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FACULDADES INTEGRADAS DE PATOS

FUNDAÇÃO FRANCISCO MASCARENHAS

CURSO DE BACHARELADO EM ODONTOLOGIA

DHAYANE SOARES SILVA

EDSON JESUÍNO DA SILVA

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO IV NA


UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE HORÁCIO NÓBREGA

PATOS-PB

2015
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DHAYANE SOARES SILVA


EDSON JESUÍNO DA SILVA

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO IV NA


UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE HORÁCIO NÓBREGA

Relatório apresentado ao Curso de


Odontologia das Faculdades Integradas de
Patos – FIP’s como requisito para avaliação do
terceiro estágio da disciplina Estagio
Supervisionado-PSF III

Orientador(a):Josefa Aparecida Alve Ribeiro

PATOS – PB
2015
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO........................................................................................................04

2 DESCRIÇÃO DIÁRIA DAS ATIVIDADES.........................................................09

3 ANÁLISE CRÍTICA DO ESTÁGIO......................................................................31

4 CONCLUSÃO..........................................................................................................32

REFERÊNCIAS

ANEXOS
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1--INTRODUÇÃO

1.1 ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMILIA (ESF)

O Programa Saúde da Família (PSF) foi introduzido no Brasil em 1994


pelo Ministério da Saúde, como uma estratégia para reorientação do modelo
assistencial, reordenando as práticas de saúde no âmbito da atenção básica em
novas bases e critérios, com foco na família, a partir do seu ambiente físico e
social. Posteriormente definido como estratégia, reafirma e incorpora os
princípios básicos do Sistema Único de Saúde (SUS) de universalização,
descentralização, integralidade e participação da comunidade. O PSF teve como
antecedente o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (Pacs), lançado em
1991, no qual já se trabalhava a família como unidade de ação programática. Os
bons resultados do Pacs, particularmente na redução dos índices de mortalidade
infantil, levaram à busca da ampliação e maior resolutividade das ações e, a
partir de janeiro de 1994, começaram a ser formadas as primeiras Equipes de
Saúde da Família (ESFs).

Assim, a ESF se apresenta como uma nova maneira de trabalhar a saúde,


tendo a família como centro de atenção e não somente o indivíduo doente,
introduzindo nova visão no processo de intervenção em saúde na medida em
que não espera a população chegar para ser atendida, pois age preventivamente
sobre ela a partir de um novo modelo de atenção através da implantação de uma
equipe multiprofissional (Equipe de Saúde da Família) composta por, no
mínimo: (I) médico generalista, ou especialista em Saúde da Família, ou médico
de Família e Comunidade; (II) enfermeiro generalista ou especialista em Saúde
da Família; (III) auxiliar ou técnico de enfermagem; e (IV) agentes comunitários
de saúde. Podem ser acrescentados a essa composição os profissionais de Saúde
Bucal: cirurgião-dentista generalista ou especialista em Saúde da Família,
auxiliar e/ou técnico em Saúde Bucal. As equipes são responsáveis pelo
acompanhamento de no máximo 4 mil habitantes, sendo recomendada a média
de 3 mil, para cada área geográfica descrita. As equipes atuam na promoção a
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saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais


frequentes, e na manutenção da saúde desta comunidade.

A ESF é tida pelo Ministério da Saúde e gestores estaduais e municipais


como estratégia de expansão, qualificação e consolidação da atenção básica
por favorecer uma reorientação do processo de trabalho com maior potencial de
aprofundar os princípios, diretrizes e fundamentos da atenção básica, de ampliar
a resolutividade e impacto na situação de saúde das pessoas e coletividades,
além de propiciar uma importante relação custo-efetividade.

1.2 INSERÇÃO DO CIRURGIÃO DENTISTA NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA


FAMÍLIA

Em 2000, foi criado o incentivo de saúde bucal pelo Ministério da Saúde,


que propiciou a inserção das Equipes da Saúde Bucal (ESB) na Estratégia Saúde
da Família (ESF), pois somente a realização de procedimentos curativos não
estava gerando o resultado esperado.

Com a inclusão da Odontologia na Estratégia de Saúde da Família viu-se


a oportunidade de reverter esse quadro, visando contribuir para o princípio da
integralidade, ou seja, visualizar o indivíduo como um todo e não por partes,
oferecendo um serviço em todos os níveis e garantindo também a
intersetorialidade, realizando ações destinadas à promoção de saúde,
identificação, prevenção e o tratamento em si das doenças bucais, levando a uma
melhor conscientização dos usuários.

Para isso o CD deve ser capacitado e realizar avaliações periódicas do


trabalho. Deve agir de uma maneira ativa: indo ao encontro dos usuários;
conhecendo o território, os problemas, as condições socioeconômicas de cada
indivíduo; mudando a maneira de atuar, sempre que houver a necessidade; e
criando estratégias para atingir resultados favoráveis.

1.3 PROGRAMA BRASIL SORRIDENTE

Em 2003, o Ministério de Saúde lançou a Política Nacional de Saúde


Bucal– Programa Brasil Sorridente. O Brasil Sorridente constitui-se de uma série
de medidas que têm como objetivo garantir as ações de promoção, prevenção e
recuperação de saúde bucal dos brasileiros, entendendo que esta é fundamental
para a saúde geral e qualidade de vida da população. Sua principal meta é a
reorganização da prática e a qualificação das ações e serviços oferecidos,
reunindo ações em saúde bucal voltada para os cidadãos de todas as idades, com
ampliação do acesso ao tratamento odontológico gratuito aos brasileiros, por
meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

As principais linhas de ação do Brasil Sorridente são a reorganização da


Atenção Básica em saúde bucal, principalmente com a implantação das Equipes
de Saúde Bucal na Estratégia Saúde da Família; ampliação e qualificação da
Atenção Especializada, em especial com a implantação de Centros de
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Especialidades Odontológicas (CEOs) e a reabilitação protética, por meio dos


Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias.

2. DESCRIÇÃO DIARIA DAS ATIVIDADES - PROCEDIMENTOS

1ª SEMANA

Nesse dia, não houve atendimento, foi o nosso primeiro dia no estágio, então,
aproveitamos para conhecer a estrutura física da unidade de saúde João Soares,
inclusive o consultório odontológico.

2-Atividade:

Essa atividade foi realizada no dia 09 de setembro de 2015, nos turnos matutino e
vespertino.

Quadro 2 - Descrição dos procedimentos realizados

Paciente Idade Procedimento

M.H.S 46 anos Restauração em resina do


dente 45.

A.P.S.N 18 anos Restauração em ionomero


do dente 24.

V.A.S 15 anos Raspagem e profilaxia


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R.M.F 06 anos Exodontia do dente 81

M.A.O 58 anos Restauração em resina do


dente 33

I.J.S.L 35 anos Profilaxia e aplicação


topica de flúor

2.1- Registo Fotográfico de um dos procedimentos realizados: Restauração de ionomero


do dente 24.

3-Atividade:
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Essas atividades foram realizada no dia 16 de setembro de 2015, nos turnos


matutino e vespertino.

Quadro 3 - Descrição dos procedimentos realizados

Paciente Idade Procedimentos

G.V.A.R 16 anos Raspagem supra e sub


gengival.

M.D.M.M 30 anos Restauração em resina 44.

Y.L.D.S 18 anos Restauração em ionomero


no dente 27

I.P.G.L 25 anos Raspagem supra e sub


gengival.

C.A.S 29 anos Profilaxia.

3.1- Registo Fotográfico de um dos procedimentos realizados: Raspagem supra e


sub-gengival.
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4-Atividade

No dia 23 de setembro de 2015, foram realizadas atividades nos turnos matutino


e vespertinos, apesar de falta sulgado no turno matutino, mas os estagiarios levaram no
turno vespertino.

Quadro 4 - Descrição dos procedimentos realizados

Paciente Idade Procedimentos

S.M.S 49 anos Restauração ionomero 24

D.D 51 anos Exodontia do elemento 14

4.1- Registo Fotográfico de um dos procedimentos realizados: Exodontia do elemento


14.
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5-Atividade

No dia 30 de setembro de 2015, foram realizadas as atividades nos turnos


matutino e vespertino, com uma demanda satisfatória.

Quadro 5 - Descrição dos procedimentos realizados

Paciente Idade Procedimentos

F.C.M 14 anos Raspagem sub-gengival e


profilaxia.

A.P.S.N 34 anos Raspagem sub-gengival

J.N.M.M 46 anos Restauração de resina no


dente 14

N.S.S 37 anos Raspagem sub-gengival e


profilaxia

O.M.C 24 anos Restauração em resina do


elemento 47

5.1- Registo Fotográfico de um dos procedimentos realizados: Restauração de resina no


dente 12
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6- Atividade

No dia 07 de outubro de 2015, foram realizadas as atividades nos turnos matutino e


vespertino.
Quadro 6 - Descrição dos procedimentos realizados.

Paciente Idade Procedimentos

S.M.S 55 anos Raspagem supra-gengival

T.L.T 06 anos Profilaxia e aplicação de


fluor

Y.K.Y.M 25 anos Restauração em resina no


dente 34

I.L.P.S 19 anos Restauração em resina no


dente 27

L.F.B 17 anos Restauração com oxido


zinco e eugenol

6.1- Registo Fotográfico de um dos procedimentos realizados: Restauração de resina no


dente 34.

7- Atividade
12

No dia 21 de outubro de 2015, foram realizadas as atividades nos turnos matutino e


vespertino.
Quadro 7 - Descrição dos procedimentos realizados:

Paciente Idade Procedimentos

E.C.L 50 anos Raspagem supra-gengival

C.A.A.C 44 anos Restauração em resina no


dente 13.

C.A.A.C Raspagem supra-gengival

7.1- Registo Fotográfico de um dos procedimentos realizados: Restauração de resina no


dente 13.

8- Atividade

No dia 28 de outubro de 2015, foram realizadas as atividades nos turnos matutino e


vespertino.

Quadro 8 - Descrição dos procedimentos realizados:

Paciente Idade Procedimentos


13

A.R.B 35 anos Restauração com ionomero


do dente 25

8.1- Registo Fotográfico de um dos procedimentos realizados: Restauração de ionomero


no dente 25.

9- Atividade

No dia 04 de novembro de 2015, foram realizadas as atividades nos turnos matutino e


vespertino.

Quadro 9 - Descrição dos procedimentos realizados

Paciente Idade Procedimentos

P.H.A.S 09 Restauração com ionomero


14

do dente 74

M..D.V.S 53 Raspagem supra e sub


gengival

M.L.I.M 52 Restauração com resian no


dente 26 e com ionomero
no dente 15.

D.V.M 14 Restauração de resina no


dente 26

R.S.G 16 Exontodia do dente 53

9.1- Registo Fotográfico de um dos procedimentos realizados: Raspagem supra e sub-


gengival.

10- Atividade

OBS.

No dia 11 de novembro de 2015. Devido a paralização, no dia 10 de novembro 2015,


um dia anterior, as atividades tiveram que ser interrompidas na unidade Domiciano
vieira, onde ficamos sem realizar as atividades no período de matutino e vespertino. No
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turno vespertino fizemos uma comemoração com a dentista da unidades e com todos os
funcionarios da unidade.

10.1 fotografias da comemoração.

FALTA.

3. ANALISE CRÍTICA DO ESTÁGIO

 Observou-se que o que preconiza o programa de Saúde Bucal e


principalmente a promoção e educação em saúde, ou seja o profissional tem
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que sair de um modelo tradicional curativo e partir para promoção e


prevenção das doenças da cavidade bucal. E a promoção é realizada
frequentemente na unidade pela dentista.
 São distribuídas 12 fichas por dia para os pacientes, onde o Dentista cumpri
as 40h determinadas pelo programa.

 Apesar da Unidade ter uma boa estrutura Física, falta materiais de


consultório e instrumentais.

 Percebemos que o Dentista permitia que nos realizássemos todos os


procedimentos normalmente, sem presa, sem pressão e sempre nos
orientando e tirando nossas dúvidas, pois a mesma adquiriu confiança na
dupla e assim tornava o trabalho satisfatório.

 Percebemos o comprometimento da dentista com seus pacientes, fazendo o


melhor possivel para realizar todos os procedimentos da melhor forma
possivel. Que nos como alunos vamos levar para nossa visa profissional.

4. CONCLUSÃO
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A abordagem da saúde da família deve ser um referencial e um componente da


atenção SUS em todo o Sistema, onde representa uma estratégia de adequação e
reorientação da Atenção Básica e dos demais níveis do sistema, visando cobertura e
acesso universal a todos os níveis, pois é evidente que a população tratada como
unidade social, familiar, expressará todas as necessidades de saúde determinada por seu
processo saúde-doença a serem entendidas pelo sistema de saúde .

A participação dos Fatores sociais é fundamental no processo de formulação e


avaliação das políticas de saúde, uma vez que a sociedade civil organizada vem atuando
através dos conselhos que são como canais abertos de diálogo da sociedade com o
governo , onde o cidadão tem voz ativa para que, ciente dos seus direitos, seja o
principal fiscalizador da assistência no SUS..

Em fim, o estágio nos fez observar que, para o programa saúde bucal funcionar
de forma satisfatória, faz necessário que cada esfera do governo cumpra com suas
competências, mas também que as equipes estejam cientes do seu papel e tenha o
compromisso de mudar esse contexto.
Dessa forma o estágio nos oportunizou, um contato direto da vivência como é
atuar na rede publica, com todas as dificuldades de faltas de materiais, vimos o
compromentimento da dentista para nos mostra seu trabalho e nos passar seu maximo
de conhecimento. Estamos muito grato por esse estagio e pela dentista que contribuiu
muito para inrequecer nossos conhecimentos.

REFERÊNCIAS

A. G. R. C. et al. Odontologia preventiva e social: textos selecionados. Natal,


editora da UFRN, p.223-250, 1997
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COSTA, I. C. C.; ALBUQUERQUE, A. J. Educação em saúde. IN: OLIVEIRA,


BRASIL, Ministério da Saúde.Departamento de Atenção Básica.Guia Pratico do PSF,
2001.128P.

BRASIL Ministério da Saúde Secretaria de Assistência a Saúde. Coordenação da Saúde


da Comunidade. SIAB. Sistema de Informação de Atenção Básica Manual,Brasília
1998.

Revista Brasileira de Saúde da Família. ANO II, Número 04, janeiro de 2002,
Publicações do Ministério da Saúde.

Divulgação em Saúde para Debate, Rio de Janeiro, numero 20. Pag. 01-101, dezembro
2000.

Instituto Nacional de Seguro INSS. Noções de Direito Constitucional. Seguridade


Social.Seção II Saúde ,2003,p 53.

Planejamento e Políticas Públicas no SUS Controversas em torno do co-pagamento,


junho 1998.Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada IPEA.INSS.0103-4138.

ZANETTI, C. H. G.; LIMA, M. A.; UMBELINA RAMOS, L.; COSTA, M. A. B. T.


Em busca de um paradigma de programação local em saúde bucal mais resolutivo no
SUS. Divulgação em Saúde para Debate. n.13, p. 18 - 35, 1996

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