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Antecedentes
• Antiguidade
• Inexistência de espaços específicos
• Ensino em residências
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Primeiros espaços
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Desenvolvimento da tipologia
• Edificações proeminentes
• Séculos XIX e XX
• Crescente especialização dos ambientes
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A relação arquitetura-pedagogia
• Preocupações médico-higienistas
• Programa de necessidades
• Aspecto lúdico
• Inovação tecnológica
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O aspecto disciplinar
• Até o século XIX, organização espacial coerente com uma proposta pedagógica
centrada no controle e na disciplina rigorosa.
• Simetria da planta, que propiciava uma distinção nítida entre os setores masculino
e feminino, com acessos independentes.
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O aspecto disciplinar
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O aspecto disciplinar
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Preocupações médico-higienistas
• Idade Média: crença de que a proximidade com a natureza poderia cooperar para
uma melhor educação.
• Brasil: no início do século XX, escolas passaram a ter gabinete médico e dentário,
além de ginásio equipado com vestiário.
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O papel simbólico
• Brasil, final do século XIX: escolas possuíam forte monumentalidade, com fachadas
ornamentadas, acesso por escadarias, entre outros elementos. O contexto político
era de ruptura com o período imperial.
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O papel simbólico
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O papel simbólico
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Escala (dimensionamento)
• Maria Montessori: Casa das crianças (Casa dei bambini), com espaços e mobiliário
em tamanho compatível com o público infantil (ambiente preparado).
• Richard Neutra: na Corona School, salas com pátios de uso exclusivo, permitindo o
contato dos alunos com a natureza durante o período de estudo. Área e pé-direito
maiores que o convencional (maior circulação de ar).
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Escala (dimensionamento)
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Tipologia
• A Escola Nova (a partir das décadas de 1920 e 30) usou a linguagem da arquitetura
moderna, com sua estética racionalista, a valorização das funções e diálogo entre
as áreas internas e externas da edificação.
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Tipologia
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Programa de necessidades (ambientes)
• Até o século XIX: apenas salas de aula, sanitários (externos) e, em muitos casos, uma
sala administrativa.
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Distribuição dos ambientes
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Distribuição dos ambientes
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Organização da sala de aula
• Antes da Escola Nova: fileiras com um ou dois alunos e corredor entre elas, mesa do
professor à frente, próximo à lousa, do lado oposto à entrada da sala, sobre estrado
ou elevação do piso (posição de superioridade em relação aos alunos).
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Organização da sala de aula
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Aspecto lúdico
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Aspecto lúdico
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Aspecto lúdico
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Aspecto lúdico
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Localização da escola e inserção urbana
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Localização da escola e inserção urbana
CEU Jambeiro
São Paulo
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Inovação tecnológica
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Flexibilidade dos espaços
• Escolas construídas há mais de 50 anos têm dificuldades para se ajustar ao programa de necessidades atual.
Itens como quadra poliesportiva ou a adequação às normas de acessibilidade acabam sendo atendidos de
forma precária.
• Espaço flexível: capaz de receber usos diversos daqueles inicialmente previstos ou de adaptar às novas
condicionantes destes mesmos usos.
• Viñao Frago: "É necessário abrir o espaço escolar e construí-lo como lugar de um modo tal que não restrinja
a diversidade de usos ou sua adaptação a circunstâncias diferentes. Isso significa fazer do professor um
arquiteto, isso é, um pedagogo e, da educação, um processo de configuração de espaços".
• Richard Neutra: "uma sala de aula na qual o professor é obrigado a manter sempre a mesma posição, na
qual os alunos ocupam sempre os mesmos lugares e onde o material de ensino, mais os móveis, estão
sempre dispostos da mesma maneira, está fadada a tornar-se, cedo ou tarde, uma verdadeira prisão”.
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Flexibilidade dos espaços
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Citações
• Escolano: O “currículo oculto” embutido na arquitetura escolar desempenha um importante papel “na
formação das primeiras estruturas cognitivas dos alunos”.
• Georges Mesmin, citado por Viñao Frago: O arquiteto é um educador, e seu ensinamento “transmite-se
através das formas que ele concebeu e que constituem o entorno da criança desde a sua mais tenra idade”.
• Viñao Frago: “Todo educador, se quiser sê-lo, tem de ser arquiteto. De fato, ele sempre o é, tanto se ele
decide modificar o espaço escolar, quanto se o deixa tal e qual está dado. O espaço não é neutro. Sempre
educa. Resulta daí o interesse pela análise conjunta de ambos os aspectos – o espaço e a educação –, a fim
de se considerar suas implicações recíprocas”.
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https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-19062012-122428/pt-br.php
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Obrigado!
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Escola Normal de São Paulo
Arquiteto: Ramos de Azevedo - 1894
Perspectiva
Corona School
Arquiteto: Richard Neutra - 1935
Planta baixa
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Corona School
Arquiteto: Richard Neutra - 1935
Vista aérea
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Escola montessoriana em Delft - Holanda
Arquiteto: Hermann Hertzberger - 1960
Acesso à escola
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Escola montessoriana em Delft - Holanda
Arquiteto: Hermann Hertzberger - 1960
Pátio interno
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Escola montessoriana em Delft - Holanda
Arquiteto: Hermann Hertzberger - 1960
Planta baixa
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Escola Waldorf em Überlingen - Alemanha
Arquitetos: Wilfried Ogilvie e Gundolf Bockemühl - 1972
Vista aérea
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Escola Waldorf em Überlingen - Alemanha
Arquitetos: Wilfried Ogilvie e Gundolf Bockemühl - 1972
Escadaria e pátio
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Escola Waldorf em Überlingen - Alemanha
Arquitetos: Wilfried Ogilvie e Gundolf Bockemühl - 1972
Escadaria e pátio
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Escola Waldorf em Überlingen - Alemanha
Arquitetos: Wilfried Ogilvie e Gundolf Bockemühl - 1972
Área interna
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Escola Waldorf em Überlingen - Alemanha
Arquitetos: Wilfried Ogilvie e Gundolf Bockemühl - 1972
CIEP Valença - RJ
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CIEP (Centro Integrado de Educação Pública) - Brasil
Arquiteto: Oscar Niemeyer - 1983
Vista aérea
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CIEP (Centro Integrado de Educação Pública) - Brasil
Arquiteto: Oscar Niemeyer - 1983
Creche
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CEU (Centro Educacional Unificado) - Brasil
Arqs.: Alexandre Delijaicov, André Takiya e Wanderlei Ariza - 2003
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