Você está na página 1de 2

2LEM264 – Metodologias de ensino de língua inglesa para crianças

Unidade 1 – An overview of methods


Texto de apoio: Língua e linguagem na MERLO, M. C. R.; KAWACHI FURLAN, C. J.
educação de língua estrangeira para crianças: Língua e linguagem na educação de língua
reflexões sobre filosofias da linguagem estrangeira para crianças: reflexões sobre
estruturalista e pós estruturalista. filosofias da linguagem estruturalista e pós
estruturalista. REVELLI Revista de Educação,
Língua e Literatura da UEG Inhumas., v. 12, p.
1 19, 2020.
Página 2: - “Santos (2011), é necessário que a formação
- Santos (2011) inicial e continuada de professores seja
repensada a fim de dialogar com as
necessidades da sociedade contemporânea,
revendo os papeis dos envolvidos no processo
de ensino e de aprendizagem e as
concepções que se tem sobre esse processo
e sobre a língua.”.
Página 3: - “Para o estruturalismo, a linguagem é
- estruturalismo concebida como um sistema de signos,
utilizado pelo indivíduo para acessar o mundo
e para comunicar-se por meio dos signos
disponíveis.”
Página 4: - “Enquanto a fala, apesar de representar
- língua e fala também um sistema complexo, foi
considerada algo secundário por seu caráter
heterogêneo e multiforme, a língua, por outro
lado, foi valorizada por sua “homogeneidade”
e “transparência” em decodificar mensagens
entre emissor e receptor, endossando a visão,
que hoje é bastante discutida (AUGUSTO DE
SOUZA, 2018; MENEZES DE SOUZA, 2019),
de que a comunicação é um processo neutro e
linear.”
Página 5: - “A formação docente também é afetada pela
- concepção estrutural de língua concepção estrutural de língua e linguagem.
No âmbito da formação docente, o professor
formador é visto como o único indivíduo
capacitado a prover e a avaliar o
conhecimento linguístico dos alunos-
professores.”
Página 6: - “Ao analisar todas essas implicações,
- estruturalismo percebemos que, fundamentar uma proposta
educacional de LE na percepção estruturalista
de língua e linguagem produz diversos
sentidos do que é aprender uma língua, de
qual é a função do sujeito que aprende e do
sujeito que ensina, do que é o conhecimento e
dos objetivos para apreendê-lo.”
Página 7: - “Na perspectiva pós-estrutural, a linguagem
- pós-estruturalismo deixa de ser considerada um sistema neutro
de representações e passa a ser concebida
como discurso constituinte do mundo dos
sujeitos.”
Página 8: - “Ou seja, diferentemente da proposta
- pós-estruturalismo estrutural, a linguagem, nesta perspectiva, não
é neutra ou transparente, mas ideológica, pois
não é passível de ser abstraída da perspectiva
do sujeito que a constrói, como bem pontua
Jordão (2006; 2018).”
- “um dos pressupostos centrais para o pós-
estruturalismo é a consciência da parcialidade
de nossas interpretações, fortemente
influenciadas pelos arranjos culturais nos
quais estamos inseridos.”
- “a língua pode ser concebida como práticas
sociais de construção de sentidos”
Página 9: - “Se o discurso é considerado um
- discurso acontecimento socialmente localizado, torna-
se impossível dissociá-lo de seu contexto
sócio-histórico-cultural de produção. Para
Bakhtin (2006), distanciar a língua da fala é
separar o inseparável, uma vez que os usos
da língua se dão justamente nessas relações,
sendo impossíveis de ocorrer em um vácuo
social.”
.”
Página 10: - “A partir da compreensão de que língua e
- língua e cultura cultura estão inerentemente conectadas,
Adami (2017) e Merlo (2019) sugerem que a
educação de LE transponha a adoção das
teorias de cognição como referencial único
para embasar o aprendizado de LE”
Página 12: - “vimos que o ensino de LE pautado em uma
visão estrutural de língua e linguagem pode
ser bastante limitado e não atender os fatores
citados, visto que o foco incide na reprodução
do sistema linguístico e não no
desenvolvimento da criança como um todo.”

Você também pode gostar