Você está na página 1de 8

AD1 – PRIMEIRA AVALIAÇÃO A DISTANCIA – 2021.

DISCIPLINA: HISTÓRIA MODERNA II

COORDENADOR: WILLIAM DE SOUZA MARTINS

NOME: EDUARDO VELLOSO DA SILVA

MATRICULA: 19216090147

POLO: CAXIAS

Estado no século XVII


Com base no texto de J. Elliott, inserido em anexo à aula 4, defina o
conceito de monarquia composta, e como o mesmo contribui para o entendimento
do processo de centralização política ocorrido no Período Moderno.

1-Re: Estado no século XVII por Eduardo Velloso Da Silva Aluno(a) - UNIRIO
- HIS - DCA - segunda, 15 mar 2021, 09:49
Interpreta-se o vocábulo “monarquia composta” sendo a designação da
estruturação governamental e política incorporando os primeiros Estados Modernos.
Envolvia esta sistematização, associações de territórios e reinos sob a autoridade do
mesmo monarca. Este modelo de disposição era primordial em reinados muito extensos
ou recentemente dominados pelos seus monarcas, como modelo de organizar a área
política e territorial com um modelo mais de forma mais homogêneo. Argumentos da
forma que as de Koenigsberger e John Elliot reconhecem no continente europeu,
exemplos desta monarquia com as do Império Espanhol e o reino Inglês.
2- Re: Estado no século XVII por Eduardo Velloso Da Silva Aluno(a) - UNIRIO
- HIS - DCA - quarta, 17 mar 2021, 20:17
Os benefícios que possuía a "monarquia composta", foi prevenido no começo do
século XVI por Nicolau Maquiavel no livro O Príncipe, quando recomendava permitir
aos Estados conquistados, "viver com suas leis, lhes exigindo um tributo e instaurando
um regime oligárquico que vo-los conserve unidos". Como também Elliot comentou,

EDUARDO VELLOSO DA SILVA – vellosoed@gmail.com….........…………….pág:1


"ao garantir a sobrevivência das instituições e leis tradicionais,a união fazia mais leve
aos habitantes,e permitia reconciliar às elites com a mudança de senhores". E por em
contrapartida o sustento de um exército de ocupação, não era só era não só um questão
cara, como também, iria no sentido contrário da mesma sistema de incorporação que era
a finalidade do sistema.
3- Re: Estado no século XVII por Eduardo Velloso Da Silva Aluno(a) - UNIRIO
- HIS - DCA - quarta, 24 mar 2021, 14:43
Corroboro com você José Roberto, as monarquias do século XVII
intencionavam não era tanto a centralização, mas a consolidação das suas linhagens, a
determinação do princípio de soberania sobre os seus vassalos considerados
insubordinados. Devemos levar em conta a mútua cooperação entre o poder real e os
poderes localistas. Sem estes, a monarquia não seria capaz impor sua soberania sobre
vastas localidades. Não se deve ver as atribuições locais fechadas em seus próprios
interesses.
4- Re: Estado no século XVII por Eduardo Velloso Da Silva Aluno(a) - UNIRIO
- HIS - DCA - quarta, 24 mar 2021, 10:39
John Elliott expôs os métodos de administrabilidade instruídos de elaborar
conexões e entrançar as unidades do reinado. Ele a ponta para a impraticabilidade de se
estruturar de um processamento de unificação econômica e política como instrumento
de abertura do absolutismo ou semelhante de um Estado moderno. O erguimento de
conexões políticos e culturais dentre as inúmeras aristocracias locais e a nobreza
beneficiariam tanto a monarquia, consolidando os vínculos e conservando a terra, como
as elites, consentindo a elas uma porção de autogoverno.
5- Re: Estado no século XVII por Eduardo Velloso Da Silva Aluno(a) - UNIRIO
- HIS - DCA - quarta, 24 mar 2021, 16:08
Trevor-Roper diverge das circunstâncias que motivaram a crise. Considerava
que a transcurso do feudalismo para o capitalismo, não obrigatoriamente, se estabelece
por meio da revolução e da violência. Acredita ter sido uma crise das ligações entre
Estado e sociedade. Ele não via a sociedade europeia “culta” e desenvolvida”
Considerasse criado uma perseguição fundamentada em uma mirabolante ideia de
bruxaria criada por eclesiásticos no final da Idade Média. Trevor não nega a existência

EDUARDO VELLOSO DA SILVA – vellosoed@gmail.com….........…………….pág:2


da crise. Ele fala que a crise do século XVII não foi uma inesperada, ela estava
estabelecida e era previsível, mesmo que ligeiramente, mesmo antes dos acontecimentos
que a fizeram eclodir. De fato, em estabelecidos localidades houve um
revolucionamento maior e mais profundo, enquanto em outros, menor e mais
perfunctório.
6- Re: Estado no século XVII por Eduardo Velloso Da Silva Aluno(a) - UNIRIO
- HIS - DCA - sexta, 26 mar 2021, 13:34
A maioria da Europa no decurso do princípio do período moderno era controlado
por sistematizações que podem ser explicados como monarquias compostas. A
pluralidade nas organizações era primordial para salvaguardar a unificação das coroas
compostas, em consequência de eram continuamente muito diversificados. Monarquias
compostas no princípio do período moderno unificavam numerosos territórios; ao passo
que em algumas circunstâncias a unificação de territórios levou à implantação de
Estados-nação no mundo moderno, em outras situações, os territórios compostos não se
transformaram um Estado-nação incorporado. Mesmo na monarquia composta mais
unificado do período, a Francesa, a maior parte dos vassalos não falava o idioma
francês. Isso comprova a dimensão da pluralidade mesmo em localidades consideradas
uniformes.

A Crise do Século XVII

Defina os elementos principais da Crise do Século XVII, segundo a interpretação


de H. R. Trevor-Roper, inserida em "Fragmentos de textos sobre a Crise do Século
XVII" (anexo à aula 1).

1- Re: A Crise do Século XVII por Eduardo Velloso Da Silva Aluno(a) -


UNIRIO - HIS - DCA - segunda, 15 mar 2021, 14:46
A metade do século XVII tornou-se um época de transformações na Europa.
Ocorreram revoluções divergentes de uma localidade para a outra e, se observadas
desanexadamente, aparentam ter fundamentos específicos e localizados. No contexto,
todavia, englobam circunstâncias globais que aparentam integrar uma revolução geral.

EDUARDO VELLOSO DA SILVA – vellosoed@gmail.com….........…………….pág:3


Roper no período julgavam que a mesma coletividade estava em conflito, e que essa
agitação era geral no Continente Europeu. Vários países europeus tornaram cenário da
idêntica colossal calamidade conjunta. Trevor não nega a presença da crise. Ele fala que
do século XVII não causou estranheza, ela estava estabelecida e era previsível, mesmo
que indeterminadamente mesmo antes das contingências que ocasionaram a eclosão. De
fato, em específicas localidades ocorreu uma revolução maior e mais acentuada,
enquanto em outros, menor e mais leve.
2- Re: A Crise do Século XVII por Eduardo Velloso Da Silva Aluno(a) -
UNIRIO - HIS - DCA - quarta, 24 mar 2021, 15:18
Corroboro com você Glaucilene, de um modo geral, Trevor-Roper nos faz
refletir sobre o início da idade moderna com base na ciência, que, por meio de uma
compreensão histórica, nos faz pensar sobre a noção de gerenciamento na História.
Ainda hoje nos esbarramos com prejulgamentos coletivos de não consonância social,
além da manutenção de radicalismos políticos até mesmo nos religiosos. Sua visão
constituem um todo que nos expõe a composição política do ocidente, nos expondo uma
visão da modernidade não tão moderna, mais ainda assim repleto de condições
pertinentes para entendimento do hoje.
3 - Re: A Crise do Século XVII por Eduardo Velloso Da Silva Aluno(a) -
UNIRIO - HIS - DCA - quarta, 17 mar 2021, 19:50
Segundo O historiador H. R Trevor "Desde 1681 pelo menos já se falava sobre a
dissolução da sociedade, ou do mundo”. Esta afirmativa passaria a ser elucidado por
novos esclarecimento pela ciência ou das Escrituras, que após o descobrimento de
novos astros celestes passa a respaldar os profetizadores sobre a tragédia. Também foi
nessa época que os fundamentos periódicos da história se restabeleceram prática
rotineira na Europa e desse modo, a decurso temporal e os procedimentos naturais de
decadência também prenunciam a derrocada das nações. Conseguimos falar que as
revoluções do século XVII não dependiam das guerras. Está possível afirmação, tem
base em que, a maior parte das revoluções aconteceram em solo Inglês, que era uma
nação isenta, em oposição com a Alemanha, nação que mesmo amargando com a guerra
não experimentou as revoluções. Então, para analisar as revoluções desse período.

EDUARDO VELLOSO DA SILVA – vellosoed@gmail.com….........…………….pág:4


4 - Re: A Crise do Século XVII por Eduardo Velloso Da Silva Aluno(a) -
UNIRIO - HIS - DCA - quarta, 24 mar 2021, 11:13
Acho também relevante a passagem da tentativa de unidade da Grã-Bretanha no
século XVII, Trevor-Roper localiza o cenário na Europa da unificação das nacionais
monarquias. A Inglaterra esforça-se para conseguir a unificação da Grã-Bretanha
(Inglaterra, Irlanda e Escócia). Frisamos que a revolução cromwelliana inglesa, apesar
de frustrada, impediu o absolutismo de Charles I. No desfecho, o relacionamento dos
três países retornou a ser a idêntica anteriormente da revolução, mas com a mudança de
que os irlandeses católicos foram tirados do parlamento inglês. Em consequência de aos
confrontos religiosos sucedidos nos três reinos, essa união não ocorreu, e cada reino
cravou, cada vez mais, seu nacionalismo religioso.
5 - Re: A Crise do Século XVII por Eduardo Velloso Da Silva Aluno(a) -
UNIRIO - HIS - DCA - sexta, 26 mar 2021, 12:37
Corroboro com você Giovani, para Trevor a tese marxista não pode ser palpável,
porque não se pode imputar que o crescimento econômico da Inglaterra, tenha uma
correlação com a revolução de 1640, seria obrigatório evidenciar que os
contemporâneos da revolução ambicionavam o mesmo. Assim sendo, Trevor demonstra
que a tese marxista achava-se buscando a alegação do avanço capitalista com base na
revolução. Para ele o avanço capitalista aconteceria mesmo sem uma revolução, e que a
mesmo foi consequência muito mais de uma contingência.

Caça às bruxas

Com base no texto de Juliana Torres Rodrigues Pereira, inserido em anexo à aula
2, explique por que a prática da bruxaria ficou tão associada ao gênero feminino
na Época Moderna.

1- Re: Caça às bruxas por Eduardo Velloso Da Silva Aluno(a) - UNIRIO - HIS -
DCA - segunda, 15 mar 2021, 11:02

EDUARDO VELLOSO DA SILVA – vellosoed@gmail.com….........…………….pág:5


A Historiadora Juliana Torres, para compreender primeiramente a correlação
entre a bruxaria e o sexo feminino, coloca para analisar primeiramente a crise que a
igreja católica vivia nesse período entre os séculos XVI e XVII, o que ela chama de o
alvorecer da época moderna. Peste Negra, Guerra dos Cem Anos, o avanço turco, o
descredito do papado e a reforma protestante, O Grande Cisma (Que foi o
acontecimento que causou a divisão da Igreja Cristã, desmembrando-a em duas: Igreja
Católica Apostólica Romana e Igreja Católica Apostólica Ortodoxa). Todas as
criminações de feitiçaria e culto ao demoníaco manifestam contra as mulheres.
Entretanto, as elucidações ditas em relação das acusadas divergem à preconcepção
imaginado por um estudo tradicional histórico sobre o argumento que indicava as
bruxas como anciãs, viúvas e excluídas da sociedade. Ao validar sobre feminino como
culpada pelas mazelas por todos os males do mundo por responsabilizar pelo pecado
original de Eva, a Igreja que a desde o início foi e continua comandar por homens
acharam nas mulheres o alvo ideal para responsabilizar. A luta era para manter a
unidade e a autoridade cristã romana.

2 - Re: Caça às bruxas por Eduardo Velloso Da Silva Aluno(a) - UNIRIO - HIS -
DCA - quarta, 17 mar 2021, 19:14

Como visto na aula 2 a noção de “bruxaria” foi gradativamente edificada por


integrantes da Igreja católica, a com início no século XIII, que inicializaram a
correlacionar os conhecimentos denominados "mágicas" que eram passados de geração
para geração. Começaram a atribuir enorme crédito aos "poderes sobrenaturais" na
interpretação de discordantes acontecimentos do costume rotineiro, tal qual,
contratempos na colheita, doenças, relacionamentos sexuais e amorosos e morte dos
vilarejos sendo como atos de bruxaria ou feitiçaria que haveriam feito um pacto com o
”Demônio”. A maioria das vezes as mulheres que eram consideradas bruxas, somente
pelas práticas que envolviam a cura através de chás ou remédios feitos de ervas ou
outras substâncias. As "bruxas medievais" que nada mais eram do que conhecedoras do
poder de cura das plantas, tão difundido nos dias atuais.

3 - Re: Caça às bruxas por Eduardo Velloso Da Silva Aluno(a) - UNIRIO - HIS -
DCA - quarta, 24 mar 2021, 09:44

EDUARDO VELLOSO DA SILVA – vellosoed@gmail.com….........…………….pág:6


No continente Europeu preponderava uma imagem de mágica do mundo, tanto
entre cristãos como entre os pagãos. As correspondências da folclore e da mitologia não
eram somente nas impenetrabilidades da mente do homem; dispunham uma explicação
factual e momentâneo. Também transpunham uma estabilidade delicada entre afeição e
repulsa pela feiticeira, ícone de força teoricamente imensurável. E essa estabilidade, ao
que aparenta, sempre aparentava próximo a tender para o caminho do terror e do
amedrontamento. As indivíduos achavam compreender o que era uma bruxa; na
realidade, reconheciam-na por mais de uma profusão de vocábulos distintos.
Necessitavam exclusivamente de mais um argumento para dar dispersão a suas
intuições e atacar a origem de inquietação que a feiticeira correspondia.
Lamentavelmente, isso foi rigorosamente o que intercorreu quando o a igreja católica
pleiteou seus privilégios de administrar tanto suas existências quanto suas honradez.

4 - Re: Caça às bruxas por Eduardo Velloso Da Silva Aluno(a) - UNIRIO - HIS -
DCA - quarta, 24 mar 2021, 14:27

Corroboro com o exposto Ester, as dissertações demonológicos, estudo


sistemático dos demônios, realizavam inúmeras imputações as mulheres, que eram
vistas, de modo geral, como a fragilidade natural do sexo feminino, tanto psicológica
quanto intelectual: a bisbilhotice, o fuxico, a predisposição a mentir, a vaidade, o
orgulho, a cobiça e a fragilidade da carne, mais intenso nas mulheres do que nos
homens. De todas essas fragilidades resulta a predileção que o demônio possuía em
seduzir as mulheres, todas essas imputações terminam por ser relacionadas à
conseguinte propensão em cair em tentação, daí a predileção do diabo em corromper as
mulheres. A associação entre as mulheres e a feitiçaria não deve ser pressuposta como
resultância de um alto número de mulheres que não contraiam matrimônio, da
discriminação econômica e social que a comunidade europeia patriarcal por vezes
instituía às mulheres, ou até mesmo como estereótipo imposto pelas comunidades para
lidar com essa discriminação. Essa suposta discriminação poderia ter incalculáveis
desdobros que não a transfiguração das mulheres em bruxas.

5- Re: Caça às bruxas por Eduardo Velloso Da Silva Aluno(a) - UNIRIO - HIS -
DCA - sexta, 26 mar 2021, 15:07

EDUARDO VELLOSO DA SILVA – vellosoed@gmail.com….........…………….pág:7


É interessante também mostrar aqui a proporção e a relevância dos surgentes
Estados Modernos nesse contexto, para os quais a homogeneidade da fé representaria
também um movimento em rumo à estabilidade política. A fundação dos “Tribunais do
Santo Ofício” é um bom exemplo da diversidade dos relacionamentos entre Estado e
Igreja. A duelo pela liderança da cristandade e cooperação no planejamento de
uniformização. O mundo havia se modificado para o palco do Diabo, e estabelecidos
tipos grupais deixaram sendo claramente constatados como seus agentivos e se tornaram
centro da ação opressiva da inquisição, entre eles, a mulher.

EDUARDO VELLOSO DA SILVA – vellosoed@gmail.com….........…………….pág:8

Você também pode gostar