Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
- Norma -
Norma geral sobre as infraestruturas e equipamentos
CÓDIGO DATA EFETIVA
OF.C-N001-00 | P 1 / 9 2 9 / 0 4 / 2 0 1 5
A "Norma Geral sobre as infraestruturas e equipamentos" substitui a "Norma Geral sobre instalações e equipamento" das Boas
Práticas de Farmácia da edição de 2001, a qual é revogada na presente data de publicação.
A. OBJETIVO
Definição dos requisitos das infraestruturas, dos equipamentos e das fontes de informação
essenciais ao exercício farmacêutico no âmbito da Farmácia Comunitária.
B. ÂMBITO
Esta Norma aplica-se a todas as Farmácias Comunitárias.
C. RESPONSABILIDADES
A responsabilidade de aplicação da Norma é da Direcção Técnica da Farmácia Comunitária.
D. ENQUADRAMENTO
A farmácia comunitária, dada a sua acessibilidade à população, é uma das portas de entrada no
Sistema de Saúde. É um espaço que se caracteriza pela prestação de cuidados de saúde de
elevada diferenciação técnico-científica, que serve a comunidade sempre com a maior
disponibilidade e qualidade dos serviços prestados. Na farmácia comunitária realizam-se
actividades dirigidas para o medicamento e produtos de saúde, e actividades dirigidas para os
cidadãos, como a promoção da saúde e prevenção da doença. As actividades orientadas para o
medicamento incluem a preparação, obtenção, armazenamento, conservação, guarda,
distribuição e eliminação de medicamentos e produtos de saúde, bem como todas as outras
actividades que visem a disponibilização dos mesmos em condições de qualidade e segurança.
As actividades dirigidas para o cidadão incluem a dispensa, administração de medicamentos, o
aconselhamento, o acompanhamento fármaco-terapêutico, a indicação farmacêutica, a
farmacovigilância e, de certo modo, todas as actividades relacionadas com a gestão da
terapêutica medicamentosa e promoção da saúde pública e individual. Para que o farmacêutico
possa realizar estas actividades, necessita de infraestruturas, equipamentos e fontes de
informação apropriadas, ou seja, necessita que a farmácia possua a estrutura adequada para o
cumprimento das suas funções.
ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO
Nome Henrique Santos Nome Rui Loureiro Nome Carlos Maurício Barbosa
Função Membro do CNQ-OF Função Presidente do CNQ-OF Função Bastonário da OF
Data Data Data
02/12/2014 24/04/2015 29/04/2015
BOAS PRÁTICAS DE FARMÁCIA COMUNITÁRIA
- Norma -
Norma geral sobre as infraestruturas e equipamentos
CÓDIGO DATA EFETIVA
OF.C-N001-00 | P 2 / 9 2 9 / 0 4 / 2 0 1 5
E. DESCRIÇÃO
E.3. ARMAZENAMENTO
E.3.a. As condições de iluminação, temperatura, humidade e ventilação das zonas de
armazenamento devem respeitar as exigências específicas dos medicamentos,
de outros produtos farmacêuticos, químicos, matérias-primas e materiais de
embalagem.
E.3.b. As zonas de armazenamento dos produtos devem estar identificadas com
etiquetas que dêem indicação sobre o produto armazenado para facilitar o
reconhecimento visual e evitar erros de armazenagem.
BOAS PRÁTICAS DE FARMÁCIA COMUNITÁRIA
- Norma -
Norma geral sobre as infraestruturas e equipamentos
CÓDIGO DATA EFETIVA
OF.C-N001-00 | P 6 / 9 2 9 / 0 4 / 2 0 1 5
E.4. EQUIPAMENTOS
E.4.a. O Director Técnico (DT) deve garantir que a farmácia possui todo o
equipamento necessário à sua actividade, que está em bom estado de
funcionamento e cumpre com o desempenho requerido, que segue um plano
de manutenção aprovado e, quando aplicável, um plano de
calibração/verificação e de controlo entre calibrações/verificações, que
demonstre o funcionamento adequado através da evidência do cumprimento
dos critérios de aceitação definidos.
E.4.b. O equipamento deve estar adaptado aos produtos preparados e dispensados
na farmácia.
E.4.c. Nos equipamentos específicos, relativos às actividades específicas da
farmácia, deve estar contemplado que:
E.4.c.i. Balanças, material de vidro e outro equipamento de laboratório, devem
estar de acordo com a legislação vigente e outras normas;
E.4.c.ii. Existem equipamentos que permitem a monitorização da temperatura
e humidade na farmácia e que permitem ajustar a temperatura e
humidade dentro do espaço da farmácia;
E.4.c.iii. A farmácia deve estar preparada para armazenar produtos que
requeiram condições específicas, como por exemplo a existência de
frigoríficos que permitem o armazenamento de medicamentos a
temperatura adequada e controlada;
BOAS PRÁTICAS DE FARMÁCIA COMUNITÁRIA
- Norma -
Norma geral sobre as infraestruturas e equipamentos
CÓDIGO DATA EFETIVA
OF.C-N001-00 | P 7 / 9 2 9 / 0 4 / 2 0 1 5
F. REFERÊNCIAS
Decreto-Lei 288/2001, de 10 de Novembro, que aprova o Estatuto da Ordem dos
farmacêuticos, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei 134/2005, de 16 de
Agosto, pelo Decreto-Lei 34/2008, de 26 de Fevereiro, e pela Lei 22/2009, de 20 de
Maio.
Decreto-Lei 307/2007, de 31 de Agosto, que estabelece o regime jurídico das farmácias
de oficina, alterado pelo Decreto-Lei 171/2012, de 1 de Agosto.
Portaria 363/2010, de 23 de Junho, que regulamenta a certificação prévia dos
programas informáticos de facturação do Código do Imposto sobre o Rendimento das
Pessoas Colectivas, alterada pela Portaria 22-A/2012, de 24 de Janeiro.
Portaria 31-A/2011, de 11 de Janeiro, que estabelece o limite mínimo de funcionamento
semanal das farmácias, horário padrão e funcionamento por escala de turno.
Annex 8: Joint FIP/WHO guidelines on good pharmacy practice: standards for quality of
pharmacy services. WHO technical report series, No. 961, 45th report of the WHO Expert
Committee on specifications for pharmaceutical preparations. WHO 2011.