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Camões

Proposição (estância 1 a 3) tem como objetivo celebrar os feitos, dos guerreiros e dos reis que
espalharam a fé cristã pela África e Ásia. Camões também celebra as obras grandiosas de arte
feita por portugueses

Estrofe 1: Na primeira estrofe, camões ao cantar “as armas e os Barões assinalados” estava
falando sobre os importantes guerreiros portugueses que navegaram em mares desconhecidos
e travaram conflitos fora de Portugal, passando para além Taprobana(ilha de ceilão) atual Sri
Lanka. Ao dizer “Novo Reino” camões fazia referência ao império português no oriente.

Estrofe 2:Camões continua cantando os grandes feitos portugueses, mas agora dirige sua
atenção para os reis que conseguiram espalhar a fé cristã em lugares da África e da Ásia onde
o catolicismo não era adotado, isso pode ser observado no trecho ” Daqueles Reis que foram
dilatando A Fé, o Império, e as terras viciosas De África e de Ásia andaram devastando”.Ao
dizer “E aqueles que por obras valerosas Se vão da lei da Morte libertando; Cantando
espalharei por toda a parte” Camões faz com esses grandes feitos não caiam no esquecimento
e nem mesmo a morte dos protagonistas desses feitos importantes pode causar isso, pois eles
foram imortalizados pelas suas palavras.

Estrofe 3: Na terceira estrofe Camões compara 2 heróis da antiguidade que foram muito
conhecidos pelas suas navegações (Grego= Ulisses, herói na Odisseia de Homero.
Troiano=Eneias herói da epopeia de Virgílio) e vitórias dos imperadores Alexandre Magno e de
Trajano com os heróis portugueses isso pode ser observador no trecho” Cessem do sábio
Grego e do Troiano As navegações grandes que fizeram; Cale-se de Alexandro e de Trajano A
fama das vitórias que tiveram; Que eu canto o peito ilustre lusitano”. Em seguida Camões fala
sobre a submissão do deus do mar e do deus da guerra aos portugueses,exaltando o poder e a
superioridade lusitana(mesmo quando comparada com deuses),” A quem Neptuno e Marte
obedeceram”.

Invocação(4 e 5 estâncias) -Camões pede inpiração as Tágides, para que possa escrever uma
poesia sublime igual os feitos dos portugueses.

Estrofe 4:Camões começa fazendo um pedido as Tágides(filhas do tejo,,também conhecidas


por serem musas inspiradoras), para que elas o ajudem a cantar os feitos dos portugueses e
fala sobre uma troca de favores já que ele fala do rio alegremente, elas dariam a inspiração
que ele necessitava, isso pode ser observado no trecho” E vós, Tágides minhas, pois criado
Tendes em mi um novo engenho ardente, Se sempre, em verso humilde, celebrado Foi de mi
vosso rio alegremente, Dai-me agora um som alto e sublimado, Um estilo grandíloco e
corrente”, após isso o poeta canta que as Tágides não devem ter inveja de Hipocrene(fonte
que transformaria em poeta quem das suas águas bebesse), pois elas teriam o o poder igual ou
superior as águas de Hipocrene.

Estrofe 5: Na quinta estrofe, Camões continua com seu pedido de inspiração para fazer de sua
poesia uma obra grandiosa,” Dai-me uma fúria grande e sonorosa” e faz uma comparação
dizendo que não deseja uma inpiração como uma flauta de um pastor e sim como uma trobeta
de um guerreiro,” E não de agreste avena ou frauta ruda, Mas de tuba canora e belicosa,Que o
peito acende e a cor ao gesto muda.”Camões faz um pedido novamente de inspiração para
que seus cantos sejam iguais aos que Marte(deus da guerra) ajuda,” Dai-me igual canto aos
feitos da famosa Gente vossa, que a Marte tanto ajuda”.O poeta termina,dizendo que esses
feitos são tão incriveis que,talves, nem com a ajuda das Tágies poderão ser transmitidos com a
devida grandeza.” Que se espalhe e se cante no Universo, Se tão sublime preço cabe em
verso.”

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