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Relatório de Gestão de Riscos -

2018

Sax S/A – Crédito, Financiamento e Investimento


Relatório para atender aos requisitos estabelecidos na resolução 4.557 do Conselho Monetário
Nacional.

Divulgação: Sax S/A – Crédito, Financiamento e Investimento


ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO 2
2. INSTITUCIONAL 2
3. ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E CAPITAL 2
4. PAPEIS E RESPONSABILIDADES 3
5. RISCO DE LIQUIDEZ 4
6. RISCO DE MERCADO 4
7. RISCO DE CRÉDITO 5
8. RISCO OPERACIONAL 5
9. GERENCIAMENTO DE CAPITAL 6

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1. Introdução

Em atendimento às normas legais e a transparência de informações ao mercado, O


Conglomerado Prudencial SAX apresenta através deste relatório as informações sobre a sua
estrutura e responsabilidades na gestão dos riscos (liquidez, mercado, operacional, crédito e
capital). O Conglomerado SAX reconhece a importância da transparência na divulgação das
informações referentes a esta atividade, fortalecendo a instituição e contribuindo para a solidez do
sistema financeiro nacional e a sociedade em geral.

2. Institucional
A SAX Financeira S.A., uma empresa sobre o controle indireto da Lojas Marisa S/A, foi criada
em maio de 2005, com início da operação de Empréstimo Pessoal através do Cartão Marisa em
maio de 2006.
Em agosto de 2008, desvinculou o produto Empréstimo Pessoal ‘Saque Tá Na Mão’ do Cartão
Marisa e iniciou a captação de clientes através de seu correspondente no país Lojas Marisa.
Em agosto de 2011 iniciou a operação de Empréstimo Pessoal e em junho de 2012 iniciou a
operação do Empréstimo Consignado para funcionários do Grupo Marisa.
A partir de janeiro de 2018, foi instituído o Conglomerado Prudencial Sax, que é composto
pela Sax Financeira S.A. e a Club Administradora de Cartões de Crédito LTDA
As instituições pertencentes ao Conglomerado Prudencial Sax fazem parte da Lojas Marisa S/A
de moda feminina e lingerie que atua há mais de 65 anos no mercado nacional.
O Conglomerado tem a missão de atuar através da Lojas Marisa S/A, ofertando produtos
financeiros e serviços que viabilizem o aumento na praticidade dos clientes Marisa tanto para suas
compras na própria loja com o cartão Private Label, quanto para demais necessidades financeiras
com o fornecimento do produto Empréstimo Pessoal.

3. Estrutura de Gerenciamento de Riscos e Capital

Em conformidade com o artigo 53 da Resolução CMN 4.557/2017, o Conglomerado Sax


identifica e acompanha os riscos associados ao próprio conglomerado e às demais instituições
pertencentes ao grupo individualmente.
O Conglomerado Prudencial Sax é composto pela Sax Financeira S.A., instituição líder do
Conglomerado e pela Assemelhada Club Administradora de Cartões de Crédito LTDA.

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A estrutura organizacional para gerenciamento de riscos foi definida de acordo a natureza e
complexidade dos produtos, serviços, atividades, processos e sistemas das instituições. O sistema
de gerenciamento de riscos é unificado para as duas instituições pertencentes ao conglomerado,
onde a responsabilidade pelo acompanhamento e reporte dos riscos é de responsabilidade da Sax
Financeira S.A.
Conforme artigo 43 da Resolução CMN 4.557/2017, a atividade de gerenciamento de riscos é
executada por unidade específica dentro da financeira e é segregada da unidade executora da
atividade de auditoria interna.

4. Papeis e responsabilidades

Diretoria Responsável pelo Gerenciamento de Riscos - CRO


• Estabelecer o nível de apetite a riscos da instituição formalizado na RAS;
• Assegurar que a Gerência de Estratégia de Riscos execute os procedimentos necessários
para o gerenciamento de riscos
• Assegurar a adequação aos limites estabelecidos na RAS;
• Assegurar a adequada capacitação dos participantes do processo de gerenciamento de
riscos.
Diretoria
• Aprovar as políticas de gestão de riscos;
• Aprovar a Declaração de Apetite a Riscos – RAS;
• Assegurar a aderência às políticas e aos limites vigentes;
• Autorizar exceções às políticas e limites estabelecidos na RAS.

Gerência de Estratégia de Riscos


• Elaboração e atualização das políticas de gerenciamento de riscos;
• Analisar as propostas em relação a novos produtos, assegurando que os riscos associados
ao novo produto foram claramente identificados e podem ser medidos e monitorados pela
infraestrutura existente;
• Estabelecer procedimentos, parâmetros e limites para gerenciar os riscos da instituição;
• Elaborar a declaração de Apetite a Riscos – RAS;
• Elaborar relatórios para reporte a Alta Administração;

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• Elaborar relatório, de acesso público, da estrutura de gerenciamento de riscos e da
estrutura de gerenciamento de capital.

Auditoria Interna
• Assegurar a atividade de avaliação independente e de assessoramento da administração,
voltada para o exame e avaliação da adequação, eficiência e eficácia dos sistemas de
controle;
• Assegurar qualidade do desempenho das áreas, em relação às atribuições e aos planos, às
metas, aos objetivos e às políticas definidas pela Alta Administração.

Compliance
• Assegurar que a gestão dos negócios seja executada em conformidade com as diretrizes
estabelecidas pela Alta Administração;
• Assegurar cumprimento quanto aos regulamentos emanados por órgãos regulatórios,
garantindo adequação de regras e processos internos;
• Assegurar que as regras internas e os controles vigentes sejam conhecidos e cumpridos;
• Promover a divulgação das normas internas e externas nos canais de comunicação
disponibilizados.

5. Risco de Liquidez

Risco de Liquidez pode ser definido como:


I. a possibilidade de a instituição não ser capaz de honrar eficientemente suas obrigações
esperadas e inesperadas, correntes e futuras, incluindo as decorrentes de vinculação de
garantias, sem afetar suas operações diárias e sem incorrer em perdas significativas; e
II. a possibilidade de a instituição não conseguir negociar a preço de mercado uma posição,
devido ao seu tamanho elevado em relação ao volume normalmente transacionado ou em
razão de alguma descontinuidade no mercado
A gestão do Risco de Liquidez implica não somente no acompanhamento do fluxo de caixa da
instituição, mas na antecipação de qualquer variável que possa gerar descasamento entre os ativos
e passivos ou que possa gerar perda por negociação de ativos abaixo do valor de mercado.

6. Risco de Mercado

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Define-se o risco de mercado como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da
flutuação nos valores de mercado de instrumentos detidos pela instituição.
O Conglomerado Sax possui perfil conservador quanto a incidência de risco de mercado. Sua
exposição é constituída da carteira de crédito e operações de tesouraria para financiamento da
carteira e manutenção do fluxo de caixa, e está classificada exclusivamente como carteira banking.
As instituições pertencentes ao conglomerado possuem exposições exclusivamente em
operações de fator de risco vinculadas a taxa de juros DI.
A apuração e controle do risco de mercado é realizada a partir do cálculo do Value at Risk
(VaR).

7. Risco de Crédito

Define-se o risco de crédito como a possibilidade de ocorrência de perdas associadas a: (i) não
cumprimento pela contraparte de suas obrigações nos termos pactuados; (ii) desvalorização,
redução de remunerações e ganhos esperados em instrumento financeiro decorrentes da
deterioração da qualidade creditícia da contraparte, do interveniente ou do instrumento mitigador;
(iii) reestruturação de instrumentos financeiros; ou (iv) custos de recuperação de exposições
caracterizadas como ativos problemáticos.
O Conglomerado Prudencial Sax possui incidência de risco de crédito de inadimplência oriundo
de sua carteira de crédito.
Faz parte da estrutura de gestão do risco de crédito a implementação de políticas de crédito
otimizadas de acordo com as especificidades de cada produto e público alvo. Tais políticas são
aplicadas de modo automático, garantindo assim: (1) concessão de crédito dentro dos níveis de
risco aceitáveis pela empresa e (2) consolidação das dívidas em nível individual.
As políticas de crédito específicas de cada produto são estabelecidas com base em fatores
internos e externos, relacionados ao ambiente econômico.

8. Risco Operacional

Define-se o risco operacional como a possibilidade da ocorrência de perdas resultantes de


eventos externos ou de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas ou
sistemas.

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As diretrizes para gestão do risco operacional do conglomerado estão em conformidade com
as normas vigentes para instituições financeiras de segmento S4 e seguem as premissas de gestão
de riscos do Grupo Marisa, utilizando como base a Política de Gestão de Riscos Corporativa.

9. Gerenciamento de Capital

Define-se o gerenciamento de capital como o processo contínuo de (i) monitoramento e


controle do capital mantido pela instituição; (ii) avaliação da necessidade de capital para fazer face
aos riscos a que a instituição está exposta; e (iii) planejamento de metas e de necessidade de
capital, considerando os objetivos estratégicos da instituição.
O processo contínuo de monitoramento e controle o capital do Conglomerado Prudencial Sax
deve ser realizado considerando as demonstrações contábeis consolidadas para a duas instituições
pertencentes ao conglomerado.

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