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Caderno do Professor
Segundo ano
São Paulo
3º Bimestre de 2018
21ª edição
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO
INTRODUÇÃO
A Avaliação da Aprendizagem em Processo se caracteriza como ação
desenvolvida de modo colaborativo entre a Coordenadoria de Informação,
Monitoramento e Avaliação Educacional e a Coordenadoria de Gestão da Educação
Básica.
Nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental já está instituída a aplicação dos
mapas de sondagem, que é um instrumento de gestão da aprendizagem dos alunos
relacionados à aquisição do sistema de escrita alfabética e traz informações
importantes para os professores no planejamento das atividades.
A Avaliação da Aprendizagem em Processo, fundamentada no Currículo do
Estado de São Paulo, tem como objetivo fornecer um diagnóstico mais eficaz dos
saberes de alunos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental relacionados à aquisição
das competências leitora e escritora e dos conhecimentos matemáticos,
complementando assim, os dados apresentados nos mapas de sondagem.
Esta avaliação tem como ponto de partida a matriz da Avaliação de
Aprendizagem em Processo – AAP e dialoga com as habilidades contidas no SARESP,
Saeb, Prova e Provinha Brasil, assim como as expectativas de aprendizagem de Língua
Portuguesa e Matemática, os materiais do Programa Ler e Escrever e Educação
Matemática nos Anos Iniciais – EMAI.
Além da formulação dos instrumentos de avaliação, na forma de cadernos de
provas para os alunos, também foram elaborados documentos específicos de
orientação para os professores – Comentários e Recomendações Pedagógicas –
contendo instruções para a aplicação da prova, orientações para avaliação, exemplar da
prova do professor, orientações para correção e recomendações pedagógicas.
Espera-se que estes documentos, agregados aos registros que o professor já
possui, sejam instrumentos que auxiliem no planejamento e replanejamento das ações
pedagógicas, mobilizem procedimentos, atitudes e conceitos necessários para as
atividades de sala de aula, sobretudo, aquelas relacionadas aos processos de
recuperação das aprendizagens.
COORDENADORIA DE INFORMAÇÃO, COORDENADORIA DE GESTÃO DA
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO EDUCAÇÃO BÁSICA - CGEB
EDUCACIONAL - CIMA
SUMÁRIO
1. PARA COMEÇO DE CONVERSA... ............................................................................................................................... 4
2. INSTRUÇÕES PARA A APLICAÇÃO DA PROVA ............................................................................................................... 6
3. ORIENTAÇÕES DAS AVALIAÇÕES ................................................................................................................................... 8
4. EXEMPLAR DA “PROVA DO PROFESSOR” – LÍNGUA PORTUGUESA........................................................................... 9
Questão 2 - Escrita de uma lista de palavras (ditado do professor) ................................................... 10
QUESTÃO 3 - ESCRITA DE UM TRECHO DE CANTIGA ............................................................................. 11
QUESTÃO 4 - LEITURA DE UM TRECHO DE CANTIGA ............................................................................. 11
QUESTÃO 5 - REESCRITA DE UM TRECHO DE UM CONTO.................................................................... 12
QUESTÃO 6 - LEITURA DE TEXTO INFORMATIVO ..................................................................................... 17
QUESTÃO 7 - PRODUÇÃO DE FICHA TÉCNICA .......................................................................................... 19
5. EXEMPLAR DA “PROVA DO PROFESSOR” – MATEMÁTICA ...................................................................................... 20
QUESTÃO 1 - PRODUZIR ESCRITAS NUMÉRICAS, EM DITADO DE NÚMEROS. .............................. 20
QUESTÃO 2 - IDENTIFICAR POR MEIO DE AGRUPAMENTOS DE 2 EM 2, CARACTERÍSTICAS DE
NÚMEROS PARES E NÚMEROS ÍMPARES. ..................................................................................................... 22
QUESTÃO 3 - RESOLVER SITUAÇÃO-PROBLEMA DO CAMPO ADITIVO ENVOLVENDO O
SIGNIFICADO DE TRANSFORMAÇÃO. ............................................................................................................ 23
QUESTÃO 4 - RESOLVER SITUAÇÃO-PROBLEMA DO CAMPO ADITIVO ENVOLVENDO O
SIGNIFICADO DE COMPARAÇÃO. .................................................................................................................... 23
QUESTÃO 5 - RESOLVER SITUAÇÃO-PROBLEMA DO CAMPO MULTIPLICATIVO ENVOLVENDO
O SIGNIFICADO DE PROPORCIONALIDADE. ............................................................................................... 24
QUESTÃO 6 - IDENTIFICAR CARACTERÍSTICAS DE CUBOS, PARALELEPÍPEDOS E PIRÂMIDES. 25
QUESTÃO 7 - IDENTIFICAR PERÍODOS DE TEMPO - BIMESTRE E TRIMESTRE. ............................... 26
QUESTÃO 8 - LER E INTERPRETAR INFORMAÇÕES REPRESENTADAS POR GRÁFICOS DE
COLUNAS. ................................................................................................................................................................. 27
6. ORIENTAÇÕES PARA CORREÇÃO DA PROVA ........................................................................................................ 28
Língua Portuguesa .................................................................................................................... 28
Matemática ............................................................................................................................................................... 34
7. RECOMENDAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA O CICLO DE ALFABETIZAÇÃO ............................................................. 38
LÍNGUA PORTUGUESA................................................................................................................................................. 38
ORIENTAÇÕES PARA SITUAÇÕES DIDÁTICAS QUE ENVOLVAM A ALFABETIZAÇÃO ......................................42
COMO ORGANIZAR O TRABALHO COM AS ATIVIDADES DE ALFABETIZAÇÃO? ............................................43
MATEMÁTICA................................................................................................................................................................ 45
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................................................................. 48
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO
PARA O 2º ANO - LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA
Durante a prova
O professor deverá:
▪ Ficar atento a todos os fatos que ocorrerem.
▪ Circular pela sala de aula, dando orientações aos alunos que necessitem de
encaminhamentos para a resolução dos exercícios propostos, lembrando que a
avaliação tem como objetivo diagnosticar seus saberes.
▪ Prestar atenção ao ritmo da realização da prova, para que a classe vá fazendo a
prova mais ou menos ao mesmo tempo.
▪ Certificar-se de que todos os alunos responderam a todas as questões da prova.
Final da prova
O professor deverá:
▪ Recolher todos os cadernos de prova para posterior correção.
3. ORIENTAÇÕES DAS AVALIAÇÕES
A seguir, são explicitados os itens que constarão nas AAP do 3º bimestre, divididos em
quadros, por disciplina:
Língua Portuguesa
A primeira questão objetiva avalia o conhecimento do aluno de seu
próprio nome e sobrenome. A questão 2, ditado de uma lista de palavras,
pretende avaliar o nível de conhecimento dos alunos sobre o sistema de
escrita, ou seja, como cada um compreendeu até este momento o seu
funcionamento e suas regras de geração.
A escrita de um trecho de cantiga está colocada na questão 3,
avaliando o conhecimento do aluno sobre a segmentação e ortografia
regular.
Na questão 4, são observadas as hipóteses que os alunos têm sobre a
leitura, com a localização de palavras. Já a questão 6, também relativa à
leitura, pretende verificar se, a partir da leitura sem ajuda de um texto
informativo, os alunos conseguem localizar informações explícitas no texto e
inferir outras.
A produção de texto em uma reescrita de final de um conto conhecido
– localizada na questão 5 - tem intuito de levantar os conhecimentos dos
alunos relacionados ao gênero conto e à linguagem escrita. Na última
questão, a de número 7, os alunos devem produzir uma ficha técnica a partir
de um texto.
Matemática
No primeiro item, o desafio está em produzir escritas numéricas a partir
do ditado de números pelo Professor. No item 2, os alunos deverão realizar
agrupamento de 3 em 3.
Resolver situação-problema com o significado de transformação é a
proposta do item 3 e no item 4 a situação-problema é com o significado de
comparação. O item 5 se refere à resolução de situação-problema do campo
multiplicativo com o significado de proporcionalidade.
O item 6 traz a identificação de características de cubos,
paralelepípedos e pirâmides. No item 7 temos a identificação de períodos de
tempo e para finalizar, no item 8, a leitura e interpretação de informações por
gráficos de colunas.
4. EXEMPLAR DA “PROVA DO PROFESSOR” – LÍNGUA PORTUGUESA
Língua Portuguesa
2º ano do Ensino Fundamental Turma ___________
3º Bimestre de 2017 Data _____ / _____ / _____
Escola _____________________________________________________
Aluno ______________________________________________________
INSTRUÇÕES PARA O PROFESSOR: oriente os alunos que escrevam o seu próprio nome, no
lugar indicado, na primeira página da prova, da melhor forma que puderem (mostrar o
lugar indicado). Para os alunos com vários sobrenomes, orientar que podem escrever
apenas um.
________________________________________________________________________________
Questão 2 - Escrita de uma lista de palavras (ditado do professor)
SERIEMA
GAVIÃO
GARÇA
EMA
Observações:
▪ orientar os alunos a escreverem uma palavra em cada linha.
▪ ditar as palavras sem escandi-las, ou seja, sem dar destaques às sílabas ao
pronunciá-las.
▪ não orientar, explicar ou dar dicas, em hipótese alguma, de como se escrevem
as palavras.
▪ deixar que escrevam cada palavra levando em conta o tempo necessário à
maioria da classe.
▪ ditar novamente a palavra para os alunos que não conseguirem escrevê-la no
tempo determinado. Passar para a escrita da próxima palavra da lista.
Atenção: Ditar novamente as palavras para os alunos que se atrasarem.
QUESTÃO 3 - ESCRITA DE UM TRECHO DE CANTIGA
INSTRUÇÕES PARA O PROFESSOR: Recite e cante o trecho da cantiga com os alunos.
Verifique se todos sabem de cor. Se souberem, peça que cada um escreva a cantiga.
Se houver alunos que não conheçam este trecho ou não consigam decorá-lo
rapidamente, dite, solicitando a escrita da melhor forma.
AI BOTA AQUI,
AI BOTA ALI, O SEU PEZINHO.
O SEU PEZINHO BEM JUNTINHO COM O MEU.
E DEPOIS NÃO VÁ DIZER,
QUE VOCÊ SE ARREPENDEU!
FALA DO PROFESSOR: “Primeiro, vou ler a história inteira e vocês devem ouvir com atenção.
Depois, vou ler de novo, mas não até o final. Vocês continuam escrevendo a história a
partir do ponto em que parei”.
Observação: os alunos podem se orientar pelo que ouviram da história lida e pelo que
conhecem dela.
Atenção: Os alunos que não conseguem escrever o texto sozinhos não devem realizar
essa atividade.
A versão do conto utilizado nesta avaliação está presente no Livro de textos do aluno,
pp. 88-91, do Programa Ler e Escrever.
Chapeuzinho Vermelho
Irmãos Grimm
Era uma vez, numa pequena cidade às margens da floresta, uma menina de olhos
negros e louros cabelos cacheados, tão graciosa quanto valiosa.
Um dia, com um retalho de tecido vermelho, sua mãe costurou para ela uma curta capa
com capuz; ficou uma belezinha, combinando muito bem com os cabelos louros e os
olhos negros da menina.
Daquele dia em diante a menina não quis mais saber de vestir outra roupa senão
aquela e, com o tempo, os moradores da vila passaram a chamá-la de “Chapeuzinho
Vermelho”.
Além da mãe, Chapeuzinho Vermelho só tinha uma avó bem velhinha, que nem
conseguia mais sair de casa. Morava numa casinha no interior da mata.
De vez em quando ia lá visitá-la com sua mãe, e sempre levavam alguns mantimentos.
Um dia, a mãe da menina preparou algumas broas das quais a avó gostava muito, mas,
quando acabou de assar os quitutes, estava tão cansada que não tinha mais ânimo para
andar pela floresta e levá-las para a velhinha.
Então, chamou a filha:
— Chapeuzinho Vermelho, vá levar estas broinhas para a vovó. Ela gostará muito.
Disseram-me que há alguns dias ela não passa bem e, com certeza, não tem vontade
de cozinhar.
— Vou agora mesmo, mamãe.
— Tome cuidado, não pare para conversar com ninguém e vá direitinho, sem desviar
do caminho certo. Há muitos perigos na floresta!
— Tomarei cuidado, mamãe, não se preocupe.
A mãe arrumou as broas em um cesto e colocou também um pote de geleia e um
tablete de manteiga. A vovó gostava de comer as broinhas com manteiga fresquinha e
geleia.
Chapeuzinho Vermelho pegou o cesto e foi embora. A mata era cerrada e escura. No
meio das árvores somente se ouvia o chilrear de alguns pássaros e, ao longe, o ruído
dos machados dos lenhadores.
A menina ia por uma trilha quando, de repente, apareceu-lhe na frente um lobo
enorme, de pelo escuro e olhos brilhantes.
Olhando para aquela linda menina, o lobo pensou que ela devia ser macia e saborosa.
Queria mesmo devorá-la num bocado só. Mas não teve coragem, temendo os
cortadores de lenha que poderiam ouvir os gritos da vítima. Por isso, decidiu usar de
astúcia.
— Bom dia, linda menina! — disse com voz doce.
— Bom dia! — respondeu Chapeuzinho Vermelho.
— Qual é seu nome?
— Chapeuzinho Vermelho.
— Um nome bem certinho para você. Mas diga-me, Chapeuzinho Vermelho, onde está
indo assim tão só?
— Vou visitar minha avó, que não está muito bem de saúde.
— Muito bem! E onde mora sua avó?
— Mais além, no interior da mata.
— Explique melhor, Chapeuzinho Vermelho.
— Numa casinha com as venezianas verdes, logo após o velho engenho de açúcar.
O lobo teve uma ideia e propôs:
— Gostaria de ir também visitar sua avó doente. Vamos fazer uma aposta, para ver
quem chega primeiro. Eu irei por aquele atalho lá abaixo, e você poderá seguir por
este.
Chapeuzinho Vermelho aceitou a proposta.
— Um, dois, três e já! — gritou o lobo.
Conhecendo a floresta tão bem quanto seu nariz, o lobo escolhera para ele o trajeto
mais breve, e não demorou muito para alcançar a casinha da vovó.
Bateu à porta o mais delicadamente possível, com suas enormes patas.
— Quem é? — perguntou a avó.
O lobo fez uma vozinha doce, doce, para responder:
— Sou eu, sua netinha, vovó. Trago broas feitas em casa, um vidro de geleia e manteiga
fresca.
A boa velhinha, que ainda estava deitada, respondeu:
— Puxe a tranca e a porta se abrirá.
O lobo entrou, chegou ao meio do quarto com um só pulo e devorou a pobre
avozinha, antes que ela pudesse gritar.
Em seguida, fechou a porta, enfiou-se embaixo das cobertas e ficou à espera de
Chapeuzinho Vermelho.
A essa altura, Chapeuzinho Vermelho já tinha esquecido do lobo e da aposta sobre
quem chegaria primeiro. Ia andando devagar pelo atalho, parando aqui e acolá: ora era
atraída por uma árvore carregada de pitangas, ora ficava observando o voo de uma
borboleta, ou ainda um ágil esquilo. Parou um pouco para colher um maço de flores do
campo, encantou-se a observar uma procissão de formigas e correu atrás de uma
joaninha.
Finalmente, chegou à casa da vovó e bateu de leve na porta.
— Quem está aí? — perguntou o lobo, esquecendo de disfarçar a voz.
Chapeuzinho Vermelho se espantou um pouco com a voz rouca, mas pensou que fosse
porque a vovó ainda estava gripada.
— É Chapeuzinho Vermelho, sua netinha. Estou trazendo broinhas, um pote de geleia e
manteiga bem fresquinha!
Mas aí o lobo se lembrou de afinar a voz cavernosa antes de responder:
— Puxe o trinco e a porta se abrirá.
Chapeuzinho Vermelho puxou o trinco e abriu a porta. O lobo estava escondido
embaixo das cobertas, só deixando aparecer a touca que a vovó usava para dormir.
— Coloque as broinhas, a geleia e a manteiga no guarda-comida, minha querida
netinha, e venha aqui, até minha cama. Tenho muito frio, e você me ajudará a me
aquecer um pouquinho.
Chapeuzinho Vermelho obedeceu e se enfiou embaixo das cobertas. Mas estranhou o
aspecto da avó. Antes de tudo, estava muito peluda! Seria efeito da doença? E foi
reparando:
— Oh, vovozinha, que braços longos você tem!
— São para abraçá-la melhor, minha querida menina!
— Oh, vovozinha, que olhos grandes você tem!
— São para enxergar também no escuro, minha menina!
— Oh, vovozinha, que orelhas compridas você tem!
— São para ouvir tudo, queridinha!
— Oh, vovozinha, que boca enorme você tem!
— É para engolir você melhor!!!
Assim dizendo, o lobo mau deu um pulo e, num movimento só, comeu a pobre
Chapeuzinho Vermelho.
— Agora estou realmente satisfeito — resmungou o lobo. Estou até com vontade de
tirar uma soneca, antes de retomar meu caminho.
Voltou a se enfiar embaixo das cobertas, bem quentinho. Fechou os olhos e, depois de
alguns minutos, já roncava. E como roncava! Uma britadeira teria feito menos barulho.
Algumas horas mais tarde, um caçador passou em frente à casa da vovó, ouviu o
barulho e pensou: “Olha só como a velhinha ronca! Estará passando ma!? Vou dar uma
espiada”.
Abriu a porta, chegou perto da cama e… quem ele viu? O lobo, que dormia como uma
pedra, com uma enorme barriga parecendo um grande balão!
O caçador ficou bem satisfeito. Há muito tempo estava procurando esse lobo, que já
matara muitas ovelhas e cordeirinhos.
— Afinal você está aqui, velho malandro! Sua carreira terminou. Já vai ver!
Enfiou os cartuchos na espingarda e estava pronto para atirar, mas então lhe pareceu
que a barriga do lobo estava se mexendo e pensou: “Aposto que este danado comeu a
vovó, sem nem ter o trabalho de mastigá-la! Se foi isso, talvez eu ainda possa salvá-la!”.
Guardou a espingarda, pegou a tesoura e, bem devagar, bem de leve, começou a cortar
a barriga do lobo ainda adormecido.
Na primeira tesourada, apareceu um pedaço de pano vermelho; na segunda, uma
cabecinha loura; na terceira, Chapeuzinho Vermelho pulou fora.
— Obrigada, senhor caçador, agradeço muito por ter me libertado. Estava tão apertado
lá dentro e tão escuro… Faça outro pequeno corte, por favor, assim poderá libertar
minha avó, que o lobo comeu antes de mim.
O caçador recomeçou seu trabalho com a tesoura, e da barriga do lobo saiu também a
vovó, um pouco estonteada, meio sufocada, mas viva.
— E agora? — perguntou o caçador. — Temos de castigar esse bicho como ele merece!
Chapeuzinho Vermelho foi correndo até a beira do córrego e apanhou uma grande
quantidade de pedras redondas e lisas. Entregou-as ao caçador, que arrumou tudo bem
direitinho dentro da barriga do lobo, antes de costurar os cortes que havia feito.
Em seguida, os três saíram da casa, esconderam-se entre as árvores e aguardaram.
Mais tarde, o lobo acordou com um peso estranho no estômago. Teria sido indigesta a
vovó? Pulou da cama e foi beber água no córrego, mas as pedras pesavam tanto que,
quando se abaixou, ele caiu na água e ficou preso no fundo do córrego.
O caçador foi embora contente e a vovó comeu com gosto as broinhas. E Chapeuzinho
Vermelho prometeu a si mesma nunca mais esquecer os conselhos da mamãe: “Não
pare para conversar com ninguém e vá em frente pelo seu caminho”.
Cabe ao aplicador:
▪ orientar os alunos a lerem, silenciosamente, primeiro o texto.
▪ solicitar que leiam, silenciosamente, a questão sobre o texto e escreva a
resposta.
▪ informar que talvez seja necessário voltarem ao texto para que possam
responder à questão.
HOJE É DIA DE FAZER UMA VIAGEM SUBTERRÂNEA! VAMOS CONHECER UM DOS MAIS
IMPORTANTES E INCOMPREENDIDOS ANIMAIS DA NATUREZA: A MINHOCA. MAS
PODE GUARDAR A VARA DE PESCAR, PORQUE ESSE BICHO É MUITO MAIS DO QUE UM
SIMPLES AJUDANTE NA CAÇA AOS PEIXES.
A MINHOCA CONTRIBUI DE VÁRIAS MANEIRAS PARA MELHORAR AS PROPRIEDADES
DO SOLO. PARA COMEÇAR, OS BURACOS QUE ELA FAZ NA TERRA AJUDAM A AREJÁ-
LA E PERMITEM QUE A ÁGUA CIRCULE MELHOR POR ALI. ALÉM DISSO, O SEU COCÔ É
CHEIO DE NUTRIENTES QUE ENRIQUECEM O SOLO. TUDO ISSO É BOM PARA AS
PLANTAS, QUE RETIRAM DA TERRA A ÁGUA E OS NUTRIENTES QUE PRECISAM PARA
CRESCER.
A PRESENÇA DE MINHOCAS EM UM SOLO, PORÉM, NÃO GARANTE,
NECESSARIAMENTE, A SUA QUALIDADE. “AS MINHOCAS CONTRIBUEM PARA A
MELHORIA DA TERRA, MAS NÃO SÃO TÃO EFICIENTES QUANTO UM FERTILIZANTE,
POR EXEMPLO”, EXPLICA GEORGE BROWN, AGRÔNOMO DA EMPRESA BRASILEIRA DE
AGROPECUÁRIA (EMBRAPA). (...)
http://chc.org.br/muito-mais-do-que-isca/
ONÇA-PINTADA
Matemática
2º ano do Ensino Fundamental Turma __________________
3º Bimestre de 2018 Data _____ / _____ / _____
Escola ________________________________________________________
Aluno (a) _____________________________________________________
COLUNA 1 COLUNA 2
Observações:
▪ Retirar da classe o quadro numérico.
▪ Não orientar, explicar ou dar dicas, em hipótese alguma, de como se escrevem
os números.
▪ Deixar que escrevam cada número levando em conta o tempo necessário à
maioria da classe.
▪ Ditar novamente o número para os alunos que não conseguirem registrar no
tempo determinado. Passar para a escrita do próximo número.
Atenção: Ditar novamente os números para os alunos que se atrasarem.
QUESTÃO 2 - IDENTIFICAR POR MEIO DE AGRUPAMENTOS DE 2 EM 2,
CARACTERÍSTICAS DE NÚMEROS PARES E NÚMEROS ÍMPARES.
EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO, e também as de âmbito nacional, esse manual foi elaborado
utilizando os critérios estabelecidos para a correção do Saresp.
Nas próximas páginas, você encontrará categorias de resposta para cada item
que o aluno respondeu nas provas do 2º ano de Língua Portuguesa e Matemática. Essas
categorias de resposta estão identificadas por letras A, B, C, D, E, F, G e H.
Pensando na proposta do PROGRAMA LER E ESCREVER da Secretaria de Estado da
Educação do Estado de São Paulo, leia atentamente cada item verificando a resposta do
aluno. Classifique a resposta do aluno com a letra correspondente.
Ao final da análise e correção das provas, insira os dados coletados de cada
aluno, no Sistema de Acompanhamento dos Resultados de Avaliações (SARA),
hospedado na Secretaria Escolar Digital (SED).
Língua Portuguesa
QUESTÃO 3.1 – MP13: Escrever trecho de uma cantiga de roda conhecida, cujo
conteúdo temático tenha sido previamente memorizado, segmentando o texto
em palavras.
Categorias de resposta:
A) Segmentou convencionalmente o texto em palavras.
Atenção: Incluir nesta categoria mesmo que a segmentação de duas (02) palavras esteja
incorreta. Não exigir correção na acentuação gráfica.
B) Presença sistemática de hipossegmentação e/ou hipersegmentação.
Atenção: sistemática, neste caso, quer dizer conduta repetitiva, observada em mais de
uma ocasião em três (03) ou mais palavras/expressões diferentes: hipossegmentação – o
aluno escreve junto o que é para escrever separado (ex.: “erumaveis”; “derepente”;
nacasa...); e hipersegmentação – o aluno separa o que se escreve junto (ex.: “de vagar”;
“des cola do”; “gela deira”...).
C) Não segmentou o texto em palavras – o aluno escreveu as palavras
continuamente, sem qualquer separação entre elas.
D) Ausência de resposta.
QUESTÃO 3.2 – MP14: Escrever uma cantiga de roda conhecida apresentando
ortografia regular.
Categorias de resposta:
A) Escreveu com ortografia regular com até um (01) erro.
B) Escreveu de duas (02) a quatro (04) palavras com erro ortográfico.
C) Escreveu com mais de quatro (04) palavras com erro ortográfico.
D) Não escreveu com ortografia regular, de forma sistemática, a maioria das
palavras da cantiga.
E) Presença de escrita mais não o solicitado.
QUESTÃO 4 – MP15: Localizar algumas palavras ditadas pelo professor em uma cantiga
de roda conhecida
Categorias de resposta:
A) Marcou todas as palavras ditadas.
B) Marcou pelo menos três (03) das palavras ditadas.
C) Marcou duas (02) ou uma (01) das palavras ditadas.
D) Marcou palavras aleatoriamente.
E) Não marcou nenhuma palavra.
QUESTÃO 5
Categorias de resposta:
A) Atende totalmente às características do gênero conto.
B) Atende parcialmente às características do gênero conto.
C) Não atende às características do gênero conto.
D) Presença de escrita, mas não o solicitado.
E) Ausência de escrita.
Categorias de resposta:
A) Produziu texto com características da linguagem escrita dentro do gênero
proposto (conto).
B) Produziu texto com algumas das características da linguagem escrita, dentro do
gênero proposto (conto), ainda que com algumas falhas.
C) Produziu frases que remetem ao conteúdo do texto solicitado, mas não chegam
a formar um texto.
D) Presença de escrita, mas não a solicitada.
E) Ausência de resposta.
Esta questão pretende verificar se, a partir da leitura autônoma (isto é, sozinho, sem
ajuda) de um texto informativo, o aluno consegue selecionar informações explícitas no
texto e inferir outras.
Esta questão se desdobra em dois itens: 6.1 e 6.2
Essa questão pretende avaliar se, ao produzir uma ficha técnica a partir de um
texto de divulgação científica, o aluno consegue utilizar-se das características da
linguagem escrita, presentes no texto fonte, transpondo-a para a ficha e também se
emprega as características do gênero ficha técnica.
Com a realização do Projeto “Anta, onça e outros animais do Pantanal: ler para
aprender”, os alunos se familiarizaram com a leitura de textos de divulgação científica
e a produção de fichas técnicas com informações retiradas dos textos expositivos.
Item 7.1 – MP20: Produzir uma ficha técnica de um animal do pantanal a partir
de um texto que traz informações a respeito, com características próprias do
gênero.
Categorias de resposta:
Matemática
Categorias de resposta:
A) Escreve corretamente os 10 números.
B) Escreve corretamente 9 ou 8 números.
C) Escreve corretamente de 5 a 7 números.
D) Escreve corretamente de 1 a 4 números.
E) Não escreve corretamente nenhum dos números.
F) Não é possível identificar os números escritos.
G) Ausência de respostas.
Categorias de resposta:
A) Escreve a resposta correta: 7 ou SETE.
B) Responde incorretamente: 21 indicando que não realizou o agrupamento
solicitado.
C) Outras respostas que não assinaladas em A e B.
D) Não é possível identificar quais foram os números escritos.
E) Ausência de resposta.
Categorias de resposta:
A) Escreve a resposta correta: 59.
B) Responde incorretamente: 79, indicando que realizou a soma.
C) Responde incorretamente: 68, indicando um número para "menos".
D) Responde incorretamente indicando outro número que não os citados nos itens
A, B ou C.
E) Não é possível identificar o número escrito.
F) Ausência de resposta.
Item B)
Categorias de resposta:
A) Escreve a resposta correta: 4 OU QUATRO.
B) Responde incorretamente: 58 indicando que realizou a soma das quantidades.
C) Escreve outra resposta que não as descritas em A ou B.
D) Não é possível identificar o número que foi escrito.
E) Ausência de resposta.
Categorias de resposta:
A) Escreve a resposta correta: 54.
B) Responde incorretamente: 29 indicando que realizou a soma das quantidades.
C) Escreve outro número que não os descritos em A ou B.
D) Não é possível identificar o número que foi escrito.
E) Ausência de resposta.
Categorias de resposta:
A) Escreve a resposta correta: 24.
B) Responde incorretamente: 6 indicando que considerou apenas 1 caixa.
C) Escreve outras respostas que não descritas nos itens A ou B.
D) Não é possível identificar o número escrito.
E) Ausência de resposta.
Categorias de resposta:
A) Escreve a resposta correta: 6 ou seis.
B) Responde incorretamente: 4 indicando o número de trimestres do ano.
C) Escreve outro número que não descritos nos itens A ou B.
D) Não é possível identificar o número que foi escrito.
E) Ausência de resposta.
QUESTÃO 8 - MP29: Ler e interpretar informações representadas por gráficos de
colunas.
Item B)
Categorias de resposta:
A) Escreve a resposta correta: 50.
B) Escreve outro número presente no gráfico, indicando que sabe onde buscar
informações para a questão.
C) Escreve número que não está presente no gráfico.
D) Outras respostas que não estão descritas nos itens A, B ou C.
E) Não é possível identificar o número escrito.
F) Ausência de resposta.
7. RECOMENDAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA O CICLO DE ALFABETIZAÇÃO
LÍNGUA PORTUGUESA
Com o objetivo de traçar um diagnóstico preciso da aprendizagem dos alunos
e alinhar o resultado dessa avaliação com as provas externas da SECRETARIA DE ESTADO
DA EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO, e também as de âmbito nacional, esse manual foi
elaborado utilizando os critérios estabelecidos para a correção do Saresp.
Nas próximas páginas, você encontrará categorias de resposta para cada item
que o aluno respondeu nas provas do 2º ano de Língua Portuguesa e Matemática.
Essas categorias de resposta estão identificadas por letras A, B, C, D, E, F, G e H.
Pensando na proposta do PROGRAMA LER E ESCREVER da Secretaria de Estado da
Educação do Estado de São Paulo, leia atentamente cada item verificando a resposta
do aluno. Classifique a resposta do aluno com a letra correspondente.
Ao final da análise e correção das provas, insira os dados coletados de cada
aluno, no Sistema de Acompanhamento dos Resultados de Avaliações (SARA),
hospedado na Secretaria Escolar Digital (SED).
CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO
2
Termo originalmente utilizado por Claudia Molinari.
dimensões aqui citadas deve ocorrer simultaneamente.
Tanto os saberes sobre o sistema de escrita como aqueles sobre a linguagem escrita
devem ser ensinados e sistematizados na escola. Não basta colocar os alunos diante dos
textos para que conheçam o sistema de escrita alfabético e seu funcionamento ou para que
aprendam a linguagem escrita. É preciso planejar uma diversidade de situações em que
possam, em diferentes momentos, centrar seus esforços ora na aprendizagem do sistema,
ora na aprendizagem da linguagem que se usa para escrever.
Assim como afirma Ferreiro (2001), a ALFABETIZAÇÃO é um processo longo, precoce,
complexo e indivisível. É LONGO, pois, com práticas de produção e interpretação cada vez
mais ajustadas aos propósitos sociais e gêneros textuais (e não a simples associação de
letras e sílabas), as habilidades de leitura e escrita dependem de recursos cognitivos e
criativos que emergem da experiência com a língua em longo prazo, na forma de uma
permanente descoberta. Se coloca também como um PROCESSO PRECOCE porque a
compreensão da escrita inicia-se desde a mais tenra idade, pois as crianças, desde muito
cedo, vão progressivamente se apropriando deste objeto cultural como um todo (a
lectoescritura). Além disso, torna-se um PROCESSO COMPLEXO, porque a aprendizagem da
escrita depende de operações cognitivas individuais que se constroem por diferentes
caminhos, por meio de indagações / problematizações / inquietações / questionamentos
vividos pelo sujeito. Diante disso, reafirmamos que o processo de alfabetização se coloca
como indivisível, unindo o momento de aprender com o fazer uso da aprendizagem.
As propostas pedagógicas devem reconhecer as crianças como seres íntegros, que
aprendem a ser e conviver consigo, com os demais e com o ambiente de maneira articulada
e gradual. Devem-se organizar atividades intencionais que possibilitem a interação entre as
diversas áreas de conhecimento e os diferentes aspectos da vida cidadã em momentos de
ações ora estruturadas, ora espontâneas e livres, contribuindo assim com o provimento de
conteúdos básicos para constituição de novos conhecimentos e valores.
Para a análise dos resultados e possíveis tomadas de decisão, sugere-se que
sejam utilizadas as seguintes questões norteadoras ou outras que julgarem
necessárias:
▪ Quais conhecimentos os alunos precisam mobilizar para resolver as questões,
em relação ao enunciado e à complexidade da tarefa proposta?
▪ Quais dificuldades os alunos podem ter na resolução destas questões?
EXEMPLO - QUESTÃO 2
Escrita de uma lista de palavras (ditado do professor)
SERIEMA
GAVIÃO
GARÇA
EMA
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QUESTÕES NORTEADORAS:
▪ Qual o grau de dificuldade que os alunos tiveram ao escrever essas palavras?
▪ O que as escritas produzidas demonstram no que se refere ao conhecimento
dos alunos?
▪ O que os alunos já conhecem sobre o sistema de escrita?
▪ O que estes alunos precisam aprender?
▪ Quais condições didáticas precisam ser garantidas para que estes alunos
avancem em suas hipóteses?
Quais os melhores agrupamentos podem ser propostos para que os alunos avancem
em seus conhecimentos?
Nessa análise, é importante a utilização dos seguintes documentos:
▪ a prova aplicada aos alunos;
▪ as instruções para a aplicação das provas dos alunos;
▪ o roteiro de correção da prova;
▪ os mapas de sondagem relativos à aquisição do sistema de escrita alfabética;
▪ as expectativas de aprendizagem de Língua Portuguesa para os 1º e 2º anos
do Ensino Fundamental;
▪ a avaliação diagnóstica realizada no mês de fevereiro e 1º e 2º bimestre;
▪ os materiais didáticos de Língua Portuguesa do Programa Ler e Escrever.
5 Ambos documentos disponíveis para download no site do Programa Ler e Escrever <
http://lereescrever.fde.sp.gov.br > e na Intranet – Espaço do Servidor (Biblioteca da CGEB) <
http://www.intranet.educacao.sp.gov.br/ >.
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Resultados das Avaliações (SARA), alocado na Secretaria Escolar Digital (SED)6 e
também na Plataforma Foco Aprendizagem.
A seguir são apresentadas algumas orientações relacionadas às situações
didáticas para o trabalho com leitura e escrita no ciclo de alfabetização.
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◦ As crianças com escritas silábicas, com conhecimento sobre o valor sonoro
convencional das letras, podem ser agrupadas com crianças que produzem
escritas silábicas sem valor sonoro convencional ou com crianças ainda com
escritas pré-silábicas.
◦ O professor precisa considerar que as crianças com escritas pré-silábicas não
podem ser agrupadas entre si para realizarem, por exemplo, atividades de
leitura: para elas, é importante a interação com quem já sabe que a escrita
representa a fala, o que elas ainda não descobriram.
Na organização das atividades, é fundamental que o professor reflita sobre
como atender a todos os alunos, aqueles que apresentam escritas alfabéticas e os
que não apresentam. Para isso, é necessário pensar em como adequar as atividades
às necessidades de aprendizagem dos alunos. Por exemplo, a atividade de leitura da
lista de personagens dos contos é interessante para todos os alunos? Não, pois isso
não representa um desafio real para os alunos com escrita alfabética. Mas, pode ser
útil aos que têm escritas não alfabéticas, nesse caso, será preciso organizar a
atividade com desafios possíveis de modo que os alunos possam refletir sobre o
sistema, buscar as regularidades e avançar em suas aprendizagens. Isso é possível
garantindo parceiros com escrita silábica para os alunos com escrita pré-silábica. Os
alunos que escrevem alfabeticamente podem escrever o nome dos personagens no
quadro, sem consultar a lista. Assim, para eles a atividade seria de escrita, para os
demais, será de leitura.
Cabe aqui destacar que os agrupamentos só serão produtivos se considerarem
o objetivo da situação didática e a clareza da intencionalidade, pois assim, o
professor poderá promover intervenções que auxiliem a circulação de informação
nos grupos, que podem ser formados por toda sala, por quartetos ou em duplas. A
clareza da intencionalidade foi ressaltada, pois em algumas situações de leitura e
escrita o trabalho individual também deverá ser propiciado.
A organização da escola como um todo, também pode ser diferenciada, com
o objetivo de atender aos alunos com maiores dificuldades, porém faz-se necessário
promover boas situações de aprendizagem para os alunos que atenderam ou estão
além das expectativas de aprendizagem previstas para o ano de escolaridade.
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MATEMÁTICA
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EXEMPLO - QUESTÃO 1 - DITADO DE NÚMEROS
Produzir escritas numéricas, em ditado de números.
Questões norteadoras:
▪ Qual(is) dificuldade(s) os alunos tiveram para escrever os números pedidos
(13,17,36,63,90,11,12,300,248,2019)?
▪ O que essas escritas demonstram sobre o conhecimento dos alunos?
▪ O que estes alunos ainda precisam aprender?
▪ Quais procedimentos e propostas de atividades precisam ser garantidas para
que estes alunos avancem no conhecimento do Sistema de Numeração
Decimal?
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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO
Ademilde Ferreira de Souza, Cristiane Dias Mirisola, Márcia Soares de Araújo Feitosa,
Soraia Calderoni Statonato
Denis Delgado dos Santos, José Guilherme Brauner Filho, Kamila Lopes Candido, Lilian Sakai,
Manoel de Castro Pereira, Nilson Luiz da Costa Paes, Teresa Miyoko Souza Vilela
Representantes do CAPE
Leitura crítica, validação e adaptação do material para os deficientes visuais
Tânia Regina Martins Resende
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