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Denise Carreiro
Nutricionista CRN3-
CRN3-2729
www.denisecarreiro.com.br
@denise_carreiro_nutricionista
Transtornos de Neurodesenvolvimento
Depressão Agressividade
Ansiedade Irritabilidade
Agitação física Comportamento destrutivo e
Agitação mental auto--destrutivo
auto
Baixa auto-
auto-estima Repetência escolar apesar de
QI normal ou alto
Impulsividade
Comportamento retraído
Compulsividade
TEA
Pensamento suicida
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Suscetibilidade Genética
Existe alta incidência familiar indicando fatores genéticos. Porém, o aumento na incidência
de TEA e TDAH nos últimos 40 anos não justifica o fator genético como “única” causa. Com
certeza, fatores ambientais são preponderantes e, em conjunto, estão induzindo essa
suscetibilidade.
É improvável que qualquer um dos fatores que serão vistos, desencadeiem uma doença
isoladamente. A associação de vários desses fatores com o potencial genético é que irá
desencadear os sintomas.
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- Ingestão
- Digestão
- Absorção
- Transporte
- Utilização
- Excreção
GARANTINDO UMA NUTRIÇÃO CELULAR ADEQUADA
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O Comportamento Alimentar
é determinante para um
adequado desenvolvimento
físico, mental e emocional.
A matriz alimentar
Tal como uma matriz energética, avaliamos a sua qualidade sob o aspecto ecológico,
renovável e sustentável. Podemos obter energia de fontes limpas, que não agridem o
meio ambiente, ou obtermos energia de fontes que comprometem o equilíbrio do meio
ambiente e consequentemente a nossa qualidade de vida.
Esta relação de obtenção de energia alimentar deveria recorrer muito mais de fontes
“limpas” do que de fontes que agridem o meio ambiente, inclusive a microbiota
intestinal, e o bioma ao nosso redor.
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Por exemplo:
Podemos obter energia (calorias) de carboidratos refinados, gorduras trans, álcool
e açúcar, porém, sabemos que estas fontes não mantêm energia regular e não
possuem micronutrientes, fibras, prebióticos e, portanto, não são adequadas para
manutenção de uma microbiota saudável.
Carboidratos e leguminosas
Fontes Saudáveis Fontes não saudáveis
Arroz integral, cará, batata, mandioca, Farinha de trigo (modificado) refinada
inhame, milho, mandioquinha, batata (base da maior parte dos carboidratos
doce, aveia, quinoa, amaranto. consumidos, como bolachas salgadas e
Feijão (todas as variedades), fava, doces, biscoitos recheados, bolos, pães,
lentilha, ervilha, grão de bico, soja salgadinhos, pizzas, outros), açúcar
coagulada ou fermentada. simples (em grande quantidade), xarope
Açúcar demerara orgânico, melado, de milho invertido (alimentos
rapadura, mel (todos em pequena industrializados), adoçantes artificiais,
quantidade). soja e milho trangênicos.
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Proteína
Fontes Saudáveis Fontes não saudáveis
Carne bovina, suína, frango, peixes, Carnes processadas, embutidos, shakes
frutos do mar, peru, ovo caipira. Todos protéicos e alto consumo de leite e
com consumo moderado e não derivados.
processados.
Gorduras
Fontes Saudáveis Fontes não saudáveis
Alimentos fontes de gordura saturada Alto consumo de gordura trans; baixo
(animal) em quantidades moderadas; consumo de fontes de ômega 3 e ômega
alimentos fontes de gorduras mono e 9; alto consumo de gordura saturada
poliinsaturadas em quantidades (animal): relação aproximada de 20:1 de
adequadas; relação aproximada de 4:1 ômega 6 para ômega 3 (aumento de
de ômega 6 para ômega 3 (ideal). processos inflamatórios).
Água
Fontes Saudáveis Fontes não saudáveis
Consumo de água natural; Água clorada, gaseificada artificialmente,
Água de coco e chás naturais (não refrigerantes e outras bebidas gaseificadas
industrializados). e flavorizadas, sucos artificiais (líquido ou
em pó), sucos naturais com aditivos
químicos, chás industrializados.
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Produto
Alimentício
FIBRAS
Sabe-se que:
O baixo consumo de frutas, legumes e verduras está entre os 10 fatores de risco
para a morte prematura;
Mais de 2,7 milhões de vidas poderiam ser salvas todos os anos, em todo o mundo,
se cada pessoa ingerisse uma quantidade adequada de FLV;
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DESEQUILÍBRIOS NUTRICIONAIS
Nutrientes e suas funções
Durante o processo de crescimento e desenvolvimento na infância e
adolescência (formação: ossos, músculos, dentes, sangue, sistema nervoso),
há uma necessidade aumentada de nutrientes essenciais em proporção ao seu
peso, do que os adultos. Existe um maior risco de desnutrição quando
situações como pouco apetite, consumo limitado de alimentos e/ou “diluição”
da alimentação com alimentos pobres em nutrientes, com excessos de
substâncias químicas, fatores anti-nutricionais ou mesmo gordura trans, forem
consumidos com frequência. A necessidade energética é alta e precede todas
as demais.
Desequilíbrios Nutricionais
Como seus corpos são pequenos e seu sistema nervoso ainda está
no início das etapas de desenvolvimento, as crianças são
particularmente vulneráveis aos efeitos dos desequilíbrios
nutricionais.
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anti--
anti
taurina ômegas oxidantes
manutenção de vitamina
magnésio todasA as
células.
vitamina C
MODULAÇÃO DO SISTEMA
IMUNOLÓGICO
selênio zinco
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Apesar de o cérebro controlar todas as nossas funções, é o único órgão que não tem
reserva significativa de energia. O pequeno estoque de glicogênio que ele dispõe se
localiza nos astrócitos. Portanto, ele é totalmente dependente da energia obtida da
alimentação adequada, em tempos regulares.
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Evidências recentes mostram que a microbiota saudável nativa programa muitos aspectos
da diferenciação das células T, aumentando assim, as instruções de desenvolvimento do
genoma do hospedeiro para gerar a função completa do sistema imunológico adaptativo.
Bactérias nativas específicas podem ter evoluído para promover a diferenciação de células
Treg FoxP3 no intestino para gerar ativamente a tolerância imunológica da mucosa para o
anfitrião.
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DISBIOSE:
A disbiose gastrointestinal, a inflamação intestinal, a inflamação sistêmica e
específica do cérebro são componentes biológicos e fisiopatológicos essenciais
para o desenvolvimento dos transtornos do neurodesenvolvimento.
Ao prejudicar o desenvolvimento e manutenção de uma microbiota saudável, as
bactérias gram-negativas (com aumento de LPS) e os fungos poderão se
proliferar, estabelecendo uma DISBIOSE, ou seja, levar a uma prevalência das
más bactérias e fungos, causando um estado de desordem na ecologia
microbiana, promovendo o desenvolvimento de doenças.
A disbiose pode existir na mucosa oral, no trato gastrointestinal ou na mucosa
vaginal, porém, geralmente a disbiose intestinal precede às demais, afetando
negativamente a saúde física, mental e emocional do ser humano.
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Essas observações têm sido apoiadas por que, com base em cultura, tem sido
comprovado que certos grupos de Clostridium spp. estão presentes em quantidades
10 vezes mais altas nas amostras de fezes de crianças autistas em comparação com
controles saudáveis.
Esses antibióticos, segundo os estudos, não são eficazes contra Clostridium spp.,
sugerindo que a exposição precoce a esses medicamentos pode promover um
crescimento excessivo de Clostridium spp., que podem contribuir para a etiologia de
autismo. A vancomicina oral combate Clostridium spp.
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Distúrbios de destoxificação:
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DESTOXIFICAÇÃO
Acumulação
Fase I
nos tecidos
XENOBIÓTICO Eliminação
Eliminação Fase II
Liposolúvel Hidrosolúvel
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Toxinas Intermed.
(não polares, Reativos
lipossolú
lipossolúveis) e RL
Antioxidantes
Substratos e cofatores
Cofatores Carotenos
B1 B2 B3 B12 Serina, colina, B5, B6,
Flavonóides e B9, B12, Mg
Ác. Fólico, C compostos
polifenólicos Metionina, Taurina,
Glutationa, Fe Vits. A, C e E Glutamina, Sulfato,
AACR Mg Mo Se, Cu, Zn, Mn Glutationa (N-acetil-
Flavonóides, S CoQ10, GSH cisteína, Cisteína,
Fosfatidilcolina Silimarina, Ge Glicina), P, Se, B2, B3
e C; Mo
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SULFATAÇÃO:
A combinação de cítricos, álcool ou outro inibidor de SULT1A mais estresse (uma fonte de
catecolaminas), muitas vezes poderá levar à alterações neurocomportamentais, enxaqueca
ou aumento de pressão arterial.
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Dra. Rosemary Waring verificou que potencialmente mais de 80% das crianças com TEA e
também as portadoras de TDAH, têm deficiência na função de destoxificação. Como
visto, a enzima mais envolvida é a SULT1A, também chamada de fenol-sulfur-transferase
(PST).
A PST foi encontrada em quantidade muito baixa na maior parte dessas crianças. A
glutationa peroxidase e a superóxido dismutase (enzimas antioxidantes determinantes
para inativar os radicais livres) também eram significativamente mais baixas do que os
controles.
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Um contato e/ou consumo maior de fontes de fenóis, associado com alterações na via
de destoxificação pode desencadear uma infinidade de reações negativas, inclusive
porque essa via também destoxifica várias outras substâncias tóxicas ao organismo.
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Nem todos os alimentos com um alto nível de fenóis são também ricos em salicilatos, e
vice e versa. Porém, alguns alimentos somam alguns fatores que justificam evitá-los por
um período para destoxificar o organismo e, depois desse período inicial, rodiziá-los para
diminuir o consumo e dar tempo para o organismo conseguir eliminar as substâncias
tóxicas contidas nos mesmos, e não serem acumuladas novamente.
As frutas que contém as maiores quantidades de salicilatos são as frutas vermelhas, frutas
secas, frutas cítricas, uva, goiaba e maçã. A maior parte das oleaginosas e o amendoim
também são fontes de salicilatos.
As frutas secas, as oleaginosas e o amendoim também são alimentos ricos em fungos, que
com certeza devem ser evitados no tratamento de qualquer tipo de distúrbios de
comportamento.
As frutas cítricas, além de conterem fenóis e salicilatos, também são ricas em histamina,
l’octopamina, sinefrina, são altamente alergênicas e promovem crescimento fúngico.
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Reações Resposta
Macrófagos
Adversas aos celular Células T citotóxicas
Alimentos Não
Tóxicas Mecanismos de
Alergias: hipersensibilidade
mediadas
IgA Gel e Coombs tipo:
pelo S. Imune
Resposta
IgD I, II, III e IV
humoral
anticorpos IgE
IgG
IgM Reação tardia
A resposta imunológica do organismo contra Inflamatória
determinado antígeno, depende de uma série de IgG, IgM e C’
fatores, tais como: 3 a 6% das A.A.
Predisposição genética (determinada pela Reação histamínica
epigenética). Imediata, IgE
Tipo de antígeno, dose e porta de entrada
Competência do sistema imune
Integridade orgânica funcional 57
Equilíbrio nutricional
Formação de Opióides
Caseomorfina: tyr-pro-phe-pro-gln-pro-ile
Gluteomorfina: tyr-pro-gln-pro-gln-pro-phe
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Tem sido amplamente discutido que indivíduos com TEA podem ter sintomas gastrointestinais
não diagnosticados, sintomas de hipersensibilidades, que são os efeitos da ingestão de caseína
e glúten. Essa teoria opióide do autismo também foi comprovada por estudos farmacológicos
(1). Peptídeos opióides exógenos liberados durante a digestão de proteínas dietéticas, como
caseína e glúten, foram relacionados com o desenvolvimento do autismo, levando à hipótese
de excesso de opióide no TEA (2).
Caseomorfina: tyr-pro-phe-pro-gln-pro-ile
Gluteomorfina: tyr-pro-gln-pro-gln-pro-phe
1-Leboyer, M.; Bouvard, M.P.; Launay, J.M.; Recasens, C.; Plumet, M.H.; Waller-Perotte, D. Opiate hypothesis
in infantile autism? Therapeutic trials with naltrexone. Encephale 1993, 9, 95–102.
2-Brantl, V.; Teschemacher, H.; Henschen, A.; Lottspeich, F. Novel opioid peptides derived from casein
(-casomorphins). I. Isolation from bovine casein peptone. Hoppe Seylers Z Physiol. Chem. 1979, 360,
1211–1224.
3-Cieslinska, A.; Kostyra, E.; Kostyra, H.; Olenski, K.; Fiedorowicz, E.; Kaminski, S. Milk from cows of different
-casein genotypes as a source of -casomorphin-7. Int. J. Food Sci. Nutr. 2012, 63, 426–430.
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4-Fiedorowicz, E.; Kaczmarski, M.; Cie´sli ´ nska, A.; Sienkiewicz-Szłapka, E.; Jarmołowska, B.; Chwała, B.;Kostyra, E. -casomorphin-7
alters -opioid receptor and dipeptidyl peptidase IV genes expression inchildren with atopic dermatitis. Peptides 2014, 62, 144–149.
6-Pal, S.; Woodford, K.; Kukuljan, S.; Ho, S. Milk intolerance, beta-casein and lactose. Nutrients 2015, 7,7285–7297.
7-Fiedorowicz, E.; Jarmołowska, B.; Iwan, M.; Kostyra, E.; Obuchowicz, R.; Obuchowicz, M. The influence of -opioid receptor agonist
and antagonist peptides on peripheral blood mononuclear cells (PBMCs). Peptides 2011, 32, 707–712.
7-Reichelt, K.L.; Knivsberg, A.M. Can the pathophysiology of autism be explained by the nature of the discovered urine peptides?
Nutr. Neurosci. 2003, 6, 19–28. [
8- Sokolov, O.; Kost, N.; Andreeva, O.; Korneeva, E.; Meshavkin, V.; Tarakanova, Y.; Dadayan, A.; Zolotarev, Y.; Grachev, S.; Mikheeva,
I.; et al. Autistic children display elevated urine levels of bovine casomorphin-7 immunoreactivity. Peptides 2014, 56, 68–71.
9-Sienkiewicz-Szłapka, E.; Jarmołowska, B.; Krawczuk, S.; Kostyra, E.; Kostyra, H.; Iwan, M. Contents of agonistic and antagonistic
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12-Wociór, A.; Iwan, M.; Kostyra, H.; Kostyra, E. Opioid activity of high-protein supplement for sportsmen. Pol. J. Food Nutr. Sci.
2008, 58, 247.
O organismo está sendo cada vez mais exposto a uma grande diversidade de
antígenos alimentares (macromoléculas protéicas, ingestantes, aditivos químicos,
GMOs e agrotóxicos) e ambientais, como:
Ácaros
Pó
Mofo
Pelo de bichos
Perfumes
Cosméticos em geral
Material de limpeza
Metais tóxicos
Poluentes ambientais
Alterações de temperatura
Picada de bicho
Medicamentos
Estresse 62
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PELE: Sensibilidade
Transpiração excessiva
Palidez
Face inexpressiva (principalmente
associada à agitação das pernas, lóbulo
vermelho da orelha e olheira)
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BOCHECHAS: Brilhantes
Vermelhas
Circular (rouge
(rouge):
): principalmente
em crianças de 1 a 4 anos
LÍNGUA: Rachadura
Bolinhas na língua
Língua branca
SEDE EXCESSIVA
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FALA: Rápida
Gaguejar
Balbuciar
Pouco nítida
Voz rouca
Tom alto
Repetir várias vezes a mesma palavra ou
sentença
Sons estranhos (associado c/ mudanças
faciais)
ENURESE NOTURNA
leite, maçã, laranja, uva ou abacaxi, principalmente se
1 destas for a bebida preferida
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ASSADURA
BOLHAS OU FERIDAS
entre as costas e as nádegas
OBESIDADE
ALCOOLISMO
ALERGIA A OVO
Durante o teste
Antes do teste Após o tratamento
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ALERGIA A LEITE
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Quanto mais se estuda as causas potenciais desses transtornos, mais se comprova que são
ambientais, e com certeza provocada pela modernidade, onde os fundamentos fisiológicos
têm sido negligenciados ao longo dos últimos anos, desconsiderando a individualidade
bioquímica, dando lugar a protocolos.
A identificação precoce de crianças com TEA é essencial para incrementar a eficácia da
intervenção inicial no momento em que o cérebro é mais plástico. Nenhum tratamento é
adequado a todos. O mais importante é que esse tratamento respeite a individualidade
bioquímica e seja multidisciplinar.
É importante enfatizar a necessidade de compreender a heterogeneidade tanto
neurobiológica quanto clínica dos transtornos de neurodesenvolvimento e destacar tanto
as intervenções médicas quanto as nutricionais, comportamentais e educacionais.
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A atenção aos fatores apresentados acima é muito importante para prevenção de quadros
de transtornos de neurodesenvolvimento, para aqueles que possuem pré-disposição
genética, e a prevenção de DCNTs, neste período crítico de formação e desenvolvimento.
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Denise Carreiro
Nutricionista CRN3-
CRN3-2729
www.denisecarreiro.com.br
@denise_carreiro_nutricionista
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