Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos.
São
DIREITOS E GARANTIAS
com espírito de fraternidade. - Art. 1 da Declaração Universal de Direitos
FUNDAMENTAIS
Já falamos um pouco sobre a origem do
Estado Moderno, sobre os seus
elementos constitutivos, as diferenças
entre as concepções pré-modernas e
modernas, falamos também sobre a
distribuição do poder em suas
diferentes formas, sistemas e regimes
de governo e por fim tratamos do papel
que a Constituição Federal desempenha
no estabelecimento dos direitos e
deveres das autoridades e dos
cidadãos.
Principalmente sobre esse último
aspecto, na aula de hoje
aprofundaremos um pouco sobre os
pilares da Constituição a partir dos
direitos e garantias fundamentais que
prescreve.
DIREITOS E GARANTIAS
FUNDAMENTAIS
Afinal, por que alguns direitos e I. Direitos Individuais e Coletivos: art. 5º
garantias são fundamentais?
Essa é uma questão importante que
nos ajuda a compreender o nível de
maturidade de uma dada sociedade,
além de se tratar de uma importante
salvaguarda a fim de proteger os
cidadãos contra os abusos do Estado e
da violência originada pelos poderes
econômico, político e social.
Estes direitos seriam "trunfos" contra o
poder do Estado, já que serviriam como
"cartas na manga", como "coringas",
que poderiam ser apresentados à
autoridade toda vez que o manifesto
sentimento de autoritarismo rodeasse
seu comportamento.
Você deve estar se questionando sobre
a distância entre a expectativa e
realidade, espere que já vamos falar
disso!
dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros
Humanos de 10 de Dezembro de 1948.
CLASSIFICAÇÃO DOS DIREITOS
FUNDAMENTAIS
Depois de décadas de ditadura, quando
o Brasil experimentou todos os tipos de
manifestação de autoritarismo por
parte do Estado Brasileiro,
promulgamos uma nova Constituição
Federal em 1988.
A Constituição Cidadã tinha o condão
de estabelecer as diretrizes de uma
nova era que se inaugurava. Em um
ambiente de muita expectativa e
euforia o novo texto constitucional não
economizou em artigos para expressar
a abrangência das promessas daquele
tempo.
O título II da Constituição há uma
subdivisão em 05 capítulos sobre
direitos e garantias fundamentais:
da CF;
II. Direitos Sociais: arts. 6º a 11 da CF;
III. Nacionalidade: art. 12 da CF;
IV. Direitos Políticos: art. 14 da CF e
V. Direitos de criação, organização e
participação em partidos políticos: art.
17 da CF.
As ciências política e jurídica,
geralmente classificam os direitos e
garantias fundamentais em primeira,
segunda e terceira geração. Cada
geração é marcada por eventos
históricos emblemáticos que ilustram o
fato que as conquistas perenes
acontecem através de muita
participação cidadã.
Levam-se muitos anos para consolidar
uma democracia.
DIREITOS DE PRIMEIRA GERAÇÃO
Associada ao contexto do final do
século XVIII, mais precisamente a
Independência Americana, Revolução
Francesa e Revolução Haitiana, os
direitos de primeira geração dizem
respeito aos direitos individuais e
políticos, que visam proteger contra o
abuso de poder ou qualquer outra
forma de arbitrariedade estatal.
Exemplos de direitos civis são a
liberdade de expressão, direito ao
devido processo legal, presunção de
inocência, proteção à vida, direito de
propriedade etc. Notem que os direitos
de primeira geração implicam na
abstenção do controle do Estado em
determinadas áreas da vida.
Já os direitos políticos dizem respeito a
participação popular na administração
do Estado. Tratam-se de direitos como
votar e ser votado, se organizar em
movimentos, associações e partidos
políticos.
Os direitos individuais são universais,
enquanto que os direitos políticos são
destinados aqueles cidadãos de um
determinado Estado. Entende-se por
cidadania aqui aqueles habilitados a
votar em um determinado território,
por isso um conceito restritivo em
relação a ideia de cidadania que
mobilizaremos nas próximas aulas.
O documento histórico que simboliza os
direitos de primeira geração é a
Declaração dos Direitos do Homem e
do Cidadão, fruto da Revolução
Francesa e que influenciou importantes
revoluções, como a Haitiana.
Dicas artísticas para saber mais
sobre:
Selma: (Ano: 2015) Direção: Ava
DuVernay.
DIREITOS E GARANTIAS
FUNDAMENTAIS
Carta ao Ministro da Marinha, 13 de
abril de 1799
Os primeiros sucessos obtidos na Europa
pelos partidários da liberdade sobre os
agentes do despotismo não demoraram a
acender o fogo sagrado do patriotismo
nas almas de todos os franceses de São
Domingos.
Naquela época, as esperanças dos
homens se voltaram para a França, cujos
primeiros passos em direção à sua
regeneração lhes prometiam um futuro
mais feliz. . . [Os brancos em São
Domingos] queriam escapar de seu
governo arbitrário, mas não pretendiam
que a revolução destruísse nem os
preconceitos que rebaixavam os homens
de cor ou a escravidão dos negros, a
quem mantinham na dependência da lei
dos mais fortes. Na opinião deles, os
benefícios da regeneração francesa eram
apenas para eles.
Eles provaram isso por sua obstinada
recusa em permitir que as pessoas de cor
usufruíssem de seus direitos políticos e os
escravos usufruíssem da liberdade que
reivindicavam. Assim, enquanto os
brancos erigiam outra forma de governo
sobre os escombros do despotismo, os
homens de cor e os negros se uniam para
reivindicar sua existência política; a
resistência do primeiro tornou-se mais
forte, era necessário que os segundos se
levantassem para obter [o
reconhecimento político] pela força das
armas.
Os brancos, temendo as consequências da
liberdade geral em São Domingos que
essa legítima resistência traria,
procuraram separar os homens de cor da
causa dos negros, conforme a máxima de
Maquiavel que é preciso dividir para
reinar. Renunciando às suas
reivindicações sobre os homens de cor,
eles aceitaram o decreto de abril [1792].
Conforme previam, os homens de cor, Entretanto, os espanhóis, beneficiando
muitos dos quais eram proprietários de das divisões internas de que a parte
escravos, usaram os negros apenas para francesa de São Domingos tinha sido
conquistar suas próprias demandas vítima e auxiliados pela coragem que deu
políticas. Por temerem a emancipação dos a estes mesmos negros a esperança da
negros, os homens de cor abandonaram liberdade iminente, apoderaram-se de
seus companheiros de armas, seus quase todo o Norte e grande parte do
companheiros de infortúnio, e se território a Oeste. Le Cap, cercado por eles
alinharam com os brancos para subjugá- por todos os lados e assediado por terra e
los. mar, experimentava todos os horrores da
mais cruel fome – A República que
Traiçoeiramente abandonados, os negros acabava de ser proclamada em São
lutaram por algum tempo contra os Domingos era reconhecida apenas no
brancos e os homens de cor; mas, território de Le Cap a Port-de -Paix, e os
pressionados por todos os lados, excessos culposos de seus agentes não
foram calculados para ganhar adeptos.
perdendo a esperança, aceitaram as
ofertas do rei espanhol, que, tendo então
Depois da partida para a França, eles [os
declarado guerra à França, ofereceu
comissários civis] deixaram as rédeas do
liberdade aos negros de São Domingos
poder nas mãos do general Laveaux, que
que se juntassem aos seus exércitos.
não se preocupou em agradar com uma
De fato, o silêncio da França pré- administração sábia e paternal. Foi algum
tempo depois desse período que, tendo
republicana sobre as antigas
recebido a ordem de atacar Le Cap e
reivindicações por seus direitos naturais
convencido por minhas informações sobre
feita pela parcela mais interessada, a
mais nobre, a mais útil da população de o estado angustiante a que esta cidade
estava reduzida e de sua impotência para
São Domingos... extinguiu todo vislumbre
de esperança no coração dos escravos resistir à violência pela qual foi engolida,
fui para a República com os negros sob
negros e os obrigou, a contragosto, a se
lançar nos braços de um poder protetor meu comando.
que oferecia o único benefício pelo qual
lutariam. Mais infelizes do que culpados,
Toussaint Louverture, líder
voltaram as armas contra a pátria. Tais
revolucionário que lutou pela
foram os crimes desses negros, que lhes
independência do Haiti.
valeram até hoje os insultantes títulos de
bandidos, insurgentes, rebeldes sob as
ordens de Jean François.
Naquela época eu era um dos chefes
dessas tropas auxiliares, e posso dizer
sem medo de contradizer que só devia
minha elevação nessas circunstâncias à
confiança que inspirara em meus irmãos
pelas virtudes pelas quais ainda sou
honrado.
DIREITOS E GARANTIAS
FUNDAMENTAIS
DIREITOS DE SEGUNDA GERAÇÃO
Os direitos de segunda geração versam
sobre os direitos econômicos, sociais e
culturais, inspirados pelo ideal de
igualdade e impulsionada pela
Revolução Industrial e pelos problemas
sociais por ela causados.
O inicio do século XX é marcado por
revoluções proletárias e campesinas em
diversas partes do mundo. Dentre as
quais algumas merecem maior
destaque, como a Revolução Mexicana
de 1910, a Revolução Russa de 1918 e a
instauração da República de Weimar
em 1919.
Os três acontecimentos decorrem das
reivindicações da classe trabalhadora
ante ao progressivo aumento das
riquezas das elites políticas e industriais
e as más condições de vida dos
trabalhadores urbanos e campesinos.
Em resposta aos movimentos
revolucionários, surge o conceito de
Bem Estar Social (Welfare State), que
consiste em um modelo de Estado para
não apenas respeitar e resguardar
direitos de primeira geração, mas
garanta oportunidades iguais a todos os
cidadãos, por meio de políticas públicas
de acesso básico à saúde, educação,
habitação, trabalho, lazer, entre outros.
Notem que os direitos sociais de
segunda geração se diferem da
primeira na medida que preveem a
obrigação de atuação do Estado,
enquanto que nos direitos de primeira
geração o dever do Estado é o de se
abster de interferir em certas áreas da
vida social.
DIREITOS DE TERCEIRA GERAÇÃO
Por fim, os direitos de terceira geração
são os direitos coletivos e difusos. Mas
o que são direitos coletivos e difusos?
Diferentemente dos direitos de
primeira geração que são
individualizáveis, os de terceira geração
contemplam toda a humanidade, em
sua generalidade.
São direitos que não apresentam
limites precisos e a titularidade não são
totalmente definidos.
Os direitos de terceira geração surgiram
em um contexto de desolação com o
fim da Segunda Guerra Mundial e seus
valores visam a proteção da
humanidade como um todo.
A Declaração Universal dos Direitos
Humanos, de 1948, é o grande
documento que representa a reação ao
extermínio de massas humanas, à
destruição sistemática da natureza.
São exemplos de direitos de terceira
geração: o direito à paz e à
autodeterminação dos povos; o direito
ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado; o direito ao progresso
sustentado; o direito à preservação do
patrimônio comum da humanidade; o
direito à comunicação, entre outros.
A garantia desses direitos não
competem apenas ao Estado, uma vez
que as suas fronteiras não estão
limitadas por territórios, mas dizem
respeito a toda a sociedade humana,
sendo, portanto, obrigação de todos os
seres humanos a sua proteção e defesa.
Agora, vamos falar um pouco da
efetividade desses direitos.
REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS
No Brasil temos basicamente três níveis
de poder que são divididos entre União,
Estados e Municípios.
A fim de garantir o bom convívio entre a
União, Estados e Municípios, a
Constituição Federal prevê a repartição
de deveres legislativos, administrativos
e fiscais.
Podemos chamar esses deveres com o
nome de competências.
A Constituição prevê situações de
competência exclusiva da União, Estado
ou Município e os casos em que há
competência concorrente, ou seja, dois
ou mais entes compartilham juntos da
mesma obrigação.
Quer um exemplo? Bora! É dever de
quem, segundo a Constituição, a
prestação de serviços públicos de saúde
e vigilância sanitária?
1,2,3... Sim, é dever de todos os entes
federativos (União, Estados e
Municípios). Neste caso, cada ente tem
seu órgão próprio para cumprir com
sua parcela da obrigação na garantia ao
direito a saúde.
Entretanto existem outras
competências que são exclusivas de um
ente federativo.
A segurança pública, por exemplo, é
dever exclusivo dos Estados.
Obviamente isso não impede que a
União e os Municípios colaborem na
execução de políticas públicas de
segurança, todavia o texto
constitucional atribui ao Estado tal
obrigação.
Vamos pensar em outros exemplos!
DIREITOS E GARANTIAS
FUNDAMENTAIS
Os vereadores da sua cidade podem
aprovar uma lei instituindo um imposto
sobre a propriedade de veículos
automotores dos seus moradores?
Não! Porque a Constituição atribui
apenas ao Governo e a Assembleia
Legislativa do seu Estado o poder de
decidir sobre o tema.
Agora o nosso último exemplo. É dever
da guarda civil ou da polícia militar do
seu Estado proteger as fronteiras do
Brasil com os nossos países vizinhos?
Não. Porque a Constituição conferiu às
Forças Armadas esse dever.
Existem centenas de outros exemplos,
mas o que importa aqui não é
memoriza-los, mas sim saber que
todos os agentes políticos dos três
poderes (Executivo, Legislativo e
Judiciário) de todos os entes da
federação têm suas funções
delimitadas pelo texto constitucional.
Lembram quando falamos que a
Constituição existe para limitar o
exercício do poder estatal? Então... por
isso, os agentes públicos devem se ater
aos limites do que a lei os autoriza,
além de observar os princípios que
regem a Administração Pública.
PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
O art. 37 da Constituição Federal diz:
“A administração pública direta e indireta
de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência”
Para encerrar falaremos desses
princípios:
Princípio da legalidade: a Administração
Pública pode fazer somente o que é
permitido por lei.
Princípio da impessoalidade: significa
que o governo não pode agir para
prejudicar ou beneficiar pessoas
específicas, pois deve sempre pautar
pelo interesse público.
Princípio da moralidade: prevê que as
decisões e atos dos agentes sejam
pautados não só pela lei, mas também
pela honestidade, boa fé, lealdade e
probidade.
Princípio da publicidade: o dever de
manter a transparência, ou seja, deixar
claro para a sociedade as ações e
decisões tomadas pelos órgãos da
Administração.
Princípio da eficiência: prevê que a
Administração Pública possa atender
efetivamente às necessidades da
sociedade.
Ademais, a Lei nº 9.784/99, faz
referência aos princípios da legalidade,
finalidade, motivação, razoabilidade,
proporcionalidade, moralidade, ampla
defesa, contraditório, segurança
jurídica, interesse público e eficiência.
Outras leis fazem também referência a
princípios da Administração Pública,
como a Lei nº 8.666/93 (licitação e
contrato),Lei nº 8.987/95 (concessão e
permissão de serviço público) e além de
outras várias.
Importante aqui é saber que a
Administração Pública deve observar o
que as leis e princípios estabelecem. O
respeito a essas leis e princípios é um
importante termômetro para medir a
qualidade da nossa democracia, além
de nos ajudar a refletir nas recorrentes
crises que atravessamos.
A Constituição também prevê aquilo
que chamamos de remédios
constitucionais que são instrumentos
ou ferramentas com a finalidade de
impedir ou evitar ilegalidades ou abuso
de poder.
Os remédios constitucionais são:
-Habeas Corpus - artigo 5º, LXVIII da CF;
artigo 647 do CPP. Seu objetivo é
proteger um dos direitos mais
fundamentais para qualquer nação
civilizada: a liberdade de locomoção.
-Mandado de Segurança - artigo 5º, LXIX
e LXX da CF e Lei 12.016/09. Sua
finalidade é proteger direito líquido e
certo, ou seja, provado por
documentos, que tenha sido violado
por ato ilegal ou abusivo de autoridade
pública ou de agente de pessoa jurídica
no exercício de atribuições do Poder
Público.
-Mandado de Injunção - artigo 5º, LXXI
da CF. É cabível para conferir
efetividade a direito fundamental que
por ausência de uma lei
regulamentadora, seu exercício é
dificultado.
-Habeas Data - artigo 5º, X da CF e Lei
9.507/97. Visa resguardar a
transparência dos atos dos agentes
públicos. Os atos exercidos pelas
autoridades – quando não forem
fundamentais para defesa nacional –
devem ser transparentes e de livre
acesso ao povo.
-Ação Popular - artigo 5º, LXXIII da CF;
Lei 4.717/65. Permite a qualquer
cidadão a propositura de ação popular
que vise anular ato lesivo ao patrimônio
público, à moralidade administrativa, ao
meio ambiente e ao patrimônio
histórico e cultural.
DIREITOS E GARANTIAS

FUNDAMENTAIS

-Ação Civil Pública – artigo 129, III, da CF BIBLIOGRAFIA

e Lei nº 7.347/85. É utilizada para
responsabilizar os réus por danos BOBBIO, Norberto. Teoria Geral da Política. (Tradução Daniela Beccaccia Versiani) Rio
morais e materiais ocasionados a bens de Janeiro: Campus, 2000.
e direitos coletivos, estejam eles
previstos na lei ou não. ____________________. A Era dos Direitos. (Tradução de Regina Lyra). Rio de Janeiro:
Elsevier, 2004.
A Constituição é uma conquista
civilizatória importante, mas sua ____________________. O futuro da democracia. (Tradução de Marco Aurélio Nogueira).
efetivação depende de muita luta, São Paulo: Paz e Terra, 2000.
vigilância e respeito pelo legado dos
nossos antepassados. COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos Direitos Humanos. São Paulo:
Saraiva, 1999.
A democracia sempre irá requerer
GAMBA, João Roberto Gorini. Teoria geral do Estado e ciência política. 2. ed. rev. atual.
aperfeiçoamento e cultivo. Não se trata
E aum. Barueri: Atlas, 2021.
apenas de uma conquista, mas de um
exercício contínuo de cidadania a fim de HOBSBAWN J. Eric. A Era das Revoluções. São Paulo: Editora Paz & Terra, 2012.
que as próximas gerações recebam um
legado de uma sociedade mais justa, ___________________ A Era dos Impérios. São Paulo: Editora Paz & Terra, 2012.
democrática e sustentável.
___________________ A Era dos Extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
Em anos de eleição muitos candidatos
prometem coisas que não são de sua MONSTESQUIEU. O Espírito das Leis. (Tradução de Luiz Fernando de Abreu
competência resolver, agora que você Rodrigues). Curitiba: Juruá, 2000.
sabe um pouco da repartição das
competências exclusivas e MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. São Paulo: Ed. Atlas; 37ª Edição, 2021.
concorrentes, fique de olho no
comportamento e nas promessas dos Declaração Universal de Direitos Humanos. 1948. Disponível em <
candidatos. https://www.unicef.org/brazil/declaracao-universal-dos-direitos-humanos >.

Conceitos para revisão Questões para discussão

Direitos civis e políticos (Primeira
De que forma os conflitos sociais e a

Geração) reivindicações da sociedade civil

Direitos Sociais (Segunda Geração)

Direitos Coletivos e Difusos (Terceira

influenciaram a criação de direitos nas três

Geração) gerações?
Declaração Universal dos Direitos
Na sua opinião, quais os desafios para que os

Humanos direitos previstos na Constituição sejam mais

Competências exclusivas efetivos e respeitados?

Competências concorrentes Qual a importância de saber as competências

Princípios da administração pública

Habeas Corpus exclusivas e concorrentes dos entes da

Habeas Data federação (União, Estados e Municípios? E

Mandado de Segurança qual encaminhamento prático você pode

Mandado de Injunção adotar com esse conhecimento?

Ação Civil Pública
Ação Popular