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ANO LETIVO 2022/2023

Curso de Educação e Formação de Adultos


EFA Secundário
Portaria n.º74/2011 de 30 de junho
Código do estabelecimento de ensino 3108-203

Área de Competência-Chave CULTURA, LÍNGUA, COMUNICAÇÃO


Núcleo Gerador (UC4) Gestão e Economia
Identificar os impactos de evoluções técnicas na gestão do tempo
DR4 (contexto macroestrutural)_
reconhecendo ainda os seus efeitos nos modos de processar e transmitir
Competências
informação.

Nome: Data: ____/____/______

Atividade n.º 2

Gestão do Tempo

Grupo I_ A gestão do nosso dia-a-dia

1. No nosso dia-a-dia, quer seja no trabalho, quer seja em casa, temos inúmeras tarefas/ atividades para
realizar. De que forma nos podemos organizar para que as possamos realizar todas?

2. Usa ou já usou alguma vez uma agenda? Para que serve?

3. “Planear é uma perda de tempo”. Concorda ou discorda com esta afirmação? Porquê?

4. Se tivesse uma tarefa/ atividade importante para fazer, em que período do dia (manhã, tarde ou noite)
a faria? Porquê?

5. Qual será mais eficaz na planificação/ concretização de atividades, um plano semanal ou um plano
diário? Porquê?

6. A realização de uma reunião de trabalho será um desperdício de tempo? Justifique.

7. A execução de uma tarefa/ atividade pode correr mal quando acontecem perdas de tempo mais ou
menos controláveis como, por exemplo, espaço de trabalho desorganizado. Refira outras razões que
podem contribuir para que uma atividade corra mal.

8. O que será uma tarefa/ atividade prioritária?

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Curso de Educação e Formação de Adultos
EFA Secundário
Portaria n.º74/2011 de 30 de junho
Código do estabelecimento de ensino 3108-203

Grupo II_ A febre da pressa: uma epidemia que alastra

Conforme Larry Dossey, M.D., documentou pela primeira vez no seu livro Space, Time and
Medicine, a febre da pressa é um fenómeno generalizado nos Estados Unidos. A febre da pressa resulta do
juízo falso de que conseguimos fazer tudo, se o fizermos mais depressa.
Este fenómeno não para de crescer. Uma olhadela ao relógio ou à nossa agenda superlotada é o
suficiente para desencadear um ataque de pânico. Tal pode estar na origem de doenças relacionadas com o
stress, como a tensão nervosa, as doenças cardíacas e úlceras. E torna-se particularmente trágico quando
não nos conseguimos libertar do stress, mesmo depois de sair do escritório, ou quando os serões e os fins
de semana nos parecem insuficientes para relaxarmos e gozarmos e vida em pleno.
«Quanto mais corro, mais fico para trás!». Ao fim do dia está exausto, sem ter conseguido pegar
numa única tarefa da lista de coisas a fazer_ pelo contrário, ela ainda está maior! O seu caso não é único.
Há muitas pessoas que padecem desta tentativa de funcionar a uma velocidade ainda maior.
A pressão exercida para a obtenção de mais e melhores resultados, com equipas reduzidas e
orçamentos diminutos, aumenta de dia para dia.
Contudo, a febre da pressa não é apenas a sensação perturbadora e alucinante de andar sempre a
correr, a par da incapacidade de enfrentar tarefas diárias. Abrange, ainda, a perda de contacto com o seu
ritmo pessoal próprio_ um biorritmo definido pelo seu estado físico, mental e emocional_ e que é de
extrema importância para o seu bem-estar e para uma vida saudável.

Teste: É uma vítima da febre da pressa?

Este simples teste sobre a febre da pressa, propõe-se ajudá-lo a descobrir se já a contraiu.
Baseie-se na escala a seguir para determinar em que medida cada afirmação se aplica ao seu caso:
Sempre= 2 pontos; Às vezes= 1 ponto; Nunca= 0 pontos.

Ando sempre pressionado pelo tempo.


Costumo pressionar os outros a andarem mais depressa.
Interrompo os outros ou concluo o que eles estão a dizer.
Raramente consigo terminar as tarefas diárias.
Tenho tanto para fazer, que nem consigo parar por um momento.
Na altura em que os outros estão em casa a descansar, ainda tenho coisas para acabar.
Costumo levar trabalho do escritório/ emprego para casa.
Nos meus tempos livres, penso nas coisas que não consegui concluir.
Se tenho de esperar num restaurante ou numa loja, fico impaciente e reclamo, ou saio.
Por vezes, receio não conseguir fazer tudo a tempo.
Sou sempre pontual e tenho todo o cuidado em cumprir os prazos.
Sinto dores físicas com frequência.
Na maior parte das vezes, excedo o limite de velocidade, entre dez a quinze quilómetros.
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Os condutores lentos enervam-me.
Fico frustrado, quando escolho uma fila na caixa do supermercado e descubro que ela é a mais
lenta de todas.

Agora, some os seus pontos: pontos.

Menos de 10 pontos? Parabéns! Já aprendeu que a calma pode ser um importante recurso para a eficiência
pessoal.

Mais de 10 pontos? Cuidado! Está na eminência de contrair a febre da pressa! Agora dispõe de uma
oportunidade para combater o vício da velocidade, substituindo-o por um equilíbrio mais saudável e
produtivo, e garantindo tempo suficiente para descansar e relaxar.

A sua linha do tempo pessoal


Imagine uma régua com um metro de comprimento, graduada de 1 a 100. Coloque o polegar no
número correspondente à sua idade atual. Agora, examine os números à esquerda do seu polegar. Estes
números correspondem ao seu passado, aos dias, meses e anos que já viveu - memórias agradáveis ou
dolorosas, ou talvez ambas.
Colocando de lado o que possa sentir, o fato é que esse tempo deixou de ser importante. Não pode
recuperar o seu passado, pelo que não vale a pena tentar perspetivá-lo de outra forma - e também é inútil
irritar-se com o que já aconteceu. Como diz o ditado: «Não adianta chorar sobre o leite derramado».
Aquilo que realmente interessa é a zona à direita do seu polegar.

 Em termos estatísticos, qual o período de tempo que lhe resta até ao fim do 'prazo de validade'?
 De quantos anos de 'capital' ainda dispõe?
 O que gostaria de realizar no tempo que lhe resta?

Modelo do balanço de vida


Segundo o trabalho de Nossrat Peseschkian, para criar o equilíbrio entre o trabalho e a vida, é
necessária uma harmonização duradoura das quatro áreas essenciais da vida_ trabalho, família, saúde e
objetivos de vida pessoal. Cada área
da vida funciona em correlação com
as outras. Dedicar demasiado
tempo a atividades relacionadas
com o trabalho implica,
automaticamente, a negligência de
outras áreas. Se vive obcecado com
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o trabalho, não só dedica tempo insuficiente à família e amigos, como está a afetar a sua saúde de forma
negativa.
Figura 1
Vamos assumir que a soma destas quatro áreas é 100 por cento. Observe a sua vida como ela é na
realidade. Não imagine como gostava que as coisas fossem, mas pense no que elas são na verdade.

 Qual é a percentagem das horas em que está acordado (um terço do seu dia é passado a dormir, pelo
que esse período não conta) nas quais concentra a sua atenção e energia no trabalho?
 Qual a percentagem que investe no seu bem-estar físico e na saúde?
 Que percentagem reserva à família e amigos?
 Que percentagem dedica às questões espirituais,
relativas ao seu objetivo de vida, ao seu futuro, etc.?

Sem pensar muito, divida por estas quatro áreas o


bolo dos 100 por cento, correspondente ao total do seu
tempo (Quanto mais tempo levar a fazê-lo, menos
realista será o resultado!)
Figura 2

1. Reflita sobre as desvantagens de viver com a “febre da pressa”.

2. Identifique algumas das doenças provenientes da tão conhecida “febre da pressa”.

3. Descreva o que poderá ser realizado para “curar” alguém da “febre da pressa”.

4. Explique a importância do descanso e do prazer na vida.

5. Realize o teste “A sua linha de tempo pessoal” e explicite o seu objetivo.

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6. Como avalia o seu balanço de vida? Justifique-o, tendo em conta a figura 2.

Bom trabalho!
Prof.ª Graça Santos

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