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Faculdade Santíssimo Sacramento

Disciplina: Teorias e Técnicas Psicoterápicas I

Professora: Denise de Carvalho

Aluna: Karoline Emídio de Souza

Resenha

Sobre o recalque na neurose, Freud começa pela histeria de medo, onde o


impulso amoroso do individuo ele faz necessário para passar o sistema, que
seria o impulso amoroso, que seria feito á representação e que foi recalcado é
descarregado como medo. Freud apresenta no artigo, o Recalque (1915/1974),
o qual da inicio a uma representação, mas não iremos aprofundar nesta parte,
prosseguindo em que o recalque no individuo, onde ele tem o desejo, e está no
inconsciente e passa para o pré-consciência assim tendo o recalque, onde
retorna ideias, agindo como evitação, restrições e proibições nos pensamentos
do sujeito. Já a foraclusão e o tipo de negação envolvida no recalcamento, cuja
consequência para o sujeito é o retorno no real, já que a negação se deu pela
vida do simbólico. A foraclusão esta diretamente ligada á estrutura do sujeito,
intervindo na sua constituição primitiva, onde se encaixa o recalcamento, as
estratégias do individuo da perversão, o fetiche, e o mecanismo de defesa da
psicose é a foraclusão tendo alucinação como aquilo que se retorna. Quando o
processo de metaforização ele não ocorre, a falta do nome-do-pai, o que tinha
significado, passa a não ser, mas significante, que tomara o lugar da fálica,
passa a não significar nada. Sendo assim o nome-do-pai, e o lançamento do
sujeito numa espécie de sentindo, com a foraclusão do nome-do-pai, foi
possível observar que o nome-do-pai ele marca e institui, simbolicamente, este
lugar e a do próprio lugar, enquanto lugar vazio, pela ausência de significantes.
Este lugar vazio pode vir a ser ocupado, ou não, quando não se há foraclusão,
o que deveria ser parte simbólica do pai, vai deixar em seu lugar a parte real.

Freud faz o uso do termo de renegação sobre o dado perceptivo do individuo,


por exemplo: sabemos que os meninos reagem às primeiras impressões sobre
a ausência de pênis, eles renegam, mas dissimulam a contradição entre a
observação e a preconcepção, dizendo a si próprios que o pênis ainda e
pequeno, mas crescerá. Falando em renegação, entendemos que o menino
percebeu a diferença e chegou à conclusão de que pode faltar-lhe o pênis, no
momento em que o menino pensa ‘’ainda e pequeno, mas crescerá’’, ele apela
para uma teoria em que fica rechaçado a angustia de castração.

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