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JORNADA DE QUESTÕES FCC

TRT-BA

Direito do Trabalho
Prof. Antonio Daud
Prof. Antonio Daud

@professordaud t.me/trabalhocomdaud
Prof. Antonio Daud
Prof. Antonio Daud
Fig. Jurídica do
Empregador
FCC/TRT-PR - 2022
Ermelinda trabalha na empresa C.A.S.A. Construções Ltda., que tem os mesmos sócios
das empresas Bom Gosto Distribuidora de Alimentos Ltda. e Autoposto Roda Bem Ltda.
Ermelinda foi dispensada e não recebeu suas verbas rescisórias. Nesse caso,
(A) a mera identidade de sócios não caracteriza grupo econômico, sendo necessário,
para a sua configuração, que Ermelinda tenha trabalhado em favor de todas as
empresas.
(B) apesar de estar configurado o grupo econômico, tendo em vista que todos os
requisitos legais estão presentes, a responsabilidade solidária dos seus integrantes não
abrange as verbas rescisórias, que somente podem ser cobradas do efetivo empregador.
(C) considerando que, em razão da identidade de sócios, existe grupo econômico, todas
as empresas são responsáveis solidárias pelo pagamento das verbas rescisórias de
Ermelinda.
(D) considerando que, em razão da identidade de sócios, existe grupo econômico, todas
as empresas são responsáveis subsidiárias pelo pagamento das verbas rescisórias de
Ermelinda.
(E) a mera identidade de sócios não caracteriza grupo econômico, sendo necessária, para
a configuração do mesmo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão
de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes.
FCC/TRT-RS – Técnico Administrativo - 2022
Homero foi sócio da empresa Verdes Mares Comércio de Pescados Ltda., no período de
setembro de 2010 a novembro de 2018. Zeus foi empregado da referida empresa de
2012 a abril de 2022, tendo sido dispensado, entendendo ser credor de verbas
trabalhistas, contratuais e rescisórias. Em eventual ação trabalhista a ser proposta por
Zeus logo após a sua dispensa, o sócio-retirante Homero
(A) poderá responder de forma subsidiária por eventuais direitos inadimplidos de
Zeus, ainda que tenha averbada sua retirada no contrato social da empresa, sendo
sua responsabilidade limitada ao período que figurou como sócio.
(B) poderá responder de forma solidária por eventuais direitos inadimplidos de Zeus,
apenas na hipótese de não ter averbada sua retirada no contrato social da empresa.
(C) não responderá em nenhuma hipótese por verbas trabalhistas de Zeus, eis que
sua saída se deu há mais de dois anos do ajuizamento da ação trabalhista.
(D) poderá responder de forma subsidiária por eventuais direitos inadimplidos de
Zeus, apenas na hipótese de não ter averbada sua retirada no contrato social da
empresa.
(E) não responderá em nenhuma hipótese por verbas trabalhistas de Zeus, eis que sua
saída se deu há mais de um ano do ajuizamento da ação trabalhista, prazo que
extingue a responsabilidade do sócio-retirante.
CLT, art. 10-A. O sócio retirante responde subsidiariamente pelas obrigações
trabalhistas da sociedade relativas ao período em que figurou como sócio,
somente em ações ajuizadas até dois anos depois de averbada a modificação do
contrato, observada a seguinte ordem de preferência:
(..)
Parágrafo único. O sócio retirante responderá solidariamente com os demais
quando ficar comprovada fraude na alteração societária decorrente da
modificação do contrato.
FCC/TRT2 – 2018
Luiz, empregado da empresa Alfa, ingressou com reclamação trabalhista contra a
mesma e também contra as empresas Beta e Gama, que não estão sob a direção,
controle ou administração de outra, ao argumento de que integram grupo
econômico, pois possuem identidade de sócios. Na mesma reclamação trabalhista,
Luiz pede o reconhecimento de sucessão por parte da empresa Delta. Neste caso,
nos termos da lei vigente,
(A) caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores, as obrigações
trabalhistas, salvo as contraídas à época em que os empregados trabalhavam para
a empresa sucedida, são de responsabilidade do sucessor. A empresa sucedida
responderá solidariamente com a sucessora quando ficar comprovada fraude na
transferência.
(B) a mera identidade de sócios, por si só, caracteriza grupo econômico,
independentemente da demonstração do interesse integrado, efetiva comunhão de
interesses e atuação conjunta das empresas dele integrantes.
(C) não é possível o reconhecimento de existência de grupo econômico se as
empresas não estiverem sob a direção, controle ou administração de outra.
(D) as empresas integrantes do mesmo grupo econômico sempre serão
responsáveis subsidiariamente pelas obrigações decorrentes da relação de
emprego.
(E) sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas,
personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração
de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem
grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes
da relação de emprego.
FCC/TRT15 – 2018
Sobre grupo econômico e implicações no contrato de trabalho, considere:
I. As empresas que integram um grupo econômico respondem solidariamente
pelas obrigações decorrentes da relação de emprego, quando, mesmo guardando
cada uma delas personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle
ou administração de outra, exceto se possuírem cada uma sua autonomia.
II. Para a configuração do grupo econômico, é necessário que haja identidade de
sócios, independentemente da demonstração de interesse integrado, comunhão
de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes.
III. O sócio retirante responde subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas da
sociedade relativas ao período em que figurou como sócio, somente em ações
ajuizadas até dois anos depois de averbada a modificação do contrato, observada
a ordem de preferência.
IV. O sócio retirante responderá subsidiariamente com os demais quando ficar
comprovada fraude na alteração societária decorrente da modificação do contrato.
Está correto o que consta de
(A) II, apenas.
(B) I e III, apenas.
(C) I e IV, apenas.
(D) III, apenas.
(E) I, II, III e IV.
Prof. Antonio Daud
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Prof. Antonio Daud
Teletrabalho
FCC/TRT-MT - 2022
Considere as assertivas abaixo a respeito do teletrabalho.
I. É incompatível o regime de trabalho remoto ou teletrabalho com o controle de jornada, não
sendo possível também os trabalhadores nesse regime prestarem serviços por produção.
II. Para a alteração do regime de trabalho presencial para o trabalho remoto é imprescindível a
concordância, ainda que tácita, do empregado.
III. O ressarcimento ao empregado em regime de teletrabalho de despesas extraordinárias
para a execução dos serviços sempre deverá ser objeto de acordo escrito com o empregador.
IV. Por ser parte do poder diretivo do empregador, este poderá retornar o mesmo do regime
de teletrabalho para o regime presencial, registrando a alteração em aditivo contratual,
informando o empregado com pelo menos 15 dias de antecedência.
Com base no que prevê a Consolidação das Leis do Trabalho, está correto o que se afirma
APENAS em
(A) II e IV.
(B) I e IV.
(C) II e III.
(D) III e IV.
(E) I e II.
FCC/TRT-PR - 2022
Dante foi contratado pela More Bem Incorporações Ltda. como analista financeiro, sem
obrigatoriedade de exercer as funções nas dependências da empresa, e com utilização
de tecnologias de informação e de comunicação na execução de seu trabalho.
Considerando as condições de trabalho pactuadas pelas partes,
(A) pode haver a alteração do regime de teletrabalho para o presencial por
determinação da empregadora, garantido o prazo de transição mínimo de trinta dias,
com correspondente registro em aditivo contratual.
(B) a empregadora deverá instruir Dante, de maneira expressa e ostensiva, quanto às
precauções a tomar a fim de evitar doenças e acidentes de trabalho, devendo Dante
assinar termo de responsabilidade assumindo o compromisso de seguir as instruções
fornecidas pela empregadora.
(C) Dante deve suportar os custos pela aquisição, manutenção ou fornecimento dos
equipamentos tecnológicos e da infraestrutura necessária e adequada à prestação do
trabalho remoto.
(D) a empregadora deve reembolsar todas as despesas arcadas por Dante para a
adequada prestação dos serviços.
(E) a empregadora não pode convocar Dante para reuniões ou outras atividades
presenciais, sob pena de ser descaracterizado o regime de teletrabalho.
FCC/TRT-RS – Técnico Administrativo - 2022
Conforme previsão da Consolidação das Leis do Trabalho, considere as assertivas
abaixo a respeito do teletrabalho:
I. Ficarão sempre a cargo do empregador os custos pela aquisição, manutenção ou
fornecimento dos equipamentos tecnológicos e da infraestrutura necessária e
adequada à prestação do trabalho remoto, sendo que as utilidades fornecidas por
essa modalidade de trabalho compõem a remuneração do empregado.
II. O empregador que desejar retornar o empregado do regime de teletrabalho para
o presencial deverá avisar com antecedência mínima de 30 dias, para que o
empregado possa ter tempo hábil de reorganizar sua rotina doméstica.
III. A adoção do regime de teletrabalho sempre se dará por meio de aditivo
contratual, após acordo mútuo entre empregado e empregador.
IV. O empregador deverá instruir os empregados em regime de teletrabalho quanto
às precauções que devem tomar a fim de evitar doenças e acidentes de trabalho,
podendo o empregador exigir do trabalhador que firme termo de responsabilidade
comprometendo-se a seguir as instruções fornecidas.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) III e IV.
(B) II e IV.
(C) I e IV.
(D) II e III.
(E) I e II.
FCC/TRT-RS – Analista Judiciário - 2022
Perseu, após o início da pandemia de Covid-19, passou a prestar serviços ao seu
empregador em regime de teletrabalho. Não querendo o empregador mais arcar
com os custos do fornecimento de infraestrutura para Perseu trabalhar
remotamente, deseja que o empregado retorne para o trabalho presencial. Nessa
hipótese, de acordo com previsão da Consolidação das Leis do Trabalho,
(A) deverá haver mútuo acordo entre as partes, sendo que o período para a
transição será de, pelo menos, 45 dias.
(B) deverá haver mútuo acordo entre as partes, sendo que o período para a
transição será de, pelo menos, 15 dias.
(C) poderá o empregador unilateralmente determinar o retorno do empregado ao
regime presencial, observando a antecedência mínima de 30 dias.
(D) sempre após acordo mútuo entre empregado e empregador, poderá ocorrer a
reversão ao trabalho presencial, observada a antecedência mínima de 30 dias.
(E) poderá o empregador unilateralmente determinar o retorno do empregado ao
regime presencial, observando a antecedência mínima de 15 dias.
FCC/TRT-PE – Oficial de Justiça – 2018
Considere as afirmativas abaixo a respeito da modalidade de teletrabalho, introduzida no ordenamento
jurídico trabalhista pela Lei nº 13.467/2017.
I. Considera-se teletrabalho a prestação de serviços exclusivamente fora das dependências do empregador,
com a utilização de tecnologias de informação e de comunicação que, por sua natureza, não se constituam
como trabalho externo
II. Poderá ser realizada a alteração do regime de teletrabalho para o presencial por determinação do
empregador, independente da concordância do empregado, desde que garantido prazo de transição
mínimo de quinze dias, não sendo necessário aditivo contratual
III. O comparecimento do empregado às dependências do empregador para a realização de atividades
específicas que exijam a presença do empregado no estabelecimento não descaracteriza o regime de
teletrabalho.
IV. As disposições relativas à responsabilidade pela aquisição, manutenção ou fornecimento dos
equipamentos tecnológicos e da infraestrutura necessária e adequada à prestação do trabalho remoto,
bem como ao reembolso de despesas arcadas pelo empregado, serão previstas em contrato escrito.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I, III e IV.
(B) I, II e III.
(C) III e IV.
(D) II, III e IV. Direito do Trabalho
Teletrabalho
(E) I e II. Prof. Antonio Daud
Prof. Antonio Daud
Trabalho intermitente
FCC/TRT-RS – Técnico Administrativo - 2022
O contrato de trabalho intermitente, conforme previsão da Consolidação das Leis do
Trabalho, pode ser considerado um contrato atípico, por ausência de
(A) previsibilidade.
(B) subordinação.
(C) remuneração mensal.
(D) continuidade.
(E) onerosidade.

CLT, art. 443, § 3º Considera-se como intermitente o contrato de trabalho no qual a


prestação de serviços, com subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância
de períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias
ou meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do
empregador, exceto para os aeronautas, regidos por legislação própria.
FCC/TRT-RS – Analista Administrativo - 2022
Hipócrates presta serviços ao restaurante Ilha de Mykonos Comida Marítima Ltda.,
trabalhando das 12h às 20h, o qual funciona apenas aos sábados e domingos.
Visando regulamentar a situação jurídica da relação de trabalho, o restaurante
poderá firmar com Hipócrates contrato de trabalho
(A) intermitente, devendo garantir a remuneração mínima por 24 horas semanais.
(B) intermitente, o qual pode ser determinado em horas, dias ou meses.
(C) temporário, devendo garantir a remuneração mínima de 44 horas semanais.
(D) eventual, o qual pode ser pactuado em horas, dias ou mês, devendo, no
entanto, estabelecer jornada e salário pelo mínimo de 36 horas semanais.
(E) eventual, o qual pode ser pactuado em horas, dias ou mês, com remuneração
mínima de 1 salário mínimo.
FCC/TRT-MT - 2022
Considere as assertivas abaixo a respeito do contrato de trabalho intermitente.
I. O contrato de trabalho intermitente, por ser uma modalidade extraordinária e informal, pode
ser celebrado de forma tácita, desde que haja algum meio eficaz de manifestação de vontade
do empregado.
II. Apenas a categoria dos aeronautas é excluída da possibilidade de celebração de contrato
de trabalho intermitente, por contar com legislação própria que regulamenta a profissão.
III. O silêncio do empregado após a oferta de trabalho feita pelo empregador é considerada
recusa após 1 dia útil, sendo hipótese de descaracterização da subordinação jurídica.
IV. O prazo de antecedência que o empregador deve obedecer para a convocação do
empregado ao trabalho é de 5 dias corridos.
V. Em caso de aceite da oferta para comparecer ao trabalho, a parte que descumprir, sem
justo motivo, pagará à outra, no prazo de 30 dias, multa de 50% da remuneração devida.
Conforme previsão da Consolidação das Leis do Trabalho, está correto o que se afirma
APENAS em
(A) III e V.
(B) I, III e V.
(C) II e V.
(D) III e IV.
(E) I, II e IV.
FCC/TRT-PR - 2022
Luna foi contratada como empregada pela empresa Festa Festou Eventos Ltda.,
para prestação de serviços não contínuos, definida em períodos de dias com
trabalho e períodos de inatividade. Considerando as peculiaridades dessa
modalidade de contratação,
(A) sendo convocada para a prestação de serviços, Luna não pode recusar, sob
pena de restar descaracterizada a subordinação típica da relação de emprego.
(B) Luna somente terá direito a férias se, no período de doze meses, prestar
serviços por, pelo menos, oito meses ao empregador, contínuos ou não.
(C) os períodos de inatividade, nos quais não há trabalho a ser executado, não são
considerados tempo à disposição da empregadora, podendo Luna prestar serviços a
outros contratantes.
(D) durante os períodos de inatividade, embora não haja trabalho a ser executado,
Luna pode ser chamada a qualquer momento para o trabalho pela empregadora,
razão pela qual tem direito ao recebimento, para esses períodos, de parcela
indenizatória equivalente a 20% da remuneração pactuada.
(E) a empregadora pode convocar Luna para o trabalho, por qualquer meio de
comunicação eficaz, informando qual será a jornada de trabalho, com pelo menos
quarenta e oito horas de antecedência.
FCC/TRT15 – 2018
Gerson foi contratado em 19/02/2018 pela empresa Oba Oba Festas e Eventos
Ltda., na modalidade de trabalho intermitente. Por se tratar de forma nova de
contratação, Gerson tem dúvidas em relação às consequências caso recuse a oferta
de trabalho pelo empregador. Considerando o que prevê a Lei nº 13.467/2017, a
(A) recusa da oferta não descaracteriza a subordinação para fins do contrato de
trabalho intermitente.
(B) possibilidade de recusa da oferta demonstra inexistir subordinação em tal
modalidade de contrato, razão pela qual Gerson não é considerado empregado,
mas sim mero trabalhador intermitente.
(C) recusa da oferta de trabalho não é permitida pelo legislador, restando
descaracterizado o contrato de trabalho intermitente caso isso ocorra.
(D) recusa da oferta representa modalidade de justa causa específica para o
contrato de trabalho intermitente.
(E) recusa da oferta de trabalho deve ser motivada por Gerson, pois o empregador,
ao celebrar o contrato de trabalho intermitente, conta com o trabalho do
empregado sempre que precisar, somente sendo possível, portanto, a recusa nas
hipóteses expressamente autorizadas por lei.
Prof. Antonio Daud
Término do contrato
FCC/TRT-MT - 2022
Arquimedes e a Transportadora de Carga Gira Mundo Ltda. pretendem extinguir o
vínculo empregatício mediante acordo. O contrato de trabalho tem menos de 1
ano, sendo o último salário de Arquimedes de R$ 1.500,00, havendo na conta do
FGTS o saldo de R$ 800,00.
Com base no que dispõe a Consolidação das Leis do Trabalho, o aviso prévio
indenizado na hipótese deverá ser de I , a indenização sobre o saldo do FGTS
de II , bem como o direito ao saque de III da conta do FGTS.
As lacunas I, II e III, devem ser preenchidas, correta e respectivamente, por:
(A) R$ 1.500,00 − R$ 160,00 − R$ 400,00
(B) R$ 1.200,00 − R$ 320,00 − R$ 800,00
(C) R$ 750,00 − R$ 160,00 − R$ 640,00
(D) R$ 1.200,00 − R$ 200,00 − R$ 800,00
(E) R$ 750,00 − R$ 200,00 − R$ 640,00
FCC/TRT-MT - 2022
Crisântemo e a sua empregadora, o restaurante Peixe na Telha, pretendem,
reciprocamente, por acordo, colocar fim ao contrato de trabalho que não chegou a
completar 1 ano. Nessa situação, levando-se em consideração que o saldo na conta
vinculada do FGTS do empregado conta com R$ 2.000,00 e que seu último salário é
de R$ 1.800,00, com base no que prevê a Consolidação das Leis do Trabalho,
Crisântemo receberá
(A) R$ 1.440,00 de aviso prévio, R$ 640,00 de multa do FGTS, podendo sacar até R$
1.000,00 do FGTS depositado.
(B) R$ 900,00 de aviso prévio, R$ 400,00 de multa do FGTS, podendo sacar até R$
1.600,00 do FGTS depositado.
(C) R$ 900,00 de aviso prévio, R$ 400,00 de multa do FGTS, podendo sacar até R$
1.000,00 do FGTS depositado.
(D) R$ 1.440,00 de aviso prévio, R$ 640,00 de multa do FGTS, podendo sacar até R$
1.600,00 do FGTS depositado.
(E) R$ 1.800,00 de aviso prévio, R$ 600,00 de multa do FGTS, podendo sacar até R$
1.000,00 do FGTS depositado.
FCC/TRT-PR - 2022
Em razão de desentendimentos decorrentes de ordens com as quais não concordou, Ticiano
ficou bastante alterado e passou a proferir diversas agressões verbais ao dono da empresa,
que é seu chefe, agredindo a honra e a boa fama do mesmo. Este revidou, proferindo um soco
em Ticiano, que lhe causou ferimentos. Em razão da situação, o empregador decide dispensar
Ticiano. Com a rescisão do contrato de trabalho o empregador deve pagar a Ticiano
(A) saldo de salários, férias vencidas, férias proporcionais, 13o salário proporcional, aviso
prévio e indenização pela dispensa.
(B) saldo de salários, férias vencidas, 50% das férias proporcionais, 50% do 13o salário
proporcional e 50% do aviso prévio, não sendo devida indenização pela dispensa em razão da
justa causa praticada.
(C) saldo de salários e férias vencidas, tendo em vista a justa causa praticada.
(D) saldo de salários, férias vencidas, 50% das férias proporcionais, 50% do 13º salário
proporcional, 50% do aviso prévio e 50% da indenização que seria devida em caso de culpa
exclusiva do empregador.
(E) saldo de salários, férias vencidas, 50% das férias proporcionais, 50% do 13o salário
proporcional e 50% da indenização que seria devida em caso de culpa exclusiva do
empregador, não havendo que se falar em aviso prévio.
FCC/TRT-RS – Analista Administrativo - 2022
Camélia é empregada da funerária Além da Eternidade desde 2020 e pretende
entrar em acordo com a sua empregadora para a rescisão contratual. Seu salário é
de R$ 1.800,00 e o saldo do FGTS em sua conta vinculada é de R$ 2.500,00. De
acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, o aviso prévio indenizado e a
indenização do FGTS deverão ser, respectivamente, de
(A) R$ 1.800,00 e R$ 500,00
(B) R$ 900,00 e R$ 500,00
(C) R$ 720,00 e R$ 400,00
(D) R$ 900,00 e R$ 400,00
(E) R$ 1.080,00 e R$ 600,00
FCC/TRT2 – 2018
Juliana, secretária, e sua empregadora Móveis Luxo Só Ltda. resolveram, de
comum acordo, extinguir o contrato de trabalho que durou por 10 anos. A
empregadora informou à Juliana que a mesma terá direito às verbas rescisórias,
inclusive à indenização sobre o saldo do FGTS, pela metade. Entretanto, receberá
pela metade o aviso prévio que será indenizado e poderá sacar metade dos seus
depósitos fundiários, não tendo direito ao ingresso no Programa de Seguro-
Desemprego. Com base em tais informações e, de acordo com a legislação vigente,
a informação prestada pela empresa está
(A) incorreta, uma vez que Juliana terá direito ao saque de 80% dos seus depósitos
fundiários.
(B) totalmente correta.
(C) incorreta, uma vez que Juliana terá direito ao saque dos depósitos fundiários na
sua integralidade.
(D) incorreta, pois além de sacar metade dos seus depósitos fundiários, Juliana
terá direito ao ingresso no Programa do Seguro-Desemprego.
(E) incorreta no tocante ao aviso prévio indenizado, que será devido integralmente.
FCC/TRT15 – 2018
Lucia e sua empregadora, Transportadora Chega Bem Ltda., acordaram rescindir seu
contrato de trabalho que já durava cinco anos. A empresa pagou à Lucia metade do
aviso prévio indenizado e metade das férias proporcionais acrescidas de 1/3. O saldo
de salário e o 13º salário proporcional foram pagos integralmente. Foram liberadas as
guias para saque dos depósitos do FGTS, com multa de 20%, não sendo entregues as
guias para percepção ao ingresso no Programa do Seguro-Desemprego, por não estar
previsto este direito à empregada. Tendo em vista o narrado, segundo as normas
previstas na Consolidação das Leis do Trabalho,
(A) estão incorretas as verbas pagas, fazendo jus Lucia à integralidade das férias
proporcionais + 1/3.
(B) estão corretas as verbas pagas, bem como a liberação apenas das guias para
saque do FGTS.
(C) Lucia faz jus ao recebimento das guias para ingresso no Programa do Seguro-
Desemprego, devendo requerê-las ao seu empregador.
(D) estão incorretas as verbas pagas, fazendo jus Lucia à multa de 40% sobre o
FGTS, já que não possui direito ao ingresso no Programa do Seguro-Desemprego.
(E) estão corretas as verbas pagas, entretanto esta modalidade de rescisão do
contrato de trabalho deverá, obrigatoriamente, ser homologada perante o sindicato
profissional de Lucia ou Ministério do Trabalho.
FCC/TST – Analista Judiciário – Taquigrafia - 2017
Considerando a nova modalidade de rescisão do contrato de trabalho,
introduzida pela Lei nº 13.467/2017, em havendo extinção por acordo
entre empregado e empregador, será permitido o saque pelo
empregado do valor dos depósitos do FGTS, bem como será devida pelo
empregador a indenização sobre seu saldo, nas seguintes proporções,
respectivamente:
(A) 100% e a metade.
(B) 80% e a metade.
(C) 50% e a integralidade.
(D) 100% e a integralidade.
(E) 20% e a metade.
FCC/TRT-PE – Oficial de Justiça – 2018
Aristóteles é empregado da empresa Grécia Iluminada Ltda., recebendo como salário a
importância de R$ 2.800,00 mensais. Possui na sua conta vinculada do FGTS o montante de
R$ 4.000,00. Aristóteles e sua empregadora pretendem celebrar acordo para a rescisão
contratual. Nesse caso, o empregado terá direito de receber aviso prévio indenizado,
indenização sobre o saldo do FGTS e saque do FGTS, respectivamente, nos valores de
(A) R$ 1.400,00; R$ 1.600,00; R$ 2.000,00
(B) R$ 2.240,00; R$ 800,00; R$ 3.200,00
(C) R$ 2.800,00; R$ 800,00; R$ 4.000,00
(D) R$ 1.400,00; R$ 1.280,00; R$ 3.200,00
(E) R$ 1.400,00; R$ 800,00; R$ 3.200,00.
FCC/TRT-PR - 2022
Alegando dificuldades financeiras em razão da crise econômica, a empresa na qual
Teobaldo trabalha não lhe paga salários há 4 meses. Inexistindo qualquer tipo de
negociação coletiva tratando da questão, Teobaldo deverá
(A) aceitar a situação, uma vez que o empregado também assume os riscos do
negócio.
(B) pedir demissão, uma vez que não deseja mais se submeter a tal situação.
(C) requerer para ser dispensado sem justa causa.
(D) solicitar a rescisão indireta do contrato, eis que caracterizada justa causa do
empregador, que deixou de cumprir suas obrigações, sendo essencial que a
prestação de serviços seja cessada imediatamente.
(E) ingressar com ação para a rescisão indireta do contrato e o pagamento das
respectivas indenizações, eis que caracterizada justa causa do empregador, que
deixou de cumprir suas obrigações, podendo permanecer ou não no serviço até
final decisão do processo.
FCC/TRT-PE – Técnico – Área Administrativa – 2018
Thor, na vigência do seu contrato de trabalho com a empresa Delta Produções, vem
descumprindo regulamento da empresa que proíbe o ingresso de pessoas, exceto se
protegidas por equipamentos de segurança, no laboratório da empresa. Tal determinação
está afixada no portal de entrada do laboratório. Nessa situação, fica caracterizada a justa
causa para rescisão do contrato pelo empregador na capitulação prevista na Consolidação
das Leis do Trabalho como
(A) ato de improbidade.
(B) desídia.
(C) injúria desleal.
(D) incontinência de conduta.
(E) indisciplina.
FCC/TRT15 – 2018
Na extinção do contrato de trabalho,
(A) o pagamento a que fizer jus o empregado será efetuado em dinheiro, depósito
bancário ou cheque visado, conforme acordem as partes; ou somente em dinheiro
quando o empregado for analfabeto.
(B) qualquer compensação no pagamento não poderá exceder o equivalente ao
período do aviso prévio devido ao empregado.
(C) a entrega ao empregado de documentos que comprovem a comunicação da
extinção contratual aos órgãos competentes, bem como o pagamento dos valores
constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação, deverão ser
efetuados até dez dias contados a partir do término do contrato.
(D) o pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão ou recibo de
quitação deverá ser efetuado até o primeiro dia útil imediato ao término do
contrato; ou até o décimo dia, contado da data da notificação da demissão, quando
da ausência do aviso prévio, indenização do mesmo ou dispensa de seu
cumprimento.
(E) as dispensas imotivadas individuais, plúrimas ou coletivas dependem de
autorização prévia de entidade sindical ou de celebração de convenção coletiva ou
acordo coletivo de trabalho para sua efetivação.
FCC/TRT-RS – Analista Judiciário - 2022
Hera, empregada não estável da empresa de eventos Deixa a Vida Me Levar, teve
seu contrato de trabalho rescindido pela empresa durante a pandemia de Covid-19,
sob alegação de força maior em virtude de impossibilidade não evitável de
celebração de contratos. Sabendo-se que Hera faria jus a R$ 7.000,00 em uma
rescisão contratual sem justa causa comum, nessa situação, com base no dispositivo
da Consolidação das Leis do Trabalho que regula a matéria, o valor que a empresa,
sustentando sua alegação, pagou de rescisão foi
(A) R$ 3.500,00
(B) R$ 2.800,00
(C) R$ 4.200,00
(D) R$ 2.100,00
(E) R$ 1.750,00
Jornada de Trabalho
FCC/TRT-MT - 2022
Lírio é pescador profissional registrado em CTPS pela empresa Peixe Bom Pescados em Geral
Ltda., prestando serviços de segunda a sexta-feira, das 8h00min às 17h00min, com intervalo de
1 hora para refeição, e aos sábados das 8h00min às 12h00min. Lírio utiliza barco fornecido
pelo seu empregador para chegar ao local de trabalho e para o retorno, por se tratar de local
de difícil acesso, não arcando com nenhum custo pelo transporte. Sabendo-se que, no trajeto
até o local de trabalho e no seu retorno, o empregado fica 3 horas no transporte (1 hora e
meia na ida e 1 hora e meia na volta), segundo o que prevê a legislação trabalhista, Lírio
(A) não deve receber nenhuma remuneração pela jornada in itinere por não se configurar
tempo à disposição do empregador o tempo gasto no deslocamento, ainda que em condução
fornecida pelo empregador.
(B) é credor de duas horas extras diárias pela jornada in itinere, sendo este o limite máximo
admitido para essa remuneração, quando se trata de condução fornecida pelo empregador.
(C) faz jus a uma hora e trinta minutos extras diários pela jornada in itinere, que corresponde a
50% do total despendido com o deslocamento, quando se trata de condução fornecida pelo
empregador.
(D) deve receber pelas três horas extras diárias pela jornada in itinere, mesmo quando se trata
de condução fornecida pelo empregador, pelo fato de ser local de difícil acesso.
(E) é credor de uma hora extra diária pela jornada in itinere, sendo este o limite máximo
admitido para essa remuneração, quando se trata de condução fornecida pelo empregador.
FCC/TRT-MT - 2022
Com base no que prevê a Consolidação das Leis do Trabalho a respeito da Jornada
de Trabalho, o tempo gasto pelo empregado da sua residência até o posto de
trabalho, e vice-versa,
(A) ainda que em condução fornecida pelo empregador, não é considerado tempo à
disposição do mesmo.
(B) desde que ultrapasse quatro horas diárias, e não seja em condução fornecida
pelo empregador, é considerado tempo à disposição do empregador.
(C) desde que não seja em condução fornecida pelo empregador, é considerado
tempo à disposição do mesmo.
(D) tratando-se de local de difícil acesso, é considerado tempo à disposição do
empregador, apenas na hipótese de a condução ser fornecida pelo empregador.
(E) desde que ultrapasse duas horas diárias, e não seja em condução fornecida pelo
empregador, é considerado tempo à disposição do empregador.
FCC/TRT-RS – Analista Judiciário - 2022
Por força da natureza da sua prestação de serviços de vigilante, Ganimedes
trabalha uniformizado. Nessa hipótese, de acordo com o que prevê a Consolidação
das Leis do Trabalho, o tempo despendido pelo empregado para a troca de uniforme
(A) sempre será computado na jornada de trabalho, desde que excedente de 10
minutos diários.
(B) apenas será computado na jornada de trabalho se houver a determinação da
empresa que a troca se realize em suas dependências, sendo jornada extraordinária
o que ultrapassar 5 minutos.
(C) nunca será computado na jornada de trabalho.
(D) apenas será computado na jornada de trabalho se houver a determinação da
empresa que a troca se realize em suas dependências, sendo jornada extraordinária
o que ultrapassar 15 minutos.
(E) sempre será computado na jornada de trabalho, desde que excedente de 15
minutos diários.

CLT, art. 4º, § 2º, VIII - troca de roupa ou uniforme, quando não houver
obrigatoriedade de realizar a troca na empresa.
FCC/TRT-PR - 2022
Maria é enfermeira e labora no centro cirúrgico do Hospital Vida Melhor, em escala
de revezamento 12 × 36, das 19h00 às 07h00. Em razão do uso obrigatório de
vestimenta privativa, Maria deve realizar a troca de roupa nas dependências do
hospital e, apenas então, registrar o início da jornada de trabalho, no relógio de
ponto localizado dentro do centro cirúrgico. A enfermeira leva cerca de 22 minutos
diários para a troca de uniforme, no início e no final da jornada de trabalho. Diante
dos fatos apresentados, o tempo gasto pela empregada
(A) não é considerado tempo à disposição, já que não houve efetivo trabalho
durante o período.
(B) é considerado tempo à disposição do empregador pela obrigatoriedade da troca
de roupa nas dependências da empresa e por extrapolar o limite de 10 minutos
diários.
(C) é considerado tempo à disposição do empregador porque extrapolou o limite de
20 minutos diários.
(D) é considerado tempo à disposição do empregador, mas o período não será
computado na jornada de trabalho em razão do direito a 36 horas de descanso.
(E) não é considerado tempo à disposição porque a jornada 12 × 36 engloba o
tempo gasto para eventual troca de roupa.
FCC/TRT-PR - 2022
A empresa Metalúrgica Metall S/A está sofrendo os efeitos da crise econômica, com
oscilação no volume de produção e, em razão disso, pretende instituir regime de
compensação de jornada na modalidade de banco de horas. O regime de
compensação que a empresa pretende adotar será válido
(A) se pactuado por acordo individual escrito, para a compensação no período
máximo de seis meses.
(B) se no acordo de banco de horas houver previsão de que, na hipótese de rescisão
do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação integral da jornada
de trabalho, as horas extras serão pagas com adicional de 100% sobre o valor da
hora normal.
(C) somente se for estabelecido por meio de negociação coletiva.
(D) se estabelecido por acordo individual, tácito ou escrito, para a compensação no
prazo de três meses.
(E) se pactuado por acordo individual escrito, por acordo coletivo ou por convenção
coletiva de trabalho, para a compensação no período máximo de um ano.
Banco de horas

SEMESTRAL:
ANUAL:
sua validade demanda acordo
sua validade demanda previsão em
escrito entre empregado e
negociação coletiva
empregador

XXXX
Prof. Antonio Daud
FCC/TRT-RS – Analista Judiciário - 2022
Sinfrônio é empregado da Panificadora Pão Nosso de Cada Dia e presta horas extras
com habitualidade. A sua empregadora pretende criar instrumento de Banco de Horas
para ter possibilidade de compensação de horas dos empregados para concessão de
descanso em períodos de menor movimento na Panificadora. Nessa hipótese,
conforme previsão da Consolidação das Leis do Trabalho, a empresa
(A) deverá obrigatoriamente celebrar acordo coletivo com o sindicato para estabelecer
banco de horas, desde que a compensação ocorra no período máximo de 18 meses.
(B) deverá necessariamente celebrar acordo com todos os empregados em conjunto,
com assistência do sindicato, para estabelecer banco de horas, desde que a
compensação ocorra no período máximo de 6 meses.
(C) deverá obrigatoriamente celebrar acordo coletivo com o sindicato para estabelecer
banco de horas, desde que a compensação ocorra no período máximo de 12 meses.
(D) poderá pactuar individualmente com Sinfrônio o banco de horas, desde que a
compensação ocorra no período máximo de 6 meses.
(E) poderá pactuar individualmente com Sinfrônio o banco de horas, desde que a
compensação ocorra no período máximo de 12 meses.
FCC/TRT-RS – Técnico Administrativo - 2022
Aristóteles é empregado na empresa Sol Nascente Comércio de Placas Solares,
desde 2019, que fica situada em local de difícil acesso e utiliza ônibus fornecido pelo
seu empregador para ir e voltar do trabalho, dispendendo 2 horas para ir e 2 horas
para voltar, por dia. Conforme previsão da Consolidação das Leis do Trabalho,
Aristóteles
(A) não deve receber horas extras nessa situação, por não se configurar tempo à
disposição do empregador.
(B) faz jus a 4 horas extras diárias com adicional de 50%.
(C) deve receber 2 horas extras diárias, com adicional de 100% por se tratar de
jornada in itinere.
(D) é credor de 2 horas extras diárias, com adicional de 50%.
(E) faz jus a 4 horas extras diárias com adicional de 100%, por se tratar de jornada
in itinere.
Art. 58, § 2º O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do posto
de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido
pelo empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do
empregador.
FCC/TRT-PR - 2022
Deonísio é eletricista e foi contratado por uma empresa de energia elétrica para
trabalhar na manutenção das redes de transmissão de energia, cumprindo escala de
doze horas de trabalho, seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso.
Considerando essas condições de trabalho,
(A) a escala de trabalho prevista somente será válida se constante em convenção
coletiva ou acordo coletivo de trabalho.
(B) a remuneração mensal pactuada pelas partes para o cumprimento desta escala
de trabalho abrange os pagamentos devidos pelo descanso semanal remunerado e
pelo descanso em feriados.
(C) Deonísio tem direito ao adicional de periculosidade, no valor de 10%, 20% ou
40% do salário contratual, dependendo do grau de risco a que estará submetido na
manutenção das redes de transmissão de energia.
(D) Deonísio tem direito ao adicional noturno, no valor de 30% sobre a hora diurna
de trabalho, incidente em relação ao trabalho realizado entre 22 horas de um dia
até às 5 horas do dia seguinte.
(E) a hora noturna será computada como 52 minutos e 30 segundos, sendo
considerado noturno o trabalho realizado a partir das 21 horas e até às 5 horas do
dia seguinte.
FCC/TRT2 – 2018
Considere as seguintes hipóteses:
I. Trabalho de 28 horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares
semanais.
II. Trabalho de 30 horas semanais, com a possibilidade de horas suplementares
semanais.
III. Trabalho de 25 horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis
horas suplementares semanais.
IV. Trabalho de 27 horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis
horas suplementares semanais.
De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, consideram-se trabalho em
regime de tempo parcial aqueles indicados APENAS em
(A) III e IV.
(B) I e II.
(C) I e III.
(D) I, II e IV.
(E) II, III e IV.
FCC/TRT15 – 2018
Robson foi contratado pela empresa International Meal do Brasil Ltda. em regime de
trabalho de tempo parcial, com duração de 20 horas semanais. Durante os últimos
seis meses de trabalho, Robson fez 6 horas extras semanais. Robson requereu a seu
empregador, 15 dias antes do término do período aquisitivo, a conversão de um terço
do período de férias em abono pecuniário, o que foi recusado pelo empregador, sob a
alegação de ser incabível o abono de férias nos contratos de trabalho em regime de
tempo parcial. Em relação a essa situação,
(A) Robson não poderia ter feito horas extras, tendo em vista que as mesmas são
vedadas nessa modalidade de contratação.
(B) as horas extras somente poderiam ter sido prestadas se a jornada semanal fosse
de 26 horas.
(C) as horas extras deverão ser pagas com o acréscimo de 50% sobre o salário-hora
normal, não havendo nessa modalidade de contratação a possibilidade de
compensação.
(D) o abono de férias somente pode ser concedido, a requerimento do empregado,
quando as férias tiverem duração de trinta dias, o que não ocorre no regime de
trabalho de tempo parcial.
(E) é facultado ao empregado contratado sob regime de tempo parcial converter um
terço do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário.
FCC/TRT-PR - 2022
Em relação ao regramento legal que cuida do intervalo intrajornada para repouso e
alimentação, considere:
I. Os intervalos para repouso e alimentação serão computados na jornada de trabalho.
II. O limite mínimo de 1 hora para repouso e alimentação poderá ser reduzido por
negociação entre empregado e empregador, desde que formalizado em acordo escrito.
III. Para as jornadas de até 6 horas, o intervalo para repouso e alimentação será de 15
minutos.
IV. A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para
repouso e alimentação, implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do
período suprimido, com acréscimo de 50% sobre o valor da hora normal de trabalho.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I e III.
(B) II.
(C) IV.
(D) I e II.
(E) III e IV.
FCC/TRT-MT - 2022
Aristóteles, empregado regido pela CLT, presta serviços no Consultório Dentário
Tiradentes, trabalhando de segunda a sexta-feira das 9h00min às 18h00min,
usufruindo de apenas 30 minutos diários de intervalo neste mês, por estar cobrindo
as férias de Vênus. Conforme previsão da Consolidação das Leis do Trabalho,
Aristóteles deverá receber nesse mês
(A) 30 minutos extras diários pela violação do intervalo legal, acrescida de 50%, com
reflexos nas demais verbas contratuais.
(B) uma hora extra diária pela ausência do intervalo legal, sem acréscimo de 50%,
com reflexos nas demais verbas contratuais.
(C) uma hora extra diária pela ausência do intervalo legal, acrescida de 50%, com
reflexos nas demais verbas contratuais.
(D) 30 minutos extras diários pela violação do intervalo legal, acrescida de 50%, de
forma indenizatória.
(E) uma hora extra diária pela ausência do intervalo legal, acrescida de 50%, de
forma indenizatória.
FCC/TRT11 – Oficial de Justiça Avaliador – 2017 (adaptada)
Considere as seguintes situações hipotéticas: Cleiton labora na farmácia XZC
Ltda. possuindo jornada de trabalho de cinco horas diárias. Seu irmão
Cledison labora na farmácia VBN Ltda. e possui jornada de trabalho de quatro
horas diárias. Já Monique, tia dos irmãos, trabalha no supermercado ZWQ
Ltda. e possui jornada de trabalho de 7 horas diárias. Nestes casos, de acordo
com a Consolidação das Leis do Trabalho, no tocante ao intervalo intrajornada,
(A) Cleiton e Cledison não terão direito ao intervalo e Monique terá direito a
uma hora de intervalo.
(B) Cleiton e Cledison terão direito a quinze minutos de intervalo e Monique
terá direito a uma hora de intervalo.
(C) Cleiton e Cledison terão direito a quinze minutos de intervalo e Monique
terá direito a trinta minutos de intervalo.
(D) todos terão direito a quinze minutos de intervalo.
(E) Cleiton terá direito a quinze minutos de intervalo, Cledison não terá direito
ao intervalo e Monique terá direito a uma hora de intervalo, já que não há
negociação coletiva reduzindo tal limite
FCC/TRT2 – 2018
Valéria, empregada da empresa “R”, está preocupada com as
mudanças ocorridas na Consolidação das Leis do Trabalho,
notadamente com o seu intervalo para repouso ou alimentação.
Considerando que ela possui jornada de trabalho diária de cinco
horas, o seu intervalo para repouso ou alimentação
(A) continua sendo obrigatório de, no mínimo, quinze minutos.
(B) continua sendo obrigatório de, no mínimo, trinta minutos.
(C) continua sendo obrigatório de, no mínimo, vinte minutos.
(D) passou a ser obrigatório de, no mínimo, uma hora.
(E) passou a ser obrigatório de, no mínimo, trinta minutos.

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