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DO RIO DE JANEIRO PARA: DO RIO DE JANEIRO PARA :
SANTOS, MONTEVIOÉO e BUENOS AIRES TRINIDAD E NOVA YORK

S/S Arg!?ntín o - 2 de Novcml>ro S/S Uruguoy - l de Novembr o

5/S Brozd - 16 de Novembr o S/S Argen t,no - 15 de Novembr o
S/S Uruguoy - 30 dP. Novembr o S/S Brazil - 29 de Novembr o
S/S Argentin o - 14 de Dezembr o S/S Uruguoy - 13 de Dezembr o
\ SIS Brazil - 28 de Dezembro S/S Argentin o - 27 de Dezembr o

Nunca estivera m os Estados Unidos tão accessi veis,

pois agora a "FROTA DA BOA VIZINHA NÇA", da
America n Republi cs line, offerece um serviço perma -
nente e râpido com sahidas cada duas semana s, po-
dendo-s e ir e vir commod amente , durante o anno inteiro .

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Praça Republica , 11 -12
Caixa Postal n.º 266
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 BAZAR
O brasileiro vive muito com os olhos na Europa. Naturalissimo.
De lá r~ebemos nossa civilisaçã,o: a lingua, os sentimentos morais,
os c0stumes, a religião, as artes e até as modas. . . Quando sabemos
que esse mundo - creador de tantas fantasias e tantas descobertas
para o nosso espiritio ansioso de novidades - está sob o abalo de
um.a conflagração, sentimos um pouco a extensão de suas dôres e o
horror dos acon tecimentos. As m,ulheres, sobretudo, têm tanto a las-
timar : seus figur inos a p r endem a duas grandes capitais da moda -
Par is e Vienna, on de ha os me1h~res desenhistas de modelos. Elas
começam a temer que não cheguem mais ao Rio as péles da Siberia,
nem os perfumes estran hos da Escandtinavia . .. Elas sentem sauda-
des da u ltima temporada que passaram na Europa, entre teatros, sa-
lões e prados elegantissimos, ou nas calçadas da Under der Linen,
do Boulevard dos Italian os ou do Piccadily. Elas querem um pouco
l~
dessa sensibilidade que está geograficamente tão distante de nós,
mas que ernotivamenet está em nós mesmos. Por isso, ~las que não
podem atravessar o mar, vêm encontrar, no ambiente da Urca, al-
guma coisa que recorda pedaços do Velho Mundo. Elas v ém ouvir
Marie Dubas, porque Marie DIUbas recorda Paris e a malicia do espi-
rita francez . Eles vêm ouvir os hungaros Dimitrievitc h, o grande
coro que tem alcançado os maiores tri unfos nas capitais da Europa
Central. Elru. vêem ver este e aquele artista, desta ou daquela na-
cionalidade, lembrando os povos do Velho Mundo. E vêem vê-los na
companhia dos nossos a r tistas, dos que afirmam, nesse conjunto, a
beleza da n ossa m u sica e a suavidade do nosso sentimento.

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1fJY A CORTINA DE ESPELHOS DO

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Ciganos
. Dimitrievitch, uma
das grandes attracções do
Casino de Paris

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 Director artistico: LUIZ PEIXOTO
1° show ás 9,30.
2° show á 1 hora .
7- MARIE DUBAS
Preludio - FERNANDO ALVAREZ Orchestras: Maestros KOLMAN e VICENTE
PAIVA.
1 -MANHATTAN GIRLS
2 - ANJOS DO INFERNO Contoros de microphone: ELISINHA COELHO,
3-ALVARENGA e RANCHINHO VIRGINIE LANE e EMILIA BORBA.
4 - CARLOS RAMIREZ
5 - NICHOLAS BROS Mestre de cerimonia: FERNANDO ALVAREZ .
6-CIGANOS DIMITRIEVITCH !Iluminação, OCTAVIO NAVARRO.
1

J
 CHRON IC A
o "grill" da Urca se tornozi o recinto obriga-
torio <la sociedade carioca. Onde passar •wma noite
agradavel! Na Urca. Com.o obseq1iiar u1n rt:migo:1
convidando-,o a jantar na Urca. Qual a 1nclho,
maneira de co1ne111orar seu anicersario? Jantanell
na Urca. Onde vêr alguns nmneros ele bóa art,·
,,wsical ou, coreografica'i' Na Urca. E assim, lodc
a gente bôa do Rio va i á Urca, encontrando-se nn:
aos 01dros 1111,m, ambiente de alta eleganciu e dis-
u11çã,o, onde t,udo causa prazer, desde a valestrc 1
anirnada <'Los que o freq11,enta1n a.t é os proprios di·
vertimenlos que vrovorciona. Este 1n,ez foi 1t1n elo,
grandes mezes ela Urca. Em,baixaclores e niinistro.~I
divl01naticos ali estiveram, e-in jantares que ofere I
ceram ou vara que fora1n convidados . Inteiect1tai..
e hom,ens de negocios, ao lado das mais finas e en-
cantaàoras figuras de nossa sociedade, lá estive-
ra1n igualniente. Banquetes, com•o os do PEN Olub ,
os do Rotarv Cl1tb. e outros ele honienage111 a este
ou aqu.ele grande vulto da atualidade, realizaram -
se no "grill" ela Urca. A Missão Militar Argen-
tina foi alvo de excepcionais h01nenagens naquele
recinto. A Casa do Estuclante ckJ Brasil ali reali-
zoit o seu, tradicional "Reveillon da Pri11wvera".
E a Urca se associou a. varios em,preendi11ientos ele
caridade, tornando-se, assim , ainda 11iais si11111atica
aos oillos do se1i grande 1n1blico, Toda a vida so-
cial da cidade, de uma maneira diréta, ,ou, indiréta,
gravita e1n torno da Urca. E a urca se torna o
recinto preddleto, inesqiiecivel. 11nico vara as gran-
cles noites cariocas.

1 - A mesa que presidiu o j antar do P. E. N.

Clube, vendo-se o Embaixador da Grã-Bretanha, o
P r ofessor Guedala, os Srs. Claudio de Souza e H er-
be1·t Moses.
2 - O Barião e Baroneza de Saavedrs entre
amigos.
3 - O General Chefe da Missão Militar Argen-
tina no jantar oferecido aos m embros da Missão,
entre colegas brasileiros e pessõas de s uas familias.
4 - O Presidente do P, E. N., em companhia
do Min istr o Hernandez Catã, das Senhoras CJaudio
de Souza e Oswaldo Orico e outras figuras de noi;sa
sociedade.
5 - O Embruixador da Italia entre pessôas d e
nossa sociedade.
6 - O Embaixador da Colombia ja nta em com-
panhia do ilustre cantor colombiano Carlos Ra -
mirez.
7 - O Ministro da China, entre amigos, vendo-
se sua interessanet filha, Senhorita Young .
8 - Os Srs. Afranio de Melo Fl·anco e J oão
Carlos Vital, ex-Ministro das R e lações Exterior0s
e do Trabalho.
9 - O Sr , e Sra . Melo Viana, em companhia
da Sr a. e Sr. Comandante Atilo Branchini.
10 - O Embaixador Guerra Duval janta em
companh ia do Ministro José Roberto Macedo Soa-
res, e pessoas de suas familias.
11 - O adido militar do Uruguai.
12 - O Sr . Getulio Vargas num j antar ele des-
pedida, entre a:migos.
, 1 3 - Uma mesa da Embaixada da 1F'rnuça.
 Em sua nova apresentac;ão. Marie Duhas im-
J)ressionou vivamente o publico parisiense. Sua
expressão viva, seus olhares vivos e falantes, sua
voz maravilhosa., alliaclos a um sorrhm il·onico, fa-
~em dessa cantora o maior cartaz no g-enC'ro, actual-
111,ente em Paris. A platéia nião lhe regaleou applau-
sos. Marie Dubas, aliás, sabe que clispõc de um
prestigio incontrastavel nesta Capital.
RAYlJfOND DE VILL1:l RT

•
Londres conheceu, hon tem, pela primeira vez,

Choose l\1.arie Dubas. Ela se e>nquadra na série das gran-

des vedetas francezas. Grac;a, muita grac;a me-smo.
Bella voz. Esplencliclo elemento ele palco. Marie

White Horse • • •
Dubas partirá ele> Londres dentro de c1uinze dias,
em demanda ele N'ova York, onde a aguardam im-
portantes contratos. Estimamos revê-la numa tem-
and you will enj oy Real porada maior.
s. w .
Old Scotch at its very
best. No other whisky •
A reapparição ele Marie Dubas, foi acolhida
has such a rare, distinc- C"om o maio1· elos applausos ele uma sala norte-
americana. A sua arte viva, infantil e 1·ica de su-
tive flavour. gestões, encantou e captivou immccliatamente o
publico.

WHITE •
JOIIN DOWER

Sem.pre notavel e electriz0.nte essu Marie D u-

HORSE bas. Volta agora de sua tournée á America mais

franceza ainda. E' uma grande fantasista, além
de ser uma grande cantora. Se sua voz nos a.gra-
da, pelas condições de que dispõe, sua arte de re-
WHISKY presentar supel'a tudo. Paris já sentia sua au-
sencia ...
PIERRE DESMOULINS

Ask •
Mais uma artista franceza que ::-.iova York re-
cebe nestes ullimos mezes. Bem franceza, é Marie
for it Dubas. No genero que canta, como_.na g1·aça. E'
by uma actriz para os m elhores palcos. Ao genero
das cançonetas, allia o das mais estravag-(lntes fan-
name tazias, por vezes humoristicas, quasi sempre do-
sadas ele fina graça. A França continúo. a forne-
cer para todo o mundo al'tistas que ficam na nos-
sa memoria.
JOlDl PE.-lH.SOY

BAR E RESTAURANT
d( §é; .~ :J'Jlw, • PRAIA DO FL~MENGO • G4 • TEL.25•5134
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Ruth fla::en . acl'obala am nican a uma das grandes allracções do '·Cocn(llwf (,' l'úll<'".
 Ciganos

<Dimitri evitc h
A vida dos Ciganos Dlimitri evitch é a mais
c uriosa possível . D esde muitos annos, essa tribu
fixou-se n a Russia, derivand o do E gypto, de onde
e ra originar ià . O Tzar Nicolau II de u ao velho
Dirnitrie vitch o titulo de B a rão e o seu grupo foi
admlittid o a tomar parte n as festas do Krenlin .
Durante a e xis t e ncia de R aspu tin, os Dimitrie vitch
viveram um grande vida, dansand o e cantand o para
os convidad os do m on ge. Dimitrie vitch fez, depois,
o film "Rasput in .. , e m Paris, obtendo grande suc-
cesso.
O Barão de Dimitric vitch descend e do pharaó
Itamsés II do E gypto . Até h oje elle cultua a me-
moria do seu illustr e a ntepassa do, enviando , a.n-
nua lme nte, dois membro s da familia para queimar
perfume n a sepultura daquellc morto.
A familia Dimitrie vitch é antiquiss im.'.l, sendo
o actual Barão consider ado o rei dos ciganos na
França, na Hungria , na Belgica, em Portuga l e na
Hespa nha.
A trou pe Dimitrie vitch trabalho u, durante mui-
to tem,p o, no Casin o de Paris, onde fez um enorme
s uccesso. Os empreza rios franceze s ahi foi bus-
cai-a pa r a a g loria do cinema, tendo, entJlo, Dimi-
trievilc h filmado, com Harry Baur, o famoso film

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CUSCOTINHD "Noites Moscovi tas .. . que o Rio jâ assistiu .
 ICARA,f

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·,:: -~---~r.m?:!!!D!'lm:!IE~ \ ::-'J
DIRECTORIA

F. Solano da Cunha - Presidente

Dr. Leonardo Truda - José Sampaio
Moreira - Dr. Plínio Barreto - Dr.
Virgilio de Mello Franco - Dr. Luiz
Cedro Carneiro Leão.

Nos quatro primeiros annos do seu

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