Você está na página 1de 6

ASSISTÊNCIA SOCIAL

Pla. Nac. de Promo., Prot. e Def. do Dir. de Cri. e Adoles. à Conv. Fam. e Com. (PNCFC) V
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br

PLANO NACIONAL DE PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E DEFESA DO


DIREITO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES À CONVIVÊNCIA
FAMILIAR E COMUNITÁRIA (PNCFC) V

Direto do concurso
1. (FCC/2016/PREFEITURA DE TERESINA-PI/TÉC. DE NÍVEL SUPERIOR:
PSICÓLOGO). O direito à convivência familiar e comunitária, previsto no Es-
tatuto da Criança e do Adolescente, no artigo 19:
a. proíbe, definitivamente, a colocação da criança em lar substituto, antes do
desmame.
b. assegura que toda criança e adolescente tem o direito de ser criada e edu-
cada no seio de sua família.
c. indica que deve ser dada prioridade à colocação de crianças em adoção
pelos Conselhos Tutelares.
d. assegura a convivência entre crianças e idosos em abrigos assistenciais
de forma prioritária.
e. determina a extinção de toda e qualquer instituição destinada ao Acolhi-
mento Institucional de crianças.

Comentário
a. Na perspectiva da entrega para adoção de mulheres gestantes, a entrega
pode ser antes ou logo após o nascimento do bebê. Não se utiliza a ex-
pressão lar substituto, mas sim família.
c. Adoção é a última das alternativas e é definida pelo juiz da infância e da
juventude.
d. Em nenhum momento fala-se sobre a intergeracionalidade nesse plano,
muito menos como uma segurança.
e. São essas instituições que desempenham o serviço de cuidado e garantia
à convivência familiar e comunitária.
ANOTAÇÕES

Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online


1
www.grancursosonline.com.br
ASSISTÊNCIA SOCIAL
Pla. Nac. de Promo., Prot. e Def. do Dir. de Cri. e Adoles. à Conv. Fam. e Com. (PNCFC) V
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br

2. (FEPESE/2014/MPE-SC/ANALISTA) Sobre o direito à convivência familiar e


comunitária de crianças e adolescentes, é correto afirmar, com base na lite-
ratura contemporânea:
a. Uma vez promovido o acolhimento da criança ou adolescente, o Sistema
de Garantia de Direitos deverá esgotar as possibilidades de reintegração à
família de origem ou extensa.
b. O acolhimento institucional da criança ou adolescente afastado do conví-
vio familiar terá preferência ao acolhimento familiar.
c. A condenação dos pais a pena privativa de liberdade implicará perda su-
mária do poder familiar.
d. A medida de proteção de acolhimento deve ser aplicada à criança ou ado-
lescente sempre que for constatada situação de drogadição dos pais ou de
violência física cometida contra os filhos.
e. A falta ou carência de recursos materiais constitui motivo para a perda ou
a suspensão do pátrio poder, procedendo-se o acolhimento institucional da
criança ou da adolescente.

Comentário
b. O acolhimento familiar deve ser preferência ao invés do acolhimento insti-
tucional.
c. Apenas se a pena for contra a criança, adolescente ou qualquer pessoa da
família.
e. Famílias que estão nessa situação devem ser incluídas em serviços socio-
assistenciais.
ANOTAÇÕES

Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online


2
www.grancursosonline.com.br
ASSISTÊNCIA SOCIAL
Pla. Nac. de Promo., Prot. e Def. do Dir. de Cri. e Adoles. à Conv. Fam. e Com. (PNCFC) V
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br

Marcos Conceituais
13 Tópicos Importantes

Art. 226 – Constituição Federal [parâmetro, mas não único]


• [...] deve haver uma ênfase na existência de vínculos de filiação legal, de
origem natural ou adotiva, independentemente do tipo de arranjo familiar.
–– A perspectiva da legalização da responsabilidade também importa, prin-
cipalmente quando se trata de famílias monoparentais.
• Necessário desmistificar a idealização de uma dada estrutura familiar
como sendo a “natural”, abrindo-se caminho para o reconhecimento da
diversidade das organizações familiares no contexto histórico, social
e cultural [...] não se trata mais de conceber um modelo ideal de famí-
lia, devendo-se ultrapassar a ênfase na estrutura familiar para enfa-
tizar a capacidade da família de, em uma diversidade de arranjos, exer-
cer a função de proteção e socialização de suas crianças e adolescentes
(PNCFC, 2006, p.23).
• Imperativa superação do tipo de família nuclear, heterocentrada, tendo
em vista a existência de organizações familiares no estilo “monoparental”,
“reconstituída” entre outras.
–– Família reconstituída é quando existe um pai ou uma mãe com outros
filhos que se unem para um novo contexto familiar.
ANOTAÇÕES

Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online


3
www.grancursosonline.com.br
ASSISTÊNCIA SOCIAL
Pla. Nac. de Promo., Prot. e Def. do Dir. de Cri. e Adoles. à Conv. Fam. e Com. (PNCFC) V
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br

Reflexão sobre o significado da expressão “família desestruturadas”


–– O primeiro erro é acreditar que o modelo de família “pai e mãe” é o único
possível.
–– O segundo erro é acreditar que no modelo de família “pai e mãe” não
haja violências ou violações.
–– Não existe mais essa perspectiva de família desestruturada, o que existe
e um contexto de violência, que pode ocorrer independentemente do
modelo familiar.

Arranjos Familiares
1. Família extensa: além da relação parentalidade/filiação [...] é uma famí-
lia que se estende para além da unidade pais/filhos e/ou da unidade do casal,
estando ou não dentro do mesmo domicílio: irmãos, meio-irmãos, avós, tios e
primos de diversos graus;

2. Família de origem: família com a qual a criança e o adolescente viviam no


momento em que houve a intervenção dos operadores ou operadoras sociais ou
do direito;
–– Não está no ECA, mas é colocada no PNCFC.

3. Família natural: definições contidas na CF 1988 e ECA;

4. Família em situação de vulnerabilidade ou risco social: grupo familiar que


enfrenta condições sociais, culturais ou relacionais adversas ao cumprimento de
suas responsabilidades e/ou cujos direitos encontram-se ameaçados ou viola-
dos.
ANOTAÇÕES

Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online


4
www.grancursosonline.com.br
ASSISTÊNCIA SOCIAL
Pla. Nac. de Promo., Prot. e Def. do Dir. de Cri. e Adoles. à Conv. Fam. e Com. (PNCFC) V
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br

ECA:
S – GTA
E – família extensa
N – família natural
A – família ampliada

PNCFC
iVulnerabilidade/risco
Origem
Natural
Extensa

A PNCFC reconhece as competências da família na sua organização interna


e na superação de suas dificuldades, por isso, há uma centralidade no fortale-
cimento dos deveres e direitos da família.
–– As políticas especiais para promoção, proteção e defesa do direito de
crianças e adolescentes à convivência familiar e comunitária devem
reconhecer a família como um grupo social capaz de se organizar e reor-
ganizar dentro de seu contexto e a partir de suas demandas e necessi-
dades, bem como rever e reconstruir seus vínculos ameaçados, a partir
do apoio recebido das políticas sociais.
• Uma vez constatada a necessidade do afastamento, ainda que temporá-
rio, da criança ou do adolescente de sua família de origem, o caso deve
ser levado imediatamente ao Ministério Público e à autoridade judiciária
(PNCFC, 2006, pag. 40);
–– Nos casos de violência e abuso sexual a intervenção é imediata.
• A violação de direitos que tem lugar no seio da família pode refletir, ainda
que não necessariamente, também uma situação de vulnerabilidade da
família diante dos seus próprios direitos de cidadania, do acesso e da inclu-
são social;
–– A família pode refletir uma situação de violação na condição da vulnera-
ANOTAÇÕES

Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online


5
www.grancursosonline.com.br
ASSISTÊNCIA SOCIAL
Pla. Nac. de Promo., Prot. e Def. do Dir. de Cri. e Adoles. à Conv. Fam. e Com. (PNCFC) V
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br

bilidade que está sofrendo, mas não quer dizer que toda família em situ-
ação de vulnerabilidade culmine em violação.

• Dois conceitos: [1] Iniquidade e [2] patamar mínimo de existência digna.


• O PNCFC se propõem a promover, a defender e a garantir o direito funda-
mental das crianças e adolescentes à convivência familiar e comunitária;
→ centralidade na família.
• Há situação-problema, que se colocam na raiz das dificuldades encontra-
das por uma parcela significativa de famílias em prover cuidados e prote-
ção adequados aos seus filhos.
–– “iniquidade social” é a situação de uma sociedade, caracterizada por dis-
tribuição extremamente desigual da renda e do patrimônio (mate-
rial e não-material), em que uma minoria populacional detém a maior
parte destes e uma grande parte da população não alcança um pata-
mar mínimo de existência com dignidade, quando isto seria possível com
uma distribuição mais equitativa do patrimônio e da renda” (Garcia, 2003,
apud, PNCFC, 2006, pag. 47).

 Obs.: o termo família carente não é mais utilizado.

GABARITO
1. b
2. a

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Douglas Gomes.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela
leitura exclusiva deste material.
ANOTAÇÕES

Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online


6
www.grancursosonline.com.br

Você também pode gostar