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BACHARELADO EM ENFERMAGEM
CASTANHAL
2022
Andreia Monteiro Pereira
Caroline Reis Cambraia
Iranilde Silva de Moraes
Talicia da Costa Carneiro
CASTANHAL
2022
Sumário
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4
3 METODOLOGIA ....................................................................................... 16
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 17
4
1 INTRODUÇÃO
Parto Humanizado.
1.3 JUSTIFICATIVA
Sabe-se que embora existam leis que asseguram os direitos das mulheres na
hora do parto, nem sempre tais direitos são atendidos. Diversas instituições de saúde
ainda não contemplam em suas políticas de atuação as ferramentas e os
conhecimentos apropriados para humanização do parto.
1.5 OBJETIVOS
2 SUPORTE TEÓRICO
O trabalho realizado por Castro e Rocha (2020) apresenta dados de 2010 que
apontam que até aquele ano cerca de 25% das mulheres brasileiras sofriam algum
tipo de violência no parto.
Para Oliveira e Penna (2017, p.2) tal situação reflete o que se pode denominar
como “paradoxo perinatal”, pois ao mesmo tempo em que se verificam melhorias
significativas na “ampliação do acesso das mulheres aos serviços de saúde e à
disponibilização de tecnologias para diagnóstico”, também é verificada “uma intensa
medicalização do parto e do nascimento, com a manutenção de taxas elevadas de
morbimortalidade materna e perinatal” o que sinaliza uma baixa qualidade da atenção
ao pré-natal e ao parto.
Souza et al. (2013) chamam atenção para outro importante aspecto, o fato de
que a humanização está associada também a uma transformação na cultura do
ambiente hospitalar. É indispensável que haja uma assistência direcionada para as
necessidades das parturientes e de suas famílias, incluindo mudanças na estrutura
física e a modificação do espaço para se tornar um local mais confortável e favorável
a inserção de práticas humanizadoras, ou seja, a atuação profissional deve respeitar
a fisiologia e autonomia da mulher ao longo de todo o trabalho de parto.
atenção em saúde (BRASIL, 2010) e “[…] se fazer presente e estar inserida em todas
as políticas e programas do SUS”. A intenção é que a partir da comunicação entre
gestores, trabalhadores e os usuários, “aconteçam debates em direção a mudanças
que proporcionem melhor forma de cuidar e novas formas de organizar o trabalho”, o
que pode contribuir de forma efetiva para o atendimento humanizado (BRASIL, 2022).
destas dificuldades. Como lembram Nascimento et al. (2020) se a equipe não estiver
preparada para desenvolver um manejo correto do processo, a experiência do parto
poderá ser traumatizante havendo maior probabilidade de complicações obstétricas.
Viana et al. (2019) destacam que a adoção de técnicas como as citadas, dentre
outras técnicas humanizadoras, contribui de forma significativa na experiência
individual da mãe, e adicionalmente acarreta diversos benefícios tanto para a mulher
quanto para o bebê, em comparação ao parto cesáreo. O baixo risco de infecção, a
rápida recuperação, o aumento da produção do leite materno, são alguns destes
14
O resgate do parto natural, frente aos altos índices de partos cesarianas, é alvo
não só do Ministério da Saúde brasileiro, mas também da OMS que vem fazendo
recomendações e propondo alternativas que mudem o cenário atual, de forma que o
parto seja tratado como um processo fisiológico e conduzido sob uma perspectiva de
humanização. Este resgate do parto natural também tem impulsionado a atuação de
enfermeiros obstetras e de equipes qualificadas na assistência à gestação e ao parto.
(POSSATI et al., 2017).
3 METODOLOGIA
REFERÊNCIAS
BETRAN, A. P. et al. Trends and projections of caesarean section rates: global and
regional estimates. BMJ Global Health, v. 6, n. 6, p. e005671, jun. 2021.