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Amaral AD (2012) relata que muitas técnicas laboratoriais existentes para detectar
as IST não apresentam a sensibilidade e especificidade satisfatória. Poucas
unidades são capazes de oferecer resultados de testes conclusivos no momento da
consulta. Além disso, o sistema público de saúde do Brasil, apresenta reduzidas
condições para a realização dos exames e freqüentemente os técnicos responsáveis
estão desmotivados e/ou despreparados.
Cavali MDL, et al., (2015), afirma que esse exame pode ser feito com qualquer
material biológico, devendo ser indicado pelo médico qual o material a ser coletado e
analisado, e o resultado indica se foi verificada a presença ou não de bactérias, bem
como sua quantidade e características visualizadas.A bacterioscopia serve para
investigar doenças causadas por bactérias, sendo principalmente realizada em caso
de:
Infecções no sistema urinário, que é feita por meio da análise da urina de primeiro
jato;
No caso de amostra de secreção vaginal, por exemplo, o swab que foi usado
para fazer a coleta, é passado em movimentos circulares em uma lâmina, que deve
ser identificada com as iniciais do paciente, e em seguida deve ser corada com a
Coloração de Gram. Já nos casos de amostra de escarro, por exemplo, que é o
material coletado principalmente para verificar a presença da bactéria responsável
pela tuberculose, a coloração utilizada na bacterioscopia é a de Ziehl-Neelsen, que é
mais específica para esse tipo de microrganismo. Normalmente quando é verificada
a presença de bactérias, o laboratório realiza a identificação do microrganismo e
o antibiograma, dando um resultado mais completo (CAVALI MDL, et al., 2015).
Além disso, é informado no laudo a coloração que foi utilizada, podendo ser
Gram e Ziehl-neelsen, por exemplo, além das características do microrganismo,
como forma e disposição, se em cachos ou em cadeia, por exemplo. Normalmente,
quando o resultado é positivo, o laboratório faz a identificação do microrganismo e
antibiograma, indicando qual o antibiótico mais recomendado para tratar a infecção
por determinada bactéria ( TONINATO LGD, et al., 2016).
PAPANICOLAU (PREVENTIVO)
SITUAÇÕES ESPECIAIS
• Gestantes
Gestantes têm o mesmo risco que não gestantes de apresentarem câncer do colo do
útero ou seus precursores. O achado destas lesões durante o ciclo grávido puerperal
reflete a oportunidade do rastreio durante o pré-natal. Apesar de a junção
escamocolunar no ciclo gravídico puerperal encontrar-se exteriorizada na
ectocérvice na maioria das vezes, o que dispensaria a coleta endocervical, a coleta
de endocervical não oferece nenhum risco sobre a gestação quando utilizada uma
técnica adequada (HUNTER; MONK; TEWARI, 2008).
• Pós-menopausa
• Histerectomizadas
PERIODICIDADE
• Os exames devem seguir até os 64 anos e serem interrompidos quando, após essa
idade, as mulheres tiverem pelo menos dois exames negativos consecutivos nos
últimos cinco anos.
TÉCNICA DE COLETA
Recomendações prévias
ESPAÇO FÍSICO
• Mesa ginecológica.
• Cesto de lixo.
• Espátula de Ayre.
• Escova endocervical.
• Gaze.
• Recipiente para acondicionamento das lâminas mais adequado para o tipo de
solução fixadora adotada pela unidade, tais como: frasco porta-lâmina, tipo tubete,
ou caixa de madeira ou plástico para transporte de lâminas.
• Avental
• Solicitar que a mulher esvazie a bexiga e troque a roupa, em local reservado, por
um avental.
Procedimento de coleta
• O enfermeiro (a) deve lavar as mãos com água e sabão e secá-las com
papel-toalha, antes e após o atendimento.
• Retirar as luvas.
Resultado:
• negativo para câncer: se esse for o seu primeiro resultado negativo, você deverá
fazer novo exame preventivo daqui a um ano. Se você já tem um resultado negativo
no ano anterior, deverá fazer o próximo exame preventivo daqui a três anos;
• infecção pelo HPV ou lesão de baixo grau: você deverá repetir o exame daqui a
seis meses;
• lesão de alto grau: o médico decidirá a melhor conduta. Você vai precisar fazer
outros exames, como a colposcopia;
• Amostra insatisfatória: É considerada insatisfatória a amostra cuja leitura esteja
prejudicada pelas razões expostas abaixo, algumas de natureza técnica e outras de
amostragem celular, podendo ser assim classificada em:
• Células escamosas.
• Células metaplásicas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS