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ASSISTÊNCIA SOCIAL

(PNCFC) VI
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PLANO NACIONAL DE PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E DEFESA DO


DIREITO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES À CONVIVÊNCIA
FAMILIAR E COMUNITÁRIA (PNCFC) VI

PNCFC – MARCO CONCEITUAL

Há seis tarefas estruturais que são essenciais ao alcance dos seus objetivos:

1. Estabilidade econômica com crescimento sustentado;


2. Geração de empregos e oportunidades de renda;
3. Combate à pobreza e promoção da cidadania e da inclusão social;
4. Consolidação da democracia e defesa dos direitos humanos;
5. Redução das desigualdades regionais;
6. Promoção dos direitos das minorias vítimas de preconceito e discriminação.

O PNCFC sublinha que toda criança e adolescente são sujeitos de direitos:

• Ex.: ECA, Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins


sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e
deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do ado-
lescente como pessoas em desenvolvimento.
• Correlação de forças: na sua relação com o adulto, não podem/devem ser
tratados como seres passivos, subalternos ou meros “objetos”;
• Violências – objetivação do sujeito criança;
• Respeitando suas capacidades e grau de desenvolvimento, todas as crian-
ças e adolescentes devem participar das decisões que lhes dizem res-
peito, sendo ouvidos e considerados.

VÍNCULOS AFETIVOS X CASA

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• A diferença entre “família”, como rede de vínculos, e como “domicílio”


também tem um importante caráter operacional no interior de programas e
serviços sociais.
• Há vínculos que definem obrigações legais entre pessoas que não moram
no mesmo domicílio e que são reconhecidas e se reconhecem como “famí-
lia”, como no caso de crianças e adolescentes que não residem com pelo
menos um de seus pais.
• Distinção fundamental especialmente para se estimular o envolvimento da
figura paterna na vida de crianças e adolescentes, uma vez que na grande
maioria das famílias monoparentais é o pai que não mora no domicílio –
o que não significa, necessariamente, que tenha perdido o vínculo com
os filhos e muito menos que escape à responsabilização de suas funções
paternas (PNCFC, 2006, p. 24).

Rede social de apoio

[…] O cotidiano das famílias é constituído por outros tipos de vínculos que
pressupõem obrigações mútuas, mas não de caráter legal e sim de caráter
simbólico e afetivo. São relações de apadrinhamento, amizade e vizinhança e
outras correlatas. Constam dentre elas, relações de cuidado estabelecidas por
acordos espontâneos e que não raramente se revelam mais fortes e importantes
para a sobrevivência cotidiana do que muitas relações de parentesco. […] As
“redes sociais de apoio” são uma frente importante para o trabalho com inclu-
são social da família e com a proteção, defesa e garantia dos direitos das
crianças e adolescentes à convivência familiar e comunitária (Ibidem).

A comunidade contribui para a proteção da criança e do adolescente

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Redes espontâneas de solidariedade entre vizinhos: a família recebe


apoio de solidariedade em situações de crise (morte, incêndio ou doenças);
Práticas informais organizadas: a comunidade compartilha com os pais
ou responsáveis a função de cuidado com a criança e com o adolescente, bem
como denuncia situações de violação de direitos, dentre outras;
Práticas formalmente organizadas: a comunidade organiza projetos e coo-
perativas para a geração de emprego e renda, por exemplo.

• O período de gestação é uma importante etapa de preparação da família,


para assumir os novos papéis, que serão socialmente construídos, e adap-
tar-se às mudanças decorrentes da chegada do novo membro.
• A família tem papel essencial junto ao desenvolvimento da socializa-
ção da criança pequena: é ela quem mediará sua relação com o mundo e
poderá auxiliá-la a respeitar e introjetar regras, limites e proibições neces-
sárias à vida em sociedade.
• Rumo à adolescência, serão desenvolvidas várias habilidades intelectuais
e acadêmicas e ampliadas gradativamente a autonomia e a independên-
cia, bem como as condições para o enfrentamento dos próprios conflitos e
ansiedades, precursores das questões que permearão o desenvolvimento
do adolescente.
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• Processos sociais e culturais que podem apressar este ritmo de desenvol-


vimento: trabalho infantil; situação de rua; violência sexual.

1. Crianças e adolescentes no Brasil: acessos e vulnerabilidades;


2. Famílias com crianças e adolescentes;
3. O trabalho infantil: uma história a ser transformada;
4. Crianças e adolescentes em situação de rua;
5. Adolescentes em conflito com a lei em cumprimento de medidas socioedu-
cativas;
6. Crianças e adolescentes desaparecidos;
7. A violência doméstica e intrafamiliar;
8. A situação das entidades de abrigos para crianças e adolescentes.

Marco situacional (dados)

• O que ainda não se reconheceu suficientemente e que precisa ser continua-


mente lembrado e argumentado é que, muito além de ser “atual”, a situação
da infância e da adolescência em situação de pobreza no Brasil é histórica;
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• Uma breve visita à história revela crianças e adolescentes na condição


de escravos, explorados nas minas auríferas, pequenos marinheiros de
século XIX, crianças e adolescentes que trabalhavam jornadas de mais de
doze horas diárias nos primórdios da indústria nacional ou que estavam
secularmente envolvidos no trabalho rural.

Atenção!
As crianças e adolescentes pobres sempre enfrentaram os riscos e as práticas
de exclusão e de exploração social.

Regionalidade e pobreza

• Há maior concentração de crianças e adolescentes nas regiões mais


pobres e nas faixas populacionais com menor instrução e menor renda,
sendo que 45% destas vivem em famílias com renda per capita de até ½
salário mínimo;
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–– Entre as crianças e adolescentes negras e indígenas, o percentual de


pobreza é ainda maior: respectivamente, 58% e 71%.

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Douglas Gomes.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela
leitura exclusiva deste material.
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