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3 – Orientações metodológicas

Estudo diagnóstico: Auxilia na decisão do afastamento da criança/adolescente de


sua família. Esse estudo deve ser realização sob supervisão e articulação com o
Conselho Tutelar, Justiça da Infância e da Juventude e a equipe de referência do órgão
gestor da Assistência Social.
O estudo diagnóstico deve conter: Escuta qualificada de todos os envolvidos;
avaliação dos riscos que a criança/adolescente pode passar/passam; as condições da
família (se é possível trabalhar com ela); proteção e cuidados, tanto imediatos quanto a
longo prazo. É sugerido que contenha a história de vida, contexto sócio-econômico e
cultural, a composição dos vínculos familiares, valores e crenças, situações de
vulnerabilidade e risco às quais estão expostos os integrantes do grupo familiar,
motivação, potencial e dificuldades da família em exercer o cuidado e proteção. Em
caso de violência, deve-se pensar se há consciência sobre as consequências negativas de
tal ato, se há esforço para uma mudança, se há preocupação ou negligência. Deve-se
observar, também, a intensidade e qualidade dos vínculos, a percepção da
criança/adolescente sobre sua situação (e sobre um possível afastamento da família).
Além de avaliar os riscos, antes de encaminhar pro acolhimento, deve-se
investigar se a família extensa ou comunidade possuem pessoas significativas que
possam se responsabilizar pela criança/adolescente.
Deve-se analisar se o apoio, a orientação e a acessibilidade às políticas públicas
seriam o suficiente para reduzir os riscos e possibilitar a manutenção do convívio
familiar.
“(...) deve-se evitar que a inclusão em um serviço de acolhimento resulte no
rompimento ou na fragilização dos vínculos comunitários e de pertencimento
preexistentes.” (p. 31)
O estudo diagnóstico pós acolhimento: Se não teve estudo prévio, enquanto
ocorre o acolhimento este deve ser feito visando pensar a necessidade do acolhimento
ou a possibilidade de retorno da criança ou adolescente para sua família.
O plano de atendimento individual ou familiar busca superar aquilo que afastou
a criança/adolescente de seu convívio. Esse plano busca orientar o trabalho de
intervenção. Ele se baseia e um: “(...) levantamento das particularidades,
potencialidades e necessidades específicas de cada caso e delinear estratégias para o seu
atendimento.” (p. 33 – 34)
Um estudo da situação deve conter: Os motivos do acolhimento, se já esteve em
outro tipo de acolhimento, configuração familiar, condições sócio-econômicas, as
demandas do caso, rede relacionamentos sociais, vínculos das pessoas envolvidas no
caso, significado do afastamento para a criança/adolescente e sua família, a possível
violência sofrida e as violações de direitos na família.
A partir desse levantamento que devem ser definidas estratégias para a
superação dos motivos do acolhimento. Algumas estratégias que o plano de
Atendimento Indivídual e Familiar devem contemplar são: desenvolvimento saudável
da criança/adolescente (aqui envolve desde saúde, até educação e lazer); investimento
numa possível reintegração na família; acesso à politicas públicas que ajudem a
circunstância familiar; investimento em vínculos com pessoas significativas (seja
família extensa, amigos, pessoas da comunidade); e, por fim, quando não há outra
possibilidade, que seja feito o encaminhamento para adoção.
É necessário que a criança ou adolescente tenham um papel ativo no processo do
Plano, para que eles possam, em conjunto com os técnicos, pensar os caminhos
possíveis para o futuro.
O desenvolvimento do Plano de Atendimento deve se articular com os outros
órgãos e serviços que estejam acompanhando a família, a criança e/ou adolescente.
“Um registro sintético do Plano de Atendimento não deve, ainda, significar sua
limitação às estratégias inicialmente elaboradas, devendo-se garantir que seja sempre
dinâmico e aberto a mudanças, reformulações e aprimoramento, baseado nas
intervenções realizadas e em seus resultados.” (p.35)
É fundamental, logo após se iniciar o acolhimento, analisar a situação familiar e
a real necessidade de acolhimento. O intuito disso é de não dificultar (no futuro) as
possibilidades de reintegração familiar e adoção, visto que o afastamento prolongado
pode enfraquecer os vínculos da criança/adolescente com sua família/comunidade, e
reduzir as chances de realocação da criança/adolescente por meio da adoção.
Logo na etapa inicial deve-se conscientizar a familiar de origem sobre as razões
do afastamento da criança/adolescente e das consequências que podem advir disto. A
conscientização é essencial para a realização das próximas etapas.
As questões objetivas e subjetivas devem ser tratas na hora do trabalho com a
família. Essas duas dimensões são importantes para servir de apoio. “Ressalte-se que
lidar com questões objetivas é fundamental para prevenir situações que possam gerar
uma tensão excessiva na família(...)” (p.37)
Algumas técnicas podem ser usadas na hora do acompanhamento familiar,
como: Estudo de caso (reflexões sobre a família e os resultados das intervenções
realizadas); entrevista individual e familiar (importante nos primeiros contatos, permite
avaliar a expectativa sobre uma possível reintegração familiar e também serve para
tratar de questões mais específicas); grupo com famílias (permite troca de experiências,
reflexões e comunicação); visita domiciliar (importante para reconhecer o contexto e a
dinâmica da família, além de abrir possibilidades de identificação de demandas, riscos,
necessidade); encaminhamento e acompanhamento de integrantes da família à rede
local, de acordo com demandas identificadas: “(...)psicoterapia, tratamento de uso,
abuso ou dependência de álcool e outras drogas, outros tratamentos na área de saúde,
geração de trabalho e renda, educação de jovens e adultos, etc.” (p.38)
A forma como os profissionais se relaciona com as famílias influenciam os
resultados da intervenção.
Quais o prejuízos para a criança/adolescente quando eles estão em uma longa
permanência no serviço de acolhimento? Há de se considerar essa pergunta.
No caso de uma relocação da criança/adolescente para uma família substituta
(como guarda, tutela ou adoção), é necessário fazer uma preparação de todos os
envolvidos para essa integração, pois, sem tal preparação, é possível que o resultado
seja a volta da criança/adolescente para o serviço de acolhimento. “É importante,
portanto, que um acompanhamento sistemático possibilite a inserção familiar no menor
tempo necessário, mas com preparação adequada de todos os envolvidos.” (p.40)
No caso de uma reintegração da criança/adolescente no núcleo familiar, é
importante que a decisão de reintegra-lo à família seja dada ouvindo a
criança/adolescente, as famílias, cuidadores, famílias acolhedoras, enfim, todos os
envolvidos no caso. É importante também observar as reações da criança/adolescente e
da família quanto ao afastamento que enfrentaram; os vínculos afetivos que possuem; se
há conscientização por parte da família dos motivos que levaram ao afastamento; se há
possibilidade de mudança significativa; se existem outros membros da família que
possam compartilhar e/ou se responsabilizar pelos cuidados da criança/adolescente; se a
família possuía redes sociais de apoio. Se a reintegração for, de fato, a melhor opção,
então o retorno à família deve ser feito com uma crescente participação da família na
vida da criança ou do adolescente.
É importante entender que os vínculos consaguineos não devem ser definidores
para a escolha de reintegração familiar.
“Após a reintegração familiar é importante que o período de adaptação mútua
entre criança/adolescente e família seja acompanhado por pelo menos seis meses(...)”
(p.41)
É necessário que, para a intervenção com a criança/adolescente ser rica e
completa, haja articulação entre diversos órgãos envolvidos no atendimento
socioassistencial local, visto que isso pode possibilitar a integração da
criança/adolescente em programas, ações, serviços que podem ser úteis a ele. Alguns
serviços se destacam: CRAS (que poderá ser acionado para participar do processo de
reintegração familiar); CREAS (quando há violação de direitos que estejam no escopo
de ação desse serviço, a criança/adolescente podem ser inseridos nele); Equipe de
Supervisão e Apoio aos Serviços de Acolhimento.
O atendimento também requer articulação com o SUS, para se ter atenção
integral para com a saúde da criança/adolescente e seus familiares.
Em caso de criança/adolescente com transtornos mentais e/ou com problemas
que vieram à dependência e/ou uso abusivo de drogas (lícitas ou ilícitas), deve ser
acionado do CAPS.
“Especial atenção deve ser dada no sentido de garantir à criança e ao adolescente
com deficiência ou necessidades específicas de saúde, acolhidos no serviço,
reintegrados à família de origem ou encaminhados à família substituta, o acesso a
tratamentos, medicamentos, serviços especializados e equipamentos de saúde, bem
como o apoio necessário à família para o atendimento a suas necessidades específicas.”
(p.46)
A articulação com o sistema educacional é importante, pois a escola é uma das
formas de assegurar o direito da criança/adolescente a ter uma convivência comunitária.
O acolhimento deve manter comunicação com as escolas onde a criança/adolescente
está matriculada. Deve-se tentar mantê-los na mesma escola em que estudavam antes do
acolhimento (para não haver rompimentos de possíveis vínculos já construídos). A
exceção é se houver uma recomendação técnica ou determinação judicial para a
mudança de escola.
Também é importante uma articulação com organização não-governamentais,
serviços que promovem cultura, esporte, lazer, geração de renda, habitação em
transportes e capacitação profissional. É recomendado, para além disso, também a
tentativa de inserir a criança/adolescente em atividades que ocorrem em sua
comunidade de origem.
É importante o serviço de acolhimento ter contato com os órgãos a seguir, pois a
comunicação entre eles pode facilitar o desenvolvimento de ações coordenadas e
planejamentos: Sistema de justiça/poder judiciário/ministério público/defensoria
pública; Conselho tutelar; Segurança pública; Conselhos de direitos.
O PPP (Projeto Político-Pedagógico) orienta a proposta do serviço de
acolhimento (tanto seu funcionamento interno, quanto externo). Sua elaboração deve ser
realizada coletivamente, envolvendo toda a equipe, os acolhidos, as famílias. Para esse
projeto pedagógico, há alguns tópicos que podem ser considerados a fim de elaborá-lo.
São eles: Apresentação; justificativa (razão do serviço); calores do serviço; organização
do serviço (como local, atividade); atividades psicossociais; fluxo de atendimento;
fortalecimento da autonomia da criança/adolescente; regras de convivência;
organograma e quadro pessoal; monitoramento e avaliação do atendimento.
A recepção ao acolhimento é algo muito importante. Muitas crianças não
entendem o porquê de serem afastadas de suas famílias, o que pode leva-las a pensar
que essa mudança é uma punição, e dessa forma, ela pode acabar sentindo coisas como
agressividade, insegurança, revolta, rejeição, abandono, etc. O momento inicial, então,
deve ser dado com atenção extra. Deve ser respeitoso e afetuoso, deve-se apresentar o
local, as pessoas que ali estão (tanto acolhidas quanto membras da equipe técnica), as
regras de convívio (talvez não no primeiro momento, mas elas terão de ser dadas
gradativamente).
No caso de criança/adolescente em situação de rua, o momento inicial deve se
manter envolta de uma “(...) sensibilização para o acolhimento no serviço e construção
de vínculo de confiança com o mesmo.” (p.51) Além de trabalhar o significado de estar
ou não na rua, além das expectativas, desejos e medos quanto a uma possível retomada
a um convívio familiar.
No acolhimento é importante promover a construção de vínculos de afeto e
confiança com a equipe técnica, educadores, cuidadores, família acolhedora e os
colegas. Além disso, é importante a criança/adolescente ter voz livre, dialogar com os
membros do local, falar de si, de suas impressões. Tal conversa não precisa ocorrer no
momento de chegada ao acolhimento. São em conversas como essa que se deve “(...)
esclarecer também que o serviço de acolhimento é organizado para a sua proteção e
constitui um direito seu.” (p; 51)
Crianças e adolescentes com vínculos de parentesco não devem ser separados no
acolhimento. A exceção é se o contato entre os dois gere algum risco de abuso, etc. Para
os acolhidos que já estão afastados do convívio familiar, é importante fortalecer os
vínculos que ainda possuem. Isso serve como forma de “(...) contribuir para a formação
de suas identidades, preservação da história de vida e referência familiar.” (p.51)
Já no caso de um acolhido que possuí filho(s), o atendimento tem de contribuir
para a autonomia, a construção de um projeto de vida, e promover proteção ao
adolescente e seu(s) filho(s). É importante esse cuidado, inclusive, para prevenir a
perpetuação de ciclos transgeracionais (onde, por exemplo, o vô abandona o pai, e o pai
abandona o filho, e o filho abandona seu próprio filho) de abandono, violência,
negligência.
O PPP do serviço deve prever estratégias de atendimento para essas situações.
O serviço de acolhimento deve registrar: “(...)histórico de vida, motivo do
acolhimento, data de entrada e desligamento, documentação pessoal, informações sobre
o desenvolvimento (físico, psicológico e intelectual), condições de saúde, informações
sobre a vida escolar, etc. Crianças e adolescentes com deficiência, transtornos mentais e
necessidades específicas de saúde devem ter registros e informações que favoreçam a
prestação de cuidados adequados, inclusive, relativos à sua saúde. Devem ser
organizados registros semanais de cada criança e adolescente, nos quais conste relato
sintético sobre a rotina, progressos observados no desenvolvimento, vida escolar,
socialização, necessidades emergenciais, mudanças, encontro com familiares, dados de
saúde, etc.” (p.52)
Os educadores/cuidadores e a família acolhedora tem como papel: criar vínculos
afetivos com a criança/adolescente, construir um ambiente familiar, só que estes devem
evitar “se apossar” dos acolhidos, assim como devem evitar competir ou desvalorizar a
família substituta ou de origem. É importante salientar que o serviço de atendimento não
pode ocupar o lugar da família da criança/adolescente. (Aqui entra a contradição de se
estar em um ambiente familiar, mas não estar com sua família. Estar em uma casa, mas
essa casa não ser sua, mesmo que ela sirva a você. É importante, ao meu ver, salientar
essas contradições.)
É importante realizar estudos de casos com a equipe técnica, os
educadores/cuidadores e a família acolhedora, para refletir com mais profundidade
sobre o trabalho com as crianças/adolescentes. Cuidador/educador e família acolhedora
devem participar e ter sua opinião ouvida pela equipe técnica para a tomada de certas
decisões que envolvem o acolhido, pois estes mantem vínculos afetivos mais
significativos que os técnicos e podem conhecer melhor os desejos e interesses dos
acolhidos. Cuidador/educado devem servir como mediadores nos momentos de visita da
família dos acolhidos ao atendimento.
É importante entender a configuração da família de origem. É importante que o
trabalho com essas famílias vise superar as dificuldades que trouxeram a
criança/adolescente para o acolhimento. É importante, também, pensar o como a família
de origem é vista pelos profissionais de acolhimento (cuidador/educador, família
acolhedora, etc.). A questão é que esses profissionais podem ser vistos pela família tanto
como aliados, tanto como raptores de seus filhos. Para evitar rivalidades, é importante
deixar claro o papel desses profissionais aos pais.
O PPP deve prever ações que possam promover o crescimento das relações entre
criança/adolescente e sua família. De acordo com o texto, o abrigo como possibilidade
pode promover estratégias como: “Flexibilidade nos horários de visitas (...);
Participação da família na organização e comemoração de aniversários e outras datas
comemorativas (...); Saídas das crianças e adolescentes para finais de semana(...);
Telefonemas(...); Realizações de atividades recreativas e culturais(...); Rodas de
conversa(...); Participação dos familiares nas reuniões da escola do filho e consultas de
saúde.” (p.55)
Essas atividades também podem promover uma proximidade das famílias e criar
uma rede de apoio mútuo.
O serviço de acolhimento não pode se situar em locais distantes
(geograficamente) do contexto de origem dos acolhidos. Essa proximidade tem como
objetivo preservar vínculos com a comunidade, manter contato com a família, amigos,
vizinhos, escola, etc. O serviço não pode privar a criança/adolescente da convivência
em comunidade. Os acolhidos têm de ter acesso à oportunidades de criar vínculos
afetivos, participar de celebrações, eventos, criar uma rede social, construir sua
autonomia, etc.
Há de se ter um esforço para evitar a estigmatização dos acolhidos no período de
acolhimento. Evitar, por exemplo, uniformes, ou qualquer tipo de elemento que possa
distingui-lo das pessoas de sua comunidade. Ocorre que o período de acolhimento
também deve produzir experiências individualizadas para os acolhidos.
Para a garantia de autonomia, é importante dar acesso aos acolhidos para a
elaboração de projetos para seu futuro e também acesso à informações de seu passado
(história, família, motivos do acolhimento). Deve-se incentivar habilidades e aptidões
da criança/adolescente, estimulando o desenvolvimento destes. Deve-se, também, criar
a chance dos acolhidos modificarem seus espaços privados (como quarto), fazerem
escolhas e participarem da organização e de tarefas diárias do ambiente de acolhimento.
Eles devem, também, cumprirem seus compromissos, assumirem responsabilidade pelos
seus objetos pessoais, etc.
Não se deve impor restrições injustificáveis referentes à liberdade e à conduta
dos acolhidos. As restrições tem de acompanhar a referência do grau de
desenvolvimento de cada acolhido, sendo restritas somente quando há necessidade para
viabilizar segurança para a criança/adolescente.
Independente da forma como o acolhido saíra do acolhimento, o serviço deve
promover um desligamento gradativo, preparando a criança/adolescente para a provável
despedida do ambiente, dos colegas, dos profissionais. Além do acolhido que se for se
afastar, também deve-se preparar e dar apoio às outras pessoas do local (outros
acolhidos, profissionais) sobre a saída.
O acolhido em processo de desligamento tem de ter a oportunidade de falar de
suas inseguranças perante o futuro, as suas expectativas, ansiedades, e a provável
saudade do espaço de acolhimento.
Uma atenção especial tem de ser dirigida para a criança/adolescente que
permaneceram no serviço por um longo período.
Sempre que possível, é bom que o acolhido ainda consiga ter contatos
posteriores ao desligamento com as pessoas do ambiente de acolhimento.
O desligamento deve ser visto como um resultado do processo de acolhimento (e
não só como um momento qualquer).
Para adolescente, o desligamento tem de incluir acesso a programas de:
“(...)qualificação profissional e inserção no mercado de trabalho, como aprendiz ou
trabalhador(...)” (p.61)
Na história do Brasil, o acolhimento envolvia muitas pessoas voluntárias,
religiosas ou leigos. Essa realidade tem se modificado, porém, ainda hoje há a ideia “de
que “basta o bom coração” para se trabalhar nesses serviços.” (p.61) Há, contudo, uma
gestão deste trabalho de acolhimento.
Seleção é criteriosa em alguns pontos. Certos passos são importantes, por
exemplo, para a realização da seleção, como: “Avaliação psicológica e social(...);
Ampla divulgação, com informações claras sobre o serviço(...); Avaliação de
documentação mínima a ser exigida(...); Processo seletivo, com atenção à exigência da
formação mínima para cada função e experiência profissional.” (p.62) Além disso,
outros passos acabam se intrincando na seleção de cada profissional de atuação, o que
se aprofunda ainda mais nos critérios dados para a seleção.
Investir em capacitação dos profissionais é algo indispensável para “(...)se
alcançar qualidade no atendimento, visto se tratar de uma tarefa complexa, que exige
não apenas “espírito de solidariedade”, “afeto” e “boa vontade”, mas uma equipe com
conhecimento técnico adequado.” (p.63)
Formação continuada é importante para garantir a qualidade do serviço de
acolhimento. É importante, então, que os funcionários possuam horários (dentro do
planejamento da organização) para participarem de cursos, reuniões de formação,
seminário e leituras.
Com o tempo após a contratação, é provável que o profissional comece a cair em
rotina, gerando assim respostas automatizadas, agindo sem refletir sobre o atendimento.
Além disso, os casos do acolhimento podem afetar os profissionais emocionalmente.
Por conta disso, é importante a formação continuada e acompanhamento profissional.

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