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Rio de Janeiro/RJ
2020
CLEBER VICENTE GONÇALVES SILVA
Rio de Janeiro/RJ
2020
SUMÁRIO
1. Introdução................................….................................................................................................. 04
2. Apresentação….............................................................................................................................. 04
8. Conclusão….................................................................................................................................. 20
Esse trabalho é um exercício prático teórico das disciplinas Políticas Públicas para o Turismo,
utiliza da agência de turismo fictícia “Fun For All”, hipoteticamente localizada no Estado e na
cidade do Rio de Janeiro, para exercitar conceitos da área através de uma possível parceria da
Agência Fun For All com a Associação de Pessoas com Deficiência Auditiva e Visual – APDA.
É preciso entender o turista cego e o seu grau de cegueira, que pode variar da escuridão total a
habilidade de poder enxergar pontos de luz ou algumas sombras, mesmo não distinguindo formas, e
o turista surdo e o seu grau de surdez, que pode variar da surdez total, a surdez parcial e a
necessidades especiais dos turistas cegos ou com limitações visuais, quais atitudes a tomar no
relacionamento pessoal ou como prestar apoio e assessoria a esse turista, facilitando a sua
mobilidade e comunicação, bem como na manipulação de objetos, equipamentos e como lidar com
um cão-guia.
Sabemos através de pesquisas que o tato possibilita às pessoas com deficiência visual grande parte
"O cego utiliza para se orientar, para além do tacto, do ouvido e do olfacto, o seu sentido cinestésico
- que lhe permite identificar uma curva, um desnível ou a quantidade de passos que deve dar num
Apresentação
Utilizando como base a Situação Geradora de Aprendizagem (SGA), a Agência de Turismo Fun For
All, localizada na cidade do Rio de Janeiro, atua no mercado turístico há mais de dez anos e ainda
não conta, na sua carteira de clientes, com um trabalho direcionado a pessoas com deficiência.
É com grande satisfação que vemos a possibilidade de parceria com a Associação de Pessoas com
Deficiência Auditiva e Visual – APDA, com unidades em todas as regiões do Brasil e contando com
milhares de associados. Desejamos que essa aproximação renda bons frutos para ambas as partes e
sirva para melhor nos qualificarmos no atendimento a esse público, oferecendo um serviço de
excelência e qualidade.
Para melhor conhecermos o perfil dos associados da APDA elaboramos uma pesquisa a ser
Fun For All (atual e futuro). É importante que os clientes sejam classificados em relação aos
de marketing.”
turística” ou possíveis consumidores dos nossos pacotes de serviços turísticos entre os associados
Classificamos, segundo a OMT, 2001, a demanda turística em três grupos: os viajantes, os visitantes
horas após a chegada, e turistas aqueles que irão pernoitar no local visitado pelo menos por uma
noite.
b) Com base na Matriz das Cinco Forças Competitivas, de Michael Porter, analise o mercado
turístico da Fun For All. Para tanto, imagine que ela esteja localizada em sua região e, a partir
personalidade; Preferências.
* Padrões de Comportamento - Momento das compras; impulso ou preferência por marcas; Número
(Padrões de consumo e predisposição do consumidor - Frequência de uso – muito uso versus pouco
Utilizando a “matriz das cinco forças” de Michael Eugene Porter, professor da Harvard Business
School, e adaptando-a para a realidade do competitivo mercado do Rio de Janeiro, podemos
verificar o seguinte cenário:
- Rivalidade entre concorrentes: o Rio de Janeiro é uma zona turística de alta complexidade, com
inúmeras operadoras e agências de turismo disputando um mesmo mercado durante todo o ano, com
um fluxo permanente para a região e picos de alta em períodos específicos como Carnaval,
roteiros e atendimento que as destaquem no mercado. Podemos citar três exemplos de serviços
diferenciados para pessoas com deficiência, a recepção dos turistas no aeroporto/rodoviária feita
pela agência contratada, guias de turismo que dominam a linguagem de sinais (LIBRAS) e
- Ameaça de novos entrantes: a alta competitividade entre as agências de turismo no Rio de Janeiro
Recentemente a inauguração da Rio Star, a maior roda gigante na América do Sul, obrigou muitas
agências a mudarem seus roteiros para incluir a atração na região portuária. Antes, a inauguração de
espaços como o Aquário do Rio, também o maior aquário na América do Sul e o Museu do Amanhã
forte concorrência com outros destinos no Brasil e na América do Sul. Os Estados do nordeste
melhoram a cada ano no quesito infraestrutura e oferecem preços mais atrativos, as praias de Santa
exuberante floresta, que estão cada vez mais famosas. Ainda assim o Rio de Janeiro é considerado a
“porta de entrada” de turistas, não somente para o nordeste, como também para todo o continente
sul-americano.
também acirra a concorrência entre as agências de turismo, mesmo as que oferecem um serviço
funcionários da Agência Fun For All para atender turistas com deficiência irá aumentar seu “poder
restaurantes, hotéis e empresas que oferecem roteiros alternativos criam pacotes turísticos com
explorar turisticamente alguns arquipélagos no litoral do Rio de Janeiro, que aumenta o poder de
No período atual não podemos deixar de citar e vale destacar o fenômeno criado pela pandemia da
poucas agências de turismo poderão resistir ao impacto criado por essa doença no cenário do
O fenômeno que estamos enfrentando no momento atual devido a pandemia global da COVID19 e
seu efeito desestabilizante dos mercados, em destaque para o setor do turismo, acirra a “rivalidade
entre concorrentes” e a total desestabilização do setor, que impacta num efeito cascata as atividades
restaurantes (em bairros tipicamente turísticos) e agências de viagens, tanto quanto seus
fornecedores e outros setores de suporte e apoio à indústria do turismo, como aluguel de lojas,
aluguel de imóveis por temporada, aluguel de carros, empresas de transporte, produção e venda de
a) Quais medidas e alterações devem ser implementadas pelo poder público municipal e pela
iniciativa privada, para garantir acessibilidade plena a ambos os grupos? Existem normativas
Todos têm o Direito de poder acessar serviços de lazer e turismo. O Brasil enquanto membro da
Organização das Nações Unidas é obrigado por lei a contemplar a parcela da população brasileira
com deficiências físicas e criar condições para o turismo acessível. Instalar elevadores, rampas de
acesso, audioguias, totens em braile, maquetes táteis, imagens em relevo, piso tátil, sinais
luminosos, ou com ruídos, que facilitem o acesso para deficientes visuais, surdos ou cadeirantes e
todas essas medidas devem ser uma questão de política pública a ser implementada em todo o
território nacional.
A Organização Mundial do Turismo (OMT) estima que, 1,2 bilhão de pessoas viajem anualmente
com fins turísticos e a acessibilidade é fundamental para permitir que o turismo seja para todos. Não
somente pessoas com deficiência visual, auditiva, física e intelectual, como também idosos,
gestantes, crianças e outras pessoas que possuam alguma dificuldade de locomoção devem poder
Segundo o IBGE (2010) cerca de 6% da população brasileira possui certo grau de deficiência e a
mais comumente declarada é a deficiência visual, incluindo cegueira total e baixa visão.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), por meio da NBR 9050, estabelece critérios
qualquer restrição de mobilidade ou outras deficiências precisam de atenção especial nas ruas,
avenidas, praças, tal como em aviões, vans, restaurantes, hotéis e espaços culturais, como museus e
outros.
colaborativo, disponível também em inglês e espanhol, que permite aos usuários avaliarem a
acessibilidade de hotéis, restaurantes, vias públicas e atrativos diversos em todo o Brasil e conta
b) Atualmente, existe alguma localidade turística (município) que se dedique a cumprir esta
função social de garantia de acessibilidade turística frente às pessoas com deficiência? Qual?
Ainda que tenhamos um longo caminho a percorrer no que tange a tornar as cidades e principais
atrativos turísticos brasileiros acessíveis, podemos citar algumas localidades, destinos turísticos
A Cidade do Rio de Janeiro, “porta de entrada” para o Brasil e América do Sul, um dos destinos
mais visitados e famosos em todo o mundo, oferece total acessibilidade nos seus principais atrativos
turísticos: o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar. Ainda há muita adaptação para ser feita e é preciso
que o poder público tenha atenção com a manutenção das melhorias que a Cidade já implementou,
mas podemos perceber uma preocupação crescente entre empresas e o poder público para atende às
A maior cidade da América do Sul, principal destino do turismo de negócios no Brasil, São Paulo,
conta com centenas de atrativos totalmente acessíveis. Museus e centros culturais disponibilizam
visitas guiadas com audioguias para cegos, tótens em braile, maquetes táteis, imagens em relevo,
piso tátil e acesso para cadeirantes. Vale destacar que shopping centers, parques, jardins e estações
SALVADOR (BA)
Bahia, apesar de antiga, com suas ruas de pedra, escadarias e relevo acidentado, mostra que é
possível permitir a visitação de pessoas com deficiência. Muitas calçadas são rebaixadas e contam
com rampas; ladeiras e escadarias contam com elevadores que facilitam o acesso para cadeirantes e
pessoas cegas.
Um dos mais famosos atrativos turíticos no Brasil, as Cataratas do Iguaçú, localizada na fronteira
entre o Brasil, o Paraguai e a Argentina, foi um dos primeiros atrativos turísticos a adotar a política
de inclusão a pessoas com deficiência e oferece até a possibilidade da prática de esportes radicais
FORTALEZA (CE)
A capital do Ceará, Fortaleza, oferece esteiras e cadeiras anfíbias que facilitam o acesso de cegos,
idosos e outras pessoas com deficiência e mobilidade reduzida às mais famosas praias da região.
Também é possível praticar vôlei e frescobol adaptados e a cidade conta até com uma academia ao
A amplitude e complexidade que envolvem o Marketing nos leva a associá-lo a diversos processos
menor grau, a organização precisa se adaptar a tais aspectos inerentes aos seus clientes, bem
como desenvolver estratégias para a devida comercialização dos produtos e/ou serviços que oferta.
No contexto do Marketing Turístico não é diferente! Neste campo, um dos desafios consiste
Partindo do exposto até o momento, associando a problemática da SGA aos seus conhecimentos
turístico a este público-alvo! Para este exercício, é importante ter como ponto de partida os 3 P’s
específicos do Marketing de Serviços: Pessoas; Processos e Provas Físicas. Assim, sua tarefa nesta
etapa será:
a) Pense no turismo urbano como uma das opções da Fun For All para pessoas com
deficiência visual e pessoas com deficiência auditiva. Como estes 3 P’s específicos seriam
avaliados por ambos os públicos? Como esta opção de turismo pode atendê-los e satisfazê-los?
mais adaptados a atender às necessidades de pessoas com necessidades especiais e podem ser ricas
experiências para pessoas cegas e surdas. Espaços gastronômicos que explorem sabores e aromas,
jardins sensoriais, shows musicais, orquestras, museus que permitam a interação tátil com o acervo
Para utilizarmos os três Ps complementares do mix de marketing e sempre tendo claro que o
público-alvo da Agência Fan For All são pessoas surdas e cegas, estamos pensando em estratégias
de comunicação e profissionais preparados para utilizar uma linguagem sensorial visual e tátil.
Pessoas, Processos e Prova Física – o atendimento deverá ser realizado por um profissional que
consiga destacar nos roteiros atrativos que explorem características acessíveis voltadas para essa
população e ofereça, além de materiais em braille, experiências com sabores e aromas, contato com
audioguias, tótens em braile, maquetes táteis, imagens em relevo, piso tátil e alertas sonoros.
Pessoas, Processos e Prova Física – o atendimento deverá ser realizado por um profissional que
acessíveis voltadas para essa população oferecendo, além das experiências com sabores, aromas,
contato com a temperatura e a brisa, o estímulo visual com alertas luminosos que possibilitem
b) No âmbito da comercialização de pacotes para turismo urbano, quais aspectos devem ser
destacados e quais as informações essenciais a serem disponibilizadas a fim de interessar e
encantar ambos os públicos? Para esta etapa não deixe de pesquisar seu público-alvo a fim de
melhor conhecê-lo.
Os roteiros a serem trabalhados devem privilegiar a acessibilidade voltada para cada grupo
- O grupo das pessoas surdas, dentro de um roteiro urbano deve ter privilegiado o estímulo de
outros aspectos sensoriais que não a audição. Aposto em roteiros que privilegiem o tato, o paladar, o
olfato e a visão. Instalações artísticas, em centros culturais e museus são uma excelente alternativa.
memoráveis e inesquecíveis.
- A proposta de estratégia para lidar com o grupo de pessoas cegas deve privilegiar experiências
sensoriais que explorem o paladar, a audição, o tato e o olfato. Mais uma vez, um roteiro artístico
cultural, que permita a experiência tátil, é uma alternativa dentro do cenário urbano. Permeando o
No Rio de Janeiro, o Jardim Botânico da cidade, localizado na zona sul, região onde se concentram
a maioria dos atrativos turísticos da “Cidade Maravilhosa”, dispõe do “Jardim Sensorial”, onde é
possível ter uma experiência tátil e olfativa com várias plantas. O Aquário do Rio de Janeiro, o
AquaRio, também oferece uma experiência tátil com alguns peixes e crustáceos. O Centro Cultural
pensar em ecoturismo, turismo de aventura, turismo rural ou alguma outra atividade que seja
desenvolvida em áreas naturais. Você precisa analisar qual segmento turístico irá enquadrar para
ofertar um produto turístico adequado ao turista com deficiência, conforme descrito no contexto da
Na realidade do Rio de Janeiro, com uma natureza exuberante, presente em todos os espaços, vejo o
ecoturismo como a estratégia natural e que oferece maior capacidade de diversificação nos roteiros:
b) Dentro do segmento, analisar quais atividades poderiam ser oferecidas aos clientes com
deficiência visual.
Praias que não ofereçam risco com ondas e correntezas ou que tenham difícil acesso, que impeçam
terrenos planos e que permitam a interação com a vegetação natural, tal como os jardins em áreas
naturais, que permitem a experiência tátil com plantas que não oferecem riscos de acidentes ou
Oferecer roteiros inclusivos e seguros para esse grupo específico é uma excelente possibilidade de
Brasil, para deficientes visuais e expor quais são elas e onde elas ocorrem.
Uma experiência inusitada de turismo voltada para deficientes visuais, foi desenvolvida pela
Federação das Empresas de Transporte de Passageiros por Fretamento do Estado de São Paulo, a
Fresp. A proposta ganhou corpo e teve início em 2016, com uma nova modalidade de roteiro
partindo de ônibus da capital para o interior paulista, levando grupos de cegos à roça.
O turismo de experiência inclui, mesclando o turismo em área natural com o turismo rural, colher
café na fazenda sustentável Retiro Santo Antônio, em Santo Antônio do Jardim (distante cerca de
Outras opções de passeios identificados para pessoas cegas foram localizados nos Jardins Botânicos
do Rio de Janeiro e de Vitória, no Espírito Santo, que também possuem áreas naturais e onde são
oferecidos roteiros sensoriais que permitem, mesmo para quem não é cego, de olhos fechados,
vivenciar a experiência de identificar por onde caminhar e por qual caminho seguir. Essa vivência
revela fatos curiosos para quem se dispõe a observação do farfalhar das ramas de uma árvore, por
exemplo, onde monitores cegos revelam até a capacidade de poder indicar a chegada da chuva
Em um jardim sensorial é possível exercitar nossos cinco sentidos: tato, audição, visão, olfato e
sabor, a partir das texturas (de plantas e pisos); pelo barulho do vento nas folhas dos arbustos; o som
do fluxo da água nos córregos e bicas; o aroma e sabor de diferentes plantas; e os diferentes tons de
d) Colocar a sua opinião, sobre por que motivos ainda existem poucas ofertas de produtos
estabelecida pela Lei nº 10.098/2000 e regulamentada pelo Decreto nº 5296/2004. Entretanto, não é
necessário pesquisar muito para descobrirmos a enorme dificuldade para que esse público tenha
seus direitos assegurados e respeitados. Apesar de haver uma lei estabelecendo a eliminação de
barreiras e obstáculos nas vias públicas, de modo que pessoas com deficiência possam ter liberdade
de movimento, com segurança, assim como pessoas surdas disponham de mecanismos e técnicas
educação, ao transporte, à cultura, ao esporte e ao lazer, não é a realidade dos principais centros, nas
Acredito que ainda falte fiscalização e incentivos fiscais que despertem o interesse de empresários
pousadas ou restaurantes. Com a realização das Paraolimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, muita
coisa foi feita para que a cidade pudesse receber atletas e o público com deficiências. Passados
quatro anos dos jogos o que vemos é a triste realidade da falta de manutenção e o não cumprimento
Considerando que no turismo estão sempre sendo colocados estranhos frente a frente, seja entre
turistas, seja entre turista e população visitada, seja entre turista e trabalhadores do turismo, não
há como ignorar que a atividade turística envolve riscos de distintas naturezas, tornando-a uma
atividade emblemática do capitalismo, com um rico campo de pesquisa para esses grandes temas
das ciências sociais. Desta reflexão nasce a preocupação com a análise dos riscos associados às
atividades turísticas e com o bem-estar e a segurança das pessoas, em condição especial ou não.
Em termos gerais, um produto turístico precisa ter mapeado todos os possíveis riscos que podem
ocorrer. Este mapeamento é a identificação do que pode acontecer, porque, como, com que
probabilidade e com quais consequências, a fim de servir de base para a análise de riscos. A
empresa responsável pelo produto turístico precisa fazer a análise dos riscos que envolvem os
procedimentos de cada atividade específica, a fim de assegurar suas práticas de modo seguro. É
importante ressaltar que apesar da consciência sobre os riscos, não existe uma legislação ou lei
turísticos para pessoas com necessidades especiais dizem respeito às condições básicas de
atendimento. Neste sentido, a segurança, se constitui em uma condição primordial para quem viaja
e para quem reside no entorno considerado turístico. De acordo com a Organização Mundial do
Turismo (OMT, 1997), segurança é sinônimo de qualidade e é uma condição imprescindível para
um turismo responsável. Isto significa zelar pela vida, saúde, integridades física, psicológica e
econômica dos viajantes e envolvem aspectos como: seguranças públicas, médicas, informativas,
dos serviços turísticos, dos eventos, dos transportes e do espaço em que o turista permanece.
Imaginando um pacote turístico que atenda à demanda de pessoas com deficiência auditiva e
visual e analisando a teoria de Gestão de Riscos, identifique quais seriam os principais riscos
associados a este produto turístico. Esta análise vai permitir que você elabore questionários de
aos estabelecimentos comerciais e rede hoteleira a serem indicados no pacote turístico. Este
questionário deve verificar questões relacionada a acessos externos, acessos privados, acesso
ao ambiente interno, sanitários, autonomia e segurança, pisos, sinalização, recepção,
Estamos organizando um grupo de turistas com deficiência auditiva e visual e buscamos esclarecer
sobre a estrutura e capacidade de atendimento do seu estabelecimento voltada para esse público
específico. Para tanto, elaboramos um questionário com questões simples e diretas e agradecemos a
de Sinais)?
O seu estabelecimento/hotel possui rampas de acesso para todas as áreas comuns de circulação?
(calçada, lobby, recepção, corredores, elevadores, acesso a banheiros, restaurante, piscina, sauna,
O seu estabelecimento/hotel possui elevadores? Os botões de acesso aos andares estão identificados
comunicação visual, sonora e piso tátil voltado para pessoas com deficiência visual e surdas?
As portas dos quartos e banheiros também são identificadas através de sinalização em braille?
Rampas de acesso?
Nas esquinas, as ruas estão identificadas com tótens contendo informações em braille e também
Os cruzamentos/semáforos, e ao longo das ruas, vias e avenidas, possuem faixa para pedestres com
Conclusão
Esse exercício teórico para produção textual, envolvendo as disciplinas do segundo semestre do
Curso de Tecnologia em Gestão de Turismo, utilizando a agência de turismo fictícia “Fun For All”,
e uma possível parceria com a Associação de Pessoas com Deficiência Auditiva e Visual – APDA,
foi uma rica possibilidade de iniciar um processo de compreensão da realidade enfrentada pelas
pessoas com deficiência, ou mesmo gestantes e turistas na terceira idade, que enfrentam
Mais uma vez destaco a importância de entender o turista cego, ou o seu grau de cegueira, e o
turista surdo, ou seu grau de surdez, para o exercício da cidadania e satisfação de Direitos básicos,
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
2020
BACELAR, Roberta Baldo B116m Marketing turístico / Roberta Baldo Bacelar. Londrina : Editora
BARBOSA, João Paulo Leite B238f Fundamentos de turismo / João Paulo Leite Barbosa. –
Ciclo Vivo. Deficientes visuais participam de roteiro especial com Turismo Sensorial. Disponível
em https://ciclovivo.com.br/inovacao/inspiracao/deficientes-visuais-participam-de-roteiro-especial-
DELMANTO, Aline D359p Políticas públicas para o turismo / Aline Delmanto, Caroline Valença
IGNARRA, L. R. Fundamentos do Turismo. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Cengage Learning, 2013.
Seminário em Pesquisa da Região Sul. OS DESAFIOS DOS CEGOS NOS ESPAÇOS SOCIAS:
http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFile/1081/649. Acesso
em 10 mai. 2020