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Convivência familiar e

Comunitária
Acolhimento institucional e
Familiar

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profa carla c pinheiro - cress 4578


Serviço que organiza o acolhimento de crianças e
adolescentes, afastados da família por medida de proteção,
em residência de famílias acolhedoras cadastradas. É previsto
até que seja possível o retorno à família de origem ou, na
impossibilidade, o encaminhamento para adoção. O serviço é
responsável por selecionar, capacitar, cadastrar e
acompanhar as famílias acolhedoras, bem como realizar o
acompanhamento da criança e/ou adolescente acolhido e
sua família de origem(Tipificação Nacional de Serviços socio
assistenciais/2009).

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A família é o principal núcleo de socialização humana. Desde o
nascimento, é na família que o indivíduo encontra os aportes
necessários para sua sobrevivência e desenvolvimento, sendo os
primeiros anos de vida da criança marcados pela dependência
dos adultos, sejam eles os pais ou outras pessoas que se
responsabilizem por seus cuidados.

É também nesse período que a criança irá fazer aquisições


importantes para o desenvolvimento de sua autonomia,
socialização, coordenação motora, linguagem, afetividade,
pensamento cognitivo e tantas outras habilidades fundamentais
para sua formação pessoal e social.

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O contexto social é um elemento que influenciará o
desenvolvimento da criança e do adolescente. A relação
com os pares, os professores, os vizinhos e outras
famílias possibilita ao indivíduo a interação e a
formação de seus próprios grupos de relacionamento.

Nessa relação com a comunidade, a criança e o


adolescente se deparam com o coletivo e expressam
sua individualidade.

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A convivência comunitária também contribui para o
“fortalecimento dos vínculos familiares e a inserção
social da família”, conforme aponta o Plano Nacional de
Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e
Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária
(2006, p.32).
Dessa forma, a família e a comunidade são responsáveis
por preparar a criança para a vida em sociedade,
mediando sua relação com o mundo e a auxiliando a
respeitar e introjetar regras, limites e normas
necessárias para a vida em sociedade, no espaço
coletivo.

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O papel essencial desempenhado pela família e pelo
contexto social no crescimento e formação dos indivíduos,
a convivência familiar e comunitária é reconhecida como
um direito fundamental da criança e do adolescente.
A família deve representar um espaço de proteção para
crianças e adolescentes, podendo se configurar como um
contexto adverso e um lugar de violação destes direitos.

A incapacidade da família para desempenhar plenamente


suas responsabilidades e funções protetivas está
diretamente relacionada ao acesso a alguns serviços como
saúde, educação e assistência social, que compõe parte da
rede de suporte social da família à criança e ao
adolescente.
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Vale ressaltar que é importante a existência de estratégias
de atendimento que possibilitem à família receber
proteção da sociedade e do Estado, visando o resgate de
sua capacidade protetiva e a preservação dos vínculos
familiares.

A prioridade de tais estratégias deve ser garantir à criança


e ao adolescente a permanência em sua família natural,
definida pelo artigo 25 do ECA como “a comunidade
formada pelos pais ou qualquer deles e seus
descendentes”.

Obs.: o objetivo maior é o de proteção à criança e


adolescente e a manutenção do mesmo,
preferencialmente em profa
suacarlafamília.
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Depois de esgotadas as possibilidades de apoio à família e
nas situações, nas quais as limitações das políticas públicas
e/ou das próprias famílias não permitem a reinserção da
criança e do adolescente em suas famílias naturais, a
colocação em família substituta deve ser buscada como
forma de garantir o direito à convivência familiar e
comunitária, conforme preceitua o ECA:

“Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e


educado no seio da sua família e, excepcionalmente, em
família substituta, assegurada a convivência familiar e
comunitária, em ambiente livre da presença de pessoas
dependentes de substâncias entorpecentes” (artigo 19 do
ECA).
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Ao nos referirmos à proteção especial do
Estado, não se pode deixar de ressaltar as
funções das políticas sociais. Essas, assim
como as famílias, “visam dar conta da
reprodução e da proteção social dos grupos
que estão sob sua tutela” (CARVALHO, 2005,
p. 267).

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Família acolhedora se constitui por:

• Uma família que, voluntariamente, acolhe e


oferece
• cuidados e proteção para uma criança ou
adolescente em seu espaço familiar.
• Diferente de adoção –não estabelece vínculo de
filiação
• Diferente do acolhimento institucional –garante
o direito à convivência familiar e comunitária
• Diferente da guarda na família extensa –família
acolhedora não pode ser família extensa

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Família acolhedora tem seu marco legal por meio das
seguintes políticas:
• Constituição Federal -1988
• Estatuto da Criança e do Adolescente-1990
• Lei Orgânica da Assistência Social -1993
• Política Nacional da Assistência Social –SUAS -2004/
2005
• Plano Nacional de Promoção, Defesa e Garantia do
Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência
Familiar e Comunitária -2006
• Lei 12010 -2009
• Orientações técnicas: serviços de acolhimento para
crianças e adolescentes -2009
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Normalmente no serviço de acolhimento familiar o
atendimento da criança e/ou adolescente se da:
• Ouvir a criança e o adolescente
• Identificação e compreensão das necessidades
individuais das crianças e adolescentes enquanto estão
acolhidos e sua proteção;
• Proporcionar aos acolhedores uma compreensão clara
das necessidades individuais de cada criança e
adolescente acolhido, para que estes prestem um
cuidado de qualidade.
• Monitorar o acolhimento da criança e adolescente:
tarefas da família acolhedora e tarefas da equipe técnica
• Supervisionar e Avaliar todo o processo
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Normalmente no serviço de atendimento à família de origem da
criança e/ou adolescente se da:
• Elaborar um plano de atendimento com a família visando a
superação das vulnerabilidades que demandaram o acolhimento;
• Encaminhar para a rede de serviços do município (este
atendimento vem da necessidade de implementação e
acompanhamento por parte dos municípios)
• Apoiar a família nas suas dificuldades (Atendimentos, visitas
domiciliares)
• Avaliar se a família está comprometida com o atendimento, se as
vulnerabilidades foram superadas, se estão sendo superadas, se
serão superadas ou se a superação não ocorrerá;
• Informar a família sobre as necessidades, desejos e progresso da
criança e adolescente acolhido;
• Acompanhar os encontros da família com os acolhidos

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A colocação em família substituta estrangeira:

a)constitui medida excepcional, somente admissível na modalidade de


adoção.
b) é absolutamente vedada
c) constitui medida excepcional, somente admissível nas modalidades de
guarda e de tutela
d) é admitida em todas as modalidades, desde que autorizadas pelo juiz
competente
e) não encontra qualquer restrição, se houver vínculo de parentesco até o
quarto grau com o menor, independentemente de vínculos de afinidade e
afetividade.

Com referência ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei n.º


8.069/1990 e alterações, julgue os itens a seguir.
Considera-se criança, para os efeitos do ECA, a pessoa com até dezesseis anos
de idade incompletos.
( )Certo ( ) Errado

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errado
Com relação aos direitos fundamentais da criança e do adolescente, julgue os
itens a seguir.

A inclusão da criança ou adolescente em programas de acolhimento


institucional terá preferência a seu acolhimento familiar, desde que no
município não existam interessados na sua adoção.

( )Certo ( ) Errado

Com relação aos direitos fundamentais da criança e do adolescente, julgue os


itens a seguir.

A colocação da criança ou adolescente em família substituta será precedida de


sua preparação gradativa e terá acompanhamento posterior, realizados por
equipe interprofissional a serviço da justiça da infância e da juventude.

( )Certo ( ) Errado

certo
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