Você está na página 1de 49

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO

Caderno do Professor
Segundo ano

Anos Iniciais do Ensino Fundamental

Língua Portuguesa e Matemática

São Paulo
3º Bimestre de 2018
21ª edição
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO

INTRODUÇÃO
A Avaliação da Aprendizagem em Processo se caracteriza como ação
desenvolvida de modo colaborativo entre a Coordenadoria de Informação,
Monitoramento e Avaliação Educacional e a Coordenadoria de Gestão da Educação
Básica.
Nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental já está instituída a aplicação dos
mapas de sondagem, que é um instrumento de gestão da aprendizagem dos alunos
relacionados à aquisição do sistema de escrita alfabética e traz informações
importantes para os professores no planejamento das atividades.
A Avaliação da Aprendizagem em Processo, fundamentada no Currículo do
Estado de São Paulo, tem como objetivo fornecer um diagnóstico mais eficaz dos
saberes de alunos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental relacionados à aquisição
das competências leitora e escritora e dos conhecimentos matemáticos,
complementando assim, os dados apresentados nos mapas de sondagem.
Esta avaliação tem como ponto de partida a matriz da Avaliação de
Aprendizagem em Processo – AAP e dialoga com as habilidades contidas no SARESP,
Saeb, Prova e Provinha Brasil, assim como as expectativas de aprendizagem de Língua
Portuguesa e Matemática, os materiais do Programa Ler e Escrever e Educação
Matemática nos Anos Iniciais – EMAI.
Além da formulação dos instrumentos de avaliação, na forma de cadernos de
provas para os alunos, também foram elaborados documentos específicos de
orientação para os professores – Comentários e Recomendações Pedagógicas –
contendo instruções para a aplicação da prova, orientações para avaliação, exemplar da
prova do professor, orientações para correção e recomendações pedagógicas.
Espera-se que estes documentos, agregados aos registros que o professor já
possui, sejam instrumentos que auxiliem no planejamento e replanejamento das ações
pedagógicas, mobilizem procedimentos, atitudes e conceitos necessários para as
atividades de sala de aula, sobretudo, aquelas relacionadas aos processos de
recuperação das aprendizagens.
COORDENADORIA DE INFORMAÇÃO, COORDENADORIA DE GESTÃO DA
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO EDUCAÇÃO BÁSICA - CGEB
EDUCACIONAL - CIMA
SUMÁRIO
1. PARA COMEÇO DE CONVERSA... ............................................................................................................................... 4
2. INSTRUÇÕES PARA A APLICAÇÃO DA PROVA ............................................................................................................... 6
3. ORIENTAÇÕES DAS AVALIAÇÕES ................................................................................................................................... 8
4. EXEMPLAR DA “PROVA DO PROFESSOR” – LÍNGUA PORTUGUESA........................................................................... 9
Questão 2 - Escrita de uma lista de palavras (ditado do professor) ................................................... 10
QUESTÃO 3 - ESCRITA DE UM TRECHO DE CANTIGA ............................................................................. 11
QUESTÃO 4 - LEITURA DE UM TRECHO DE CANTIGA ............................................................................. 11
QUESTÃO 5 - REESCRITA DE UM TRECHO DE UM CONTO.................................................................... 12
QUESTÃO 6 - LEITURA DE TEXTO INFORMATIVO ..................................................................................... 17
QUESTÃO 7 - PRODUÇÃO DE FICHA TÉCNICA .......................................................................................... 19
5. EXEMPLAR DA “PROVA DO PROFESSOR” – MATEMÁTICA ...................................................................................... 20
QUESTÃO 1 - PRODUZIR ESCRITAS NUMÉRICAS, EM DITADO DE NÚMEROS. .............................. 20
QUESTÃO 2 - IDENTIFICAR POR MEIO DE AGRUPAMENTOS DE 2 EM 2, CARACTERÍSTICAS DE
NÚMEROS PARES E NÚMEROS ÍMPARES. ..................................................................................................... 22
QUESTÃO 3 - RESOLVER SITUAÇÃO-PROBLEMA DO CAMPO ADITIVO ENVOLVENDO O
SIGNIFICADO DE TRANSFORMAÇÃO. ............................................................................................................ 23
QUESTÃO 4 - RESOLVER SITUAÇÃO-PROBLEMA DO CAMPO ADITIVO ENVOLVENDO O
SIGNIFICADO DE COMPARAÇÃO. .................................................................................................................... 23
QUESTÃO 5 - RESOLVER SITUAÇÃO-PROBLEMA DO CAMPO MULTIPLICATIVO ENVOLVENDO
O SIGNIFICADO DE PROPORCIONALIDADE. ............................................................................................... 24
QUESTÃO 6 - IDENTIFICAR CARACTERÍSTICAS DE CUBOS, PARALELEPÍPEDOS E PIRÂMIDES. 25
QUESTÃO 7 - IDENTIFICAR PERÍODOS DE TEMPO - BIMESTRE E TRIMESTRE. ............................... 26
QUESTÃO 8 - LER E INTERPRETAR INFORMAÇÕES REPRESENTADAS POR GRÁFICOS DE
COLUNAS. ................................................................................................................................................................. 27
6. ORIENTAÇÕES PARA CORREÇÃO DA PROVA ........................................................................................................ 28
Língua Portuguesa .................................................................................................................... 28
Matemática ............................................................................................................................................................... 34
7. RECOMENDAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA O CICLO DE ALFABETIZAÇÃO ............................................................. 38
LÍNGUA PORTUGUESA................................................................................................................................................. 38
ORIENTAÇÕES PARA SITUAÇÕES DIDÁTICAS QUE ENVOLVAM A ALFABETIZAÇÃO ......................................42
COMO ORGANIZAR O TRABALHO COM AS ATIVIDADES DE ALFABETIZAÇÃO? ............................................43
MATEMÁTICA................................................................................................................................................................ 45
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................................................................. 48
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO
PARA O 2º ANO - LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA

1. PARA COMEÇO DE CONVERSA...


A Avaliação da Aprendizagem em Processo – AAP para o 2º ano, em sua 21ª
edição conta com:
▪ 7 itens (11 critérios de análise/correção) em Língua Portuguesa.
▪ 8 itens (10 critérios de análise/ correção) em Matemática.
Os itens da prova de Língua Portuguesa têm como objetivo avaliar habilidades
concernentes ao sistema de escrita, à leitura e à produção de texto.
Nesses campos, espera-se que os alunos tenham capacidade de:
▪ MP11: Escrever seu próprio nome (nome e sobrenome)
▪ MP12: Escrever uma lista de animais do pantanal, a partir do ditado do
professor.
▪ MP13: Escrever trecho de uma cantiga de roda conhecida, cujo conteúdo
temático tenha sido previamente memorizado, segmentando o texto em palavras.
▪ MP14: Escrever uma cantiga de roda conhecida apresentando ortografia regular.
▪ MP15: Localizar algumas palavras ditadas pelo professor em um texto de
memória conhecido.
▪ MP16: Reescrever o final de um conto conhecido com características próprias do
gênero.
▪ MP17: Reescrever o final de um conto conhecido, com características da
linguagem escrita.
▪ MP18: Localizar informação explícita em texto informativo sobre o pantanal
(animais, árvores, biomas etc.).
▪ MP19: Localizar informação implícita em texto informativo sobre o pantanal
(animais, árvores, biomas etc.).
▪ MP20: Produzir uma ficha técnica de um animal do pantanal a partir de um texto
que traz informações a respeito, com características próprias do gênero.
▪ MP21: Produzir uma ficha técnica de um animal do pantanal a partir de um texto
que traz informações a respeito, com características da linguagem escrita.

Os itens da prova de Matemática têm como objetivo avaliar as expectativas


concernentes aos 4 blocos de conteúdos, a saber: Números Naturais e Sistema de
Numeração Decimal, Operações com Números Naturais; Espaço e Forma, Grandezas e
Medidas e Tratamento da Informação.
▪ MP20: Ler ou escrever números naturais.
▪ MP22: Identificar, por meio de agrupamentos, características de números pares e
números impares.
▪ MP23: Resolver situação-problema do campo aditivo envolvendo o significado de
transformação.
▪ MP24: Resolver situação-problema do campo aditivo envolvendo o significado de
comparação.
▪ MP26: Resolver situação-problema do campo multiplicativo envolvendo o
significado de proporcionalidade.
▪ MP27: Identificar características de cubos, paralelepípedos e pirâmides.
▪ MP28: Identificar períodos de tempo − bimestre e trimestre.
▪ MP29: Ler e interpretar informações representadas por gráficos de colunas.

Para elaboração da prova foram considerados as matrizes de referência da Avaliação da


Aprendizagem em Processo – AAP, os conteúdos e habilidades pautados no Currículo
do Estado de São Paulo para Língua Portuguesa e Matemática (documentos
“Expectativas de aprendizagem” e “Orientações Didáticas Fundamentais sobre as
expectativas de aprendizagem de Língua Portuguesa”, “Orientações Curriculares do
Estado de São Paulo – Anos Iniciais do Ensino Fundamental” que contém as
expectativas de aprendizagem para a disciplina de Matemática1) além das matrizes de
Referência das Avaliações SARESP, Provinha Brasil, Avaliação Nacional da Alfabetização
(ANA), Prova Brasil – Saeb.
A fim de subsidiar os professores, esse documento é composto por:
▪ Instruções para a aplicação das provas;
▪ Orientações das avaliações;
▪ Exemplares das “Provas do Professor”;
▪ Orientações para correção das provas e
▪ Recomendações pedagógicas.
Por meio das Recomendações Pedagógicas, os professores poderão analisar os
resultados, tendo como norteador:
a) as matrizes de referência elaboradas para a AAP;
b) indicações de outros materiais impressos ou disponíveis online;
c) orientações referentes à análise da organização do plano de recuperação e das
atividades planejadas para o ciclo de alfabetização e
d) referências bibliográficas.

1Ambos documentos disponíveis para download em http://lereescrever.fde.sp.gov.br e nas Bibliotecas da


CGEB e CIMA na Intranet – Espaço do Servidor.
2. INSTRUÇÕES PARA A APLICAÇÃO DA PROVA
Antes da Prova
O professor deve:
▪ Organizar a sala de forma que os alunos possam realizar a avaliação
individualmente.
Preparação para a aplicação da prova
O professor deverá seguir os seguintes procedimentos:
▪ Informar aos alunos que a prova é de Língua Portuguesa ou Matemática, e que
eles devem responder a ela com muito cuidado, não deixando questões em
branco, procurando mostrar o que realmente sabem sobre o conteúdo avaliado.
Esta ação é importante para que os alunos percebam que essa prova é um
instrumento de avaliação que lhes trará benefícios, pois o professor poderá
organizar atividades que os ajude a sanar suas possíveis dificuldades.
▪ Criar um clima agradável e tranquilo.
▪ Estimular os alunos para que respondam com cuidado e atenção a todas as
questões.
Aplicação da prova
O professor deverá:
▪ Distribuir os cadernos de prova.
▪ Seguir as orientações para a aplicação e exemplar do professor, discriminadas
neste documento, para cada uma das atividades. Explicar às crianças o que se
espera que realizem, sem que isso signifique resolver por elas as questões
propostas.
▪ Informar o tempo que será destinado para a realização da prova.
Atenção: aos alunos com necessidades educacionais especiais deverá ser garantido o
suporte pedagógico necessário para a realização das provas.

Durante a prova
O professor deverá:
▪ Ficar atento a todos os fatos que ocorrerem.
▪ Circular pela sala de aula, dando orientações aos alunos que necessitem de
encaminhamentos para a resolução dos exercícios propostos, lembrando que a
avaliação tem como objetivo diagnosticar seus saberes.
▪ Prestar atenção ao ritmo da realização da prova, para que a classe vá fazendo a
prova mais ou menos ao mesmo tempo.
▪ Certificar-se de que todos os alunos responderam a todas as questões da prova.
Final da prova
O professor deverá:
▪ Recolher todos os cadernos de prova para posterior correção.
3. ORIENTAÇÕES DAS AVALIAÇÕES
A seguir, são explicitados os itens que constarão nas AAP do 3º bimestre, divididos em
quadros, por disciplina:
Língua Portuguesa
A primeira questão objetiva avalia o conhecimento do aluno de seu
próprio nome e sobrenome. A questão 2, ditado de uma lista de palavras,
pretende avaliar o nível de conhecimento dos alunos sobre o sistema de
escrita, ou seja, como cada um compreendeu até este momento o seu
funcionamento e suas regras de geração.
A escrita de um trecho de cantiga está colocada na questão 3,
avaliando o conhecimento do aluno sobre a segmentação e ortografia
regular.
Na questão 4, são observadas as hipóteses que os alunos têm sobre a
leitura, com a localização de palavras. Já a questão 6, também relativa à
leitura, pretende verificar se, a partir da leitura sem ajuda de um texto
informativo, os alunos conseguem localizar informações explícitas no texto e
inferir outras.
A produção de texto em uma reescrita de final de um conto conhecido
– localizada na questão 5 - tem intuito de levantar os conhecimentos dos
alunos relacionados ao gênero conto e à linguagem escrita. Na última
questão, a de número 7, os alunos devem produzir uma ficha técnica a partir
de um texto.

Matemática
No primeiro item, o desafio está em produzir escritas numéricas a partir
do ditado de números pelo Professor. No item 2, os alunos deverão realizar
agrupamento de 3 em 3.
Resolver situação-problema com o significado de transformação é a
proposta do item 3 e no item 4 a situação-problema é com o significado de
comparação. O item 5 se refere à resolução de situação-problema do campo
multiplicativo com o significado de proporcionalidade.
O item 6 traz a identificação de características de cubos,
paralelepípedos e pirâmides. No item 7 temos a identificação de períodos de
tempo e para finalizar, no item 8, a leitura e interpretação de informações por
gráficos de colunas.
4. EXEMPLAR DA “PROVA DO PROFESSOR” – LÍNGUA PORTUGUESA

Língua Portuguesa
2º ano do Ensino Fundamental Turma ___________
3º Bimestre de 2017 Data _____ / _____ / _____
Escola _____________________________________________________
Aluno ______________________________________________________

Questão 1- Escrita do próprio nome e sobrenome

INSTRUÇÕES PARA O PROFESSOR: oriente os alunos que escrevam o seu próprio nome, no
lugar indicado, na primeira página da prova, da melhor forma que puderem (mostrar o
lugar indicado). Para os alunos com vários sobrenomes, orientar que podem escrever
apenas um.

ESCREVA NA LINHA ABAIXO O SEU NOME COMPLETO

________________________________________________________________________________
Questão 2 - Escrita de uma lista de palavras (ditado do professor)

INSTRUÇÕES PARA O PROFESSOR: leia a comanda e a contextualização da atividade.

OS ALUNOS DA PROFESSORA ANDRESSA ESTÃO REALIZANDO UMA PESQUISA


SOBRE AS AVES DO PANTANAL E ELABORARAM UMA LISTA DAS AVES QUE IRÃO
PESQUISAR. ESCREVA NAS LINHAS ABAIXO AS AVES QUE A TURMA PESQUISARÁ:
INSTRUÇÕES PARA O PROFESSOR: em seguida, dite uma palavra de cada vez, dando tempo
para o aluno escrever, na seguinte ordem:

SERIEMA
GAVIÃO
GARÇA
EMA

Observações:
▪ orientar os alunos a escreverem uma palavra em cada linha.
▪ ditar as palavras sem escandi-las, ou seja, sem dar destaques às sílabas ao
pronunciá-las.
▪ não orientar, explicar ou dar dicas, em hipótese alguma, de como se escrevem
as palavras.
▪ deixar que escrevam cada palavra levando em conta o tempo necessário à
maioria da classe.
▪ ditar novamente a palavra para os alunos que não conseguirem escrevê-la no
tempo determinado. Passar para a escrita da próxima palavra da lista.
Atenção: Ditar novamente as palavras para os alunos que se atrasarem.
QUESTÃO 3 - ESCRITA DE UM TRECHO DE CANTIGA
INSTRUÇÕES PARA O PROFESSOR: Recite e cante o trecho da cantiga com os alunos.
Verifique se todos sabem de cor. Se souberem, peça que cada um escreva a cantiga.
Se houver alunos que não conheçam este trecho ou não consigam decorá-lo
rapidamente, dite, solicitando a escrita da melhor forma.

ESCREVA NAS LINHAS ABAIXO O TRECHO DA CANTIGA QUE VOCÊ


ACABOU DE CANTAR COM A SUA TURMA

A NOITE FOI EMBORA


LÁ DO FUNDO DO QUINTAL
ESQUECEU A LUA CHEIA
PENDURADA NO VARAL.

QUESTÃO 4 - LEITURA DE UM TRECHO DE CANTIGA


INSTRUÇÕES PARA O PROFESSOR: Coloque o trecho da cantiga na lousa, recite com os
alunos, depois leia várias vezes, apontando cada linha de maneira contínua e
dizendo (também de forma contínua, isto é, sem parar ou apontar cada palavra) o
que está escrito em cada uma delas.

VOCÊ ACABOU DE CANTAR COM SUA TURMA A CANTIGA DE RODA,


AGORA CIRCULE, NO TEXTO ABAIXO, AS PALAVRAS QUE SERÃO
DITADAS

AI BOTA AQUI,
AI BOTA ALI, O SEU PEZINHO.
O SEU PEZINHO BEM JUNTINHO COM O MEU.
E DEPOIS NÃO VÁ DIZER,
QUE VOCÊ SE ARREPENDEU!

Em seguida, peça para os alunos:


1. marcarem as palavras: DIZER, VOCÊ, JUNTINHO.
2. marcarem as palavras: MEU, VÁ
QUESTÃO 5 - REESCRITA DE UM TRECHO DE UM CONTO

INSTRUÇÕES PARA O PROFESSOR: Leia a história inteira de “Chapeuzinho Vermelho” para os


alunos, depois leia novamente, pare no lugar marcado e peça para escreverem o
restante da história.

FALA DO PROFESSOR: “Primeiro, vou ler a história inteira e vocês devem ouvir com atenção.
Depois, vou ler de novo, mas não até o final. Vocês continuam escrevendo a história a
partir do ponto em que parei”.

Observação: os alunos podem se orientar pelo que ouviram da história lida e pelo que
conhecem dela.

Atenção: Os alunos que não conseguem escrever o texto sozinhos não devem realizar
essa atividade.

A versão do conto utilizado nesta avaliação está presente no Livro de textos do aluno,
pp. 88-91, do Programa Ler e Escrever.

Chapeuzinho Vermelho
Irmãos Grimm

Era uma vez, numa pequena cidade às margens da floresta, uma menina de olhos
negros e louros cabelos cacheados, tão graciosa quanto valiosa.
Um dia, com um retalho de tecido vermelho, sua mãe costurou para ela uma curta capa
com capuz; ficou uma belezinha, combinando muito bem com os cabelos louros e os
olhos negros da menina.
Daquele dia em diante a menina não quis mais saber de vestir outra roupa senão
aquela e, com o tempo, os moradores da vila passaram a chamá-la de “Chapeuzinho
Vermelho”.
Além da mãe, Chapeuzinho Vermelho só tinha uma avó bem velhinha, que nem
conseguia mais sair de casa. Morava numa casinha no interior da mata.
De vez em quando ia lá visitá-la com sua mãe, e sempre levavam alguns mantimentos.
Um dia, a mãe da menina preparou algumas broas das quais a avó gostava muito, mas,
quando acabou de assar os quitutes, estava tão cansada que não tinha mais ânimo para
andar pela floresta e levá-las para a velhinha.
Então, chamou a filha:
— Chapeuzinho Vermelho, vá levar estas broinhas para a vovó. Ela gostará muito.
Disseram-me que há alguns dias ela não passa bem e, com certeza, não tem vontade
de cozinhar.
— Vou agora mesmo, mamãe.
— Tome cuidado, não pare para conversar com ninguém e vá direitinho, sem desviar
do caminho certo. Há muitos perigos na floresta!
— Tomarei cuidado, mamãe, não se preocupe.
A mãe arrumou as broas em um cesto e colocou também um pote de geleia e um
tablete de manteiga. A vovó gostava de comer as broinhas com manteiga fresquinha e
geleia.
Chapeuzinho Vermelho pegou o cesto e foi embora. A mata era cerrada e escura. No
meio das árvores somente se ouvia o chilrear de alguns pássaros e, ao longe, o ruído
dos machados dos lenhadores.
A menina ia por uma trilha quando, de repente, apareceu-lhe na frente um lobo
enorme, de pelo escuro e olhos brilhantes.
Olhando para aquela linda menina, o lobo pensou que ela devia ser macia e saborosa.
Queria mesmo devorá-la num bocado só. Mas não teve coragem, temendo os
cortadores de lenha que poderiam ouvir os gritos da vítima. Por isso, decidiu usar de
astúcia.
— Bom dia, linda menina! — disse com voz doce.
— Bom dia! — respondeu Chapeuzinho Vermelho.
— Qual é seu nome?
— Chapeuzinho Vermelho.
— Um nome bem certinho para você. Mas diga-me, Chapeuzinho Vermelho, onde está
indo assim tão só?
— Vou visitar minha avó, que não está muito bem de saúde.
— Muito bem! E onde mora sua avó?
— Mais além, no interior da mata.
— Explique melhor, Chapeuzinho Vermelho.
— Numa casinha com as venezianas verdes, logo após o velho engenho de açúcar.
O lobo teve uma ideia e propôs:
— Gostaria de ir também visitar sua avó doente. Vamos fazer uma aposta, para ver
quem chega primeiro. Eu irei por aquele atalho lá abaixo, e você poderá seguir por
este.
Chapeuzinho Vermelho aceitou a proposta.
— Um, dois, três e já! — gritou o lobo.
Conhecendo a floresta tão bem quanto seu nariz, o lobo escolhera para ele o trajeto
mais breve, e não demorou muito para alcançar a casinha da vovó.
Bateu à porta o mais delicadamente possível, com suas enormes patas.
— Quem é? — perguntou a avó.
O lobo fez uma vozinha doce, doce, para responder:
— Sou eu, sua netinha, vovó. Trago broas feitas em casa, um vidro de geleia e manteiga
fresca.
A boa velhinha, que ainda estava deitada, respondeu:
— Puxe a tranca e a porta se abrirá.
O lobo entrou, chegou ao meio do quarto com um só pulo e devorou a pobre
avozinha, antes que ela pudesse gritar.
Em seguida, fechou a porta, enfiou-se embaixo das cobertas e ficou à espera de
Chapeuzinho Vermelho.
A essa altura, Chapeuzinho Vermelho já tinha esquecido do lobo e da aposta sobre
quem chegaria primeiro. Ia andando devagar pelo atalho, parando aqui e acolá: ora era
atraída por uma árvore carregada de pitangas, ora ficava observando o voo de uma
borboleta, ou ainda um ágil esquilo. Parou um pouco para colher um maço de flores do
campo, encantou-se a observar uma procissão de formigas e correu atrás de uma
joaninha.
Finalmente, chegou à casa da vovó e bateu de leve na porta.
— Quem está aí? — perguntou o lobo, esquecendo de disfarçar a voz.
Chapeuzinho Vermelho se espantou um pouco com a voz rouca, mas pensou que fosse
porque a vovó ainda estava gripada.
— É Chapeuzinho Vermelho, sua netinha. Estou trazendo broinhas, um pote de geleia e
manteiga bem fresquinha!
Mas aí o lobo se lembrou de afinar a voz cavernosa antes de responder:
— Puxe o trinco e a porta se abrirá.
Chapeuzinho Vermelho puxou o trinco e abriu a porta. O lobo estava escondido
embaixo das cobertas, só deixando aparecer a touca que a vovó usava para dormir.
— Coloque as broinhas, a geleia e a manteiga no guarda-comida, minha querida
netinha, e venha aqui, até minha cama. Tenho muito frio, e você me ajudará a me
aquecer um pouquinho.
Chapeuzinho Vermelho obedeceu e se enfiou embaixo das cobertas. Mas estranhou o
aspecto da avó. Antes de tudo, estava muito peluda! Seria efeito da doença? E foi
reparando:
— Oh, vovozinha, que braços longos você tem!
— São para abraçá-la melhor, minha querida menina!
— Oh, vovozinha, que olhos grandes você tem!
— São para enxergar também no escuro, minha menina!
— Oh, vovozinha, que orelhas compridas você tem!
— São para ouvir tudo, queridinha!
— Oh, vovozinha, que boca enorme você tem!
— É para engolir você melhor!!!

Professor, pare aqui na segunda leitura.

Assim dizendo, o lobo mau deu um pulo e, num movimento só, comeu a pobre
Chapeuzinho Vermelho.
— Agora estou realmente satisfeito — resmungou o lobo. Estou até com vontade de
tirar uma soneca, antes de retomar meu caminho.
Voltou a se enfiar embaixo das cobertas, bem quentinho. Fechou os olhos e, depois de
alguns minutos, já roncava. E como roncava! Uma britadeira teria feito menos barulho.
Algumas horas mais tarde, um caçador passou em frente à casa da vovó, ouviu o
barulho e pensou: “Olha só como a velhinha ronca! Estará passando ma!? Vou dar uma
espiada”.
Abriu a porta, chegou perto da cama e… quem ele viu? O lobo, que dormia como uma
pedra, com uma enorme barriga parecendo um grande balão!
O caçador ficou bem satisfeito. Há muito tempo estava procurando esse lobo, que já
matara muitas ovelhas e cordeirinhos.
— Afinal você está aqui, velho malandro! Sua carreira terminou. Já vai ver!
Enfiou os cartuchos na espingarda e estava pronto para atirar, mas então lhe pareceu
que a barriga do lobo estava se mexendo e pensou: “Aposto que este danado comeu a
vovó, sem nem ter o trabalho de mastigá-la! Se foi isso, talvez eu ainda possa salvá-la!”.
Guardou a espingarda, pegou a tesoura e, bem devagar, bem de leve, começou a cortar
a barriga do lobo ainda adormecido.
Na primeira tesourada, apareceu um pedaço de pano vermelho; na segunda, uma
cabecinha loura; na terceira, Chapeuzinho Vermelho pulou fora.
— Obrigada, senhor caçador, agradeço muito por ter me libertado. Estava tão apertado
lá dentro e tão escuro… Faça outro pequeno corte, por favor, assim poderá libertar
minha avó, que o lobo comeu antes de mim.
O caçador recomeçou seu trabalho com a tesoura, e da barriga do lobo saiu também a
vovó, um pouco estonteada, meio sufocada, mas viva.
— E agora? — perguntou o caçador. — Temos de castigar esse bicho como ele merece!
Chapeuzinho Vermelho foi correndo até a beira do córrego e apanhou uma grande
quantidade de pedras redondas e lisas. Entregou-as ao caçador, que arrumou tudo bem
direitinho dentro da barriga do lobo, antes de costurar os cortes que havia feito.
Em seguida, os três saíram da casa, esconderam-se entre as árvores e aguardaram.
Mais tarde, o lobo acordou com um peso estranho no estômago. Teria sido indigesta a
vovó? Pulou da cama e foi beber água no córrego, mas as pedras pesavam tanto que,
quando se abaixou, ele caiu na água e ficou preso no fundo do córrego.
O caçador foi embora contente e a vovó comeu com gosto as broinhas. E Chapeuzinho
Vermelho prometeu a si mesma nunca mais esquecer os conselhos da mamãe: “Não
pare para conversar com ninguém e vá em frente pelo seu caminho”.

REESCRITA DE UM TRECHO DE UM CONTO


AGORA CONTINUE A ESCREVER A HISTÓRIA "CHAPEUZINHO VERMLEHO" A PARTIR
DESTE PONTO:
(...)
CHAPEUZINHO VERMELHO OBEDECEU E SE ENFIOU EMBAIXO DAS COBERTAS. MAS
ESTRANHOU O ASPECTO DA AVÓ. ANTES DE TUDO, ESTAVA MUITO PELUDA! SERIA
EFEITO DA DOENÇA? E FOI REPARANDO:
— OH, VOVOZINHA, QUE BRAÇOS LONGOS VOCÊ TEM!
— SÃO PARA ABRAÇÁ-LA MELHOR, MINHA QUERIDA MENINA!
— OH, VOVOZINHA, QUE OLHOS GRANDES VOCÊ TEM!
— SÃO PARA ENXERGAR TAMBÉM NO ESCURO, MINHA MENINA!
— OH, VOVOZINHA, QUE ORELHAS COMPRIDAS VOCÊ TEM!
— SÃO PARA OUVIR TUDO, QUERIDINHA!
— OH, VOVOZINHA, QUE BOCA ENORME VOCÊ TEM!
— É PARA ENGOLIR VOCÊ MELHOR!!!
QUESTÃO 6 - LEITURA DE TEXTO INFORMATIVO
INSTRUÇÕES PARA O PROFESSOR: peça para os alunos lerem o texto informativo sozinhos e
responderem à pergunta.

Cabe ao aplicador:
▪ orientar os alunos a lerem, silenciosamente, primeiro o texto.
▪ solicitar que leiam, silenciosamente, a questão sobre o texto e escreva a
resposta.
▪ informar que talvez seja necessário voltarem ao texto para que possam
responder à questão.

LEIA O TEXTO A SEGUIR PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES


MUITO MAIS DO QUE ISCA
EMBARQUE EM UMA VIAGEM SUBTERRÂNEA PELO
MUNDO CURIOSO DAS MINHOCAS

NOVA ESPÉCIE DE MINHOCA


ENCONTRADA ÀS MARGENS DO RIO
VERDE, EM ITABERÁ/SP (FOTO: SAMUEL
JAMES).

HOJE É DIA DE FAZER UMA VIAGEM SUBTERRÂNEA! VAMOS CONHECER UM DOS MAIS
IMPORTANTES E INCOMPREENDIDOS ANIMAIS DA NATUREZA: A MINHOCA. MAS
PODE GUARDAR A VARA DE PESCAR, PORQUE ESSE BICHO É MUITO MAIS DO QUE UM
SIMPLES AJUDANTE NA CAÇA AOS PEIXES.
A MINHOCA CONTRIBUI DE VÁRIAS MANEIRAS PARA MELHORAR AS PROPRIEDADES
DO SOLO. PARA COMEÇAR, OS BURACOS QUE ELA FAZ NA TERRA AJUDAM A AREJÁ-
LA E PERMITEM QUE A ÁGUA CIRCULE MELHOR POR ALI. ALÉM DISSO, O SEU COCÔ É
CHEIO DE NUTRIENTES QUE ENRIQUECEM O SOLO. TUDO ISSO É BOM PARA AS
PLANTAS, QUE RETIRAM DA TERRA A ÁGUA E OS NUTRIENTES QUE PRECISAM PARA
CRESCER.
A PRESENÇA DE MINHOCAS EM UM SOLO, PORÉM, NÃO GARANTE,
NECESSARIAMENTE, A SUA QUALIDADE. “AS MINHOCAS CONTRIBUEM PARA A
MELHORIA DA TERRA, MAS NÃO SÃO TÃO EFICIENTES QUANTO UM FERTILIZANTE,
POR EXEMPLO”, EXPLICA GEORGE BROWN, AGRÔNOMO DA EMPRESA BRASILEIRA DE
AGROPECUÁRIA (EMBRAPA). (...)
http://chc.org.br/muito-mais-do-que-isca/

6.1 COMO OS BURACOS FEITOS PELAS MINHOCAS AJUDAM A MELHORAR O SOLO?


_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________

6.2 COMO A MINHOCA NOS AJUDA A CAÇAR O PEIXE?


_________________________________________________________________________________________
QUESTÃO 7 - PRODUÇÃO DE FICHA TÉCNICA

ESCREVA, A PARTIR DO TEXTO, UMA FICHA TÉCNICA SOBRE A ONÇA-PINTADA, PARA


SER COLOCADA NO MURAL DA TURMA, NO PÁTIO DA ESCOLA.

ONÇA-PINTADA

ENTRE OS MAIS FAMOSOS ANIMAIS DO PANTANAL NÃO FALTARIA A ONÇA-PINTADA.


TAMBÉM CONHECIDA COMO JAGUAR, É O MAIOR FELINO DAS AMÉRICAS E O ÚNICO
REPRESENTANTE ATUAL DO GÊNERO PANTHERA NO CONTINENTE. PODE MEDIR ATÉ 2
METROS E 41 CENTÍMETROS E PESAR 158 QUILOS.
SUA COLORAÇÃO AMARELO-CLARO COBERTA POR MANCHAS NEGRAS AUXILIA NA
SUA CAMUFLAGEM ENTRE A VEGETAÇÃO. DE HÁBITOS NOTURNOS, SE ALIMENTA DE
ANIMAIS DO PANTANAL TAIS COMO VEADO, PORCO-DO-MATO, JACARÉ, GARÇAS,
CAPIVARAS, ENTRE MUITOS OUTROS. POSSUI GRANDE FORÇA MUSCULAR E UMA
MORDIDA MUITO POTENTE. A CARACTERÍSTICA MARCANTE DA ESPÉCIE É QUE,
DIFERENTEMENTE DA MAIORIA DOS FELINOS QUE MIAM, ELA EMITE UMA SÉRIE DE
RONCOS MUITO FORTES QUE SÃO CHAMADOS DE ESTURRO. VIVEM SOLITÁRIAS,
PORÉM, OCORRE INTERAÇÃO ENTRE MACHOS E FÊMEAS DURANTE O PERÍODO DE
ACASALAMENTO.
Adaptado de: https://goo.gl/aST1xC

AGORA, ESCREVA A FICHA TÉCNICA SOBRE A ONÇA-PINTADA:


5. EXEMPLAR DA “PROVA DO PROFESSOR” – MATEMÁTICA

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO

Matemática
2º ano do Ensino Fundamental Turma __________________
3º Bimestre de 2018 Data _____ / _____ / _____
Escola ________________________________________________________
Aluno (a) _____________________________________________________

QUESTÃO 1 - PRODUZIR ESCRITAS NUMÉRICAS, EM DITADO DE NÚMEROS.

INSTRUÇÕES PARA O(A) PROFESSOR(A): leia, pausadamente, o enunciado, sem entonações. Em


seguida, dite os números da primeira fileira, um de cada vez, orientando os alunos para
escreverem cada número em cada quadrinho e dando um tempo para que o façam, em
seguida dite os números da segunda fileira (embaixo) seguindo a mesma orientação da
primeira. Os números a serem ditados são:
COLUNA 1 – 13, 17, 36, 63 e 90.
COLUNA 2 – 11, 12, 300, 248 e 2019.

ESCREVA NOS QUADRINHOS ABAIXO, DA ESQUERDA PARA A DIREITA, OS NÚMEROS


QUE A (O) PROFESSOR (A) VAI DITAR.

COLUNA 1 COLUNA 2
Observações:
▪ Retirar da classe o quadro numérico.
▪ Não orientar, explicar ou dar dicas, em hipótese alguma, de como se escrevem
os números.
▪ Deixar que escrevam cada número levando em conta o tempo necessário à
maioria da classe.
▪ Ditar novamente o número para os alunos que não conseguirem registrar no
tempo determinado. Passar para a escrita do próximo número.
Atenção: Ditar novamente os números para os alunos que se atrasarem.
QUESTÃO 2 - IDENTIFICAR POR MEIO DE AGRUPAMENTOS DE 2 EM 2,
CARACTERÍSTICAS DE NÚMEROS PARES E NÚMEROS ÍMPARES.

INSTRUÇÕES PARA O(A) PROFESSOR(A): Leia, pausadamente, o enunciado completo, sem


entonações e sem enfatizar nenhuma palavra. Em seguida, oriente os alunos para que
resolvam “do seu jeito”, a situação apresentada, e que, depois, escreva sua resposta no
local indicado. Informe que, para encontrar a resposta, eles podem fazer desenhos,
esquemas, contas ou calcular mentalmente. Pedir aos alunos que não apaguem os seus
registros.
QUESTÃO 3 - RESOLVER SITUAÇÃO-PROBLEMA DO CAMPO ADITIVO ENVOLVENDO O
SIGNIFICADO DE TRANSFORMAÇÃO.
INSTRUÇÕES PARA O(A) PROFESSOR(A): Leia, pausadamente, o enunciado completo, sem
entonações e sem enfatizar nenhuma palavra. Em seguida, oriente os alunos para que
resolvam “do seu jeito”, a situação apresentada, e que, depois, escrevam suas respostas
nos locais indicados. Informe que, para encontrar a resposta, eles podem fazer
desenhos, esquemas, contas ou calcular mentalmente. Pedir aos alunos que não
apaguem os seus registros.

ANA JULIA COMEMORARÁ SEU ANIVERSÁRIO EM UM PARQUE DE


DIVERSÃO E CONVIDOU 69 AMIGOS PARA A FESTA, PORÉM NO DIA, 10
AMIGOS FALTARAM. QUANTOS AMIGOS COMPARECERAM À FESTA DE
ANIVERSÁRIO DE ANA JULIA?
ESCREVA O RESULTADO NO QUADRINHO ABAIXO.

QUESTÃO 4 - RESOLVER SITUAÇÃO-PROBLEMA DO CAMPO ADITIVO ENVOLVENDO O


SIGNIFICADO DE COMPARAÇÃO.

INSTRUÇÕES PARA O(A) PROFESSOR(A): Leia,


pausadamente, o enunciado completo, sem
entonações e sem enfatizar nenhuma palavra. Em seguida, oriente os alunos para que
resolvam “do seu jeito”, a situação apresentada, e que, depois, escrevam suas respostas
nos locais indicados. Informe que, para encontrar a resposta, eles podem fazer
desenhos, esquemas, contas ou calcular mentalmente. Pedir aos alunos que não
apaguem os seus registros.

NA ESCOLA “APRENDER SEMPRE” O SEGUNDO ANO “C” TEM 31 ALUNOS


MATRICULADOS E NO SEGUNDO “D” 27 ALUNOS.
RESPONDA AS QUESTÕES:
A. QUAL CLASSE TEM MAIS ALUNOS MATRICULADOS?
________________________________________________________________________
B. QUANTOS ALUNOS FALTAM PARA AS CLASSES TEREM A MESMA
QUANTIDADE DE ALUNOS MATRICULADOS?
________________________________________________________________________
QUESTÃO 5 - RESOLVER SITUAÇÃO-PROBLEMA DO CAMPO MULTIPLICATIVO
ENVOLVENDO O SIGNIFICADO DE PROPORCIONALIDADE.

INSTRUÇÕES PARA O(A) PROFESSOR(A): Leia,


pausadamente, o enunciado completo, sem
entonações e sem enfatizar nenhuma palavra. Em seguida, oriente os alunos para que
resolvam “do seu jeito”, a situação apresentada, e que, depois, escrevam sua resposta
no local indicado. Informe que, para encontrar a resposta, eles podem fazer desenhos,
esquemas, contas ou calcular mentalmente. Pedir aos alunos que não apaguem os seus
registros.
PARA O ANIVERSÁRIO DE HELENA SUA AVÓ ESTÁ ORGANIZANDO 27 CAIXINHAS COM
2 PÃES DE MEL CADA UMA. QUANTOS PÃES DE MEL A AVÓ DE HELENA FEZ?

ESCREVA O RESULTADO NO QUADRINHO ABAIXO.


QUESTÃO 6 - IDENTIFICAR CARACTERÍSTICAS DE CUBOS, PARALELEPÍPEDOS E
PIRÂMIDES.

INSTRUÇÕES PARA O(A) PROFESSOR(A): Ler pausadamente o enunciado que antecede a


atividade. Orientar os alunos para escreverem a resposta no local indicado.

LUCAS ESTÁ PREPARANDO CAIXAS SURPRESAS PARA A COMEMORAÇÃO


DO DIA DAS CRIANÇAS. ELE IRÁ COLAR UM RECORTE DE REVISTAS EM
CADA FACE DAS CAIXAS SURPRESA, INCLUINDO A TAMPA E A PARTE QUE
FICA APOIADA SOBRE A MESA. OBSERVE AS CAIXAS QUE LUCAS IRÁ
UTILIZAR:

QUANTOS RECORTES DE REVISTAS LUCAS IRÁ UTILIZAR PARA DECORAR


AS CAIXAS?

ESCREVE A RESPOSTA NO QUADRINHO ABAIXO.


QUESTÃO 7 - IDENTIFICAR PERÍODOS DE TEMPO - BIMESTRE E TRIMESTRE.
INSTRUÇÕES PARA O(A) PROFESSOR(A): Ler pausadamente o enunciado que antecede a
atividade. Orientar os alunos para escreverem a resposta no local indicado.

OBSERVE O CALENDÁRIO 2018 ABAIXO E RESPONDA:

QUANTOS BIMESTRES HÁ EM UM ANO?

RESPONDA NO QUADRINHO ABAIXO


QUESTÃO 8 - LER E INTERPRETAR INFORMAÇÕES REPRESENTADAS POR GRÁFICOS DE
COLUNAS.

INSTRUÇÕES PARA O(A) PROFESSOR(A): Ler pausadamente o enunciado que antecede a


atividade. Orientar os alunos para escreverem as respostas nos locais indicados.

NA PRAÇA EM FRETE A PADARIA “PÃO QUENTE” FOI MONTADO UM PONTO DE TROCA


DE FIGURINHAS DA COPA. OBSERVE O GRÁFICO;

COLECIONADORES NO PONTO DE TROCA DE FIGURINHAS DA COPA


PERÍODO DE 02 A 08 DE JULHO 2018

RESPONDA NA LINHA ABAIXO:

A. EM QUAL DIA DA SEMANA TEVE MAIS COLECIONADORES NO PONTO DE TROCA


DE FIGURINHAS DA COPA
____________________________________________________
B. QUANTOS COLECIONADORES ESTIVERAM NO PONTO DE TROCA NA QUINTA -
FEIRA?
________________________________________________________________________
6. ORIENTAÇÕES PARA CORREÇÃO DA PROVA

Com o objetivo de traçar um diagnóstico preciso da aprendizagem dos alunos e


alinhar o resultado dessa avaliação com as provas externas da SECRETARIA DE ESTADO DA

EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO, e também as de âmbito nacional, esse manual foi elaborado
utilizando os critérios estabelecidos para a correção do Saresp.
Nas próximas páginas, você encontrará categorias de resposta para cada item
que o aluno respondeu nas provas do 2º ano de Língua Portuguesa e Matemática. Essas
categorias de resposta estão identificadas por letras A, B, C, D, E, F, G e H.
Pensando na proposta do PROGRAMA LER E ESCREVER da Secretaria de Estado da
Educação do Estado de São Paulo, leia atentamente cada item verificando a resposta do
aluno. Classifique a resposta do aluno com a letra correspondente.
Ao final da análise e correção das provas, insira os dados coletados de cada
aluno, no Sistema de Acompanhamento dos Resultados de Avaliações (SARA),
hospedado na Secretaria Escolar Digital (SED).

Língua Portuguesa

QUESTÃO 1 – MP11: Escrever seu próprio nome (nome e sobrenome).


Categorias de resposta:
A) Escreveu o nome e pelo menos um sobrenome (mesmo que não pareça ser um
sobrenome, por exemplo: Paulo Henrique).
B) Escreveu somente o nome.
C) Escreveu de forma não reconhecível.
D) Ausência de resposta.

QUESTÃO 2 – MP12: Escrever uma lista de aves do pantanal, a partir do ditado do


professor.
Categorias de resposta:
A) Escreveu com correspondência sonora alfabética e grafia convencional em pelo
menos três (03) das palavras da lista.
B) Escreveu com correspondência sonora alfabética e grafia convencional em pelo
menos duas (02) das palavras da lista.
C) Escreveu com correspondência sonora alfabética e grafia não convencional.
Atenção: incluir nessa categoria a escrita com correspondência sonora alfabética e
grafia correta de apenas uma (01) das palavras da lista.
D) Escreveu com correspondência silábico-alfabética.
Atenção: Este critério envolve a escrita silábico-alfabética que marca a transição do
aluno da hipótese silábica para a escrita alfabética.
E) Escreveu silabicamente com correspondência sonora.
Atenção: Este critério envolve a escrita silábica com valor sonoro convencional.
F) Escreveu silabicamente sem correspondência sonora.
Atenção: Este critério envolve a escrita silábica sem valor sonoro convencional.
G) Escreveu sem correspondência sistemática entre partes do falado e partes do
escrito.
Atenção: Este critério envolve as escritas pré-silábicas.
H) Ausência de resposta.

QUESTÃO 3 – Escrita de trecho de cantiga


Esta questão pretende avaliar os seguintes aspectos:
▪ segmentação do texto em palavras
▪ ortografia regular
A questão 3 se desdobra em dois itens 3.1 e 3.2

QUESTÃO 3.1 – MP13: Escrever trecho de uma cantiga de roda conhecida, cujo
conteúdo temático tenha sido previamente memorizado, segmentando o texto
em palavras.
Categorias de resposta:
A) Segmentou convencionalmente o texto em palavras.
Atenção: Incluir nesta categoria mesmo que a segmentação de duas (02) palavras esteja
incorreta. Não exigir correção na acentuação gráfica.
B) Presença sistemática de hipossegmentação e/ou hipersegmentação.
Atenção: sistemática, neste caso, quer dizer conduta repetitiva, observada em mais de
uma ocasião em três (03) ou mais palavras/expressões diferentes: hipossegmentação – o
aluno escreve junto o que é para escrever separado (ex.: “erumaveis”; “derepente”;
nacasa...); e hipersegmentação – o aluno separa o que se escreve junto (ex.: “de vagar”;
“des cola do”; “gela deira”...).
C) Não segmentou o texto em palavras – o aluno escreveu as palavras
continuamente, sem qualquer separação entre elas.
D) Ausência de resposta.
QUESTÃO 3.2 – MP14: Escrever uma cantiga de roda conhecida apresentando
ortografia regular.
Categorias de resposta:
A) Escreveu com ortografia regular com até um (01) erro.
B) Escreveu de duas (02) a quatro (04) palavras com erro ortográfico.
C) Escreveu com mais de quatro (04) palavras com erro ortográfico.
D) Não escreveu com ortografia regular, de forma sistemática, a maioria das
palavras da cantiga.
E) Presença de escrita mais não o solicitado.

QUESTÃO 4 – MP15: Localizar algumas palavras ditadas pelo professor em uma cantiga
de roda conhecida

Categorias de resposta:
A) Marcou todas as palavras ditadas.
B) Marcou pelo menos três (03) das palavras ditadas.
C) Marcou duas (02) ou uma (01) das palavras ditadas.
D) Marcou palavras aleatoriamente.
E) Não marcou nenhuma palavra.

QUESTÃO 5

Essa questão pretende avaliar se, ao reescrever o final de um conto, os alunos


apropriaram-se das características desse gênero em relação ao encadeamento dos
episódios narrados e da linguagem escrita.
Na introdução da Sequência Didática “Reescrita de contos de fadas”, do Guia
de Planejamento e Orientações Didáticas do Programa Ler e escrever para o 2º ano, há
algumas considerações sobre os contos de fadas, como segue:
Os contos de fadas são textos que, por seu conteúdo mágico, fascinam
crianças e adultos ao longo dos tempos. Em geral, são histórias de autoria
desconhecida, que fazem parte da cultura oral de um povo e que se perpetuaram,
como todos os textos da tradição oral, pela passagem de geração a geração. Não
apenas a autoria é incerta, mas também a data de sua criação: o tempo de um conto
de fadas é de, como nos dizem as histórias, “há muito tempo”, num passado muito
distante…
Fascinadas pela temática desses textos, as crianças enfrentam desafios para
compreendê-los, pois a linguagem nem sempre é simples. Com isso, ampliam seu
universo linguístico e seu vocabulário, conhecem estruturas diferentes de construção
das frases e experimentam novas formas da linguagem, como o uso de metáforas ou
outras figuras de retórica.
Aprender a linguagem que se escreve
A reescrita é uma atividade de produção textual com apoio. É a escrita de
uma história cujo enredo é conhecido e cuja referência é um texto escrito.
Quando os alunos aprendem o enredo, junto vem também a forma, a linguagem
que se usa para escrever, diferente da que se usa para falar. A reescrita é a
produção de mais uma versão, e não a reprodução idêntica. Não é condição para
uma atividade de reescrita – nem é desejável – que o aluno memorize o texto.
Para reescrever não é necessário decorar: o que queremos desenvolver não é a
memória, mas a capacidade de produzir um texto em linguagem escrita. O conto
tradicional funciona como uma espécie de matriz para a escrita de narrativas. Ao
realizar um reconto, os alunos recuperam os acontecimentos da narrativa
utilizando, frequentemente, elementos da linguagem que se usa para escrever. O
mesmo acontece com as reescritas, pois, ao reescrever uma história, um conto, os
alunos precisam coordenar uma série de tarefas: eles precisam recuperar os
acontecimentos, utilizar a linguagem que se escreve, organizar junto com os
colegas o que querem escrever, controlar o que já foi escrito e o que falta
escrever.
Ao realizar essas tarefas, os alunos estarão aprendendo sobre o processo
de composição de um texto escrito.

Esta questão se desdobra em dois itens: 5.1 e 5.2.

QUESTÃO 5.1 – MP16: Reescrever o final de um conto conhecido com características


próprias do gênero.

Categorias de resposta:
A) Atende totalmente às características do gênero conto.
B) Atende parcialmente às características do gênero conto.
C) Não atende às características do gênero conto.
D) Presença de escrita, mas não o solicitado.
E) Ausência de escrita.

QUESTÃO 5.2 – MP17: Reescrever o final de um conto conhecido com características


da linguagem escrita.

Categorias de resposta:
A) Produziu texto com características da linguagem escrita dentro do gênero
proposto (conto).
B) Produziu texto com algumas das características da linguagem escrita, dentro do
gênero proposto (conto), ainda que com algumas falhas.
C) Produziu frases que remetem ao conteúdo do texto solicitado, mas não chegam
a formar um texto.
D) Presença de escrita, mas não a solicitada.
E) Ausência de resposta.

QUESTÃO 6 - Leitura de texto informativo

Esta questão pretende verificar se, a partir da leitura autônoma (isto é, sozinho, sem
ajuda) de um texto informativo, o aluno consegue selecionar informações explícitas no
texto e inferir outras.
Esta questão se desdobra em dois itens: 6.1 e 6.2

Item 6.1 – MP 18: Localizar informação explícita em texto informativo sobre o


Pantanal (animais, árvores, biomas, etc.).
Categorias de respostas:
A) Respondeu mostrando que foi capaz de ler com autonomia.
Atenção: Considerar nesta categoria: “AJUDAM A AREJAR E PERMITEM QUE A ÁGUA
CIRCULE MELHOR”.
B) Respondeu, mas não mostrou que foi capaz de ler com autonomia.
Atenção: Incluir nesta categoria a resposta ilegível.
C) Ausência de resposta.

Item 6.2 – MP 19: Localizar informação implícita em texto informativo sobre o


Pantanal (animais, árvores, biomas, etc.).
Categorias de respostas:
A) Respondeu mostrando que foi capaz de ler com autonomia.
Atenção: A completude ou não da resposta e a presença da ortografia não convencional
não afeta o resultado. Espera-se que os alunos possam fazer inferências, tais como: “SERVEM
DE ISCA, SERVEM PARA PESCAR”.
B) Respondeu, mas não mostrou que foi capaz de ler com autonomia.
Atenção: Incluir nesta categoria a resposta ilegível ou que fale de outro assunto.
C) Ausência de resposta.
QUESTÃO 7 – Produção de ficha técnica de animal.

Essa questão pretende avaliar se, ao produzir uma ficha técnica a partir de um
texto de divulgação científica, o aluno consegue utilizar-se das características da
linguagem escrita, presentes no texto fonte, transpondo-a para a ficha e também se
emprega as características do gênero ficha técnica.

Com a realização do Projeto “Anta, onça e outros animais do Pantanal: ler para
aprender”, os alunos se familiarizaram com a leitura de textos de divulgação científica
e a produção de fichas técnicas com informações retiradas dos textos expositivos.

A ficha técnica é um texto expositivo e traz consigo a sistematização, muitas


vezes, de um estudo realizado e por esse motivo tem uma linguagem direta e
objetiva, em tópicos. A partir do que se elege como importante, no texto fonte, são
criados tópicos ou campos que reúnem tais informações, como por exemplo, ao
estudarmos a vida de um animal, importa saber sobre sua alimentação, peso, local
onde vive, quantos filhotes têm em cada gestação etc. e essas devem ser as
informações a serem eleitas para constarem na ficha.

Esta questão se desdobra em dois itens: 7.1 e 7.2.

Item 7.1 – MP20: Produzir uma ficha técnica de um animal do pantanal a partir
de um texto que traz informações a respeito, com características próprias do
gênero.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: as características as quais o presente critério se refere indicam as


aprendidas durante a realização do Projeto “Anta, onça e outros animais do Pantanal: ler para
aprender”, com a organização de um quadro, no qual consta o eventual desenho do animal e
informações organizadas em tópicos.
Categorias de resposta:

A) Produziu um texto com a maioria das características do gênero ficha técnica.


B) Produziu um texto com algumas das características do gênero ficha técnica.
C) Produziu um texto com poucas características do gênero ficha técnica.
D) Produziu escritos que não remetem às características do gênero ficha técnica.
E) Presença de escrita, mas não a solicitada.
F) Ausência de resposta.
Item 7.2 – MP21: Produzir uma ficha técnica de um animal do pantanal a
partir de um texto que traz informações a respeito, com características da
linguagem escrita.

Categorias de resposta:

A) Produziu texto com características da linguagem escrita, de forma direta e


objetiva.
B) Produziu texto com algumas características da linguagem escrita, ainda
que com algumas falhas.
C) Produziu texto com poucas características da linguagem escrita.
D) Presença de escrita, mas não a solicitada.
E) Ausência de resposta.

Matemática

QUESTÃO 1 - MP20: Ler ou escrever números naturais.

Categorias de resposta:
A) Escreve corretamente os 10 números.
B) Escreve corretamente 9 ou 8 números.
C) Escreve corretamente de 5 a 7 números.
D) Escreve corretamente de 1 a 4 números.
E) Não escreve corretamente nenhum dos números.
F) Não é possível identificar os números escritos.
G) Ausência de respostas.

QUESTÃO 2 - MP22: Identificar, por meio de agrupamentos, características de


números pares e ímpares.

Categorias de resposta:
A) Escreve a resposta correta: 7 ou SETE.
B) Responde incorretamente: 21 indicando que não realizou o agrupamento
solicitado.
C) Outras respostas que não assinaladas em A e B.
D) Não é possível identificar quais foram os números escritos.
E) Ausência de resposta.

QUESTÃO 3 - MP23: Resolver situação-problema do campo aditivo envolvendo o


significado de transformação.

Categorias de resposta:
A) Escreve a resposta correta: 59.
B) Responde incorretamente: 79, indicando que realizou a soma.
C) Responde incorretamente: 68, indicando um número para "menos".
D) Responde incorretamente indicando outro número que não os citados nos itens
A, B ou C.
E) Não é possível identificar o número escrito.
F) Ausência de resposta.

QUESTÃO 4 - MP24: Resolver situação-problema do campo aditivo envolvendo o


significado de comparação.

Esta questão se desdobra em dois itens de correção:


Item A)
Categorias de resposta:
A) Escreve a resposta correta: C.
B) Escreve: 31 indicando que reconhece como a maior quantidade.
C) Responde incorretamente: C ou 27, indicando que não reconhece a quantidade
maior.
D) Escreve outra resposta que não as descritas em A, B ou C.
E) Não é possível identificar o que foi escrito.
F) Ausência de resposta.

Item B)
Categorias de resposta:
A) Escreve a resposta correta: 4 OU QUATRO.
B) Responde incorretamente: 58 indicando que realizou a soma das quantidades.
C) Escreve outra resposta que não as descritas em A ou B.
D) Não é possível identificar o número que foi escrito.
E) Ausência de resposta.

QUESTÃO 5 - MP26: Resolver situação-problema do campo multiplicativo


envolvendo o significado de proporcionalidade.

Categorias de resposta:
A) Escreve a resposta correta: 54.
B) Responde incorretamente: 29 indicando que realizou a soma das quantidades.
C) Escreve outro número que não os descritos em A ou B.
D) Não é possível identificar o número que foi escrito.
E) Ausência de resposta.

QUESTÃO 6 - MP27: Identificar características de cubos, paralelepípedos e


pirâmides.

Categorias de resposta:
A) Escreve a resposta correta: 24.
B) Responde incorretamente: 6 indicando que considerou apenas 1 caixa.
C) Escreve outras respostas que não descritas nos itens A ou B.
D) Não é possível identificar o número escrito.
E) Ausência de resposta.

QUESTÃO 7 - MP28: Identificar períodos de tempo - bimestre e trimestre

Categorias de resposta:
A) Escreve a resposta correta: 6 ou seis.
B) Responde incorretamente: 4 indicando o número de trimestres do ano.
C) Escreve outro número que não descritos nos itens A ou B.
D) Não é possível identificar o número que foi escrito.
E) Ausência de resposta.
QUESTÃO 8 - MP29: Ler e interpretar informações representadas por gráficos de
colunas.

Esta questão se desdobra em dois itens de correção:


Item A)
Categorias de resposta:
A) Escreve a resposta correta: sexta.
B) Escreve: domingo, indicando o dia com MENOS colecionadores no ponto de
troca de figurinhas.
C) Outras respostas que não estão descritas nos itens A ou B.
D) Não é possível identificar o que foi escrito.
E) Ausência de resposta.

Item B)
Categorias de resposta:
A) Escreve a resposta correta: 50.
B) Escreve outro número presente no gráfico, indicando que sabe onde buscar
informações para a questão.
C) Escreve número que não está presente no gráfico.
D) Outras respostas que não estão descritas nos itens A, B ou C.
E) Não é possível identificar o número escrito.
F) Ausência de resposta.
7. RECOMENDAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA O CICLO DE ALFABETIZAÇÃO

LÍNGUA PORTUGUESA
Com o objetivo de traçar um diagnóstico preciso da aprendizagem dos alunos
e alinhar o resultado dessa avaliação com as provas externas da SECRETARIA DE ESTADO
DA EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO, e também as de âmbito nacional, esse manual foi
elaborado utilizando os critérios estabelecidos para a correção do Saresp.
Nas próximas páginas, você encontrará categorias de resposta para cada item
que o aluno respondeu nas provas do 2º ano de Língua Portuguesa e Matemática.
Essas categorias de resposta estão identificadas por letras A, B, C, D, E, F, G e H.
Pensando na proposta do PROGRAMA LER E ESCREVER da Secretaria de Estado da
Educação do Estado de São Paulo, leia atentamente cada item verificando a resposta
do aluno. Classifique a resposta do aluno com a letra correspondente.
Ao final da análise e correção das provas, insira os dados coletados de cada
aluno, no Sistema de Acompanhamento dos Resultados de Avaliações (SARA),
hospedado na Secretaria Escolar Digital (SED).

CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO

As crianças constroem conhecimentos sólidos a respeito da leitura e da escrita antes


mesmo de frequentarem alguma instituição de ensino, pois tais práticas estão inseridas no
convívio social. Entende-se que as crianças constroem hipóteses com base nas informações
que o meio lhes oferece. Cabe à escola organizar um espaço no qual seja propício ao uso
das práticas sociais da leitura e da escrita (fazendo uso de seus conhecimentos já
adquiridos, testando-os), de modo que as crianças possam interagir intensamente com a
utilização de textos dos mais variados gêneros, identificar e refletir sobre seus diferentes
usos sociais, ler e produzir textos e, assim, construir as capacidades que lhes permitam
participar das situações sociais pautadas pela cultura escrita.
Quando se decide que desde muito pequenas as crianças podem iniciar o processo
de compreensão da leitura e da escrita, decidimos, na verdade, que já estão se
alfabetizando. A escola se firma então, em um “compromisso alfabetizador2” ao se colocar
como uma instituição que oferece aos alunos múltiplas possibilidades de construção do
conhecimento a respeito da leitura, da escrita e da fala por meio de situações reais de uso.
O objetivo maior – possibilitar que todos os nossos alunos se tornem leitores e
escritores competentes – compromete-nos com a construção de uma escola inclusiva, que
promova a aprendizagem de todos os alunos.
Ao eleger o que e como ensinar, é fundamental levar em consideração esses fatos,
não mais para justificar fracassos, mas para criar as condições necessárias para garantir a
conquista e a consolidação da aprendizagem da leitura e da escrita de todos os nossos
alunos.
Assim, parte-se do pressuposto de que a alfabetização é a aprendizagem do sistema
de escrita e da linguagem escrita em seus diversos usos sociais, e que permite aos alunos a
sua inserção nas culturas do escrito. É imprescindível que a aprendizagem das duas

2
Termo originalmente utilizado por Claudia Molinari.
dimensões aqui citadas deve ocorrer simultaneamente.
Tanto os saberes sobre o sistema de escrita como aqueles sobre a linguagem escrita
devem ser ensinados e sistematizados na escola. Não basta colocar os alunos diante dos
textos para que conheçam o sistema de escrita alfabético e seu funcionamento ou para que
aprendam a linguagem escrita. É preciso planejar uma diversidade de situações em que
possam, em diferentes momentos, centrar seus esforços ora na aprendizagem do sistema,
ora na aprendizagem da linguagem que se usa para escrever.
Assim como afirma Ferreiro (2001), a ALFABETIZAÇÃO é um processo longo, precoce,
complexo e indivisível. É LONGO, pois, com práticas de produção e interpretação cada vez
mais ajustadas aos propósitos sociais e gêneros textuais (e não a simples associação de
letras e sílabas), as habilidades de leitura e escrita dependem de recursos cognitivos e
criativos que emergem da experiência com a língua em longo prazo, na forma de uma
permanente descoberta. Se coloca também como um PROCESSO PRECOCE porque a
compreensão da escrita inicia-se desde a mais tenra idade, pois as crianças, desde muito
cedo, vão progressivamente se apropriando deste objeto cultural como um todo (a
lectoescritura). Além disso, torna-se um PROCESSO COMPLEXO, porque a aprendizagem da
escrita depende de operações cognitivas individuais que se constroem por diferentes
caminhos, por meio de indagações / problematizações / inquietações / questionamentos
vividos pelo sujeito. Diante disso, reafirmamos que o processo de alfabetização se coloca
como indivisível, unindo o momento de aprender com o fazer uso da aprendizagem.
As propostas pedagógicas devem reconhecer as crianças como seres íntegros, que
aprendem a ser e conviver consigo, com os demais e com o ambiente de maneira articulada
e gradual. Devem-se organizar atividades intencionais que possibilitem a interação entre as
diversas áreas de conhecimento e os diferentes aspectos da vida cidadã em momentos de
ações ora estruturadas, ora espontâneas e livres, contribuindo assim com o provimento de
conteúdos básicos para constituição de novos conhecimentos e valores.
Para a análise dos resultados e possíveis tomadas de decisão, sugere-se que
sejam utilizadas as seguintes questões norteadoras ou outras que julgarem
necessárias:
▪ Quais conhecimentos os alunos precisam mobilizar para resolver as questões,
em relação ao enunciado e à complexidade da tarefa proposta?
▪ Quais dificuldades os alunos podem ter na resolução destas questões?

EXEMPLO - QUESTÃO 2
Escrita de uma lista de palavras (ditado do professor)

INSTRUÇÕES PARA O PROFESSOR: leia a comanda e a contextualização da atividade.

OS ALUNOS DA PROFESSORA ANDRESSA ESTÃO REALIZANDO UMA PESQUISA


SOBRE AS AVES DO PANTANAL E ELABORARAM UMA LISTA DAS AVES QUE IRÃO
PESQUISAR. ESCREVA NAS LINHAS ABAIXO AS AVES QUE A TURMA PESQUISARÁ:

SERIEMA
GAVIÃO
GARÇA
EMA

39
QUESTÕES NORTEADORAS:
▪ Qual o grau de dificuldade que os alunos tiveram ao escrever essas palavras?
▪ O que as escritas produzidas demonstram no que se refere ao conhecimento
dos alunos?
▪ O que os alunos já conhecem sobre o sistema de escrita?
▪ O que estes alunos precisam aprender?
▪ Quais condições didáticas precisam ser garantidas para que estes alunos
avancem em suas hipóteses?
Quais os melhores agrupamentos podem ser propostos para que os alunos avancem
em seus conhecimentos?
Nessa análise, é importante a utilização dos seguintes documentos:
▪ a prova aplicada aos alunos;
▪ as instruções para a aplicação das provas dos alunos;
▪ o roteiro de correção da prova;
▪ os mapas de sondagem relativos à aquisição do sistema de escrita alfabética;
▪ as expectativas de aprendizagem de Língua Portuguesa para os 1º e 2º anos
do Ensino Fundamental;
▪ a avaliação diagnóstica realizada no mês de fevereiro e 1º e 2º bimestre;
▪ os materiais didáticos de Língua Portuguesa do Programa Ler e Escrever.

Após a análise dos resultados é fundamental a retomada das expectativas de


aprendizagem de Língua Portuguesa para o 2º ano, dos diferentes níveis de
desempenho que compõem esta prova de Língua Portuguesa, que representam
conjuntos específicos de habilidades e competências. Este momento é importante
para que re(visitem) o ponto que esperamos alcançar no que diz respeito ao ensino
da leitura, da escrita e da aquisição do sistema alfabético de escrita para os alunos
desse ano. Para isso, recomendamos a leitura do documento de EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM3, das ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS FUNDAMENTAIS SOBRE AS EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM DE LÍNGUA PORTUGUESA4, e dos RELATÓRIOS PEDAGÓGICOS DO SARESP.


Os materiais do Programa Ler e Escrever do 2º ano, contemplam situações
didáticas que auxiliarão o atendimento às expectativas de aprendizagem previstas,

3 Este documento encontra-se disponível no site: lereescrever.fde.sp.gov.br


4 Este documento encontra-se disponível no site: lereescrever.fde.sp.gov.br
40
abordando questões relacionadas à aquisição do sistema de escrita, a leitura e a
produção de textos, portanto, seu estudo é fundamental.
Além desse estudo, algumas ações pedagógicas são fundamentais, como o
trabalho com diversos agrupamentos de alunos. Esse trabalho deve fazer parte da
rotina de todas as salas de aula, pois promove aos alunos a oportunidade de
aprendem com colegas.
Os agrupamentos serão produtivos se considerarem o objetivo da situação
didática e a clareza da intencionalidade, pois assim, o professor poderá promover
intervenções que auxiliem a circulação de informação nos grupos, que podem ser
formados por toda sala, por quartetos ou em duplas. A clareza da intencionalidade
foi ressaltada, pois em algumas situações de leitura e escrita o trabalho individual
também deverá ser propiciado.
A organização da escola pode ser diferenciada com o objetivo de atender aos
alunos com maiores dificuldades, porém faz-se necessário promover boas situações
de aprendizagem para os alunos que atenderam ou estão além das expectativas de
aprendizagem previstas para o ano de escolaridade.
Após a análise dos resultados é fundamental a retomada das expectativas de
aprendizagem de Língua Portuguesa para cada ano, dos diferentes níveis de
desempenho que compõem as provas de Língua Portuguesa, que representam
conjuntos específicos de habilidades e competências para o planejamento de ações
pedagógicas que atendam às necessidades dos alunos.
Este momento é importante para que re(visitem) o ponto que esperamos
alcançar no que diz respeito ao ensino da leitura, da escrita e da aquisição do sistema
alfabético de escrita para os alunos do ciclo de alfabetização. Para isso,
recomendamos a leitura do documento de EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM, das
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS FUNDAMENTAIS SOBRE AS EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM DE LÍNGUA
PORTUGUESA5, e dos RELATÓRIOS PEDAGÓGICOS DO SARESP. Além disso, é interessante que
se analisem os relatórios disponíveis no Sistema de Acompanhamento dos

5 Ambos documentos disponíveis para download no site do Programa Ler e Escrever <
http://lereescrever.fde.sp.gov.br > e na Intranet – Espaço do Servidor (Biblioteca da CGEB) <
http://www.intranet.educacao.sp.gov.br/ >.
41
Resultados das Avaliações (SARA), alocado na Secretaria Escolar Digital (SED)6 e
também na Plataforma Foco Aprendizagem.
A seguir são apresentadas algumas orientações relacionadas às situações
didáticas para o trabalho com leitura e escrita no ciclo de alfabetização.

ORIENTAÇÕES PARA SITUAÇÕES DIDÁTICAS QUE ENVOLVAM A ALFABETIZAÇÃO

Para os alunos em processo de alfabetização e que, ainda, não


compreenderam as regras de funcionamento do sistema alfabético de escrita,
recomendamos que sejam realizadas ATIVIDADES PERMANENTES DE ALFABETIZAÇÃO -
situações didáticas que visam à análise e reflexão sobre a Língua. São elas: leitura de
listas e textos que se sabe de memória; atividades de leitura ou escrita de nomes
(próprios e dos colegas); leitura e ordenação de textos (músicas, parlendas, poesias e
outros textos poéticos); leitura de palavras de uma lista; escrita pelo aluno (textos
que se sabe de memória: adivinhas, parlendas, etc.)7.
Faz-se necessário que essas atividades sejam propostas diariamente às
crianças, tendo como princípio metodológico a resolução de problemas. Ainda, de
acordo com Weisz (2001), uma proposta se constitui como uma boa situação de
aprendizagem ao garantir que8:
▪ as crianças precisem pôr em jogo tudo o que sabem e pensam sobre o
conteúdo em torno do qual o professor organizou a tarefa;
▪ as crianças tenham problemas a resolver e decisões a tomar em função do que
se propõem a produzir;
▪ o conteúdo trabalhado mantenha suas características de objeto sociocultural
real sem transformar-se em objeto escolar vazio de significado social;
▪ a organização da tarefa pelo professor garanta a máxima circulação de
informação possível.

6 Endereço de acesso à Secretaria Escolar Digital (SED) e à Plataforma Foco Aprendizagem:


https://sed.educacao.sp.gov.br/
7 Conferir o Guia de Planejamento e Orientações Didáticas do Professor Alfabetizador – 1º ano.
8 Tal como formulou Telma Weisz e como se divulgou amplamente no Programa de Formação de

Professores Alfabetizadores (SEE/MEC, 2001).


42
As atividades permanentes de alfabetização9 precisam ser articuladas a outras
propostas de trabalho e situações cotidianas vivenciadas pelas crianças. Como por
exemplo:
▪ SITUAÇÕES DE LEITURA para refletir sobre o funcionamento do sistema de escrita
alfabético, como por exemplo: ordenação de textos que se sabe de cor; adivinhas
acompanhadas de lista de palavras com as respostas; encontrar palavras
definidas pelo professor em listas, textos poéticos e narrativos; listas compostas
por palavras de um mesmo campo semântico (frutas, brincadeiras, títulos de
histórias, etc.) nas quais as crianças precisem encontrar a palavra solicitada pelo
professor; pareamento entre trechos de histórias e seu título.
▪ SITUAÇÕES DE LEITURA E ESCRITA que envolvam palavras estáveis – como nomes
próprios, por exemplo.
▪ SITUAÇÕES DE ESCRITA para refletir sobre o funcionamento do sistema alfabético,
tais como:
- Escrita de textos que sabe de memória.
- Reescrita de textos ou partes deles (individualmente ou em dupla).
- Escrita de uma adivinha a partir das respostas.
- Escrita de listas de palavras de um mesmo campo semântico (nomes
das crianças, brincadeiras, brinquedos, animais, frutas, material escolar,
partes do corpo, compras a serem feitas, etc.), de preferência a partir de
outras propostas realizadas ou de acontecimentos do cotidiano.
- Escrita em duplas de bilhetes, recados, avisos.
- Preenchimento de cruzadinha sem a relação de palavras (quando as
crianças já apresentam escritas silábico-alfabéticas).
- Escrita de títulos de histórias a partir de trechos lidos pelo professor.

COMO ORGANIZAR O TRABALHO COM AS ATIVIDADES DE ALFABETIZAÇÃO?

No processo de alfabetização, sugere-se que o professor agrupe os alunos


considerando os seguintes critérios:
▪ CRIANÇAS COM ESCRITAS NÃO ALFABÉTICAS:

9Adaptado do texto “Sobre as atividades permanentes de alfabetização”, organizado por Rosaura


Soligo e Rosangela Veliago com contribuições de Rosa Maria Antunes de Barros.

43
◦ As crianças com escritas silábicas, com conhecimento sobre o valor sonoro
convencional das letras, podem ser agrupadas com crianças que produzem
escritas silábicas sem valor sonoro convencional ou com crianças ainda com
escritas pré-silábicas.
◦ O professor precisa considerar que as crianças com escritas pré-silábicas não
podem ser agrupadas entre si para realizarem, por exemplo, atividades de
leitura: para elas, é importante a interação com quem já sabe que a escrita
representa a fala, o que elas ainda não descobriram.
Na organização das atividades, é fundamental que o professor reflita sobre
como atender a todos os alunos, aqueles que apresentam escritas alfabéticas e os
que não apresentam. Para isso, é necessário pensar em como adequar as atividades
às necessidades de aprendizagem dos alunos. Por exemplo, a atividade de leitura da
lista de personagens dos contos é interessante para todos os alunos? Não, pois isso
não representa um desafio real para os alunos com escrita alfabética. Mas, pode ser
útil aos que têm escritas não alfabéticas, nesse caso, será preciso organizar a
atividade com desafios possíveis de modo que os alunos possam refletir sobre o
sistema, buscar as regularidades e avançar em suas aprendizagens. Isso é possível
garantindo parceiros com escrita silábica para os alunos com escrita pré-silábica. Os
alunos que escrevem alfabeticamente podem escrever o nome dos personagens no
quadro, sem consultar a lista. Assim, para eles a atividade seria de escrita, para os
demais, será de leitura.
Cabe aqui destacar que os agrupamentos só serão produtivos se considerarem
o objetivo da situação didática e a clareza da intencionalidade, pois assim, o
professor poderá promover intervenções que auxiliem a circulação de informação
nos grupos, que podem ser formados por toda sala, por quartetos ou em duplas. A
clareza da intencionalidade foi ressaltada, pois em algumas situações de leitura e
escrita o trabalho individual também deverá ser propiciado.
A organização da escola como um todo, também pode ser diferenciada, com
o objetivo de atender aos alunos com maiores dificuldades, porém faz-se necessário
promover boas situações de aprendizagem para os alunos que atenderam ou estão
além das expectativas de aprendizagem previstas para o ano de escolaridade.

44
MATEMÁTICA

Análise das atividades planejadas e organização do plano de recuperação


contínua:

▪ Descrever as dificuldades apresentadas pelos alunos na realização das


atividades;
▪ Verificar a adequação de atividades para os alunos que apresentam
dificuldades na escrita numérica, na observação das regularidades do quadro
numérico, leitura dos números naturais, refletindo se são ou não voltadas para
a análise e reflexão sobre o ensino da Matemática, se atendem as expectativas
de aprendizagem e se as condições didáticas necessárias para o ensino da
Matemática estão garantidas;
▪ Revisitar os materiais didático-pedagógicos do Projeto EMAI selecionando ou
adequando atividades que possibilitem ao aluno o resgate e/ou ampliação
dos conhecimentos matemáticos;
▪ Organizar a sala de aula (ex. formação de agrupamentos produtivos) e a escola
para atender os alunos com dificuldades de aprendizagem;
▪ Analisar as estratégias pessoais utilizadas pelos alunos, identificando a origem
do erro.
▪ Garantir momentos de estudo em ATPC (Aula de Trabalho Coletivo
Pedagógico) que garantam a reflexão das situações didáticas apresentadas
nos materiais do Projeto EMAI.

Para uma análise criteriosa do desempenho dos alunos, é essencial a utilização da


prova aplicada aos alunos e também os subsídios oferecidos aos professores nas
páginas anteriores deste documento.
O estudo conjunto desses documentos permitirá possíveis tomadas de
decisão, sugerimos que as reflexões sempre tenham como ponto de partida algumas
questões norteadoras, de acordo com o nível de desempenho em análise. Como
exemplo, seguem algumas possibilidades de análise de uma questão de Matemática,
que busca aferir o conhecimento do Sistema de Numeração Decimal, por meio do
ditado pelo professor de números naturais.

45
EXEMPLO - QUESTÃO 1 - DITADO DE NÚMEROS
Produzir escritas numéricas, em ditado de números.

ESCREVA NOS QUADRINHOS ABAIXO, DA ESQUERDA PARA A DIREITA,


OS NÚMEROS QUE A PROFESSORA VAI DITAR.

Questões norteadoras:
▪ Qual(is) dificuldade(s) os alunos tiveram para escrever os números pedidos
(13,17,36,63,90,11,12,300,248,2019)?
▪ O que essas escritas demonstram sobre o conhecimento dos alunos?
▪ O que estes alunos ainda precisam aprender?
▪ Quais procedimentos e propostas de atividades precisam ser garantidas para
que estes alunos avancem no conhecimento do Sistema de Numeração
Decimal?

Análise das atividades planejadas e organização do plano de recuperação


contínua:

▪ Descrever as dificuldades apresentadas pelos alunos na realização das


atividades;
▪ Verificar a adequação de atividades para os alunos que apresentam
dificuldades na escrita numérica, na observação das regularidades do quadro
numérico, leitura dos números naturais, refletindo se são ou não voltadas para
a análise e reflexão sobre o ensino da Matemática, se atendem as expectativas
de aprendizagem e se as condições didáticas necessárias para o ensino da
Matemática estão garantidas;
▪ Revisitar os materiais didático-pedagógicos do Projeto EMAI selecionando ou
adequando atividades que possibilitem ao aluno o resgate e/ou ampliação
dos conhecimentos matemáticos;
▪ Organizar a sala de aula (ex. formação de agrupamentos produtivos) e a escola
para atender os alunos com dificuldades de aprendizagem;
▪ Analisar as estratégias pessoais utilizadas pelos alunos, identificando a origem
do erro.
46
▪ Garantir momentos de estudo em ATPC (Aula de Trabalho Coletivo
Pedagógico) que garantam a reflexão das situações didáticas apresentadas
nos materiais do Projeto EMAI.

47
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. (Secretaria de Educação Fundamental). Parâmetros Curriculares Nacionais:


Língua Portuguesa / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília, 1997.

BRASIL (Secretaria de Ensino Fundamental). Práticas de escrita: orientações


didáticas” In: Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil, vol. 3. Brasília:
MEC/SEF, 1998.

SÃO PAULO (Estado) Secretaria de educação. Expectativas de aprendizagem de


Língua Portuguesa dos anos iniciais do ensino fundamental – 1º ao 5º ano.
2013. Elaboração: Kátia Lomba Bräkling. Colaboração: Grupo Referência de Língua
Portuguesa, Formadoras do Programa Ler e Escrever e Equipe CEFAI. Supervisão
Pedagógica: Telma Weisz. Disponível em:
http://lereescrever.fde.sp.gov.br/SysPublic/Home.aspx (acesso em 12.Fev.2016).

SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Ler e escrever: guia de planejamento


e orientações didáticas – 2o ano / Secretaria da Educação, Fundação para o
Desenvolvimento da Educação; coordenação, elaboração e revisão dos materiais,
Sonia de Gouveia Jorge... [e outros]; concepção e elaboração, Claudia Rosenberg
Aratangy... [e outros]. - 4. ed. rev. e atual. - São Paulo: FDE, 2014. (acesso em
12.Fev.2016).

SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Matriz de avaliação processual: anos


iniciais, Língua Portuguesa e Matemática; encarte do professor / Secretaria da
Educação; coordenação, Ghisleine Trigo Silveira, Regina Aparecida Resek Santiago;
elaboração, equipe curricular do Centro de Ensino Fundamental dos Anos Iniciais.
São Paulo: SE, 2016.

48
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO

Coordenadoria de Informação, Monitoramento e Avaliação Educacional


Coordenador: Marcelo Schwarzberg Cabral Milanello

Departamento de Avaliação Educacional


Diretora: Patricia de Barros Monteiro
Assistente Técnica: Maria Julia Filgueira Ferreira

Centro de Planejamento e Análise de Avaliações


Diretor: Juvenal de Gouveia

Ademilde Ferreira de Souza, Cristiane Dias Mirisola, Márcia Soares de Araújo Feitosa,
Soraia Calderoni Statonato

Centro de Aplicação de Avaliações


Diretora: Isabelle Regina de Amorim Mesquita

Denis Delgado dos Santos, José Guilherme Brauner Filho, Kamila Lopes Candido, Lilian Sakai,
Manoel de Castro Pereira, Nilson Luiz da Costa Paes, Teresa Miyoko Souza Vilela

Coordenadoria de Gestão da Educação Básica


Coordenadora: Celia Maria Monti Viam Rocha

Departamento de Desenvolvimento Curricular e de Gestão da Educação Básica


Diretor: Herbert Gomes da Silva

Centro do Ensino Fundamental dos Anos Iniciais - CEFAI


Diretora: Sonia de Gouveia Jorge

Equipe Curricular do Centro de Ensino Fundamental dos Anos Iniciais


Autoria, Leitura crítica e validação do material
Andréa Freitas, Edimilson Ribeiro, Edineide Chinaglia, Regina Ayres e Sonia Jorge

Representantes do CAPE
Leitura crítica, validação e adaptação do material para os deficientes visuais
Tânia Regina Martins Resende

49

Você também pode gostar