90,14 R$87,81 R$92,06 R$93,98
SDI RIO BRAVO R$
SDIL11 LOGÍSTICA 118,00 R$ 95,460 1,24 2,91% R$92,76 R$93,14 R$96,69 R$94,70
FDO INV IMOB
SHOPPING PÁTIO R$
SHPH11 HIGIENÓPOLIS 976,00 R$ 787,330 1,24 11,09% R$708,76 R$696,62 R$608,69 R$610,88
SP DOWNTOWN FDO
SPTW11 INV IMOB - FII R$ 81,19 R$ 78,800 1,03 5,40% R$74,76 R$73,99 R$96,55 R$105,72
FDO INV IMOB - FII TB R$
TBOF11 OFFICE 102,00 R$ 106,770 0,96 22,32% R$87,29 R$79,55 R$63,16 R$72,36
R$
TGAR11 TG ATIVO REAL 135,60 R$ 133,460 1,02 6,08% R$125,81 R$0,00 R$0,00 R$0,00
FDO INV IMOB - FII
CYRELA THERA R$
THRA11 CORPORATE 150,03 R$ 119,450 1,26 16,63% R$102,42 R$85,49 R$90,96 R$66,89
FDO INV IMOB - FII R$
TRNT11 TORRE NORTE 230,00 R$ 221,710 1,04 11,35% R$199,11 R$185,59 R$168,34 R$167,15
TRX REALTY LOGÍSTICA
RENDA I FDO INV IMOB R$
BTLG11 - FII 108,22 R$ 100,210 1,08 -1,02% R$101,24 R$105,12 R$85,22 R$86,04
R$
VILG11 Vinci Logística 126,60 R$ 109,770 1,15 #DIV/0! R$0,00 R$0,00 R$0,00 R$0,00
VINCI SHOPPING
CENTERS FDO INVEST R$
VISC11 IMOB - FII 131,90 R$ 122,870 1,07 21,56% R$101,08 R$98,89 R$96,67
FDO INV IMOB - FII VILA R$
VLOL11 OLÍMPIA CORPORATE 115,65 R$ 90,600 1,28 6,06% R$85,42 R$74,21 R$87,59 R$87,78
FATOR VERITA FDO INV R$
VRTA11 IMOB - FII 131,50 R$ 107,040 1,23 5,28% R$101,67 R$103,98 R$102,45 R$104,01
FDO INV IMOB - FII
SHOPPING WEST R$
WPLZ11 PLAZA 101,50 R$ 94,920 1,07 14,51% R$82,89 R$82,12 R$79,25 R$91,04
XP CORPORATE MACAÉ
XPCM11 FDO INV IMOB - FII R$ 61,49 R$ 60,830 1,01 -26,52% R$82,79 R$80,26 R$77,80 R$82,57
R$
XPLG11 XP LOG 129,50 R$ 97,450 1,33 1,48% R$96,03 R$95,76
R$
XPIN11 XP INDUSTRIAL 130,26 R$ 113,690 1,15 0,24% R$113,42 R$96,08
XP MALLS FDO INV R$
XPML11 IMOB FII 135,99 R$ 103,780 1,31 -1,35% R$105,20 R$96,08
TRX EDIFÍCIOS
CORPORATIVOS FDO
XTED11 INV IMOB - FII R$ 11,86 R$ 14,970 0,79 1,29% R$14,78 R$29,11 R$48,54 R$64,22

40
MÍNIMAS E MÁXIMAS 52 SEMANAS
Código Cotação Máxima 52 semanas Mínima 52 semanas Média de cotas negociadas diariamente
ABCP11 R$ 107,53 R$ 112,00 R$ 80,51 23.989
RBED11 R$ 180,11 R$ 186,00 R$ 141,24 3.402
RBVA11 R$ 148,95 R$ 170,06 R$ 94,61 11.441
ALMI11 R$ 2.025,00 R$ 2.190,00 R$ 1.310,00 507
ALZR11 R$ 127,00 R$ 150,00 R$ 95,30 9.242
BARI11 R$ 107,70 R$ 112,95 R$ 91,55 11.145
BBFI11B R$ 2.369,01 R$ 3.148,96 R$ 1.960,00 264
BBPO11 R$ 160,16 R$ 171,99 R$ 135,00 23.683
BBRC11 R$ 148,47 R$ 156,02 R$ 128,00 2.066
BBVJ11 R$ 62,45 R$ 71,00 R$ 55,01 3.012
BCFF11 R$ 101,17 R$ 109,77 R$ 72,09 86.447
BCRI11 R$ 121,90 R$ 127,90 R$ 99,68 5.978
BMLC11B R$ 105,79 R$ 115,00 R$ 74,57 401
BNFS11 R$ 127,56 R$ 141,15 R$ 116,85 894
BPFF11 R$ 119,65 R$ 132,07 R$ 88,00 4.900
BRCR11 R$ 115,01 R$ 125,27 R$ 87,89 48.893
BTCR11 R$ 101,10 R$ 117,69 R$ 91,26 12.528
CBOP11 R$ 94,05 R$ 100,20 R$ 68,00 1.112
CEOC11 R$ 97,58 R$ 101,40 R$ 80,00 2.240
CNES11 R$ 88,80 R$ 99,98 R$ 75,00 857
CPTS11b R$ 105,52 R$ 120,00 R$ 94,23 16.752
CTXT11 R$ 58,35 R$ 70,00 R$ 51,50 1.694
CVBI11 R$ 104,55 R$ 132,11 R$ 80,26 11.815
CXCE11B R$ 2.500,00 R$ 2.835,00 R$ 2.200,00 27
CXRI11 R$ 1.385,00 R$ 1.849,99 R$ 993,02 139
CXTL11 R$ 384,56 R$ 497,99 R$ 379,00 15
DOMC11 R$ 645,95 R$ 649,00 R$ 440,00 88
DRIT11B R$ 156,51 R$ 220,00 R$ 128,00 10
EDFO11B R$ 263,00 R$ 329,99 R$ 259,00 84
EDGA11 R$ 52,49 R$ 62,99 R$ 43,05 7.317
EURO11 R$ 201,00 R$ 220,00 R$ 146,00 218
FAED11 R$ 273,10 R$ 308,48 R$ 215,03 925
FAMB11B R$ 2.926,00 R$ 3.997,94 R$ 2.070,00 113
FCFL11 R$ 135,20 R$ 150,13 R$ 99,50 2.456
FEXC11 R$ 110,50 R$ 120,23 R$ 99,89 12.127
RCRB11 #N/A #N/A #N/A #N/A
FIGS11 R$ 79,10 R$ 95,00 R$ 55,83 14.708
FIIB11 R$ 570,00 R$ 598,99 R$ 434,00 778
FIIP11B R$ 204,00 R$ 214,85 R$ 180,00 1.159
FIXX11 #N/A #N/A #N/A #N/A
FLMA11 R$ 3,81 R$ 6,49 R$ 2,78 79.281
FLRP11 R$ 1.581,99 R$ 1.762,00 R$ 1.236,50 17
FMOF11 R$ 102,82 R$ 123,00 R$ 71,13 1.645
FPAB11 R$ 400,00 R$ 419,99 R$ 333,00 102
FVBI11 R$ 155,70 R$ 167,99 R$ 122,29 1.782
FVPQ11 R$ 216,50 R$ 228,49 R$ 172,01 2.401
GGRC11 R$ 139,99 R$ 153,17 R$ 125,15 22.351
GRLV11 R$ 128,21 R$ 140,00 R$ 93,05 2.975
HABT11 R$ 114,00 R$ 124,71 R$ 92,47 17.284
HCRI11 R$ 418,00 R$ 498,99 R$ 307,10 150
HCTR11 R$ 129,92 R$ 158,22 R$ 91,73 8.319

41
HFOF11 R$ 118,50 R$ 127,91 R$ 91,88 35.983
HGBS11 R$ 284,96 R$ 306,99 R$ 226,07 22.399
HGCR11 R$ 114,90 R$ 136,99 R$ 100,13 37.217
HGPO11 R$ 215,90 R$ 230,29 R$ 172,02 1.756
HGLG11 R$ 181,35 R$ 221,98 R$ 138,98 41.771
HGRU11 R$ 134,70 R$ 144,30 R$ 98,91 87.211
HGRE11 R$ 190,00 R$ 220,00 R$ 138,39 34.108
HSML11 R$ 120,09 R$ 127,70 R$ 101,17 103.708
HTMX11 R$ 163,00 R$ 205,00 R$ 146,76 2.554
IRDM11 R$ 118,11 R$ 132,82 R$ 80,62 30.718
JRDM11 R$ 104,75 R$ 119,00 R$ 71,75 2.969
JSRE11 R$ 116,75 R$ 124,94 R$ 96,51 81.627
KFOF11 R$ 127,00 R$ 160,00 R$ 96,00 7.229
KNCR11 R$ 103,01 R$ 108,20 R$ 102,00 71.636
KNRI11 R$ 180,55 R$ 200,00 R$ 149,00 57.156
LVBI11 R$ 130,23 R$ 147,35 R$ 94,65 33.555
MALL11 R$ 121,00 R$ 136,50 R$ 93,17 39.638
MAXR11 R$ 2.307,01 R$ 2.575,00 R$ 1.968,00 91
MBRF11 R$ 1.309,00 R$ 1.440,00 R$ 1.080,01 97
MFII11 R$ 127,75 R$ 139,55 R$ 99,76 6.339
MXRF11 R$ 11,38 R$ 14,36 R$ 9,54 582.657
NSLU11 R$ 259,00 R$ 270,55 R$ 215,10 975
ONEF11 R$ 162,68 R$ 204,93 R$ 137,50 4.268
OUJP11 R$ 112,99 R$ 123,50 R$ 100,74 7.796
PLRI11 R$ 53,67 R$ 70,00 R$ 52,05 506
PQDP11 R$ 3.470,00 R$ 4.000,00 R$ 2.915,00 47
PRSV11 R$ 445,00 R$ 460,00 R$ 325,00 159
RBBV11 R$ 90,17 R$ 97,96 R$ 74,51 1.421
RBCB11 R$ 23,30 R$ 212,77 R$ 20,50 192
RBDS11 R$ 45,01 R$ 256,00 R$ 45,01 248
RBGS11 R$ 63,58 R$ 76,50 R$ 39,59 1.717
RBRD11 R$ 94,50 R$ 112,75 R$ 86,93 1.368
RBRF11 R$ 121,54 R$ 142,50 R$ 95,69 33.842
RBRR11 R$ 106,60 R$ 113,10 R$ 100,75 18.634
RBRY11 R$ 112,99 R$ 124,50 R$ 84,66 775
RBVO11 R$ 30,67 R$ 48,41 R$ 29,78 1.326
RDES11 R$ 73,00 R$ 79,98 R$ 55,10 2.064
RECT11 R$ 103,60 R$ 124,65 R$ 88,54 23.098
RNDP11 R$ 985,02 R$ 1.000,00 R$ 910,01 102
RNGO11 R$ 100,90 R$ 112,90 R$ 79,50 5.677
SAAG11 R$ 132,53 R$ 146,49 R$ 119,50 13.538
SDIL11 R$ 118,00 R$ 159,99 R$ 101,11 31.560
SHPH11 R$ 976,00 R$ 1.036,06 R$ 897,00 168
SPTW11 R$ 81,19 R$ 124,00 R$ 79,00 16.136
TBOF11 R$ 102,00 R$ 103,49 R$ 77,20 31.211
TGAR11 R$ 135,60 R$ 144,99 R$ 121,99 16.468
THRA11 R$ 150,03 R$ 164,96 R$ 120,71 1.877
TRNT11 R$ 230,00 R$ 250,00 R$ 170,00 57
TRXL11 #N/A #N/A #N/A #N/A
VISC11 R$ 131,90 R$ 147,83 R$ 96,89 49.690
VLOL11 R$ 115,65 R$ 124,79 R$ 89,50 4.309
VRTA11 R$ 131,50 R$ 146,50 R$ 108,26 13.741
WPLZ11 R$ 101,50 R$ 115,00 R$ 71,48 271
XPCM11 R$ 61,49 R$ 104,00 R$ 49,81 15.392
XPIN11 R$ 130,26 R$ 171,66 R$ 82,09 30.671

42
XPLG11 R$ 129,50 R$ 152,50 R$ 95,03 81.383
XPML11 R$ 135,99 R$ 149,98 R$ 100,61 109.746
XTED11 R$ 11,86 R$ 20,55 R$ 5,37 11.956

43
GLOSSÁRIO

ABL (Área Bruta Locável): corresponde ao somatório de áreas disponíveis para locação e que efetivamente
geram renda de aluguel.

Absorção Líquida: é a difere


Allowance: termo em inglês usado para indicar um desconto para o inquilino, com o objetivo de subsidiar
despesas com mudanças e adaptação do imóvel.
IMA (Índice de Mercado ANBIMA): é uma família de índices de renda fixa que representam a dívida pública por
meio dos preços a mercado de uma carteira de títulos públicos federais. Os índices são subdivididos em quatro
subíndices: a) IRF-M (prefixados); b) IMA-B (indexados pelo IPCA); c) IMA-C (indexados pelo IGP-M); d) IMA-S
(pós-fixados pela taxa SELIC).
Amortização: devolução de parte de capital investido, não devendo ser confundido com rendimentos. Tem como
efeito prático a necessidade de se descontar do valor médio de compra do investidor para fins de tributação
futura. Também é descontando do valor patrimonial.
Área BOMA: é a soma da área privativa com a fração ideal de áreas comuns. Foi criada com o objetivo de
padronização, pela entidade americana Bulding Owners and Managers Association (BOMA). Diferencia da ABL
em razão de aquela não considerar as áreas comuns.
Benchmark: índice que serve como parâmetro para comparar/avaliar um investimento (ex. CDI, IFIX, IMA-B, etc)
Built to Suit (BTS): termo em inglês para definir contratos de locação de longo prazo, no qual o imóvel é
construído para atender os interesses do locatário, já pré-determinado. Foi introduzido no Brasil por meio da Lei
12.744/2012, que acrescentou o art. 54-A na Lei 8.245/91, pois até então os contratos eram firmados com base
nas disposições do Código Civil, gerando insegurança jurídica.
Buy to Lease (BTL): termo em inglês para definir a negociação de compra do imóvel de um vendedor, que
simultaneamente o aluga de volta. Foi introduzido no Brasil por meio da Lei 12.744/2012, que acrescentou o art.
54-A na Lei 8.245/91, pois até então os contratos eram firmados com base nas disposições do Código Civil,
gerando insegurança jurídica. O BTL identifica a ponta compradora, no nosso caso, o FII, para identificar a ponta
vendedora é comum usar o termo em inglês Sale and Lease Back (SLB).
Cap Rate: termo em inglês que define uma taxa de capitalização, a qual representa a receita mensal de um
imóvel anualizada (12 meses) dividida pelo valor do imóvel.
Código (ou Ticker): código de negociação do FII no mercado secundário da B3.
Cotas: partes iguais que dividem o patrimônio líquido de um Fundo. As cotas dos FII listados, são negociadas
da mesma forma que uma ação, só que não possuem mercado normal e fracionário, sendo cada cota negociada
normalmente.
CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários): são títulos de crédito emitidos por companhias securitizadoras, com
lastro em créditos imobiliários.

44
CVM: Comissão de Valores Mobiliários, autarquia federal que define o seu propósito como sendo “Zelar pelo
funcionamento eficiente, pela integridade e pelo desenvolvimento do mercado de capitais, promovendo o
equilíbrio entre a iniciativa dos agentes e a efetiva proteção dos investidores”.

45
DISCLAIMER

Este relatório não pode ser reproduzido ou redistribuído para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio
consentimento do autor, ensejando a aplicação de multa de 2.000 (duas mil) vezes o valor da assinatura mensal do relatório.

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Para o controle de compartilhamentos indevidos, conto com uma tecnologia que insere em cada relatório os dados do assinante, os quais não é
possível omitir, nem mesmo com o desenho de uma tarja.

O relatório foi elaborado por Analista de Valores Mobiliários autônomo, de forma independente e sem nenhuma vinculação a instituição financeira.

O autor não recebe nenhuma remuneração, ou quaisquer outros benefícios, dos administradores, gestores, ou pessoas ligadas aos Fundos de
Investimentos Imobiliários analisados.

O relatório respeita todas as disposições previstas na Instrução Normativa 598/2018 da CVM, especialmente o disposto no inc. III do art. 13,
assim transcrito: III – negociar, direta ou indiretamente, em nome próprio ou de terceiros, valores mobiliários objeto dos relatórios de análise que
elabore ou derivativos lastreados em tais valores mobiliários por um período de 30 (trinta) dias anteriores e 5 (cinco) dias posteriores à divulgação
do relatório de análise sobre tal valor mobiliário ou seu emissor.

Este Analista declara, nos termos da alínea “b” do inc. II do art. 21 da ICVM 598, que o Analista possui cotas de HGRE11, MGFF11 e FIGS11, já o
Analista e sua Cônjuge possuem cotas de HFOF11, TGAR11 e HGLG11, todos objetos do relatório ou da carteira recomendada.

As recomendações do relatório de análise refletem única e exclusivamente as opiniões pessoais do Analista, não se baseando em nenhuma
informação privilegiada, mas apenas de informações públicas e disponíveis para todos os investidores e analistas.

A análise dos ativos objeto do relatório utiliza como informação os resultados divulgados pelas administradoras e suas projeções. As condições
de mercado, o cenário macroeconômico, a análise das ações judiciais na qual o fundo está envolvido, entre outras notícias públicas.

Cálculos de preço justo, rendimentos futuros e outros dados futuros devem ser considerados como incertos e propensos a não ocorrerem, ainda
que o Analista guarde toda a diligência possível e necessária para alcançar a melhor estimativa possível.

A carteira recomendada tem como objetivo auxiliar o investidor na análise de seus investimentos, no entanto, não pode ser tido como promessa
de ganho futuro, tendo em vista a incerteza existente nos investimentos de renda variável.

Este material tem caráter meramente informativo. As informações constantes deste material podem auxiliar o investidor em suas decisões de
investimento, porém o investidor será responsável, de forma exclusiva, pela verificação da conveniência e oportunidade da movimentação de sua
carteira de investimentos e pela tomada de decisão quanto à efetivação de operações de compra e/ou venda de títulos e/ou valores mobiliários.
Este material apresenta informações para diversos perfis de investimento e o investidor deverá verificar e atentar para as informações próprias
ao seu perfil de investimento, uma vez que as informações constantes deste material não são adequadas para todos os investidores. Quaisquer
projeções de risco ou retorno potenciais são meramente ilustrativas e não são e não devem ser interpretadas pelo investidor como previsão de
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não utilize este relatório com única fonte para embasar suas decisões de investimento. Os investimentos realizados pelo investidor para sua
carteira estão sujeitos a diversos riscos inerentes aos mercados e aos ativos integrantes da carteira, incluindo, sem limitação, risco de mercado,
risco de crédito, risco de liquidez, risco cambial, risco de concentração, risco de perda do capital investido e de disponibilização de recursos
adicionais, entre outros.

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analisar o investimento, não havendo nenhuma vinculação com os administradores e/ou gestores.

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