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- Mostram que o acesso das sociedades ocidentais à escrita (séc. XVI e XVII) não foi
um progresso linear;
- Estabelece-se uma dicotomia: saber ler universal (de origem e uso religioso) e
saber escrever (privilégio da elite);
- Havia, durante a Idade Média, uma certa hostilidade à escrita que pode ser
percebida nos escritos de Shakespeare (Peça de 1594); Numa oposição entre a
escrita (exercício de poder) e a valorização nostálgica de uma sociedade sem
escrita, “governada por palavras que todos podem entender”;
- Séc. XVI- XVIII: a capacidade de ler acarreta novas práticas: leitura na intimidade,
reflexão solitária; (privatização das práticas de leitura, uma das principais
evoluções culturais da modernidade);
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- Questões:
-Tentativas de respostas:
.A imprecisão nas fontes (inventários dos bens dos mortos, etc) não permitiriam
responder tais questões com exatidão, apenas fornecer indicações globais sobre a
presença do livro na sociedade;
.Séc. XVI: a análise dessas fontes permite observar que há uma presença maior do
livro como propriedade pessoal; Mantém-se a estabilidade e a hierarquia da
porcentagem dos possuidores de livros e um aumento dos livros possuídos;
(clérigos, profissionais liberais, nobres, comerciantes, trabalhadores braçais);
*Gabinete: termo usado para designar a biblioteca; local isolado, onde trata-se de
negócios;
-Os inventários mostram que o quarto é local privilegiado para a leitura no século
XVIII: leitura antes de dormir; leitura conjugal e presença do criado-leitor.
- Também há uma relação estritamente pessoal entre o leitor e seu livro em espaços
abertos ( na rua, no trem);
- Ouvir a leitura: