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RESENHA:
PALESTRA DE ATOS ADMINISTRATIVOS PARA OAB
MINISTRO JOSÉ EDUARDO CARDOZO
Ao analisarmos a palestra de Atos Administrativos, o palestrante,
Ministro José Eduardo Cardozo, busca representar os requisitos e o conceito
de Ato Administrativo na sua concepção, vejamos:
“O ato jurídico muitas vezes ele não é praticado pelo Estado, ele é
praticado por pessoas que fazem o papel do Estado. As vezes o Estado delega
para alguém a responsabilidade por praticar certos atos jurídicos que a ele está
competindo”. (CARDOZO, 2014).
“Para ser Ato Administrativo tem que ser um comando vinculado se for
baseado na constituição ou um comando complementar da lei que pode ser
vinculado ou discricionário”. (CARDOZO, 2014).
“Em tese todo Ato Administrativo é passível de revisão pelo poder judiciário”.
(CARDOZO, 2014).
“O contrato administrativo é espécie do ato administrativo”. (CARDOZO, 2014).
Nesse sentido, considera-se que para o Ministro Cardozo o ato administrativo
pode ser unilateral e bilateral nos casos de manifestação de vontade das
partes.
“O que eu chamo de requisitos dos atos administrativos: são todas as
condições necessárias para a existência válida do ato. Tudo aquilo que é
necessário para que um ato administrativo exista validamente eu vou chamar
de requisitos do ato administrativo (…). Eu vou adotar aqui a exposição mais
simplificada que foi introduzida no Brasil por Helly Lopes Meirelles (…). As
cinco condições necessárias para a existência do ato administrativo, de acordo
com a lei. Primeiro, competência (…). Segundo requisito (…) é objeto (…).
Terceiro requisito é o motivo (…). Quarto requisito, finalidade do ato (…).
Último requisito, a forma”. (CARDOZO, 2014).
“Teoria dos motivos determinantes: sempre que a administração praticar um
ato, o motivo alegado por ela para sua prática fica vinculado ao ato, fica preso
ao ato de tal sorte que sempre que o motivo alegado for falso ou inexistente o
ato é inválido “. (CARDOZO, 2014).
Seguindo o entendimento do Ministro Cardozo pode-se conceituar as
condições dos atos da seguinte forma: competência é o poder legal conferido
ao agente para o desempenho de suas atribuições; finalidade é como o ato
administrativo deve se destinar ao interesse público (finalidade geral) e ao
objetivo diretamente previsto na lei (finalidade específica); forma é o modo de
exteriorização do ato; motivo é a situação de fato e de direito que gera a
vontade do agente que pratica o ato; objeto, também chamado de conteúdo, é
aquilo que o ato determina, e altera, no mundo jurídico, que o ato se propõe
processar, ou seja, o efeito jurídico do ato.