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Inovação urbana nos serviços de

base local prestados pelas


organizações de economia social – a
cidade de Lisboa em análise
Vanessa Duarte de Sousa
Bolseira Doutoramento em Cidades e Culturas Urbanas –
CES/FEUC (Orientação: Prof. Doutor Carlos Fortuna e Prof.
Doutor Pedro Hespanha)
Assistente Convidada FEUALG
Dinâmia’CET - IUL
sousavanessa@sapo.pt
Conceito de economia social
Tipo de organizações Forma de gestão e
(com variação em vários redistribuição dos
países) proveitos

Prestação de serviços
Cooperativas aos membros ou à
coletividade

Mutualidades Autonomia de gestão

Controlo democrático
Fundações pelos membros (1
pessoa=1 voto)

Primazia das pessoas e


Associações do objeto sobre o
capital

Fonte: Adaptado de Defourny (2009) e Ávila & Campos (2007)


Os serviços de base local

BARCA (2009) LAVILLE e NYSSENS


• Oferta de serviços desenhados (2000)
em função dos diferentes • Proximidade em
contextos
termos objetivos
• Intervenção assente no
conhecimento local – Tempo
• Estado destituído do papel de – Espaço
conhecedor do que deve ser
feito para as pessoas • Proximidade em
termos subjetivos
Papel central das organizações
da economia social (Bradford,
2011)
Inovação na intervenção territorial

Novas ideias para


Combate a necessidades
necessidades não
para ou por um coletivo
supridas

Rutura com as fronteiras Novas relações sociais


tradicionais em termos entre grupos e
organizacionais, indivíduos previamente
setoriais e disciplinares separados entre si

Capacidade Práticas geradoras de


multiplicadora da ação novas políticas sociais
Tipos de inovação na economia social da cidade
de Lisboa

Ativação de respostas
Sistemas autónomos de Serviços de assistência
antigas para novos
proteção face a riscos direta
problemas

Procura deliberada de
Procura de Aliar a dimensão dos
construção de uma
desmercantilização da consumos à dimensão da
economia alternativa –
oferta cultural produção
informalidade e consenso

Grupos regulados pela


confiança interpessoal, Construção de parcerias
mas com territoriais como forma
desconhecimento das de potenciação da massa
características individuais crítica local
dos seus membros
Conclusões

Elevados níveis de eficiência

Conciliação de estratégias assistencialistas e emancipatórias

Há uma atuação para além do Estado com respostas que não estão
inscritas nas suas políticas sociais

Onde o Estado não atua ,estas organizações acionam os seus


recursos para garantir os mínimos de subsistência

Naturalização e rotinização das práticas leva a que nem sempre estas


organizações sejam capazes de valorizar o seu próprio trabalho
“A economia social é mais rica do
que a sua face conhecida” (Laville,
2009:167)

Também a cidade se torna mais


rica com a economia social e com
a sua constante visibilização.

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