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PESQUISA ORIGINAL
Editado por:
André Scholey,
Universidade de Swinburne
Tecnologia, Austrália
Revisados pela:
Katie Barfoot,
Universidade de Reading, Reino Unido
Lauren M. Young,
Universidade Deakin, Austrália
Chong Chen,
Graduado da Universidade de Yamaguchi
Escola de Medicina, Japão
*Correspondência:
Simone Radavelli-Bagatini
s.radavellibagatini@ecu.edu.au
Seção de especialidades:
Este artigo foi submetido a
Nutrição, Psicologia e Cérebro
Saúde,
uma seção do jornal
Fronteiras da Nutrição
Recebido: 16 de dezembro de 2021
Aceito: 11 de abril de 2022
Publicado: 02 de maio de 2022
Citação:
Radavelli-Bagatini S, Sim M,
Blekkenhorst LC, Bondonno NP,
Bondonno CP, Woodman R,
Dickson JM, Harms C, Magliano DJ,
Shaw JE, Daly RM, Hodgson JM e
Lewis JR (2022) Maior consumo
de Frutas e Legumes Está Associada
Com menos preocupações, tensão e falta
da alegria ao longo da vida.
Frente. Nutr. 9:837066.
doi: 10.3389/fnut.2022.837066
Fronteiras em Nutrição | www.frontiersin.org
publicado: 02 de maio de 2022
doi: 10.3389/fnut.2022.837066
Maior consumo de frutas e
Legumes está associado a menor
Preocupações, tensão e falta de alegria
Ao longo da vida
Simone Radavelli-Bagatini 1*, Marc Sim1,2, Lauren C. Blekkenhorst 1,2 ,
Nicola P. Bondonno1,3, Catherine P. Bondonno1,2, Richard Woodman4 ,
Joanne M. Dickson1,5, Craig Harms6, Dianna J. Magliano7,8, Jonathan E. Shaw7,9
,
Robin M. Daly 10, Jonathan M. Hodgson1,2 e Joshua R. Lewis 1,2,11
1
Instituto de Pesquisa de Inovação em Nutrição e Saúde, Escola de Ciências Médicas e da Saúde, Universidade Edith Cowan, Perth,
2 3
WA, Austrália, Faculdade de Medicina, Universidade da Austrália Ocidental, Perth, WA, Austrália, Pesquisa da Sociedade Dinamarquesa do Câncer
4
Centro (DCRC), Copenhaga, Dinamarca, Flinders Center for Epidemiology and Biostatistics, Flinders University, Adelaide,
SA, Austrália, e 5 Escola de Artes e Humanidades (Psicologia), Edith Cowan University, Perth, WA, Austrália, 6 Escola de Artes
7
Humanidades, Psicologia e Criminologia, Edith Cowan University, Perth, WA, Austrália, Diabetes e população
Health, Baker Heart and Diabetes Institute, Melbourne, VIC, Austrália, 8 Diabetes Clínico e Epidemiologia, Baker Heart e
Instituto de Diabetes, Melbourne, VIC, Austrália, 9 Escola de Saúde Pública e Medicina Preventiva, Monash University,
Melbourne, VIC, Austrália, 10 Escola de Ciências do Exercício e Nutrição, Instituto de Atividade Física e Nutrição, Deakin
11
Universidade, Geelong, VIC, Austrália, Center for Kidney Research, School of Public Health, Sydney Medical School,
Hospital Infantil em Westmead, Universidade de Sydney, Sydney, NSW, Austrália
Antecedentes e Objetivos: O consumo total de frutas e vegetais (FH) mais elevado tem sido
associada a menor estresse percebido. No entanto, a relação da ingestão de FLV com
domínios do estresse percebido não é claro. O objetivo deste estudo transversal foi
explorar a relação entre o consumo de FLV e quatro níveis de estresse percebidos
domínios (preocupações, tensão, falta de alegria e demandas) em uma coorte de base populacional de
adultos australianos.
Métodos: Os participantes (n = 8.640) eram homens e mulheres com idade ÿ25 anos de
o Estudo Australiano de Diabetes, Obesidade e Estilo de Vida (AusDiab). A ingestão alimentar foi
avaliados usando um Questionário de Frequência Alimentar validado de 74 itens. Estresse percebido
domínios foram determinados usando uma versão validada de 20 itens do Perceived Stress
Questionário, com pontuações mais altas representando maior estresse percebido. Cortes para altas
os domínios de estresse percebido foram obtidos a partir dos quartis mais altos de cada domínio
para cada sexo. A regressão logística ajustada multivariada foi realizada para investigar
associações transversais.
Resultados: A média de idade dos participantes (50,1% do sexo feminino) foi de 47,8 (DP 15) anos. Aqueles
com maiores ingestões de FV, combinados e separadamente, tiveram uma chance significativamente menor
(16–36%) para maiores preocupações, tensão e falta de alegria, independentemente de outros fatores de estilo de vida.
Conclusão: Em adultos australianos, o maior consumo de FLV foi associado a
menores chances de preocupações, tensão e falta de alegria. Seguindo as orientações dietéticas para o
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Radavelli-Bagatini et al.
A ingestão recomendada de FV pode ajudar a melhorar os sentimentos de preocupação, tensão e falta de
alegria, que estão ligados a problemas de saúde mental.
Palavras-chave: AusDiab, consumo de frutas e hortaliças, preocupações, tensão, alegria, estresse
INTRODUÇÃO
A exposição prolongada ao estresse pode ser um fator de risco para
doenças crônicas (1), tendo sido associada a problemas de saúde
mental, como ansiedade e depressão (2, 3), bem como problemas de
saúde física (4), incluindo doenças cardiovasculares (DCV) (5, 6). O
número de pessoas afetadas pelo estresse, bem como por problemas
de saúde mental, continua a crescer globalmente, com a depressão
afetando mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo (7).
Evidências crescentes mostram que dietas ricas em frutas e
vegetais podem ter um papel protetor no estresse, com o consumo
de frutas e vegetais inteiros (8), bem como alguns tipos específicos
(como frutas cítricas e vegetais verdes folhosos) sendo associados
a menos estresse (9). Além disso, fatores de estilo de vida saudável,
como ser ativo e aderir a uma dieta saudável (10, 11), particularmente
uma dieta rica em frutas e vegetais, podem ajudar a aliviar problemas
de saúde mental (10, 12-14) e melhorar o bem-estar mental (15).
Portanto, maiores ingestões de FLV podem ajudar a reduzir as 7,8
milhões de mortes prematuras estimadas em todo o mundo, que têm
sido associadas à baixa ingestão de frutas e vegetais (16) e,
consequentemente, diminuir a carga adicional de doenças crônicas
e mortes causadas pela saúde mental em todo o mundo (7). ).
Ressalta-se que essa relação provavelmente é bidirecional, pois
o estresse também pode levar a excessos alimentares (17, 18) e más
escolhas alimentares, como aumento da ingestão de alimentos ricos
em açúcar e gordura (19, 20). Evidências crescentes sugerem que a
adesão a uma dieta saudável (por exemplo, rica em FLV e pobre em
açúcar e gordura) pode melhorar o bem-estar (21). Compostos
bioativos encontrados no FV, como vitaminas (por exemplo,
vitaminas B e C), minerais (por exemplo, zinco, magnésio) e fibras
parecem modular neuroquímicos (por exemplo, endorfina, dopamina,
serotonina e norepinefrina) no cérebro que promovem sentimentos
de felicidade (22). Da mesma forma, os polifenóis e carotenóides
encontrados no FV podem reduzir o estresse oxidativo (23) e a
inflamação (24) que também têm sido associados à melhoria do bem-
estar. Assim, estudos que investiguem a relação entre dieta e
estresse podem contribuir para um estilo de vida mais saudável e
ajudar a reduzir as condições relacionadas ao estresse. Explorar a
associação da ingestão de FLV com domínios específicos de estresse
(25), como “preocupações”, “tensão”, “alegria” e
“exigências” (estressor) (25) permitirá uma compreensão mais
precisa dessa relação. Por definição, “preocupação” é “um
sentimento de estar infeliz e assustado com algo” (26), é o sentimento
repetitivo de potenciais eventos futuros prejudiciais à vida (27). Este domínio
“Tensão” é “um sentimento de nervosismo diante de um evento
importante ou difícil” (26). Este domínio explora “a inquietação tensa,
a exaustão e a falta de relaxamento” (25). A “alegria” é definida como
um “sentimento de grande prazer e felicidade” (26). Este domínio
inclui “sentimentos positivos de desafios, alegria, energia e segurança” “demandas” abrange as demandas ambientais percebidas, como
(25). “Exige” é definido como “as coisas difíceis que você tem que
fazer” (26). Este domínio abrange “a percepção ambiental
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Frutas, Legumes e Domínios de Estresse
demandas, como falta de tempo, pressão e sobrecarga”, sendo
considerado um estressor ambiental, e não uma reação de estresse
(25).
Portanto, o objetivo deste estudo foi examinar a relação entre o
consumo de FV e quatro domínios de estresse percebido
(preocupações, tensão, alegria e demandas) em uma coorte
populacional de adultos australianos.
MATERIAIS E MÉTODOS
População do estudo Este
estudo inclui participantes do estudo Australian Diabetes, Obesity,
and Lifestyle (AusDiab), um grande estudo prospectivo que teve
como objetivo determinar a prevalência de diabetes e outros fatores
de risco cardiovascular, incluindo obesidade, hipertensão e
dislipidemia em uma coorte representativa da população geral
australiana. O estudo AusDiab coletou dados de 42 distritos coletores
do censo selecionados aleatoriamente em toda a Austrália em 1999–
2000, conforme relatado anteriormente (28). Um método de
amostragem estratificada por conglomerados foi usado para recrutar
homens e mulheres australianos de seis estados e do Território do
Norte (29). Um total de 11.247 participantes com idade ÿ25 anos
participaram de um exame clínico (5.049 homens; 6.198 mulheres) e
foram incluídos no estudo (28). Mais detalhes foram relatados anteriormente (30).
Um diagrama de fluxo para os participantes incluídos neste
estudo é mostrado na Figura Complementar 1. Excluímos os
participantes com dados ausentes para estresse percebido (n =
1.697) e ingestão alimentar (n = 148), bem como os dados ausentes
para fatores de confusão (n = 436). Também excluímos participantes
com ingestão energética extremamente baixa ou alta (<3.300 ou
>17.500 kJ em homens e <2.500 kJ ou >14.500 kJ em mulheres) (n =
275) (31), e gestantes (n = 51), pois por estudos anteriores (8, 14).
Após exclusões (n = 2.607), 8.640 foram considerados elegíveis para o estudo.
Avaliação dos Domínios de Estresse Percebido O estresse
percebido foi avaliado nos últimos 12 meses usando o questionário
original de estresse percebido (PSQ) desenvolvido por Levenstein et
al. (32). Diferentes domínios de estresse foram calculados usando o
PSQ reduzido de 20 itens dos domínios de estresse percebido,
validado por Fliege et al. (25), nos quais os autores selecionaram as
afirmações que apresentaram a maior correlação item-escala. Isso
resultou em quatro domínios de estresse (“preocupações”, “tensão”,
“alegria” [as respostas foram invertidas, portanto referidas como
“faltaabrange “preocupações,
de alegria”] preocupação
e “exigências”), cada um ansiosa
contendocom o futuro
cinco itens e sentimentos de
(25). As “preocupações” compreendem sentimentos de ansiedade
em relação ao futuro, desespero e frustração. “Tensão” inclui
agitação tensa, exaustão e falta de relaxamento. “Alegria” refere-se
a sentimentos positivos de desafio, energia e segurança. Por fim,
falta de tempo, pressão e sobrecarga (25). Todos os itens foram
pontuados em uma escala de quatro pontos variando de um (“quase nunca”) a qu
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(“geralmente”), com questões positivas (questões 1, 7, 10, 13, 17, 21,
25, 29), sendo pontuadas inversamente (quatro [“quase nunca”] a um
[“geralmente”]). Os escores para cada domínio foram derivados de
cinco questões específicas (25), conforme mostrado na Tabela Complementar
de 1.
acordo com o censo quinquenal (42) , foi usado para estimar a
Foi calculado um escore total para cada domínio, variando de um
mínimo de 5 a um máximo de 20 (25), com pontuações mais altas
indicando níveis mais altos de estresse percebido (33). Esse
questionário apresentou alta consistência interna ( ÿ de Cronbach = 0,85) (25).
Pontos de corte específicos para cada domínio foram calculados com
base no quartil mais alto de escores brutos para homens e mulheres
separadamente (Tabela Complementar 2), uma vez que o estresse
percebido geralmente é maior nas mulheres do que nos homens (34,
35). Como não há pontos de corte pré-definidos para os domínios de
estresse percebido, assumimos que 25% nos quartis mais altos
apresentaram maior estresse percebido. Esses pontos de corte
específicos para preocupações, tensão, falta de alegria e exigências
foram iguais ou superiores a 9, 11, 11, 12 para os homens; e igual ou superior a 10,somados
Ingestão dietética Um
questionário de freqüência alimentar validado (QFA) do Conselho de
Câncer de Victoria (36) foi usado para avaliar a ingestão dietética na
linha de base (1999–2000). Este questionário é composto por 74 itens
alimentares e recorda a ingestão alimentar habitual nos últimos 12 meses.
O consumo total de alimentos foi calculado com base na ingestão de
cada alimento (ou seja, pão, leite, FLV) em gramas por dia, calculado
de acordo com a estação, para estimar a ingestão total de energia (Kj/d) (36).pelo menos 3 meses) ou nunca fumou (fumou <100 cigarros durante a
A ingestão de nutrientes foi avaliada usando o banco de dados de
composição de alimentos NUTTAB95. A ingestão de álcool foi avaliada
com base na frequência de consumo de bebidas alcoólicas (variando
de “nunca” a “todos os dias”) (36).
Consumo de Frutas e Hortaliças O consumo de
frutas e hortaliças foi avaliado por meio do QFA e estimado com base
na frequência de consumo nos últimos 12 meses, conforme relatado
anteriormente (8). O total de frutas incluiu 11 tipos diferentes (Tabela
Complementar 3), excluindo suco de frutas e frutas enlatadas, devido
ao alto teor de açúcar.
As recomendações do Australian Dietary Guidelines são consumir
frutas frescas, sendo recomendado o consumo de suco de frutas,
frutas enlatadas e secas como substitutos de frutas frescas apenas
ocasionalmente (37). A ingestão total de vegetais incluiu 24 tipos
(Tabela Complementar 3), excluindo batatas assadas e fritas – incluindo
batatas fritas, pois não são recomendadas como parte de uma dieta
saudável (37). A ingestão diária foi estimada em gramas por dia (g/d).
As porções de frutas e hortaliças foram calculadas dividindo-se a
ingestão total em gramas pelo tamanho da porção recomendada (37):
para frutas, uma porção equivale a 150 g/dia; e para vegetais uma
porção equivale a 75 g/dia (37).
Avaliação Demográfica e Clínica As seguintes variáveis
demográficas foram coletadas durante as entrevistas domiciliares: data
de nascimento, sexo (masculino/feminino), status de relacionamento
(casado, solteiro, de fato, separado, divorciado, viúvo) e escolaridade
(nunca a alguma alta escola, universidade completa ou equivalente). O
status de relacionamento (38) e o nível de escolaridade (39) foram
adicionados como potenciais fatores de confusão em nosso estudo,
pois podem afetar o estresse e a saúde mental.
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Frutas, Legumes e Domínios de Estresse
Além disso, maior escolaridade (40) e ser casado (41) também foram
associados a maior ingestão de FLV. O índice socioeconômico por
áreas (SEIFA), que avalia a situação socioeconômica por área geográfica
situação socioeconômica.
SEIFA é um Índice de Desvantagem Socioeconômica Relativa (IRSD)
(43). As medidas antropométricas foram realizadas nas consultas (28,
44) e incluíram: altura, medida com estadiômetro com aproximação de
0,5 cm sem sapatos; e peso, medidos sem sapatos e roupas em
excesso, utilizando-se uma balança de viga mecânica com aproximação
de 0,1 kg (45). O índice de massa corporal (IMC) foi calculado como
peso (kg) dividido pela altura em metros ao quadrado.
A atividade física na semana anterior foi estimada usando o Active
Australia Survey Questionnaire (46). O tempo total de caminhada (se
contínuo por ÿ 10 min) e/ou atividade física de intensidade moderada
foram
12, 12, 13com
parao mulheres,
tempo de realização de atividade de intensidade
respectivamente.
vigorosa (multiplicado por dois) (46) para obter “atividade física
total” (min/semana). Os níveis de atividade física foram classificados
como suficientes (>150 minutos por semana em pelo menos cinco
sessões), insuficientes (<150 minutos por semana e/ou menos de cinco
sessões por semana) ou nenhuma atividade física (46).
O tabagismo foi avaliado por meio de um questionário aplicado
pelo entrevistador (28), e classificado como: fumante atual (fumou pelo
menos diariamente), ex-fumante (fumou menos que diariamente por
vida) (47).
Os níveis de glicose no plasma foram avaliados e categorizados
como níveis normais de glicose, glicemia de jejum alterada, tolerância
diminuída à glicose, diabetes mellitus (DM) recém-diagnosticado ou DM
conhecido. A doença cardiovascular prévia (DCV) foi autorreferida
respondendo sim/não (48). Variáveis indicativas de diabetes e DCV
foram adicionadas ao modelo multivariável ajustado como potenciais
fatores de confusão, pois esses participantes podem ter recebido
orientação dietética promovendo um estilo de vida mais saudável. A
renda semanal média foi estimada com base em seis categorias: US$
0-199, US$ 200-399, US$ 400-599, US$ 600-799, US$ 800-1.499 e > US$ 1.500.
O Índice de Diretrizes Dietéticas (DGI) composto por 15 itens –
incluindo ingestão de frutas e vegetais (49), com base nas Diretrizes
Dietéticas Australianas (50, 51), foi usado como marcador de qualidade
da dieta. Os itens foram pontuados de 0 a 10 (ingestão mais baixa a
ideal) e as pontuações totais variaram de 0 a 150 (pontuações mais
altas representam melhor qualidade da dieta e adesão às diretrizes
alimentares) (49).
A escala de eventos de vida compreendeu 13 eventos de vida em
potencial (ou seja, ruptura de casamento, dificuldades financeiras e
morte de um membro da família/amigo nos 12 meses (52). Os
participantes foram questionados sobre o quanto esses eventos de
vida os afetaram nos 12 meses anteriores (com as respostas são: 0 =
nenhum evento, 1 = teve mínimo ou nenhum efeito, 2 = afetou um
pouco, 3 = afetou um pouco e 4 = afetou muito). “nenhum evento de
vida” ou uma pontuação de “1” para cada item, sua resposta foi ÿ 1. Os
itens foram somados com pontuações variando de 0 a 13.
Um escore de componente físico (PCS) avaliado usando o SF-36
(escala de qualidade de vida relacionada à saúde da pesquisa de 36
itens) (53) foi adicionado ao modelo ajustado multivariável, para controlar
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Radavelli-Bagatini et al. Frutas, Legumes e Domínios de Estresse

por questões físicas. SF36 é composto por 8 domínios compreendendo TABELA 1 | Características clínicas e demográficas de todos os participantesa .

duas medidas resumidas: física (quatro domínios: funcionamento físico,

Características Tudo
função física, dor corporal e saúde geral) e
saúde mental (quatro domínios: vitalidade, funcionamento social, papel Tamanho da amostra (n) 8.640
emocional e saúde mental). No presente estudo, apenas o Idade (anos), média ± SD 47,8 ± 15,0
foi usado o escore de saúde física (uma vez que a medida de saúde mental Sexo (mulheres), n (%) 4.747 (50,1)
teria sido um sobreajuste). Consistência interna 26,6 ± 4,8
IMC (kg/m2 ), média ± SD
(alfa de Cronbach) para os oito domínios foi de 0,83-0,93, 0,94 para
Abaixo do peso, n (%) 79 (1%)
a pontuação resumida de saúde física e 0,89 para a pontuação de saúde mental
Peso normal, n (%) 3.152 (39%)
pontuação resumida (54).
Excesso de peso, n (%) 3.483 (40%)

Obeso, n (%) 1.926 (20%)

Análise estatística Consumo de energia (kcal/d), média ± SD 2.042 ± 697
As análises estatísticas foram realizadas no Stata (Stata Statistical
Atividade física (min/semana), média (IQR) 277 (258–295)
Software: Versão 15. College Station, TX: StataCorp LLC) (55)
Atividade física insuficiente, n (%) 4.142 (48%)
usando comandos para projetos de pesquisa complexos ao adotar
Atividade física suficiente, n (%) 4.498 (52%)
regressão logística. Os comandos de pesquisa fornecem estimativas de
Status de relacionamento, n (%)
nível populacional, ajustando erros padrão e incorporando
Casado 6.268 (72,8)
pesos de estratificação (28). Principais exposições para este estudo
De fato 414 (4,4)
foram o consumo de frutas e hortaliças, combinados e separadamente.
Separado 217 (2,4)
Os resultados primários incluíram os quatro domínios de percepção
Divorciado 515 (5.1)
estresse (preocupações, tensão, alegria e exigências). A Associação
Viúva 528 (5.2)
entre as exposições e as chances de estar no mais alto
solteiro 698 (10,0)
quartil de cada domínio de estresse percebido específico foi avaliado
SEIFA 1.025 ± 87
usando regressão logística. A significância estatística foi estabelecida em p ÿ
Nível de escolaridade, n (%)
0,05 (bicaudal) para todos os testes. Dois modelos foram considerados:
Nunca para alguma escola 3.445 (35,7)
não ajustada e a multivariável ajustada para idade, sexo, IMC,
ingestão de energia, status de relacionamento, níveis de atividade física, nível de Universidade concluída ou equivalente 5.195 (64,3)

Tabagismo, n (%)
escolaridade, SEIFA, tabagismo, história autorrelatada de DCV,
Atual 1.338 (16,3)
e diabetes, pois essas covariáveis podem afetar tanto a exposição
Ex-fumante 2.537 (25,9)
e resultados do estudo.
Não fumante 4.765 (57,8)
Para examinar ainda mais se uma dieta mais saudável em geral
poderia confundir as associações observadas, ajustamos para dieta DCV anterior, n (%) 685 (6,7)

qualidade (49). A renda foi usada como um ajuste adicional para Status de diabetes, n (%)
status socioeconômico no nível do indivíduo. A vida Níveis normais de glicose 6.387 (77,1)

escala de eventos foi adicionada ao modelo ajustado multivariável para Glicemia de jejum alterada 512 (5,8)

ajustar para a influência de eventos importantes da vida (por exemplo, a morte de umTolerância à glicose diminuída 1.043 (10,3)

familiar/amigo) sobre os resultados. Finalmente, uma saúde física Diabetes mellitus recém-diagnosticado 350 (3,5)

pontuação também foi adicionada ao modelo ajustado para levar em conta Diabetes mellitus conhecido 348 (3,3)

questões físicas. Pontuação para preocupações, mediana (IQR) 8 (6-10)

Pontuação para tensão, mediana (IQR) 9 (7-12)

Análises Adicionais Pontuação por falta de alegria, mediana (IQR) 9 (7-11)
Modelos lineares generalizados adotando splines cúbicos restritos em Pontuação para demandas, mediana (IQR) 10 (7-13)
R (56) também foram usados para examinar a relação entre
aEstimado usando o comando de levantamento para aplicar a ponderação necessária para a seleção
ingestão de FV e cada um dos quatro domínios de estresse percebido em um
tendência. Preocupações, tensão, falta de alegria e exigências representam Q4. IMC, Índice de Massa Corporal;
escala contínua.
DCV, Doença Cardiovascular; SEIFA, Índice Sócio-Econômico para Áreas.
Termos de interação entre a ingestão de frutas e vegetais,
separadamente e idade (<45 anos, 45-65 anos, ÿ65 anos), sexo e
atividade foram usados para investigar a modificação do efeito potencial
de alegria e exigências foram 8 (6-10), 9 (7-12), 9 (7-11) e 10 (7-12).
domínios onde se observou uma relação global significativa.
10), respectivamente. Participantes que foram excluídos do estudo
apresentaram características semelhantes (Tabela Complementar 4).
RESULTADOS

Características base Associações de Ingestão de Frutas e Legumes

As características de linha de base de todos os 8.640 participantes são mostradas em Com Domínios de Estresse Percebido
Tabela 1. A idade média ± DP dos participantes foi de 47,8 ± 15 anos, com Quando examinamos as associações do maior vs. menor
50,1% sendo do sexo feminino. Pontuações medianas (IQR) para o estresse percebidoingestão de FV naqueles com maiores domínios de estresse percebido (top
domínios (pontuação máxima de 20) incluindo preocupações, tensão, falta 25%), em comparação com os participantes com menor ingestão de FLV, aqueles

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Radavelli-Bagatini et al. Frutas, Legumes e Domínios de Estresse

TABELA 2 | Odds ratio (OR) para preocupações, tensão, falta de alegria e demandas por quartis de ingestão de FV.

Quartis de ingestão de frutas e vegetais (FV)

Q1 Q2 Q3 Q4

Ingestão de FV n = 2.161 n = 2.161 n = 2.158 n = 2.160

Mediana (IQR) (g/dia) 193 (155-221) 293 (269-318) 400 (371-436) 575 (518–676)

Preocupações, n (%) 860 (43%) 756 (38%) 641 (33%) 664 (32%)

Não ajustado Ref. 0,80 (0,64, 1,01) 0,65 (0,54, 0,78)# 0,63 (0,52, 0,75)#

Multivariável ajustado Ref. 0,82 (0,66, 1,02) 0,71 (0,58, 0,88)# 0,68 (0,55, 0,85)#

Multivariável ajustado mais renda Ref. 0,83 (0,67, 1,03) 0,72 (0,59, 0,89)# 0,69 (0,55, 0,86)#

Multivariável ajustado mais eventos de vida Ref. 0,87 (0,67, 1,11) 0,74 (0,58, 0,94)* 0,73 (0,57, 0,93)*

Multivariável ajustado mais pontuação de saúde física Ref. 0,82 (0,66, 1,02) 0,72 (0,59, 0,89)# 0,70 (0,56, 0,89)#

Tensão, n (%) 751 (37%) 643 (32%) 547 (30%) 0,72 542 (26%)

Não ajustado Ref. 0,79 (0,64, 0,98)* (0,57, 0,90)# 0,58 (0,49, 0,70) #

Multivariável ajustado Ref. 0,81 (0,65, 1,00) 0,78 (0,62, 0,98)* 0,64 (0,52, 0,79)#

Multivariável ajustado mais renda Ref. 0,81 (0,66, 1,00) 0,78 (0,62, 0,99)* 0,64 (0,52, 0,79)#

Multivariável ajustado mais eventos de vida Ref. 0,82 (0,65, 1,03) 0,83 (0,64, 1,07) 0,67 (0,54, 0,84)#

Multivariável ajustado mais pontuação de saúde física Ref. 0,84 (0,69, 1,02) 0,79 (0,63, 0,99)* 0,66 (0,54, 0,82)#

Falta de alegria, n (%) 744 (35%) 646 (32%) 561 (27%) 525 (27%)

Não ajustado Ref. 0,86 (0,68, 1,08) 0,67 (0,54, 0,83)# 0,68 (0,57, 0,80)#

Multivariável ajustado Ref. 0,89 (0,71, 1,13) 0,76 (0,60, 0,95)* 0,77 (0,64, 0,93)#

Multivariável ajustado mais renda Ref. 0,90 (0,72, 1,14) 0,76 (0,60, 0,96)* 0,78 (0,64, 0,94)#

Multivariável ajustado mais eventos de vida Ref. 0,93 (0,74, 1,16) 0,79 (0,62, 1,00)* 0,81 (0,68, 0,97)*

Multivariável ajustado mais pontuação de saúde física Ref. 0,92 (0,74, 1,14) 0,77 (0,61, 0,97)* 0,78 (0,64, 0,96)*

Demandas, n (%) 711 (37%) 671 (34%) 567 (31%) 565 (30%)

Não ajustado Ref. 0,90 (0,71, 1,14) 0,79 (0,65, 0,95)* 0,74 (0,60, 0,91)#

Multivariável ajustado Ref. 0,92 (0,68, 1,23) 0,88 (0,72, 1,08) 0,88 (0,69, 1,13)

Multivariável ajustado mais renda Ref. 0,89 (0,66, 1,22) 0,87 (0,71, 1,07) 0,87 (0,67, 1,12)

Multivariável ajustado mais eventos de vida Ref. 0,93 (0,68, 1,28) 0,91 (0,73, 1,13) 0,94 (0,72, 1,22)

Multivariável ajustado mais pontuação de saúde física Ref. 0,94 (0,71, 1,24) 0,89 (0,73, 1,08) 0,89 (0,69, 1,15)

Odds ratios (ORs) e intervalos de confiança de 95% obtidos usando o comando survey para regressão logística. Os pontos de corte para preocupações, tensão, falta de alegria e exigências foram ÿ9, ÿ11, ÿ11,
ÿ12 para homens; e ÿ10, ÿ12, ÿ12, ÿ13 para mulheres, respectivamente. As análises foram não ajustadas e multivariáveis ajustadas para idade, sexo, IMC [índice de massa corporal], ingestão de energia, relacionamento
*
status, atividade física, nível de escolaridade, SEIFA [índice socioeconômico para áreas], tabagismo, diabetes e doença cardiovascular prévia). diferença (p < 0,05) de Q1; Indica um valor estatisticamente significativo
# indica uma diferença estatisticamente significativa (p < 0,013) do Q1 com base nas correções de Bonferroni.

com a maior ingestão de FV (Q4) tiveram 32, 36 e 23% menos chances
de preocupações, tensão e falta de alegria, respectivamente (Tabela 2). Lá
não houve, no entanto, associação entre a ingestão de FLV e as demandas
domínio do estresse percebido.
As associações entre a ingestão de frutas isoladamente e cada
domínio do estresse percebido são mostrados na Tabela 3. Em comparação com
participantes com menor consumo de frutas, aqueles com maior
ingestão de frutas teve 25, 27 e 16% menos chances de preocupações, tensão,
e falta de alegria, respectivamente. Não foi observada relação para o
exige domínio.
As associações entre o consumo de vegetais sozinho e
domínios de estresse percebido são mostrados na Tabela 4. Em comparação com
indivíduos com menor ingestão, aqueles com maior quantidade de vegetais
ingestão (Q4) teve uma redução estatisticamente significativa de 29, 28 e 33%
probabilidades de preocupações, tensão e falta de alegria, respectivamente. Não
relação foi observada para o domínio demanda.
A adição de um marcador de qualidade da dieta na multivariável
o modelo ajustado afetou apenas ligeiramente nossos resultados; especificamente, ingestão
o com falta de alegria não permaneceu significativa após mais
associação de maior consumo de frutas, e FLV combinados, com
menor falta de alegria foi atenuada (Q4 para frutas, OR [IC 95%] 0,93
[0,77, 1,13]; para FV, 0,87 [0,70, 1,07]), talvez porque a dieta
índice de qualidade inclui frutas e hortaliças em seu cálculo. este
relação para a ingestão de vegetais permaneceu semelhante ao
análise (OR [IC 95%]: 0,72 [0,55, 0,95]). Relações semelhantes
foram observados para maior ingestão de FLV com menores preocupações (Q4 para
FV, 0,69 [0,54, 0,89]; para frutas, 0,77 [0,64, 0,93]; para vegetais,
0,73 [0,58, 0,94]), em comparação com Q4. Da mesma forma, a relação de
maior ingestão de FV e menores chances de tensão (Q4 para FV, 0,70
[0,56, 0,87]; fruta, 0,80 [0,65, 0,98]; vegetal, 0,77 [0,61, 0,98]),
em comparação com menor ingestão (Q1) permaneceu semelhante.
Adicionando renda, eventos da vida e uma pontuação de saúde física
como outras covariáveis para o modelo multivariável ajustado
não alterou as associações da ingestão de FLV (Tabela 2) com o
domínios de estresse percebido, bem como com a ingestão de vegetais
(Tabela 4). A associação do consumo de frutas com preocupações e
tensão permaneceu semelhante após novos ajustes para o
covariáveis mencionadas. No entanto, a associação de frutas
ajuste para renda, eventos de vida e pontuação de saúde física
(Tabela 3).

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TABELA 3 | Odds ratio (OR) para preocupações, tensão, falta de alegria e exigências por quartis de ingestão de frutas.

quartis de ingestão de frutas

Q1 Q2 Q3 Q4

Ingestão de frutas n = 2.160 n = 2.160 n = 2.161 n = 2.159

Mediana (IQR) (g/dia) 62 (52-72) 119 (106-133) 225 (193-250) 372 (322-448)

Preocupações, n (%) 803 (40%) 711 (36%) 733 (36%) 674 (33%)

Não ajustado Ref. 0,69 (0,58, 0,82)# 0,58 (0,44, 0,75)# 0,61 (0,52, 0,71)#

Multivariável ajustado Ref. 0,80 (0,67, 0,96)* 0,74 (0,58, 0,95)* 0,75 (0,62, 0,89)#

Multivariável ajustado mais renda Ref. 0,80 (0,67, 0,95)* 0,75 (0,59, 0,95)* 0,75 (0,63, 0,90)#

Multivariável ajustado mais eventos de vida Ref. 0,84 (0,67, 1,06) 0,77 (0,55, 1,09) 0,80 (0,65, 0,98)*

Multivariável ajustado mais pontuação de saúde física Ref. 0,82 (0,69, 0,97)* 604 0,75 (0,59, 0,95)* 577 0,77 (0,63, 0,94)#

Tensão, n (%) 765 (37%) (32%) (29%) 0,68 (0,57, 537 (27%)

Não ajustado Ref. 0,80 (0,66, 0,97)* 0,82)# 0,63 (0,54, 0,74)#

Multivariável ajustado Ref. 0,85 (0,71, 1,02) 0,79 (0,65, 0,96)* 0,73 (0,62, 0,86)#

Multivariável ajustado mais renda Ref. 0,85 (0,71, 1,01) 0,79 (0,65, 0,96)* 0,73 (0,62, 0,86)#

Multivariável ajustado mais eventos de vida Ref. 0,88 (0,69, 1,12) 0,84 (0,65, 1,07) 0,77 (0,63, 0,93)#

Multivariável ajustado mais pontuação de saúde física Ref. 0,85 (0,72, 1,00) 0,78 (0,64, 0,96)* 0,74 (0,62, 0,87)#

Falta de alegria, n (%) 778 (37%) 590 (29%) 581 (27%) 527 (28%)

Não ajustado Ref. 0,71 (0,62, 0,81)# 0,63 (0,51, 0,77)# 0,66 (0,56, 0,77)#

Multivariável ajustado Ref. 0,84 (0,73, 0,96)# 0,80 (0,64, 1,01) 0,84 (0,71, 0,99)*

Multivariável ajustado mais renda Ref. 0,84 (0,73, 0,96)# 0,81 (0,65, 1,01) 0,84 (0,71, 1,00)

Multivariável ajustado mais eventos de vida Ref. 0,88 (0,75, 1,03) 0,85 0,85 (0,68, 1,07) 0,89 (0,73, 1,08)

Multivariável ajustado mais pontuação de saúde física Ref. (0,74, 0,96)* 0,79 (0,63, 0,99)* 0,86 (0,70, 1,04)

Demandas, n (%) 715 (37%) 635 (34%) 601 (30%) 563 (31%)

Não ajustado Ref. 0,86 (0,72, 1,03) 0,73 (0,58, 0,92)# 0,78 (0,65, 0,93)#

Multivariável ajustado Ref. 0,93 (0,74, 1,16) 0,89 (0,67, 1,18) 0,87 0,97 (0,79, 1,18)

Multivariável ajustado mais renda Ref. 0,93 (0,73, 1,18) (0,65, 1,17) 0,95 (0,77, 1,18)

Multivariável ajustado mais eventos de vida Ref. 0,97 (0,74, 1,26) 0,92 (0,65, 1,29) 1,02 (0,81, 1,30)

Multivariável ajustado mais pontuação de saúde física Ref. 0,91 (0,72, 1,16) 0,88 (0,66, 1,17) 0,95 (0,77, 1,18)

Odds ratios (ORs) e intervalos de confiança de 95% obtidos usando o comando survey para regressão logística. Os pontos de corte para preocupações, tensão, falta de alegria e demandas foram ÿ9, ÿ11, ÿ11,
ÿ12 para homens; e ÿ10, ÿ12, ÿ12, ÿ13 para mulheres, respectivamente. As análises foram não ajustadas e multivariáveis ajustadas para idade, sexo, IMC [índice de massa corporal], ingestão de energia, relacionamento
*
status, atividade física, nível de escolaridade, SEIFA [índice socioeconômico para áreas], tabagismo, diabetes e doença cardiovascular prévia). diferença (p < 0,05) de Q1; Indica um valor estatisticamente significativo
# indica uma diferença estatisticamente significativa (p < 0,013) do Q1 com base nas correções de Bonferroni.

Excluindo os participantes com diabetes (n = 698, 6,8%) não de alegria (todas as interações > 0,1). Observamos uma interação significativa
não altera os resultados do estudo. Entre os participantes sem entre atividade física e ingestão de vegetais para tensão
diabetes (n = 7.942), aqueles com maior consumo de FLV tiveram (interação = 0,002). Naqueles com quantidade semanal suficiente de
36, 40 e 27% menos chances de preocupações (0,64 [0,50, 0,80]), tensão atividade física (ÿ150 min/semana) houve 19% menos chance
(0,60 [0,49, 0,73]) e falta de alegria (0,73 [0,60, 0,89]), respectivamente. (0,81 [0,71, 0,93]) para maior tensão, para cada aumento de saque
Isso foi semelhante para as associações de ingestão de frutas com preocupaçõesna ingestão de vegetais, mas isso não foi estatisticamente significativo

(0,71 [0,59, 0,84]), tensão (0,68 [0,59, 0,81]) e falta de alegria (0,80
[0,66, 0,97]), e para vegetais com preocupações (0,69 [0,56, 1,11]),
tensão (0,71 [0,57, 0,88]) e falta de alegria (0,67 [0,51, 0,87]).
Análises Adicionais
Nos modelos lineares gerais ajustados multivariáveis, a ingestão de FV foi
(0,95 [0,85, 1,07]) naqueles com atividade física insuficiente
(<150 min/semana).
Todos os quatro domínios de estresse percebido foram significativamente
intercorrelacionados (preocupações vs. tensão: r = 0,71, preocupações vs.
alegria: r = 0,53, preocupações vs. exigências: r = 0,50, tensão vs. alegria:
r = 0,63, tensão vs. demandas: r = 0,57: todos p < 0,001), com

associado de forma não linear com preocupações, tensão e falta de alegria (todos pa correlação entre alegria e demandas sendo a mais fraca (r
para não linearidade <0,01) e linearmente associado às demandas (p = 0,33).

para não linearidade = 0,59). A Figura Suplementar 2 demonstra

a relação da ingestão de FLV (g/dia) com (a) preocupações, (b) tensão, DISCUSSÃO
(c) falta de alegria, e (d) exigências (pontuações que variam de 5 a 20,
mais baixo para o mais alto; todos p < 0,01). Nós relatamos anteriormente uma associação inversa entre FV
No teste de interação, sexo e idade não influenciaram a ingestão, combinada e separadamente, com níveis 10% mais baixos de
relação de frutas e legumes com preocupações, tensão e falta estresse percebido (8). Agora estendemos nosso trabalho e examinamos

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TABELA 4 | Odds ratio (OR) para preocupações, tensão, falta de alegria e demandas por quartis de ingestão de vegetais.

quartis de ingestão de vegetais

Q1 Q2 Q3 Q4

Ingestão de vegetais n = 2.160 n = 2.163 n = 2.157 n = 2.160

Mediana (IQR) (g/dia) 89 (65-105) 142 (130–153) 188 (175–202) 264 (238-308)

Preocupações, n (%) 888 (45%) 705 (36%) 669 (32%) 659 (33%)

Não ajustado Ref. 0,84 (0,69, 1,01) 0,85 (0,66, 1,10) 0,73 (0,58, 0,94)*

Multivariável ajustado Ref. 0,95 (0,82, 1,11) 0,88 (0,67, 1,14) 0,71 (0,56, 0,90)#

Multivariável ajustado mais renda Ref. 0,96 (0,84, 1,11) 0,88 (0,67, 1,15) 0,72 (0,58, 0,90)#

Multivariável ajustado mais eventos de vida Ref. 0,95 (0,75, 1,20) 0,89 (0,65, 1,21) 0,70 (0,52, 0,95)*

Multivariável ajustado mais pontuação de saúde física Ref. 0,96 (0,83, 1,11) 0,88 (0,67, 1,14) 0,72 (0,58, 0,91)#

Tensão, n (%) 706 (36%) 608 (32%) 608 (30%) 561 (28%)

Não ajustado Ref. 0,84 (0,65, 1,08) 0,76 (0,56, 1,02) 0,71 (0,57, 0,87)#

Multivariável ajustado Ref. 0,91 (0,70, 1,16) 0,78 (0,57, 1,08) 0,72 (0,57, 0,90)#

Multivariável ajustado mais renda Ref. 0,91 (0,71, 1,17) 0,78 (0,57, 1,08) 0,72 (0,57, 0,90)#

Multivariável ajustado mais eventos de vida Ref. 0,92 (0,69, 1,22) 0,79 (0,55, 1,12) 0,72 (0,55, 0,94)*

Multivariável ajustado mais pontuação de saúde física Ref. 0,93 (0,73, 1,18) 0,80 (0,59, 1,08) 0,74 (0,59, 0,92)#

Falta de alegria, n (%) 727 (36%) 587 (29%) 588 (29%) 574 (28%)

Não ajustado Ref. 0,72 (0,59, 0,89)# 0,71 (0,51, 1,00) 0,69 (0,52, 0,90)#

Multivariável ajustado Ref. 0,81 (0,65, 1,01) 0,72 (0,51, 1,02) 0,67 (0,51, 0,89)#

Multivariável ajustado mais renda Ref. 0,81 (0,65, 1,01) 0,72 (0,51, 1,02) 0,68 (0,52, 0,89)#

Multivariável ajustado mais eventos de vida Ref. 0,82 (0,66, 1,02) 0,72 (0,50, 1,05) 0,67 (0,49, 0,93)*

Multivariável ajustado mais pontuação de saúde física Ref. 0,83 (0,69, 1,00) 0,74 (0,54, 1,02) 0,69 (0,52, 0,90)#

Demandas, n (%) 687 (36%) 642 (35%) 620 (30%) 565 (31%)

Não ajustado Ref. 0,93 (0,78, 1,11) 0,75 (0,57, 0,98)* 0,78 (0,63, 0,98)*

Multivariável ajustado Ref. 1,07 (0,88, 1,30) 0,82 (0,60, 1,11) 0,84 (0,67, 1,05)

Multivariável ajustado mais renda Ref. 1,05 (0,86, 1,29) 0,81 (0,60, 1,10) 0,82 (0,67, 1,02)

Multivariável ajustado mais eventos de vida Ref. 1,08 (0,87, 1,33) 0,82 (0,59, 1,14) 0,86 (0,68, 1,08)

Multivariável ajustado mais pontuação de saúde física Ref. 1,08 (0,89, 1,31) 0,84 (0,62, 1,14) 0,85 (0,68, 1,06)

Odds ratios (ORs) e intervalos de confiança de 95% obtidos usando o comando survey para regressão logística. Os pontos de corte para preocupações, tensão, falta de alegria e exigências foram ÿ9, ÿ11, ÿ11,
ÿ12 para homens; e ÿ10, ÿ12, ÿ12, ÿ13 para mulheres, respectivamente. As análises foram não ajustadas e multivariáveis ajustadas para idade, sexo, IMC [índice de massa corporal], ingestão de energia, relacionamento
*
status, atividade física, nível de escolaridade, SEIFA [Índice Socioeconômico para Áreas], tabagismo, diabetes e antecedente de doença cardiovascular). diferença (p < 0,05) de Q1; Indica um valor estatisticamente significativo
# indica uma diferença estatisticamente significativa (p < 0,013) do Q1 com base nas correções de Bonferroni.

a relação da ingestão de FLV com quatro domínios de estresse percebido
(preocupações, tensão, falta de alegria e exigências) pela primeira vez
em adultos de todas as idades. Ao considerar os quatro domínios
de estresse percebido, demonstramos que maiores ingestões de FV,
combinados e separadamente, foram associados a menores chances de
preocupações, tensão e falta de alegria, independente de outro estilo de vida
e fatores socioeconômicos. Não foi observada relação para o
domínio “exigências” do estressor ambiental.
Vale ressaltar que os dados de frutas e hortaliças neste estudo
foi coletado em 1999-2000. Em 2017, de acordo com o australiano
Bureau of Statistics (57), a média de frutas e legumes
consumo de adultos (ÿ18 anos) foi de aproximadamente 1,7 porções
de frutas (~250 g/d) e 2,4 porções de vegetais (~180 g/d) por
dia, respectivamente. Tais achados são comparáveis à média
ingestão de frutas e hortaliças de 200 e 170 g/d, respectivamente, em
a coorte AusDiab em 1999-2000. Embora houvesse um leve
aumento da ingestão de FLV nos últimos 20 anos, consumo de FLV
permanece semelhante e abaixo das recomendações.
Uma relação positiva da ingestão de FV com menores chances
de preocupações foi visto em nosso estudo. Isso concorda com uma
estudo anterior incluindo aproximadamente 8.500 estudantes canadenses do 5º ano,
onde uma associação inversa entre Diet Quality Index International ([DQI-I]-
consistindo em quatro componentes: (1)
variedade [incluindo grupos FV], (2) adequação [incluindo FV],
(3) moderação [ou seja, sódio, gorduras totais e saturadas], e
4) equilíbrio [ração de macronutrientes e ácidos graxos]) (58)
e sentimentos de preocupação (OR [IC 95%]: 0,90 (0,85–0,97) foi
observado (59).
Em nosso estudo, maior ingestão de FLV foi associada a menor
probabilidades de tensão. Em apoio aos nossos resultados, um estudo anterior
com 138 homens e mulheres saudáveis (60) observaram pontuações mais baixas de
tensão naqueles com uma dieta vegetariana, em comparação com onívoros
dietas. Da mesma forma, tanto um DASH (Abordagens Dietéticas) de 14 semanas
Para Parar a Hipertensão) – incluindo recomendação de ÿ4
porções de frutas e ÿ4 porções de vegetais, e um padrão
dieta saudável - com recomendações de FV sendo ÿ2 porções
de frutas e 2 a 3 porções de vegetais, levou a melhorias
no humor geral e outros domínios relacionados ao humor, incluindo
tensão, em mulheres saudáveis na pós-menopausa (61). Todos os
as dietas acima mencionadas são consideradas dietas saudáveis e contêm

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altas quantidades de FV, sugerindo um papel benéfico de dietas ricas
em FV para a tensão.
Semelhante aos nossos resultados sobre a relação positiva entre
maior ingestão de FLV e alegria, após examinar os diários alimentares
de mais de 12.000 adultos, uma pesquisa nacional australiana relatou
que o consumo de FV previa melhorias na satisfação com a vida,
felicidade e bem-estar (62) . Consumir uma variedade de FV com cores
diferentes também foi positivamente associado à melhora do humor e
ao aumento da criatividade, curiosidade e condutividade à felicidade em
adultos jovens (63).
Compostos bioativos encontrados em uma dieta saudável,
particularmente em uma dieta rica em FV, como vitaminas (ou seja,
vitaminas B e C), minerais (ou seja, zinco, magnésio) e fibras (ou seja,
amido resistente), têm sido associados à saúde e bem-estar (21). Esses
constituintes parecem desempenhar um papel protetor nas condições
de saúde mental (11), modulando alguns dos neurotransmissores no
cérebro, que regulam o humor (21) e podem aumentar a alegria e a
felicidade (64). Alguns neuroquímicos (por exemplo, endorfina, dopamina,
serotonina, norepinefrina e melatonina) demonstraram causar
sentimentos de felicidade (22). Da mesma forma, os polifenóis
encontrados no FV foram positivamente associados ao bem-estar mental,
potencialmente devido às suas propriedades anti-inflamatórias,
neuroprotetoras e prebióticas (65). Os compostos bioativos do FV
parecem proteger contra o estresse oxidativo (23), inflamação (24) e
plasticidade cerebral (66), que são prejudicados em pessoas com
problemas de saúde mental (67). A disbiose da microbiota intestinal é
outra via potencial, com evidências mostrando o envolvimento do
microbioma na modulação da resposta ao estresse (11) e a dieta sendo
um importante modulador da saúde intestinal (68).
No presente estudo, o consumo de FLV não foi associado a
“demandas”. Também observamos que todos os quatro domínios de
estresse percebido estavam intercorrelacionados, com o domínio
“demandas” apresentando a menor correlação, conforme relatado
anteriormente (25). Isso pode ser devido à natureza do domínio
“demandas”, pois as demandas são consideradas um estressor externo,
e não uma reação ao estresse (25). Além disso, os sentimentos de
cobrança foram relatados como mais fortes em pessoas de meia-idade,
devido às altas tensões sociais e de carreira, além das responsabilidades
de cuidar (69). Ao incluir pessoas de todas as idades no estudo atual, as
demandas potenciais percebidas pelos participantes podem não ter sido tão pronunciadas.
Quando examinamos a relação da ingestão de FV como variável
contínua (g/dia) com os escores de todos os quatro domínios de estresse
percebido, maior ingestão de FV foi significativamente não linearmente
associada a menos preocupações, tensão e falta de alegria, e linearmente
associada a demandas mais baixas. A ingestão de FV >400 g/dia parece
ser mais benéfica. Uma ingestão de FLV de aproximadamente ÿ400 g/dia
(mediana do Q3), foi associada a menores chances de preocupações,
tensão e falta de alegria. Tais achados são apoiados pelas recomendações
atuais da Organização Mundial da Saúde de consumir um mínimo de 400
g/dia de FLV para a prevenção de condições de saúde não transmissíveis
(70). Ao examinar a relação de frutas e hortaliças separadamente, com
domínios de estresse percebido, observamos que o consumo de ÿ225 g/
dia (mediana no 3º trimestre) de frutas (ÿ1,5 porções por dia) e pelo
menos 260 g/dia de hortaliças (pelo menos 3,5 porções de vegetais)
forneceria os maiores benefícios para domínios de estresse percebidos.
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Frutas, Legumes e Domínios de Estresse
Essas descobertas também complementam as diretrizes dietéticas
australianas (37) que recomendam consumir 2 x 150 g de frutas e 5 a 6 x
75 g de vegetais por dia como parte de uma dieta saudável.
Outro achado interessante deste estudo a partir da análise da
interação foi que sexo e idade não influenciaram a relação de FV com
preocupações, tensão e falta de alegria. No entanto, observou-se
interação significativa entre atividade física e consumo de vegetais para
tensão. Após uma investigação mais aprofundada, aqueles com
quantidade suficiente de atividade física semanal (ÿ150 min/semana)
tiveram 19% menos chances de maior tensão, para cada aumento na
ingestão de vegetais. Embora a relação entre maior consumo de ingestão
de vegetais e menor tensão (OR [IC95%]: 0,62 [0,41–0,93]) tenha sido
significativa naqueles com atividade física suficiente (ÿ150 min/semana),
apesar de uma estimativa pontual semelhante, esta a relação foi atenuada
(0,83 [0,61–1,13]) naqueles com atividade física insuficiente (0–150 min/
semana). Tais achados destacam a importância de uma alta ingestão de
vegetais em combinação com atividade física regular para minimizar
sentimentos de tensão; resultados também promovidos anteriormente
(71). A importância do exercício para distúrbios de saúde mental está
bem estabelecida e provavelmente funciona em sinergia com os
nutrientes FV (71) para reduzir a tensão. Embora os mecanismos
subjacentes aos efeitos benéficos do exercício no bem-estar não sejam
totalmente compreendidos, alguns caminhos foram sugeridos (72). A
atividade física pode melhorar o bem-estar psicológico ao promover a
autoeficácia (73). A atividade física tem sido associada a mudanças
positivas na resistência à insulina, inflamação e estresse oxidativo, o
que poderia explicar os efeitos benéficos da atividade física na função
cognitiva e doenças relacionadas ao cérebro (74, 75). As evidências
sugerem que o exercício (76) e uma dieta saudável (77) têm um impacto
benéfico na diversidade da microbiota intestinal (76), que tem sido
associada a melhores processos e comportamentos cerebrais (78, 79).
As recomendações atuais para aumentar a ingestão de FLV para melhorar
a saúde física podem ter benefícios positivos na saúde mental. Talvez,
uma combinação dos fatores de estilo de vida acima mencionados possa
funcionar sinergicamente para contribuir ainda mais para resultados
positivos de saúde mental. Por exemplo, é provável que o benefício de
uma dieta saudável sobre o estresse percebido, especificamente a
ingestão de FLV, seja mais benéfico quando combinado com exercícios
regulares.
No geral, nossos resultados sugerem uma ligação benéfica entre
maior ingestão de FV e menos preocupações, tensão e falta de alegria.
No entanto, a relação entre ingestão de FLV e estresse é provavelmente
bidirecional, sendo possível uma interpretação alternativa das
associações. As evidências mostram que o estresse e os distúrbios de
saúde mental também podem levar a maus hábitos alimentares, como
menor ingestão de FLV e maior ingestão de alimentos densos em energia
(13, 80).
Limitações e pontos fortes do estudo
As limitações deste trabalho incluem a natureza transversal do estudo;
portanto, não podemos inferir causalidade. Apesar de AusDiab ser uma
pesquisa nacional que inclui participantes de 42 distritos coletores do
censo selecionados aleatoriamente em todos os estados e territórios da
Austrália, projetados para refletir a população geral australiana, não
podemos descartar o risco de viés de seleção. Sobre
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com base na análise, é difícil diferenciar entre uma dieta rica em FV
que leva a níveis mais baixos de estresse e melhora do bem-estar ou
vice-versa. Com base em evidências anteriores, é provável que
ambos coexistam. O IMC médio indicou que nossos participantes
estavam levemente acima do peso (26,6 ± 4,8 kg/m2 ). Comer demais
e aumentar a ingestão de alimentos ricos em energia e gordura
podem exacerbar os níveis de estresse (19, 20). Portanto, deve-se ter
cautela ao generalizar esses resultados para populações com IMC
substancialmente diferente (por exemplo, baixo peso, obesidade
grave). Aproximadamente 7% dos participantes tinham diabetes em
2000, o que pode ter influenciado os resultados do nosso estudo.
Como tal, o estado de diabetes foi adicionado ao modelo ajustado
multivariável como um potencial fator de confusão para minimizar o
potencial viés. Embora os achados de nosso estudo dependam de
uma ferramenta válida para avaliar os domínios de estresse percebido
em populações saudáveis (como os participantes da coorte AusDiab),
é possível que esses resultados possam diferir entre as coortes devido a Research
Os pontos fortes deste estudo incluem as investigações da
relação entre a ingestão de FLV e quatro domínios de estresse
percebido, pela primeira vez. Além disso, o tamanho da amostra foi
grande, nacional, de base populacional e incluiu adultos ao longo da
vida. Embora a maioria das informações tenha sido autorreferida,
tanto o estresse percebido quanto a ingestão alimentar foram
avaliados por meio de questionários validados.
Estudos futuros podem ter como objetivo entender melhor os
mecanismos potenciais para a associação negativa entre a ingestão
de FLV e os domínios de estresse percebido. Também há necessidade
de estudos longitudinais para investigar o impacto da FV nos
domínios de estresse percebido e vice-versa. É provável que a
relação entre dieta e estresse e problemas de saúde mental
relacionados ao estresse seja bidirecional, e entender suas
associações pode ter implicações críticas no alívio dos níveis de
estresse e na melhoria do bem-estar mental (81). Ensaios clínicos
explorando os efeitos da ingestão de FV nos domínios de estresse
percebidos melhorariam a compreensão sobre o impacto da ingestão
de FV nos domínios de estresse percebidos e vice-versa.
CONCLUSÃO
Nossos dados sugerem que a maior ingestão de FV está inversamente
associada ao estresse geral percebido pelos adultos e a domínios
específicos de estresse, como preocupações, tensão e falta de alegria.
No entanto, há necessidade de mais pesquisas para examinar os
efeitos de tipos gerais e específicos de ingestão de FV em um
ambiente de ensaio clínico.
DECLARAÇÃO DE DISPONIBILIDADE DE DADOS
Os dados apresentados neste artigo não estão prontamente
disponíveis porque pertencem ao Baker Heart and Diabetes Institute.
Restrições se aplicam à disponibilidade desses dados, que foram
and Upjohn
usados sob licença para o estudo atual. Os dados brutos não estão disponíveis
No entanto, os dados descritos no manuscrito, livro de códigos e
código analítico serão disponibilizados mediante solicitação e
aprovação do Comitê Diretor da AusDiab. As solicitações para
acessar os conjuntos de dados devem ser direcionadas para jonathan.shaw@baker.edu.au.
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Frutas, Legumes e Domínios de Estresse
CONTRIBUIÇÕES DO AUTOR
SR-B, MS e JL desenharam este estudo transversal. DM, JS e RD
forneceram dados coletados no estudo de coorte original.
SR-B e MS analisaram os dados. SR-B redigiu e foi o principal
responsável pelo conteúdo final do manuscrito. SR-B, MS, LB, NB,
CB, RW, JD, CH, DM, JS, RD, JH e JL interpretaram os resultados,
tiveram contribuições significativas, revisaram e aprovaram o
manuscrito final. Todos os autores contribuíram para o artigo e
aprovaram a versão submetida.
FINANCIAMENTO
O salário do MS é apoiado por uma bolsa de avanço de carreira da
Royal Perth Hospital Research Foundation (ID: CAF 130/2020) e uma
bolsa de líder emergente do Western Australian Future Health
diferençasand Innovation Fund. O salário de LB foi apoiado por um
demográficas.
National Health and Medical Research Council (NHMRC) da Austrália
Emerging Leadership Investigator Grant (ID: 1172987) e uma National
Heart Foundation of Australia Post-Doctoral Research Fellowship (ID:
102498). O salário do CB é apoiado por uma bolsa de avanço de
carreira 'Lawrie Beilin' da Royal Perth Hospital Research Foundation
(ID: CAF 127/2020). O salário de JH foi apoiado por um Conselho
Nacional de Saúde e Pesquisa Médica da Austrália Senior Research
Fellowship (ID: 1116973). O salário de JS foi apoiado por um subsídio
de investigador do Conselho Nacional de Saúde e Pesquisa Médica
(ID: 1173952). O salário de JL foi apoiado por uma Bolsa de Líderes
Futuros da Fundação Nacional do Coração da Austrália (ID: 102817).
Nenhuma das agências financiadoras teve qualquer papel na
condução do estudo; coleta, gerenciamento, análise ou interpretação
dos dados; ou preparação, revisão ou aprovação do manuscrito.
AGRADECIMENTOS
O estudo AusDiab, iniciado e coordenado pelo International Diabetes
Institute, e posteriormente coordenado pelo Baker Heart and Diabetes
Institute, agradece o apoio e a assistência prestada por: A. Allman, B.
Atkins, S. Bennett, S. Chadban, S. Colagiuri, M. de Courten, M.
Dalton, M. D'Emden, T. Dwyer, D. Jolley, I. Kemp, P. Magnus, J.
Mathews, D. McCarty, A. Meehan, K. O'Dea, P. Phillips, P.
Popplewell, C. Reid, A. Stewart, R. Tapp, H. Taylor, T. Welborn, F.
Wilson e P. Zimmet. Além disso, por financiamento ou apoio logístico,
somos gratos a: The Commonwealth Dept of Health and Aged Care,
Abbott Australasia Pty Ltd., Alphapharm Pty Ltd., AstraZeneca,
Aventis Pharmaceutical, Bristol-Myers Squibb Pharmaceuticals, Eli
Lilly (Aust) Pty Ltd., GlaxoSmithKline, Janssen-Cilag (Aust) Pty Ltd.,
Merck Lipha sa, Merck Sharp & Dohme (Aust), Novartis Pharmaceutical
(Aust) Pty Ltd., Novo Nordisk Pharmaceutical Pty Ltd., Pharmacia
Pty Ltd., Pfizer Pty Ltd., Roche Diagnostics, Sanofi
publicamente.
Synthelabo (Aust) Pty Ltd., Servier Laboratories (Aust) Pty Ltd.,
BioRad Laboratories Pty Ltd., HITECH Pathology Pty Ltd., Australian
Kidney Foundation, Diabetes Australia,
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Diabetes Australia (Território do Norte), Queensland Health, MATERIAL SUPLEMENTAR
South Australian Department of Human Services, Tasmanian
Department of Health and Human Services, Territory Health O Material Suplementar para este artigo pode ser encontrado
Services, Victorian Department of Human Services, the online em: https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/
fnut.2022. 837066/completo#material-complementar
Victorian OIS program and Health Department of Western Australia.
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Agricultura e Alimentos WA, fora do trabalho enviado. Mestre
11 Maio 2022 | Volume 9 | Artigo 837066
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Radavelli-Bagatini et al.
e JS relatam subsídios da Abbott Australasia Pty Ltd., Alphapharm Pty Ltd.,
AstraZeneca, Bristol-Myers Squibb, Eli Lilly Australia, GlaxoSmithKline, Janssen-
Cilag, Merck Sharp and Dohme, Novartis Pharmaceuticals, Novo Nordisk
Pharmaceuticals, Roche Diagnostics Australia, Sanofi Aventis e Sanofi-synthelabo,
durante a realização do estudo. A RD recebeu uma doação de Parceria de
Crescimento Primário por meio do Ministério das Indústrias Primárias da Nova
Zelândia com a Fonterra Co-operative Group Ltd., fora do trabalho enviado.
Os demais autores declaram que a pesquisa foi realizada na ausência de qualquer
relação comercial ou financeira que pudesse ser interpretada como potencial
conflito de interesses.
O revisor LY declarou uma afiliação compartilhada com o autor RD ao editor
responsável no momento da revisão.
Fronteiras em Nutrição | www.frontiersin.org
Frutas, Legumes e Domínios de Estresse
Nota do editor: Todas as reivindicações expressas neste artigo são exclusivamente
dos autores e não representam necessariamente as de suas organizações
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possa ser avaliado neste artigo, ou reclamação que possa ser feita por seu
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12 Maio 2022 | Volume 9 | Artigo 837066