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CENTRO UNIVERSITARIO UNINOVAFAPI

DIREITO

WANGLESON DA SILVA PAIVA

ACESSO À JUSTIÇA NO DIREITO PROCESSUAL BRASILEIRO

A Caracterização do Estado Contemporâneo e o Litígio Estratégico

Teresina/PI

2022
WANGLESON DA SILVA PAIVA

ACESSO À JUSTIÇA NO DIREITO PROCESSUAL BRASILEIRO

A Caracterização do Estado Contemporâneo e o Litígio Estratégico

Texto dissertativo a respeito Acesso À Justiça No


Direito Processual Brasileiro, abrangendo a aplicação
de acesso à justiça dentro de uma sociedade em
constante mudança, e identificando a forma de litigio
estratégico, no que diz respeito aos direitos humanos.
De modo que viabiliza o acesso à justiça a um todo.
Retratando de forma dissertativa o entendimento no
decorrer do texto, do assunto proposto com base no
Capitulo 1 do livro de Horácio Wanderlei Rodrigues
e no vídeo complementar de Daniel Sarmento -
Conferência - Litigância estratégica em direitos
humanos.

Orientador: Prof. Clea Mara Coutinho Bento

Teresina/PI

2022
ACESSO À JUSTIÇA NO DIREITO PROCESSUAL BRASILEIRO

A caracterização do Estado Contemporâneo e o Litígio Estratégico

Primeiramente gostaria de citar uma frase dita pelo Presidente da Áfricaá do Sul (1994
a 1999) e Advogado Nelson Mandela que diz: “Tudo parece impossível até que seja feito”,
contexto a qual emprego essa citação, se diz ao critério de que o acesso à justiça não é limitado
à vontade e sim a intenção de quem utiliza do poder a forma arbitrária de legitimar o acesso à
justiça.

Embora a história nos mostre como iniciou a criação do Estado, devemos levar em conta
que o Estado Contemporâneo está em constante mudanças, dessa forma podemos estabelecer a
seguinte indagação: Os direitos fundamentais, individuais e sociais, também estão em constante
mudanças? A resposta é simples e objetiva, à medida que a representatividade popular busca
uma melhor aplicação da lei aos seus direitos, temos uma parcela de esperança de serem
ouvidas. Como já é de praxe, sabemos que não é bem assim que a banda toca, o bem comum
nem sempre é tido como uma interferência para servir de ponte para um melhor acesso à justiça.

Os acessos instrumentais, os respeitos da dignidade da pessoa humana e o acesso a


igualdade, são assuntos pertinentes ao Estado que de certo modo deveria intervir a favor da
sociedade de acordo com os princípios da Constituição.

O Conceito aplicado ao texto “Acesso à Justiça no Estado Contemporâneo: Concepção


e Problemas Fundamentais” nos leva a seguinte problemática, de que o Estado é mais ou menos
em boa parte dos assuntos aos jurisdicionados. Onde o desejo da aplicação correta deixe de ser
um sonho, e seja aplicada de forma concreta levando em conta aspectos na qual a sociedade, no
seu total possa fazer parte dos paramentos ideias do clamor de um povo.

A temática do “Acesso à Justiça” não é de hoje que vem sendo analisada e pesquisada
pelos estudiosos. Mauro Cappelletti debruçou sobre o tema, de forma acentuadamente
exaustiva. Segundo ele:

“A expressão “acesso à Justiça” [...] serve para


determinar duas finalidades básicas do sistema jurídico –
o sistema pelo qual as pessoas podem reivindicar seus
direitos e/ou resolver seus litígios sob os auspícios do
Estado. Primeiro, o sistema deve ser igualmente acessível
a todos; segundo, ele deve produzir resultados que sejam
individual e socialmente justos.”.

O assunto proposto nos leva a entender que o “Acesso à Justiça” só pode ser alcançado
pela via da jurisdição estatal, ou seja, pelo Poder Judiciário. De fato, é coerente e verdadeiro a
forma de se adquiri direitos, pois, neste caso, a intervenção do órgão jurisdicional estatal é
imprescindível, onde o mesmo tem a missão de pacificação social, enquanto o Poderio de
estruturar o estado e aplicar de forma constitucional, compete a ele e a mais ninguém. De onde
vem a palavra final nas diversas soluções de conflitos de interesses que deve ser por meio dele,
e por ele obtemos o chamado controle jurisdicional indispensável, necessário.

Em suma, vale destacar que o direito processual nos leva a ter um norte no que se diz a
obter um a legitimidade no devido processo legal, seja ela em garantias de direitos, seja em
deveres e obrigações. O ato legitimador nos levar a entender que se trata de uma condição da
ação, que possibilita o sujeito a ingressar em Juízo para postular ou defender algum direito, de
forma que nos leva a entender a forma de litigio estratégico, no âmbito de organizações que
atua no ramo dos direitos humanos que tem por meios estratégicos novas forma de estabelecer
maneiras ao significado de litigio que nada mais é que inovar uma ação ou controvérsia judicial
que tem início com a contestação da demanda.

O litigio de muitas formas, é utilizado em ações judiciais que são submetidas a


autoridades judiciais que aplicam de forma concreta a Lei, em resumo “litigio estratégico nos
direitos humanos” trata-se de solucionar questões em respeito a alguns direitos fundamentais
que não estão explicitamente declarados na constituição, designando ao Supremo Tribunal
Federal a aplicar o necessário que se destina ao direito fundamental de uma sociedade especifica
ou de uma comunidade.

Caso semelhante a se expor, no disposto a Resolução Nº 175 de 14/05/20131, que


demostra de forma clara e sensata, a litigância estratégica como aquela que tem a preocupação
com a transformação da realidade para além do caso específico em análise e julgamento, ou
seja, parte do litígio estratégico é saber onde lutar. Essa resolução nos mostra o quão é
importante o litigio dentro de uma sociedade, onde de fato nos mostrou que para promover os
direitos humanos e sensibilizar a sociedade para que apoie iniciativas capazes de gerar novos

1https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/1754 - Resolução Nº 175 de 14/05/2013- Norma do CNJ que permite


casamento civil homoafetivo.
caminhos e mudanças significativas para o país é preciso de ESTRATÉGIA e AÇÂO, quando
se luta por um direito fundamental explicitamente contemporâneo.

Concluo da mesma forma que iniciei, onde citei: “Tudo parece impossível até que seja
feito”, o tema acesso à justiça, efetua em mim, a obrigação de respeitar e me envolver com
direito fundamental, social e individual dentro de uma sociedade, contornando os aspectos que
limitam o acesso à justiça e promovendo um desejo de redigir uma atitude estratégica e de forma
efetiva na ação de promover a justiça. A iniciativa é a faísca de uma justiça justa.

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