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Aula 1.

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Matéria: Direitos e garantias fundamentais.


Professor: Carlos Eduardo Malinosky.

Localização
evolução dos direitos fundamentais (gerações ou dimensões)
diferenciação entre direitos ***

Aspectos terminológicos
Direitos humanos ou direitos fundamentais?
“direitos humanos”
“direitos do homem”
“liberdades públicas”
“liberdades fundamentais”
“direitos humanos fundamentais”
“direito subjetivos públicos”
“direitos individuais”

Direitos e garantias fundamentais é um gênero e dentro dele há espécies. A nossa


CF/88 aderiu aos direitos políticos, aos sociais, etc.
A doutrina não encontra um consenso nas terminologias acima. Portanto, a mais
adequada torna-se os direitos e as garantias fundamentais.
Quanto os direitos humanos e os direitos fundamentais, têm como seu titular o ser
humano, ainda que o ser humano esteja relacionado a um coletivo. Mas a distinção entre
elas é necessária.

A expressão Direitos Humanos guarda relação com os documentos do direito


internacional: decretos, tratados, conferências, etc.
Consequência prática em diferenciar humanos de direitos fundamentais? de que você
entrar com um processo com base em direitos fundamentais é mais fácil caso vá para o
stf do que em direitos humanos, porque direitos fundamentais está na esfera
constitucional e humanos na internacional.

Controle de Constitucionalidade: mecanismo de correção que prevê a normalidade com


a constituição.

3 fases:::::::::::
Pré-história dos direitos fundamentais: séc. XVI,
Fase intermediária: corresponde a uma doutrina naturalista (afirmação dos direitos da
pessoa),
Fase de constitucionalização.

Magna Carta: século XV.


Instituída pelo rei João da Inglaterra.
Ainda que ela possa ser considerada o mais importante documento da época ela não foi
o único nem o primeiro. Havia as cartas de franquia, que indicavam liberdade nas cidades,
concedendo aos burgueses isenções de taxas e trânsito de mercadorias.
RECOMENDAÇÃO: filme Robin Wood (2010) mostra a quantidade de conflitos existentes
na Europa, a insatisfação dos barões com o rei. Mostra sem dar o nome correto a criação
da magna carta, que ele assinou pra ter apoio dos barões para repelir uma invasão
francesa. Logo após isso, o rei negou os direitos que estava previstos na Magna Carta.

Dimensões ou geração dos Direitos Fundamentais:

1º dimensão: liberdade.
Direitos políticos, por exemplo.
Pedia que o estado atuasse negativamente, que ele deixasse de intervir na vida das
pessoas (absenteísmo ou abstencionismo estatal).
“deixar fazer, deixar passar” – frase francesa.
Se referiam à liberdade de comércio e trânsito *para os burgueses.

2º dimensão: Igualdade.
Direitos sociais, por exemplo.
A geração anterior (explorou pessoas), portanto, esta dimensão pedia prestações
positivas do Estado.

3º dimensão: Fraternidade.
Direitos difusos, coletivos, por exemplo.
Não é tão mais o individual, e sim a coletividade. Algo que englobe todas as
necessidades do coletivo (meio ambiente p. ex.).

4º dimensão: Prevê a globalização, uma suposta universalização dos direitos


fundamentais que envolve questões ligadas à engenharia genética (lei de biossegurança p.
ex.).

5º dimensão: direito a paz.


Permitir que cada geração, com a paz, possa ter seu progresso.
No Brasil essa dimensão não é tão valiosa pois não há incidências de guerra. Na África
p. ex. a guerra civil, é significante considerá-la.
Algumas pessoas dizem que esta 5º dimensão esteja ligada também à cibernética, na
qual a nossa realidade tecnológica.

6º dimensão: defendida por um constitucionalista brasileiro Zulmar Facchin, na qual


prevê o direito fundamental de acesso (humano) a água potável.

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