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Universidade Estadual do Norte Pioneiro

Campus Jacarezinho – PR

Centro de Ciências Sociais Aplicadas

Direito

Abner Soutéro Ignacio

________________________________Direito Civil___________________________________
– DL 4657/42

1 – INÍCIO OBRIGATORIEDADE LEI (ART 1)

2 – TEMPO OBRIGATORIEDADE LEI (ART 2)

3 – EFICACIA GLOBAL EM ORGEM JURIDICA (ART 3)

LINDB

“Direito civil trata de situações que podem ocorrer na vida privada das pessoas. Cuida
das pessoas (quando nós adquirimos personalidade jurídica, direitos, direito ao nome,
imagem), cuida de pessoas físicas e jurídicas, [...]”. (p. 1)

“Quando uma lei entra no ordenamento e é válida, quando passa a ser obrigatória? Quando
deve ser obedecida? [...]”. (p. 1)

“Mecanismos de integração- artigo 4 – significa -> antigamente, quando não existia


ordenamento jurídico, como a sociedade era regulada? Era pela moral, costumes, e depois
quando evoluiu surgiram as leis; é possível que o legislador preveja todas as situações que
acontecem no dia a dia? Não. Então podem acontecer situações em que o ordenamento não
fez a previsão, ou seja, lacuna, ausência de normas para uma situação no caso concreto. Só
que se tem uma ausência de norma, a pessoa não fica sem o seu direito. Assim trata dos
mecanismos de integração, ou seja, o que o juiz fará num caso concreto que a lei não traz
solução”. (p. 1)

“Depois a lindb traz sobre hermenêutica jurídica (ciência de interpretação das leis), pois a
letra da lei, o juiz interpreta no caso concreto; então a lindb também trata disso”. (p. 1)

“Também trata de normas de direito internacional privado, ou seja, em regra, uma lei,
quando vigente no território nacional, pode ultrapassar e ter validade em outro país? Em
regra, não, pelo princípio da territorialidade a lei vale no nosso território. Porem pode ocorrer
de ela ter vigência num estado estrangeiro, [...]. Ex: casal de estrangeiros está aqui
trabalhando, e resolvem se casar, qual é a regra? A regra é que tem que se casar perante a lei

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brasileira; mas existe exceção em que podem, mesmo aqui, se casar de acordo com a lei do
país deles? Sim”. (p. 2)

Início da obrigatoriedade da lei:

O artigo 1º da lei diz: ...

“45 dias depois de oficialmente publicada: uma lei, quando promulgada e publicada, o
legislador tem uma opção: colocar uma cláusula de vigência – algumas leis são mais
complexas, e quando entra no ordenamento todos devem obedecer. Quando é muito
complexa exige que da publicação até a vigência tenha um TEMPO para que as pessoas
possam se adequar à nova lei. Esse tempo chama-se vacatio legis -> tempo que medeia o
tempo entre a publicação e a vigência. É obrigatória? Não. Existem leis que são muito simples,
[...]. (p. 2)

“Assim pode uma lei não ter vacatio legis, ela não é obrigatória”. (p. 2)

“Princípio da vigência sincrônica:[...]pelo princípio da vigência sincrônica a lei sempre vai


entrar em vigor em todo território nacional ao mesmo tempo”. (p. 3)

“Lei corretiva: é possível que uma lei seja publicada com algum tipo de incorreção?
Sim. [...] >lindb diz o seguinte: tem duas situações. A primeira: pode ser que a lei incorreta
esteja no prazo de vacatio legis; se ainda estiver no prazo, não está vigente, portanto, a lei
corretiva vai fazer com que o prazo da vacatio legis volte a contar. [...]. Isso porque a
publicação atesta a EXISTENCIA de uma lei, só que é com a vigência que essa lei se torna
obrigatória. Quando ainda está na vacatio a lei apenas recomeça a contagem”. (p. 3)

“Tempo de obrigatoriedade da lei: Lei entrou em vigência no território brasileiro ->


quanto tempo vai continuar? Artigo 2º da LINDB. Quando uma lei entra em vigência, em regra,
tem caráter permanente, ou seja, só será revogada através de outra lei, [...]. Há leis de vigência
temporária – essa lei, pelo próprio nome, é temporária, ou seja, já nasce sabendo quando vai
morrer”. (pp. 3,4)

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Tipos de revogação de lei:

“Revogação ab-rogação: revoga a lei na totalidade”. (p. 4)

“Revogação derrogação: revoga uma lei apenas parcialmente”. (p. 4)

“ art. 2º da lindb diz sobre isso; no parágrafo primeiro; a revogação pode ser também
expressa (art. 2045 do cc fez uma revogação do tipo ab-rogação, derrogação e de forma
expressa, pois colocou expressamente o que queria revogar), mas também pode ser tácita
(significa que ou a lei será incompatível com a lei antiga, ou regula inteiramente a norma
anterior). Se o legislador não tivesse sido expresso no novo cc, poderia presumir que o novo cc
quis revogar o velho, e aí seria uma revogação tácita, pois o novo cc regulou inteiramente o
código de 1916. E a revogação tácita também é quando a lei for incompatível com a outra, e
isso pode gerar conflitos de leis. Quem resolve isso é o judiciário no caso concreto”. (p. 4)

“Art2, parágrafo 3 – repristinação: pode ter repristinação no ordenamento, mas isso


deve ocorrer de forma expressa. Ex: lei A é revogada pela lei B, então lei B nasceu e disse que
revogava a lei A. depois, veio uma lei C e revogou a lei B; o fato de a lei B ter revogado a lei A e
agora também ter sido revogada faz com que a lei A volte a ter vigência? Em regra, não. Mas
isso pode ocorrer se o legislador quiser. Ou seja, diz que lei C revoga a lei B e diz
expressamente que restaura a lei A. isso chama repristinação, ou seja, restauração da lei
revogada pela lei revogadora”. (p. 5)

“Estudo das antinomias: é um conflito de leis. Não dá para confundir antinomia com a palavra
lacuna; lacuna é quando se tem uma ausência de norma para aquele caso concreto, não
significa conflito”. (p. 5)

Existem tipos de lacunas:

- Lacuna normativa – ausência de norma.

- Lacuna axiológica – significa que existe uma norma, mas essa norma não é justa, ou seja, a
sociedade evoluiu e ela não é mais justa. É a ausência de justiça.

- Lacuna ontológica – existe uma lei, mas essa lei não tem eficácia social.

“Diante de um conflito de leis, quem vai resolver: no caso concreto é o juiz. Para isso, há
critérios, ou seja, critério hierárquico, da especialidade, cronológico”. (p. 5)

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- “Hierárquico: + forte -> a constituição federal é hierarquicamente superior as demais normas.
Portanto, num conflito entre norma hierarquicamente inferior, prevalece a constituição
porque é superior. assim, tem uma norma superior e uma inferior”. (p. 5)

- “Especialidade: é o critério intermediário; aqui, tem uma lei especial e uma lei geral”. (p. 5)

- “Cronológico: critério mais fraco; tem uma norma anterior e outra posterior; normalmente a
lei posterior revoga a lei anterior”. (p. 5)

“Art. 3º - eficácia global da norma: Ninguém se escusa de cumprir a lei alegando que
não a conhece; ex: pratica um furto, e vai preso em flagrante”. (p. 6)

Direito civil:

Fontes: código civil -> lei 10.406/2002;

Trata pessoas -> naturais ou físicas; jurídicas.

Cc trata regras de domicílio das pessoas; é o local onde a pessoa se estabelece com animo
definitivo;

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